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Os preços das terras na China devem subir no primeiro trimestre deste ano, mas em ritmo menor porque Pequim manteve as medidas de contenção do mercado imobiliário, informou o Ministério de Terras e Recursos do país por meio de comunicado.

O preço médio de áreas residenciais em 105 cidades chinesas no quarto trimestre foi de 5.033 yuans (US$ 832) por metro quadrado, um aumento de 2,5% em relação ao trimestre anterior, conforme o órgão de monitoramento do ministério. A alta do último trimestre supera a de 2,3% no terceiro trimestre e a de 2,1% no segundo trimestre.

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Na comparação anual, os preços de áreas residências na China subiu 8,95% no quarto trimestre, ante crescimento de 7,6% no terceiro trimestre e de 6,1% no segundo. O encarecimento das terras eleva os preços das moradias e pode provocar uma revolta social. É por isso que o governo vem se esforçando recentemente para desaquecer o mercado imobiliário chinês. Fonte: Dow Jones Newswires.

Horas antes de autoridades egípcias anunciarem o resultado oficial do referendo constitucional realizado nesta semana, o Ministério de Saúde informou hoje que o número de mortes em decorrência dos violentos confrontos de sexta-feira aumentou para quatro.

De acordo com o ministério, outras 15 pessoas ficaram feridas nos conflitos, que começaram depois que partidários do presidente deposto, Mohammed Morsi, tomaram as ruas de Cairo e outras províncias para denunciar a nova Constituição. A polícia fez uso de gás lacrimogêneo e prendeu dezenas na repressão das manifestações que foram feitas sem autorização.

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Desde o golpe militar que derrubou Morsi do poder em julho, os islâmicos têm realizado protestos quase diariamente contra as autoridades interinas, que eles consideram ilegítimas. As manifestações frequentemente terminam violentas.

Uma contagem preliminar dos votos mostrou que mais de 90% dos eleitores apoiaram o documento, o que o governo interino diz ser um sinal de sua aprovação. O resultado oficial será anunciado pelo comitê eleitoral ainda hoje.

Para o chefe do exército egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, o geral que depôs Morsi após intensos protestos, vê o referendo como um indício do suporte à sua possível candidatura presidencial. Ele deve tomar a decisão depois que os resultados forem divulgados, mas seus partidários já estão convocando um comício em 25 de janeiro para enfatizar o suporte.

O jornal estatal Al-Ahram informou neste sábado que mais de 40% dos 53 milhões de eleitores registrados compareceram às urnas, com uma "maioria esmagadora" votando a favor da nova Constituição.

A Irmandade Muçulmana de Morsi e seus aliados boicotaram o referendo, que será seguido pelas eleições presidenciais e parlamentares. A nova Constituição deve substituir a que foi adotada no governo anterior, em 2012, e aprovada com participação de 33% dos eleitores.

Sisi é extremamente popular entre as milhares de pessoas que tomaram as ruas contra o regime de Morsi, mas os seguidores do presidente deposto o insultam pelo que dizem ter sido um "golpe" contra a primeira eleição livre do Egito. Fonte: Associated Press e Dow Jones.

Autoridades iraquianas informaram neste sábado (18) que os confrontos entre militantes e tropas do governo, além de dois atentados a bomba em mercados, deixaram seis mortos. De acordo com fontes da polícia e dos hospitais, uma das bombas explodiu no sábado dentro de um mercado na área Madain de Bagdá, matando três pessoas e ferindo mais nove. Elas acrescentaram que uma dupla explosão na cidade de Kirkuk, no norte do Iraque, deixou um morto e feriu outros 15.

As forças de segurança iraquianas e aliados sunitas estão tentando recuperar os territórios invadidos pela Al-Qaeda, na província de Anbar, incluindo Fallujah e partes de Ramadi. Confrontos entre as tropas do governo e os rebeldes em Fallujah matam duas pessoas, de acordo com autoridades médicas. Fonte: Associated Press.

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Inspetores da agência de fiscalização nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) desembarcaram neste sábado em Teerã para supervisionar a implementação do histórico acordo que impõe restrições temporárias ao programa nuclear do Irã, de acordo com a agência de notícias estatal IRNA.

A equipe, que é liderada pelo diretor da força-tarefa da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês) para o Irã, Massimo Aparo, se reunirá com autoridades iranianas, informou a IRNA. Os inspetores foram encarregados de reportar à agência os passos a serem tomados por Teerã no pacto firmado entre o Irã e as grandes potências em novembro de 2013 e concluído na semana passada.

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Conquistado depois de anos de negociações infrutíferas, o acordo entra em vigor em 20 de janeiro e deve durar por seis meses, período durante o qual o Irã, entre outras obrigações, deve restringir as operações de enriquecimento de urânio a 5%. O país também deve começar a neutralizar seu estoque de urânio purificado a 20%. Ambas as medidas serão monitoradas pelos inspetores da agência da ONU.

O chefe de energia atômica do Irã, Ali Akbar Salehi, disse que os supervisores visitarão as duas instalações de enriquecimento de urânio, em Natanz e Fordo, na região central do país, segundo o IRIBNews.ir. "Uma das responsabilidades deles é inspecionar as máquinas centrífugas para garantir a suspensão do enriquecimento de 20% ocorra", disse Salehi.

Em troca, as sanções impostas ao Irã serão aliviadas e o país terá acesso a quase US$ 4,2 bilhões de ativos congelados em oito parcelas. Durante os seis meses do pacto, o Irã manterá intensas negociações com Grã-Bretanha, China, França, Rússia, Estados Unidos e Alemanha para chegar a um acordo mais abrangente que reduza as preocupações do Ocidente com os planos nucleares iranianos. Alguns governos suspeitam que o programa nuclear do Irã mascara uma manobra para produção de armas nucleares, algo que Teerã nega veementemente. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os preços de novas moradias nas principais cidades da China em dezembro subiram 9,2% frente ao mesmo período do ano anterior, mas os números na comparação mensal sugerem que os esforços do governo central para desaquecer o mercado seguem tendo impacto.

Autoridades adotaram nos últimos anos medidas, tais como restrições hipotecárias e limites para compra de várias moradias, para esfriar o mercado. Mas a necessidade de manter a economia em expansão deixaram os políticos cautelosos em reprimir com muita força as operações do setor imobiliário.

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Os preços das habitações em dezembro aumentaram em 65 das 70 cidades pesquisadas pelo governo, conforme dados divulgados neste sábado. A alta de 9,2% ante dezembro de 2012 marca uma aceleração em relação aos 9,1% verificados em novembro, segundo cálculos do Thw Wall Street Journal.

Sem considerar unidades de moradia social, que são destinadas a pessoas de baixa renda, o preço médio das casas em dezembro subiu 9,7% em relação ao mesmo período de 2012. Na comparação mensal, contudo, o aumento foi de apenas 0,38%, ante 0,53% em novembro, o que sugere um esfriamento do mercado.

No ano passado, foram registradas altas acentuadas nos preços das moradias em cidades como Pequim, Xangai, Shenzhen e Guangzhou, que oferecem os melhores empregos e escolas, atraindo compradores de todo o país.

Guangzhou liderou o aumento dos preços em dezembro, com as casas apresentando valorização de 20,1% ante igual intervalo de 2012. Shenzhen ficou em segundo lugar, com alta de 19,9%, seguido por Xangai (18,2%) e Pequim (16%). Fonte: Dow Jones Newswires.

Em um reconhecimento implícito de que os EUA espionaram líderes de países amigos, o presidente Barack Obama anunciou nessa sexta-feira (17) que os serviços de inteligência americanos não vão mais monitorar comunicações de chefes de Estado e governos aliados, a menos que esteja em jogo um claro objetivo de segurança nacional. Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff considerou a promessa "um primeiro passo".

O anúncio foi uma resposta às revelações do ex-técnico da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden de que os EUA monitoraram pelo menos 35 dirigentes estrangeiros, entre os quais a presidente do Brasil e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Berlim disse ontem que as promessas de Obama são "importantes para restabelecer a confiança".

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"Os líderes de nossos amigos e aliados merecem saber que, se eu quiser saber o que eles pensam sobre um assunto, vou pegar o telefone e ligar para eles, em vez de me valer de vigilância", declarou Obama no discurso sobre as reformas na atuação da NSA. Ele ressaltou que a NSA não deixará de coletar informações sobre as "intenções" de outros governos, da "mesma maneira" que serviços de inteligência de outros países. "Não vamos nos desculpar simplesmente porque nossos serviços podem ser mais eficazes."

A revelação da espionagem de chefes de Estado, de governo e de cidadãos estrangeiros abalou o relacionamento dos EUA com países aliados, colocando em risco a colaboração na área de inteligência e os negócios bilionários de empresas de tecnologia americanas, fontes dos dados transmitidos à NSA.

Em protesto contra a espionagem de suas comunicações, Dilma cancelou a visita de Estado que faria a Washington em outubro e defendeu que as companhias de tecnologia armazenassem dados de brasileiros em servidores instalados no Brasil.

Obama disse ainda que os EUA aplicarão aos cidadãos estrangeiros parte das garantias de privacidade desfrutadas por americanos, com o estabelecimento de prazos para o armazenamento de informações e restrições para sua utilização.

Com o anúncio de ontem, Obama tenta resgatar a confiança internacional, opinou Cameron Kerry, pesquisador visitante do Brookings Institution. "Todo país coleta informações de inteligência. Quais as normas internacionais que tornam essa atividade legítima?", questionou, em debate sobre o tema.

Obama consolidou diretrizes para orientar a ação da inteligência americana, que deverá coletar dados para fazer contrainteligência, combater ao terrorismo, evitar a proliferação nuclear, deter ataques cibernéticos, proteger tropas americanas e aliadas e impedir a desobediência de sanções internacionais.

Segundo o presidente, a NSA não poderá coletar dados para suprimir a crítica ou o dissenso político, fazer perseguições de natureza étnica, racial, sexual ou religiosa ou conceder vantagem comercial competitiva a empresas ou setores econômicos dos EUA. Um dos documentos revelados por Snowden mostrou que a NSA monitorou a Petrobrás. Isso levantou suspeita de que a agência estaria espionando com fins econômicos, algo negado pela Casa Branca.

Fontes do governo brasileiro ouvidas pelo Estado consideraram positivo o fato de Obama apresentar um novo plano para limitar a espionagem, mas a presidente Dilma não faria uma declaração oficial sobre o tema. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Dezenas de incêndios assolavam nesta sexta-feira (17) o sul da Austrália, escurecendo o céu e causando a morte de uma pessoa, enquanto muitos habitantes deixaram as áreas mais expostas aos perigos provocados pelo forte calor. Após uma semana de temperaturas acima de 40 graus, temperaturas mais amenas foram sentidas pela primeira vez nesta sexta à noite.

A onda de calor tem causado milhares de incêndios florestais desde o final da semana passada. Um incêndio que se espalhou pela vegetação rasteira atingiu um bairro no subúrbio de Perth (oeste) no domingo destruindo 56 casas e matando um homem.

Nesta sexta-feira, a polícia anunciou a morte de uma segunda pessoa na região dos montes Grampians, a oeste do estado de Victoria (sul), também vítima do incêndio. Melbourne, a capital deste estado, registrou esta semana temperaturas excepcionalmente elevadas, mesmo para o verão, o que provocou a suspensão de alguns dos jogos do Aberto de tênis da Austrália, um dos quatro principais torneios da modalidade.

O fogo na parte norte dos montes Grampians, uma cadeia de montanhas a oeste de Melbourne destruiu mais de 21.000 hectares e forçou o deslocamento de centenas de moradores e turistas, especialmente no resort turístico de Halls Gap, perto do parque nacional.

"Eles começaram a partir ontem (quinta-feira) à noite, quando viram a luz vermelha no topo das colinas", declarou ao Australian Associated Press Rohan McDonald, proprietário do acampamento Halls Gap Lakeside Tourist Park.

"Havia fumaça por toda parte, uma espessa nuvem que dava a impressão de que uma bomba atômica havia explodido no topo da montanha", acrescentou. "O fogo continua muito intenso e irregular no período da tarde", advertiu Craig Lapsley, chefe do serviço de combate aos incêndios em Victoria.

Nesta sexta à tarde, um incêndio particularmente violento gerou uma coluna composta de gases quentes, fumaça, cinzas e outros detritos transportados pelos ventos, que por sua vez acenderam outros incêndios na área. Testemunhas compararam a fumaça espessa a uma neblina.

Craig Lapsley estima que os quatro dias consecutivos de calor intenso criaram as condições semelhantes às que precederam o imenso incêndio mortal de fevereiro de 2009, em que 173 pessoas foram mortas. As autoridades locais contabilizaram 57 incêndios que continuavam no estado de Victoria, incluindo sete listadas como de "emergência".

O ministro das Situações de Emergência desse estado, Kim Wells, pediu aos moradores para que permaneçam atentos a possíveis chamadas de evacuação. "Se o alerta for grave, extremo ou passar para o vermelho, você estará arriscando sua vida e a de sua família, se optar por ficar. A mensagem é muito clara: é preciso partir para sobreviver", alertou.

No vizinho estado de Austrália Meridional, duas casas foram destruídas em uma região de vinhedos e os bombeiros temiam tempestades durante as próximas horas. Em ambos os estados, o calor causou mal-estar, desidratação e insolação. "Durante uma hora esta manhã, recebemos casos de desconforto pericárdio a cada seis minutos", indicou o chefe dos serviços de ambulância em Victoria, Paul Holman.

O termômetro chegou a marcar 43,9º C nesta sexta-feira à tarde, mas baixou para os 30º no início da noite. Em Adelaide, a capital do estado da Austrália Meridional, chegou a 42,7º, mas baixou lentamente à noite.

Um canadense de 84 anos, portador de Alzheimer, que estava há três semanas em um centro de detenção do aeroporto londrino de Heathrow, morreu algemado, denunciou nesta quinta-feira (16) um relatório de inspeção de prisões.

"Trata-se de um desses casos em que se perdeu toda a humanidade", lamentou o Serviço de Inspeção Gelra da Administração Penitenciária (HMIP) em um relatório redigido em agosto e enviado ao centro de detenção de Harmondsworth, próximo ao aeroporto.

Os médicos haviam avisado que o estado de saúde do canadense não permitia que ficasse preso ou fosse expulso do país, mas ele não foi libertado e seu caso não foi enviado aos serviços sociais.

O idoso morreu no hospital depois de passar três semanas no centro e depois de ficar cinco horas algemado, afirma o documento. O centro é gerenciado pela empresa particular GEO, que se defendeu argumentando que os detidos não são sistematicamente algemados. A justiça britânica abriu uma investigação sobre o caso.

O Vaticano negou nesta quinta-feira (16) que tenha dificultado as investigações judiciais sobre os crimes de pedofilia cometidos por religiosos católicos em todo o mundo, em uma entrevista que coincide com uma audiência, em Genebra, do Comitê da ONU para Direitos da Infância.

Falando à Rádio Vaticano, o observador permanente da Santa Sé ante a ONU, monsenhor Silvano Tomasi, rebateu a acusação das associações de vítimas de pedofilia que afirmam que a Igreja dificultou o trabalho da justiça contra os padres pedófilos. "Esta denúncia me parece um pouco privada de fundamento", afirmou Tomasi.

"A Santa Sé apoia o direito e o dever de cada país de julgar os crimes contra os menores. A crítica de que está tentando interferir, obstruir, não se sustenta. Pelo contrário, queremos que haja transparência e que a Igreja siga seu curso", acrescentou.

Também falando à Rádio Vaticano, o padre Federico Lombardi, porta-voz do papa Francisco, tentou desvincular a competência da Santa Sé na aplicação da Convenção da ONU sobre os Direitos da Infância, em vigor desde 1990.

Segundo ele, "o direito canônico próprio da Igreja católica é muito diferente das leis civis dos Estados. A Santa Sé, portanto, e em virtude da Convenção, não é obrigada a responder às demandas de informação relativa a investigações realizadas com base no direito canônico".

Lombardi justificou, assim, a negativa do Vaticano em responder ao questionário que a ONU enviou em julho sobre dados das 4 mil investigações eclesiásticas que as dioceses enviaram durante anos à Congregação para a Doutrina da Fé.

As associações de vítimas de pedofilia veem nesta negativa uma tentativa de encobrir os autores dos crimes, apesar de a Santa Sé insistir que sua intenção é proteger as testemunhas e as vítimas.

Nesta quinta-feira, o Comitê para os Direitos da Infância da ONU pediu diligência à Igreja católica nos casos de pedofilia. "O exemplo que a Santa Sé precisa dar deve assentar um precedente. Tem de marcar um novo enfoque", afirmou Sara Oviedo, integrante da equipe de investigação deste comitê das Nações Unidas.

A investigadora fez seus comentários em uma audiência na qual, pela primeira vez, uma delegação do Vaticano deu explicações aos especialistas do Comitê para os Direitos da Infância sobre os abusos cometidos por religiosos católicos contra menores.

O estudante que abriu fogo na terça-feira (14) em um colégio do Novo México ferindo dois colegas e um professor tem 12 anos e premeditou o ataque, informou a polícia nesta quarta (15). O menino está na prisão e "trabalhamos com o promotor sobre como vai caminhar o processo", tendo em conta sua idade, declarou à imprensa Pete Kassetas, chefe da polícia do Novo México.

Kassetas destacou que os investigadores "encontraram provas de que o suspeito planejou o ataque". Na noite de terça-feira, a polícia revistou o armário na escola e a casa do atirador.

Os tiros foram dados na manhã de terça-feira, diante de 500 alunos, no ginásio do colégio Berrendo, na cidade de Roswell. A governadora do Novo México, Susana Martínez, disse em entrevista coletiva que o estado de saúde dos dois estudantes feridos não se alterou desde a noite de terça-feira.

A adolescente de 13 anos, identificada como Kendal Sanders, está "estável" após ser ferida nas costas e deve receber alta "dentro de uma semana. A outra vítima, um menino de 12 anos, "permanece em estado crítico". "Ele foi ferido no rosto e no pescoço". O professor foi ferido levemente.

Martínez destacou o comportamento heroico do professor John Masterson, que dominou o atirador. Viu "que o jovem atirava e atirava (...) mas começou a falar e pediu que baixasse a arma. O jovem baixou a arma e levantou as mãos".

Na noite de terça-feira, Peter Kassetas confirmou que o autor dos disparos "tem 12 anos" e utilizou uma arma de caça "calibre 20". Nesta quarta, Kassetas acrescentou que o agressor utilizou três cartuchos disparados a uma "distância de 3,6 a 4,5 metros", de uma arma que, provavelmente, pertencia a seu pai.

"Temos informações preliminares no sentido de que (o autor dos disparos) disse a alguns colegas para não ir a escola" no dia do ataque, "mas ainda não confirmamos isto", disse Kassetas. Segundo testemunhas, o autor entrou sem uniforme no colégio e atirou três vezes.

A pirataria no mar voltou a cair em 2013, informou hoje a Agência Marítima Internacional. Trata-se do terceiro ano consecutivo de queda e do nível mais baixo em seis anos.

De acordo com a Agência Marítima Internacional, a queda deveu-se ao aumento das patrulhas navais e à melhora da vigilância nas águas da Somália e do leste da África, principal foco da pirataria no mundo nos últimos anos.

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Ao longo de 2013 foram registrados 264 casos de ataques de piratas a embarcações em todo o mundo, abaixo dos 297 ocorridos em 2012 e dos 439 ataques registrados em 2011. O pico foi atingido em 2010, quando ocorreram 445 casos. Fonte: Associated Press.

Uma mulher dinamarquesa foi vítima de um estupro coletivo na terça-feira (14) no centro de Nova Délhi, indicou nesta quarta-feira (15) a polícia indiana. A mulher, de 51 anos, foi agredida por um grupo de ao menos seis homens depois de perguntar a eles como chegar ao seu hotel em um bairro turístico no centro da capital indiana.

"Estava perdida quando ocorreu o incidente. A polícia identificou os suspeitos, que estão sendo interrogados", declarou à AFP um porta-voz da polícia de Nova Délhi, Rajan Bhagat. Quando finalmente conseguiu chegar ao seu hotel, no bairro de Paharganj, a mulher explicou a uma amiga que havia sido estuprada, indicou o porta-voz policial.

A turista, que acabava de visitar um museu, perguntou como chegar ao seu hotel a um grupo de homens perto da estação de Délhi. Mas eles a levaram a um local isolado e a estupraram ameaçando-a com uma faca, indicou a agência Press Trust of India citando fontes policiais.

De acordo com o The Times of India, a mulher e sua amiga estavam na Índia há uma semana e visitaram primeiro a cidade de Agra, antes de chegar na terça-feira a Nova Délhi. Há dez dias, uma mulher polonesa foi supostamente drogada e estuprada por um taxista quando se dirigia à capital com sua filha de dois anos.

Em dezembro, a Índia lembrou o primeiro ano da morte de uma estudante que sofreu um estupro coletivo em Nova Délhi, falecendo posteriormente como consequência de seus ferimentos. O caso comoveu todo o país e colocou em evidência a violência contra as mulheres.

O poeta argentino Juan Gelman, ganhador do Prêmio Cervantes 2007, morreu nessa terça-feira (14), aos 83 anos, na Cidade do México, onde residia há mais de 20 anos, informou o governo mexicano.

"Juan Gelman, poeta da alma mexicana, poeta maior, está morto", escreveu no Twitter o presidente do Conselho Nacional para a Cultura e as Artes (Conaculta), Rafael Tovar.

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O jornal mexicano Milenio, onde Gelman tinha uma coluna semanal, revelou que o poeta morreu em casa, sem precisar a causa do falecimento. Gelman era considerado um dos grandes poetas da língua espanhola e também um incansável lutador contra a impunidade das ditaduras do Cone Sul.

Por sua obra literária - que inclui os livros de poesia "Violín y otras cuestiones" e "Gotán" - Gelman recebeu numerosos prêmios, como o Cervantes e o Rainha Sofia de Poesia Ibero-americana.

Filho de imigrantes judeus ucranianos, Gelman perdeu durante a última ditadura argentina (1976-1983) o filho Marcelo, assassinado, e a nora María Claudia García, que segue desaparecida.

Claudia García foi sequestrada em Buenos Aires em 1976 - grávida - e levada ao Uruguai. A criança nasceu no território uruguaio, onde foi entregue à família de um policial. Gelman lutou durante anos para encontrar a neta e obter justiça.

Com exceção das Américas, os conflitos religiosos internos aumentaram no mundo em 2012 até alcançar o nível mais elevado dos últimos seis anos, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (14) pelo americano Pew Research Center. Um terço dos 198 países analisados experimentou em 2012 altos ou muito altos níveis de confrontos religiosos, tais como violência sectária, terrorismo ou assédio, contra 29% em 2011 e 20% em 2010.

O maior aumento ocorreu no Oriente Médio e África do Norte, duas regiões que ainda sofrem os efeitos da chamada Primavera Árabe de 2010-2011. Como exemplo, a pesquisa cita o aumento dos ataques contra igrejas coptas e empresas de propriedade de cristãos no Egito. Acrescenta que a china também conheceu uma intensificação dos conflitos religiosos.

No entanto, o número de países cujos governos impuseram restrições ou proibições às práticas religiosas se manteve praticamente sem alterações. Três em cada dez países têm elevados ou muito elevados níveis de restrições, assegura o estudo.

Entre os 25 países mais povoados, Egito, Indonésia, Rússia, Paquistão e Mianmar sofrem com conflitos religiosos mais intensos. A Coreia do Norte não foi incluída neste estudo, mas fontes primárias utilizadas indicam que o governo de Pyongyang está entre os mais repressivos do mundo, inclusive em relação à religião.

Cristãos e muçulmanos, que constituem mais da metade da população mundial, foram estigmatizados em muitos países. Muçulmanos e judeus sofreram maiores as hostilidades dos últimos seis anos, assegura o documento. O assédio contra as mulheres com conotações religiosas pela forma com que se vestem também aumentou e abarcou quase um terço dos países, contra 25% em0 2011 e 7% em 2007.

A violência religiosa, no entanto, se reduziu na Costa do Marfim, Etiópia, Chipre e Romênia.

O Papa Francisco convidou nesta terça-feira (14) os noivos que desejarem conhecê-lo no dia de São Valentim, o Dia dos Namorados, 14 de fevereiro, no Salão Paulo VI, no Vaticano, em um comunicado da Santa Sé.

Em várias línguas, o convite escrito sobre um fundo de céu azul com uma grande cruz e um casal se abraçando é intitulado: "A alegria do sim para sempre".

"Para um encontro com o Santo Padre são convidados os noivos que participaram ou estão participando do curso de preparação para o casamento. Inscrições antes de 30 de janeiro no gabinete 'Família das dioceses'", informa o texto.

O Papa Francisco adotou esta iniciativa sem precedentes para estimular a instituição do casamento, em crise na Igreja, com um grande número de divórcios entre os católicos.

Em várias ocasiões, ele enfatizou a importância da preparação para o casamento. Ele também levantou a questão dos casamentos religiosos por convenção social, chamando para a reflexão sobre o assunto, incluindo a questão de saber se eles poderiam ser considerados casos de nulidade.

Estes temas, bem como a questão da coabitação de solteiros e as novas realidades dos casais (casais homossexuais) devem ser abordadas por duas assembleias de bispos sobre a família, no final de 2014 e no primeiro semestre de 2015.

Um juiz do Novo México (sudoeste dos Estados Unidos) determinou que pacientes com doenças terminais tenham direito que seus médicos prescrevam drogas que os ajudem a morrer, informou a imprensa americana.

"Esta Corte não pode conceber direito mais fundamental, privado ou mais integral à liberdade, segurança e felicidade que o direito de um paciente competente com uma doença terminal a pedir ajuda para morrer", afirmou o juiz Nan G. Nash.

O caso foi apresentado por dois médicos que buscavam proteção caso fossem processados por fornecer drogas fatais à paciente Aja Riggs, de 49 anos e portadora de câncer.

A decisão faz do Novo México o quinto estado americano a adotar esta política. A morte assistida é permitida em Oregon, Washington, Montana e Vermont. A prática tem sido alvo de debate desde que foi aprovada pela primeira vez no Oregon, em 1997.

Um incêndio que destruiu uma fábrica de sapatos no leste da China deixou 16 mortos, trazendo à tona as péssimas condições de segurança dos trabalhadores do país, informou a imprensa oficial.

Vinte pessoas foram retiradas da fábrica. A empresa se encontra na cidade de Taizhou, na província de Zhejiang, afirmou em um microblog a televisão pública chinesa CCTV.

O incêndio, cuja causa não foi informada, foi declarado durante a tarde e as chamas se propagaram em uma superfície de 800 m2. A China costuma ser palco de acidentes industriais principalmente pelo descumprimento das normas de segurança.

O egípcios formaram longas filas nesta terça-feira (14) do lado de fora das seções eleitorais em todo o país, para referendar uma nova Constituição que representa um marco no projeto dos militares para o país, colocado em prática após a derrubada do presidente islamita Mohammed Morsi, em julho. Um homem de 25 anos morreu durante protesto contra o referendo na província de Bani Suef, ao sul do Cairo.

A votação representa um grande golpe para a campanha da Irmandade Muçulmana pelo retorno de Morsi e abre caminho para uma possível corrida presidencial liderada pelo principal general do país, Abdel-Fattah el-Sissi.

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Uma enorme operação de segurança foi colocada em ação para proteger as seções eleitorais e eleitores contra possíveis ataques de militantes ligados a Morsi durante a votação, que acontece nesta terça e na quarta-feira. Cento e sessenta mil soldados e mais de 200 mil policiais foram enviados para todos os cantos do país, que tem 90 milhões de habitantes.

Carros não podem estacionar o passar pelas seções eleitorais e mulheres foram revistadas por policiais femininas. Helicópteros militares sobrevoavam o Cairo e outras grandes cidades.

Nos dias anteriores ao pleito, o Egito parecia mais um país que estava indo para a guerra do que se preparando para uma suposta transição para um governo democrático.

O referendo é a sexta votação nacional desde que Hosni Mubarak foi derrubado por um levante popular, durante a Primavera Árabe, em 2011. Os outros cinco pleitos foram provavelmente os mais livres já ocorridos no Egito.

Embora a atual votação não deva registrar fraudes, ela acontece num período no qual muitas das liberdades conquistadas pelo levante que derrubou Mubarak desapareceram.

Pouco antes da abertura das urnas, às 9h, um artefato explosivo foi detonado do lado de fora de um tribunal no Cairo, no bairro densamente povoado de Imbala. A explosão danificou a frente do prédio e quebrou algumas janelas de prédios próximos, mas não houve feridos.

Longas filas de eleitores começaram a se formar cerca de duas antes da abertura das urnas em alguns bairros do Cairo. Mulheres e idosos eram boa parte dos eleitores.

Apenas pequenas manifestações de apoio a Morsi foram registradas em diferentes partes do país e atraíram apenas algumas dezenas de pessoas. Em Bani Suef, um manifestante de 25 anos morreu após ser atingido por disparos quando ele e cerca de outras 100 pessoas tentaram invadir uma seção eleitoral. Associated Press.

Uma médica chinesa, declarada culpada de tráfico de recém-nascidos, foi condenada à morte com pena suspensa nesta terça-feira (14) por um tribunal popular, o que equivale à prisão perpétua, já que esta pena normalmente é comutada.

Zhang Shuxia foi declarada culpada de ter sequestrado e vendido sete bebês na província de Shaanxi (norte), informou o tribunal de justiça da cidade de Weinan.

Na maioria dos casos, a doutora Zhang tirou as crianças de seus pais afirmando a eles que seus filhos haviam morrido ao nascer ou que estavam muito doentes.

Depois vendia os bebês a traficantes que pagavam até 20.000 iuanes por uma menina (2.400 euros) e 47.000 iuanes (5.650 euros) por um menino, segundo um tribunal.

Estas práticas são comuns na China, e têm sua causa na política do filho único e na tradição de privilegiar os meninos sobre as meninas, o que leva a vendê-las e inclusive a abandoná-las.

O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, promulgou uma lei que proíbe explicitamente as uniões entre pessoas do mesmo sexo e restringe os direitos dos homossexuais, declarou seu porta-voz nesta segunda-feira (13). "Posso confirmar que o presidente promulgou esta lei", declarou à AFP o porta-voz do chefe de Estado nigeriano, Reuben Abati, acrescentando que o texto foi promulgado há dias.

Adotada por unanimidade pelos parlamentares nigerianos em maio, a lei prevê uma pena de 14 anos de prisão no caso do casamento entre homossexuais, e de dez anos, para as pessoas de mesmo sexo que demonstrarem publicamente sua relação.

A norma foi aprovada pelo presidente, porque "corresponde às crenças culturais e religiosas" dos nigerianos, afirmou Abati, explicando que "mais de 90% (...) são contra o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo". Em dezembro, a Anistia Internacional pediu ao presidente Jonathan que rejeitasse a lei, considerada "discriminatória" pela organização e com consequências "catastróficas" para a comunidade lésbica, gay, bissexual e transexual no país.

De acordo com essa lei, "as pessoas do mesmo sexo que se unirem em matrimônio, ou com um contrato de união civil, cometem um crime e podem ser condenadas a uma pena de 14 anos de prisão cada uma". O texto prevê também que "qualquer pessoa que administrar ou frequentar bares gays, empresas, ou organizações para homossexuais, ou - direta ou indiretamente - demonstrar publicamente sua relação com outra pessoa do mesmo sexo, comete um crime e pode ser condenada a dez anos de prisão".

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