Tópicos | SulAmérica

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu nesta quinta-feira (13) obrigar a seguradora SulAmérica a demolir imediatamente o restante do bloco D7 do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife, que desabou na última sexta-feira (7)

Segundo a sentença, dada pelo juiz Júlio Olney Tenório de Godoy, da Vara da Fazenda Pública de Paulista, a empresa deverá pagar uma multa de R$ 2 mil por cada dia que a ordem não for cumprida. 

##RECOMENDA##

De acordo com a Prefeitura de Paulista, o prédio estava interditado desde 2010, e a seguradora havia negado indenizar os proprietários dos apartamentos. Na última quarta-feira (12), outros cinco blocos do mesmo conjunto foram interditados, após vistoria da Defesa Civil da cidade. No total, 18 blocos do residencial estão interditados. 

O desabamento do Conjunto Beira-Mar causou a morte de 14 pessoas e deixou outras sete feridas.

 

O prédio que desabou nesta sexta-feira (7) no Conjunto Beira-Mar, no Janga, bairro de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estava interditado pela Defesa Civil. Segundo a advogada Janielly Nunes, representante legal dos proprietários dos apartamentos atingidos, o processo judicial que pede indenização pelos imóveis condenados existe desde 2009. 

A jurista afirma que o edifício foi interditado pela Defesa Civil, devido a problemas estruturais, como a exposição de vigas do imóvel, caso que gera risco de desabamento. “As ações foram ajuizadas, requerendo indenização pra recuperar os imóveis que têm vistas de construção, essas pessoas ainda não receberam, esses processos têm perícia feita, já dizendo que de fato existiam os vistos que agora foram constatados, inclusive com ameaça total de desmoronamento, agora também constatado, e a gente está pedindo nessa ação que eles recebam indenização pra resolver o problema da casa própria e resolver a vida definitivamente”, ela conta. 

##RECOMENDA##

Equipes seguem nas buscas pelas vítimas. Foto: Luan Amaral/LeiaJá Imagens

Nunes explica que o pedido de indenização foi feito à seguradora do prédio, que é a SulAmérica. No entanto, a cobertura foi negada pela empresa ainda em 2009. “Existe inclusive uma negativa de cobertura juntada aos autos. O pedido de indenização é desde 2009, e a ação continua tramitando. Esse processo ainda não tem sentença, a gente tá aguardando o julgamento”, ela comenta. Será adicionado ao processo o fato do desmoronamento parcial do prédio, e a advogada acredita que a resposta pode mudar. 

Após a desocupação total do prédio, os moradores deveriam receber um auxílio de custo para pagar aluguel em outro local. O processo pedia ainda a disponibilidade de guarda e vigilância, por parte da seguradora, para impedir a ocupação indevida e a depredação do patrimônio privado. “Em outros momentos a gente soube que o vigilante teria saído, foi informado nos autos e pedido novamente”, explicou Janielly.

Os proprietários aguardam reavaliação do processo para que as indenizações sejam realizadas. 

 

Os antigos moradores do residencial Eldorado, no bairro do Arruda, na Zona Norte do Recife, realizaram uma manifestação em frente ao conjunto, nesta sexta-feira (26), para pedir celeridade nos processos indenizatórios que correm na Justiça. Há 10 anos, uma rachadura da laje ao térreo do bloco A1 resultou na desocupação quase imediata dos 224 apartamentos.  

O martírio dos proprietários pelo valor do patrimônio já dura uma década e permanece em um cenário de incerteza. Análises técnicas feitas ainda em 2013, após a saída dos moradores do condomínio localizado na Rua da Regeneração, constataram que o uso de materiais de baixa qualidade resultou em um alto risco de desabamento. 

##RECOMENDA##

LeiaJá também: Drama dos antigos moradores do Eldorado completa 10 anos

As seguradoras Caixa e SulAmérica passaram a ser cobradas pelas famílias do Eldorado e foram derrotadas em todas as instâncias da Justiça estadual. Representante de 124 mutuários, o advogado Renato Canuto lembra que o pedido de dano moral foi retirado para que o julgamento fosse concluído mais rápido.   

No desenrolar dos processos, as empresas apresentaram recursos, mas, em 2018, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) manteve o direito de indenização. Na época, o valor histórico era equivalente a R$ 155 mil por imóvel somados aos juros, correção e à multa decendial. 

Indenização pode não ser paga

Prestes a serem indenizadas, as famílias foram surpreendidas em 2019 por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). "O STJ entendeu suspender o julgamento de todas as ações que tratassem de seguro habitacional. Eles entenderam que devia haver uma pacificação acerca da prescrição", explicou o advogado.  

A prescrição se refere ao tempo permitido após o fato para que se dê entrada na ação judicial. A discussão no STJ é se o prazo de cinco anos é contado a partir do término do contrato de financiamento ou da data em que o vício na construção apareceu. O segundo entendimento prevalece, mas, ainda assim, todos os processos dessa natureza continuam parados e dependem de como a matéria será julgada pelo colegiado. 

"Se o STJ entender que o prazo é de cinco anos a contar do encerramento dos contratos de financiamento, como esse empreendimento é de 1996, muito provavelmente todos os imóveis já estariam quitados e já teria transcorrido esse prazo. Eu não acredito que vá acontecer isso", avaliou Canuto. 

O julgamento no STJ é de relatoria da ministra Maria Isabel Gallotti, que retirou o tema da pauta para aguardar a definição da competência interna para apreciar o processo em torno das apólices públicas de seguro habitacional. Em nota, o STJ confirmou que "os recursos chegaram a ser incluídos na sessão do dia 23/11/2022, mas foram retirados por indicação da ministra, pela necessidade de se aguardar que a Corte Especial do STJ defina a competência". 

Com os processos em todo o país suspensos, o Superior Tribunal de Justiça destacou que a ministra conferiu uma concessão à possibilidade de atos urgentes, desde que o advogado faço o requerimento ao juiz de cada processo. 

Sem os apartamentos e sem a indenização do patrimônio, os antigos moradores recebem mensalmente um auxílio-aluguel das seguradoras. Eles denunciam que, além de alguns atrasos, os valores não são reajustados há dois anos.  

Procurada pela reportagem, a SulAmérica informou que o seguro habitacional é financiado pelo governo federal, através do Fundo de Compensação e Variação Salarial (FCVS), atualmente administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF).  

A empresa acrescentou que a CEF é quem responde pelas questões legais relacionadas ao seguro. A Caixa Seguradora também foi procurada, mas não se posicionou até a publicação. 

A seguradora SulAmérica está com as inscrições abertas para o Programa de Estágio SulAmérica 2019. As vagas são destinadas a estudantes universitários, sem restrição em relação ao curso, com formação prevista entre julho de 2020 e julho de 2021, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

O estágio tem início previsto para novembro e dezembro de 2018, com duração de até dois anos. Além de bolsa-auxílio, os selecionados terão direito a vale refeição, vale-transporte, bolsa academia, seguro saúde e seguro de vida. Os estagiários que se destacarem na avaliação de desempenho terão um aumento no valor da bolsa, através do programa Estagiário Nota 10.

##RECOMENDA##

As inscrições estão abertas até o dia 13 de outubro e os interessados podem se candidatar neste link.

A seguradora Sulamérica está com inscrições abertas para o seu programa de estágio 2018.1, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Para participar, os interessados devem ter formatura prevista entre dezembro de 2019 e dezembro de 2020 e ter disponibilidade para uma jornada de 6 horas de trabalho por dia.

Serão aceitas candidaturas de estudantes dos cursos de administração, contabilidade, engenharia de produção, estatística, matemática, ciências atuariais, comunicação social, tecnologia da informação e áreas afins. As inscrições devem ser feitas através do site do programa de estágio até o dia 8 de maio.

##RECOMENDA##

Os inscritos passarão por uma prova de raciocínio lógico, ficha motivacional de carreira, dinâmica de grupo e entrevista individual. Os candidatos que forem aprovados terão direito a bolsa-auxílio, seguro saúde, vale-refeição, vale-transporte, vale academia e seguro de vida para acidentes pessoais. Além disso, a empresa conta com um programa de reconhecimento chamado Estagiário Nota 10, que prevê aumento no valor da bolsa para aqueles que se destacarem na avaliação de desempenho.

LeiaJá também 

--> Tribunal Regional Eleitoral anuncia seleção para estágio

--> Jeep Pernambuco abre seleção de estagiários

Seguradoras do Brasil estão começando a usar um aplicativo que monitora o modo como o motorista dirige e, dependendo do comportamento dele, oferece recompensas como descontos em apólices e franquias. Com instalação voluntária, o serviço chamado Auto.Vc foi adotado pela SulAmérica, com 5 mil usuários participando da fase de testes em seis cidades brasileiras.

O app utiliza um sistema de telemetria diretamente no celular do motorista, seja ele cliente ou não da seguradora. Por meio dele, o usuário recebe uma avaliação do seu modo de dirigir e obtém dicas personalizadas. Além disso, pode ser recompensado se adotar boas práticas de direção.

##RECOMENDA##

Segundo a SulAmérica, o motorista pode ser recompensado com benefícios como até R$ 400 de desconto no seguro, R$ 800 na franquia ou 30 diárias extras no carro reserva. A tecnologia de telemetria do aplicativo funciona totalmente via smartphone, sem necessidade de instalação de equipamento no veículo.

As informações de velocidade, frenagem, horários de direção e uso do celular durante a condução são coletadas a partir da autorização do usuário. O app funciona em smartphones com Android e iOS e está presente em oito países, incluindo EUA, Reino Unido e Austrália.

LeiaJá também

--> 99 lança app único que une táxis e carros particulares

Já estão abertas as inscrições para o processo seletivo do programa de estágio da seguradora SulAmérica. As vagas são destinadas a universitários com previsão de conclusão do curso entre julho de 2019 e julho de 2020, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Os interessados podem se candidatar até 8 de outubro por meio do site da empresa. 

As oportunidades atendem a diversas áreas, como administração de empresas, contabilidade, direito, engenharia de produção, economia, estatística, matemática, ciências atuariais, comunicação social, tecnologia da informação, entre outras.

##RECOMENDA##

Todos os candidatos serão avaliados por uma prova online de raciocínio lógico, feito no ato da inscrição. Após isso, haverá uma análise de currículo e etapas presenciais de dinâmica de grupo e entrevista com os gestores de cada área. Segundo a SulAmérica, o estágio tem início previsto para novembro e dezembro deste ano, com duração de até dois anos. 

Os contratados terão como benefícios bolsa-auxílio compatível com o mercado, seguro saúde, vale-refeição, vale-transporte e seguro de vida para acidentes pessoais. Dentro da empresa, os estudantes ainda terão a oportunidade de participar do programa de reconhecimento Estagiário Nota 10, que prevê aumento no valor da bolsa de estágio para aqueles que excederem as expectativas na avaliação da empresa.

Leiajá também

--> McDonald's usa games para selecionar estagiários 

--> Último dia para inscrições de estágio no Facebook 

A SulAmaérica, empresa do ramo de seguros, está com inscrições abertas para seu programa de estágio. As vagas oferecidas pela companhia são destinadas a estudantes universitários que tenham previsão de formatura entre julho de 2018 e julho de 2019. As oportunidades são destinadas aos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. As inscrições devem ser realizadas até 23 de outubro, por meio da internet.

Serão selecionados estudantes das áreas de administração, contabilidade, direito, engenharia de produção, estatística, matemática, ciências atuariais, comunicação social, psicologia e tecnologia da informação, além de segmentos afins. O início do programa de estágio está previsto para os meses de dezembro de 2016 e janeiro de 2017.

##RECOMENDA##

Os estudantes passarão por avaliação online de raciocínio lógico, feita no ato da inscrição. Os aprovados serão submetidos a etapas presenciais de dinâmica de grupo e entrevistas. Os contratados terão bolsa-auxílio, seguro saúde, vale-refeição, vale-transporte e seguro de vida para acidentes pessoais. Os estagiários que superarem as expectativas da empresa serão categorizados como “Estagiário Nota 10” e terão aumento na bolsa.

LeiaJá também

--> Nickelodeon abre vagas para estágio em seus estúdios

Um mutirão de conciliação voltado para a solução de conflitos entre consumidores e o plano de saúde SulAmérica acontece na Faculdade Boa Viagem, dentro do Núcleo de Prática Jurídica da faculdade, onde funciona a Câmara de Conciliação do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A iniciativa conta com a cooperação de quatro professores e 45 alunos estagiários da disciplina de Direito Público da unidade de ensino; o atendimento será das 8h às 17h.

Foram previamente selecionados para as audiências 200 processos judiciais. Entretanto, as pessoas que têm alguma ação contra a SulAmérica e desejam tentar uma conciliação devem procurar o setor de mutirões do TJPE com antecedência, ou, caso já tenham uma demanda ajuizada, podem comparecer no NPJ da FBV durante os dias de mutirão para tentar um encaixe.

##RECOMENDA##

O TJPE instalou a Câmara de Conciliação da Faculdade Boa Viagem em setembro de 2014. Este é o terceiro mutirão de conciliação realizado pela unidade. A Câmara funciona na Rua Arquiteto Luis Nunes, nº 1.274, Imbiribeira, na zona sul do Recife.

O crescimento de 0,7% da produção industrial no mês de agosto em relação a julho, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira, 02, é um fato positivo por se tratar do segundo mês consecutivo de alta, mas não deve mudar o cenário no setor, na avaliação do economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Camargo Rosa. "Houve melhora nos dois últimos meses, mas não vejo alteração no quadro de estagnação e baixa produção da indústria", comentou.

O especialista destacou ainda a importância da elevação de 1,1% na produção de bens intermediários em agosto ante julho. "O segmento é o núcleo do setor industrial. O grosso da produção está concentrado neste setor", explicou, detalhando que o movimento pode atenuar a tendência de queda da produção da indústria nos próximos meses, "apesar de não impedir que feche 2014 no negativo". A projeção da SulAmérica Investimentos é de recuo de 2% na produção industrial neste ano.

##RECOMENDA##

Sobre a retração de 13,4% na produção de bens de capital em relação a agosto de 2013, Camargo Rosa avalia não ser surpresa uma queda tão expressiva. "O nível de confiança do empresário, captado pela FGV e pela CNI, mostra claramente que os empresários estão cautelosos e avessos a ampliar a capacidade produtiva", pontuou. Para ele, o segmento de bens de capital sofre devido ao quadro de baixa confiança na política econômica.

Fibra

Opinião semelhante tem o economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira, para quem a alta de 0,7% em agosto não desvia o setor da trajetória de desaceleração. Causa apenas um ruído no caminho de queda da indústria.

Segundo dados relativos ao fator fabril em agosto divulgados hoje, em relação a agosto de 2013 houve uma queda de produção da ordem de 5,4%. "Essa queda não é nada desprezível", ponderou o economista, acrescentando que como a comparação mês contra mês pega resultados baixos, o crescimento da indústria resvala em critérios meramente estatísticos.

"A indústria mantém uma tendência inequívoca de queda em relação a tudo que se apurou no ano passado", reforçou Oliveira. Outro dado a que o economista do Banco Fibra recorre para ilustrar sua visão sobre o comportamento da indústria é a medida de média móvel trimestral que, segundo ele, capta melhor os movimentos de produção da indústria e que caiu 0,1% na comparação com julho.

A queda forte e generalizada na produção industrial de dezembro acaba se traduzindo em uma perspectiva não muito boa para esse início de ano, avaliou Newton Camargo Rosa, economista-chefe da Sulamérica Investimentos. "Dezembro surpreendeu pela intensidade da queda e devemos começar o ano ainda com uma redução ou até com a produção negativa", afirmou.

Segundo os dados divulgados nesta terça-feira (4), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial caiu 3,50% em dezembro de 2013 ante novembro do mesmo ano, na série com ajuste sazonal. Em 2013, a produção da indústria acumulou alta de 1,20%.

##RECOMENDA##

De acordo com o economista, o cenário do ano passado já era esperado. "A atividade permanece estagnada desde meados de 2010. O quadro vem se repetindo e não traz nenhuma novidade", disse. Segundo ele, a indústria está "presa na armadilha de custos crescentes, sem conseguir repassá-los aos preços". "Nem os incentivos dados pelo governo conseguiram ter força para reverter esse quadro de estagnação", disse.

Camargo Rosa reforçou que não há sinais de recuperação no curto prazo. "Acredito que em 2014 não vamos ter um quadro muito diferente do ano passado. Devemos manter esse crescimento baixo, talvez um pouco maior do que 1,20%", afirmou. Segundo ele, não há perspectivas positivas nem no cenário externo nem internamente para alterar o quadro de estagnação que o setor enfrenta.

"Do lado externo é pouco provável que haja alguma grande mudança, ainda há uma contração na economia mundial e temos importantes compradores, como a Argentina e a Venezuela, em crise, o que afeta o setor exportador", explicou. No lado interno, o economista destaca que a indústria deve conviver com juros altos e um mercado de trabalho que tende a se enfraquecer ao longo do ano. "Com isso, a renda deve diminuir e o consumo tende a ter crescimento modesto."

Ele destaca, no entanto, como um possível ponto positivo de estímulo à indústria, uma efetiva recuperação da economia norte-americana. "Caso haja um crescimento mais forte dos Estados Unidos isso pode dar um alento para a produção industrial brasileira", afirmou. Camargo Rosa descartou o efeito da realização da Copa do Mundo no Brasil como possível impulsionador da indústria nacional. "O impacto que podia acontecer já aconteceu. Agora a Copa deve ter uma influência maior no setor de serviços e turismo", disse.

A entrada de produtos importados está sustentando as vendas do varejo, haja vista a fraqueza da atividade industrial brasileira, verificada também pelo déficit de US$ 89 milhões da balança comercial no acumulado de janeiro a novembro, disse o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.

Nesta quinta-feira, 12, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que as vendas do comércio varejista subiram 0,2% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal. A SulAmérica esperava avanço de 0,5% no indicador.

##RECOMENDA##

"O resultado está compatível com o quadro de acomodação da economia brasileira. Não consigo ver nada diferente desse quadro de crescimento constante, mas em ritmo baixo", afirmou Rosa. O economista espera que as vendas do varejo encerrem 2013 com avanço em torno de 4,5%, abaixo do resultado de 2012, de alta de 8,4%, e de 2011, de avanço de 6,7% após revisão.

O International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, investiu R$ 400 milhões na compra de 7,9% da SulAmérica. Com isso, a participação direta do grupo ING na seguradora cairá de 21,2% para 13,6%.

Com o investimento, o IFC terá a possibilidade de indicar um membro para o conselho de administração da companhia, segundo entendimento entre o braço financeiro do Bando Mundial, o ING e a SulAmérica. Isso porque no contrato firmado entre a seguradora e o ING está escrito que o grupo holandês teria direito a um assento no conselho desde que mantenha participação superior a 10% na companhia.

##RECOMENDA##

"O ingresso do IFC como acionista da SulAmérica é muito positivo e sinaliza que o novo investidor reconhece nossas práticas de governança corporativa e iniciativas de sustentabilidade empresarial, além de confiar no posicionamento estratégico da companhia e no potencial de desenvolvimento dos mercados nos quais a empresa atua", avalia o presidente do Conselho de Administração da SulAmérica, Patrick de Larragoiti Lucas, em nota à imprensa.

O aporte feito na SulAmérica está em linha, segundo o diretor do IFC para Mercados Financeiros da América Latina, África e Caribe, Paolo M. Martelli, com o foco do IFC de promover o acesso ao seguro, em particular, o seguro saúde, que, para a instituição, é "essencial" para melhorar a qualidade de vida e inclusão social, especialmente em países em desenvolvimento.

"Também valorizamos o amplo alcance geográfico da empresa atendendo a corporações e indivíduos não apenas em regiões desenvolvidas do Brasil, mas naquelas áreas onde os níveis de penetração de seguros ainda são menores", enfatiza Martelli.

Este não é o primeiro investimento do braço financeiro do Banco Mundial no setor de seguros. Em setembro de 2010, o IFC, em conjunto com a Swiss Re, investiu US$ 40 milhões na UBF Seguros. A operação anunciada nesta quinta-feira, 16, é parte do plano de reestruturação e desinvestimento das atividades de seguros e gestão de ativos do ING, acionista da SulAmérica desde 2002, conforme acordo que celebrou com a Comissão Europeia em 2008.

A SulAmérica, que ficou em 5º lugar no ranking do Procon-SP de reclamações contra planos de saúde, informou que 84,3% das solicitações feitas pelos seus segurados foram "atendidas satisfatoriamente". "Em relação aos números levantados pelo Procon, a SulAmérica foi informada de que estes referem-se às Cartas de Informações Preliminares (CIP), ou seja, todas as reclamações/solicitações/esclarecimentos direcionados por nossos segurados ao Procon. Isso significa dizer que no ano de 2012 a companhia recebeu 16 pedidos de informações preliminares por mês, considerando uma base de 2,4 milhões de clientes, sendo que, em 84,3% desses casos as reclamações/solicitações/esclarecimentos foram atendidas satisfatoriamente", esclareceu a empresa por meio de sua assessoria de imprensa.

A SulAmérica ressaltou que a ANS vem fazendo um monitoramento do cumprimento da RN 259 pelas operadoras de planos de saúde, segundo a qual a empresa está enquadrada na denominada faixa zero de avaliação, ou seja, abaixo da mediana de reclamações dos beneficiários no tema 'Garantia de Atendimento'. A Amil, que lidera o ranking do Procon-SP, não se pronunciou devido ao período de silêncio decorrente da divulgação dos resultados do segundo trimestre.

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando