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Em má fase no ataque do Sport, assim como outros companheiros de equipe, o uruguaio Leandro Barcia garantiu, nesta terça-feira (28), que tem se esforçado para dar o seu melhor na equipe rubro-negra. Com apenas três gols no Leão, o jogador perdeu pênalti diante do Fortaleza e passou a ser alvo de críticas entre os torcedores.

“A gente ficou chateado pela desclassificação, acho que o time em campo jogou bem, obviamente tem muita coisa para melhorar. Assumo a responsabilidade disso (pênalti perdido), mas eu estou dando o meu melhor, sempre trabalho todos os dias para dar o meu melhor e mais na frente vamos colher os frutos”, disse Barcia à assessoria de imprensa do Sport.

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Nas redes sociais, torcedores chegaram a cogitar que o atleta estaria descontente no Sport, em virtude dos salários atrasados. O jogador, porém, garante que está focado nos próximos jogos do Pernambucano, em que atuará para manter o clube na primeira divisão do Estadual, bem como vislumbra sua participação na Série A do Brasileiro.

“O Campeonato Brasileiro é muito difícil, a gente vai passar por vários momentos. Temos que focar sempre em treinar, acreditar na gente, temos que ter claros os objetivos do clube. Focar no jogo a jogo, porque vai ser um campeonato muito longo e difícil para nós”, avaliou o uruguaio. O atacante de 27 anos também garantiu que os jogadores rubro-negros estão unidos. “A gente está unido, é um grupo muito bom, estou gostando de estar aqui no clube. A gente sabe que não estamos num momento bom, mas temos que botar a cara para jogar”, declarou Barcia.

O Palmeiras anunciou neste domingo (19)como pretende inserir o torcedor dentro dos jogos do time no Allianz Parque nos próximos meses. Sem poder receber público no estádio por causa das restrições para evitar a propagação do novo coronavírus, o clube vai organizar ações nas redes sociais com o envio de vídeos, instalação de bandeiras e venda de espaço para fotos em totens para compensar a ausência dos apoiadores.

No Campeonato Paulista, a equipe vai permitir que o torcedor envie mensagem aos jogadores. Com publicações e hashtags em redes sociais (Twitter, Facebook, TikTok ou Instagram), o recado será avaliado por funcionários do clube e depois, os melhores conteúdos serão reproduzidos no sistema de som da arena. A hashtag pedida pelo Palmeiras é #EuCantoEuSouPalmeiras.

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Outra forma de se aproximar do time será com o envio de bandeiras. O torcedor poderá entrar em contato com o clube e pedir para ser colocada no estádio a peça desejada, para ajudar a criar um ambiente mais próximo ao habitual. O Palmeiras tem como próximo compromisso em casa pelo Campeonato Paulista a partida contra o Água Santa, no próximo domingo.

O principal pacote para a torcida valerá para o Campeonato Brasileiro. O clube vai colocar totens nos assentos e divulgar fotos dos torcedores. Para quem está adimplente com o programa de sócio-torcedor, o valor da exposição da imagem é R$ 15. Para os demais, é R$ 40. O Palmeiras promete realizar em todas as partidas uma fotografia com alta definição para poder divulgar aos compradores a localização de cada um dos espaços comprados.

A ideia de aproximar o time da torcida nesta pandemia teve como um dos entusiastas o treinador Vanderlei Luxemburgo. Em reuniões com a diretoria, ele comentou ter ideias de ações para conseguir uma aproximação, mesmo durante um contexto de isolamento social.

Os torcedores de futebol poderão retornar aos estádios na primeira quinzena de julho, no Rio de Janeiro. A prefeitura da cidade estabeleceu a autorização da volta do público aos estádios a partir do dia 10 de julho em medida publicada na noite da última sexta (26), em edição extra do Diário Oficial. De acordo com o novo decreto, estádios poderão receber ⅓ de sua capacidade, com distanciamento de e 4m² por pessoa e vendas online.

Alterando o planejamento inicial, que previa liberação de parte da capacidade dos estádios para competições esportivas no dia dois de julho, a nova medida, referente à terceira fase do plano de reabertura durante a pandemia do novo coronavírus foi desmembrada em A,com início a partir do dia dois, e a B, que está prevista para o dia 10. 

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Sendo assim, de acordo com o Diário Oficial estarão “abertos com restrições: Centros de treinamentos esportivos abertos para treino, sem público, sendo vedado uso de sauna, piscina e banheira de hidromassagem. Competições esportivas com capacidade simultânea máxima de 1/3, sem ultrapassar a regra de 4m² por pessoa. Venda de ingressos somente online ou caixas de auto atendimento. Atividades de lazer e esporte em piscinas, vedado o compartilhamento de objetos.Clubes, associações, hipódromos, quadras de aluguel e congêneres abertos, vedado esportes de contato.Continuam fechados escolinhas de treinamento.Continuam vedados eventos em espaços fechados." 

O documento da prefeitura também desmembra as demais fases até 16 de agosto. Na fase cinco, a partir de 1° de agosto, fica estabelecida a abertura de estádios para 2/3 da capacidade de público. As demais regras seguem valendo, com distanciamento de público presente, uso de máscaras e vendas online. Com a liberação, é possível que a decisão da Taça Rio, caso seja realizada no dia 12 de julho, seja disputada com público.

O decreto de pandemia fez a bola parar de rolar nos campos de grande parte do planeta. Os adeptos do futebol estão saudosos das partidas, sejam elas nos torneios profissionais ou amadores. Mesmo que alguns clubes brasileiros ensaiem a volta aos treinos e países retomem seus torneios, como fez a Alemanha, as incertezas esfriaram o impeto de quem tem paixão pelo esporte mais popular do mundo.

Com mais de cinco décadas de arquibancada, a analista financeira Ivani Medrado, 59 anos, não aguenta mais ficar longe do seu Corinthians. Figura marcante no apoio ao alvinegro do Parque São Jorge desde a infância, Ivani lamenta a distância. "Além de não ver o maior de todos jogar, também de não vejo os amigos de arquibancada e isso tudo faz uma falta imensa", comenta. Para a corintiana matar um pouco da saudade, o jeito foi apelar para as reprises. "Para amenizar, as vezes assisto alguns jogos que tenho em casa e, no último domingo [17], matamos a saudades revendo o bi-mundial", destaca.

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A analista financeira Ivani Medrado sente falta da arquibancada | Foto: arquivo pessoal

 A torcedora discorda de quem acha que a suspensão das partidas beneficiou seu time do coração que não vinha tão bem na tabela do Campeonato Paulista. "Corinthians para mim é sempre Corinthians, jogando bem ou mal", reverencia a apaixonada pelo Timão.

Sempre presente nas quadras e campos do futebol amador da região norte da capital paulista, o assistente contábil Waldemar Mattos, 40 anos, foi obrigado a deixar de lado as partidas das quais participa três vezes por semana. Conhecido no universo varzeano como Pupy, Mattos alega que está sentindo falta de bater uma bola. "O futebol já está inserido na rotina e essa ausência nos deixa órfão", lamenta.

Apaixonado pelo esporte, Pupy afirma que a disputa nunca se trata apenas do jogo, por isso é diferente. "Sempre foi o momento de liberar o estresse, encontrar amigos, tomar aquela cerveja gelada, viver sensações que só quem vive o futebol sabe o que nos proporciona", observa o boleiro. Atuante há pouco mais de três décadas no amadorismo, Pupy crê que as alterações de convivência devido ao surto do novo coronavírus devem impactar menos entre os não-profissionais, quando puderem retornar à prática. "No amador, o envolvimento é muito forte, mas abrange um menor número de pessoas. No profissional são várias questões inseridas e o impacto deve ser maior", considera.

O assistente contábil Waldemar Mattos após uma partida de futebol | Foto: arquivo pessoal

Outro fanático que lamenta a ausência da bola rolando é o servidor público Igor Mendonça, 39 anos. No convívio futebolístico desde o fim dos anos 1980, Mendonça não perde nada quando o assunto é futebol. "Sou do tipo que acompanha quase tudo, de programas televisivos e radiofônicos, além dos pré e pós jogos", cita. Torcedor do Corinthians e fã de campeonatos internacionais, como o inglês e o alemão, Mendonça sente saudades até das discussões acaloradas entre amigos. "Hoje, o debate é muito mais sobre as plataformas de streaming e suas infinitas opções de filmes/séries do que futebol", ressalta.

Mendonça está pessimista em relação ao retorno das partidas no Brasil. "Acredito que o calendário esportivo está morto em 2020 e sou totalmente contra qualquer tipo de medida adotada para o retorno do futebol ou qualquer outro esporte no país", opina. "Enquanto não vencermos o principal adversário, a Covid-19, não será possível pensar, tampouco, falar sobre a volta da modalidade", finaliza.

O dia 23 de abril, celebrado por católicos e adeptos das religiões de matriz africana que comemoram São Jorge, também se tornou especial para uma das legiões mais fanáticas do esporte mundial. Desde 2007, pela lei sancionada pelo então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), a torcida do Corinthians tem o seu lugar reservado no calendário: o Dia do Torcedor Corintiano.

A relação que envolve o Santo Guerreiro e o Corinthians vem desde a fundação do clube, em 1910. No tempo em que os ingleses do Corinthian Foot-Ball Club excursionavam pelo Brasil e inspiraram o nome do alvinegro, São Jorge já era padroeiro de quem nascia na Grã-Bretanha e em toda a Europa.

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O terreno cedido pela prefeitura paulistana para sediar a agremiação, em 1926, era no bairro do Parque São Jorge, subdistrito do Tatuapé. Não pode ser só coincidência. Bem como não é por acaso que a fé da Fiel Torcida no padroeiro acompanha diversas histórias dos representantes da insanidade corinthiana.

Frequentadora assídua dos estádios desde 2008, a servidora pública Rita de Cássia Franco, 45 anos, foi uma das testemunhas no primeiro jogo da final da Copa Libertadores da América, em 2012, na Argentina. "Fui para Buenos Aires na terça à noite, voltei na quinta pela manhã e ter participado desse momento é inesquecível", conta. Na segunda e decisiva partida, o Corinthians sagrou-se campeão invicto da competição internacional.

A servidora pública Rita de Cássia | Foto: Arquivo Pessoal

Além de acompanhar o Timão em diversas oportunidades, Rita também faz da paixão um degrau para a inclusão de mulheres no ambiente futebolístico. A servidora é uma das colaboradoras do Movimento Toda Poderosa Corinthiana. "É uma luta diária contra os preconceitos arraigados em nossa sociedade como o machismo, o sexismo e o racismo. É também um aprendizado pois sempre buscamos a conscientização para tornar o mundo do futebol mais justo e igualitário", completa.

Falta no trabalho em troca de um mundial

Há três décadas nas arquibancadas em defesa das cores corinthianas, o administrador de empresas Wendel de Oliveira, 45 anos, é outro fanático pelo Timão. Ligado nas jogadas de craques como Sócrates e Zenon, no início da década de 1980, pelo radinho de pilha, foi no término dela que Oliveira começou sua saga. Seguiu o Corinthians nas fases decisivas dos campeonatos nacionais em 1989 e 1990, ano do primeiro título brasileiro do clube.

O administrador de empresas Wendel de Oliveira | Foto: Arquivo Pessoal

Mas uma das campanhas mais marcantes foi o 1º Mundial Interclubes da Fifa, em 2000, vencido pelo Coringão. "Corinthians x Vasco fariam a final no Maracanã numa sexta-feira e fiquei pensando como falar para o meu patrão que iria faltar para ir ver o jogo", lembra Oliveira. "Comprei a passagem da caravana, o ingresso e na quarta-feira tomei coragem e fui à sala dele, mas nem precisei falar nada, ele disse: 'Já sei, você vai nesse jogo no Rio, deixe as tarefas organizadas e vai ver seu Corinthians'".

Mesmo com o desmaio de um dos amigos na arquibancada após o camisa 7 e ídolo do Corinthians, Marcelinho Carioca, ter perdido um pênalti na decisão, a euforia foi absoluta. Em meio ao socorro do parceiro, Oliveira conseguiu ver que Edmundo, jogador adversário, também errou e deu o título mundial ao Timão. "Veio uma sensação que não consigo definir até hoje. Lembrei do meu pai, do meu filho, que completava um mês de vida nesse dia, e de todas as loucuras que fiz nesses dez anos que tinha de arquibancada para ver o Corinthians jogar e a certeza de que faria tudo novamente", destaca Oliveira, que também é proprietário de uma coleção com 250 exemplares de camisas corintianas.

A coleção de camisas de Wendel | Foto: Arquivo Pessoal

Timão até o outro lado do mundo

O gestor de tecnologia da informação em saúde Felipe Colucci, 41 anos, atravessou o mundo para ver o Corinthians bicampeão. No ano de 2012, ele foi um dos mais de 40 mil torcedores em Yokohama, no Japão, que empurraram o Time do Povo nas vitórias contra o egípcio Al-Ahly e os ingleses do Chelsea.

A saga começou no dia seguinte ao título inédito da Libertadores, em julho. Com menos de um mês de empresa, Colucci pediu férias para dezembro e contou com a sorte do superior também ser corintiano. "O chefe negou, então pedi demissão dizendo: 'Em dezembro vou viajar para o Japão, ou me dá férias ou arruma outro para o meu lugar'. E ele deu [as férias], graças a Deus!", diverte-se.

Era só a primeira de várias barreiras ultrapassadas rumo ao continente asiático. Fora a parte burocrática e a distribuição de cheques para custear a viagem, a escola da filha de Colucci marcou a formatura para o mesmo dia da viagem. "Arrumei confusão na festa, aí anteciparam a dança da minha filha para eu não perder o voo. Ainda bem que ela entende o pai", lembra.

O torcedor Felipe Colucci viajou ao Japão para torcer pelo Corinthians | Foto: Arquivo Pessoal

Do outro lado do mundo, um frio congelante que só era aliviado com algumas doses de tequila. Com um gol do centroavante peruano Paolo Guerrero em cada partida, o Corinthians garantiria o mundial pela segunda vez. Colucci viu tudo de perto, mas a viagem não acabaria ali. O calote de um dos companheiros de aventura o deixou com restrições nos órgãos de proteção de crédito, mas arrependimento é algo que passa longe de quem é louco pelo Timão. "Tem uma porrada de cheque pra pagar, três anos com o nome sujo, mas sou bicampeão do mundo. Cada carta de cobrança que chegava, eu abria e via o gol do Guerrero, valeu cada minuto, cada centavo" relata emocionado.

Colucci completa: "ser Corinthians significa acreditar em algo que ninguém acredita, sentir algo que ninguém jamais vai sentir. Não importa o resultado do jogo, sou feliz por ser corintiano".

O vídeo de um adolescente brutalmente espancado por integrantes da Inferno Coral, circulou nas redes sociais, antes do clássico das multidões, entre Sport e Santa Cruz, no último sábado (7). Nas imagens, vários homens chutavam a cabeça e o corpo do rapaz, que foi deixado apenas de cueca, próximo ao Clube Português, na região central do Recife. Apesar dos indícios de que a violência teria sido causada por diferenças entre as organizadas do Santa Cruz e Sport, a mãe do garoto de 16 anos, garantiu, nesta segunda-feira (9), que o filho não fazia parte de nenhuma torcida organizada.

“Meu filho foi brutalmente espancado pela torcida da Inferno, mas ele não é de torcida. Ele só foi mesmo assistir o jogo como um torcedor comum. Estava com o amigo vindo de Joana Bezerra, aí pegaram ele e o amigo correu”, conta Célia Miguel da Silva, mãe do adolescente. Ela também revela que, apesar das agressões, o jovem encontra-se consciente e fora de risco. “Ele perdeu alguns dentes porque levou muitas agressões na cabeça e está com os olhos roxos”, disse à reportagem do LeiaJá.

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--> Confronto e tumulto antes de clássico entre Sport e Santa

Célia afirma que, após a agressão, não vai mais deixar o filho sair para assistir aos jogos do Sport. “Os torcedores não vão para se divertir, vão para matar, para roubar. Deixaram meu filho quase nu, só de cueca. Quase mataram ele. Era para eu estar enterrando meu filho pelo que eles fizeram”, conta. Os familiares devem seguir para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ainda na tarde desta segunda.

Em fevereiro, o juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública acatou a solicitação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) quanto à extinção compulsória das torcidas organizadas que funcionam em Pernambuco: a Torcida Jovem do Sport, a Inferno Coral e a Fanáutico. A decisão contida no processo levou em consideração diversos fatos como os ocorridos nesse sábado, tais como tumultos, arrastões e agressões.

Antes do duelo entre Sport e Santa Cruz na Ilha do Retiro, pela Copa do Nordeste, torcedores visitantes alegaram que ingressos vendidos na bilheteria do estádio, neste sábado (7), eram falsos. Eles relataram que, ao chegarem nas entradas, as catracas recusaram os bilhetes.

Cerca de 30 torcedores corais afirmaram ter adquirido as entradas nas bilheterias da Ilha. Um deles, identificado como José Carlos, informou que comprou um ingresso, por R$ 40, a uma funcionária da bilheteria do clube, inclusive alertando à ela que, caso o bilhete fosse falso, ele voltaria para reclamar. "Cheguei aqui na bilheteria, tinha dois rapazes querendo trocar ingresso dizendo que era falso, dei R$ 50 reais à ela (funcionária) e disse, se fosse falso, ia voltar aqui. Ela disse pode voltar”, declarou.

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O torcedor afirma que seguiu para entrar no estádio, mas o bilhete, segundo ele, foi recusado. Então, o rapaz retornou à funcionária. “Cheguei aqui, ela disse que não me vendeu, o rapaz viu que ela me vendeu, mas ela disse que não", disse João Carlos, revoltado.

Outro torcedor esbravejou: "Comprei o meu no Arruda, cheguei aqui e rasguei". O número de reclamações aumentava de acordo com a chegada dos torcedores momentos antes da bola rolar.

O LeiaJá buscou, junto à assessoria de imprensa do Sport, um posicionamento do clube sobre as denúncias dos torcedores do Santa Cruz. Até o fechamento desta matéria, não tivemos uma posição.

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, pressionou o Congresso Nacional e pediu 'pena de morte' aos envolvidos na confusão durante as comemorações de 106 anos do Santa Cruz.

Na noite dessa segunda-feira (3), os tricolores que festejavam no Pátio de Santa Cruz, no Centro do Recife, foram surpreendidos por um grupo de 'criminosos', que entoava gritos da Torcida Jovem do Sport, e iniciaram a pancadaria.

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Evandro Carvalho citou o presidente da República Jair Bolsonaro e chamou os congressistas de 'covardes' por não desenvolver as políticas de execução aos criminosos proposta pelo ex-capitão. "Lamento que a Polícia Militar tenha atirado para cima, era para ter atirado neles. Poderíamos ter 30 bandidos a menos. Infelizmente temos essa defasagem que o presidente Bolsonaro ainda não conseguiu fazer, que seria nós termos pena de morte que seria adequado para esse tipo de gente", afirmou em entrevista à Rádio Jornal.

Ele chamou os membros de torcidas organizadas de 'bichos' e declarou que "seria o maior prazer do mundo que essas pessoas fossem executadas". Mesmo com crianças, mulheres e torcedores pacíficos que comemoravam mais um ano do seu clube de coração, para o presidente, a PM chegar atirando para matar seria o 'melhor resultado para a sociedade'.

Para o representante da FPF, a atitude mínima seria torturar os responsáveis por horas embaixo do sol no quartel do Derby e limpando banheiros sem acesso à água, descreveu.

Além de revelar aqueles que podem seguir carreira como jogadores profissionais no futebol brasileiro, a Copa São Paulo de Futebol Junior, a Copinha, também permite que torcedores de clubes de outros estados e que residem no estado paulista se reaproximem dos times do coração - e também matem a saudade da terra natal. Na cidade de Guarulhos, região metropolitana da capital e sede do grupo 30 da competição, a história não foi diferente. Nas arquibancadas é possível encontrar torcedores que são verdadeiras "figuras" e que viraram "celebridades" ao acompanhar cada lance de times que vieram do Rio de Janeiro e Pernambuco.

O comerciante Genival José Silva, 60 anos, vive em Guarulhos desde 1979, quando deixou a cidade de Agrestina, no interior do estado de Pernambuco (165 km de Recife). Trajado com a camisa do Santa Cruz-PE e ostentando o tradicional chapéu de vaqueiro nordestino, ele matou a saudade de assistir aos jogos do tricolor pernambucano. "Fiquei muito feliz do Santinha ter vindo jogar aqui em Guarulhos, pois sempre jogou no interior e não dava para ir assistir aos jogos", lembra.

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Torcedor do Santa Cruz-PE, o comerciante Genival Silva não via um jogo do tricolor pernambucano há cerca 40 anos | Foto: Alex Dinarte / LeiaJá

Para Silva, os fãs do Santinha podem depositar confiança nas crias da base que classificaram o time para a segunda fase da Copinha com três vitórias. "O Santa está muito bem, o time tem muitos talentos", comenta. Esperançoso com o retorno do time à elite do futebol brasileiro em 2022, Silva crê na possibilidade de ver o Santa revelando ídolos, como Nunes, Fumanchú e Givanildo, os quais o entusiasta da Cobra Coral considera os maiores jogadores da história do clube. "O Santa Cruz nunca deveria ter saído da série A, e eu espero que nesses próximos dois anos consiga os acessos", complementa.

Já para o carioca André Serra, 57 anos, o América-RJ é coisa de família. O vendedor, que reside na região norte da capital paulista e fez sucesso por ser o único torcedor americano nas arquibancadas, foi aos três jogos da primeira fase na companhia do filho, o publicitário corinthiano André Luiz, 32 anos. "Acompanho mais o Corinthians, mas vejo o América-RJ por causa do meu pai, do meu bisavô, do meu tio, sempre que o time vem jogar a Copinha nós vamos torcer para a molecada", explica.

André Serra (à esq.) e o filho André Luiz acompanharam os três jogos do América-RJ em Guarulhos - Foto: Alex Dinarte / LeiaJá

Já para Serra, que não vai ao Rio de Janeiro acompanhar o Mecão há anos, é gratificante poder recordar os bons tempos do Sangue. "Hoje sinto a alegria de estar aqui com o meu filho relembrando a minha infância, quando eu ia ao Maracanã com o meu avô, Abelardo Ribeiro Guerra, conselheiro do América-RJ", ressalta.

Apesar da eliminação do clube após duas derrotas nos dois primeiros jogos, Serra destaca o lateral-direito JP e o atacante André Luiz, além de ver com bons olhos a dedicação dos jogadores da base americana. "A alegria do futebol não é ver o profissional, é ver as bases, ver o empenho, o amor ao time. Aqui é o prazer de ver alguém se dedicar única e exclusivamente por amor e por querer crescer, bem diferente de um profissional que só visa o dinheiro", opina.

Com o time do coração fora da disputa, o irreverente torcedor garante que, ainda que o time da cidade leve o nome de um rival do América-RJ, vai torcer pelo Flamengo de Guarulhos. "Os caras brincaram tanto comigo e tiraram tanto sarro de mim, que me senti em casa e só não vou vestir a camisa vermelha e preta porque, como carioca, é impossível fazer isso, mas se tiver uma camisa branca eu visto", diverte-se o americano.

O jogo deste domingo (8) entre Cruzeiro e Palmeiras, no Mineirão, teve outros resultados negativos além do rebaixamento do time celeste. O maior deles foi o rastro de destruição deixado após o término da partida no estádio, na Pampulha.

Vândalos destruíram as instalações do estádio, além de causarem confusão e tumulto na arquibancada no final do jogo arremessando cadeiras e objetos. Pelo menos 15 torcedores do Cruzeiro foram encaminhados à emergência. Como responsável pelo evento, o time celeste terá que arcar com os prejuízos causados pela sua torcida.

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No Twitter, o perfil oficial do estádio se pronunciou sobre o ocorrido e lamentou. "Por aqui trabalhamos duro para receber bem a todos. Infelizmente, o vandalismo tomou conta e, com tristeza, mostro o resultado fora de campo"; e finalizou dizendo: "torcemos por um 2020 diferente".

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Às vésperas da grande decisão da Copa Libertadores da América, ocorrida neste sábado (23), mais um ato de racismo no futebol foi registrado. Já em Lima, no Peru, um grupo de torcedores do Flamengo entoava cânticos exaltando o time, em um shopping na região de Miraflores, quando foram insultados por 'hinchas' do River Plate, que fizeram gestos em alusão a um macaco.

A massa rubro-negra vibrava no térreo do shopping Larcomar, enquanto os argentinos respondiam aos brasileiros com os insultos, em um pavimento acima. Em maior número, os flamenguistas foram até os representantes do River Plate para tirar satisfação.

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A confusão iniciou em frente à agentes da polícia peruana, que apenas observavam e até demoraram para apaziguar os ânimos dos envolvidos. Mesmo após taxar os brasileiros de macacos - caso explícito de racismo - os argentinos foram liberados pelas autoridades, o que aumentou a insatisfação dos flamenguistas.   

Acompanhe

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Infelizmente, não é a primeira vez neste ano que parte da torcida do River utiliza o preconceito para ofender adversários brasileiros. Após a derrota em casa por 1x0 diante do Athletico Paranaense, na primeira partida da Recopa Sul-Americana, o meia-atacante Nikão revelou que foi chamado de "negro horrível" e "macaco de merda" nas redes sociais.

No entanto, o esporte é maior que a discriminação e o futebol vai além do preconceito. Também circula um vídeo que mostra o 'confronto' entre as torcidas em uma rua de Lima. Frente à frente, brasileiros e argentinos trocam músicas de arquibancada, até que em determinado momento os grupos opostos se cumprimentam e se abraçam.

Confira 

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Quase todos os caminhos terão como destino a Ilha do Retiro no próximo domingo (17). A partir das 16h, o Sport, vice-líder do Campeonato Brasileiro da Série B, enfrenta o Vila Nova, que briga na parte inferior da tabela. Mais que uma simples partida, o jogo pode cravar o retorno do clube pernambucano à elite do futebol nacional e, com mais de 17 mil ingressos comercializados, o clube deverá receber na Ilha do Retiro seu maior público em 2019.

Nesta sexta-feira (15), caso América-MG, que encara o Vitória em casa, e o Paraná, que enfrenta o Atlético-GO em Goiás, tropecem, o Sport pode confirmar, matematicamente, sua subida. No entanto, muitos torcedores rubro-negros querem marcar presença no caldeirão leonino no domingo, independente dos resultados de hoje; estão esgotados ingressos para vários setores da Ilha do Retiro: arquibancada frontal, arquibancada sede e sociais. Ainda restam bilhetes para assentos especiais e cadeira de ampliação.

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Vencendo o Vila Nova e automaticamente somando os 66 pontos, o Sport confirmará matematicamente o retorno ao Brasileirão da Primeira Divisão. A equipe vermelha e branca, por sua vez, teme o fantasma do rebaixamento, na 19ª colocação, com apenas 34 pontos. Confira, a seguir, detalhes sobre as vendas de ingressos:

Sexta-feira (15):

Bilheterias sociais e do arco: das 9h às 17h

Sábado (16):

Bilheterias sociais e do arco: das 9h às 17h

Domingo (17):

Bilheterias sociais e do arco: das 9h às 17h15

Bilheteria do muro: das 9h às 17h15

Bilheteria visitante: das 12h às 17h15

VALORES DOS INGRESSOS

Sócios

Sociais – R$ 

Arquibancada sede – R$ 20

Arquibancada frontal – R$25

Assento especial – R$ 50

Cadeiras de ampliação – R$ 50

Cadeiras Centrais – R$ 60

Não-sócios

Arquibancada sede – R$40 (inteira)/ R$20 (meia)

Arquibancada frontal – R$50 (inteira)/R$25 (meia)

Assento especial – R$100 (inteira)/R$50 (meia)

Cadeira ampliação –R$100 (inteira)/R$50 (meia)

Cadeira central – R$120 (inteira)/R$60 (meia)

Proprietários

Camarote – R$ 60

Cadeira central – R$ 60

Assento especial – R$ 50

Cadeira ampliação – R$ 50

Proprietário e sócio

Camarote – R$ 25

Cadeira central – R$ 25

Assento especial – R$ 25

Cadeira ampliação – R$ 25

Conselheiro (todos os portões) – R$ 30

Sócio Campeão 87

Cadeira central – R$ 25

Visitante – R$40 (inteira)/R$20 (meia)

Outros pontos de vendas: Arena Torcedor Shopping Rio Mar, Recife, Patteo Olinda e Carol Esportes Areias.

O episódio de racismo e discriminação no jogo entre Bulgária e Inglaterra, pelas Eliminatórias da Eurocopa de 2020, segue trazendo consequências para o futebol búlgaro. Nesta sexta-feira, o técnico da seleção nacional, Krasimir Balakov, pediu demissão. Pouco antes, a polícia local anunciou a prisão de mais cinco torcedores envolvidos nas manifestações racistas ocorridas na capital Sofia.

De acordo a Federação de Futebol da Bulgária, a demissão do treinador de 53 anos não tem relação com as manifestações da torcida na derrota por 6 a 0 para a Inglaterra, na segunda-feira. "A performance da seleção nos últimos meses foi considerada insatisfatória", registrou a entidade, em comunicado.

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"Minha decisão de pedir demissão não tem nada a ver com o pedido do primeiro-ministro pela minha saída, um dia depois da derrota para a Inglaterra. Minha paciência acabou", declarou Balakov, em entrevista ao canal Sky Sports.

Balakov tem carreira pouco expressiva como treinador. Mas defendeu a seleção do seu país como jogador em 92 partidas entre 1988 e 2003. O então meio-campista integrou a equipe na Copa do Mundo de 1994, quando a Bulgária obteve sua melhor campanha na competição, com o quarto lugar. Também esteve na Eurocopa de 1996 e na Copa de 1998.

Os episódios racistas aconteceram durante a goleada de 6 a 0, pela fase de grupos das Eliminatórias da Euro. O jogo foi interrompido por duas vezes no primeiro tempo por causa de cânticos racistas e saudações nazistas dos torcedores da equipe da casa.

Durante a primeira paralisação, o locutor advertiu que a partida poderia ser encerrada se os abusos racistas não parassem, cumprindo o primeiro passo do protocolo antirracismo da Uefa. Durante a segunda pausa, dezenas de torcedores da Bulgária responsáveis pelos cânticos saíram do estádio.

Os atos racistas foram condenados por políticos e dirigentes esportivos da Inglaterra e até pelo primeiro-ministro da Bulgária, que pediu a demissão do presidente da Federação de Futebol da Bulgária. Pressionado, Borislav Mihailov anunciou sua renúncia ao cargo na terça-feira.

Balakov, por sua vez, pediu desculpas ao time inglês por conta dos gestos racistas - alguns eram cânticos que imitavam macacos. "Eu condeno fortemente e rejeito o racismo como forma de conduta que é contraditória às relações humanas na modernidade. Este é um preconceito que vem do passado e precisa ser erradicado para sempre", afirmou o treinador, em comunicado, no início da semana.

MAIS PRISÕES - A polícia local anunciou nesta sexta que prendeu mais cinco torcedores envolvidos no episódio discriminatório. Ao todo, 16 já foram identificados no caso de racismo, que envolveu também gestos nazistas. Na quarta, outros seis já haviam sido detidos.

De acordo com as autoridades locais, 78 torcedores já foram detidos ao longo deste ano em Sofia, por motivos diversos. A maior parte deles recebeu suspensão de um ou dois anos, sendo impedidos de assistir a jogos tanto dentro quanto fora do país.

A polícia da Bulgária prendeu nesta quarta-feira seis torcedores sob acusação de racismo durante a partida entre a seleção local e a Inglaterra, disputada na segunda-feira, na cidade búlgara de Sofia, pelas Eliminatórias da Eurocopa-2020. As autoridades informaram também que identificaram 15 pessoas envolvidas nas demonstrações de preconceito, o que incluía gestos nazistas.

"Seis pessoas foram presas durante a operação da polícia de Sofia depois que foi apurado que eles eram alguns dos perpetradores dos atos de desordem", anunciou o Ministério do Interior da Bulgária, em comunicado. "Dos 15 torcedores identificados, nove já contam com informações obtidas pela polícia, incluindo reconhecimento facial."

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De acordo com o ministério, as evidências coletadas na apuração serão encaminhadas à Promotoria de Sofia. "Não toleramos este tipo de comportamento. Todos que violarem a ordem pública será investigado, alguns já foram presos e ações serão tomadas contra todos", disse Georgi Hadzhiev, comissário sênior do departamento de polícia da capital búlgara.

Os episódios racistas aconteceram durante a goleada de 6 a 0 da Inglaterra sobre a seleção da Bulgária, pela fase de grupos das Eliminatórias da Euro. O jogo foi interrompido por duas vezes no primeiro tempo por causa de cânticos racistas e saudações nazistas dos torcedores da equipe da casa.

Durante a primeira paralisação, o locutor advertiu que a partida poderia ser encerrada se os abusos racistas não parassem, cumprindo o primeiro passo do protocolo antirracismo da Uefa. Durante a segunda pausa, dezenas de torcedores da Bulgária responsáveis pelos cânticos saíram do estádio.

Os atos racistas foram condenados por políticos e dirigentes esportivos da Inglaterra e até pelo primeiro-ministro da Bulgária, que pediu a demissão do presidente da Federação de Futebol da Bulgária. Pressionado, Borislav Mihailov anunciou sua renúncia ao cargo na terça-feira.

PEDIDO DE DESCULPAS - Técnico da seleção da Bulgária, Krasimir Balakov pediu desculpas ao time inglês por conta dos gestos racistas - alguns eram cânticos que imitavam macacos. "Eu condeno fortemente e rejeito o racismo como forma de conduta que é contraditória às relações humanas na modernidade. Este é um preconceito que vem do passado e precisa ser erradicado para sempre", afirmou o treinador, em comunicado.

"Quero dizer algo bem claro: diante destes insultos, eu, como treinador da seleção nacional, peço desculpas aos jogadores da seleção inglesa e a todos que se sentiram ofendidos", disse Balakov. Os episódios racistas serão investigados pela Uefa, que já indicou que deve aplicar punição severa na federação búlgara.

Ao menos quatro pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nesse sábado (17) em um confronto entre torcedores do Motagua e do Olimpia, em Tegucigalpa, na Honduras.

De acordo com a imprensa local, a briga começou antes do início da partida entre as duas equipes. Os torcedores do Olimpia arremessaram pedras e garrafas no ônibus do time rival, tendo ferido alguns atletas do Motagua.

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A confusão entre os torcedores aconteceu dentro do Estádio Nacional e fora dele. Ao menos sete pessoas teriam sido baleadas ou esfaqueadas durante o confronto.

A polícia local, que designou cerca de 5 mil agentes para a operação de segurança, teve que recorrer ao lançamento de gás lacrimogêneo para dispersar os torcedores.

Da Ansa

A Polícia Civil de Porto Alegre concluiu o inquérito que investigava a confusão ocorrida no clássico entre Grêmio e Internacional, no último sábado, no Beira-Rio, e indiciou três torcedores colorados. Após o clássico, que terminou empatado por 1 a 1, uma torcedora e um garoto gremista comemoravam o resultado com uma camisa tricolor quando foram hostilizados por seguidores da equipe da casa.

O incidente ocorreu em um setor destinado à torcida do Inter e funcionários tiveram de intervir para controlar a situação, que aconteceu quando as pessoas deixavam o estádio logo após o duelo válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, torcedores do time anfitrião arrancaram a camisa do Grêmio da dupla visitante. O garoto, de apenas seis anos, começou a chorar, enquanto uma colorada agrediu a torcedora gremista com empurrões e tapas violentos.

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Os torcedores indiciados pela Polícia Civil foram identificados por meio de imagens oriundas das câmeras de segurança do Beira-Rio e também através de depoimentos que foram prestados nesta semana. Os nomes dos acusados não foram revelados pelas autoridades nesta sexta-feira.

Entre as pessoas envolvidas está uma sócia do Inter, que foi enquadrada em artigos do Estatuto do Torcedor, por prática de violência física e verbal, e do Código Penal, por injúria. Outro indiciado é um conselheiro do clube, enquadrado no mesmo artigo do Estatuto do Torcedor, mas por incitação de violência, e ele também foi acusado de injúria. Por fim, um terceiro colorado foi enquadrado no Código Penal por ofensas verbais.

O caso mais grave é relacionado à mulher que é sócia do Inter, pois ela aparece empurrando a torcedora do Grêmio Taís Dias, de 38 anos. Em caso de condenação, a colorada pode ser condenada a uma pena de um a dois anos de reclusão e multa, segundo prevê o artigo 41-B do Estatuto do Torcedor, no qual a sócia e o conselheiro foram enquadrados. Já pelo artigo 140 do Código Penal, que os três indiciados são acusados de infringir, a sentença pode variar de um a seis meses de detenção ou multa.

Concluído, o inquérito já foi enviado ao Ministério Público, cuja Promotoria pode dar três destinos para o caso: oferecer denúncia contra os indiciados, solicitar mais investigações à Policia ou até pedir pelo arquivamento do processo.

"Esperamos que este fato sirva de exemplo de como não se portar em um evento desta magnitude e que possamos evoluir para a pacificação dos estádios", afirmou o delegado Miguel Mendes Ribeiro Neto, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, na qual os indiciamentos dos três torcedores do Inter foram confirmados.

Em entrevista concedida ao Estado nesta semana, a torcedora gremista Taís Dias lamentou a reação extrema contra ela no último sábado. "Era uma fúria. Era um transtorno total. Ela (sócia do Inter) me chamava de sem vergonha, louca e outros palavrões", lamentou.

A gremista esclareceu que tentou acompanhar a partida no setor destinado para a torcida mista, onde adversários acompanham lado a lado a partida. Porém, por não ser sócia, ela ingressou na área reservada aos seguidores do Inter, com a camisa do clube do coração guardada na bolsa. A intenção era realizar um sonho do caçula de assistir ao clássico Gre-Nal. O marido dela e os outros dois filhos no casal estavam em um outro setor do Beira-Rio no dia do clássico.

"Eu não quis provocar aquela situação. Foi um ato ingênuo de minha parte. O clima estava tão legal e agradável, que eu só quis comemorar com meu filho. Todo mundo estava se sentido super à vontade. Inclusive, em respeito ao Inter, eu esperei o final de jogo e mais 15 minutos para comemorar em frente à torcida gremista", relembrou.

As cenas de agressão estamparam o noticiário esportivo negativamente e geraram traumas ao pequenino torcedor, que deixou o estádio aos prantos. "Lamentavelmente depois disso, meu filho Bernardo não quer mais ir ao Beira-Rio", revelou.

O Náutico cravou uma importante vitória na noite deste domingo (21). Pelo Campeonato Brasileiro da Série C, o Timbu venceu o Treze-PB por 1x0 e entrou no G4 do Grupo A. De acordo com o treinador Gilmar Dal Pozzo, a torcida alvirrubra teve um papel fundamental nos Aflitos.

Envolto de raça, principalmente por causa do gramado pesado, castigado pelas chuvas que atingem o Recife, o Náutico demonstrou força física. Dal Pozzo acredita que o time encarnou o espírito da Série C e, a própria torcida, incentivou a pegada da equipe.

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“Parabenizo também a torcida que teve uma conexão muito importante e a gente sentiu isso. E é isso que a gente quer, essa conexão, esse entendimento com o torcedor, porque o torcedor valorizou o empenho e transpiração”, comentou o treinador do Náutico.

O time pernambucano volta a atuar pela Série C no dia 26 deste mês. Na ocasião, o Náutico enfrentará o Confiança, novamente nos Aflitos, às 20h.

Até que a torcida baiana tentou apoiar incondicionalmente a seleção brasileira na Arena Fonte Nova, na noite desta terça-feira (17), em Salvador. Mas o mau futebol acabou com a paciência do público, no empate sem gols com a Venezuela, pela fase de grupos da Copa América. Os aplausos e palavras de incentivos ouvidos até no intervalo, se transformaram em fortes vaias e gritos de "olé" quando os venezuelanos tocavam na bola na parte final do jogo.

A "conexão" com o torcedor baiano, desejada pelo "local" Daniel Alves sucumbiu à dificuldade da seleção em superar a bem fechada defesa venezuelana, por faltar criatividade e ousadia à equipe de Tite.

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A reação do torcedor baiano foi parecida à registrada no Morumbi na sexta-feira (14), no intervalo do jogo com a Bolívia. Os jogadores foram para o vestiário sob vaias. O clima melhorou no segundo tempo, com a seleção fez 3 a 0. Mas nesta terça o Brasil não soube chegar à vitória.

As vaias desta noite mexeram com os jogadores. O zagueiro Thiago Silva não concordou com as críticas. "Não são justas, porque a Venezuela pouco criou. Nossa equipe teve uma boa estrutura. Toda segunda bola foi nossa", disse. "Num todo, a equipe se comportou bem, mas quando não faz gol parece que está tudo errado."

Antes da frustração, os baianos deixaram Salvador mais movimentada, variada e colorida por causa da presença da seleção brasileira. E o entorno da Fonte ficou bem agitado.

Logo na entrada principal da arena, próximo ao manancial do Dique do Tororó, os torcedores chegavam para o jogo e se deparavam com uma série de bancas e grupos de pessoas de diferentes denominações religiosas. Com trajes sociais, um grupo oferecia textos protestantes, enquanto, a poucos metros de distância, uma banca pendurava em varal improvisado guias religiosas, artigo comum na umbanda e candomblé.

Além de um jogo decisivo diante do Petrolina pelas quartas-de-final do Campeonato Pernambucano, o torcedor do Sport tem um aperitivo a mais para apreciar na tarde deste domingo (24). Promoção anunciada pelo clube promete que para cada 5 mil pessoas confirmadas na Ilha do Retiro, o preço da cerveja diminui em R$ 1.

Nesta tarde, por meio da sua conta oficial no Twitter, o clube rubro-negro confirmou que, até a abertura dos portões da Ilha, 9.489 ingressos foram comercializados. “Como o número foi pertinho dos 10 mil, vamos garantir os R$ 2 de desconto! Aproveitem, rubro-negros, e bebam com responsabilidade! Um brinde ao nosso Leão!”, garantiu o Sport.

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A promoção é válida apenas para a bebida adquirida nos bares do estádio. O jogo contra o Petrolina começa às 16h.

Torcedores da Portuguesa estão fazendo mais uma tentativa de tombamento do Canindé. Com um abaixo-assinado com mais de cinco mil assinaturas, a torcida conseguiu o apoio do deputado estadual Campos Machado para pedir ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (Compresp) que o complexo Oswaldo Teixeira Duarte, formado pelo estádio do Canindé e do clube social da Portuguesa, se torne patrimônio cultural da cidade. O salão nobre, por exemplo, foi projetado por João Batista Vilanova Artigas, um dos principais nomes da arquitetura paulista, em colaboração com Carlos Cascaldi, sócio de Artigas.

Na visão dos torcedores, o tombamento significa a possibilidade de o Canindé continuar de pé, independentemente do destino do terreno. A área foi penhorada para o pagamento de dívidas trabalhistas que ultrapassam R$ 55 milhões. São 42 mil metros quadrados que correspondem a cerca de 45% do total da sede da Lusa - o restante pertence à Prefeitura, que também já autorizou a venda dessa parte. A divisão passa pelo meio do estádio.

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O Tribunal Regional do Trabalho já realizou duas tentativas de leilão, mas elas não atraíram investidores. O valor mínimo é de R$ 70 milhões. O próximo leilão está marcado para o mês de abril.

Se for tombado, o estádio não pode se transformar em um complexo hoteleiro, por exemplo, como previa o projeto revelado pelo Estado e apresentado pelo conselheiro Antonio Carlos Castanheira com participação da Conexão 3 Desenvolvimento e Negócios, Planova Planejamento e Construções e Fernandes Arquitetura. A planta previa a construção de um hotel, um shopping, uma sede social e ainda uma nova arena para 15 mil pessoas. O custo total seria de R$ 2 bilhões.

"O leilão pode ocorrer normalmente. Caso haja um comprador, ele teria que manter tudo como é hoje. O eventual comprador terá de respeitar o projeto original e manter principalmente a fachada e as cores", explica Antonio Roberto Freire, líder do movimento pela preservação do Canindé e presidente da Associação Amigos do Parque da Vila Guilherme. "O tombamento do complexo é fundamental para que o clube não desapareça."

Na fase de análise do pedido, que dura dois anos, eventuais alterações precisam de anuência do Compresp.

Esse é o segundo pedido de tombamento do Canindé nos últimos anos. Em 2016, o clube entrou com um processo no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico. O Condephaat abriu um dossiê preliminar, recebeu parte dos documentos, mas se afastou por considerar que não era sua competência a análise do pedido.

A Portuguesa encerrou a temporada com só 13 partidas no estádio do Canindé. Para gerar receita, a diretoria firmou contrato com a iniciativa privada para alugar o local, que tem recebido uma série de eventos, principalmente de música eletrônica. Uma igreja evangélica utiliza um ginásio para cultos. O clube social quase não existe mais - as piscinas foram demolidas. Na área onde havia um grande campo de futebol society está instalada uma "feira da madrugada", área de comércio popular.

O calvário começou em 2013, com o rebaixamento do time à Série B do Campeonato Brasileiro. Hoje, a Lusa é a 13ª colocada da Série A2 do Campeonato Paulista. O time tem 11 pontos, dois a menos que o Linense, o oitavo colocado, que estaria classificado para o mata-mata. O time não tem divisão para disputar no Brasileirão. Em 2019, só estão previstos 15 jogos oficiais no Canindé.

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