Tópicos | alta

O Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou a Petrobrás e a Transpetro para que prestem esclarecimentos sobre as possíveis dificuldades no fornecimento de combustíveis, especialmente com relação à capacidade de abastecimento e à alta de preços no setor. 

A notificação foi feita nessa quarta-feira (27) pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

##RECOMENDA##

Segundo o ministério, a  notificação busca coletar subsídios relacionados aos impactos ao longo da cadeia de fornecimento de combustíveis, especialmente diesel e gasolina, a partir das recentes notícias veiculadas sobre possíveis dificuldades de abastecimento de combustíveis por parte da Petrobras junto aos distribuidores, tendo em vista o aumento da demanda no próximo mês.

Em setembro, o DPDC já havia notificado as principais distribuidoras de combustíveis, como a BR Distribuidora (Vibra) e a Ipiranga, sobre o mesmo assunto.

"As respostas da Petrobras e da Transpetro, juntamente com as respostas das distribuidoras notificadas em setembro devem fornecer subsídios para a melhor compreensão da dinâmica dos mercados de combustíveis, de modo a serem realizadas sugestões para seu aperfeiçoamento sob a perspectiva da proteção e defesa do consumidor alinhada ao desenvolvimento econômico e tecnológico", afirma a pasta.

As empresas têm um prazo de 10 dias para responder aos questionamentos, a contar do recebimento da notificação.

O estudante Ewerson Pedro Ferreira da Silva, de 16 anos, que teve o seu braço amputado após colocá-lo para fora do ônibus, recebeu alta médica no final da tarde desta terça-feira (26). Ele estava internado há um mês no Hospital da Restauração, na área central do Recife.

A informação da alta foi confirmada pelo pai do garoto à Folha de Pernambuco. Ewerson foi internado na manhã do dia 24 de setembro, após colocar o braço para fora do coletivo, que estava em movimento, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. 

##RECOMENDA##

Na época, a Conorte confirmou que o garoto bateu o braço em um poste, sofrendo uma amputação traumática do braço. No dia 25 do mesmo mês, o adolescente passou por cirurgia para reimplantar o membro, que durou cerca de seis horas. No entanto, o reimplante não teve êxito e ele precisou amputar definitivamente o braço.

Internado desde terça-feira, o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton recebeu alta neste domingo, 17, segundo Angel Ureña, seu porta-voz. Clinton tratava uma infecção sanguínea no Irvine Medical Center da Universidade da Califórnia. De acordo com o comunicado, o americano vai retornar para sua casa, em Nova York, para terminar o tratamento com antibióticos.

O departamento médico do hospital universitário informou que a febre que acometia o ex-presidente baixou e a contagem de leucócitos foi normalizada. "Foi uma honra tratá-lo e continuaremos a acompanhar seu progresso", escreveu o médico Alpesh N. Amin, diretor-executivo do hospital.

##RECOMENDA##

Na noite de sábado, 16, Ureña tinha avisado que Clinton havia feito bom progresso, mas deveria passar a noite no hospital recebendo antibióticos. "Ele está de ótimo humor e tem passado tempo com a família, conversando com amigos e assistindo futebol", escreveu Ureña. "Ele é profundamente grato pelo excelente cuidado que continua a receber e aos que enviaram palavras gentis a ele e sua família. Ele está ansioso para voltar para casa."

Clinton trata uma infecção no sangue, ou sepse. Os médicos envolvidos no tratamento afirmaram que o ex-presidente foi internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para ter privacidade, porém, não utilizou nenhum aparelho de respiração artificial. Ao The Washington Post, um auxiliar do ex-presidente contou que Clinton teve infecção urinária, e a condição evoluiu para a sepse. O ex-presidente não chegou a ter um choque séptico, um quadro médico mais grave. Seu estado de saúde não tem relação com o novo coronavírus.

Bill Clinton é natural do Arkansas e foi o 42º presidente dos Estados Unidos, entre 1993 e 2001. Depois de deixar a Casa Branca, enfrentou uma série de problemas de saúde. Em 2004, foi submetido a uma cirurgia quádrupla de ponte de safena. Um ano depois, voltou ao hospital para uma cirurgia de um pulmão parcialmente colapsado. Já em 2010, teve um par de stents implantados em uma artéria coronária.

(Com agências internacionais)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB e aliado do presidente Jair Bolsonaro alvo do inquérito das milícias digitais, volte ao cárcere tão logo receba alta do Hospital Samaritano Barra. O político terminou o tratamento médico e recebeu o aval para deixar o hospital no último dia 5, mas permanece no local.

A decisão foi dada nesta quarta-feira (13), após o hospital questionar a Polícia Federal sobre os procedimentos para transferência do político. Alexandre manteve a prisão preventiva de Jefferson que deverá retornar à penitenciária onde estava custodiado antes de seu tratamento médico, em Bangu.

##RECOMENDA##

O magistrado determinou que o hospital envie imediatamente ao STF a documentação referente à alta do presidente do PTB, registrando que o político será escoltado para o cárcere pela Polícia Federal, com a devida retirada da tornozeleira eletrônica.

No despacho, o ministro do Supremo apontou que o 'quadro fático' descrito na decisão que manteve a preventiva de Roberto Jefferson permanecia o mesmo, 'não havendo razões, neste momento processual, a indicar a possibilidade de revogação da prisão preventiva, ainda que mediante imposição de medidas cautelares diversas'.

Intimada a se manifestar, a defesa do político alegou que a situação de Jefferson continuava 'instável', apesar de o político ter condições aptas a receber a alta médico-hospitalar. Nessa linha, os advogados do presidente do PTB ainda reforçaram o pedido para substituição da preventiva por prisão domiciliar.

Roberto Jefferson havia sido transferido ao hospital samaritano após decisão dada por Alexandre de Moraes no início de setembro. Na ocasião, o magistrado levou em consideração as alegações da defesa sobre o quadro de saúde do político, parecer favorável da Procuradoria-Geral da República e ainda um relatório médico da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro. O documento indicou que o presidente do PTB estava 'com quadro de infecção urinária, além de reclamar de dores na lombar' e que havia 'insuficiência, por ora, do tratamento médico recebido no hospital penitenciário'.

Na ocasião, apesar de autorizar o tratamento médico de Jefferson, Alexandre manteve a prisão preventiva do presidente do PTB por considerar a medida 'necessária e imprescindível à garantia da ordem pública e à instrução criminal'. O ministro lembrou que, mesmo após o ex-deputado ser preso no início daquele mês, 'continuou a praticar condutas criminosas, inclusive, continuando a incitar a população para que pratique crimes contras os Poderes da República, incitando graves agressões a senadores e a Ministros do STF, notadamente nos atos previstos para o 7 de Setembro'.

O real liderou as perdas entre as moedas emergentes em relação ao dólar nesta segunda-feira (4), dia marcado por movimento de fuga de ativos de risco em todo o mundo. Sinais de inflação persistente nos Estados Unidos e Europa, em meio à crise energética global e à disrupção das cadeias produtivas, o impasse em torno da elevação teto da dívida americana e os problemas de solvência da incorporadora chinesa Evergrande - após suspensão de negócios com suas ações em Hong Kong - mantiveram os investidores na defensiva.

Mais uma vez, os ativos domésticos estão entre os mais castigados por causa dos problemas locais. Além da novela em torno dos precatórios e do auxílio emergencial, pesa sobre o sentimento dos investidores o avanço da crise hídrica, que ganhou um novo capítulo com a inclusão de "jabutis" da MP que lida com o tema e suas repercussões nas expectativas de inflação e crescimento. O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) revelou que, segundo cálculos da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), alguns "jabutis" terão um custo de até R$ 46,5 bilhões a serem bancados por consumidores.

##RECOMENDA##

A revelação de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem recursos em empresa offshore mantida no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas causa desconforto, por minar o já abalado prestígio dele. Mas, segundo operadores, não tem, por ora, peso decisivo nos rumos do mercado. A série de reportagens batizada como "Pandora Papers" revelou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também mantém contas no exterior.

Em alta desde a abertura dos negócios, quando registrou a mínima a R$ 5,3744, o dólar operou acima da linha de R$ 5,40 a maior parte da sessão e chegou a flertar com o patamar de R$ 5,45, ao correr até a máxima de R$ 5,4565 à tarde. No fim do pregão, o dólar à vista subia 1,44%, cotado a R$ 5,4465 - maior valor de fechamento desde 27 de abril (R$ 5,4612). O dólar futuro para novembro subia 1,53%, a R$ 5,4670, em dia de liquidez reduzida (na casa de US$ 10,8 bilhões), o que denota pouco apetite por novas apostas.

Lá fora, o índice DXY - que mede o desempenho do dólar frente a seis divisas fortes - recuava cerca de 0,20%, na casa dos 93,800 pontos, em correção após as altas recentes e avanço do euro. A moeda americana avança em bloco frente a divisas emergentes, com ganhos mais acentuados frente ao real e ao rand sul-africano (+1,03). Entre países exportadores de commodities, destaque para o rublo, que avança na esteira dos ganhos do petróleo, após a Opep+ se recusar a aumentar o volume de oferta (atualmente em 400 mil barris), mesmo com pressão dos Estados Unidos.

O quadro de inflação em alta na Europa, às voltas com a crise energética, e nos Estados Unidos - aliado a temores de desaceleração da economia chinesa - jogam dúvidas sobre o crescimento global no próximo ano. Isso tudo em meio à expectativa de redução da liquidez com o Federal Reserve dando início a redução da compra mensal de bônus em novembro ou dezembro, o que eleva a expectativa para a divulgação do relatório de emprego (payroll) americano de setembro, na sexta-feira, 8.

"O mercado já vem nessa dinâmica de 'risk off' faz alguns dias e isso se acentuou hoje. O Fed já praticamente anunciou o tapering para a sua aproxima reunião, as taxas dos Treasuries estão em alta e o dólar está se fortalecendo no exterior", afirma o head de câmbio da head de câmbio da Acqua-Vero Investimentos, Alexandre Netto. "Aqui continuamos com todas as nossas preocupações fiscais e essa tendência populista do governo Bolsonaro".

Para Netto, a revelação das contas offshore de Guedes e Campos Neto, embora não chegue a ser uma surpresa, incomoda ao mercado ao mostrar que as duas principais autoridades responsáveis pela condução da política econômica têm "um viés comprado em dólar". Ele ressalta que, apesar de não haver nada que sugira que Guedes ou Campos Neto tenham agido de má-fé ou de forma imprópria, a credibilidade de ambos fica arranhada.

No front doméstico, ganha cada vez mais força a ideia da estagflação em 2022, com redução das estimativas de crescimento e aumento das expectativas de inflação. Já há quem veja a taxa Selic perto de 10% no ano que vem. Isso em meio à pressão por expansão de gastos em plano ano eleitoral. Não é à toa que parte do mercado vê nas intervenções do BC no mercado de câmbio - via swaps cambiais - o desejo de suavizar a alta do dólar e evitar, assim, aumento ainda maior das pressões inflacionárias.

Pela manhã, o BC colocou no mercado a oferta integral de 14 mil contratos (US$ 700 milhões) de swap cambial extra, relacionado ao overhedge dos bancos. Também foi absorvida pelo mercado a oferta total de 15 mil contratos (US$ 750 milhões) da rolagem de vencimentos programados para dezembro.

Em evento na Associação Comercial do Estado de São Paulo, Campos Neto disse que o BC atua o mercado de câmbio para evitar ruptura de liquidez, manter a conexão com os preços e tirar o incentivo para que investidores migrem para outros instrumentos de hedge. Ao ser indagado em relação ao fato de o dólar não ter caído em resposta ao choque de aumento de commodities, Campos Neto disse que "em parte é o fiscal".

"Precisamos ter certeza de que arcabouço fiscal será mantido. Se agentes tiverem percepção de que não existe mais teto nem Lei de Responsabilidade Fiscal, haverá reprecificação de ativos", advertiu o presidente do BC.

O economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, discorda da avaliação (de parte do mercado) de que as intervenções do BC no mercado de câmbio tenham como motivo tentar deter a depreciação do real para conter a inflação. "As intervenções da política cambial não têm ocorrido para mexer em patamar nos últimos tempos e nada mudou no tocante a isso", comenta, em nota, Sanchez, que estima Selic em 9,25% no fim do ciclo de aperto monetário, em fevereiro de 2022, e dólar a R$ 5,35 no fim do ano.

Marli Fumagalli estuda cada preço enquanto caminha entre as barracas de uma feira livre de São Paulo. Na segunda volta, começa a comprar, seguindo a fórmula: "Menos carne, mais verduras e muita criatividade".

O aumento dos preços dos alimentos acima da inflação, já elevada, se tornou um desafio cotidiano para os brasileiros mais vulneráveis. Muitos, como Marli, adaptaram sua dieta para fazer frente aos gastos crescentes.

"Estou sempre no vermelho (...) Só dá para comprar carne de segunda e fazê-la na panela, com recheio, pra fazer mais volume", conta à AFP esta mulher de 69 anos, que tenta fazer render sua pequena pensão para alimentar a mãe e as duas filhas.

Os preços ao consumidor dispararam 9,68% em 12 meses até agosto. Mas os alimentos subiram ainda mais, quase 14% neste período, segundo dados oficiais.

"A inflação dos alimentos tem pressionado os orçamentos das famílias desde 2020, especialmente de classes mais pobres", diz Joelson Sampaio, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV EESP).

Segundo estimativas da FGV em abril, 27,7 milhões de brasileiros (12,98%) estão abaixo da linha da pobreza, situado em 261 reais mensais (US$ 49). Em 2019, a cifra era de 23,1 milhões de pobres (10,97%).

- Carne vermelha, um luxo -

Na feira, a barraca de José Guerreiro oferece cada vez menos cortes de carne bovina. "A gente tenta driblar a situação com fornecedores mais baratos, mas ao consumidor o preço subiu demais porque tudo sobe... É uma bola de neve", lamenta, explicando porque diminuiu a carne vermelha e aumentou a de frango.

A carne vermelha mais que do triplicou a inflação geral, com um aumento de 30,7% em 12 meses. Isso explica porque a carne vermelha tem sido um dos principais produtos subtraídos das listas de compras, embora o Brasil tenha mais gado do que qualquer outro país e seja o principal exportador mundial.

Segundo pesquisa recente do instituto Datafolha, 85% dos brasileiros diminuíram o consumo de algum alimento este ano e 67% diminuíram o de carne vermelha. Além disso, 46% reduziram a ingestão de laticínios e cerca de 35% a de feijão e arroz, base da alimentação do brasileiro.

"A primeira atitude dos consumidores é substituir, a segunda é reduzir e a terceira é abrir mão", diz Sampaio.

Uma pesquisa da Rede PENSSAN do fim de 2020 revelou que 116,8 milhões de brasileiros sofriam algum tipo de insegurança alimentar e 19 milhões passavam fome no país de 213 milhões de habitantes.

A inflação e o desemprego, situado em 14,1%, não melhoraram a situação. Glaucia Pastore, professora da faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade de Campinas, destaca que, por causa dos dois, "os alimentos que grande parte da população está consumindo não atingem os preceitos nutricionais adequados ou talvez a quantidade não seja adequada".

Comer para subsistir, diz ela, tem consequências: "A população tem mais possibilidades de adquirir doenças virais ou outras crônicas não transmissíveis, como diabetes, cardiopatias, câncer, que se prolongam por toda a vida, impossibilitando de trabalhar".

- "Bolsocaro" -

A oposição atribui a inflação às políticas de Jair Bolsonaro e as sintetizam em um jogo de palavras repetido em cartazes afixados nas ruas e exibidos em protestos: "Bolsocaro".

O governo, ao contrário, culpa os aumentos dos preços internacionais.

Carlos Cogo, diretor da consultoria de agronegócios Cogo, explica que "a maioria dos alimentos básicos, que têm pressionado o indicador de inflação são commodities, comercializadas em dólares no mercado global e com altas desde o começo da pandemia".

Em nível local, destaca-se a desvalorização do real: o dólar era cotado em torno de R$ 4,2 em fevereiro de 2020 contra cerca de R$ 5,3 atualmente.

Assim, os dois fatores resultam "em uma alta mais forte do que a média internacional", resume.

Mas tem mais, como o aumento do preço dos combustíveis - 41,3% no ano até agosto -, que impactou os fretes, e a seca histórica que o Brasil atravessa.

Esta afetou cultivos, como o milho, vital na criação animal, e aumentou os preços da energia elétrica, cujo custo se pulveriza na cadeia produtiva, diz o analista.

As pressões sobre os alimentos, prevê, permanecerão pelo menos até 2022-2023, o que poderia levar mais brasileiros a sofrer com a fome.

Pelé terá alta na quinta-feira (30). Depois de passar um mês internado no hospital por causa da descoberta de um tumor no cólon direito, o melhor jogador de todos os tempos, perto de completar 81 anos (dia 23 de outubro), precisou de quase 30 dias para se recuperar, reagiu bem ao tratamento depois de alguns dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Albert Einstein, em São Paulo, e espera poder sair andando. Ele passou por uma cirurgia e dará continuidade ao seu tratamento em casa. As duas últimas semanas foram de tranquilidade para os médicos e enfermeiros que o assistiam dia e noite. Pelé sempre tem acompanhante no quarto, ora sua mulher Márcia, ora sua filha Kely Nascimento, que volta nesta semana também para os Estados Unidos depois de ver o pai bem, recuperado e feliz.

Pelé deverá ficar em sua casa no Guarujá. Ele não vai retomar nenhuma de suas atividades por enquanto, mas sua saúde já permite ao menos que ele veja sua agenda. Em casa, vai continuar postando nas redes sociais, celebrando momentos de sua vida e carreira e cumprimentando pessoas importantes para ele, como fez recentemente com Lionel Messi. O próprio Pelé disse estar atrasado no post, mas não queria deixar passar em branco a troca de cidade e clube do craque argentino, do Barcelona para o Paris Saint-Germain. "Desculpe se estou atrasado. Porém, eu não queria deixar passar a chance de te dar os parabéns por mais um recorde superado no início deste mês. O seu talento para jogar bola é incrível. Espero que você conquiste muito mais ainda, ao lado dos meus amigos Mbappé e Neymar."

##RECOMENDA##

Coube à filha Kely Nascimento, do seu casamento com Rose quando ainda atuava pelo Santos, o trabalho de informar ao mundo pelas redes sociais do pai sua condição clínica após a cirurgia. Depois de autorizada pelo próprio Pelé, e também com o aval dos médicos que o assistem desde o dia 30 de agosto, ela passou a publicar posts com do pai no hospital, com fotos e vídeos, e informando seus pequenos ganhos diários no tratamento. Até mesmo quando Pelé teve de dormir uma noite na UTI depois de já estar no quarto ela publicou, dando notícias de que a recuperação de qualquer paciente tem momentos bons e outros nem tanto. Pelé assina os posts e fala também na primeira pessoa. Fez questão de agradecer o carinho dos que se preocuparam com ele e lhe enviaram mensagens.

No dia 23, ele vai completar 81 anos. Com o avanço da vacinação contra a covid-19 ele talvez consiga fazer o que mais gosta: reunir a família ao seu redor em grandes almoços, com casa cheia. Kely, que esteve com ele se revezando com a mulher Márcia Aioki, aprendeu até a jogar tranca com o pai. Quando ficava nas concentrações, Pelé gostava de jogar sinuca e de desafiar as cordas do violão com suas canções. Estava sempre dedilhando alguma coisa. "Esses últimos dez dias, eu adorei poder compartilhar com vocês todas as fotos do meu pai se recuperando no hospital", escreveu Kely em uma de suas postagens.

Nesta semana, Pelé pintou os cabelos, escondeu os fios brancos e aparou a barba para voltar para casa. Fez ainda questão, sempre que pôde, de agradecer aos enfermeiros que cuidaram dele, com autorização de suas fotos nas redes sociais. Pelé vai retomar a vida e continuar seu tratamento do tumor fora do hospital.

O gás de cozinha subiu mais 1,5% esta semana, sendo encontrado a R$ 130 o botijão de 13 quilos na região Centro-Oeste, o valor mais caro do Brasil. Nas últimas quatro semanas, mesmo sem a Petrobras aumentar o preço do produto nas suas refinarias desde o início de julho, a alta já atingiu 5%, segundo dados divulgados neste sábado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A elevação de preço se deve a um aumento de 7% feito pelas distribuidoras por causa do dissídio salarial da categoria em setembro. O preço nacional médio do botijão na semana de 12 a 18 de setembro ficou em R$ 98,33, sendo o mais barato encontrado na região Nordeste: R$ 75,00.

##RECOMENDA##

A gasolina também registrou alta na semana passada, de 0,2% contra a semana anterior, com preço médio de R$ 6,076 o litro, sendo o menor preço R$ 5,190 nas região Norte, e o maior, de R$ 7,199, no Rio de Janeiro. No mês, o combustível fóssil já subiu 1,6%. O último aumento da Petrobras foi em 12 de agosto.

O óleo diesel, cujo último reajuste nas refinarias foi em 27 de agosto, subiu 0,2% esta semana e 2,2% nas últimas quatro semanas, custando em média R$ 4,709 por litro. O preço mais alto foi encontrado pela ANP na região Norte, R$ 6,480 o litro, enquanto o mais barato, R$ 3,780 o litro, foi registrado no Nordeste.

O aumento na conta de luz tem pesado no orçamento das famílias e é um dos fatores que pressionam a inflação, mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, não vê problemas para atravessar o atual momento. "Se no ano passado, que era o caos, nós nos organizamos e atravessamos, por que nós vamos ter medo agora? Qual o problema agora que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos? Ou o problema agora é que tá tendo uma exacerbação porque anteciparam as eleições... Tudo bem, vamos tapar o ouvido, vamos atravessar", afirmou Guedes nesta quarta-feira (25).

"Isso vai causar perturbação, empurra a inflação um pouco para cima, BC tem que correr um pouco mais atrás da inflação", afirmou no lançamento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo.

##RECOMENDA##

Guedes disse que a economia brasileira está "vindo com toda a força" após a crise causada pela pandemia da Covid-19, mas admitiu que "há, sim, nuvens no horizonte". "Temos a crise hídrica forte pela frente, mas a economia brasileira está furando as ondas", disse.

A crise hídrica levou o governo a anunciar nesta quarta-feira (25) medidas para redução do consumo de energia para toda a administração pública federal. Decreto presidencial editado hoje determina a redução do consumo de eletricidade desses órgãos entre 10% e 20% em relação ao consumo do mês nos anos de 2018 e 2019, ou seja, antes do período pré-pandemia.

Além disso, o governo está pedindo que a sociedade e indústrias façam um esforço pela economia de energia e evitem desperdícios. Quem economizar terá conta menor a pagar e uma premiação pela redução do consumo.

Pressionada pelo aumento da conta de luz, a inflação acumulada em 12 meses chegou à marca de dois dígitos em quatro capitais do País no IPCA-15 de agosto: Porto Alegre (10,37%), Goiânia (10,67%), Fortaleza (11,37%) e Curitiba (11,43%). Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 25.

Durante a solenidade, Guedes apresentou dados da economia brasileira, destacando ganhos com as reformas feitas para controlar gastos. "Logo no primeiro ano (de governo), mostramos que viemos para controlar as despesas públicas", afirmou.

Segundo ele, o "abismo fiscal que ameaçava o Brasil foi controlado", destacando a reforma da Previdência. E, apesar da covid, a economia brasileira se abre de novo, "temos superávit comercial e corrente de comércio recordes", acrescentou o ministro.

Arrecadação forte

Guedes destacou também o bom desempenho da arrecadação de impostos, e previu que "se a economia brasileira crescer 5,5% neste ano, com a arrecadação vindo forte, é possível o País ter superávit em 2022".

Nesta quarta-feira, a Receita Federal divulgou os dados da arrecadação de julho, quando o País arrecadou com impostos e contribuições federais R$ 171,270 bilhões, um aumento real de 35,47% na comparação com o mesmo mês de 2020.

"A economia está bombando e continua a narrativa de que o governo não faz nada", afirmou o ministro. Ele criticou o que chamou de visões negacionistas e agradeceu o empenho do Congresso na aprovação das reformas e de medidas encaminhadas pelo governo. Guedes destacou ainda a atuação do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), que, segundo ele, é uma "liderança imprescindível".

Segundo Guedes, os críticos já transferiram o colapso para 2022, ao perceberem que a economia voltou a crescer. "Mas vamos continuar crescendo", disse.

De acordo com as instituições responsáveis pelo monitoramento de motoristas de aplicativos, os profissionais que atuam na Uber e 99 passaram a desistir de trabalhar no ofício, por conta do aumento do preço da gasolina e da falta de reajuste nas tarifas nos aplicativos, que não ocorrem desde 2015.

Segundo os dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na época em questão, o preço da gasolina era em média R$ 3 e atualmente, é possível encontrar em algumas regiões do Brasil, o combustível por pouco mais de R$ 7.  

##RECOMENDA##

O aumento exponencial também aconteceu em questão de meses. Em março deste ano, a ANP registrou que o preço médio da gasolina nos postos de combustíveis pelo Brasil era de R$ 4,8 cada litro.

Por conta disso, a Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp), informou que desde o início da pandemia, cerca de 25% dos trabalhadores que atuavam na região paulista abandonaram o trabalho. Anteriormente eram 120 mil motoristas, hoje são aproximadamente 90 mil.

Já em outras regiões do Brasil, como o estado de Minas Gerais,  entre julho de 2020 e agosto de 2021, mais de 50% dos motoristas de aplicativo decidiram largar os carros e passaram a procurar outras formas de renda.

O que diz a Uber

Em contato com o LeiaJá, a Uber se posicionou a respeito do aumento do combustíveis e disse que vem tomando algumas medidas para reduzir o gasto dos motoristas cadastrados na plataforma.

"A Uber vem acompanhando os aumentos de preço dos combustíveis nos últimos meses, entende a insatisfação causada pelos seus impactos em todo o setor produtivo e, por isso, a empresa tem intensificado esforços para ajudar os motoristas parceiros a reduzirem seus gastos. Por meio do programa de vantagens Uber Pro, a empresa lançou em 2021 diversas iniciativas e promoções para aumentar os ganhos em todos os tipos de viagem, de curta ou longa distância.

Combustíveis

A Uber vem realizando ações especiais em 2021 nas quais o motorista ganha até 20% de cashback no abastecimento do seu carro. E de forma permanente, pagando com o app abastece-aí nos postos Ipiranga, o motorista parceiro da Uber tem direito a 4% de cashback sem que, para isso, precise gastar seus pontos do programa KM de Vantagens. Isso significa que, além de receber de volta parte do valor gasto no abastecimento, o parceiro ainda acumula mais pontos para usar, por exemplo, na manutenção do carro (troca de óleo, pneu, reparos etc.). Considerando quem abastece um carro 1.0 toda semana com gasolina, por exemplo, a economia estimada supera R$ 500 por ano."

A população da Nova Zelândia deve se preparar para um aumento de casos de Covid-19, depois que um pequeno foco de contágios provocou um confinamento relâmpago no país insular, que estava livre do vírus, advertiu o governo.

A primeira-ministra Jacinda Ardern confirmou que após a detecção de um caso na terça-feira (17), o número de infectados subiu nesta quarta-feira (18) para sete. Ela afirmou que trata-se da contagiosa variante delta.

Ardern disse que o rápido aumento de contágios justifica sua decisão de anunciar um confinamento nacional na terça-feira.

"Demonstra que nesta etapa o correto é adotar o nível 4 (fechamento estrito)", disse Ardern ao canal TVNZ.

Ela afirmou que entre os novos casos estão o de uma enfermeira de um hospital de Auckland e o de uma professora, o que significa ambientes de alto risco para a rápida propagação do vírus.

"Esperamos mais", disse a chefe de Governo. As projeções oficiais apontam que o foco de contágio pode alcançar 120 casos, inclusive com o confinamento.

O primeiro caso, um homem de Auckland de 58 anos, acabou com um período de seis meses sem contágios de transmissão comunitária na Nova Zelândia, que registrou apenas 26 mortes por covid-19 entre a população de cinco milhões de pessoas desde o início da pandemia.

Ardern afirmou que os cientistas tentam determinar como o homem foi infectado.

O confinamento nacional, o primeiro em 15 meses para a Nova Zelândia, deve durar três dias, mas as regiões de Auckland e Coromandel permanecerão uma semana sob restrições.

Boa notícia! Após receber alta da UTI na última quarta-feira, dia 21, Luciano Szafir recebeu alta médica e deixou o hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, após mais de um mês internado. O ator foi diagnosticado pela segunda vez com a Covid-19 e no dia 22 de junho, foi internado para tratar a doença.

Em comunicado, a assessoria de imprensa do pai de Sasha Meneghel confirmou a notícia e agradeceu o carinho do público durante as últimas semanas:

##RECOMENDA##

O ator e apresentador Luciano Szafir recebeu alta neste sábado, dia 24 de julho, do hospital Copa Star, no Rio de Janeiro. Luciano e sua família agradecem o carinho e energia positiva do público e da imprensa.

Em entrevista ao jornal Extra, a esposa dele, Luhanna, afirmou que o artista, de 52 anos de idade, estava pronto para tomar a primeira dose da vacina contra a doença, quando descobriu que estava positivo. No dia 7 de julho, Luciano precisou passar por uma cirurgia abdominal após complicações da doença.

O escritor bolsonarista Olavo de Carvalho teve alta no domingo (18), após dez dias internado no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas. No dia 8, ele sofreu um mal-estar durante voo entre EUA e Brasil. Segundo o médico José Antonio Ramires, o escritor teve uma crise de angina.

A internação é alvo de inquérito civil instaurado pela Promotoria de Justiça de Direitos Humanos do MP de São Paulo, que avalia se Olavo usou o SUS de forma irregular. O HC disse que prestará "todos os esclarecimentos".

##RECOMENDA##

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu alta na manhã deste domingo (18). Ele estava internado para tratar de uma obstrução intestinal. Segundo comunicado do Hospital Vila Nova Star, onde o presidente ficou quatro dias internado, ele seguirá com acompanhamento ambulatorial pela equipe médica assistente.

Bolsonaro deixou o hospital sem máscara, que é de uso obrigatório em São Paulo. Acompanhado do pastor Valdemiro Santiago, ele conversou com a imprensa e tirou fotos com apoiadores. 

##RECOMENDA##

O presidente defendeu o governo das acusações sobre irregularidades nas negociações de vacinas contra a Covid-19. Ele manifestou apoio ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que se reuniu com intermediários que tentavam vender a Coronavac por quase o triplo do preço pago no contrato com o Butantan. 

"Se eu tivesse na Saúde, eu teria apertado a mão daqueles caras tudo", disse Bolsonaro. Ele ressaltou que muitas pessoas são recebidas no ministério e que Pazuello não apareceria no vídeo se fosse algo secreto ou superfaturado.

"Querem derrubar o governo, mas só Deus me tira daquela cadeira", afirmou o presidente, que negou ainda a existência de um gabinete paralelo em seu governo e acusou a imprensa de má fé por divulgar acusações por "aquilo que não compramos, pelo que não pagamos". 

O presidente seguiu para o aeroporto de Congonhas, de onde viaja para Brasília.

O Hospital Vila Nova Star, onde o presidente Jair Bolsonaro está internado, divulgou nota anunciando a alta do presidente. A nota é assinada pela equipe médica que acompanha o presidente desde o dia 14 de julho, quando foi internado.

O presidente estava internado para tratar de uma obstrução intestinal. De acordo com o comunicado, Bolsonaro seguirá com acompanhamento ambulatorial pela equipe médica assistente.

##RECOMENDA##

A íntegra da nota

O Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, teve alta hoje do Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or. Ele estava internado desde a quarta-feira, 14 de julho, para tratar um quadro de suboclusão intestinal. Ele seguirá com acompanhamento ambulatorial pela equipe médica assistente.

Direção médica responsável:

Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo – Cirurgião-chefe

Dr. Ricardo Camarinha - Cardiologista do Presidente

Dr. Leandro Echenique - Clínico e Cardiologista

Dr. Antonio Antonietto – Diretor médico do Hospital Vila Nova Star

Dr. Pedro Henrique Loretti - Diretor Geral do Hospital Vila Nova Star

Boletim médico sobre o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro informa que ainda não há previsão de alta hospitalar. Segundo o comunicado, o presidente está evoluindo de forma satisfatória tanto clínica quanto laboratorialmente. "Permanece o planejamento terapêutico previamente estabelecido", destaca.

Bolsonaro foi admitido, nessa quarta (14), à noite no Hospital Vila Nova Star, na zona sul da capital paulista, para tratamento de uma obstrução do tubo digestivo após sentir dores na região do abdômen. O boletim não informa se o presidente precisará ou não passar por cirurgia.

##RECOMENDA##

A nota é assinada pelo médico e cirurgião-chefe Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, bem como por Ricardo Camarinha, cardiologista do presidente, e diretores do hospital, Antônio Antonietto e Pedro Henrique Loretti.

Nove meses e 16 dias. Esse foi o período em que o funcionário público Marcos Elias Jacobsen, de 58 anos, ficou internado no Hospital Dona Helena, em Joinville (SC), por complicações da covid-19. Depois de uma série de reviravoltas, a tão esperada alta hospitalar veio na quinta-feira, 8.

"Eu nunca fui um cara pra baixo, mas nos primeiros meses no hospital eu fiquei muito abalado. Voltei a ser o que era só de alguns meses para cá", conta Marcos, que agora aproveita ficar em casa na companhia dos dois filhos e dos dois netos.

##RECOMENDA##

Depois de ter sido infectado pela covid-19, o funcionário público foi internado em 22 de setembro de 2020 e foi intubado pouco depois, no dia 25 do mesmo mês. Ficou 58 dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), período que lembra muito vagamente. "Minha esposa é quem lembra tudo", conta.

Quando voltou ao leito clínico, já no final do ano, Marcos teve uma trombose e precisou ser internado na UTI novamente, dessa vez por duas semanas. "Foi o período mais complicado, porque ele saiu da UTI e estava começando a se recuperar. Então, teve essa piora", diz a esposa de Marcos, Silvia Jacobsen, de 54 anos.

Além de trombose, o funcionário público desenvolveu insuficiência renal, úlcera e teve os pulmões comprometidos por conta da covid-19. A internação, além disso, ainda ficou marcada por uma carga emocional muito forte, já que Marcos foi internado enquanto estava de luto.

O funcionário público havia perdido um dos irmãos por complicações da covid-19 poucos meses antes de ter sido internado. "Quando fui para o hospital, caí no desespero. Eu chorava muito, porque lembrava ainda mais do meu irmão", conta.

Segundo Silvia, o período foi extremamente difícil, mas a fé os manteve lutando. "A doença evoluiu muito rápido, enquanto a gente ainda estava vivendo o luto. Foi um desespero muito grande, mas a gente se apegou em ter esperança", diz. Com o suporte da família e amigos, Silvia manteve uma rede de apoio que era informada com frequência sobre o quadro médico de Marcos e vibrava a cada melhora.

Ao lado de uma sobrinha de Marcos, além disso, ela também passou a postar atualizações sobre o marido em um perfil no Instagram, o que também foi comovendo outras pessoas em situação parecida. "Agora aumentei meu grupo de amigos e sei que vou levá-los para o resto da vida", conta o funcionário público.

Bem-humorado, ele também se aproximou bastante da equipe médica do Hospital Dona Helena enquanto esteve internado. "O carinho do pessoal me deixou muito marcado. E eu busco agradeço por isso. Eles foram fundamentais."

Mas a relação segue. Marcos terá de retornar ao hospital para renovar os curativos por um tempo e começará a fazer sessões de fisioterapia em casa para melhorar os movimentos dos pés e das mãos. "O pessoal que trabalha comigo até fez uma vaquinha para pagar 3 meses de fisioterapia", conta. "Estou dando alguns passos com a ajuda de algumas pessoas."

[@#video#@]

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou os altos preços dos combustíveis nos pontos de venda e culpou os governadores por cobrarem taxas elevadas no ICMS. Também voltou a defender que postos de gasolina sejam obrigados a mostrar o preço pelo qual adquiriram os produtos das refinarias. "Pedi ao presidente da Petrobras que bote o preço da refinaria na página da estatal", afirmou durante transmissão semanal pela internet.

Ele também se opôs ao que chamou de monopólio no transporte de combustível e disse ser alvo de represálias de setores do empresariado quando propõe a abertura deste mercado. "Nós temos que abrir a concorrência. Toda vez que eu entro nessa área o mundo cai na minha cabeça, porque setores fortíssimos da economia vêm pra cima de mim", queixou-se

##RECOMENDA##

Pesquisa mostra que as taxas de mortalidade por Covid-19 nas capitais da Região Norte em 2020 foram maiores do que mostram as taxas brutas. Manaus lidera a posição com a maior taxa de mortalidade ajustada por idade, chegando a 412,5 mortes por 100 mil habitantes. A cidade enfrentou o colapso no sistema de saúde, com falta de oxigênio para tratamento dos pacientes infectados pela Covid-19, no início deste ano.

Os resultados são de estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), publicado na revista Cadernos de Saúde Pública nesta quarta-feira (7), que analisou o período de março de 2020 a 30 de janeiro de 2021.

##RECOMENDA##

A taxa bruta corresponde ao número total de óbitos por 100 mil habitantes, que é influenciada pela estrutura etária de cada população. Altas taxas de mortalidade podem refletir uma elevada proporção de pessoas idosas na população total, como é o caso do Sudeste.

O método utilizado no estudo é a taxa de mortalidade padronizada por idade, com intervalos de dez em dez anos, de modo a eliminar os efeitos da diversidade da estrutura etária nas populações e conseguir fazer um retrato mais fiel da mortalidade por covid-19 em populações diferentes. Para o cálculo das taxas padronizadas por idade, utilizou-se a estrutura etária da população brasileira estimada para 2020.

Apesar de as taxas brutas mostrarem que Manaus e o Rio de Janeiro têm mortalidade similar, com 253,6 por 100 mil e 253,2 por 100 mil, respectivamente, a análise revelou maior vulnerabilidade e risco de morte por Covid-19 na capital amazonense. Na capital fluminense, fazendo o ajuste por faixas etárias, a mortalidade caiu para 195,74 por 100 mil.

“[A pesquisa] revelou que o peso da mortalidade por Covid-19 foi muito maior na Região Norte. Realmente aquilo que a gente viu, aquela explosão [de mortes] que a gente viu em Manaus mostrou que, comparativamente, lá o peso da mortalidade foi muito mais alto do que no Rio [de Janeiro] e em São Paulo. Embora Rio e São Paulo também tenham mortalidade muito expressiva”, disse a pesquisadora da Uerj, Gulnar Azevedo e Silva, uma das autoras do estudo.

Outro dado que revela o maior risco de mortes pela doença na capital amazonense é que, apesar de a doença ter desfechos mais graves em idosos, a proporção de óbitos por Covid-19 em menores de 60 anos em Manaus foi de 33%, enquanto no Rio de Janeiro e em São Paulo foi de 22%.

O estudo concluiu que “a mortalidade precoce em Manaus foi substancialmente maior do que em outras capitais como São Paulo e o Rio de Janeiro”. Nas faixas etárias de 70-79-80 anos ou mais, as taxas de Manaus dobram se comparadas às do Rio de Janeiro e triplicam em relação às de São Paulo. capital paulista, a taxa bruta foi de 140,74 mortes por 100 mil, enquanto a taxa padronizada por idade foi de 125,35 por 100 mil. 

“Em primeiro lugar, se a gente está falando de morte, a gente está falando de assistência. São pessoas que ficaram infectadas, evoluíram mal e infelizmente algumas foram mal assistidas, então fila de espera aumenta o risco, não ter condições adequadas de atendimento aumenta muito o risco. O que nós vimos em Manaus? Faltou oxigênio”, disse Gulnar, explicando que más condições assistenciais aumentam o risco de morte pela doença.

Ela ressaltou a importância da contenção do número de infectados diante de um possível colapso do sistema de saúde. “Se você tem um sistema de saúde que não dá conta, as pessoas vão morrer por falta de assistência ou por uma assistência inadequada naquele momento.” 

Depois de Manaus, as maiores taxas de mortalidade foram observadas nas cidades de Porto Velho e Boa Vista, que passaram de 172,98 para 304,75 mortes por 100 mil habitantes (aumento de 76%) e de 124,39 para 246,44 por 100 mil (aumento de 98%), com o ajuste por idade. 

Todas as capitais do Norte registraram aumento quando tiveram suas taxas de mortalidade ajustadas por idade da população. No sentido contrário, todas as capitais das regiões Sul e Sudeste tiveram as taxas padronizadas por idade menores do que as taxas brutas. 

Na Região Nordeste, houve aumento nas taxas padronizadas por idade em Teresina, São Luís, Fortaleza, Maceió e Aracaju. No Recife, foi constatada queda, e no restante não houve diferença significativa entre as taxas. No Centro-oeste, houve aumento em Brasília, Cuiabá e Goiânia.

Para os pesquisadores, além da estrutura etária, outros fatores podem ser decisivos para aumentar o risco de morte, independentemente da idade. “A ausência de políticas preventivas adequadas e a baixa capacidade de resolutividade da rede assistencial expõem um contexto de grande desigualdade socioeconômica e iniquidade de acesso aos serviços de saúde” diz a pesquisa.

O ator Luciano Szafir continua internado no hospital após ter sido contaminado com o novo coronavírus pela segunda vez. A assessoria de imprensa do artista informou ao ESTRELANDO que ele está bem, mas não sabe quando terá alta:

"Ele continua se recuperando. Luciano está bem, mas a alta acontece quando estiver 100%. Protocolo médico mesmo".

##RECOMENDA##

A assessoria de Luciano também confirmou que ele está respirando sem ajuda de aparelhos, mas que segue no hospital como precaução dos médicos.

Recentemente, Luhanna Melloni, esposa do ator, desabafou sobre o assunto nas redes sociais, dizendo que espera ansiosa a volta do marido para casa.

Lembrando que ele foi internado no dia 22 de junho.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando