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Uma pesquisa realizada pelas companhias IRIS e YouGov, em julho deste ano, cujos resultados foram divulgados nesta quinta-feira, indicaram que a maioria os fãs de futebol apoia a ideia de que a Copa do Mundo seja mais frequente e que a realização de dois em dois anos seria a melhor solução. A enquete fez parte de um estudo de viabilidade sobre a realização da competição, solicitado pela Fifa.

"Há diferenças consideráveis entre os mercados futebolísticos 'tradicionais' e os mercados em desenvolvimento e as gerações mais jovens, de todas as regiões estão mais abertas e interessadas nas mudanças do que as mais velhas", indicou um comunicado oficial divulgado nesta quinta-feira pela entidade.

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A pesquisa foi realizada com a participação de 23 mil pessoas, de 23 diferentes países, integrantes das seis confederações continentais filiadas à Fifa. Ao todo, 15 mil entrevistados afirmaram ter interesse no futebol e na Copa do Mundo.

Os dados específicos sobre esse grupo de fãs declarados serão utilizados em um outro processo de consulta, mais amplo e realizado em diferentes fases, com cerca de 100 mil participantes, de 100 diferentes nações.

"Terá um alcance mais global, ajustará elementos como a população, a diversidade geográfica, a história e o potencial futebolístico, e abordará a frequência de realização das Copas do Mundo masculina e feminina", indicou a Fifa no comunicado oficial.

Entre os 23 países que tiveram entrevistados entre 29 de junho e 9 de julho deste ano, esteve o Brasil, assim como África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, Egito, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, Holanda, Índia, Indonésia, Inglaterra, Japão, México, Nigéria, Nova Zelândia, Suécia e Turquia.

O Internacional inicia nesta terça-feira o cadastramento da Carteira Nacional Digital de Vacinação de seus sócios-torcedores. Mesmo que a liberação de público nos estádios de Porto Alegre ainda não esteja autorizada, o clube quer antecipar o cadastro para ter a maior base possível de sócios já cadastrados quando a CBF e as autoridades permitirem o retorno da torcida.

De acordo com o clube gaúcho, com o cadastro o sócio que já estiver vacinado poderá fazer o check-in e adquirir um ingresso para a partida sem precisar apresentar nenhum outro tipo de documento sanitário quando for ao jogo - a menos que a prefeitura de Porto Alegre exija comprovação adicional, uma vez que os municípios têm autonomia nas políticas de combate à transmissão do coronavírus.

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"Estamos considerando a nova realidade que não atinge apenas o Inter, mas o mundo todo. Temos acompanhado a movimentação de clubes brasileiros e de fora do país para fazermos tudo da forma mais correta. Optamos por solicitar essa atualização no cadastro do sócio para ganharmos tempo, caso a volta seja definida em breve", afirma o vice-presidente de administração do clube gaúcho, Victor Grunberg.

A carteira digital de vacinação está disponível no aplicativo ConecteSUS do Ministério da Saúde. Com ela, é possível consultar o tipo de vacina aplicada, o lote de fabricação e a data em que a dose foi tomada.

Após liberar a venda da camisa inspirada em Bob Marley, na manhã desta sexta-feira (20), torcedores do Ajax formaram uma longa fila em uma das lojas do clube em Amsterdã, na Holanda.

Com trilha sonora de reggae, uma tenda de smoothies e um arco de balões em vermelho, amarelo e verde, a busca pelo terceiro uniforme do Ajax para a temporada foi intensa. A fila começava dentro da loja e tomou a calçada.

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A camisa preta produzida pela Adidas destaca as três cores do reggae universalizadas por Bob Marley e faz referência ao sucesso "Three Little Birds".

A canção é entoada pelos torcedores do Ajax em dias de jogos desde 2008, quando o time holandês participou de um amistoso de pré-temporada no País de Gales.

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A Uefa anunciou nesta terça-feira que abriu investigação para apurar infrações e brigas envolvendo torcedores da Inglaterra na final da Eurocopa, no domingo, em Londres. Além disso, a Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês) foi denunciada por conta de irregularidades dentro do estádio de Wembley.

Torcedores ingleses entraram em confronto com seguranças e policiais dentro e fora do tradicional estádio londrino. De acordo com a polícia, 19 integrantes da força foram feridos. Ao todo, 86 torcedores já foram detidos até agora, em razão de confusões também ao redor de Wembley.

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Uma das vítimas das confusões foi o inglês Lando Norris, da Fórmula 1. O piloto da McLaren teve roubado um relógio que custa 40 mil libras (quase R$ 290 mil). O assalto aconteceu na saída do estádio, quando ele tentava entrar em seu carro.

A Uefa designou um inspetor para conduzir as investigações. Os detalhes serão informados nos próximos dias, segundo a entidade. Quanto aos incidentes ocorridos dentro do estádio, a Uefa denunciou a FA por invasão de campo (por parte de um torcedor), arremesso de objetos no gramado, uso de fogos de artifício no local e "distúrbios" ocorridos durante a execução do hino da Itália.

Na semana passada, a entidade que regula o futebol inglês já havia sido multada em 30 mil euros (cerca de R$ 185 mil) porque um torcedor apontou um laser para o rosto do goleiro Kasper Schmeichel, da Dinamarca, durante o jogo da semifinal. Na mesma partida, ingleses vaiaram o hino dinamarquês e lançaram fogos de artifício no estádio.

Jogando em casa, a Inglaterra perdeu a final da Eurocopa para a Itália nos pênaltis, por 3 a 2, no domingo. As duas seleções empataram por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação.

Com a presença das pessoas liberada quase depois de dois anos de pandemia da Covid-19 nos estádios, durante a aglomeração de torcedores europeus no estádio para ver a bola rolar na final da Eurocopa entre Inglaterra e Itália, um tumulto foi registrado e pessoas querendo entrar no estádio sem ingresso.

O caso aconteceu na tarde deste domingo (11) em Wembley. A tão esperada disputa entre Inglaterra e Itália movimentou milhares de pessoas, sem qualquer tipo de distanciamento e cumprimento das medidas restritivas de saúde para combater o novo coronavírus. Na Europa, o relaxamento das medidas ocorreu após a vacinação em massa. 

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Segundo o Daily Mail, na Inglaterra o clima foi de final da Copa do Mundo, tendo em vista o tempo de reclusão. Ainda conforme anunciado pelo site inglês, dentro do estádio o governo britânico liberou a lotação máxima de 60 mil torcedores. Ainda assim, muitos torcedores sem ingressos foram à porta do estádio para tentar pular as catracas, como mostra os vídeos que circulam na internet.

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No último domingo (18), 12 grandes clubes da Europa se juntaram para formar um novo campeonato, a Superliga Europeia. A competição traz um novo formato de disputa em que os integrantes fundadores não serão rebaixados caso tenham mal desempenho em campo. Além disso, os times vão precisar conciliar os jogos dessa competição junto com outros torneios nacionais.

Fazem parte desse seleto grupo os três maiores representantes da Espanha: Atlético de Madrid, FC Barcelona e Real Madrid. Já os componentes italianos são AC Milan, Inter de Milão e Juventus. Os demais integrantes formam o "Big Six" da Inglaterra: Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham. Até o momento, o grupo é formado por 12 clubes e aguardam outros três para fazer parte dos cofundadores.

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FC Porto, FC Bayern de Munique e Borussia Dortmund foram times que já se opuseram contra a criação da competição, que visa centralizar a elite do futebol mundial. Esse clubes anunciaram em comunicado oficial que não vão participar Da Superliga Europeia. As duas grandes federações, Fifa e Uefa, também são contra o novo torneio e pretendem criar punições para os jogadores que participarem dela. Uma das ações é proibi-los de participar de competições pelas Seleções principais na Copa do Mundo, Copa América e Eurocopa.

Entre as manifestações de maior repercussão está a dos torcedores do Liverpool, que colocaram bandeiras em frente ao Anfield, estádio oficial do clube, com os dizeres "vergonha" e “descanse em paz". Os fãs do Manchester United também foram vistos com a bandeira onde se lia: "criado pelos pobres, roubado pelos ricos". Os protestos invadiram as redes sociais. Em todas as publicações dos clubes participantes, torcedores afirmam ser contra a criação do torneiro elitista.

Giscard Stephanou, de 46 anos, estava animado para ir à sua segunda Olimpíada. Ele ficou frustrado com o veto do Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio-2020 em relação à entrada de torcedores do exterior como forma de conter a disseminação da covid-19 no Japão. No entanto, entendeu a decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI).

"Tendo em vista essa questão sanitária, acho que foi uma decisão correta. A maior parte das pessoas estaria exposta e poderia aumentar o número de casos pelo mundo", disse o serviço público, morador de Brasília. "Por outro lado, é um sentimento de frustração por deixar de ir ao maior espetáculo esportivo do planeta. O espírito olímpico acontece muito por conta do ambiente, que envolve não só os atletas, mas a torcida".

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Torcedor fanático do Grêmio e fã de esportes, Giscard esteve nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e já marcou presença em diversos eventos esportivos no Brasil e no exterior. Foi à Copa do Mundo do Brasil, em 2014, ao Mundial da Rússia, em 2018, viu a seleção brasileira vencer a Copa das Confederações em 2013 e a Copa América em 2019, e foi espectador in loco de jogos de tênis, vôlei e corridas de Fórmula 1. Agora, esperava ansioso pelos Jogos de Tóquio-2020, mas só poderá ver pela televisão.

"É um evento grandioso, sensacional. Foi o fato de estar no Rio em 2016 que partiu a minha ideia de estar em Tóquio, Paris, e o que mais vier", pontuou. O torcedor gastou cerca de R$ 13,5 mil em 35 ingressos para ele e a esposa de 11 modalidades diferentes: a final do futebol masculino, tênis, basquete, vôlei, vôlei de praia, surfe, canoagem, "para assistir ao Isaquias Queiroz", judô, ginástica, atletismo e vela "para ver o Robert Scheidt e a Martine Grael". No total, entre hotel, passagens aéreas e entradas, desembolsou quase R$ 30 mil. "Planejei tudo desde 2018 e comprei os ingressos em 2019, quando começou a ser vendido", contou.

Giscard receberá o reembolso do hotel que reservou, terá algum prejuízo com as passagens e ainda não sabe se vai reaver todo o valor gasto com os ingressos. A Match Hospitality, responsável pela comercialização da entrada, ainda não definiu como será o processo (veja mais ao lado). A empresa reteve 20% da taxa de conveniência dos torcedores que foram reembolsados em 2020 após o anúncio de que a Olimpíada havia sido adiada para este ano. Segundo os organizadores, torcedores estrangeiros compraram cerca de 600 mil ingressos.

"Se eu não conseguir o reembolso integral com a Match, eu pretendo ir à Justiça porque o evento não foi cancelado, fomos barrados de assistir não por nossa culpa, mas pela decisão dos organizadores, do COI", salientou Giscard. Este é o mesmo pensamento de Tiago Medeiros, 35 anos, que pagou quase R$ 15 mil por 30 ingressos para assistir a 13 modalidades com a mulher. "Acho que não podemos ficar com esse prejuízo porque não fomos nós que causamos a proibição do público", ressalta o locutor de rádio de Brasília. "Acredito que o COI deve se responsabilizar e determinar que as empresas contratadas para venda de ingressos devolvam todo o dinheiro pago pelos torcedores", reforçou.

Diante da gravidade da pandemia do coronavírus, ele também compreende o veredicto do Comitê Organizador. "Como vários países ainda estão em situação sanitária grave, seria muito arriscado para a população local receber milhares de turistas. Por isso, mesmo perdendo a viagem não fiquei chateado, porque sei que esta proibição é para proteger a saúde da população japonesa", opinou.

O adiamento dos Jogos Olímpicos para este ano foi benéfico para Bruno Datan Grachet, de 31 anos, ao possibilitar que ele se planejasse para ir ao megaevento. Contudo, a pandemia não deu trégua e seus planos foram frustrados. "Surgiu uma segunda chance para eu conseguir realizar esse desejo de ver a Olimpíada e, com um tempo maior, eu acabei encontrando oportunidades melhores para me organizar. A esperança era que até julho de 2021 as coisas estivessem mais resolvidas", comentou o videomaker, de São Carlos, interior de São Paulo, ciente de que o veto a torcedores estrangeiros que não moram no Japão foi uma decisão razoável.

"Claro que a gente fica chateado em não poder participar, afinal era um plano que estava fazendo há mais de 4 anos", lamentou Bruno, que despendeu cerca de R$ 4 mil em ingressos. "Mas a segurança e a saúde das pessoas têm de ser o foco principal de todos nesse momento. Acredito que seja uma necessidade para a segurança tanto dos japoneses quanto das pessoas de todos os outros países".

Ele é mais um que cogita acionar a Justiça caso não receba o reembolso integral. "Afinal, 20% é uma grande parte do valor e não acho justo que tenhamos esse prejuízo, sendo que fomos proibidos de participar do evento".

Por causa da pandemia de coronavírus, torcedores de outros países não poderão assistir presencialmente à Olimpíada de Tóquio, que acontece entre julho e agosto de 2021. A informação foi confirmada neste sábado pela presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Seiko Hashimoto. Somente japoneses e estrangeiros residentes no país poderão comprar ingressos para acompanhar as competições nas arenas.

A decisão foi anunciada após reunião entre o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), o brasileiro Andrew Parsons, a presidente do Comitê Organizador, Seiko Hashimoto, a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, e a Ministra Olímpica, Tamayo Marukawa.

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"No momento a situação da Covid no Japão e em muitos outros países é muito desafiadora. Há restrições globais. As partes do lado japonês não poderiam garantir a entrada de torcedores do exterior sem afetar a segurança dos Jogos para os participantes e para o povo japonês", explicou Hashimoto

"O COI e o IPC mostraram respeito e aceitaram esta conclusão. Estes Jogos serão completamente diferentes dos outros, mas a essência será a mesma, com os atletas dando o melhor e inspirando o mundo", acrescentou.

O assunto vinha sendo amplamente debatido nas últimas semanas, com declarações que já sugeriam que a proibição de entrada de visitantes do exterior seria a única opção para realizar uma Olimpíada segura, apesar da pandemia.

O surgimento de novas variantes do coronavírus no exterior, entre elas a brasileira, além da melhora tímida dos índices de contaminação no Japão que fez o país prorrogar o estado de emergência e a falta de apoio da população foram determinantes para que os organizadores decidissem por vetar a presença de torcedores estrangeiros no evento.

O COI levantou exceções para certos convidados estrangeiros, mas as regras provavelmente serão rígidas. Hashimoto admitiu que será "difícil" até para as famílias dos atletas comparecerem a Tóquio.

Ainda precisa ser definido o caso dos voluntários. Entre 80 mil inscritos, estima-se que haja 8 mil voluntários de outros países. A tendência é de que a maioria seja barrada, mas é possível que haja exceções para aqueles com conhecimento específico em idiomas de minorias, por exemplo. Jornalistas estrangeiros credenciados estarão autorizados a cobrir os Jogos desde que cumpram os protocolos de segurança.

Os organizadores também terão que decidir quantos espectadores locais poderão assistir às provas. Foi sugerido inicialmente que a definição ocorreria em abril, mas o presidente do COI, Thomas Bach, afirmou que a decisão possivelmente será adiada para uma data próxima ao dia de abertura, 23 de julho.

Mais de 4,5 milhões de ingressos foram vendidos para os residentes no Japão, além de cerca de 600 mil entradas para os Jogos Olímpicos comercializadas para torcedores estrangeiros e 30 mil referente aos Paralímpicos. Os ingressos serão reembolsados, mas ainda não há detalhes sobre esse processo.

Como parte de suas medidas para conter o avanço da pandemia, o Japão mantém suas fronteiras fechadas para a chegada de visitantes estrangeiros desde o final de dezembro passado e só permite o acesso ao país de cidadãos japoneses ou residentes estrangeiros.

O Sport entra em campo nesta segunda-feira (1º), às 20h, diante do Flamengo. Se não estivéssemos amargando os efeitos da pandemia da Covid-19, o estádio leonino, provavelmente, receberia um grande público. Porém, mesmo sem a participação presencial dos torcedores da equipe recifense, o lateral direito Patric acredita que o “fator Ilha do Retiro” pode ser sentido pelos jogadores.

De acordo com o jogador, os torcedores do Sport têm compartilhado mensagens de apoio aos atletas na internet. Nas ruas, ao se deparar com rubro-negros, Patric também recebe palavras de incentivo, o que materializa o carinho da massa leonina que está marcada pela saudade dos jogos na Ilha do Retiro.

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“O torcedor tem comparecido na rede social, tem colocado suas fotos e mensagens para os atletas. O torcedor tem ido às ruas. Aqui do lado (da Ilha do Retiro), temos alguns prédios que conseguem assistir e esse torcedor representa todos que não conseguem vir à Ilha do Retiro. Creio que o fator Ilha está dentro do nosso coração e da nossa mente. Todos estão juntos conosco. É só visualizar, que o torcedor está gritando, incentivando, pois é um jogo que precisamos do carinho, precisamos do abraço”, declarou o jogador.

Na 16ª posição, o Sport soma 35 pontos no Brasileirão. O Flamengo, por sua vez, é o quarto colocado, com 58 pontos.

O Palmeiras anunciou nesta sexta-feira que vai levar 11 sócios-torcedores para acompanhar a final da Copa Libertadores diante do Santos, dia 30, no estádio do Maracanã. Apesar da partida ser realizada com os portões fechados, cada clube pode levar 150 convidados e a diretoria pretende utilizar parte dessa cota para levar alguns dos contribuintes do Avanti, o programa oficial de sócio-torcedor do clube.

Os nomes dos 11 escolhidos serão anunciados nos próximos dias. O Palmeiras afirmou que vai selecionar de acordo com a assiduidade nos jogos do time, tempo de contribuição e manutenção da adimplência nos últimos meses, quando por causa da pandemia o número de contribuintes reduziu drasticamente. Os torcedores vão ganhar credenciais e serão um dos poucos autorizados a entrar no Maracanã.

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O clube afirmou que a escolha desses 11 nomes é uma maneira de retribuir o esforço de quem manteve os pagamentos das mensalidades mesmo durante a pandemia. "É um reconhecimento da Sociedade Esportiva Palmeiras àqueles que contribuíram para que a instituição honrasse com os diversos compromissos do departamento de futebol durante um dos momentos mais desafiadores da nossa história", anunciou o Palmeiras.

Fora os torcedores, a comitiva de convidados do Palmeiras deve ter dirigentes, familiares de atletas e conselheiros. O Santos também anunciou que vai levar alguns torcedores. A equipe da Vila Belmiro pretende selecionar 25 nomes. A final da Libertadores será disputada no dia 30, às 17h, em jogo único.

Integrantes de uma torcida organizada invadiram o treino do Vasco na manhã desta quinta-feira (10), no CT do Almirante, no Rio de Janeiro. Eles criticaram o desempenho recente da equipe e fizeram cobranças ao técnico Ricardo Sá Pinto e ao elenco. Os jogadores Talles Magno e o Leandro Castán foram os mais citados pelos torcedores.

Após a invasão, membros da organizada divulgaram vídeos em que mostram o momento da invasão, aparentemente sem maior dificuldade. Eram cerca de 20 torcedores que entraram no CT e se dirigiram diretamente ao treinador e aos jogadores já no gramado. Sá Pinto chegou a discutir com eles.

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O técnico português pediu calma e chegou a indicar que poderia deixar o clube, caso não houvesse condições de seguir o trabalho. Em má fase, o time carioca ocupa apenas a 17ª colocação da tabela do Brasileirão, na zona de rebaixamento, com 24 pontos. O Vasco chegou a liderar a classificação no início do campeonato.

Minutos depois da invasão, a direção do clube emitiu comunicado para lamentar o episódio. "O Club de Regatas Vasco da Gama compreende a insatisfação de seus torcedores e entende que os resultados em campo estão aquém do esperado, mas é absolutamente injustificável que jogadores e comissão técnica sejam ameaçados e intimidados em seu local de trabalho."

O clube prometeu "providências" para evitar novas invasões. "O futebol brasileiro já deu inequívocas provas de que este tipo de ação, além de ilegal, não surte qualquer efeito prático positivo. Providências já foram tomadas para que episódios como o desta quinta não voltem a se repetir. O Vasco reafirma que atletas, comissão técnica e diretoria estão comprometidos e empenhados em reverter a situação no Campeonato Brasileiro."

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Durante o segundo treino de Hélio dos Anjos, um grupo de torcedores invadiu o CT Wilson Campos, no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife, para cobrar pelo mau desempenho do Náutico na Série B. Na manhã desta sexta-feira (20), a segurança do clube sofreu dificuldades para conter a manifestação, que não teve registro de agressões.

"Com discurso agressivo e fazendo uso de bombas, eles se direcionaram ao campo 2 do centro de treinamento, onde acontecia o último treino antes da viagem para Maceió", descreveu o clube, em comunicado.

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Com problemas na segurança, a Polícia Militar precisou ser acionada, mas os torcedores foram dispersados antes da chegada do efeitivo. “A segurança no CT será reforçada com agentes privados e com o apoio da PM”, garantiu a assessoria.

Em um ambiente conturbado, o Náutico não vence a cinco jogos e segue cravado na Zona de Rebaixamento, com apenas 20 pontos em 21 jogos. O baixo rendimento é potencializado pelos os recorrentes derrotas cedidas nos minutos finais das partidas.

Na tentativa de tirar o alvirrubro da lama, nessa quinta (19), a diretoria anunciou a saída do treinador Gilson Kleina, que obteve apenas 33% de aproveitamento. Ao todo foram 17 confrontos, com apenas quatro vitórias do Timbu.

“Entendemos que o momento requer união entre todos: atletas, comissão, diretores e, principalmente, torcida. Apenas com o trabalho diário esta situação poderá ser revertida e o Náutico alcançará seus objetivos”, reforçou o clube.

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Poucas horas depois de sofrer uma invasão de torcedores no CT Toca da Raposa 2, o Cruzeiro emitiu nota para repudiar o ato e revelar danos materiais causados na entrada do local. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 30 torcedores, membros de organizadas, invadiram o CT entre 9h e 10h desta quarta-feira.

"O Cruzeiro Esporte Clube repudia e reprova de forma veemente atos de vandalismo como o ocorrido na manhã desta quarta-feira, na Toca da Raposa 2, quando um grupo de torcedores invadiu um dos patrimônios do Clube, local de trabalho de diversos colaboradores que estão tentando, dia após dia, salvar o Cruzeiro da destruição causada pela gestão anterior", registrou a direção do clube mineiro.

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O Cruzeiro criticou o "comportamento hostil" do grupo de torcedores, que "intimidou funcionários". E apontou danos causados no portão de acesso e na porta de entrada do CT, "em uma clara demonstração de que não dão o devido valor ao próprio patrimônio do clube". Mais cedo, a PM havia informado que não houve danos materiais ao local.

"As autoridades competentes já foram acionadas e aqueles que causaram danos ao Clube devidamente qualificados para o registro de boletim de ocorrências e demais providências por parte da Polícia Militar", informou o clube. "Os protestos de torcedores são respeitados e considerados legítimos pela diretoria do Cruzeiro, desde que sejam pacíficos e não da forma como ocorreu hoje."

Convivendo com crises dentro e fora de campo, o Cruzeiro terá sua segunda eleição presidencial neste ano nesta quarta, a partir das 15 horas. Candidato único, Sérgio Santos Rodrigues será confirmado como presidente para o próximo triênio, de 2021 a 2023. Ele estava exercendo o cargo para um mandato-tampão, desde maio.

Dentro de campo, o time enfrenta o Sampaio Corrêa, nesta quinta-feira, no Mineirão, em Belo Horizonte, pela 14ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Na tabela, o time ocupa o 17º lugar, com 11 pontos, e figura dentro da zona de rebaixamento.

"A diretoria do Cruzeiro entende que o atual momento do time no Campeonato Brasileiro da Série B está longe do ideal, mas segue trabalhando firme para que o clube faça uma campanha de retomada e retorne para seu lugar de direito. E isso só virá com muito empenho, trabalho e dedicação de todos, dia após dia."

Em dia de eleição no Cruzeiro, os jogadores e os membros da comissão técnica foram surpreendidos nesta quarta-feira com uma invasão de torcedores, membros de organizadas, no CT Toca da Raposa II. A Polícia Militar precisou ser chamada para conter os cerca de 30 invasores.

Em vídeos divulgados nas redes sociais, é possível ver policiais conversando e impedindo a passagem dos torcedores, já dentro do CT. De acordo com a PM, a invasão ocorreu entre 9h e 10h, quando os jogadores ainda não haviam iniciado o treino, marcado para começar às 9h. Os torcedores não conseguiram ter contato com nenhum atleta ou membro da comissão técnica.

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A invasão aconteceu quando um carro entrava no CT. Os torcedores seguraram o portão e adentraram ao local. Acionada, a PM enviou quatro viaturas, com 12 policiais, que retiraram os invasores de forma pacífica. Parte deles se dispersou logo em seguida. Não houve danos materiais ao local e ninguém foi conduzido à delegacia.

O Cruzeiro vai fazer Boletim de Ocorrência, mas ainda não se manifestou sobre o episódio. O time iria encerrar sua preparação para o jogo contra o Sampaio Correa, marcado para as 18h30 desta quinta-feira, no Mineirão, em Belo Horizonte, pela 14ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Do lado de fora do CT, foram exibidas faixas assinadas pelo grupo "Trem Azul" com críticas a jogadores, ao técnico Ney Franco e ao presidente Sérgio Santos Rodrigues. "Sérgio, pare com as lives e escute a sua torcida. Menos falatório e mais ação", dizia uma delas. "Ney Franco, não queremos que recupere medalhões. Queremos que recupere o Cruzeiro. Os homens passam, o Cruzeiro fica", afirmava outra.

Convivendo com crises dentro e fora de campo, o Cruzeiro terá sua segunda eleição presidencial neste ano nesta quarta, a partir das 15 horas. Candidato único, Sérgio Santos Rodrigues será confirmado como presidente para o próximo triênio, de 2021 a 2023. Ele estava exercendo o cargo para um mandato-tampão, desde maio.

Enquanto o Brasil discute a volta de torcedores aos estádios em meio à pandemia do novo coronavírus, países europeus já contam com a presença de público em partidas de futebol. Um exemplo foi visto na final da Supercopa da Europa entre Bayern de Munique e Sevilla, na última quinta-feira (24). Em Budapeste, na Hungria, cerca de 15 mil pessoas acompanharam na Puskas Arena a vitória de virada do time alemão na prorrogação por 2 a 1.

No Brasil, porém, a definição ainda parece estar longo de ocorrer. Em reunião virtual realizada na quinta-feira, os clubes e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não chegaram a um consenso sobre a volta dos torcedores aos estádios. O principal ponto discutido é a isonomia do campeonato. Ou seja, determinado time pode ter o apoio dos seus torcedores, enquanto que outro não terá o aval das autoridades de saúde para abrir seu estádio para o público.

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Embora o Ministério da Saúde tenha aprovado o estudo da CBF para liberar até 30% da capacidade dos estádios, a maioria das cidades e Estados dos times envolvidos no Brasileirão ainda não aprova o retorno dos torcedores. O governador de São Paulo, João Doria, por exemplo, vetou a presença de público tanto nos jogos da Série A quanto na partida do dia 9 de outubro entre Brasil e Bolívia, na Neo Química Arena, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.

"Aqui em São Paulo não há pressão política, econômica, partidária, assim como não há do esporte", disse Doria. "A missão do governo de São Paulo é preservar a vida de todos: jogadores, técnicos e torcedores", comentou o governador.

Por outro lado, o Rio de Janeiro é favorável à volta dos torcedores. O prefeito Marcelo Crivella, inclusive, já autorizou a presença de público em partidas no estádio do Maracanã. Ele tem o apoio da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e do Flamengo nesta questão.

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, decretou na quinta-feira em edição extra do Diário Oficial a autorização de 30% do público nos estádios localizados em municípios do Estado que estão com bandeira amarela ou verde, onde o risco de contágio do novo coronavírus é menor. O decreto cita a volta de torcedores nos estádios em países como Dinamarca, Rússia e Suíça, onde o retorno tem sido feito de forma gradual no número de pessoas liberadas nas arquibancadas.

Nos países europeus, a decisão tem sido tomada de forma nacional. No Reino Unido, por exemplo, o primeiro-ministro Boris Johnson adiou a volta do público aos estádios que estava prevista para o dia 1.º de outubro. Há a preocupação com a chamada "segunda onda" da covid-19, com o número de casos aumentando a cada dia novamente.

Na semana passada, o Campeonato Alemão voltou a ter público nos estádios. Isso só foi possível porque os 16 estados da Alemanha aprovaram a medida. Além de cumprir isolamento e outros protocolos de saúde, os estádios podem receber até 20% de sua capacidade. A medida é considerada "experimental" e o público poderá ser proibido de frequentar as partidas caso o contágio do novo coronavírus aumente no país.

Na França, o limite de capacidade é menor: 5 mil torcedores podem ir ao estádio em cada jogo. A medida está em vigor desde julho. A França também sedia o tradicional torneio de tênis Roland Garros a partir deste fim de semana. Após sonhar em receber até 11.500 pessoas por partida, a organização agora adota cautela e planeja número bem menor, de até mil torcedores.

Na Espanha, após diversos estudos, o público segue proibido de frequentar os estádios. A expectativa inicial, ainda em junho, era de que a volta dos torcedores fosse liberada a partir de agosto. Porém, como o contágio da covid-19 não está controlado, a decisão foi adiada.

O Sport Club do Recife divulgou, nesta quarta-feira (23), uma parceria com o Galera.bet, seu novo patrocinador master, que será celebrada no confronto contra o Corinthians ainda hoje, na Ilha do Retiro, pela Série A do Brasileiro. A empresa é do ramo das apostas esportivas e faz parte da Galera Group. O clube não divulgou tempo e valor do contrato.

A parceria representa o fim de uma longa busca por um patrocinador master para o Sport. Além do novo contrato, a companhia vai desenvolver um canal de apostas voltado para os torcedores rubro-negros. O nome da página será escolhido pelo público, através do endereço vote.sportrecife.com.br, e deve ser oficializado em novembro. As opções são LEÃO.BET, SPORTCLUB.BET e MAIORDONORDESTE.BET, e o torcedor deve ser maior de 18 anos para poder votar. Ao inserir as informações, o apostador ganha créditos para jogar posteriormente na ferramenta.

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A plataforma propõe mais entretenimento aos torcedores, que poderão jogar nas modalidades futebol, tênis, beisebol, basquete, boxe, MMA e eSports, estejam eles no estádio ou no conforto de sua casa. 

“É uma felicidade enorme encontrar um parceiro como este, numa hora como esta. Nossa torcida é apaixonada, muito ativa, se faz presente em tudo que o Sport apresenta e não seria diferente neste projeto. A parceria tem tudo para dar certo e cair no gosto do nosso torcedor”, afirmou Milton Bivar, presidente do Sport Club do Recife.

A parceira com o Galera.bet é a segunda anunciada pelo Leão esta semana. Na última terça-feira (22), o clube também formalizou um acordo com o grupo Allo, uma companhia de finanças e tecnologia, que atua no mercado financeiro desde 2017. A parceria vai a público também a partir do confronto com o Corinthians.

Torcedores invadiram o treino do Figueirense na tarde deste sábado, um dia após a derrota para o Paraná, por 1 a 0, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Um tumulto generalizado aconteceu quando os torcedores quebraram o portão oito e conseguiram entrar nas dependências do estádio. A polícia interveio rapidamente e usou bomba de gás lacrimogêneo para dispersar os invasores.

Trinta e quatro jogadores estavam realizando treinamento quando foram surpreendidos por cerca de 30 torcedores. Segundo a assessoria do clube, houve feridos leves, mas estes já foram tratados pelo departamento médico do clube.

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"O Figueirense Futebol Clube, através de seu Conselho Administrativo, repudia de forma veemente os lamentáveis fatos ocorridos na tarde de hoje no Estádio Orlando Scarpelli. Resultados esportivos ou problemas administrativos de qualquer natureza não justificam qualquer tipo de atitude que ameace a integridade física dos atletas e profissionais de comissão técnica. Diante dos fatos, não resta alternativa que não seja procurar as autoridades competentes, para que medidas enérgicas sejam tomadas", registrou o clube, em comunicado.

A assessoria ainda informou que será realizado um Boletim de Ocorrência nas próximas horas. A diretoria do clube se reuniu para debater sobres quais medidas tomar. O tumulto assustou jogadores e o próprio técnico Elano. Os atletas relataram o caso como "assustador" e afirmaram que os torcedores chegaram atirando rojões em direção a eles.

Há três jogos sem vencer, o Figueirense tem cinco pontos na tabela de classificação da Série B do Campeonato Brasileiro, flertando com a zona de rebaixamento.

As autoridades da China permitiram o retorno parcial de torcedores aos estádios de futebol. O duelo entre Beijing Guoan e Shanghai SIPG, pela liga local, será o primeiro com público desde o início da pandemia do novo coronavírus.

A imprensa chinesa informa que os organizadores do Campeonato Chinês se reuniram nesta quarta-feira (19) com as autoridades da cidade de Suzhou, em Xangai, e decretaram que o jogo receberá por volta de 1000 pessoas, com 500 torcedores de cada time.

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O jornal chinês "Beijing Youth Daily" revelou nesta quinta-feira (20) que a quantidade de torcedores aumentará para 1,9 mil, já que as autoridades também permitiram a entrada de médicos e enfermeiros que trabalharam na linha de frente na luta contra a Covid-19.

Para acessar o estádio, os torcedores deverão passar uma verificação de temperatura, apresentar um certificado que comprove o teste negativo do coronavírus Sars-CoV-2, usar máscara e manter pelo menos uma distância de um metro.

O Campeonato Chinês começou no dia 25 de julho e o jogo entre Beijing Guoan e Shanghai SIPG acontecerá neste sábado (22), pela sexta rodada da liga.

Da Ansa

Após desembarcar no Aeroporto do Recife sob forte pressão de torcedores, a direção do Sport se posicionou em relação ao protesto ocorrido na noite dessa segunda-feira (17). No meio da tabela, os rubro-negros retornavam da partida contra o Atlético Goianiense, na qual arrancou um empate na prorrogação.

Sem segurança reforçada, a delegação foi hostilizada por integrantes da "Torcida Jovem", que empurraram e xingaram os jogadores para cobrar por empenho, "Recife não é lazer não", apontaram. Uma publicação, a torcida destacou que os "resultados negativos são aceitáveis até certo ponto [...] porém quando falta raça, entrega e determinação, a gente não vai medir esforço para cobrar nossos direitos de torcedor".

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Em nota, a diretoria afirma que recebeu a “manifestação isolada e descabida” com “estranheza” e “espanto”. Confira o comunicado:

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Eliminado em todas as competições do ano, o Sport conquistou quatro pontos em três partidas do Campeonato Brasileiro da série A. Mesmo fora da zona de rebaixamento a equipe segue pressionada por parte dos torcedores. O próximo confronto do Leão será em casa, contra o Santos, às 19h15 desta quinta (20).

Diretamente impactado pela pandemia do novo coronavírus, o Campeonato Brasileiro começou neste sábado depois de mais de três meses de atraso, bem diferente do que o torcedor se acostumou ao longo das últimas décadas. Sem torcida nos estádios, recheada de protocolos de segurança e com a maioria das equipes voltando depois de longo tempo de inatividade, a competição é, no fundo, uma incógnita - mas não para todo mundo.

Presidente da CBF, Rogério Caboclo deposita grande expectativa no Brasileirão. Sempre tendo o cuidado de demonstrar preocupação com a saúde de todos os envolvidos, ele vê a realização do campeonato como fundamental para os clubes, principalmente em um ano marcado por queda brusca de receita.

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"A medida mais importante é mesmo a manutenção das competições. Isso significa manter contratos de patrocínio e de direitos de transmissão, além de manter os torcedores conectados com a equipe", disse o dirigente, em entrevista ao Estadão.

O dirigente reconhece que os portões fechados nos estádios serão um desafio extra aos clubes, mas não quis cravar se os torcedores conseguirão ir às arenas do País antes do fim do campeonato, previsto para fevereiro. "Espero que sim, mas isso depende da involução da pandemia", destaca.

A pandemia fará este Brasileiro ser muito diferente dos demais?

Teremos muitas diferenças, claro. A principal será a ausência da torcida nos estádios, algo que nenhum apaixonado pelo futebol gosta, mas que faz parte das condições necessárias para retomar as competições com segurança. Teremos um protocolo muito rígido de testes e controle de casos de contágio. Mas também teremos muito do que faz o Brasileirão ser um dos campeonatos mais sensacionais do mundo: alto nível técnico em campo, disputa por todas as posições da tabela, e a vibração da torcida, mesmo em casa.

Considerando tudo o que está acontecendo desde o início da pandemia, o senhor avalia que o Brasileiro está começando no momento certo ou no momento necessário?

Desde o início da pandemia, nossa preocupação central foi a saúde de todos. Por isso, suspendemos as competições. O Campeonato Brasileiro só vai começar 98 dias depois da data prevista, e a retomada foi decidida com 45 dias de antecedência, dando tempo aos clubes para se preparar. Ao longo desse tempo, desenvolvemos protocolos de testagem e isolamento, que incluem também um conjunto de medidas e regras que envolvem todas as etapas de treino e jogo, ouvindo especialistas da CBF e da comunidade médica e também alinhados com as autoridades de saúde. O nosso Guia Médico para retomada foi plenamente aprovado pelo Ministério da Saúde. Por isso, a volta progressiva do futebol está associada a esse conjunto de novas normas de segurança, que visam proteger atletas, técnicos e todos os profissionais envolvidos e viabilizar, assim, a retomada de uma atividade que tem enorme relevância econômica e social para os brasileiros.

Qual é o grau de preocupação com o impacto financeiro de um Brasileirão sem torcida?

Não há dúvida de que jogar com os portões fechados priva os clubes de uma receita importante. Eles estão se esforçando para contornar isso de maneira criativa, em especial com seus programas de sócios-torcedores. A CBF está atenta e já tomou diversas medidas de apoio aos clubes. Entre antecipações de receita sem juros, doações, isenções e outros apoios, já chegamos a R$ 125 milhões. E a medida mais importante é mesmo a manutenção das competições. Isso significa manter contratos de patrocínio e de direitos de transmissão, além de manter os torcedores conectados com a equipe.

O senhor acredita que o torcedor conseguirá voltar aos estádios ainda neste Brasileirão?

Espero que sim, mas isso depende da involução da pandemia e do posicionamento das autoridades de saúde.

Os Estados do País estão em níveis diferentes de impactos da pandemia, e ainda não há um retrato claro do que acontecerá nos próximos meses. É possível que cidades que autorizem jogos agora vetem ali na frente, obrigando clubes a mudarem suas praças de jogo. Isso não poderá atrapalhar a isonomia técnica do campeonato?

Os clubes deram uma enorme demonstração de maturidade e compromisso com o Campeonato Brasileiro ao aceitar mandarem seus jogos fora de suas cidades ou Estados, caso haja restrições das autoridades locais. Nossa expectativa é de que, com as medidas de segurança que tomamos, isso não seja necessário.

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