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Um navio quebra-gelo americano zarpou neste domingo (5) de Sydney rumo à Antártida para tentar libertar um navio chinês e outro russo presos no gelo, depois do resgate na semana passada de 52 turistas e cientistas bloqueados desde o Natal.

O "Polar Star" aceitou o pedido de ajuda da autoridades australianas para socorrer o navio russo "Akademik Shokalskiy", imobilizado desde 24 de dezembro 100 km a leste da base francesa de Dumont d'Urville.

O navio americano tentará também resgatar o quebra-gelos chinês "Xue Long", que ajudou na retirada dos 52 passageiros do outro navio russo a serem evacuados de helicóptero na quinta-feira.

O Xue Long (Dragão das Neves), equipado para abrir passagem entre as mais espessas camadas de gelo, caiu na mesma armadilha, vítima do ambiente extremo do continente branco. No entanto, o navio chinês, que não sofreu nenhum dano, está seguro e não pediu ajuda.

"Não há nenhum perigo imediato para a tripulação a bordo do Xue Long" , assegurou o Amsa, segundo a qual há comida no navio para várias semanas.

Jornalistas da agência de notícias oficial chinesa Nova China, a bordo do Xue Long, informaram que o navio estava bloqueado desde sexta-feira por um iceberg à deriva ao longo de um quilômetro.

Um Boeing 767 da Saudia Airlines fez um pouso de emergência na cidade de Medina neste domingo (5), deixando 29 feridos, informaram a companhia e a autoridade de aviação do país.

O avião havia partido de Mashhad, a segunda maior cidade do Irã, com 315 pessoas a bordo, disse o porta-voz da Autoridade Geral de Aviação Civil, Khalid al-Khaybari, à France Press.

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Das 29 pessoas feridas, 12 foram levadas ao hospital, das quais "três estão em condição instável", informou a Saudia em comunicado.

As demais receberam atendimento no aeroporto, que foi fechado por 24 horas. O Boeing 767 era usado para viagens de peregrinos, afirmou a companhia aérea, acrescentando que havia 299 passageiros e 16 tripulantes a bordo. Khaybari disse em comunicado que o trem de pouso traseiro do lado direito não baixou, o que fez com que o capitão decidisse pelo pouso de emergência.

Imagens divulgadas na internet mostram o avião deixando um rastro de chamas ao longo da pista. Fonte: Dow Jones Newswires.

A violência marca as eleições nacionais realizadas neste domingo (5) em Bangladesh. A polícia fez disparos contra manifestantes que fazem boicote ao pleito e ativistas de oposição atearam fogo a mais de 100 sessões eleitorais, o que resultou na morte de pelo menos 11 pessoas.

A recusa do primeiro-ministro Sheikh Hasina de atender à exigência da oposição de deixar o cargo e indicar um governo interino neutro para supervisionar a eleição levou ao boicote, o que prejudica a legitimidade do pleito. Ativistas de oposição vêm realizando ataques, greves e bloqueios nos transportes em ações que já deixaram pelo menos 286 mortos desde o ano passado.

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Meios de comunicação locais informaram que pelo menos 127 escolas, usadas como sessões eleitorais, foram incendiadas em Bangladesh em ataques realizados durante a noite.

Na tarde deste domingo (horário local), o comparecimento às urnas parecia estar baixo. As urnas foram abertas às 8h, mas emissoras locais de televisão mostravam que a maioria das sessões estava vazia.

"O boicote de vários partidos pode ter contribuído para o baixo comparecimento às urnas", declarou o comissário chefe eleitoral Kazi Rakibuddin Ahmad a jornalistas, em seu escritório em Daca.

A União Europeia (UE), os Estados Unidos e a Comunidade Britânica de Nações (Commonwealth) não enviaram observadores, pois consideram a eleição uma fraude. A vice-porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Marie Harf, disse que Washington está desapontado com o fato de que os principais partidos políticos do país não terem chegado a um consenso para realizar eleições livres e justas.

No meio da manhã deste domingo, a votação foi suspensa em pelo menos 149 sessões eleitorais por causa de ataques, informou a comissão eleitoral. Analistas dizem que o caos político pode piorar ainda mais os problemas econômicos enfrentados pelo país, de 160 milhões de habitantes, e levar à radicalização.

A recusa de Hasina em deixar o cargo e indicar um governo interino, o que resultou no boicote dos partidos de oposição, significa que a eleição se tornou uma disputa entre candidatos do partido governista, a Liga Awami, que concorrem sem adversários de outras legendas para a maior parte das 300 cadeiras do Parlamento.

Bangladesh tem um histórico sombrio de violência política que inclui o assassinato de dois presidentes e 19 tentativas de golpe desde a independência do Paquistão, em 1971. Fonte: Associated Press.

O navio chinês Snow Dragon, que participou da operação de resgate aos 52 passageiros que estavam presos no navio russo Akademik Shokalskiy na Antártida, também corre risco de ficar preso em meio ao pesado gelo no mar.

Após ajudar a transportar os passageiros para o navio quebra-gelo da Austrália Aurora Australis, a tripulação do navio chinês se mostrou preocupada sobre a sua própria habilidade de se mover no gelo.

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Com isso, os chineses pediram que o Aurora Australis, que estava lentamente quebrando o gelo em direção ao mar aberto, permanecesse por perto caso o Snow Dragon também precise de ajuda. A informação foi dada pela autoridade marítima de resgate da Austrália, que coordena a operação.

O Snow Dragon tentará chegar ao mar aberto no sábado (4), enquanto o Aurora Australis está esperando a cerca de 11 quilômetros ao norte do navio, informou Lisa Martin, porta-voz da autoridade marítima.

A agência disse que a decisão de manter o Aurora por perto foi preventiva e ressaltou que ninguém a bordo do Snow Dragon corre perigo. No entanto, esse é mais um percalço na complexa operação de resgate aos passageiros do navio russo, que estão na Antártida desde a véspera de Natal.

O esperado resgate se tornou possível na quinta-feira (2) após a melhora nas condições climáticas. Neve, ventos, fog e gelo fizeram as equipes de resgate recuarem várias vezes.

O helicóptero a bordo do Snow Dragon levou sete horas para transportar os cientistas e turistas do Akademik Shokalskiy para o Aurora Australis em grupos de 12 pessoas. Os 22 tripulantes a bordo do navio russo permaneceram no navio, que não corre perigo e possui mantimentos suficientes para eles se manterem por semanas. Fonte: Associated Press.

O Vaticano informou que o papa Francisco atraiu mais de 6,6 milhões de pessoas a suas audiências abertas e outros eventos em 2013, mais que o dobro que seu predecessor Bento 16 conseguiu em seu primeiro ano como papa.

As estatísticas, divulgadas ontem, cobrem apenas os eventos sediados no Vaticano e a partir de março de 2013, quando Francisco foi eleito para o cargo.

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Como comparação, o Vaticano anunciou que mais de 2,85 milhões de pessoas foram aos eventos do Vaticano no primeiro ano de Bento 16 como papa, em 2005. Fonte: Associated Press.

O turboélice de ataque leve Super Tucano, da Embraer Defesa e Segurança, pode equipar os esquadrões de operações de contrainsurgência e reconhecimento armado da força aérea do Líbano. O governo libanês estuda a compra de um total de 10 a 12 aviões. Desde 2010, a transação faz parte da agenda bilateral de Beirute e Brasília. A Embraer não comenta o assunto.

O dinheiro para o negócio pode sair dos Estados Unidos, por meio do programa Light Air Suport (LAS), que já contemplou o Afeganistão, para onde irá a frota de 20 Super Tucanos comprados por US$ 427,5 milhões e produzidos na fábrica mantida pela empresa em Jacksonville, Flórida. A Embraer Defesa atua associada à Sierra Nevada Corporation. O primeiro avião do pacote será entregue este ano.

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O Ministério da Defesa do Líbano está fazendo consultas internacionais para acelerar os programas de modernização do conjunto das forças armadas locais. Na semana passada, a Arábia Saudita anunciou uma linha de financiamento para apoiar o projeto até o limite de US$ 3 bilhões. Há recursos prometidos também pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido. No dia 31, a página oficial da aviação militar libanesa revelou, sem detalhar, a oferta britânica de jatos subsônicos Hawk, de apoio aproximado à tropa, e de treinamento.

Em maio de 2012, durante visita do ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, o ministro libanês Fayez Ghosn enfatizou a importância da cooperação bilateral - e mencionou o interesse pelas aeronaves brasileiras. O mercado internacional para o A-29 Super Tucano - uma classe de caças leves, dedicados ao ataque ao solo, à patrulha armada e à vigilância, além do apoio aproximado à tropa e o treinamento avançado - é estimado em US$ 3,5 bilhões, cerca de 300 aeronaves.

O A-29 é utilizado por nove nações. Nos EUA voa o único exemplar em uso por uma companhia privada. Há discussões em andamento no Oriente Médio, na África e na Ásia.

Com capacidade de carga de combate na faixa de 1,5 tonelada de mísseis, foguetes e bombas, além de conjuntos eletrônicos destinados a expandir a capacidade de combate, o Super Tucano permite o emprego de bombas especiais, mais leves e de pequeno diâmetro, dirigidas até seus alvos por guiagem inercial, GPS ou luz laser. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um helicóptero chinês iniciou nesta quinta-feira (2) as operações de retirada dos passageiros de um barco russo bloqueado há mais de uma semana na Antártica. "O helicóptero chinês chegou a Shokalskiy", anunciou no Twitter Chris Turney, comandante da expedição.

"Vamos embora. Um grande agradecimento a todos", completou Turney, que divulgou um vídeo que mostra o helicóptero chinês voando do quebra-gelos "Xue" até uma pista de pouso marcada ao lado do navio russo.

O "Akademik Shokalskiy", com 22 tripulantes e 52 passageiros a bordo, entre cientistas e turistas, está bloqueado desde 24 de dezembro em uma área situada 100 milhas náuticas ao leste da base francesa Dumont d'Urville.

O Wall-Mart anunciou um recall de carne de burro vendida em algumas de suas lojas na China após testes do governo mostrarem que a carne continha o DNA de outros animais.

A empresa oferecerá 50 yuans (US$ 8,25) em compensação aos clientes que compraram o produto conhecido como "Five Spice" e irá reforçar os próprios testes de DNA para os produtos de carne vendidos na China, informou um porta-voz da empresa. Autoridades na província de Shandong disseram no fim de dezembro que o produto da empresa continha carne de raposa.

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Um porta-voz da empresa disse que a carne de burro - que é popularmente consumida na culinária chinesa - é vendida em apenas duas lojas em Jinan, na capital de Shandong. A empresa está trabalhando com as autoridades para investigar o produto e o processo de manufatura, completou o executivo. A empresa pode tomar alguma ação legal contra o fornecedor.

A empresa tem aumentado as práticas de segurança alimentícias na China desde o escândalo de 2011, quando autoridades de Chongqing acusaram a empresa de rotular erroneamente carne normal de porco como uma carne orgânica mais cara. O incidente levou ao fechamento temporário de 13 lojas, à prisão de 2 funcionários, à detenção de outros 35 e a uma multa de 3,65 milhões de yuans (US$ 575.000).

Desde então, o Wal-Mart reformulou o gerenciamento das lojas em Chongqing e implantou um novo sistema de supervisão de segurança alimentícia no país. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma juíza da Suprema Corte americana bloqueou na noite de terça-feira (31) uma cláusula sobre métodos anticoncepcionais da lei de reforma da saúde promovida pelo presidente Barack Obama, que obriga as empresas a garantir aos funcionários uma cobertura médica.

Em resposta a uma demanda apresentada uma ordem religiosa, a juíza Sonia Sotomayor bloqueou a cláusula da lei que entra em vigor nesta quarta-feira e deu tempo até a manhã de sexta-feira para que o governo apresente argumentos.

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A contracepção, sobretudo o uso da pílula do dia seguinte, considerada por alguns grupos um aborto disfarçado, é um dos aspectos mais criticados da lei. Alguns patrões se recusam a financiar algo proibido pela religião. Para chegar a um acordo, o governo propôs que para as mulheres que trabalham em organizações sem fins lucrativos ou contrárias aos métodos contraceptivos, estes devem ser financiados por fora do seguro de saúde pago pela empresa.

Mas a exceção não seria aplicada às empresas privadas, independente da convicção religiosa, o que também foi criticado. Dois casos estão atualmente na Suprema Corte. O das Irmãs dos Pobres, uma ordem religiosa do Colorado, e outros grupos católicos para os quais se aplica a decisão de Sotomayor. E o de uma rede de lojas de decoração dirigida por uma família que deseja realizar suas atividades "em concordância com os princípios bíblicos". As lojas da rede, por exemplo, permanecem fechadas no domingo, algo excepcional nos Estados Unidos.

Uma forte explosão de bomba atingiu um distrito empresarial no centro de Beirute, capital do Líbano, nesta sexta-feira (27). Carros ficaram incendiados e cinco pessoas morreram, incluindo Mohammed Chatah, que foi ministro de Finanças durante o governo do ex-primeiro-ministro Saad Hariri. Segundo a Agência Nacional de Notícias, a explosão também deixou mais de 70 feridos.

O exército isolou a área da explosão para evitar que pessoas se aproximassem da cena, onde as ferragens retorcidas de vários carros ainda estavam queimandos. Aparentemente a explosão foi causada por um carro-bomba, mas autoridades disseram que ainda não há informações confirmadas.

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O Líbano tem visto uma onda de explosões durante os últimos meses à medida que aumentam as tensões relacionadas à guerra civil da vizinha Síria. Hariri lidera a principal coalizão libanesa apoiada por países do Ocidente que se opõe ao grupo militante libanês Hezbollah, aliado do presidente da Síria, Bashar Assad.

O conflito sírio gerou tensões entre as comunidades sunitas e xiitas do Líbano, já que cada grupo apoia um lado na guerra civil vizinha. A situação levanta receios de que o país, que ainda se recupera de uma guerra civil de 15 anos encerrada em 1990, esteja perto de entrar em uma espiral de violência sectária.

Chatah, um economista conhecido e ex-embaixador do Líbano para os EUA, foi um dos mais próximos assessores do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, que morreu em uma explosão de bomba em Beirute em 2005. Posteriormente ele se tornou ministro de Finanças quando o filho de Rafik, Saad Hariri, assumiu o governo e continuou como seu consultor depois de perder o cargo, no início de 2011. Fonte: Associated Press.

As agências humanitárias precisam de US$ 166 milhões ao longo dos próximos três meses para ajudar os civis afetados pela violência no Sudão do Sul, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) nessa quarta-feira (25).

O montante é necessário para manter a saúde e o saneamento, a distribuição de alimentos e a administração de acampamentos para os deslocados pelos recentes conflitos étnicos, comunicou o Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

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De acordo com a ONU, o dinheiro também seria utilizado para ajudar cerca de 200 mil refugiados do Sudão, que fugiram para o território do Sudão do Sul.

"Há pelo menos 90 mil pessoas que foram deslocadas nos últimos 10 dias. Isto inclui 58 mil pessoas que estão abrigadas em bases de paz da ONU", afirmou Toby Lanzer coordenador humanitário da ONU no Sudão do Sul. "Este é um momento extremamente difícil para as pessoas desta nova nação e é fundamental que as agências humanitárias tenham os recursos necessários para salvar vidas nos próximos meses", completou.

Além disso, Lanzer expressou esperança de que os doadores "ajam rapidamente" para levantar os fundos necessários. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dezoito supostos migrantes ilegais morreram nesta quarta-feira no naufrágio da embarcação que os transportava em águas das ilhas Turks e Caicos, no Caribe, informou o governo deste território britânico ultramarino, sem divulgar as nacionalidades das vítimas.

O incidente ocorreu na primeira hora do dia de Natal, quando a embarcação, que tinha sido interceptada pela polícia, estava sendo rebocada para o porto da ilha Providenciales, destacou o governo em um comunicado.

Trinta e duas pessoas foram resgatadas das águas e prosseguiam as buscas por vítimas ou sobreviventes na região, acrescentou a declaração transmitida na conta do Twitter do governador do território.

Um helicóptero da guarda costeira dos Estados Unidos foi "enviado para ajudar as autoridades das TCI (n.r: Ilhas Turcas e Caicos) na localização de qualquer outro corpo", acrescentou o informe.

O governo não especificou a nacionalidade das vítimas, mas o jornal local Sun destacou em seu site na internet que seria de origem haitiana. "A polícia ainda está procurando um punhado de pessoas que chegaram à margem a nado e fugiram do local e as investigações sobre o incidente continuam", indicou o comunicado.

O arquipélago de Turks e Caicos fica 240 km ao norte do Haiti e 880 km a sudeste de Miami. Migrantes haitianos costumam tentar alcançar a costa das Bahamas ou dos Estados Unidos confinados a bordo de embarcações precárias.

Em maio de 2007, mais de 60 migrantes morreram quando sua embarcação afundou em frente ao arquipélago. Dois anos depois, em julho de 2009, 15 migrantes haitianos e outros 70 desapareceram depois que um barco que levava mais de 200 pessoas bateu em um arrecife e naufragou no litoral das ilhas.

No mês passado, trinta migrantes haitianos morreram depois que um cargueiro com excesso de carga virou nas Bahamas, segundo a Guarda Costeira americana. Cento e dez pessoas foram resgatadas do mar.

Uma autoridade israelense disse que o governo planeja anunciar, na próxima semana, novas construções em seus assentamentos na Cisjordânia, o que deve provocar protesto internacional e ameaçar as conversas de paz com os palestinos.

O momento do anúncio vai coincidir com a esperada libertação de um grupo de prisioneiros palestinos. Dessa forma, o governo espera diminuir as críticas internas em razão da liberação dos presos.

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A autoridade israelense disse que "espera" um anúncio sobre as novas construções para a próxima semana, sem dar detalhes. Emissores locais de TV informaram que o plano deve englobar de 1 mil a 2 mil casas. Fonte: Associated Press.

Papai Noel pode ter feito a alegria da garotada neste dia de Natal, mas isto não deteve legisladores e grupos conservadores nos Estados Unidos de alertar para esforços que, segundo eles, visam a sabotar a data.

Alguns membros do Congresso e organizações religiosas se queixam de um movimento que, sob a alegação da separação entre Igreja e Estado, estaria atacando a troca de mensagens tradicional da temporada natalina.

Este mês, em um exemplo do que alguns já chamam de "guerra ao Natal", estudantes de uma escola do Texas foram proibidos de entregar cartões com a inscrição "Feliz Natal" a militares veteranos porque violariam a política da Administração dos Veteranos contra frases com conteúdo religioso específico.

Enquanto isso, o cartão oficial do presidente Barack Obama na Casa Branca não faz menção ao Natal e no lugar destaca "a alegria das festas de fim de ano".

Para se opor ao que veem como um ataque ao Natal, o representante republicano Doug Lamborn e outros 36 legisladores apresentaram uma resolução que diz que "os símbolos e tradições do Natal deveriam ser protegidas para uso daqueles que comemoram" a festa religiosa.

"Há uma minoria que se sente ofendida e o resto de nós que quer celebrar o Natal", declarou Lamborn à emissora Fox News na Noite de Natal, instando às pessoas a "não tolerar estas interdições".

Nick Rahall, um dos dois democratas que se comprometeram com a resolução não vinculante, foi sucinto. "Acho besteira substituir saudações consagradas pelo tempo como 'Feliz Natal' por frases vazias como 'Boas Festas'", disse Rahall.

A coalizão Fé e Liberdade mencionou uma instalação festiva com latas de cerveja erguida ao lado de uma manjedoura com o menino Jesus em uma propriedade do governo na Flórida como um exemplo de como cenas do Natal estão sendo escarnecidas em todo o país.

"Toda esta controvérsia na América é uma tentativa de reduzir o Natal a outro feriado nacional americano, sem mais nem menos significado do que qualquer outro feriado federal", afirmou a coordenadora de orações do grupo nacional, Regina Brown.

A emissora Fox News tem noticiado extensivamente a aparente "guerra ao Natal", produzindo um mapa interativo mostrando onde o Natal tem passado por maus bocados. Mas o pastor Joel Osteen foi à Fox News no domingo e pôs panos quentes na história.

"Eu penso que há alguns grupos que gostariam" de tirar o significado religioso do Natal, mas "provavelmente não estou tão preocupado sobre isto como outros", disse Osteen. "Nem todos acreditam como eu", prosseguiu. "Neste país nem todos somos cristãos", concluiu.

A imprensa oficial chinesa e internautas pediam nesta quarta-feira (25) uma reação firme das autoridades após a morte, desde novembro, de pelo menos sete recém-nascidos que foram vacinados no país contra a hepatite B.

A administração a cargo da alimentação e dos medicamentos suspendeu o uso da vacina fabricada pela companhia local BioKangtai e abriu uma investigação sobre as mortes, informou a agência oficial Xinhua. Mais de 44 milhões de doses desta vacina estão armazenadas ou já foram vendidas em 27 províncias e regiões do país, informa o jornal Beijing Chenbao.

Segundo os meios de comunicação chineses, outro bebê, o oitavo, morreu após receber uma vacina contra a hepatite fornecida por outra empresa.

A vacina contra a hepatite B faz parte da dezena de vacinas grátis e obrigatórias que a maioria das crianças na China deve receber. São inoculadas nas primeiras 24 horas de vida, com doses adicionais após um mês e de seis meses.

Os testes realizados até agora não demonstraram que esta vacina seja responsável pela morte dos recém nascidos.

Uma multidão alegre e variada, em meio à qual se destacavam muitos latino-americanos, festejou nesta quarta-feira (25), na Praça de São Pedro, no Vaticano, o primeiro Natal de Francisco, o Papa que denuncia guerras e injustiças.

Desde cedo lotada de peregrinos de várias nacionalidades para acompanhar a tradicional mensagem "Urbi et Orbi", para a cidade e o mundo, a imensa esplanada era um lugar ruidoso e festivo, onde bandeiras da Argentina se destacavam em meio às mais de 70 mil pessoas que desafiavam o frio e o céu nublado para assistir à bênção natalina.

Ao meio-dia em ponto, quando Francisco apareceu na sacada central da Basílica de São Pedro, a mesma de onde há nove meses ele se apresentou como o Papa vindo "do fim do mundo", um longo aplauso o acolheu.

"Bom dia, Feliz Natal", foram as primeiras palavras do pontífice, que falou em italiano e evitou pronunciar a bênção em sessenta idiomas, uma tradição iniciada no longo papado de João Paulo II e respeitada pelo emérito Bento XVI.

A voz do primeiro pontífice latino-americano e sua curta mensagem, transmitida nos telões instalados em vários cantos da praça, pareciam dirigidas diretamente ao coração de seus compatriotas ali presentes.

"É uma pena saber que há tantas vítimas de guerra, mas que bom que denuncie o drama das crianças soldados", disse a jovem argentina Gloria Ramírez, que chegou acompanhada da família, vinda de Buenos Aires, para ver o primeiro Natal do Papa portenho.

A família Ramírez, que levava uma garrafa térmica com água quente, brindou em plena praça com chimarrão, a famosa infusão que o primeiro Papa latino-americano tanto aprecia e que há alguns dias chegou a aceitar com agrado de um peregrino que lhe ofereceu durante uma audiência na Praça de São Pedro.

"Francisco, se sente, o Papa está presente"

Seiscentos estudantes do Colégio Internacional de Michigan, nos Estados Unidos, de 13 a 18 anos, vestidos com uniforme de gala e sentados nas primeiras filas, entre eles muitos provenientes de países hispânicos, diziam em inglês e espanhol: "Francisco, se sente, o Papa está presente" e "Esta é a juventude do Papa". "Sabemos que estar aqui é um privilégio e que há crianças que não ganham nem presentes de Natal", disse um deles.

Para o panamenho Cristóbal Gómez Gutiérrez, de 18 anos, entrevistado pela TV colombiana, o Papa "não é um homem de espetáculo, mas quer que sejamos mais sensíveis para que ninguém se sinta marginalizado".

A mensagem de Francisco "contra as guerras que geram ódio e vingança" e seu pedido para que não se esqueçam "das crianças sequestradas, feridas, assassinadas em conflitos armados, que se veem obrigadas a se transformar em soldados, que têm a infância roubada" emocionou o colombiano René de Jesús Gómez.

"As crianças são a esperança e não é justo usá-las para as guerras. Todos fomos crianças e todos temos direito à esperança. Os que vivemos um bom Natal no primeiro mundo temos que lembrar das crianças do último mundo", refletiu.

A bênção "Urbi et Orbi", que começou com os hinos da Itália e do Vaticano, terminou com a música tocada por várias bandas, inclusive as da Gendarmeria do Vaticano e do exército italiano.

Cerca de 27.000 pessoas evacuadas dos arredores da devastada central nuclear de Fukushima foram excepcionalmente autorizadas a passar as festas de Natal em suas casas abandonadas, anunciaram os prefeitos de vários municípios.

As cidades de Minamisoma, Naraha, Kawauchi e Iitate, em particular, permitiram que parte de seus ex-moradores de diferentes bairros voltassem para suas casas por alguns dias, durante o Natal e o Ano Novo, sendo que estava proibido pernoitar nas mesmas.

Partes destas cidades podem ser visitadas durante o dia para limpeza e descontaminação das casas, que continuam sendo consideradas inabitáveis enquanto forem mantidos os níveis de radioatividade acima do considerado aceitável e até que as infraestruturas vitais não sejam reconstruídas.

Este ano, as casas poderão ser ocupadas por seus ex-moradores entre 25 de dezembro e 7 de janeiro (ou desde 28 de dezembro a 5 de janeiro, segundo os casos), após se inscrever previamente nas autoridades competentes.

Contudo, não parece que este benefício será aproveitado por milhares de pessoas que nunca mais dormiram em suas casas após a catástrofe na central nuclear de Fukushima Daiichi, ocorrida há dois anos e nove meses.

Segundo a imprensa, no dia 19 de dezembro, apenas 1.701 pessoas (que ocupavam, no total, 556 casas) solicitaram a permissão necessária.

Muitas das casas destruídas pelo terremoto e pelo tsunami de 11 de março de 2011, apesar de manter suas estruturas firmes, se encontram insalubres e expostas a níveis de radioatividade muito elevados, o que não anima a seus ex-moradores a voltar, mesmo de forma pontual.

Além disso, na quarta-feira, a empresa que administra a central acidentada, a Tokyo Electric Power (Tepco), disse que apresentará durante o dia um novo plano de reestruturação para fazer frente aos custos exorbitantes em consequência da catástrofe nuclear. O plano deve contar com o apoio do governo japonês.

Cerca de 50 mil lares na Grã-Bretanha e 120 mil na França continuavam sem eletricidade nesta quarta-feira (25), dia de Natal, e inundações afetavam ambos os países após as recentes tempestades.

A passagem da tempestade "Dirk" na noite de terça-feira no sul da França provocou novos cortes de luz, informou o órgão responsável pela rede elétrica. As pontes interrompidas e as estradas francesas inundadas atrapalharam os deslocamentos para as festividades de Natal de milhares de pessoas.

Algumas partes da Europa foram afetadas na segunda e na terça-feira por fortes ventos e chuvas e alguns lugares ainda sofriam os efeitos. Na Grã-Bretanha, o aeroporto de Gatwick, em Londres, sofreu cortes de luz em algumas seções de seu terminal Norte, o que provocou atrasos nas decolagens de alguns voos, enquanto no Terminal Sul todos os voos de saída estavam operando exceto os da companhia British Airways.

A Associação de Redes Elétricas disse que 50.000 lares continuam sem eletricidade, a maior parte deles no leste e no sudeste da Inglaterra e alguns deles podem continuar sem eletricidade na quinta-feira, informou o porta-voz Tim Field. A companhia elétrica UK Power Networks ofereceu jantares de Natal em pubs e restaurantes locais para as pessoas que continuavam sem luz.

Os serviços de emergência disseram que centenas de pessoas foram evacuadas. Cerca de 90 pessoas foram evacuadas de casas próximas ao rio Stour, próximo de Bournemouth (sul), desde às 3h, devido às inundações. Também houve evacuações nas localidades de Dorking, Leatherhead, Guildford, Godalming e Tonbridge, no sudeste da Inglaterra.

O emirado de Dubai anunciou que festejará o Ano Novo com os maiores fogos de artifício do mundo. Este espetáculo pirotécnico deve iluminar o céu de Dubai durante seis minutos na véspera do ano novo, graças ao disparo de 400.000 projéteis da ilha artificial de Palm Jumeirah e The World, segundo as autoridades locais citadas na quarta-feira pelo jornal Al Bayan.

O lançamento dos fogos de 400 pontos diferentes mobilizará 200 técnicos. O emirado quer entrar no Livro dos Rercordes, informaram as autoridades, sem especificar o custo do espetáculo.

Dubai, eleita no final de novembro como sede da exposição universal de 2020, quer reforçar seu status de destino turístico com múltiplos projetos, alguns faraônicos, como a torre mais alta do mundo de 828 metros, uma pista de esqui artificial em um centro comercial ou uma ilha artificial em forma de palmeira.

Sua reputação como cidade liberal em um entorno conservador o transformou em um centro financeiro e de negócios, que atrai empresas interessadas em se estabelecer no Oriente Médio.

Os méritos de Mao Zedong (Mao Tsé-Tung) o colocam muito acima de seus erros segundo 85% dos chineses, de acordo com uma pesquisa publicada pela imprensa oficial nesta quarta-feira (25) , véspera de seu 120º aniversário.

Contudo, sua herança continua sendo controversa na China, já que, embora seja honrado como o fundador do regime em 1949, as próprias autoridades pediram discrição nesta data.

Mao também é considerado responsável pela morte de milhões de chineses durante a grande fome provocada pelo "Grande salto adiante" (1958-1961) e por ter levado o país à beira da guerra civil por causa de sua "Revolução cultural" (1966-1976).

Após sua morte, em 1976, o Partido Comunista Chinês (PCC) declarou que Mao tinha "razão em 70%, e errou em 30%". Contudo, segundo pesquisa publicada na terça-feira pelo Global Times, um jornal do PCC, os chineses mantêm uma boa imagem dele.

À pergunta "você acredita que os méritos de Mao superam seus erros?", 78,3% dos entrevistados disseram estar "de acordo", 6,8% "absolutamente de acordo", e apenas 11,7% disse estar em "desacordo", 3% disse que "não sabe ou não respondeu".

Quase 90% das pessoas que participaram da pesquisa consideraram que "o maior mérito" de Mao foi ter "fundado uma nação independente graças à revolução". Contudo, no país, existe uma estrita censura para ter acesso a outra versão que não seja a oficial do PCC sobre os 27 anos durante os quais Mao dirigiu o país.

A "grande fome" entre 1958 e 1962 e seu balanço catastrófico é algo ignorado pelo grande público no gigante asiático. Entre as pessoas consultadas, os jovens e os mais velhos com mais instrução se mostraram mais críticos em relação à figura de Mao, segundo o publicado pelo Global Times.

A nostalgia do período maoísta se deve em grande parte à desigualdade cada vez maior entre ricos e pobres, segundo o jornal. "A igualdade é mencionada como o segundo maior e mais popular mérito de Mao", destaca um pesquisador da Academia de Ciências Sociais, Zhao Zhikui, citado pela publicação.

Esta pesquisa foi realizada por telefone com 1.045 pessoas, em grandes cidades como Pequim, Xangai, Cantão, Chengdu, Xi'an, Changsha e Shenyang. Mao Zedong nasceu em Shaoshan, na província de Hunan, no dia 26 de dezembro de 1893, e morreu em Pequim dia 9 de setembro de 1976.

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