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Sempre que Thales Bretas compartilha a foto dos filhos que adotou com Paulo Gustavo, os fãs vão simplesmente à loucura com tanta fofura. E nesta segunda-feira (16) não foi diferente.

O dermatologista revelou que Gael estava completando os seus dois aninhos de idade, e claro, festejou muito a vida do caçula e ainda se declarou lindamente nas redes sociais.

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"Hoje é dia do menino mais risonho e engraçado que conheço!!! Há dois anos encantando todo mundo por onde passa. Observador, independente e muito especial! Papai te ama Gael, meu filho, muita saúde e milhões de realizações nessa vida que só tá começando!!! Te amo pra sempre!", escreveu.

Já nos Stories, Thales mostrou a duplinha Gael e Romeu cantando parabéns. 

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Comemorando dois anos da estreia de Vingadores: Ultimato, o último da fase 3 do Universo Cinematográfico Marvel, o astro Robert Downey Jr, intérprete do Homem de Ferro, publicou em seu Twitter cena excluída inédita dos bastidores do filme.

A cena na verdade já havia sido anunciada como gravada, mas nunca vista. No trecho do vídeo, se observa o segundo após o estalar de dedos de Tony Stark, quando se sacrificou para impedir a vitória de Thanos e seu exército. O Homem de Ferro então, da mesma forma de Thanos e Gavião Arqueiro, vai para dentro da 'Joia da Alma' e tem uma visão se despedindo da sua filha Morgan, um pouco mais velha e agora interpretada pela atriz Katherine Langford, do filme Com Amor Simon e da série 13 Reasons Why.

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Junto com o vídeo, a legenda: “Não consigo acreditar que já são dois anos de Ultimato. Te amo mil milhões”. Referência a como ele e sua filha se declaram no longa.

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A poucos dias da segunda metade de seu mandato, o presidente Jair Bolsonaro ainda não imprimiu uma marca de eficiência na máquina pública, arquivou promessas e retrocedeu nas ações sociais. Levantamento feito pelo Estadão indica que ao menos 12 medidas de impacto na política e na economia, anunciadas na campanha de 2018 e nos primeiros meses de governo, foram deixadas de lado, como privatizações, reforma tributária e apoio à Lava Jato. Em dois anos de gestão, prevaleceram discursos ideológicos, alianças com partidos do Centrão e "agendas" de família.

O presidente atuou nas redes sociais sob influência do "gabinete do ódio", comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), seu filho "02". Além disso, tentou frear denúncias envolvendo o primogênito, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), alvo de inquérito que investiga um esquema de rachadinha à época em que ele era deputado estadual no Rio.

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Nas transmissões ao vivo na internet, Bolsonaro recorreu a discursos sob medida para apoiadores radicais. Mas, se por um lado não atendeu às expectativas do mercado e da opinião pública, por outro, temas da pauta de costumes - como redução da maioridade penal, Escola Sem Partido e "banimento de marginais vermelhos" - só apareceram para manter a tropa unida em momentos de crise.

Na economia, reformas desidratadas foram encaminhadas ao Congresso sem uma articulação política capaz de viabilizá-las. A simplificação de tributos e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até cinco salários nunca saíram do papel. Até mesmo a reforma previdenciária, aprovada no ano passado, foi arquitetada no governo de Michel Temer.

O "choque liberal" delegado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, permanece estacionado e a agenda internacional, sob a batuta do chanceler Ernesto Araújo, é marcada por confrontos com potências como China, ataques à Venezuela e críticas a países europeus. Agora, com a derrota do aliado Donald Trump nos Estados Unidos e a vitória de Joe Biden, Bolsonaro terá de fazer mudanças na política externa.

As tentativas de privatização, por sua vez, só renderam baixas na equipe econômica. Nenhuma estatal foi privatizada. Em setembro, porém, Bolsonaro mais uma vez prometeu pôr empresas à venda. "Tudo aquilo que a iniciativa privada pode fazer, a gente pode abrir mão", disse ele. Atualmente, há 46 empresas de controle direto da União, além de 152 subsidiárias. Uma delas criada pelo próprio Bolsonaro, a NAV Brasil.

Ao fazer o balanço do ano, na sexta-feira, Guedes não se desviou da autocrítica. "Falei 'em 15 semanas vamos mudar o Brasil'. Não mudou nada, teve a pandemia. Agora a mesma coisa. '(Eu disse): Vamos anunciar em 90 dias as privatizações'. Aí descubro que tem um acordo político para inviabilizar", afirmou.

Rombo

Zerar o déficit primário era um dos desafios do "Posto Ipiranga", apelido dado por Bolsonaro a Guedes, ainda antes da posse. A previsão, porém, é que o rombo alcance R$ 844 bilhões neste ano, por causa da pandemia. Em 2019, foram R$ 95 bilhões no vermelho. Há ceticismo generalizado sobre o que, de fato, a equipe econômica conseguirá entregar.

Sempre se esquivando de prejuízos políticos, o presidente não esboça empenho no andamento dessas pautas. "Bolsonaro não tem perfil reformista. Sabemos que reformas profundas são construídas tecnicamente, mas é essencial a liderança do presidente", argumentou a consultora Zeina Latif, doutora em Economia pela USP. "No fundo, é a vontade do presidente em avançar que traduz o funcionamento do governo."

Em conversa com eleitores, há dois meses, Bolsonaro foi parabenizado pela criação do Pix, a inovadora tecnologia lançada pelo Banco Central para agilizar transações bancárias. Respondeu, no entanto, como se estivesse falando de assunto da aviação civil. Ao ouvir a explicação do apoiador sobre o que era o Pix, confessou desconhecer.

O episódio foi mais um exemplo de "desnorteamento", na opinião do professor de Estratégia e Gestão Pública do Insper, Sandro Cabral. "Além da falta de rumo, há um completo despreparo para formatar conteúdos e para negociar com 'stakeholders', como políticos, órgãos de controle, Judiciário e Ministério Público", observou. "Não podemos dissociar a política da administração: andam de mãos dadas".

Saúde

A desconexão entre as promessas do governo e a gestão também vão além da economia. O presidente Jair Bolsonaro tem se afastado da maneira como prometeu lidar com o que chamava de "velha política". Hoje, ele estende a mão para a mesma ala que quer aumentar gastos públicos e não se constrange ao se aliar a líderes do Centrão, como o deputado Arthur Lira (Progressistas-AL).

Na avaliação do Palácio do Planalto, investir na candidatura de Lira para comandar a Câmara de 2021 a 2022 significa poupar Bolsonaro de eventuais processos de impeachment. Para ter alguém de sua confiança na Câmara, o presidente recorre ao modelo do toma lá dá cá que sempre criticou, com oferta de cargos e emendas em troca de apoio.

A ineficiência do Executivo muitas vezes passa despercebida diante das polêmicas ideológicas. Com a média de um ministro por semestre, o Ministério da Educação, por exemplo, ficou fora de uma das mais importantes discussões desse biênio: a renovação do Fundeb, principal fonte de financiamento da educação básica.

O governo agiu para desconstruir a proposta e o Congresso avocou o tema para si. "Ninguém estava esperando um MEC progressista, mas que no mínimo olhasse para as questões essenciais ao desenvolvimento, e não para temas irrelevantes", afirmou Rafael Parente, PhD em Educação pela Universidade de Nova York.

A Saúde era uma das poucas áreas para as quais o plano de governo de Bolsonaro trazia propostas concretas, como prontuário eletrônico interligado, credenciamento universal de médicos e dentista para gestantes no pré-natal. Tudo continua no papel.

Desde o início da pandemia do coronavírus, que já matou mais de 180 mil pessoas, o Brasil teve três ministros. Dois deles (Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich) deixaram a pasta impedidos por Bolsonaro de agir conforme as diretrizes científicas. Por motivos mais ideológicos do que técnicos, o programa Mais Médicos foi desfigurado. A alternativa, o Médicos pelo Brasil, não emplacou.

No Meio Ambiente, o movimento para esvaziar os órgãos de proteção pôs em alerta até mesmo exportadores. "São dois anos de retrocesso", avaliou Virgílio Viana, PhD por Harvard. Ele ressalvou, porém, que as possibilidades de avanço na política de carbono representam uma esperança.

No campo da energia, Bolsonaro prometeu transformar o setor em "um dos principais vetores de crescimento" do País. O governo aposta suas fichas na usina nuclear de Angra 3, ainda inoperante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mara Maravilha e seu noivo, Gabriel Torres, testaram positivo para o novo coronavírus. Agora, por meio do Instagram, a apresentadora disse que o filhinho deles, Benjamin, de dois anos de idade, também está infectado. Na rede social, ela postou um álbum de fotos da família reunida e contou como está sendo o momento.

"Sim estamos passando pelo Covid, pelo deserto, mas sempre com Fé em Deus! Estamos tomando as devidas medicações e todos os cuidados recomendados. O nosso filho, a nossa herança, o Benjamim também testou positivo e a sua pediatra, a Doutora Lilian Zabotto nos tranquilizou, pois é confirmado que as crianças apresentam menos riscos de desenvolver o vírus, e ele não apresenta nenhum sintoma, está perfeito, comendo saudavelmente, dormindo bem, brincando feliz, bebendo muita água, respeitando uma disciplina regrada. Todas vacinas em dia. O nosso guerreirinho Benjamim tem inocentemente nos passado força, carinho, e muito amor, com seu sorriso fácil e gracinhas!", escreveu na legenda. 

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Em seguida, informou: "Graças a Deus temos um bom plano de saúde, cedido pela minha casa, o SBT, e uma boa condição para passar por esse momento...porém sofremos pelos os que se foram sem condições de ao menos lutarem, os que estão sofrendo essas perdas irreparáveis! Sentimos muito por nos julgarem, aos que julgam o meu silêncio por motivos tão banais que nem passam na minha vontade, sofremos pela hipocrisia de teorias e oratórias de empatia...mas na verdade a nossa grande cura é amar ao próximo como a nós mesmos!" 

Por fim, concluiu: "Tenho aprendido como o silêncio é tão valioso, então se não consegue amar, respeito é obrigação social! MARAAAA é a humanidade que não abre mão do amor sem interesses ! O tempo de Deus é perfeito, e eu creio e na fidelidade do ETERNO! Tudo cooperando para o nosso bem. Obrigada aos meus irmãos, filhos do Deus que é amor sem hipocrisia!"

Nesta quinta-feira (23), o príncipe Louis completa dois aninhos de idade. O caçula de Kate Middleton e príncipe William ganhou uma homenagem mais do que fofa no Instagram da família real, com cliques feitos por sua própria mãe. Nas imagens, o pequeno aparece brincando com tintas e, claro, se sujando todo.

No primeiro álbum, está escrito o seguinte na legenda: "Compartilhando a prévia da obra de príncipe Louis, antes de seu segundo aniversário! O Duque e a Duquesa de Cambridge estão felizes em dividir novas imagens de príncipe Louis, clicadas pela duquesa em abril".

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Já em outro álbum, a legenda trouxe uma brincadeira: "Instagram vs Realidade. Obrigado a todos pelas mensagens adoráveis no segundo aniversário de príncipe Louis!"

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Nos comentários, os fãs falaram sobre a aparência de Louis. "Ele se parece com o príncipe George, mas com a coloração da princesa Charlotte. Uma criança tão linda! Todos eles são! Desejando a ele um feliz aniversário", disse uma seguidora, se referindo aos irmãos mais velhos de Louis.

"Kate provavelmente teve um minuto e meio para tirar essas fotografias maravilhosas antes que ele esfregasse a tinta no rosto e na roupa!", escreveu outra pessoa.

Na noite do dia 14 de março de 2018, a vereadora carioca Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos a tiros no Estácio, região central do Rio de Janeiro, quando o carro em que estavam foi atingido por diversos disparos. Quatro tiros acertaram a vereadora e três, o motorista.

Marielle voltava de um evento na Lapa, chamado Jovens Negras Movendo as Estruturas, quando teve o carro emparelhado por outro veículo, de onde partiram os tiros. Uma assessora da parlamentar, que também estava no carro, sobreviveu aos ataques. As câmeras de monitoramento de trânsito existentes na região estavam desligadas.

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Eleita com 46,5 mil votos, a quinta maior votação para vereadora nas eleições de 2016, Marielle Franco estava no primeiro mandato como parlamentar. Oriunda da favela da Maré, zona norte do Rio, Marielle tinha 38 anos, era socióloga, com mestrado em administração pública e militava no tema de direitos humanos.

Investigações

O desdobramento mais recente da investigação dos assassinatos foi a decisão da Justiça de mandar a júri popular os dois homens acusados pelas mortes: o sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa e o ex-policial Élcio Queiroz. Eles estão presos na Penitenciária Federal de Porto Velho desde março do ano passado e negam participação nos dois assassinatos.

Na decisão proferida no último dia 10, o juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal da Capital, explicou que a qualificação do homicídio doloso, quando existe a intenção de matar, foi dada porque os réus agiram por motivo torpe, armaram uma emboscada e dificultaram a defesa das vítimas. Ambos estão respondendo por homicídio triplamente qualificado.

Após as prisões de Lessa e Queiroz, em março do ano passado, os familiares de Marielle e Anderson pediram esclarecimentos sobre os mandantes do crime e a motivação do assassinato.

Armas

No último dia 12, Queiroz foi interrogado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) e afirmou que as armas encontradas em sua casa por policiais civis e promotores de Justiça serviam para a proteção de sua família e foram compradas quando ele ainda estava na corporação.

O ex-PM foi ouvido no processo em que responde por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. Foram encontradas em sua casa duas pistolas e mais de 100 munições, a partir de um mandado de busca e apreensão relativo ao processo que investiga os assassinatos da parlamentar e do motorista.

Ex-PM morto

O ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro Adriano Nóbrega foi morto no último dia 9 de fevereiro, durante operação policial, no município de Esplanada, na Bahia. Nóbrega era investigado por diversos crimes, e procurado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele também era procurado pelo envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Franco.

Federalização

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai decidir sobre o pedido de federalização da investigação aberta no Rio de Janeiro para apurar supostas irregularidades na investigação do assassinato da parlamentar e do motorista Anderson Gomes.

Em setembro do ano passado, a então procuradora-geral da República Raquel Dodge pediu ao STJ que as investigações fossem retiradas do âmbito da Justiça estadual e passassem a ser conduzidas pela Justiça Federal.

Representantes da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) criticaram em outubro do ano passado a possibilidade de federalização das investigações. Para o chefe do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa, Antonio Ricardo, qualquer mudança na investigação seria um retrocesso.

"Qualquer tentativa de retirada da investigação do rumo que está seguindo será extremamente prejudicial à continuidade investigativa", disse o delegado, que afirmou que os trabalhos estão avançados e somente o trabalho de se inteirar sobre o que já foi apurado demandaria muito tempo. "Se eventualmente isso acontecer, certamente será um retrocesso para a investigação."

A promotora do MPRJ e coordenadora do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Simone Sibilio, disse que o pedido de federalização é "desarrazoado", porque precisaria haver inércia ou omissão da esfera local para justificá-lo. "Se há uma coisa que não tem nesse caso é inércia e descaso", disse Simone, afirmando que todos os esforços foram feitos para que se chegasse à denúncia contra os supostos executores do crime.

Ao ser reconduzido ao cargo para mais dois anos de mandato à frente do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, em janeiro do ano passado, o procurador-geral de Justiça do estado, Eduardo Gussem, disse não ter dúvidas de que o assassinato está relacionado a grupos de milicianos.

Milhares de pessoas foram às ruas da capital de Mianmar, Naipidau, neste sábado (6), pedir a investigação urgente do estupro de uma menina de dois anos, após uma campanha nas redes sociais que abalou a sociedade birmanesa.

O crime aconteceu em maio, na capital, mas a campanha de protesto se intensificou na semana passada, quando o pai da menor recorreu à imprensa para expressar sua irritação com os poucos avanços da investigação.

Sua filha - contou ele - voltou do Jardim de Infância com ferimentos causados por um estupro, segundo os médicos.

Neste sábado, os manifestantes marcharam em Naipidau, a maior cidade do país, tendo a sede da Polícia como destino final. Muitos estavam vestidos de branco, cor de luto nesse país, exigindo "justiça" para a menina e também mais segurança para os menores.

Um homem foi detido na quarta-feira, graças a imagens de câmeras de segurança, de acordo com a polícia. Ele foi acusado pelo estupro da menina, mas a opinião pública se mostrou cética quanto à sua responsabilidade.

O estabelecimento onde a vítima estava matriculada e outros seis, privados, foram fechados.

Segundo a ONG Terra dos Homens, com sede em Lausanne (Suíça) e com forte atividade em Mianmar, o estupro é "muito comum" nesse país asiático. São pelo menos dois casos por semana, apenas em Naipidau, afirma a organização. A maioria sequer vem à tona.

Cientistas alertam que crianças de até dois anos estão desenvolvendo problemas de saúde mental devido ao excesso de exposição a telas de smartphones, tablets e televisão. Isso acontece porque, até os cinco anos, o cérebro das crianças ainda está em fase de formação.

A conclusão se baseia em dois estudos das universidades americanas de San Diego e Georgia, nos quais 40 mil crianças e adolescentes de 2 a 17 anos foram avaliados após passar uma hora por dia diante dos aparelhos e apresentaram aumento significativo nos sintomas de ansiedade e depressão. Eles também alertam que adolescentes que utilizam equipamentos eletrônicos por mais de sete horas por dia têm duas vezes mais chances de desenvolver esses mesmos problemas já citados.

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De acordo com o jornal inglês Daily Mail, os resultados das pesquisas, os pequenos podem ficar menos curiosos, reduzir suas habilidades para terminar tarefas, a estabilidade emocional e o auto-controle. Os adolescentes são os que se encontram sob maior risco, mas as “crianças-zumbis” com menos de dez anos de idade passam cerca de cinco horas por dia olhando para as telas de aparelhos eletrônicos.

“Metade dos problemas de saúde mental se desenvolve na adolescência É necessário identificar fatores ligados a problemas de saúde mental que podem ser modificados nessa população, pois a maioria é difícil ou impossível de influenciar. Como crianças e adolescentes passam seu tempo de lazer é [mais fácil] mudar”, disseram os professores Jean Twenge and Keith Campbell, responsáveis pelos estudos.

Para os pesquisadores, familiares e professores devem regular o tempo que crianças e adolescentes passam em frente a equipamentos eletrônicos para que o desenvolvimento saudável não seja prejudicado em nenhum aspecto. A recomendação é que crianças de dois até cinco anos de idade não fiquem expostas a tablets, celulares e TV’s por mais do que uma hora por dia e que a partir da fase da pré-escola até a adolescência o limite pode ser aumentado para duas horas.

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Enquanto ocorria a cerimônia de comemoração de dois anos do governo Michel Temer no Palácio do Planalto, o vice-presidente da Câmara, deputado Fábio Ramalho (MDB-MG), fez duras críticas ao Presidente da República e seus ministros no plenário da Casa. "Minas vai se levantar, presidente, para demonstrar para você, com essa tirania, e esse monte de ministros, a maioria na Lava Jato, a maioria deveria estar sabe onde? Lá em Curitiba, não no Palácio do Planalto", bradou. Ele reclama da falta do repasse por parte da União de R$ 250 milhões ao Estado.

Ramalho também reagiu ao slogan inicialmente adotado pelo governo no convite do evento que dizia "O Brasil voltou, 20 anos em 2", fazendo referência aos "50 anos em 5" de Juscelino Kubitschek. "Minas é terra de JK. Não compare este governo com JK. Porque é um absurdo, JK era um democrata e foi um dos maiores presidentes que o Brasil já teve. Presidente (Temer), respeite Minas", declarou o deputado na tribuna. Após repercussão negativa, ontem, o governo acabou mudando o mote da campanha para Avançamos.

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O vice-presidente da Câmara também chamou Temer de "insensível" e disse que ele "não tem força" para determinar ao ministro das Cidades "o que tem que ser feito". Isto, segundo ele, teria permitido aumento de 88% da tarifa do metrô em Belo Horizonte (MG). "Não sabe esse insensível governo que conversamos com o presidente Michel Temer e ele, que não tem força com o ministro das Cidades para determinar o que tem que ser feito, deixou que esse aumento fosse colocado. Tive, como cidadão, que entrar com uma ação popular e liminarmente esse aumento foi suspenso."

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) suspendeu, na última sexta-feira, 11, o reajuste de quase 89% nas tarifas do metrô de Belo Horizonte. A nova tarifa do metrô entrou em vigor no mesmo dia, passando de R$ 1,80 para R$ 3,40. A suspensão foi pedida por Ramalho através de uma ação popular e aceita pelo juiz Mauro Pena Rocha, da 4ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte.

Hoje, Ramalho também avaliou que Temer age com "ingratidão" com a bancada de Minas por não te liberado os R$ 250 milhões prometidos no final do ano para o Estado aos parlamentares. "(O governo) não liberou pra Minas Gerais R$ 250 milhões, mas neste ano já liberou R$ 150 milhões para a bancada do Rio Grande do Sul. Minas está sendo desrespeitada e hoje eu convoco toda a bancada mineira para que a gente obstrua os trabalhos nessa casa." A bancada mineira é formada por 53 deputados e três senadores.

A reportagem procurou o Palácio do Planalto, mas ainda não obteve resposta.

Ex-ministro da Fazenda, o pré-candidato à Presidência da República Henrique Meirelles levantou dúvidas, nesta terça-feira, 15, sobre a pré-candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) ao Palácio do Planalto. Após participar de evento sobre os dois anos do governo Michel Temer, no qual o emedebista elencou uma série de resultados da gestão, Meirelles disse que o "histórico" de votações do militar gera "insegurança" no mercado.

"O problema do Bolsonaro é o histórico de votação dele, isso também preocupa o mercado. Hoje falei com gestores dos maiores fundo de investimento do Brasil e tem preocupação. O histórico de votações dele no Congresso. É difícil. O mercado é cético de uma mudança radical, tudo que ele pensa", disse.

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Meirelles também fez a mesma a avaliação das pré-candidaturas de Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede Sustentabilidade). "Ciro, por exemplo, quer acabar com a reforma trabalhista e mais outras coisas. Tudo isso é um sinal que gera insegurança", afirmou.

Por fim, o emedebista disse que o partido tem feito pesquisas internas e defendeu com base nisso que o "potencial de crescimento" de seu nome nas pesquisas de intenção de voto "é enorme". "Essas pesquisas (internas) mostram que o potencial de crescimento do meu nome é muito grande, quando se conhece meu histórico, todo o trabalho que eu fiz, o resultado que está acontecendo", disse. Caso eu seja mesmo o candidato, eu terei condições de desenvolver uma campanha muito forte. Mostrando nos programas de televisão o que estamos mostrando nas pesquisas qualitativas, o resultado será similar", afirmou.

O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira, 15, que "o que é bom tem que continuar, mas pode ser melhorado" ao citar as ações sociais do seu governo nos últimos dois anos. Em cerimônia no Palácio do Planalto, Temer afirmou que o governo zerou a fila de espera no Bolsa Família e concedeu neste ano um reajuste de mais de 5% ao benefício. Temer também citou a criação do programa Criança Feliz.

"Quando fui presidente da Câmara, em 1997, já se falava em reforma do Ensino Médio e só agora a aprovamos. A mudança na Educação já começou: o País só é forte com Educação de qualidade", afirmou, ao citar também a criação de 500 mil vagas na educação integral e o crescimento de vagas do ProUni.

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Temer elencou também as mudanças no Financiamento Estudantil (FIES), com a abertura de 100 mil vagas com juro zero. "Depois de sete anos, a merenda escolar teve aumento de recursos", completou.

Até mesmo a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro foi citada pelo presidente nesse balanço de dois anos de governo. "Seguimos apoiando o esporte brasileiro com Bolsa Atleta e Bolsa Pódio rumo aos jogos de Tóquio de 2020. E vamos torcer também para o Brasil ganhar a Copa do Mundo na Rússia neste ano", acrescentou.

Petrobras

O presidente afirmou ainda que a atual gestão "salvou a vida" da Petrobras. "Ao assumir o governo, recebi a Petrobras em colapso, mas hoje é com alegria que anunciamos que a empresa está recuperada e teve quase R$ 7 bilhões de lucro no primeiro trimestre", afirmou.

Temer citou que o governo arrecadou R$ 18 bilhões nos últimos leilões de óleo e gás, mas destacou que a principal vitória foi resgatar o nome e a confiança na empresa. "Quando a Petrobras cresce, diversas cidades também crescem. Acabamos de distribuir R$ 4 bilhões para Estados e os mais de 200 municípios que recebem royalties do petróleo", completou.

Eletrobras

Ele também defendeu a privatização da Eletrobras. "Vamos modernizar a Eletrobras para ganhar mais eficiência nas suas operações", afirmou, defendendo que a Eletrobras também precisa renovar-se.

Temer lembrou que o programa Luz Para Todos foi renovado por mais quatro anos. "Nos rincões mais afastados do Brasil, há ainda gente que não tem energia elétrica. São programas do passado, mas que temos capacidade de continuar esses programas melhorando-os", completou.

O convite para a cerimônia marcada para esta terça-feira, 15, pelo Palácio do Planalto, com o objetivo de celebrar os dois anos do governo de Michel Temer, provocou uma crise e teve de ser alterado de última hora. Expedido pelo cerimonial do Planalto, o convite trazia o slogan "O Brasil voltou, 20 anos em 2". A mensagem foi considerada desastrosa por auxiliares do presidente, uma vez que, sem a vírgula após o verbo, poderia passar a impressão de que o País regrediu duas décadas sob a gestão Temer.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a trapalhada desagradou muito ao presidente. Contrariado, ele convocou o marqueteiro Elsinho Mouco e o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, para acertar os ponteiros da comunicação do governo.

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Apesar de o governo ter completado dois anos no último dia 12, no rastro do impeachment da presidente Dilma Rousseff, a comemoração será realizada apenas nesta terça, às 15h. Quinze é o número do MDB na campanha eleitoral.

O pré-candidato do MDB e ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles participará da cerimônia, seguida por uma reunião ministerial ampliada. Com a mudança de última hora, foram expedidos dois tipos de convite. Meirelles, por exemplo, recebeu a primeira versão.

Outros ministros, por sua vez, receberam o novo convite, onde se lê "(...) para participar do evento Maio de 2016/Maio de 2018 - O Brasil voltou", sem qualquer menção ao lema "20 anos em 2", que lembra o programa de governo do ex-presidente Juscelino Kubitschek - 50 anos em 5, com metas de um projeto desenvolvimentista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer (MDB) completa, neste sábado (12), dois anos à frente do Palácio do Planalto - data em que assumiu a Presidência como interino, após o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), antecedendo a destituição do mandato que viria apenas em agosto de 2016. Em publicação no Twitter, para apresentar um balanço das atividades realizadas por ele durante o período, o emedebista disse que conquistou “números incontestáveis”, no que trata da economia do país, e “os defensores da crise perderam”.

“Temos um novo Brasil, mais forte, mais otimista. Não há espaço para retroceder. As mudanças precisam continuar. Os defensores da crise perderam. O Brasil aprendeu a crescer com consistência”, argumentou o presidente no microblog. O emedebista, que assumiu o comando do país dizendo que não tinha pretensões eleitorais, agora ensaia uma candidatura à reeleição e, inclusive, já projetou lançar o nome de um dos seus ex-auxiliares, Henrique Meirelles (MDB), ao pleito para "dar seguimento" ao projeto iniciado por ele. 

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Apesar da pretensão, desde que assumiu a vaga Temer amarga níveis altos de impopularidade, já sendo apontado como o pior presidente do mundo. Mesmo assim ele pregou sempre que não se preocupava com as avaliações e, durante o balanço exposto na rede social, disse ter conseguido cumprir a missão de “retirar o país da sua mais grave recessão, estancar o desemprego, recuperar a responsabilidade fiscal e manter os programas sociais”. 

“De fato, tudo isso foi feito. O Brasil, que encolhia a um ritmo de quase 4% ao ano, agora vai crescer mais de 2%. A recessão que dizimava mais de 150 mil empregos/mês acabou. O emprego voltou, com cerca de 204 mil vagas com carteira assinada em 2018 e mais de 1,5 mi de postos de trabalho gerados no último ano”, relatou, lembrando também ações em outras áreas como educação. 

“Tive a coragem de fazer a reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular, demandas de mais de 20 anos dos educadores brasileiros. A mudança na educação das nossas crianças e jovens já começou. Criamos mais 500 mil vagas de ensino em tempo integral”, salientou.

“O governo está investindo R$ 2 bi na Política de Formação de Professores, beneficiando 190 mil mestres. E com o programa Criança Feliz, estamos cuidando de crianças e gestantes beneficiárias do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada”, completou.

A maior tragédia ambiental do Brasil - que completa dois anos neste domingo, 5 - deixou, no rastro do mar de lama que se espalhou por 650 quilômetros entre Minas Gerais e Espírito Santo, 19 mortos, a localidade de Bento Rodrigues (em Mariana) submersa, as de Paracatu de Baixo (também em Mariana) e Gesteira (em Barra Longa) destruídas e perdas imateriais que continuam doendo em seus moradores. Desde então, as festas religiosas, as partidas de futebol descomprometidas, o bate-papo com os vizinhos e o trabalho na roça se esvaíram.

As cerca de 300 famílias desalojadas pela lama que se alastrou com o rompimento da barragem do Fundão, da mineradora Samarco, vivem agora na área urbana da Mariana, apartadas umas das outras, e enfrentam a hostilidade de muitos moradores da cidade (que ganharam novos vizinhos de uma hora para outra) e seus próprios demônios. A cena mais marcante é o distrito de Bento Rodrigues: uma localidade fantasma, com escombros e lama. Dos 19 mortos, 14 eram trabalhadores e 5, moradores locais.

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Durante uma semana, a reportagem percorreu locais centrais da tragédia em Minas e no Espírito Santo e conversou com pessoas que foram diretamente atingidas pelo rompimento. Apesar do risco de desmoronamento, ex-moradores voltam periodicamente ao local.

"Eu venho quando quero e ninguém me impede. Eles (Defesa Civil) sabem que, se eu achar algo que era meu, vou pegar", conta a agricultora Marinalva dos Santos Salgado, de 45 anos, que teve a casa soterrada e continua à procura de uma agenda que o marido deixou. "Ele viajava muito a trabalho. Estava doente, mas não me contava pelo telefone, só escrevia. Ele me deu a agenda e morreu três dias depois."

O rompimento da barragem do Fundão em 5 de novembro de 2015 atingiu muito mais gente que os mortos e suas famílias: um total de 500 mil pessoas. Estima-se que, com o rompimento da barragem, 39,2 milhões de m³ de rejeitos de minério tenham percorrido os Rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce até desembocar no Oceano Atlântico. O tsunami de lama afetou diversas comunidades ribeirinhas mineiras e capixabas pelo caminho. Contaminou a água, tirou o trabalho de pescadores que dependiam dos rios para sobreviver, matou animais e plantas.

Após o rompimento da barragem, um Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) assinado entre a Samarco e suas controladoras, Vale e BHP, com a União e diversas autarquias federais e estaduais, criou a Fundação Renova, responsável pela reparação dos danos decorrentes. As ações passaram a ser definidas pelo Comitê Interfederativo, que reúne também órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Agência Nacional de Água (ANA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do governo federal.

À espera

Até agora, poucos foram indenizados. Boa parte dos pagamentos - 70% a pescadores - ainda está em negociação. A Fundação entregou pouco mais de 8 mil cartões de auxílio financeiro, que é pago mensalmente, a cerca de 20 mil pessoas. O reassentamento das vilas está marcado para 2019, mas as obras nem começaram.

Dos R$ 11,1 bilhões previstos até 2030 no orçamento da Fundação, R$ 2,5 bilhões foram gastos. Além de um processo criminal contra 22 pessoas, que está paralisado por ordem judicial, há ao menos outros 74 mil em andamento, além de uma ação civil pública que reúne os atingidos em Bento Rodrigues.

A previsão de recuperação total dos estragos ambientais é 2032. Ainda não há laudos definitivos sobre todos os impactos, e os órgãos monitoram a área afetada para verificar se os peixes estão ou não aptos para o consumo humano e como a quantidade de espécies foi impactada. Os estudos, de acordo com a Renova, devem ser finalizados até o início do ano que vem e compartilhados com os órgãos ambientais.

A Renova cercou 511 nascentes na Bacia do Rio Doce e promete recuperar em dez anos, conforme prazo fixado pelo TTAC, 5 mil nascentes. Ainda há o debate sobre o que será feito com os rejeitos. Na barragem, esse material tinha areia e argila. Depois do rompimento, isso se juntou a solo, sedimento, árvores e o que mais estava no fundo do rio - o que dificulta a destinação dessa mistura.

Após dois anos, ainda há muitas perguntas sem respostas, dúvidas e muito por fazer. Enquanto isso, a mineradora Samarco quer retomar suas operações. Com atividades paralisadas, a empresa tenta provar às autoridades que é capaz de atuar em segurança. Hoje, sobrevive de aportes de suas controladoras, que já destinaram à empresa US$ 430 milhões (cerca de R$ 1,41 bilhão). Antes da tragédia, a Samarco empregava cerca de 6 mil funcionários. Hoje, são 1,8 mil, sendo que 800 estão com o contrato suspenso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Plano Nacional de Educação (PNE) completa dois anos. De acordo com a norma, a esta altura, o Brasil já deveria ter definido um custo mínimo para garantir a qualidade do ensino no país, uma política nacional de formação para os professores e, até o final do ano, estar com todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos matriculados nas escolas. No entanto, a realidade não é essa.

O PNE – Lei 13.005/2014 sancionada na íntegra pela presidenta afastada Dilma Rousseff em 26 de junho de 2014 – ainda não saiu completamente do papel. Para o cumprimento integral do plano até 2024, o Brasil teria até hoje (24) para definir estratégias consideradas fundamentais, já que a lei data de 25 de junho.

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“Infelizmente, não vamos cumprir as metas para o segundo ano, em um cenário em que o plano está escanteado. Não é só por política ou crise econômica, não se vê dos governantes nenhuma disposição em colocar o PNE como prioridade”, diz o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.

O PNE estabelece 20 metas para serem cumpridas até 2024. Para chegar ao objetivo, há estratégias e metas intermediárias. A lei trata do ensino infantil à pós-graduação, inclui a formação de professores e o investimento no setor, que deverá sair dos atuais 6,6% para 10% do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com levantamento feito pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, nenhuma das metas do PNE foi integralmente cumprida, nem mesmo as do primeiro ano da lei. “O PNE é algo muito mencionado nos discursos, desde o governo Dilma até o governo interino, todos os ministros da Educação mencionaram o PNE em discursos, mas na ação ele não é considerado”, acrescenta Daniel Cara.

Em prática hoje

Entre as medidas que deveriam estar em prática nesta sexta-feira estão o chamado Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi), que estipulará o investimento necessário para garantir os insumos necessários a uma educação de qualidade, e o Sistema Nacional de Educação (SNE), que estabelecerá a colaboração entre União, estados e municípios para a oferta educacional.

“O problema é que não está claro quem tem que cumprir essa parte orçamentária. É a União? São os estados? Quais entes são responsáveis? Em época de restrição orçamentária, dificulta não ter essa clareza”, questiona o doutor em economia e professor da Universidade de São Paulo (USP) Reynaldo Fernandes. Ele foi presidente do Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e membro do Conselho Nacional de Educação (CNE).

Segundo ele, é necessário ter clareza também do projeto que se deseja implantar nas escolas. Apenas aumentar os recursos investidos não significará aumento de qualidade de ensino. “Evidentemente uma boa escola custa recursos, o que não significa que se eu der recursos para ela, ela se tornará boa, pode desperdiçar recursos. Alguns insumos sabemos que estão ligados à qualidade, como um bom professor, mas outros ainda são alvo de polêmica”, diz Fernandes.

Ainda na gestão da presidenta Dilma Rousseff, a falta de consenso sobre esses recursos foi o que dificultou a definição do CAQi. A intenção do Ministério da Educação (MEC) era que os insumos pudessem ser flexíveis e com isso adaptar a realidade das escolas no longo prazo. Um grupo chegou a ser formado, incluindo entidades da sociedade civil, para discutir a questão, mas não chegou a se reunir.

Já o SNE está em discussão na Câmara dos Deputados, ainda sem previsão para ser votado em plenário. A Base Nacional Comum Curricular – que vai definir o que os estudantes devem aprender a cada etapa de ensino, prevista inicialmente para este mês – foi adiada para novembro.

As metas do PNE cabem não apenas à União, mas também aos estados e municípios e ao Congresso Nacional e Assembleias Legislativas. Cabe ao Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), monitorar e divulgar dados sobre o cumprimento do PNE.

MEC

“Sobre orçamento, o que podemos assegurar é que o MEC está realizando uma análise cuidadosa do orçamento para implantação do CAQi”, informa o Ministério da Educação. O MEC acrescenta que o foco da gestão de Mendonça Filho será a aplicação dos recursos para oferta de creches e ampliação desses recursos com vistas à universalização da pré-escola. Também terá como prioridade a reforma do ensino médio – ambas ações para garantir a universalização da educação para aqueles de 4 a 17 anos.

Um dos maiores nomes do tênis na atualidade, Maria Sharapova só poderá voltar às quadras em 2018. Nesta quarta-feira, a Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) anunciou a suspensão da estrela russa por dois anos após ela ter testado positivo para a substância Meldonium em exame antidoping realizado em janeiro, durante o Aberto da Austrália.

Sharapova só tem uma possibilidade de tentar reduzir ou mesmo anular a punição que também a deixará de fora dos Jogos Olímpicos do Rio - a sua vaga na equipe russa deverá ser ocupada por Daria Kasatkina, de 19 anos. A russa ainda pode recorrer da pena imposta pela ITF à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês).

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Dona de cinco títulos dos torneios do Grand Slam, Sharapova havia sido suspensa provisoriamente pela ITF no início de março, quando a própria russa anunciou em uma entrevista coletiva, realizada em Los Angeles, que havia dado positivo em exame antidoping em janeiro.

Naquela oportunidade, Sharapova havia declarado que não havia tomado conhecimento da decisão da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) de proibir o consumo do Meldonium, substância também conhecida como mildronato, a partir de 1º de janeiro.

Posteriormente, com a eclosão de vários casos de doping por Meldonium no esporte, a Wada explicou que poderia "anistiar" atletas em casos que não se conseguisse comprovar que a substância tenha sido utilizada antes de 2016. Porém, o próprio advogado de Sharapova, John Haggerty, declarou que a russa utilizou a substância depois da data de proibição.

Sharapova explicou que utilizou Meldonium, medicamento produzido na Letônia e geralmente indicado para uso contra doenças cardíacas, pela primeira vez em 2006. E a tenista russa corria o risco de ser suspensa por até quatro anos.

A decisão desta quarta-feira afirma que Sharapova não teve a intenção de enganar, mas que a russa cometeu uma "falta muito significativa" e possui "responsabilidade" pelo resultado positivo.

Além de testar positivo no Aberto da Austrália, Sharapova também falhou em um exame realizado fora de competições, em Moscou, em 2 de fevereiro, mais uma vez para Meldonium, disse a ITF.

A decisão da entidade sobre Sharapova vem na sequência da audiência de um painel formado por três membros. Os advogados que representaram a ITF apresentaram seus argumentos, enquanto Haggerty a defendeu. Ele disse que Sharapova também falou durante a audiência.

A suspensão lança dúvidas sobre o futuro nas quadras de Sharapova, de 29 anos, uma das mais conhecidas e mais bem pagas, com vários contratos de patrocínio, atletas do mundo.

A russa já liderou o ranking da WTA e também é uma das dez únicas tenistas a ter um Grand Slam de carreira. Ela teve um início impressionante no tênis profissional sendo campeã de Wimbledon em 2004, aos 17 anos, número 1 do mundo aos 18, venceu o US Open aos 19, e levou o Aberto da Austrália aos 20. Depois, sofreu com várias lesões, mas resgatou a sua carreira tendo sido campeã em Roland Garros em 2008 e 2012.

Nas últimas semanas, nas redes sociais, Sharapova publicou fotos de treinamentos e dando indicações de que continuava com esperanças de que seria absolvida. Em uma das fotos, ela ainda usou uma camiseta em que dizia "back in 5 minutes" (De volta em 5 minutos, na tradução em português). Tratava-se de uma publicidade para um chocolate. Mas acabou ganhando um outro significado. Agora está afastada do tênis até 2018.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, comemorou os dois anos de lançamento do Programa Mais Médicos. Em discurso na tribuna do plenário, nessa quinta-feira (9), o ex-ministro da Saúde do governo Lula ressaltou que a iniciativa nasceu pela "extrema determinação da presidente" em favor dos brasileiros mais pobres e atravessou todos os tipos de ataque no seu início.

“O Mais Médicos venceu essa guerra, como venceu também a guerra dos tribunais para onde a oposição - useira e vezeira nesse tipo de prática - o arrastou tentando desmantelá-lo, sem sucesso”, argumentou. “Quem não se lembra daquela cena que envergonhou todo o Brasil de um grupo movido a ódio que foi ao aeroporto de Fortaleza ofender e injuriar profissionais cubanos que chegavam para integrar o trabalho no nosso país com palavras racistas?”, indagou o petista acrescentando. 

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Atualmente, de acordo com Humberto, 4 mil cidades brasileiras contam com profissionais do programa, assim como 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas. O senador afirmou que todas as metas de atendimento a que se propôs o Ministério da Saúde foram alcançadas. “Os números só demonstram o êxito de uma política que veio para garantir mais acesso, mais qualidade e mais humanização nos serviços de saúde para todos os brasileiros. Uma política que, no que depender dos governos do PT, não tem data para acabar”, declarou. Citando uma pesquisa que aponta que 86% dos brasileiros acham que o atendimento médico melhorou após o inpicio do programa.

Humberto lembrou que o Mais Médicos fez com que a rede do SUS fosse fortalecida por cerca de 18,3 mil médicos contratados para oferecer atendimento básico de saúde às populações residentes em localidades onde não havia profissionais ou onde o serviço era insuficiente. Além disso, como era previsto, o plano aumentou o número de cursos de medicina oferecidos por todo o Brasil.

“E a oposição se esforçou para acabar com o programa, demonstrando o desprezo que tem pelas necessidades da parte mais frágil da nossa sociedade”, criticou. “Mas não esperem que eles, que lutaram para acabar com o Mais Médicos e que prometeram destruí-lo se fossem eleitos, venham a esta tribuna fazer um mea culpa e reconhecer que erraram. Não. Diante das vitórias do programa, eles se esquivam é na vergonha e no silêncio. Os profetas do apocalipse foram desmentidos pelo sucesso do programa”, disparou. 

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