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O domingo (11) já havia sido agitado, com o anúncio de três reforços para a temporada de 2023, e a segunda-feira (12) já começou com mais um nome para o elenco do Náutico. Trata-se do meia Gabriel Santiago, 22 anos, cria da base do Vitória, de onde chega por empréstimo até novembro.

Tratado como joia da base do rubro-negro baiano, Gabriel Santiago estava no Vitória há 11 anos - com quem tem contrato até dezembro de 2024 - e esta será sua primeira experiência em outro clube. Ele passou a jogar pelo profissional em 2021, mas sua sequência foi interrompida por grave lesão no joelho.

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Após quase um ano fora dos gramados tratando do rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, Gabriel voltou a jogar em 2022 e fez seu primeiro e único gol como profissional durante a disputa da Série C. Ele fez 23 jogos pelo Vitória na temporada.

Veja alguns lances do meia:

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Anunciado nesta sexta, 9, o futuro ministro-chefe da Casa Civil, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), minimizou as declarações do presidente Jair Bolsonaro em discurso a apoiadores nesta sexta-feira, 9, no Palácio da Alvorada.

"Brasileiro votou, houve ganhador. Quem ganhou vai tomar posse no dia 1º de janeiro", afirmou Costa em entrevista à CNN Brasil. O petista afirmou ainda que a preocupação atual do brasileiro envolve a melhora da situação econômica do País, e não os arroubos golpistas do atual presidente.

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"Povo brasileiro tem grande expectativa de que o Brasil volte a crescer, gerar emprego e dar oportunidade de trabalho a jovens. As pessoas querem a volta de programas importantíssimos, como Minha Casa, Minha Vida", destacou.

Bolsonaro quebrou hoje o silêncio adotado desde a derrota nas urnas e conversou a primeira vez com apoiadores. No discurso, disse que "nada está perdido" e que "quem decide para onde vão as Forças Armadas são vocês", em referência aos simpatizantes.

Carol Dantas que é a mãe do filho de Neymar Jr. já provou diversas vezes publicamente que eles mantém um relacionamento pra lá de leve e que se respeitam e se admiram muito. A bonitona levou o seu filho mais velho, Davi Lucca, para assistir os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo no Qatar e ele foi até um dos assuntos mais comentados anteriormente nas redes sociais.

Davi Lucca ficou super em alta porque decidiu fazer um penteado diferente em homenagem ao Brasil e posteriormente pintou o rosto para homenagear Pelé. E durante a última segunda-feira (5), mãe e filho super comemoraram a vitória da seleção brasileira com um gol de Neymar Jr.

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Nas redes sociais, Carol Dantas posou ao lado de Davi Lucca e de Valentin, seu filho mais novo fruto da relação com Vinicius Martinez. O trio apareceu com a camiseta da seleção e super comemorando a vitória da amarelinha.

"Que noite, nem sei se consigo dormir de tanta felicidade que não cabe em mim, em nós! Hoje eu vi os olhos dos meus filhos e do meu marido brilharem de emoção e felicidade, por cada gol da seleção.Torcemos muito pelo Brasil, mas o nosso time sempre será Neymar FC, dentro ou fora dos campos, estamos sempre torcendo por você Neymar Jr. Deus é bom demais!!!!! Obrigada Senhor", escreveu.

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Ao celebrar a vitória de 4x1 do Brasil contra a Coreia do Sul no jogo da Copa do Mundo desta segunda-feira (5), no Catar, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou um vídeo para desejar saúde a Pelé, que está internado em estado estável.

“Foi muito importante a vitória do Brasil. Continuo achando que o Brasil pode ser o campeão do mundo se o pessoal jogar com a seriedade que jogou no primeiro tempo, mas temos que torcer para que o maior símbolo da Seleção Brasileira, do futebol brasileiro, possa se recuperar e estar entre nós para comemorar a conquista do hexa”, afirmou o petista. 

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A futura primeira-dama Janja Silva, também comemorou a vitória da Seleção Brasileira, com uma foto ao lado do marido, Lula. “Verificado

Começando a semana com uma bela vitória da nossa seleção. Gostaram? Que venha a Croácia”, torceu. 

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Manifestantes simpáticos ao presidente Jair Bolsonaro realizam uma manifestação em frente ao hotel em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está hospedado em Brasília. Com bandeiras e gritos de guerra, os manifestantes trajam verde e amarelo, questionam o resultado das eleições, pedem golpe militar e dizem que o petista eleito não subirá a rampa do Palácio do Planalto em 1º de janeiro.

Os presentes pedem a intervenção das Forças Armadas, o que é inconstitucional, e dizem que vão dormir em frente ao hotel. O policiamento foi reforçado no local. Houve um princípio de briga entre os manifestantes e apoiadores de Lula que passaram pelo local.

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"Se for preciso a gente acampa, mas o ladrão não sobe a rampa" e "ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil" são os gritos de ordem mais ouvidos.

O vice-presidente Hamilton Mourão, senador eleito pelo Republicanos do Rio Grande do Sul, afirmou na última sexta-feira (2) que os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) devem aceitar a vitória do futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Está chegada a hora de as pessoas compreenderem que ele foi eleito e agora tem de governar", disse. Desde a divulgação do resultado do segundo turno, apoiadores do chefe do Executivo têm protestado na frente de quartéis e em rodovias contra o resultado das urnas. Mourão defendeu as manifestações, alegando que as pessoas estão demonstrando seu "inconformismo" com o processo eleitoral".

"Em primeiro lugar, as pessoas que estão nas ruas se manifestando de forma ordeira e pacífica, e muitas vezes sendo taxadas de golpistas e antidemocráticas, estão externando seu inconformismo com um processo eleitoral que teve os seus vícios. O principal vício ocorreu quando a Suprema Corte simplesmente anulou todos os processos aos quais o ex-presidente Lula foi submetido, julgado e condenado. É algo que, na minha visão, foi uma manobra jurídica que permitiu que o ex-presidente voltasse ao jogo", disse o atual vice, em entrevista ao site Gaz, do Rio Grande do Sul.

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"Tenho certeza de que os protestos teriam que ter acontecido naquele momento, não agora. A partir do momento em que aceitamos participar do jogo com esse jogador, que não poderia participar, tudo poderia acontecer, inclusive ele vencer, conforme venceu. Está chegada a hora de as pessoas compreenderem que ele foi eleito e agora tem que governar."

Intervenção militar

Mourão alegou ainda que uma intervenção militar no dia ou antes da posse de Lula seria uma medida "extrema", para a qual "não há uma causa". "(A intervenção) é um movimento que não pode acontecer porque as consequências para essa mesma população que está na rua protestando seriam terríveis. É importante que as pessoas compreendam que não temos liberdade de manobra para uma ação fora do que prevê a Constituição. Isso redundaria em sanções contra o nosso País e, consequentemente, desvalorização da nossa moeda e aumento de juros e inflação, uma situação muito difícil", explicou o vice-presidente.

Sobre a passagem da faixa presidencial, Mourão voltou a negar a possibilidade de Bolsonaro renunciar ao final do ano para escapar da cerimônia. "Pelo que sei, o presidente não irá passar a faixa e também não irá renunciar. Consequentemente, alguém colocará a faixa em uma almofada e entregará ao novo presidente após ele subir a rampa", disse.

Entre os alvos de bloqueio de contas bancárias de supostos financiadores de interdições de rodovias em todo o País, a Rodobens informou nesta quinta-feira, 1, que teve seus ativos liberados por decisão do Supremo Tribunal Federal. Segundo a empresa, o despacho disponibilizado para seus advogados nesta quarta, 30, foi assinado no bojo do mesmo processo em que o ministro Alexandre de Moraes decretou o congelamento das contas de dez pessoas e 33 empresas, inclusive a Rodobens.

A decisão de bloqueio das contas bancárias foi dada no último dia 17, após a Polícia Rodoviária Federal informar o Supremo que empresários estariam financiando os atos considerados antidemocráticos 'com fornecimento de estrutura completa (refeições, banheiros, barracas, etc...) para a manutenção do abuso do direito de reunião, além do fornecimento de diversos caminhões para o reforço da manifestação criminosa'.

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Como mostrou o Estadão, o perfil dos líderes e financiadores dos protestos com mensagens antidemocráticas acabou sendo descrito em relatórios encaminhados pelas Polícias e Ministérios Públicos nos Estados ao Supremo. Os documentos citam políticos, policiais e ex-policiais, servidores públicos, sindicalistas, fazendeiros, empresários do agronegócio e donos de estandes de tiro. Eles não são acusados de crimes, mas poderão ser investigados criminalmente.

Quando o bloqueio de contas foi decretado, a Rodobens afirmou em nota que, entre os caminhões que teriam sido usados nas interdições em rodovias, estariam veículos financiados na modalidade de leasing operacional - "onde a propriedade é do Banco e o cliente arrendatário tem a posse direta do caminhão e pode optar, ao final do contrato, pela aquisição do bem, ou seja, não são bens de uso do Banco Rodobens".

Na nota divulgada nesta quinta-feira, 1º, a Rodobens diz que a informação sobre o desbloqueio das contas bancárias se dá em complementação ao primeiro posicionamento sobre o caso. Segundo a empresa, o novo despacho do STF determina a 'correção das restrições aplicadas' ao Banco Rodobens. O mesmo texto distribuído a imprensa foi lançado em 'comunicado ao mercado'.

A petição sigilosa na qual foi dada a ordem de bloqueio de contas foi aberta 'em razão da ocorrência, após a proclamação do resultado das Eleições Gerais de 2022 pelo Tribunal Superior Eleitoral, de diversos atos antidemocráticos, nos quais grupos de caminhoneiros, insatisfeitos com o resultado do pleito, passaram a bloquear o tráfego em diversas rodovias do país'.

Como mostrou o Estadão, o procedimento é derivado do inquérito que mira a organização de manifestações antidemocráticas no dia da Independência em 2021. Tal apuração, por sua vez, foi aberta a pedido da Procuradoria-Geral da República, para investigar 'ilícita incitação da população, por meio das redes sociais, a praticar atos criminosos, violentos e atentatórios ao Estado Democrático de Direito e às suas instituições' no feriado de 7 de Setembro do ano passado.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DIVULGADA PELA RODOBENS

Em complemento aos termos da "Nota de Esclarecimento" emitida em 17 de novembro de 2022, a Rodobens teve acesso, nesta quarta-feira, 30 de novembro, ao texto integral da nova decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da PET nº 10.685/DF, que determina a correção das restrições aplicadas ao Banco Rodobens, com o imediato desbloqueio das contas bancárias, o que já foi realizado.

Uma das páginas oficiais do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Instagram intensificou publicações com mensagens cifradas que estão sendo interpretadas por manifestantes acampados nos arredores de instalações militares como incentivo para manutenção dos atos com características antidemocráticas. O perfil @bolsonaro.tv tem o selo de verificação da plataforma - que atesta a autenticidade de um perfil - e conta com mais de 600 mil seguidores. Desde a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 31 de outubro, fez 47 postagens, mais de uma por dia, além dos stories - publicações temporárias. Em todo o mês de outubro haviam sido 26.

Na última sexta-feira, 25, quando o ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aplicou multa ao PL por má-fé ao questionar a integridade das eleições, a página publicou uma foto de Bolsonaro. Na descrição, deixou somente o emoji (um desenho gráfico) de um sino cortado.

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Manifestantes interpretaram a mensagem como um apelo para não se desmobilizarem. Candidato a deputado federal derrotado pelo PL do Rio de Janeiro, Tacimar Hoendel usou as redes sociais para disseminar a versão. Ele disse que a publicação é do próprio Bolsonaro. "Vocês viram essa publicação do Bolsonaro no 'bolsonaro.tv'? É um sino com um tracinho, como se fosse "proibido sino". Você sabe o que significa sino nas Forças Armadas? Significa desistência. Quando você toca o sino, você desiste, abandona. O capitão postou "proibido tocar o sino", proibido abandonar, proibido desistir. Galera, vamos para a rua, vai para a porta do Exército, vem para Brasília", disse.

O aliado do presidente tem mais de 351 mil seguidores no Instagram. Ele tem frequentado o acampamento nas cercanias do Quartel General do Exército, em Brasília, e do Palácio do Planalto. Também já esteve com o presidente da República após o segundo turno.

Os comentários das publicações são repletos de teorias que buscam dar sentido aos conteúdos da página. Em um post do último sábado, a legenda escolhida para uma foto de Bolsonaro caminhando entre oficiais da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) foi "não há enigmas na imagem. Apenas uma imagem". No entanto, a imagem é acompanhada por uma música do The Police que diz "não há solução política para nossa problemática evolução, não há fé na Constituição, não há uma porcaria de revolução".

A reprodução da música foi suficiente para que os seguidores buscassem algum sentido."Pra frente dos quartéis já", escreveu um. "Liberdade não se ganha, se toma", disse outro. "presidente, dê a ordem!", foi uma das reações.

As reações de bolsonaristas indicam que a página alternativa de Bolsonaro está consolidada como uma referência para apoiadores extremistas, sobretudo depois que o presidente deixou de fazer publicações nos canais oficiais mantidos no Twitter, no Facebook e no YouTube.

Segundo especialistas, as mensagens e as interpretações na página @bolsonaro.tv vão além do "dog whistle" ou "apito de cachorro". O termo é usado no debate político americano em referência a mensagens que têm um significado irrelevante para um grupo de pessoas, mas que representa uma mensagem bem direta para o público alvo.

Para Michele Prado, pesquisadora e especialista em temas ligados ao extremismo e ao radicalismo, o comportamento da página flerta com o terrorismo ao ter um potencial alto de extremismo violento, uma vez que incentiva o pensamento conspiratório e uma dideia de guerra definitiva entre o suposto bem e o mal.

Os ex-desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo Ivan Sartori e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Sebastião Coelho pregaram um golpe militar para impedir que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assuma o Palácio do Planalto. Os dois magistrados participaram de audiência no Senado organizada por parlamentares que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Perder a eleição, sim, faz parte do jogo. Agora, da forma como tudo ocorreu, sem paridade de armas, sem que respondam às questões levantadas pelos técnicos, sem que se permitam as investigações, isso não podemos aceitar porque temos efetivamente uma eleição que traz muitas dúvidas para todos nós e aí não podemos nos conformar com esse resultado", declarou Sartori, que é próximo do presidente Bolsonaro e já foi cotado para cargos no governo.

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"A solução seria realmente a aplicação do artigo 142 combinado com a lei complementar 97/99 que permite ação imediata para que cessem essas arbitrariedades que nós estamos presenciando, que infelizmente vem sangrando e fazendo sangrar o nosso País", declarou o ex-desembargador paulista.

Como argumento para a "intervenção federal", bolsonaristas radicais têm usado uma interpretação deturpada do artigo 142 da Constituição que tem sido citado para embasar ações antidemocráticas e contestar o resultado das urnas. Especialistas afirmam que não há respaldo legal para tal interpretação. O trecho da Carta apenas versa sobre a função das Forças Armadas no País.

As falas golpistas foram feitas em audiência realizada pela Comissão de Fiscalização e Controle do Senado nesta quarta-feira, 30, que discute a fiscalização das inserções de propagandas politicas eleitorais. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, divulgou a reunião nas redes sociais, que conta com a audiência de 120 mil pessoas. A audiêcia foi pedida pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que rejeita o rótulo de bolsonarista, mas encampa muitas teses do governo, como as críticas ao STF.

Desde o fim do período eleitoral, bolsonaristas estão acampados em frente a quartéis pedindo, entre outras coisas, a anulação da eleição do petista e intervenção militar. Em outra frente, mais de mil protestos com bloqueios de estradas foram desfeitos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Sebastião Coelho reclamou que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem feito interferências em prerrogativas do Poder Legislativo e Executivo e, assim como Sartori, apelou para que Bolsonaro acione os militares para uma intervenção. O ex-desembargador do TJDF também usou a interpretação deturpada da Constituição para justificar seu pedido golpista.

"Qual a solução constitucional? O presidente da República invocar o artigo 142 da Constituição para dar legitimidade às Forças Armadas para agirem", disse. "No momento em que nós estamos, com fragmentos da Constituição ainda em vigor, se as Forças Armadas agirem de ofício vai ser colocado como um golpe, embora seja um contragolpe, mas se o presidente da República convocar, não, porque ele está exercendo seu poder constitucional para garantir a ordem pública", declarou Coelho.

Ele ainda insinuou que, se Bolsonaro não pedir a intervenção dos militares, em janeiro, "as ruas" irão impedir a posse de Lula e fechar o Congresso Nacional. "A rua vai dizer que o poder que o povo delegou para que o Parlamento exercesse, o Parlamento não está exercendo. Então o povo, eu acho, que do estágio que nós estamos, poderá exercer diretamente. Nós não sabemos onde o nosso País vai parar. Falo isso com muita dor no coração", declarou.

Coelho ainda disse que há a possibilidade de uma "convulsão social" no Brasil e que somente o Senado poderia evitar isso, agindo contra o STF. "Nós não temos a quem recorrer. Por isso que eu digo, que a ordem constitucional está rompida e a ordem pública está abalada, a ordem pública foi jogada no lixo. Nós podemos ter uma convulsão social nesse País, infelizmente. Podemos evitar? Poderíamos pelo Senado, mas não vai".

O Ministério Público de Mato Grosso alertou o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade de novos bloqueios de estradas no Estado "caso não haja recrudescimento" de medidas impostas a participantes de atos antidemocráticos. O procurador-geral de Justiça do Estado, José Antônio Borges Pereira, aponta que identificou, nas redes sociais, uma série de publicações fomentando novas interdições, 'gerando situação de insegurança em face das ameaças ao livre exercício do direito de ir e vir'.

"Pelo menos no Estado de Mato Grosso existem sérios riscos de novas organizações em atos antidemocráticos, sendo necessário, portanto, a concessão de novas medidas que sejam suficientes e bastantes para fazer cessar a ameaça de direito", ressaltou Pereira nesta terça-feira (29). Segundo o chefe do Ministério Público estadual, os bloqueios que estão sendo fomentados nas redes estariam previstos para esta quarta (30) e quinta-feira (1º).

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O chefe do Ministério Público estadual ressalta que, em "muitos locais", integrantes dos atos antidemocráticos seguem acampados defendendo "intervenção militar, desidrato criminoso por atentar contra o Estado Democrático de Direito". O MP de Mato Grosso destaca que os manifestantes causam "incontáveis transtornos" à vizinhança dos locais onde acampam, "com uso de carro de som, buzinaço, fogos de artifício, poluição sonora, dificuldade de acesso às residências, colocação de tendas no leito carroçável, aglomerações’.

A Procuradoria ainda implica autoridades locais consideradas "incentivadoras’ dos atos antidemocráticos. Segundo Pereira, elas estariam organizando, financiando e cooptando apoiadores. Nesse contexto, o procurador-geral de Justiça de MT cita o prefeito de Tapurah, cidade situada a cerca de 430 quilômetros de Cuiabá. O MP ainda alerta que tais condutas podem configurar crime tipificado no Código Penal, "por incitar, publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais’.

Assim, a Promotoria considera necessárias outras medidas - além das multas impostas aos manifestantes e bloqueio de contas de supostos financiadores - "para que a ordem social impere e que seja garantido o direito de ir e vir de quem trafega pelas estradas em Mato Grosso".

Entre elas está a decretação do bloqueio de 177 caminhões que teriam se dirigido a Cuiabá para reforçar os atos antidemocráticos. A medida deve valer até que sejam quitadas as sanções impostas aos veículos, defende a Promotoria. O MP ainda quer que os proprietários dos caminhões e carros listados no pedido sejam investigados.

O procurador-geral de Justiça de MT também pede que a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal e da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso apreendem todos os "bens móveis, de logística, apoio e consumo" em poder dos integrantes dos atos antidemocráticos. O MP cita barracas, cadeiras, freezers, caixas térmicas, churrasqueiras, panelas, espetos, mantimentos, placas, faixas e sugere que os objetos sejam doados para entidades filantrópicas.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, usou o Twitter, nesta segunda-feira (28), para repudiar a atitude de um empresário apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) que convocou atiradores para participar de protestos contra a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em vídeo que circula nas redes sociais.

"No alto de um carro de som, empresário bolsonarista convoca atiradores e caçadores pra impedir a diplomação e posse de Lula. Já foi identificado e irá responder na Justiça", disse a dirigente do partido na publicação. "Não podemos dar trégua pro terrorismo", escreveu.

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"Gostaria de pedir ao agronegócio, aos empresários, que deem férias aos caminhoneiros e mandem os caminhoneiros para Brasília ... Também pedir aos CACs, atiradores que têm armas legais ... Somos 900 mil atiradores no Brasil hoje, venham aqui mostrar presença", afirmou o homem em trecho do material.

No vídeo, ele aparece com um microfone, em frente ao quartel-general do Exército em Brasília. O episódio ocorreu no último sábado (26) e o homem se identifica como Milton Baldin, de Juruena, município do Estado de Mato Grosso.

A Amaggi confirmou neste domingo, 27, por meio de sua assessoria, que caminhões de sua frota foram alvo de disparos de arma de fogo na rodovia BR-163, nas proximidades de Novo Progresso, no Pará. A empresa informou que o incidente ocorreu por volta das 11h e que nenhum de seus motoristas se feriu. A companhia disse ainda ter comunicado imediatamente o ocorrido para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e que está prestando toda assistência aos seus motoristas. Detalhes sobre tipo de carga e prejuízo financeiro não foram fornecidos.

Mais cedo, a Polícia Militar do Pará havia confirmado a ocorrência ao Estadão/Broadcast. O governo do Estado entrou em contato com a PRF, que citou relatos de tentativas de bloqueios por moradores da Vila Isol, conhecida como "Km Mil", a cerca de 87 quilômetros do centro de Novo Progresso. A PRF informou ao governo paraense que tem feito rondas no local, inclusive durante a madrugada.

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A ocorrência ocorre em uma das regiões de maiores conflitos causados por manifestantes que não aceitam a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas. Nesta semana, foram presos seis suspeitos de participarem do ataque a tiros a agentes da PRF em Novo Progresso no dia 7 de novembro, durante operação para desobstruir um trecho da BR-163.

Com gols de Lionel Messi e Enzo Fernández, a Argentina superou o México por 2 a 0, no estádio Lusail, neste sábado (26), na segunda rodada da Copa do Catar. O resultado deixa a seleção sul-americana em segundo lugar no Grupo C, com três pontos, um a menos que a líder Polônia. Apesar disso, o grupo segue embolado, já que todas as seleções da chave ainda têm chances matemáticas de se classificar para as oitavas de final.

Apesar da maior posse de bola (67%), a Argentina não conseguiu no insosso primeiro tempo transformar em gols esta vantagem sobre os mexicanos. O panorama repetia-se na etapa final até que Lionel Messi acertou as redes do goleiro Guillermo Ochoa, com um chute rasteiro e cruzado de fora da área. Aos 35 anos e participando pela quinta vez de uma Mundial, Messi igualou-se a Maradona em número de jogos (21) e gols (oito) na competição.

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Entretanto, o lance mais bonito da partida coube ao jovem Enzo Fernandéz, de apenas 21 anos. O volante do Benfica (Portugal) recebeu a bola dentro da grande área, driblou o marcador e acertou um golaço no ângulo, sem chances para Ochoa.

A definição do Grupo C ocorrerá na próxima quarta-feira (30), às 16h (horário de Brasília), quando simultaneamente a Argentina (três pontos) enfrenta a líder a líder da chave Polônia (quatro pontos), e a Arábia Saudita (tres pontos) encara o México.

A Austrália se reabilitou na Copa do Mundo do Catar e, de quebra, complicou a vida da Tunísia. Neste sábado (26), os Socceroos venceram as Águias do Cártago por 1 a 0, no Estádio Al Janoub, em Al Wakrah. A seleção que representa o continente asiático, mas geograficamente fica na Oceania, não ganhava um jogo pela competição desde 2010, na África do Sul.

Derrotados pela atual campeã, a França, na estreia, por 4 a 1, os australianos foram a três pontos e assumiram, provisoriamente, o segundo lugar do Grupo D. Os tunisianos seguem com o ponto somado no empate sem gols com a Dinamarca e não dependem mais só de si para chegar às oitavas de final pela primeira vez. Os dois primeiros colocados avançam de fase.

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Ainda neste sábado, às 13h (horário de Brasília), franceses e dinamarqueses completam a segunda rodada do grupo no Estádio 974, em Doha. Em caso de vitória, os Bleus já garantem classificação antecipada às oitavas.

As partidas da última rodada do Grupo D ocorrem nesta quarta-feira (30), às 12h (horário de Brasília). Os australianos jogam novamente no Al Janoub contra a Dinamarca, enquanto os tunisianos enfrentam a França no Estádio Cidade da Educação, em Doha.

Eficácia autraliana

As equipes foram a campo com somente uma alteração cada em relação à estreia. Na Tunísia, o técnico Jalel Kadri promoveu uma mudança no ataque, com Naim Sliti no lugar de Anis Ben Slimane, mantendo a formação com três zagueiros adotada contra a Dinamarca. Já o treinador da Austrália, Graham Arnold, repetiu quase toda a escalação da goleada sofrida para os franceses, com a exceção do lateral Nathaniel Atkinson, contundido, que deu espaço a Fran Karacic.

A Tunísia começou a partida provando do próprio veneno, tendo a saída de bola pressionada da mesma forma que eles mesmos fizeram contra os dinamarqueses. Apesar do maior volume, os australianos demoraram a finalizar. Quando conseguiram, chegaram ao gol. Aos 24 minutos, Craig Goodwin recebeu do meia Riley McGree pela esquerda e cruzou. A bola desviou na marcação do lateral Mohamed Dräger e o também atacante Mitch Duke - que deu início à jogada no meio-campo - escorou de cabeça, encobrindo o goleiro Aymen Dahmen para abrir o placar.

A forte marcação da Austrália impediu que as Águias do Cártago dessem um único chute em direção ao goleiro Mathew Ryan no primeiro tempo. Ainda assim, nos minutos finais, os tunisianos conseguiram assustar. Aos 40, Youssef Msakni ficou com a sobra de uma bola dividida pelo também atacante Issam Jebali quase na marca de pênalti e rolou na direita para Dräger, que bateu de primeira, travado na hora pelo zagueiro Harry Souttar. Nos acréscimos, Jebali apareceu na área pela direita e cruzou rasteiro para Msakni chutar de primeira, rente à trave esquerda.

Os africanos retornaram do intervalo reforçando o meio-campo com o volante Fernaji Sassi no lugar de Dräger, passando do 3-4-3 para o 4-3-3, além de adiantarem a marcação, alugando o campo defensivo da Austrália, que foi obrigada a recuar. Quando teve paciência, a Tunísia conseguiu entrar na área aos 26 minutos e assustou em chute de Msakni, de primeira, pela esquerda, para defesa de Ryan próximo à trave direita. Aos 43, o lateral Wajdi Kechrida dominou na direita e rolou para o atacante Wahbi Khazri concluir, mas o arremate saiu baixo e na mão do goleiro.

Apesar de rondarem a área dos Socceroos, os tunisianos insistiram, principalmente, em cruzamentos pelo alto. Foram 15 ao longo da segunda etapa e somente um não foi afastado pela zaga australiana, que segurou com todas as forças o resultado que manteve a seleção viva na Copa do Catar.

O acesso ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), foi desobstruído na manhã desta sexta-feira, em torno de 8h45, segundo informações da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). O trecho amanheceu bloqueado por um conjunto de madeira e entulho adicionado no local, na madrugada, por um grupo de manifestantes que contestam o resultado da eleição presidencial. O bloqueio impediu o tráfico de caminhões.

O trânsito esteve lento desde a Rodovia Santos Dumont até a Avenida Boa Viagem, segundo a Emdec. A passagem ficou liberada apenas para carros e ônibus pela faixa lateral, no acostamento.

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De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), nenhuma rodovia administrada pelo órgão está interditada ou com bloqueio no Estado de São Paulo. Até o momento, não há relato da Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre outras ocorrências pelo País; na terça-feira, após a retomada dos protestos em rodovias na semana passada, a PRF informou que não havia mais atos provocando interrupção parcial ou total de tráfego em nenhuma estrada federal.

O jornal The Washington Post, dos Estados Unidos, afirmou que Eduardo Bolsonaro se encontrou com Donald Trump e que o ex-presidente americano teria aconselhado a família a contestar o resultado da eleição no Brasil. Em reportagem publicada nesta quarta-feira, 23, o Post diz que a reunião do "filho 03" do presidente Jair Bolsonaro (PL) com Trump aconteceu no 'Mar-a-Lago', resort de luxo que pertence ao republicano em Palm Beach, na Flórida, depois da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Steve Bannon, ex-estrategista de Trump que já foi preso e recentemente condenado por obstruir a investigação sobre o ataque de 2021 ao Capitólio, confirmou que conversou com Eduardo Bolsonaro no Estado do Arizona. Bannon declarou ao Post que o assunto foi "a força das manifestações pró-Bolsonaro e potenciais desafios sobre o resultado eleitoral no Brasil".

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A reportagem, assinada pelas jornalistas Elizabeth Dwoskin e Gabriela Sá Pessoa, aponta que aliados e conselheiros do atual chefe do Executivo estão divididos sobre os "próximos passos". Enquanto alguns recomendam a contestação imediata do resultado, outros querem "uma guerra global em defesa da liberdade de expressão".

Alegação de censura

Jason Miller, ex-assessor de Trump, também confirmou que almoçou com o deputado Eduardo Bolsonaro na Flórida e que eles discutiram "a censura digital e a liberdade de expressão". Outros encontros de aliados próximos de Bolsonaro com conselheiros políticos de Trump vêm ocorrendo, além de ligações, segundo a notícia, intitulada "Trump auxilia Bannon e Miller a aconselhar os Bolsonaro nos próximos passos" - em tradução livre.

O Post procurou Donald Trump e Eduardo Bolsonaro para comentar a reportagem, mas nenhum dos dois respondeu. O jornal também destaca que a tentativa de Bolsonaro e de seu partido, o PL, de contestar o resultado do segundo turno na Justiça "provavelmente falhará, mas pode encorajar apoiadores", citando que muitos eleitores do atual presidente seguem em manifestações e vigílias em várias cidades do Brasil.

"Manifestantes já foram fotografados segurando cartazes nos quais se lia #BrazilianSpring e #BrazilWasStolen, em inglês, mostrando grande ligação entre os movimentos de direita nos dois países", afirma o texto, em referência aos termos "primavera brasileira" e "o Brasil foi roubado" que vêm aparecendo em protestos de rua e publicações de redes sociais de apoiadores de Jair Bolsonaro.

A Suíça derrotou Camarões por 1 a 0 nesta quinta-feira (24), na abertura do grupo G da Copa do Mundo do Catar, o mesmo do Brasil.

O único gol do jogo foi marcado aos três minutos do segundo tempo por Breel Embolo, que é natural de Yaoundé, capital camaronesa, mas vive na Suíça desde criança e defende as cores da seleção alpina.

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Embolo, inclusive, não comemorou o gol contra seu país natal. A Suíça volta a campo na próxima segunda-feira (28), contra o Brasil, repetindo o duelo da Copa de 2018, que terminou em 1 a 1, enquanto Camarões pega a Sérvia.

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Da Ansa

O ministro Benjamin Zymler, do Tribunal de Contas da União, determinou que a Polícia Rodoviária Federal apresente, em 15 dias, uma série de esclarecimentos e documentos relacionados à atuação da corporação frente aos bloqueios de estradas registrados em todo o País após a derrota do presidente Jair Bolsonaro nas urnas. A decisão segue uma proposta de diligência feita pela Secretaria de Controle Externo da Defesa Nacional e da Segurança Pública da Corte.

O despacho foi assinado após o Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas levar à Corte uma representação versando sobre suposta 'omissão da PRF no combate aos bloqueios nas vias federais realizados por caminhoneiros descontentes com o resultado das eleições presidenciais de 2022, em ação de possível afronta à democracia'.

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A Procuradoria pediu que o TCU avalie as medidas adotadas pela PRF diante de indícios de 'omissão de atuação, descumprimento de ordem judicial e incentivo e fomento aos embaraços ocasionados em possíveis atitudes antidemocráticas de agentes do órgão.

Ao analisar a representação, a área técnica da Corte de Contas apontou a 'necessidade de aprofundamento da avaliação da atuação da PRF e dos seus agentes, a fim de verificar eventual omissão no cumprimento dos papéis legais e constitucional do órgão'.

Segundo a Secretaria de Controle Externo da Defesa Nacional e da Segurança Pública do TCU, é necessário avaliar se houve efetivamente, na ação administrativa, 'omissão de agentes públicos (e até incentivo a atos ilegais) no cumprimento dos seus deveres e obrigações, desvirtuando o papel atribuído na Constituição e na lei à PRF'.

Os principais documentos requeridos pela Corte de Contas incluem: os planejamentos de ações operacionais da PRF para os dias do primeiro e segundo turno; os planejamentos de ações operacionais para os quatro dias seguintes às datas do primeiro e segundo turno; número de efetivo de pessoal disponível, por cidade, Estado e área de abrangência, por turno e dia, entre 24 de setembro de 4 de novembro.

A corporação também deverá informar sobre medidas adotadas ou a adotar para apurar eventual ação ilegal de dirigentes e agentes operacionais, além de apresentar documentos sobre a atuação da PRF nos dias 30 de outubro e quatro dias seguintes, 'considerando os vídeos que vieram a público nas redes sociais com comportamento dos agentes públicos, e a decisão do STF que reputou, a priori, omissa, ilegal e inconstitucional a atuação do órgão e de seus agentes'.

Não há mais bloqueios ou interdições nas rodovias federais brasileiras, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A informação foi divulgada na noite dessa terça-feira (22). Os atos foram retomados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) na última sexta-feira (17), após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar o bloqueio de contas de empresários suspeitos de financiar os atos antidemocráticos organizados por bolsonaristas depois da derrota para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Como mostrou o Estadão, com os bloqueios nas rodovias, a Polícia Rodoviária Federal disparou para os superintendentes regionais da corporação uma mensagem informando sobre a necessidade de contingenciamento de manutenções em viaturas em razão de "limitações" do orçamento disponibilizado pelo governo Jair Bolsonaro para 2022. O documento classifica os serviços de manutenção preventiva, sem restrição, e estabelece serviços considerados não essenciais - que deverão ser autorizados pelo órgão em Brasília.

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Os atos nas rodovias federais começaram como um protesto de apoiadores do presidente Bolsonaro contra o resultado do segundo turno, que deu a vitória ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No dia 9 de novembro, depois de uma séria de medidas determinadas por governadores dos Estados atingidos e da Justiça.

Essa primeira onda de manifestações foi marcada por intervenção do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, por meio do ministro Alexandre de Moraes, permitiu que os Estados utilizassem forças das Polícias Militares estaduais para retirar os manifestantes das rodovias. Em São Paulo, o governador Rodrigo Garcia (PSDB) teve de acionar a Tropa de Choque da PM para liberar trecho da rodovia Castelo Branco.

O advogado da família do presidente Jair Bolsonaro (PL), Frederick Wassef, se manifestou favorável aos atos antidemocráticos que vêm sendo realizados pelo País. Em gravações que passaram a circular nas redes sociais, Wassef é mostrado em um acampamento no Distrito Federal defendendo o aumento das manifestações pelo Brasil. Além disso, também pediu que os grupos "se multipliquem e tragam mais pessoas".

Em uma das gravações, Wassef diz: "Eu sei que muitos estão reclamando, porque, olha, não apareceu ninguém, ninguém fala nada, e coisa e tal. Gente, isso vai muito além do que simplesmente uma eleição ou um presidente. Isso é uma semente que nasceu, o nosso herói Jair Bolsonaro foi quem começou no Brasil o despertar de uma consciência coletiva política de amor ao Brasil, à pátria, à bandeira."

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Direto, Wassef completa: "É pela nossa liberdade, pra combater o comunismo e o socialismo que já assolou toda a América Latina, causando miséria, pobreza e desgraça. É importante essa manifestação democrática, ordeira e pacífica, dentro da lei, para que possam mostrar aos comunistas e ao outro lado que o povo brasileiro não vai ceder à esquerda, nossa bandeira é verde e amarela e jamais será vermelha."

Em seus próprio stories no Instagram, Wassef postou um trecho de gravação em que diz que a acusação de que os atos são antidemocráticos "é uma mentira, uma farsa", que "na verdade todos (vocês) são vítimas de atos antidemocráticos, (vocês) são vítimas desse crime" e que se trata de "manifestação pacífica e democrática pra salvar o futuro do Brasil, porque a América Latina inteira caiu, é toda comunista".

Em outra gravação, ele pede que os manifestantes "continuem nessa manifestação pacífica, que continuem lutando além da questão da eleição, do presidente" e que "essa árvore que nasceu tem que continuar a dar frutos a vida toda". O advogado encerra com um pedido: "Vocês têm que aumentar, proliferar, crescer e se multiplicar."

Wassef chegou a concorrer a deputado federal pelo PL em Brasília, mas não se elegeu, somando apenas 3.628 votos. O advogado ganhou notoriedade ainda em 2020, quando escondeu o assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro (PL), Fabrício Queiroz, em seu sítio em Atibaia. Queiroz foi preso no local após permanecer foragido durante investigações envolvendo a prática de "rachadinhas" no gabinete do filho do presidente.

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