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Tem se tornado uma constante as notícias sobre estupros coletivos na Índia. Cada vez que tais matérias são veiculadas na mídia, uma revolta se forma em todo o mundo. Temos conhecido um lado sombrio da sociedade indiana: uma Índia formada por uma sociedade fortemente patriarcal e, extremamente influenciada pelo sistema de casta.

A criminalidade contra mulheres naquele país é altíssima. De todos os países G-20, a Índia é considerada o pior lugar para as mulheres viverem. Não acredito que podemos classificar o regime vivido lá como uma democracia, já que, o que rege esta democracia são valores patriarcais que claramente priorizam um gênero sobre o outro.

Mas o que falar sobre as jovens, vítimas de tais absurdos? Jyoti Singh Pandey era uma estudante universitária de 23 anos, que seguia para casa quando teve roubado seu corpo, sua  identidade e seus direitos humanos - Jyoti foi estuprada e torturada por seis homens em um ônibus em movimento. Em seguida, uma turista dinamarquesa, de 51 anos, foi agredida por um grupo de, ao menos, meia dúzia de homens depois de pedir informação sobre como chegar ao seu hotel em um bairro turístico, no centro da capital indiana.

E mais uma vez, o caso se repetiu. Agora uma jovem foi condenada a um estupro coletivo pelo chefe do vilarejo onde ela vive, apenas por manter um relacionamento não autorizado com um dos homens da comunidade. Mais de treze homens já foram identificados por participar do ato. E apesar das preocupações das autoridades indianas para proteger os direitos das mulheres, o número de casos de estupro coletivo não para de aumentar, segundo as autoridades indianas.

Não estamos aqui falando de criminosos profissionais. Daqueles que elaboram planos durante longos períodos para executar suas ações.  Estamos falando de homens comuns, que veem estupro como forma de socialização entre eles e acham aceitável atacar uma menina, moça ou mulher. Falamos de uma sociedade que culpa as mulheres por tais crimes, insistindo que cabe a elas se vestir discretamente e não sair sem a companhia de um homem à noite. Retirando dessas mulheres o direito de ir e vir, como qualquer outro cidadão.

O estupro é um ato repulsivo em qualquer lugar do mundo. E é por isso que a Índia tem sido alvo de constantes manifestações e protestos que se alastraram por diversas cidades do país, repugnando a brutalidade da violência contra as mulheres e, mais ainda, a impunidade por tal crime.  É preciso saber que o abuso físico de mulheres e até o estupro não é um ato sexual, mas um ato de humilhação e poder de um homem sem autoestima.

A realidade indiana e de outros países só irá mudar quando houver continuidade ao movimento por reformas sociais para garantir a igualdade e a segurança das mulheres.

A conferência sobre a guerra civil na Síria começou na quarta-feira (22) em Montreux, na Suíça, com a participação de mais de 40 países, mas a ausência do Irã é bastante representativa. A Organização das Nações Unidas (ONU) convidou o governo iraniano para as negociações, mas retirou o convite após reclamações dos Estados Unidos e da oposição síria, que ameaçou não participar do evento se representantes de Teerã comparecessem ao evento.

A ausência do mais forte aliado regional de Damasco ficou mais evidente porque os maiores partidários da oposição estavam todos presentes: Arábia Saudita, Catar e Turquia. A questão da participação do Irã salienta como as potências mundiais que se alinharam tanto com Assad como com os rebeldes são cruciais para uma solução.

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Como qualquer um dos atores regionais, o Irã pode prejudicar as negociações ou ser a força que pressiona um dos lados a fazer concessões.

"A decisão de excluir o Irã das conversações de Montreux foi um enorme erro diplomático", disse David Cortright, diretor de estudos políticos do Kroc Institute for International Peace Studies. "Como um dos principais apoiadores do atual regime, o Irã tem enorme poder de influência sobre Damasco", disse ele.

Como as conversações foram interrompidas nesta quinta-feira (23), mas devem ser retomadas no dia seguinte, o presidente do Irã, Hassan Rouhani, disse a uma audiência do Fórum Econômico Mundial em Davos, também na Suíça, que o Irã está "totalmente preparado" para envolver-se com seus vizinhos numa série de questões regionais, o que inclui o conflito sírio.

"A melhor solução é organizar eleições livres e justas na Síria", disse ele. "Nenhum partido ou poder externo pode decidir pelo povo sírio e pela Síria, como país."

O conflito sírio, que está em seu terceiro ano, enfrenta um sangrento impasse, que de muitas formas favorece o governo de Assad. Nenhum dos lados conseguir superar militarmente o outro, mas as forças de Assad ganharam certo impulso e seu governo e seu Exército se mantém coesos, enquanto os rebeldes enfrentam confrontos internos entre extremistas islâmicos e facções mais moderadas.

A dinâmica militar em solo dá poucas razões para Assad permitir a criação de um governo de transição do qual ele não faça parte, situação que Estados Unidos e oposição dizem ser o objetivo da conferência de paz.

O Irã, dominado pelos xiitas, investe na manutenção financeira do governo de Assad com o envio de armas e apoio à ação do Hezbollah e de milícias xiitas iraquianas que lutam ao lado do Exército sírio. Teerã é inflexível em garantir a sobrevivência de seu aliado.

Já a Rússia, antiga aliada da Síria, tem dado a Damasco importante cobertura diplomática, impedindo a aplicação de sanções contra a Síria no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Do outro lado, os países sunitas do Golfo Pérsico - particularmente Arábia Saudita e Catar - , além dos Estados Unidos apoiam os rebeldes, na tentativa de conter a influência de seu rival, o Irã. Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco exortou nesta quinta-feira (23) os católicos a serem "cidadãos digitais" construtivos, utilizando a internet, chamada por ele de "dom de Deus", para manifestar a sua solidariedade.

O Papa tornou pública a sua primeira mensagem sobre a comunicação, tradicionalmente emitida a cada ano, por ocasião da festa de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas. Ela recebeu o título de "A comunicação a serviço de uma autêntica cultura de encontro".

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Nesta mensagem, que aborda o fenômeno das redes sociais em um tom muito confiante, mas sem esconder seus perigos, o Papa afirma que "a internet pode fornecer mais oportunidades de encontro e de solidariedade entre todos, e que é uma boa coisa, um dom de Deus".

A Igreja, que "não deve ser auto-referencial", reitera Francisco - que é seguido por mais de dez milhões de usuários no Twitter - deve se engajar na internet, "para trazer para o homem ferido" na estrada digital "óleo e vinho": "que a nossa comunicação seja um óleo perfumado para a dor e o bom vinho para a alegria", comentou inspirado no Evangelho.

Ele alertou ainda para a exclusão, a desorientação, o confinamento e a ignorância do outro, que podem existir na web.

O Tribunal Supremo russo rejeitou nesta quinta-feira(23) anular a condenação que obriga o ex-magnata e adversário do Kremlin Mikhail Khodorkovsky, indultado em dezembro pelo presidente Vladimir Putin, a pagar 550 milhões de dólares ao tesouro russo, informou a agência Ria Novosti.

Khodorkovsky, ex-presidente do grupo petroleiro Yukos e que passou mais de 10 anos na prisão, indicou ao deixar a Rússia, quando foi libertado, que não podia voltar ao seu país devido a esta condenação civil contra ele que continuava pendente.

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Os contratos futuros de petróleo operam com leve queda, depois de fecharem no nível mais alto deste ano ontem. Os preços são pressionados por mais um indicador fraco sobre a economia da China e por expectativas de um aumento dos estoques nos EUA.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) HSBC industrial da China caiu para 49,6 no dado preliminar de janeiro, abaixo de 50 - o que indica contração da atividade - e o nível mais baixo em seis meses.

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"O dado ruim divulgado pela China durante a madrugada provavelmente reduziu a esperança de uma demanda robusta. Além disso, o Departamento de Energia dos EUA deve anunciar um crescimento nos estoques hoje, pela primeira vez em oito semanas", comentaram analistas do Commerzbank.

Analistas da JBC Energy destacaram que o prêmio, ou a diferença entre o preço dos contratos negociados na ICE e na Nymex, fechou ontem no patamar mais baixo em um mês. A diferença diminuiu ainda mais hoje e está em torno de US$ 11,34 por barril.

O anúncio feito ontem pela TransCanada de que começou a transportar petróleo da costa do Golfo do México para refinarias do sul dos EUA através da parte sul do sistema de oleodutos Keystone "é o elemento final para desfazer o gargalo de Cushing", escreveram os analistas da JBC em nota a clientes. Dificuldades no transporte de petróleo nos EUA vinham tendo efeito negativo sobre os preços da commodity, mas a abertura da parte sul do tão esperado oleoduto deverá facilitar os fluxos pelo país.

Às 9h (de Brasília), o brent para março caía 0,14% na ICE, para US$ 108,12 por barril, e o contrato para março negociado na Nymex recuava 0,06%, para US$ 96,67 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

A taxa de desemprego na Espanha permaneceu em 26% no quarto trimestre de 2013, depois de cair por dois trimestres consecutivos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Um total de 5,9 milhões de pessoas estavam sem trabalho no país nos três últimos meses do ano passado.

A Espanha ainda sofre por causa do colapso da bolha imobiliária que durou uma década e por causa dos profundos cortes de gastos que o governo vem implementando para tentar reduzir o grande déficit orçamentário.

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Recentemente a economia espanhola vem dando sinais de melhora e hoje o banco central do país afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) provavelmente cresceu 0,3% no quarto trimestre de 2013. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Tribunal Supremo russo ordenou nesta quinta-feira (23) a libertação de Platon Lebedev, sócio do ex-magnata e opositor Mikhail Khodorkovsky, após uma nova análise de seu caso, informou a agência Ria Novosti.

Detido em 2003, Lebedev, assim como Khodorkovsky, passou mais de 10 anos na prisão depois de ser condenado por evasão fiscal, lavagem de dinheiro e desvio de fundos, em dois julgamentos que, segundo a oposição, têm motivação política.

O ano passado empatou com 2003 como o quarto ano mais quente já registrado no mundo, informa a Agência de Pesquisa Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês). A temperatura média global em 2013 foi de 14,52ºC.

Já a agência aeroespacial norte-americana (Nasa, na sigla em inglês), que calcula os registros com base em outro método, apontou 2013 como o sétimo ano mais quente no mundo, mas a temperatura média foi praticamente a mesma medida pela Noaa: 14,6ºC.

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Ambas as agências afirmam que nove dos dez anos mais quentes já registrados aconteceram no século 21. O recorde de temperatura média global ocorreu em 2010. As medições começaram em 1880. Fonte: Associated Press.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tem um novo vilão em sua luta contra o crime: as telenovelas. Ele acusa esses programas de espalhar "anti valores" entre os jovens por glamourizar a violência, as armas e as drogas. No ano passado, Maduro atacou os videogames violentos e o filme Homem Aranha.

Na noite de segunda-feira (20), seu vice-presidente, Jorge Arreaza, reuniu-se com representantes de emissoras de televisão aberta e paga para rever a programação do horário nobre, advertindo que as empresas poderiam estar violando a lei de 2004 sobre programação "socialmente responsável". As duas partes se reunirão novamente em uma semana com o objetivo de elaborar um acordo.

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Não ficou claro se o governo tomará medidas para restringir a programação ou vai impor regras mais duras sobre as telenovelas, que são muito populares em toda a América Latina.

Analistas dizem que a queda de braço não deve reduzir a alta taxa de homicídios na Venezuela, que segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) é a quinta pior do mundo. "É uma cortina de fumaça para distrair a atenção das causas verdadeiras" da violência e do crime, disse Roberto Briceño-León, do Observatório Venezuelano da Violência, que estima que a taxa de homicídios do país quadruplicou em 15 anos de regime socialista.

A pressão sobre o governo aumentou neste mês, depois do assassinato da ex-miss Venezuela Monica Spear e de seu marido, que foram mortos a tiros em frente à filha do casal, de 5 anos.

Em discurso feito na semana passada, Maduro acusou a novela "De todas maneras Rosa", produzida pela Venevision. Ele disse que a maior emissora do país lucra com a violência ao celebrar os crimes de uma das principais personagens do melodrama, Andreina Vallejo, uma beldade que mata a mãe envenenada para esconder a paternidade de seu filho.

Alberto Barrera Tyszka, autor de várias novelas, disse que a televisão apenas reflete os alarmantes níveis de violência presentes na sociedade e que os programas já são bastante regulados no que diz respeito a conteúdo não apropriado para menores. Para ele, Maduro deve voltar suas atenções para as causas da criminalidade.

"É ridículo responsabilizar a violência pelo que se vê durante uma ou duas horas por noite na televisão", disse Barrera Tyszka, que escreveu uma biografia do predecessor e mentor de Maduro, o ex-presidente Hugo Chávez. Fonte: Associated Press.

Dezenas de milhares de sul-coreanos lotaram os bancos nesta terça-feira (21) para bloquear seus cartões de crédito após o roubo de dados confidenciais de ao menos 20 milhões de usuários.

Mais de 1,15 milhão de pessoas cancelaram seus cartões de crédito desde segunda-feira (20) e nove milhões de usuários consultaram sua conta na internet para ver se estavam entre as vítimas, segundo a autoridade de controle das transações financeiras.

Este pânico generalizado foi provocado pela detenção de um funcionário de uma empresa de estudos de solvência, a Korea Credit Bureau (KCB), suspeito de ter roubado as informações pessoais de clientes de três empresas emissoras de cartões de crédito.

Depois vendia a informação a empresas de marketing telefônico, cujos diretores também foram detidos no início do mês, informaram a polícia e os Serviços de Vigilância Financeira (FSS), que revelaram no domingo o alcance do desastre.

O regulador anunciou que o roubo afeta ao menos 20 milhões de usuários em um país de 50 milhões de habitantes conhecido por ser um dos mais informatizados do planeta.

A informação roubada - ainda não se sabe se estava destinada a esvaziar as contas dos proprietários - inclui nomes, número de segurança social, número de telefone, número de cartões de crédito, assim como da data de expiração, segundo o FSS.

As empresas afetadas, KB Kookmin Card, Lotte Card e NH Nonghyup Card, recorreram a milhares de empregados temporários para responder a uma avalanche de queixas e aos pedidos de cancelamento. "Estamos afundados nisso há dois dias", declarou um funcionário da KB Kookmin Card.

Nas redes sociais e nos principais sites de internet, os usuários criticavam as horas intermináveis de espera nas agências e os problemas nos sites e nos telefones dos bancos.

Sanções exemplares

"Fiquei telefonando para a central por mais de seis horas e não consegui. Acabei indo diretamente ao banco e tive que esperar mais uma hora antes de poder cancelar meu cartão de crédito", declarou um cliente do NH Nonghyup.

"Estou na (agência do) Lotte Card para cancelar o cartão. Dizem que há seis horas de espera!", tuitou outro cliente. Dezenas de diretores das três empresas de crédito apresentaram sua renúncia e foram abertas investigações para determinar se as medidas de segurança utilizadas eram adequadas.

"Nós os tornaremos responsáveis pelo vazamento de dados se ficar provado que as medidas utilizadas no momento de compartilhar dados entre as filiais e os controles eram pouco profundos", declarou o presidente do FSS, Choi Soo-Hyun, citado pela agência de notícias Yonhap.

A presidente Park Geun-Hye pediu pessoalmente à justiça sanções exemplares para os ladrões de dados. As três sociedades de crédito em foco se comprometeram a cobrir as eventuais perdas financeiras de seus clientes.

Nos últimos anos, muitas empresas sul-coreanas foram vítimas de roubo de dados de seus clientes. Em dezembro, um funcionário do Citibank Korea foi detido por roubar dados pessoais de 34.000 clientes da entidade.

Em 2012, a polícia prendeu dois hackers sul-coreanos que haviam roubado dados pessoais de 8,7 milhões de clientes do segundo operador de telefonia móvel do país. Em novembro de 2011, o desenvolvedor de jogos Nexon foi alvo de hackers, que levaram os dados particulares de 13 milhões de usuários.

No fim de julho do mesmo ano, hackers também coletaram os dados de 35 milhões de usuários da maior rede social do país, Cyworld.

O Banco Central da Turquia manteve todas as taxas básicas de juros inalteradas na reunião de política monetária desta terça-feira (21). A taxa de juros de concessão de empréstimos overnight foi mantida em 7,75%, a taxa de recompra de uma semana permaneceu em 4,5%, a taxa para tomada de empréstimos overnight continuou em 3,5% e a taxa de empréstimos para dealers primários seguiu em 6,75%.

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira (21) após o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) voltar a injetar liquidez nas operações regulares do mercado interbancário do país. O PBoC, que ontem ofereceu recursos de curto prazo a grandes bancos, adicionou outros 255 bilhões de yuans (US$ 43 bilhões) em acordos de recompra nesta madrugada, à espera do feriado de uma semana do Ano Novo chinês, que começa no próximo dia 31.

A expectativa é que a injeção de liquidez na China nesta semana seja a maior desde o começo de fevereiro do ano passado, quando o PBoC também preparou o sistema bancário para o feriado de Ano Novo. Com a operação do PBoC, as taxas do mercado interbancário chinês recuaram. A do acordo de recompra de sete dias, por exemplo, ficou em 5,4%, ante 6,6% ontem.

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O principal índice acionário chinês, o Xangai Composto, avançou 0,9%, encerrando o pregão a 2.008,31 pontos. Já o Shenzhen Composto subiu 1,5%, a 1.042,59 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve alta de 0,5%, a 23.033,12 pontos.

Entre outros mercados asiáticos menores, o índice sul-coreano Kospi, de Seul, registrou ganho de 0,5%, a 1.963,89 pontos, o filipino PSEi avançou 0,2%, a 6.019,24 pontos, e o Straits Times, de Cingapura, também subiu 0,2%, a 3.134,49 pontos. Em Taiwan, o índice local destoou da tendência geral na Ásia e caiu 0,3%, a 8.599,90 pontos.

No pregão de hoje, as ações asiáticas não tiveram Wall Street como referência, uma vez que os mercados financeiros dos EUA permaneceram fechados na segunda-feira em função do feriado em homenagem a Martin Luther King.

No região do Pacífico, o índice australiano S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, avançou 0,7%, a 5.331,50 pontos, o maior nível em duas semanas. O setor bancário mostrou bom desempenho, com ganhos de 1% a 2,5%, mas as mineradoras recuaram. A Fortescue Metals, por exemplo, teve queda de 4,6%.

No noticiário corporativo, o destaque foi a Lenovo, que subiu 2,8% em Kong Kong após notícias de que a fabricante chinesa de computadores voltou a negociar a comprar da unidade de servidores da IBM. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um forte terremoto atingiu a região norte da Nova Zelândia, incluindo a capital do país, Wellington, nesta segunda-feira (20). Não há relatos imediatos de mortos ou feridos.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto aconteceu cerca de 38 quilômetros a nordeste de Masterton.

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Em 2011, um terremoto atingiu a cidade de Christchurch, destruindo grande parte do centro da cidade e matando 185 pessoas. Fonte: Associated Press.

O Vaticano indicou neste sábado (18) que tinha expulsado do sacerdócio cerca de 400 religiosos durante o pontificado de Bento XVI, após um aumento das denúncias por abusos sexuales contra crianças. "Em 2012, foram por volta de 100, enquanto em 2011 foram cerca de 300", declarou o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi.

Para a Rede de Sobreviventes de Pessoas Abusadas por Padres (SNAP por sua sigla em inglês), "o Papa tem que começar a expulsar do sacerdócio os eclesiásticos que acobertam crimes sexuais, não só aqueles que os cometem. Enquanto isso não acontecer, as coisas não mudarão muito", acrescentou em um comunicado.

Na quinta-feira (16), o Comitê da ONU para os Direitos das Crianças pediu à Igreja Católica que atue fortemente contra os abusos sexuais dos quais menores de idade são vítimas, em um enorme escândalo em relação ao qual o papa Francisco, que substituiu Bento XVI este ano, expressou sua "vergonha".

Pela primeira vez, os representantes do Vaticano responderam a perguntas relacionadas aos abusos cometidos contra menores de idade por religiosos católicos formuladas pelos especialistas desse comitê, que vai divulgar suas conclusões no dia 5 de fevereiro.

Durante mais de uma década, a Igreja Católica foi sacudida por uma avalanche de escândalos de abusos sexuais cometidos por religiosos contra crianças, que começou na Irlanda e se estendeu para Alemanha, Estados Unidos e vários países latino-americanos, como Brasil e México.

Os abusos foram acobertados pelos superiores dos acusados, que, em muitos casos, os transferiram para outras paróquias, em vez de denunciá-los à polícia. Em 2005, Bento XVI havia prometido afastar todos os que acobertassem abusos sexuais dentro da Igreja, mas não conseguiu.

Em dezembro, a Santa Sé se negou a responder a um questionário enviado em julho pelo comitê da ONU, sobre cerca de 4.000 investigações eclesiásticas atualmente analisadas pela Congregação para a Doutrina da Fé, que não revela seus trabalhos.

Autoridades da República Centro-Africana informaram neste sábado que 24 pessoas se candidataram para governar temporariamente a nação, que está vive um caos desde março de 2013, quando a coalizão rebelde de maioria muçulmana, conhecida por Seleka, tomou o poder e colocou seu líder, Michel Djotodia, na presidência. Ele renunciou sob intensa pressão internacional, mas a ex-colônia francesa continua mergulhada na violência.

O conselho nacional de transição determina a elegibilidade dos candidatos antes da votação na segunda-feira para presidente interino. A República Centro-Africana tem uma história de golpes e ditaduras. Djotodia renunciou há cerca de uma semana em meio ao criticismo internacional sobre sua incapacidade de impedir que as matanças se transformem em um genocídio.

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Mais de 1 mil pessoas foram mortas somente no mês de dezembro e cerca de 1 milhão abandonaram seus lares, depois que milícias cristãs retaliaram a tomada de poder pelos rebeldes muçulmanos. Há temores de que possa haver mais conflitos assim que o líder interino for nomeado. Fonte: Associated Press.

O principal grupo sírio de oposição apoiado pelo Ocidente está se reunindo neste sábado (18) em Istambul para decidir sobre sua participação em uma conferência de paz na próxima semana destinada a acabar com a sangrenta guerra civil que assola o país. A Coalizão Nacional Síria (CNS) está sob enorme pressão de países ocidentais e patrocinadores árabes para atender às conversações de paz, que devem começar na quarta-feira (22) na cidade suíça de Montreux.

Muitos membros da coalizão estão hesitando em participar do evento que tem pouca chance de sucesso e provavelmente esgotará o último resquício de credibilidade que o grupo tem com os rebeldes. O CNS deve fazer o anúncio sobre sua adesão ou não às negociações ainda hoje. O governo da Síria já disse que comparecerá ao encontro. Fonte: Associated Press.

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Autoridades do Iêmen disseram neste sábado (18) que um diplomata do Irã foi morto em um tiroteio em Sanaa. Segundo as fontes, ele se encarregava de assuntos financeiros na embaixada e estava deixando a casa do embaixador iraniano, em Hadda, bairro no sul da capital, quando assaltantes abriram fogo contra seu carro.

O ataque aconteceu em um dos locais mais seguros do Iêmen. Testemunhas disseram que uma caminhonete da marca Toyota Hilux interceptou o carro do diplomata e bloqueou a estrada. Homens encapuzados então saíram do veículo e atiraram três vezes no iraniano.

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"Forças de segurança farão seu dever e garantirão que os criminosos sejam trazidos à justiça", disse o ministro de Relações Exteriores iemenita, Abu Bakr Al-Qirbi. As relações entre os dois países azedaram por causa da intromissão dos iranianos nos assuntos domésticos do Iêmen. Outro diplomata do Irã foi sequestrado por homens armados em julho e permanece em cativeiro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um tribunal de justiça em Bangladesh ordenou a prisão de três jornalistas de um jornal favorável à oposição sob acusação de publicarem uma falsa história de que forças de segurança supostamente indianas se juntaram às tropas do país para fazer repressão antes das controversas eleições.

O ministro de Informação, Hasanul Huq Inu, informou na sexta-feira que a matéria veiculada pelo jornal Inqilab era infundada e a publicação teria usado um e-mail adulterado para sustentá-la. A polícia deteve o editor do diário, Rabiullah Rabi, o vice-chefe de reportagem, Rafiq Mohammad, e o correspondente diplomático, Ahmed Atique.

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O magistrado Atiqur Rahman ordenou que os jornalistas permaneçam detidos até a audiência, marcada para segunda-feira (20). Os repórteres, que foram presos por violar o Ato de Informação Tecnológica, buscam liberação mediante pagamento de fiança. O governo disse que não interromperá a publicação do jornal, mas isolou temporariamente os equipamentos de impressão. O diário continuará operando na versão online.

O primeiro-ministro de Bangladesh, Sheikh Hasina, retornou ao poder em uma vitória esmagadora em 5 de janeiro, mas a votação foi marcada por violência, pelo boicote do principal partido da oposição e pelo baixo comparecimento de eleitores às urnas. A tensão política perturba o país nos últimos meses, enquanto ativistas da oposição realizam ataques, greves e bloqueios de estradas para desafiar o governo. Quase 300 pessoas foram mortas desde fevereiro de 2013. Fonte: Associated Press.

Rebeldes no extremo nordeste da Índia executaram cinco passageiros de ônibus na noite de sexta-feira para exigir a criação de um Estado separado. O diretor-adjunto da polícia regional, A. P. Raut, disse que os homens foram retirados do veículo, alinhados em uma rodovia no Estado de Assam e mortos a tiros. De acordo com ele, nenhuma das vítimas era natural da região.

Os rebeldes querem pressionar o governo a aceitar a criação de um Estado exclusivo para a comunidade étnica Bodó. Eles pertencem a uma facção separatista da Frente Nacional Democrática de Bodoland, que tem lutado desde 1986 por um Estado próprio dentro da Índia.

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"Nós temos que identificar os homens que executaram o ataque", disse o diretor-adjunto de polícia. Três outros homens ficaram feridos no atentado, que ocorreu perto da pequena cidade de Ramphalbil, no distrito de Kokrajhar, cerca de 250 quilômetros a oeste de Gauhati, capital de Assam.

O governo está envolvido em negociações com duas facções do movimento rebelde, mas o último de sexta-feira foi realizado por um terceiro grupo que não faz parte das conversações e está recorrendo à violência para se fazer ouvir, observou a fonte. O exército, a polícia local e as forças paramilitares estão empenhadas em uma operação conjunta em Kokrajhar para checar as atividades da facção separatista.

Nos últimos meses, rebeldes realizaram uma série de sequestros, incluindo de profissionais que trabalham em projetos de infraestrutura na região. Os Bodos são uma tribo indígena em Assam e correspondem a 10% da população local de 33 milhões de pessoas. Fonte: Associated Press.

Líderes de ambos os lados de um conflito interno que já dura um mês no Sudão do Sul informaram neste sábado (18) que estão perto de assinar um acordo de cessar-fogo. Também hoje, contudo, um porta-voz do exército revelou que as forças armadas do país recuperaram o controle da cidade de Bor, derrotando 15 mil rebeldes.

Na Etiópia, onde as conversas estão em andamento, o negociador dos rebeldes, Mabior de Garang, afirmou esperar que o acordo seja assinado na noite deste sábado. Garang disse que o pacto determina um cessar-fogo e a libertação de prisioneiros políticos.

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Em Juba, capital do Sudão do Sul, o porta-voz da presidência, Ateny Wek Ateny, declarou que acredita que o cessar-fogo seja anunciado entre domingo e segunda-feira. Ele acrescentou, entretanto, que a soltura dos indivíduos detidos não faz parte do acordo.

Os confrontos eclodiram em 15 de dezembro e se espalharam para todo o país, depois que uma unidade inteira do exército desertou. Acredita-se que milhares de pessoas tenham morrido no conflito. Fonte: Associated Press.

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