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As farmácias brasileiras tiveram um novo recorde de 68.939 resultados positivos para covid-19 na semana entre 22 e 28 de fevereiro, alta de 66% em relação à semana anterior. Os dados são de levantamento semanal da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que monitora a quantidade de testes rápidos feitos nos estabelecimentos.

"O índice foi de 26% (de testagens positivas), contra 24% e 21% das últimas duas semanas, e 18% na média geral. É um quadro cada vez mais preocupante, ainda mais se levarmos em conta a média de 15% de casos até o fim do ano passado", adverte Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, em nota.

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Segundo a associação, os maiores sinais de alerta estão no Norte e Nordeste: dos 12 Estados com porcentual de infectados acima de 20%, 11 são das duas regiões. Dois deles já estão na casa dos 30%: Amazonas (34%) e Acre (30%). Em seguida, vêm Amapá (26%), Pernambuco (26%), Rondônia (26%), Paraíba (24%), Rio Grande do Norte (24%), Bahia (23%), Ceará (22%), Maranhão (22%), Rio de Janeiro (22%) e Pará (21%).

Renata Domingues, esposa de Carlos Alberto de Nóbrega, recebeu alta na última sexta-feira (26). Como você viu, o casal resolveu se internar no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, após testarem positivo para a Covid-19. A internação aconteceu como forma de precaução, já que ambos já haviam tomado a primeira dose da vacina contra o vírus.

"É muito emocionante a gente sair de uma situação dessas, a gente sabe que muitas pessoas não tiveram a mesma sorte. Estou muito grata e muito emocionada. Agradeço muito todos os meus amigos e minha família. As forças, as palavras...", desabafou a médica no Instagram.

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Renata ainda comentou, nos Stories, que o apresentador permanecerá no hospital para completar os dias de medicação. No feed, ela também confessou que possui mais um único desejo. "Só aguardando a volta pra casa de @calbertonobrega", escreveu.

Carlos Alberto também falou sobre a alta da esposa em seu perfil. "A minha Renata teve alta!!! Guerreira, valente. Iluminada. Um ser humano fora do normal. Obrigado, Deus", declarou o apresentador.

O crescimento da pandemia no Brasil mobilizou Estados para tentar frear o avanço acelerado da Covid-19. Vários governos decretaram nos últimos dias restrições de circulação de pessoas, principalmente no horário noturno, fechamento de estabelecimentos comerciais e até lockdown. Entre os mais restritivos estão Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal e Bahia, que vão fechar serviços não essenciais.

Com UTIs lotadas, o foco é evitar aglomerações e reduzir a transmissão do vírus no País, o que demora ao menos duas semanas, dizem especialistas. Boletim do Observatório Covid-19, da Fiocruz, aponta 17 capitais com ocupação de leitos de UTI de pelo menos 80%.

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Anteontem, o Brasil teve o maior número de mortes registradas em 24 horas, em um cenário de vacinação lenta. Especialistas temem piora do quadro nas próximas semanas e defendem ações mais rígidas para conter a doença - alguns pedem até lockdown (mais informações nesta página). Também preocupa a circulação de novas variantes do vírus, como a de Manaus, que estudos preliminares já mostraram ser mais contagiosa.

O governador Ibaneis Rocha (MDB), do DF, tornou mais rígida a quarentena duas vezes em menos de 24 horas. Anteontem, ele escreveu nas redes sociais que iria decretar lockdown, a partir de segunda, das 20 às 5 horas. Ontem, publicou decreto mais rígido, que prevê fechar serviços não essenciais o dia todo, a partir de domingo. Podem abrir em Brasília farmácias e supermercados, por exemplo. Cultos e missas foram dispensados do lockdown.

No Paraná e no Rio Grande do Sul, a proibição de atividades não essenciais começa hoje e vai até 8 de março. A fila geral por leitos em hospitais paranaenses, por exemplo, era de 578 pessoas ontem. Em Porto Alegre, cinco hospitais - Moinhos de Vento, Vila Nova, São Lucas (PUC), Restinga e Santa Ana - tinham lotação igual ou maior do que 100%. O governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), pediu a adesão de gestores e cidadãos. Já o prefeito da capital, Sebastião Melo (MDB), criticou o fechamento total. O presidente Jair Bolsonaro também tem sido forte opositor. No interior, Gramado montou barreiras sanitárias para evitar turistas.

Santa Catarina e Bahia, por sua vez, apostaram em lockdown mais curto. O governo baiano proibiu lojas, shoppings, bares e restaurantes por dois dias, desde ontem à noite. Já Santa Catarina, com lotação de UTIs no nível de 95%, colocou todo o Estado em lockdown nos próximos dois fins de semana. Mais de cem pessoas aguardavam vaga na terapia intensiva ontem, segundo apurou a reportagem com secretários municipais. A Secretaria Estadual da Saúde não comentou.

Em outros Estados, as mudanças foram menos rigorosas, a maioria com quarentenas noturnas. São Paulo aumentou o controle sobre três regiões do Estado, incluindo a capital e a região metropolitana e terá restrição de circulação à noite. Ceará, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte são os outros em que governadores ou prefeitos endureceram medidas nas últimas semanas.

Reforço

Os gestores também buscam leitos na rede privada para aliviar a pressão. A gestão João Doria (PSDB) cogita expandir a estrutura paulista do uso de vagas de unidade privada, além de ter reaberto o Hospital de Campanha de Heliópolis, na zona sul, neste mês.

Em Pernambuco, o reforço com leitos da rede particular também é uma alternativa. A expectativa do governo é de contratar 300 leitos de enfermaria e 150 de UTI para adultos.

O governador Paulo Câmara (PSB) também disse que a polícia vai fiscalizar o cumprimento do novo decreto, que prevê toque de recolher das 22 às 5 horas a partir de hoje e até 10 de março. "Caso os índices permaneçam piorando, novas medidas restritivas serão anunciadas já no início da próxima semana", alertou.

"O sistema de saúde e as equipes estão sobrecarregados, mas a população, no geral, é como se estivesse alheia. Isso angustia a gente. É uma sensação de que não vai melhorar e a gente segue a enxugar gelo", diz o médico Silvio Cajueiro, há um ano na linha de frente nas redes pública e privada do Estado.

No Piauí, a falta de medicamentos torna a situação mais delicada. "A taxa de ocupação dos leitos é altíssima, preocupa, mas a principal dificuldade neste momento é que as empresas não estão com capacidade de produção de alguns bloqueadores neuromusculares, que são usados na anestesia a pacientes entubados e estamos com restrição de medicamentos", disse ao Estadão o presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, Gilberto Albuquerque. A cidade registrou 100% de ocupação nas UTIs da rede municipal na terça, mas abriu mais dez leitos.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), anunciou neste domingo (21) que vai endurecer as regras do toque de recolher no Estado, em vigor desde sexta-feira (19) depois que a ocupação de leitos de UTI exclusivos para Covid-19 chegou a 80%. A partir desta segunda (22), a medida valerá das 20h às 5h do dia seguinte - até então, o horário era das 22h às 5h. As restrições também passam a atingir as regiões de Jacobina e Irecê, não incluídas no decreto original. Apenas o oeste do Estado continua fora do toque de recolher. As medidas serão detalhadas em edição extra do Diário Oficial do Estado que será publicada ainda neste domingo.

O governador também anunciou outras restrições a atividades econômicas na Bahia. "O atendimento presencial em bares e restaurantes será até 18h. O funcionamento do transporte metropolitano até 20h30. Delivery de alimentos até 23h. Medidas visam conter avanço do coronavírus. Estamos vivendo um momento extremamente grave e conto com a compreensão de todos", explicou em publicação nas redes sociais.

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Medidas mais duras, como a proibição de funcionamento de atividades não são descartadas, caso a situação se agrave. No primeiro dia do toque de recolher, 17 pessoas foram autuadas pela Polícia Civil por desrespeito ao decreto, cinco delas em Salvador e 12 no interior do Estado.

Na manhã deste domingo, a Secretaria de Segurança Pública informou ter autuado mais 23 pessoas por descumprimento do toque de recolher, entre a noite de sábado e o início da manhã deste domingo, na capital, na região metropolitana e no interior. Segundo Rui Costa, quem desrespeitar o decreto pode ser indiciado por crime contra a saúde e a ordem pública.

Com 369.144 casos confirmados do novo coronavírus e 11.191 óbitos provocados pela covid-19, a Bahia enfrenta um recrudescimento da pandemia, com aumento de casos e mortes decorrentes da doença.

A situação tem pressionado o sistema de saúde, que, neste sábado, registrou o maior número de internados em UTIs desde o início da crise sanitária. Foram 868 pacientes adultos e pediátricos hospitalizados em leitos de terapia intensiva. Anteriormente, o pico foi registrado em 2 de agosto de 2020, quando 857 internações em UTIs foram contabilizadas.

O novo reajuste anunciado pela Petrobras, na última segunda (8), que leva o preço do litro de diesel a R$ 2,24 (correspondendo a um aumento de R$ 0,13) e do litro de gasolina a R$ 2,25 (o equivalente a R$ 0,17 a mais do que antes) já está sendo sentido pelos motoristas do Recife. Em ronda realizada pela capital pernambucana, na manhã desta quarta (10), a reportagem do LeiaJá observou preços entre R$ 4,72 e R$ 4,99 para gasolina e R$ 3,23 e R$ 3,88 para etanol.

“Infelizmente o governo empurra o valor goela abaixo e a gente tem que aceitar, porque precisa usar. Comigo o combustível demora muito, porque sou aposentado, com medo da pandemia acabo saindo pouco. Agora para quem ainda trabalha e precisa do carro, com certeza pesa no orçamento”, comenta o aposentado Marcionilio Ferreira, cliente de um posto na Rua Ribeiro de Brito, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

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Reportagem observou a venda do litro de gasolina na capital pernambucana por até R$ 4,99, nesta quarta (10). (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Em um dos postos de gasolina com os melhores preços da região, o Braz Petro da rua São Miguel, no bairro de Afogados, na Zona Oeste, o comerciante Júnior Campos optou por encher o tanque com gasolina a R$ 4,72. “A gasolina tá influenciando muito a renda, porque agora quando você vai abastecer o dinheiro não dá para a mesma quantidade que você gastava durante a semana. Já é um valor financeiramente mais alto”, afirma.

Esta é a terceira vez que a Petrobras reajusta os preços dos combustíveis em 2021. Edgar Leonardo, economista e professor do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), explica que o aumento dos preços se deve, em primeiro lugar, à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que controla a oferta mundial do produto e decidiu manter os cortes de sua produção, apesar da recuperação dos preços. “Segundo: o preço do petróleo recebeu ainda um incentivo do lado da demanda, pois o pacote de estímulos fiscais de Biden [novo presidente dos Estados Unidos], que injetará 1,9 trilhão de dólares na economia norte-americana, ampliou as expectativas de recuperação econômica e a natural elevação da demanda por energia”, completa.

Leonardo frisa ainda que o dólar se mantém valorizado diante do real. “Tudo isso resulta em um cenário onde o preço dos combustíveis (cotado em dólar internacionalmente) na bomba tende a se elevar e, pior, pressionar a inflação”, acrescenta.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu alta nesta terça-feira (9) após ter sido internado, sábado (6), com um quadro de bacteremia - quando há bactérias no sangue, uma espécie de infecção na corrente sanguínea.

A informação foi confirmada pelo perfil oficial do petista no Twitter e pelo Hospital Sírio-Libanês, que o tratou. Segundo boletim médico divulgado nesta terça, Lula foi medicado com antibióticos por via venosa e encontra-se "clinicamente estável". "Ele foi acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip e pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho", afirmou o boletim médico.

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Em janeiro, o presidente havia informado que contraiu covid-19 ao viajar para Cuba, em dezembro, onde participou de um documentário sobre a América Latina dirigido pelo cineasta americano Oliver Stone. Ele cumpriu a quarentena e foi tratado no país. De acordo com o seu perfil no Twitter, o ex-presidente não precisou ser internado, mas sua tomografia detectou lesões pulmonares compatíveis com broncopneumonia associada ao coronavírus.

Na última terça-feira, dia 2, a atriz Eva Wilma apareceu em vídeo para agradecer mensagens de carinho que recebeu enquanto estava internada. Foi a primeira vez que a atriz apareceu depois que teve alta do hospital no último domingo, dia 31.

No vídeo, postado no Instagram de Marcus Montenegro, agenciador de artistas, Eva disse:

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- Olá. Raramente estou aqui para conversar assim diretamente com vocês. Agradecer muito a toda equipe do Vila Nova Star, o hospital. Aos médicos maravilhosos. E agradecer a vocês todos, que me mandaram mensagens encorajadoras e muito bonitas, que me ajudaram muito. Podem ter certeza. De todo o meu coração, obrigada, obrigada e obrigada! E vamos juntos.

Eva Wilma foi internada em janeiro de 2021, após ser diagnosticada com pneumonia.

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Com a alta de 0,9% na produção industrial em dezembro ante novembro, a indústria registrou o oitavo mês seguido de alta, na maior sequência consecutiva de meses positivos desde 2009, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (2). Segundo a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), em oito meses de alta, a produção acumulou alta de 41,8%, superando a queda de 27,1% acumulada em março e abril, deixando pra trás as perdas com a pandemia.

A alta no período de oito meses foi maior do que o avanço no período de 13 meses entre janeiro de 2009 e janeiro de 2010, disse André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. Naquela ocasião, a indústria se recuperava do baque provocado pela crise financeira internacional, no fim de 2008. O ganho em 13 meses de alta foi de 20,2%.

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Com a recuperação de oito meses iniciada em maio, o nível da produção industrial supera em 3,4% o nível de fevereiro de 2020, antes da covid-19 de abater sobre a economia. É o maior nível desde dezembro de 2017. Mesmo assim, o nível de atividade ainda está 13,2% abaixo do nível recorde da série histórica do IBGE, registrada em maio de 2011.

Macedo lembrou que as altas expressivas vêm em cima de um base de comparação fraca. O ano passado foi marcado pelo piso da série histórica do IBGE. Segundo Macedo, o ano teve os três pontos mais baixos da série: abril, maio e junho.

"É uma sequencia de resultados positivos, há um perfil disseminado de recuperação, mas o setor industrial tem espaço ainda muito importante para recuperar. Não é característica só da pandemia, vem de alguns anos. Tanto que é segundo ano de queda", afirmou Macedo. Em 2020, a produção industrial caiu 4,5%, após o recuo de 1,1% em 2019.

Revisões

O IBGE revisou o resultado da produção industrial em novembro ante outubro de 2020, de uma alta de 1,2% para um avanço de 1,1%. A taxa de outubro ante setembro passou de +1,1% para +1,0%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física, divulgada nesta terça-feira.

Na categoria de bens de capital, a taxa de outubro ante setembro passou de alta de +7,4% para +7,2%. Os bens intermediários tiveram o desempenho de novembro ante outubro revisto de uma ligeira alta de 0,1% para uma queda de 0,2%. A variação de outubro ante setembro passou de -0,4% para -0,1%.

A taxa dos bens de consumo duráveis em novembro ante outubro foi revista de +6,2% para +5,8%, enquanto a de outubro ante setembro passou de +2,2% para +3,0%. O desempenho dos bens de consumo semi e não duráveis em novembro ante outubro passou de +1,5% para +1,2%. O resultado de outubro ante setembro saiu de -0,1% para -0,3%.

Nesta segunda (1), após sete dias de internação, mais quatro pacientes transferidos com covid-19 de Manaus, capital do Amazonas, para o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Recife, receberam alta. No último sábado (30), já haviam apresentado cura clínica Dyego Morais e Darlem Oliveira, ambos de 31 anos, que já voltaram para casa. Assim, chega a seis o número de pacientes amazoneses que venceram o novo coronavírus após transferência para Pernambuco.

“Eu cheguei aqui em uma situação muito ruim, pensei que não fosse aguentar, mas Deus me deu forças. Fui recebido de braços abertos pela equipe. Fui muito bem tratado e estou voltando hoje para a minha casa, curado. Eu só tenho a agradecer a todos os profissionais e peço a Deus proteção a todos eles. Que o HC continue salvando vidas assim como salvou a minha”, comemora o metalúrgico Marionez de Castro, de 47 anos, um dos manauaras que recebeu alta nesta segunda. Além dele, também foram liberados o taxista Tiago Oliveira, de 34 anos, o mestre de obras Marcos Silva, de 44 anos, e a aposentada Raimunda Pinheiro, de 63 anos. Os quatro retornam para o Amazonas ainda esta noite, em voo comercial. 

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Seguem internados no HC-UFPE seis pacientes de Manaus, três na enfermaria e outros três na UTI. “Nossa equipe está empenhada em oferecer o melhor tratamento possível a esses pacientes e uma alta hospitalar é sempre um troféu para a nossa equipe. Essas quatro altas, que foram dadas hoje somadas as duas que foram dadas no sábado passado (30), reafirmam que estamos alcançando êxitos em nosso propósito”, comenta o superintendente do HC-UFPE/Ebserh, Luiz Alberto Mattos.

Operação Manaus

Desde o dia 15 de janeiro, o Ministério da Educação (MEC), através da rede de hospitais universitários federais da rede Ebserh, realizou a transferência de 141 pacientes acometidos pela covid-19 vindos do Amazonas, cujo sistema público de saúde enfrenta crise no abastecimento de oxigênio, dentre outros equipamentos hospitalares. Ao todo, foram disponibilizados 205 leitos, nas seguintes unidades de saúde: Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI/Ebserh), em Teresina; Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE/Ebserh), no Recife; Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA/Ebserh), em São Luís; Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB); Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol-UFRN), em Natal; Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB/Ebserh), em João Pessoa; Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG/Ebserh), em Goiânia; Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes (Hupaa-Ufal/Ebserh), em Maceió; e Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC-UFC), em Fortaleza.

A cartunista Laerte Coutinho recebeu alta do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, neste domingo (31), após  ser internada com Covid-19. Aos 69 anos, ela deixou o hospital "com progressiva melhora de seu estado clínico", de acordo com comunicado do InCor e deve continuar o tratamento contra a doença em casa. 

Laerte estava internada desde o último dia 21, e chegou a ir para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Respiratória do instituto, na última terça-feira (26). Com a piora do quadro no início da semana, a cartunista passou a receber suporte ventilatório não invasivo. Pelas redes sociais, a família usou suas contas para atualizar os fãs sobre o quadro de saúde de Laerte.

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O boletim de saúde da cartunista informou que "com progressiva melhora de seu estado clínico, a cartunista Laerte Coutinho (69) teve alta hospitalar do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), às 10h da manhã deste domingo (31/1), para continuidade do tratamento em regime domiciliar".

As farmácias registraram 32.552 casos de covid-19 detectados por testes rápidos no período de 11 a 17 de janeiro, com aumento identificado em 20 Estados e no Distrito Federal. Os dados semanais da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) indicam 18% de resultados positivos nas duas primeiras semanas de 2021, ante uma média de 15% a partir dos números observados desde abril, quando o levantamento teve início.

Segundo a entidade, o Amazonas é o Estado que chama mais a atenção: o índice de testagens positivas subiu de 27,53% para 29,59%.

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Somente Amapá, Ceará, Maranhão, Rondônia, Roraima e Sergipe tiveram redução na representatividade de casos.

No acumulado desde o início dos testes rápidos, em abril do ano passado, as farmácias totalizam 2,397 milhões de testes, dos quais 372.284 (15%) deram positivo.

A maioria dos pacientes hospitalizados com a Covid-19 no início de 2019 na China continua apresentando pelo menos um sintoma da doença mesmo seis meses depois dos primeiros sintomas. É o que revela um estudo divulgado anteontem pela revista médica The Lancet.

Relatos de persistência dos sintomas e sequelas são comuns entre pacientes e já motivaram a criação de centros de reabilitação específicos para essas pessoas - o que mostra que ser um "recuperado" do coronavírus não significa necessariamente estar curado. Mas o trabalho de agora é o primeiro a traduzir em números esse impacto de longo prazo.

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Os pesquisadores, liderados por Chaolin Huang, do Hospital Jin Yin-tan - de Wuhan, onde surgiu a doença -, avaliaram 1.733 pacientes diagnosticados entre janeiro e maio com acompanhamento entre junho e setembro passados. A maioria (76%) ainda apresentava pelo menos um sintoma após seis meses do diagnóstico. O mais comum foi fadiga e fraqueza muscular (63% dos pacientes), seguido de dificuldades para dormir (26%). Ansiedade e depressão foram reportados por 23% dos pacientes.

Aqueles que ficaram mais gravemente doentes no hospital apresentaram com maior frequência, depois de seis meses, a função pulmonar prejudicada e anormalidades detectadas em imagens do tórax, o que poderia indicar uma lesão de órgão. Somente uma pequena parcela (390 pacientes) passou por esses testes complementares para avaliar a função pulmonar. Entre eles, aqueles que precisaram de ventilação (nível mais grave), 56% tiveram redução do fluxo de oxigênio dos pulmões para a corrente sanguínea. Entre os que precisaram de oxigênio, 29% tiveram esse impacto.

"Nossa análise indica que a maioria dos pacientes continua a viver com pelo menos alguns dos efeitos do vírus após a alta hospitalar", comentou Bin Cao, do Centro Nacional de Medicina Respiratória, que orientou o estudo.

No Brasil

Para o pneumologista brasileiro Carlos de Carvalho, do Incor e do HC, que participa de um estudo para identificar essas sequelas no longo prazo, mais trabalhos como este vão ajudar não somente a orientar a reabilitação de pacientes como a tratar os que precisam ser hospitalizados. A pedido do Estadão ele avaliou o estudo chinês e disse que os achados são bastante relevantes. Os sintomas mais comuns relatados em Wuhan também são mencionados no Brasil.

O trabalho do HC ainda está na fase inicial. A ideia é acompanhar ao longo de um ano 1,2 mil pacientes internados no hospital. Segundo Carvalho, 10% da amostra começou a ser avaliada em dezembro. "Percebemos os pacientes um pouco mais queixosos do que esperávamos", relata Carvalho. Uma análise da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo em novembro apontou que até 40% dos curados da covid-19 têm sequelas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-BBB Victor Hugo, que foi internado com Covid-19, recebeu alta nesta sexta-feira (25) após seis dias no Hospital Metropolitano de Alagoas. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o ex-BBB recebeu orientações dos médicos e deverá terminar o seu tratamento em casa. 

O psicólogo, de 25 anos, que participou da edição 2020 do reality show, é maranhense e estava de férias em Alagoas quando adoeceu. Ele teve complicações de seu quadro que evoluiu para uma pneumonia, exigindo que ele fosse conduzido à UTI. 

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"Amigos, preciso descansar um pouco. Ainda não conseguir [sic] ler nada. Obrigado pelas correntes de oração. Com certeza me ajudaram. Deus é maior que tudo", escreveu Victor Hugo no Twitter.

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O ator Marco Ricca, 58 anos, ainda está hospitalizado e recebendo atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Mesmo assim ele já apresenta uma melhora significativa em seu estado de saúde, segundo informações do último boletim médico da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, emitido nesta quarta-feira (16). As informações são do portal Uol. 

De acordo com o documento emitido pela unidade de saúde, a equipe médica irá continuar avaliando o quadro do ator, que atualmente respira sem aparelhos e está lúcido.

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Marco está internado desde o dia 8 e, apesar de mostrar uma melhora em seu estado, ainda não tem previsão de sair da UTI ou de alta médica.

A chegada da vacina à população dos Estados Unidos e a continuidade de imunização em outras partes do globo dão otimismo aos investidores. A alta nas bolsas europeias, nos índices futuros de Nova York e do petróleo no exterior ocorre apesar do aumento de casos de Covid-19 no mundo, que já leva a adoção de medidas sociais mais restritivas, caso da Alemanha, o que pode atrapalhar a dinâmica da retomada da economia mundial.

O governo americano iniciou ontem o esforço de distribuição das doses da vacina desenvolvida pela Pfizer e pelo laboratório BioNTech. Até quarta-feira (16), 2,9 milhões de doses devem chegar a cerca de 600 locais de aplicação da vacina. Enquanto isso, o investidor fica à espera do pacote de estímulos fiscais para atenuar os impactos da pandemia na economia. Já Cingapura aprovou o uso da vacina dos mesmos fabricantes dos EUA. A autoridade disse esperar vacinas para toda a população no terceiro trimestre de 2021.

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A despeito do ânimo internacional, investidores já colocam o pé no freio, se preparando para as folgas de Natal e da virada do ano. Isso pode ser impedimento de mais ganhos robustos na B3 nessa reta final. Na sexta-feira, o Ibovespa fechou estável, aos 115.128 pontos, voltando ao nível de fevereiro, reduzindo as perdas do ano a 0,45%. Mais cedo, zerou a queda anual, mas logo voltou a ficar no negativo.

Depois de tocar a máxima aos 115.740,10 pontos, o Ibovespa reduziu a velocidade de alta. Às 10h34, subia 0,29%, 115.456,70 pontos, mas voltando a acumular queda no ano de 0,15%, no horário citado.

Já o dólar diminuiu o ritmo de queda, movimento também acompanhado pelas taxas de juros. A moeda cedia 0,32%, a R$ 5,0299, após mínima a R$ 5,0109.

A despeito da comemoração com o avanço das vacinas à população mundial, a segunda onda do novo coronavírus, à medida que tende a colocar em dúvida a retomada da economia global. Além disso, há dúvidas sobre quando o Brasil começará a imunizar a população brasileira.

Nesta manhã, o vice-presidente Hamilton Mourão reiterou que tomará qualquer vacina contra a covid-19 que seja certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mourão é um dos poucos membros do alto escalão do governo que ainda não contraiu a doença.

Ao contrário do presidente Jair Bolsonaro, Mourão é um entusiasta do imunizante. O Ministério da Saúde, por sua vez, nega repetidamente a acusação de negligência e garante que o abastecimento dos medicamentos para doenças raras está "regular".

Além disso, as ações de empresas ligadas a commodities metálicas passam por realização de lucros, após ganhos recentes, pesando sobre o Ibovespa. O minério de ferro fechou em queda de 3,60%, a US$ 154,37 a tonelada, no porto chinês de Qingdao, na China, depois de dez altas consecutivas.

Na lista das principais quedas do índice estavam justamente esses papéis: CSN ON (-2,65%), Vale ON (-0,88%), Usiminas PNA (-0,66%) e Gerdau Met. PN (-0,19%). Tinha ainda Bradespar (-0,84%), acionista da Vale. Já CVC ON subia 2,66%, diante da notícia de vacinação contra a covid-19 no Hemisfério Norte.

Conforme o economista-chefe do ModalMais, Álvaro Bandeira, se houver fluxo, o índice pode buscar os inéditos 120 mil pontos nos próximos dias. "O problema é que por causa do fim do ano os mercados vão parando", diz em análise enviada a clientes e à imprensa.

Além disso, requer bastante atenção a agenda semanal, que está repleta de indicadores de atividade, decisões de política monetária norte-americana, na Inglaterra e no Japão, entrevista de autoridades como o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). No Brasil, serão informados a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), amanhã, e o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), na quinta-feira, que serão avaliados com afinco depois do entendimento do mercado de que o processo de retomada da Selic está próximo.

Há pouco, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,86% pela sexta vez seguida em outubro ante setembro, mas ficou aquém da mediana de alta de 1,10% das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast (de 0,40% a 2,0%). Ante outubro de 2019, cedeu 2,61%, caindo mais que mediana de -2,0% das projeções (-3,70% a alta de 0,30%).

O BTG Pactual ressalta, em nota, que a incorporação da revisão dos últimos números do Produto Interno Bruto (PIB) levou uma base maior de comparação, o que resultou em dados mais tímidos. O banco ainda afirma que a recuperação econômica permanece heterogênea entre os setores, com destaque para serviços que ainda recua -7,4% na comparação anual, enquanto varejo avança 8,3% e a indústria 0,3%.

Apesar de esperar continuidade de recuperação econômica, o BTG pondera que, para os próximos meses ainda há muita incerteza, principalmente pela cautela dos consumidores, pelo cenário desafiador no mercado de trabalho e proximidade do fim do auxílio emergencial.

Do lado positivo, o Congresso marcou para quarta-feira a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021 e de dois projetos, que abrem um crédito adicional no Orçamento deste ano, totalizando R$ 141,4 milhões em autorizações para o governo do presidente Jair Bolsonaro.

Nesta quinta-feira (10), o cantor Péricles gravou um vídeo para tranquilizar os fãs. Após 17 dias com Covid-19, o ex-vocalista do grupo Exaltasamba informou nas redes sociais o recebimento de sua alta médica. "Do mesmo jeito que eu passei aqui rapidinho para dizer que eu fui acometido pela Covid, hoje eu estou aqui para dizer que já se passaram 17 dias e eu fui liberado pelos médicos, então estou bem. Graças a Deus deu tudo certo", disse, no início do comunicado.

Péricles reforçou no conteúdo que está torcendo para que as pessoas vítimas do coronavírus se recuperem logo. "Eu continuo na mesma corrente que eu agradeço a energia positiva de todo mundo, eu quero também passar essa energia positiva para todo mundo que está passando por esse mesmo momento difícil que a gente passou e conseguiu graças a Deus estar bem melhor", completou.

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Assim que deu detalhes do seu estado de saúde, o artista agradeceu o carinho dos fãs: "Muito obrigado pelas orações! Vamos em frente! A doença ainda está aí, daqui a pouco está aí a vacina e a gente vai passar por essa, todo mundo junto de cabeça erguida! [...] Um beijo, muito obrigado e estamos juntos". O cantor e compositor de '51' anunciou, no final de novembro, que ele e a mulher, Lidiane, haviam sido infectados pela doença.

Veja o comunicado de Péricles:

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O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE), namorado da apresentadora Fátima Bernardes, usou as redes sociais no último domingo (6) para tranquilizar os fãs e seguidores da global. Fátima passou por uma cirurgia para tratar um câncer no útero em estágio inicial. 

De acordo com Túlio, procedimento deu certo e Fátima já poderá retornar para casa nesta segunda-feira (7), caso não ocorresse nenhuma intercorrência.

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"As boas energias e orações deram certo. Se tudo permanecer bem, amanhã estaremos em casa. Gratidão", escreveu ele em uma postagem no Instagram, que também foi compartilhada pela apresentadora em sua rede social.

A alta nos casos de Covid-19 já provoca impacto nas festas de fim de ano no Brasil, com proibição de comemorações ao longo de dezembro, toque de recolher e suspensão do consumo de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes. Medidas anunciadas em Estados como Bahia, Minas, Paraná e Santa Catarina já mostram como festas e encontros tradicionais da época do ano estão sendo atingidos pelas medidas anticovid.

O governo da Bahia, por exemplo, proibiu ontem a realização de shows e festas, públicas ou privadas, em todo o Estado até o dia 17, independentemente do número de participantes - e com a decisão veio um "indicativo" de que a medida será prorrogada. No Paraná, a proibição é para festas e confraternizações com mais de dez pessoas - e a decisão inclui toque de recolher das 23 às 5 horas e suspensão da venda e consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos nesse horário. A determinação vale por 15 dias e começou a valer anteontem, quinta-feira, podendo igualmente ser renovada. Nesse caminho, Santa Catarina terá toque de recolher e portas fechadas às 23 horas.

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Em Belo Horizonte, em novo recuo da reabertura da economia por causa do aumento nos casos de covid-19, a prefeitura proibiu ontem, começando a valer na segunda-feira, o consumo de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes. O município recomenda que ninguém organize ou participe de confraternizações de fim de ano e não haja convite ao público para as inaugurações de iluminações de Natal. A mais famosa delas, na Praça da Liberdade, é organizada pelo governo estadual.

O decreto na capital mineira veio acompanhado da abertura de novos leitos para tratamento da covid-19. Ou seja, a previsão da prefeitura é que a situação piore no município. Na quarta-feira, o total de leitos de UTI para covid era de 522, sendo 256 deles no SUS e 266 na rede particular. Nesta quinta, o total de leitos era de 553 - sendo 287 no SUS e 266 nos hospitais privados. Houve abertura também para leitos de enfermaria exclusivos para covid, que somavam 1.221 na quarta-feira e foram para 1.302 ontem.

Casos em alta

O governo da Bahia informa que o número de casos de covid no Estado aumenta em taxas iguais às registradas no pico da pandemia, entre agosto e outubro. Não há, pelo menos por enquanto, números idênticos em relação a óbitos, que estão em torno de 20 por dia - eram 70 na época do pico. O Estado atribui o aumento dos casos a festas de início do verão. O boletim do Estado, na quinta-feira, apontou 3.268 novos casos em 24 horas. Desde o início da pandemia, foram 412.685, com 8.336 mortes.

No Paraná, o governador Ratinho Junior (PSD) justificou o decreto de medidas restritivas argumentando que "o índice da taxa de reprodução do vírus se encontra acima da média para a capacidade de leitos de UTI". E acrescentou que "a expansão de leitos de UTI exclusivos para covid já se encontra em seu último estágio, havendo falta de recursos humanos, insumos e equipamentos no atual panorama". O Paraná tem 291.244 casos, com 6.259 mortes até agora.

Todas as decisões foram por decreto. No caso de Santa Catarina, as medidas também valem por 15 dias e, conforme o governo do Estado, o texto seria publicado ainda esta semana. As medidas foram tomadas depois de reunião com prefeitos das 21 maiores cidades catarinenses. O Estado tem 378.621 casos de covid-19, com 3.855 mortes.

Em Minas

O sentido de urgência é o mesmo em Belo Horizonte, onde a prefeitura diz ter havido um "debate intenso" no Comitê de Enfrentamento à Covid para ampliar "o rigor no distanciamento social, considerando o relaxamento das pessoas percebido em bares, restaurantes e shows" - mas "permitindo o funcionamento parcial dos estabelecimentos". Belo Horizonte tem 55.039 casos confirmados da doença, com 1.675 mortes. A capital mineira vem fazendo reaberturas das atividades desde 6 de agosto. A partir de 3 de outubro foi autorizada a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes entre 17 e 22 horas.

Sobre as luzes de Natal, a prefeitura afirma que o licenciamento para as instalações pode ocorrer, mas sem divulgação.

Autorizações para grandes festas já estão proibidas, o que inclui réveillon. Clubes da cidade que realizam essa comemoração já começaram a anunciar o seu cancelamento aos sócios.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Voltou a subir o número de mortes dentro das casas, sem assistência médica, na cidade do Rio de Janeiro. Subiu também acima da média o número geral de mortes no município. Os dados divulgados na tarde de terça-feira (1°) pelo MonitoraCovid19, da Fiocruz, indicam que o sistema de saúde da cidade pode estar à beira de um colapso. Nota da UFRJ divulgada na véspera já alertava para o problema.

O município teve um excesso de óbitos de 27 mil desde abril, comparado à média dos anos anteriores no mesmo período - sendo 13 mil causados pela Covid-19 e outros 14 mil ligados a outras doenças, como câncer e diabete, confirmando a precariedade do atendimento geral.

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O aumento "expressivo" de óbitos ocorridos em domicílio (de dez mil no mesmo período do ano passado para 14 mil este ano), sem assistência médica e por causas mal definidas, revela, segundo a nota técnica da Fiocruz, "um quadro de desassistência geral, que não se restringe aos hospitais, mas também à rede de atenção básica e ao sistema de vigilância em saúde". Mesmo as mortes por Covid-19 que ocorreram dentro dos hospitais foram, na maioria, fora de UTIs, o que demonstra, segundo a nota, a incapacidade de atender com propriedade os casos mais graves.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A taxa média de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 é de 84% nos hospitais privados, segundo o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp). Para especialistas, o aumento de internações é reflexo da piora da pandemia.

Segundo levantamento divulgado ontem, houve crescimento nas internações pela doença em 79% dos hospitais na rede particular. Os dados são de uma pesquisa com 20% dos hospitais privados (76 unidades), dos 17 Departamentos Regionais de Saúde. "Percebe-se que houve aumento de ocupação, tanto nos leitos de internação normais quanto nos de UTI", diz Francisco Balestrin, presidens dias 23 e 26te do SindHosp. A amostra do levantamento, segundo ele, é representativa e reúne 20% dos 383 hospitais do Estado. Segundo Balestrin, os 76 hospitais que participaram do levantamento têm, juntos, 7.760 leitos, dos quais 1.777 são de UTI. "Desses, 40% são os leitos que os hospitais colocam à disposição da covid-19. É nesse grupo que encontramos 84% de ocupação."

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Os dados foram coletados entre 23 e 26 de novembro e, de acordo com a entidade, o aumento de unidades que relataram incremento nas internações foi em relação ao período de 16 a 19 de novembro, quando 44,5% dos hospitais registraram crescimento. Segundo a pesquisa, 65% dos hospitais estão mantendo procedimentos eletivos, incluindo cirurgias. O objetivo é evitar o agravamento de doenças crônicas, como câncer e doenças cardiovasculares. No dia 19, o governo estadual recomendou o cancelamento de cirurgias eletivas, para evitar a sobrecarga do sistema.

Espaço para outros

O levantamento mostrou ainda que 67% dos hospitais consultados afirmaram que têm capacidade de aumentar o número de leitos para o novo coronavírus, caso seja necessário. "Mas, na realidade, a gente precisa de espaço para atender os outros pacientes."

O presidente do SindHosp diz que a população e os governos municipais e estadual precisam trabalhar para evitar que mais pessoas sejam infectadas. "Os casos não podem aumentar alucinadamente. Houve afrouxamento, que não deveria ter acontecido, com baladas clandestinas, pancadões, restaurantes lotados, festas de aniversário e de casamento."

Na rede pública, menos da metade das vagas está disponível; na capital, a ocupação em UTI nos hospitais municipais é de 50%. "A situação em internações e casos equivale à de setembro e outubro, quando começamos a ter estabilização, mas com números mais altos", admitiu a secretária Patrícia Ellen.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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