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O cardeal dom Odilo Pedro Scherer criticou o uso político no ato religioso em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, realizado no sábado (7), em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo.

Nas redes sociais, o arcebispo de São Paulo lamentou a "instrumentalização política" da cerimônia, convocada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, antes de se entregar à Polícia Federal.

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No Facebook, a assessoria de imprensa da Arquidiocese de São Paulo ressaltou que nem a instituição nem a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tiveram participação no ato. Além disso, a nota informou que a cerimônia aconteceu fora da jurisdição e responsabilidade do arcebispo da capital.

A assessoria esclareceu ainda que a cerimônia não foi uma missa, mas um "ato ecumênico". Na sexta-feira (6), o evento foi anunciado como uma missa em homenagem à ex-primeira-dama, que completaria 68 anos neste fim de semana.

O ato religioso, celebrado por Dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau, durou cerca de uma hora e acabou se tornando um comício. A Arquidiciocese de São Paulo informou neste domingo, 8, que se tratava de uma "iniciativa pessoal de quem promoveu o ato".

Na cerimônia, Lula fez seu derradeiro discurso antes da prisão. "Vocês, de agora em diante, não se chamam Chiquinha ou Pedrinho, vocês todos são Lula e vão andar pelo país fazendo o que precisa ser feito", disse o ex-presidente na ocasião.

O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, fez duras críticas ao governo Temer, por meio de um artigo, após o presidente ter sancionado a Lei n. 13.581, que concede a Dom Helder Câmara o título de patrono brasileiro dos direitos humanos. Saburido expôs que o texto da lei é sucinto, não explicita motivações e tampouco consequências. 

Saburido fez uma série de questionamentos direcionados ao presidente Michel Temer. “O que significa essa medida vir de um governo que justamente esvaziou a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e comprometeu todo o trabalho que vinha sendo feito na luta contra todo tipo de discriminações? Será que nomear Dom Helder patrono brasileiro dos Direitos Humanos fará o governo voltar atrás da decisão de reduzir substancialmente os gastos públicos em saúde e educação, deixando os milhões de pobres abandonados à própria sorte?”, disparou. 

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“Como pensar em Direitos Humanos e relaxar as regras do controle ao trabalho escravo, assim como sujeitar os trabalhadores a regras que lhes são contrárias e que retiram direitos adquiridos na Constituição de 1988? E o que dizer da reforma da Previdência Social pela qual esse mesmo governo pressiona de formas ilícitas para vê-la aprovada?”, continuou perguntando. 

O arcebispo disse que diante do contexto foi “obrigado” a falar publicamente sobre o assunto. “Como arcebispo de Olinda e Recife, ministério que foi ocupado por Dom Helder Câmara, sinto-me, em consciência, obrigado a declarar publicamente que esse decreto presidencial, para ser sincero e coerente, precisa ser acompanhado por outro modo de governar o país e de cuidar do que é público, principalmente do bem maior que é o povo, sobretudo os mais fragilizados”. 

Dom Saburido ainda pediu que a luta pela justiça e paz continue. “Assim, como fez Dom Helder Câmara, trabalharemos pelos Direitos Humanos a partir da defesa dos direitos dos pobres, dos trabalhadores, das minorias excluídas e de todo ser vivo”, ressaltou. Ainda salientou que a política está desacreditada porque os políticos não primam pela coerência entre o seu falar e o seu agir.

 

 

 

Morreu na noite desse domingo (27) em um hospital de Belo Horizonte o arcebispo emérito da Paraíba dom José Maria Pires, ou dom Pelé, que também era chamado carinhosamente de dom Zumbi. A informação da morte foi confirmada pela arquidiocese da Paraíba, que também informou que o arcebispo estava internado para tratar uma pneumonia.

Dom Pelé nasceu em 15 de março de 1919 na cidade de Córregos, em Minas Gerais, e tinha 98 anos de idade, destes, 70 dedicando sua carreira como padre e 60 como bispo. Como bispo, dom José Maria chegou a ser o presidente da Comissão Episcopal do Nordeste 2, que reúne os estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas.

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Ele foi o quarto bispo da região metropolitana de João Pessoa, onde nos anos de 1966 e 1995 esteve à frente da Igreja Católica na Arquidiocese. A sua última vinda à Paraíba na agenda oficial aconteceu no mês de maio, quando participou da posse do atual Arcebispo, dom Manoel Delson.

“Dom José foi um dos catequistas mais ativos e humildes à frente do seu rebanho, e que soube impor a sua voz, sempre que necessário, em defesa dos menos favorecidos” disse dom Manoel Delson, em nota oficial, ao saber da morte do companheiro.

Dom Pelé era humilde e lutava junto com os menos favorecidos. No ano de 1968, quando a classe estudantil foi às ruas, dom Pelé foi ao encontro deles no centro da cidade de João Pessoa.

O arcebispo foi perseguido durante a ditadura militar. Juntamente com os já falecidos dom Hélder Câmara e dom Antônio Fragoso, formaram o trio que ficou conhecido como “Tríade Vermelha”, por serem considerados da ala progressista da igreja católica. Na época, dom Hélder teve um secretário preso, torturado e morto, dom Fragoso era seguido e tinha suas pregações gravadas e dom José Maria, o então arcebispo de João Pessoa, era considerado subversivo, onde trocou o luxo pela simplicidade quando renunciou o Palácio Episcopal para assumir o prelado da Paraíba.

Dom José Maria faleceu no mesmo dia e mês que seu companheiro de luta na ditatura dom Hélder Câmara, que morreu em 27 de agosto de 1999. Coincidência ou não, dom Antônio Fragoso também faleceu no mês de agosto, 12 de agosto de 2006.

Velório

O corpo do arcebispo emérito da Paraíba vai ser velado nesta segunda-feira (28) em Minas Gerais. De acordo com informações da Arquidiocese de Belo Horizonte, o velório acontece a partir da 9h na Paróquia Nossa Senhora das Dores, no bairro Floresta, na capital mineira.

O arcebispo de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido, manifestou um desejo que contraria boa parte da população brasileira: a realização de eleições indiretas, caso o presidente Michel Temer (PMDB) saía do poder. Ele justificou declarando que “no momento muito difícil” que o país vivencia é preciso união. A declaração foi feita durante entrevista concedida à Folha de Pernambuco.

“É um momento muito difícil. Nós temos que nos unir. É a força da unidade que vai resolver as coisas. O governo está numa situação difícil, insustentável”, disse. 

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Ao justificar, Saburido enfatizou que é necessário cumprir a lei ao entender “que deve haver respeito à Constituição”.  O arcebispo acredita que, em 2018, poderá ser realizado um pleito “com mais tranquilidade, podendo escolher com sabedoria sem essa pressa toda”. 

Ele ainda enfatizou que o cenário pelo qual o Brasil passa é consequência da “ambição e egoísmo de quem detém o poder”. Por fim, disse não aprovar qualquer ato de violência durante manifestações. “Temos que manifestar nosso pensamento com sobriedade. Agora, violento, não apoiaremos”. 

Apesar de ser a favor da eleição indireta, recentemente Saburido convocou “todo o povo de boa vontade” para participar da greve geral do último dia 28 de abril. Na época, ele chegou a falar sobre as reformas trabalhista e da Previdência afirmando que o tema merecia “imediato repúdio” por ferir os direitos dos trabalhadores assalariados.

O arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, divulgou um vídeo, nesta terça-feira (25), convocando os católicos e “todo povo de boa vontade” para participar das manifestações contra as reformas da Previdência e trabalhista marcadas para a próxima sexta-feira (28). O religioso acredita que as matérias em tramitação na Câmara dos Deputados “merecem imediato repúdio” por ferir os direitos dos trabalhadores assalariados. 

“As propostas de reformas em trâmite no Congresso vão contra os direitos garantidos pela Constituição Federal de 1988 e a CLT. A classe trabalhadora não pode permitir que os direitos arduamente conquistados com intensa participação democrática sejam retirados. Qualquer ameaça a esses direitos merecem imediato repúdio”, argumentou Saburido.

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Para o arcebispo “não podemos concordar com essas propostas de reformas que atingem apenas os trabalhadores assalariados do Brasil, que pagam seus impostos, enquanto outras categorias privilegiadas com altos salários não serão afetadas”.  

Com base nisso, o líder religioso acredita que “a luta” contra os projetos do governo do presidente Michel Temer (PMDB) deve ser de todos. “Convoco a todos para que participem da grande manifestação contra as reformas trabalhista e possam erguer a sua voz em seu nome, em nome das gerações futuras e dos desempregados para protestar”, ressaltou. 

A postura de dom Fernando Saburido não é a única entre os bispos e arcebispos do país. Ela comunga com a avaliação feita pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que é contra as reformas. 

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Foi realizada neste sábado (24), véspera de Natal, a 64ª edição no Recife da Missa do Galo. Durante a cerimônia, o arcebispo da Arquidiocese de  Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, destacou a falta de olhar pelas pessoas mais necessitadas.

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"Natal é ocasião para pensarmos nesses irmãos e irmãs que sofrem com problema de desemprego, de falta de moradia, que não têm dignidade, vivem nas ruas, flagelados", disse o arcebispo na introdução da missa.

Saburido criticou as atitudes do ser humano que alimentam a desigualdade. "Isso acontece porque o homem é egoísta, não pensa no outro. Precisamos do Natal para pensarmos mais na fraternidade, sermos solidários uns para os outros", alertou o religioso.

O Quartel do Derby ficou lotado para assistir à tradicional missa. Antes da cerimônia, houve apresentação de corais, peça e a participação da cantora Cristina Amaral

Dom Fernando Saburido está à frente da Arquidiocese de Olinda e Recife desde julho de 2009. No domingo (25), ele celebra a missa na Catedral da Sé, em Olinda, às 9h. Assista à missa no vídeo:

O papa Francisco anunciou neste domingo que celebrará um consistório no qual serão criados 17 novos postos de cardeal, 13 dos quais para religiosos com menos de 80 anos, uma lista que inclui o arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha.

Além de Dom Sérgio, que também é presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), serão nomeados cardeais o arcebispo de Madri, Carlos Osoro Sierra, o de Mérida, Venezuela, Baltazar Enrique Porras Cardozo, e o de Tlalnepantla, no México, Carlos Aguiar Retes, entre outros.

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Os cardeais com mais de 80 anos não podem participar dos conclaves para eleger um novo Papa.

"Com alegria, anuncio que sábado, 19 de novembro, na véspera do fechamento da Porta Santa da Misericórdia, realizarei um Consistório para nomear 13 novos cardeais, de cinco continentes", informou o papa Francisco.

"Sua proveniência, de 11 nações, expressa a universalidade da Igreja", acrescentou.

Dos 13 novos cardeais eleitores, três são procedentes da Europa, três da América Latina, três dos Estados Unidos, dois da África e dois da Ásia.

Uma das novas nomeações é a de Mario Zenari, que permanecerá como núncio apostólico da Síria.

O brasileiro Dom Sérgio da Rocha, de 56 anos, foi feito arcebispo de Brasília em 2011 por Bento XVI.

Sacerdote desde 1984, completou seu doutorado em Teologia Moral na Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.

Foi ainda presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, na CNBB, de 2011 a 2015, ano em que assumiu a presidência da organização.

Em entrevista à Rádio Vaticana no fim de setembro de 2015, durante um encontro com o episcopado de países lusófonos em Aparecida, refletiu sobre a incorporação e as implicações da "encíclica ecológica" do papa Francisco (Laudato si) na vida cotidiana. Propôs, em particular, como ligação entre "a problemática ecológica e a questão socioambiental", desenvolver os sistemas de saneamento básico para o conjunto da população.

"O ponto principal é o saneamento básico. Não apenas o diálogo com os governos locais para assegurar ao povo o direito que tem, mas o esforço da própria comunidade em cuidar do meio ambiente. Quando se fala do cuidado da Criação, não se pense apenas em ecossistemas distantes, mas, sim, em aonde se vive, na Casa Comum, o lugar onde se está", disse na ocasião.

Em fevereiro de 2015, o papa Francisco já havia criado 20 novos postos de cardeal, dando início a um processo de internacionalização da cúpula da Igreja, na qual os cardeais europeus continuam sendo maioria.

Também serão nomeados outros quatro cardeais de mais de 80 anos.

O papa Francisco aceitou nessa quarta-feira (6) a renúncia do arcebispo da Paraíba, d. Aldo Di Cillo Pagotto, de 66 anos, que dirigia a arquidiocese desde maio de 2004 e só deveria aposentar-se em 2024, ao completar 75 anos. D. Aldo vem sendo acusado há três anos de acobertar casos de pedofilia, ao acolher em sua arquidiocese seminaristas afastados de outras dioceses, supostamente pela prática de abusos.

As denúncias foram investigadas em 2013 por d. Fernando José Monteiro Guimarães, na época bispo de Garanhuns e atualmente arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil, como visitador apostólico. Após seu relatório, o Vaticano proibiu d. Aldo de ordenar padres e diáconos e de receber novos seminaristas. Em março, o arcebispo de Teresina, d. Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, foi enviado a João Pessoa para ouvir mais testemunhas do caso.

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Segundo a Rádio Vaticano, a renúncia foi aceita em conformidade ao cânone 401, do Código de Direito Canônico, pelo qual "o bispo diocesano que, por doença ou por outra causa grave se tiver tornado menos capacitado para cumprir seu ofício, é vivamente solicitado a apresentar a renúncia do ofício". O papa nomeou d. Genival Saraiva de França, bispo emérito de Palmares (PE), administrador apostólico. Ele dirigirá a Arquidiocese da Paraíba até a nomeação do novo arcebispo.

Em nota divulgada após a nomeação, d. Genival agradece o trabalho de d. Aldo e afirma que a renúncia ao governo diocesano não é demérito para nenhum bispo. Ele vinha exercendo o cargo de vigário-geral da Arquidiocese de Olinda e Recife e chegará nesta sexta, 8, a João Pessoa.

Homossexualismo

Além de ser denunciado por ter abrigado seminaristas rejeitados ou expulsos por outras dioceses, d. Aldo foi acusado de ter mantido relações sexuais com um rapaz de 18 anos, em 2015. Ele negou o fato e processou a mulher que o acusou, Mariana José, no Fórum Criminal de João Pessoa. Em sua defesa, o agora arcebispo emérito diz que ela já mudou três vezes sua versão. Em uma delas, a mulher reconhece como sua a assinatura da carta enviada com a acusação ao Vaticano, mas afirma que não conhece os personagens.

D. Aldo falou à reportagem, mas não deu entrevista, conforme prometeu ao Vaticano. Ele confirmou apenas que está doente, muito abalado com o que vem sofrendo e enfrentando síndrome de pânico. O ex-arcebispo da Paraíba divulgou, no entanto, longa carta aberta aos bispos do Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ao clero e aos fiéis da Paraíba.

Na carta, d. Aldo diz ter tentado doar o melhor de si, "não obstante as sérias limitações de saúde, ademais das repercussões no equilíbrio emocional, causadas pela constante necessidade de superar conflitos inevitáveis, advindos de reações ao meu modo de ser e de agir". E destaca conflitos. "Tomei decisões enérgicas e inadiáveis em relação à reorganização da administração, finanças e recuperação do patrimônio da arquidiocese, sempre em sintonia com o ecônomo. Embora tenha sido exitoso, desinstalei e desagradei muita gente por razões facilmente presumíveis."

"Tomei posições assertivas diante de políticas públicas estruturais em vista do desenvolvimento integral de nossa gente e de nossa terra. Evitei ficar em cima de muro. Foi inevitável acolher reações e interpretações diferentes, independente de minha reta intenção de não me imiscuir na esfera político-partidária, e jamais almejar algum poder de ordem temporal", continua o texto. D. Aldo observa, em seguida, que "não tardaram retaliações internas e externas, ademais da instauração de um clima de desestabilização urdida por grupos de pressão, incluindo os que se denominaram ‘padres anônimos’ escudados no sigilo da fonte de informações, obtendo ampla cobertura em um jornal".

Sem referência explícita às acusações de pedofilia, d. Aldo afirma que as redes sociais encarregaram-se de espalhar comentários peregrinos e duvidosos. Informa também que a presumida autora da carta com a denúncia é a mesma da denúncia de homossexualismo. O ex-arcebispo adianta que se mudará da cidade, devendo morar provavelmente em uma casa de sua congregação religiosa (os sacramentinos). Mas pretende visitar periodicamente João Pessoa. Na quarta-feira de manhã, ele se reuniu com o chanceler e com o vigário-geral da arquidiocese, para tratar de sua saída.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dos mais importantes nomes da Igreja Católica no Brasil, o cardeal d. Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida (SP), criticou neste domingo, 27, a "crise ética e moral" que permeia a política nacional e pregou a retomada do "verdadeiro valor intrínseco" da palavra. "É a preocupação ao serviço do bem comum de todos, e não a política de interesses pessoais".

O cardeal conversou com o jornal O Estado de S. Paulo em uma sala reservada da sacristia, após deixar o altar principal do Santuário Nacional de Aparecida, onde celebrou missa solene de Páscoa para aproximadamente 50 mil fiéis, na manhã de ontem.

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D. Damasceno acredita que o sistema político do País precisa de renovação e que o diálogo seria a melhor saída para o governo e o Congresso Nacional enfrentarem a situação. "Um país não pode viver permanentemente em crise."

Serenidade

Para d. Damasceno, o momento de tensão exige um caminho de paz, "jamais um caminho de acirramento dos ânimos". Ao citar a "crise ética e moral" que seria a raiz dos atuais problemas, o cardeal defendeu uma mudança de postura por parte da classe política.

"A política precisa ser reabilitada em nosso País, é preciso que ela retome seu verdadeiro valor intrínseco, o verdadeiro valor da palavra política. É a preocupação a serviço do bem comum de todos e não a política de interesses pessoais", afirmou.

Quando ocupou a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de 2011 a 2015, o cardeal reuniu-se diversas vezes com a Presidência da República e defendeu a reforma política. Em seus últimos encontros, Dilma chegou a pedir que a igreja não apoiasse seu impeachment.

Ao manter o tom crítico que já havia adotado na campanha pela reforma encabeçada pela CNBB, d. Damasceno disse que a igreja está à disposição da sociedade, mas não busca tomar o papel reservado aos representantes dos eleitores. "A igreja não quer assumir o protagonismo político. Isso não é papel da igreja, é para os políticos", disse o cardeal.

Após quase um ano de seu encontro com Dilma, em que o cardeal pediu à presidente que "não deixasse de ouvir o clamor das ruas", a atual situação, segundo o arcebispo, é bem diferente da observada naquele momento. "Estamos vendo que os problemas se acumularam", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Por conta das fortes chuvas, a tradicional Missa do Galo no Recife foi modificada do Quartel do Derby para o Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima, no bairro da Soledade. A mudança fez com que a quantidade de fiéis presentes diminuísse bastante.

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Arcebispo de Olinda e Recife, ministrante da Missa de Natal no Recife, Dom Antônio Fernando Saburido lamentou as chuvas. "É um fato raro ocorrer isso aqui nesse período, pela primeira vez precisamos modificar o local. Mas, acima de tudo, o importante é passar a mensagem a todos que puderam e quiseram vir", comentou. Durante a celebração, ele pediu a todos os fiéis que se unam no combate à microcefalia.

Karla Rodrigues enfrentou a chuva e compareceu à missa com a filha Valentina, de 1 ano e dois meses. "É a segunda vez que trago minha menininha. Venho há sete anos seguidos já. Foi uma pena ter mudado o local, porque todos já estão acostumados ao Quartel do Derby", disse. E completou: "Mas não tira a beleza do momento que é essa celebração e tudo que representa".

Por pouco, Tiago Santos não foi para o Quartel do Derby. "Eu já estava pronto, saindo de casa, quando vi a notícia de que o local havia modificado. Ainda bem que não fui para lá, mas a chuva não iria me impedir também", falou ao LeiaJá. Por outro lado, quem gostou da mudança foi o aposentado Jonas Correia, de 75 anos. "É a primeira vez que venho a essa missa de Natal. Eu moro aqui perto e vim porque fiquei curioso mesmo", contou.

O Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima tem capacidade para mil pessoas, ampliada por mais 200 cadeiras. Ainda assim, o local não teve todos os espaços lotados. Apesar da mudança, alguns fiéis foram ao Quartel do Derby - que recebe cerca de 20 mil católicos - por falta de informação e acabaram perdendo a missa.

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O Natal celebra o nascimento do menino Jesus. A celebração, especialmente de 2015, é marcada pelo Ano Santo da Misericórdia para a Igreja Católica. O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Antônio Fernando Saburido, uniu os dois ideais e convocou os fiéis durante a Missa do Galo, nesta quinta-feira (24), para se unirem no combate à microcefalia.

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A Missa de Natal do Recife, deste ano, foi celebrada no Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima, no bairro da Soledade. Dom Fernando Saburido associou a imagem do menino Jesus na mangedoura, comum em presépios natalinos, para ressaltar a fragilidade das crianças. "Entre os animais, a criança, a criatura humana, é a mais indefesa. A criança, em todos os aspectos, é indefesa porque depende dos seus pais até a adolescência, até a juventude, às vezes. E que essa imagem do menino Jesus criança toque o nosso coração, porque a gente sabe que qualquer coisa que atinge a criança é mais delicada", disse.

Pernambuco registrou as primeiras mortes de bebês com microcefália neste mês de dezembro. O arcebispo de Olinda e Recife pediu por compaixão e solidariedade, principalmente com os que são afetados pela doença. "Como estamos vivendo agora com a microcefalia, as pessoas, os adultos, se envolvem e se comovem porque ninguém gosta de ver uma criança sofrer. Então, esse Natal pode ser especial neste aspecto. Celebrar Jesus Cristo também é cultuar solidariedade, principalmente com aqueles que vivem em situação iminente. Natal é família", afirmou o arcebispo durante a missa.

O papa Francisco convocou o Ano Santo da Misericórdia, que foi iniciado em 8 de dezembro. Dom Fernando Saburido declarou: "Esse Natal é especial porque estamos vivendo o ano da misericórdia. Sermos misericordiosos, sermos bons samaritanos é muito importante. Olhar nosso semelhante e ajudar quem necessita. É importante que as famílias evangelizem o testemunho. Jesus nos ensina o caminho da humildade através de portas que são abertas e fechadas ao mesmo tempo e assim aprender e ser misericordioso".

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O Papa Francisco é mais popular e conhecido em Cuba do que os dois pontífices anteriores que visitaram a ilha, por sua mediação com os Estados Unidos, sua ampla difusão midiática e por ser latino-americano. A opinião é do arcebispo de Havana, o cardeal Jaime Ortega.

"Acredito que há um ambiente popular, como não ocorreu com nenhum dos dois anteriores (papas)", disse Ortega em referência às visitas do carismático João Paulo II, em 1998, e de Bento XVI, em 2012. Ortega foi entrevistado no programa televisivo "Con dos que se quieran dos", transmitido pela Cubavisión, a principal rede local.

Francisco, que chegará a Cuba no dia 19, "é muito conhecido, se tornou mais conhecido através dos meios de comunicação" locais, todos estatais, que divulgaram seus pronunciamentos, que "sempre foram tão impactantes", disse. "Acredito que isso foi realmente uma possibilidade de que se tornasse mais conhecido, fala nossa língua, é latino-americano e teve esta intervenção muito especial nas relações entre Cuba e Estados Unidos", acrescenta o cardeal, em referência à mediação secreta de Francisco que levou ao histórico restabelecimento de relações entre Washington e Havana, no dia 20 de julho.

Ortega, anfitrião dos três papas em 17 anos, disse que Francisco "vem a uma Cuba em transformação crescente", em referência às reformas e às relações com os Estados Unidos.

Nesta sexta-feira (19) será realizado o pré-lançamento da 3ª edição do Bote Fé Olinda e Recife, evento que tem por objetivo evangelizar a juventude. Dom Fernando Saburido, o arcebispo metropolitado, fará a ceriômina às 8h na Casa da Juventude Padre Antônio Henrique, localizada na Cúria Metropolitana, bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Já o 3°Bote Fé será no dia 18 de julho no Colégio Salesiano, na Boa Vista, área central da capital. 

Na ocasião, dom Fernando Saburido irá partilhar com os jovens sua experiência de encontrar o Papa Francisco no 3º Retiro Mundial de Sacerdotes em Roma, além de entregar um troféu para os Amigos da Juventude – o projeto homenageará pessoas e empresas que colaboram com os jovens da Arquidiocese. Este ano, o encontro fará homenagem especial ao escritor Ariano Suassuna. 

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Histórico
O evento “Bote Fé” foi idealizado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para divulgar a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013 e acolher a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora. A primeira edição no Recife foi realizada em janeiro de 2012 e atraiu milhares de jovens para o Santuário de Nossa Senhora de Fátima e Marco Zero. Em 2013, o evento foi realizado no Chevrolet Hall.

Serviço
Pré Lançamento do 3º Bote Fé Recife
Dia: 19 de junho de 2015 - sexta-feira
Horário: 8h
Local: Casa da Juventude Padre Antônio Henrique
Cúria Metropolitana - Av. Rui Barbosa, 409 – Graças - Recife

O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, recebeu na manhã desta sexta-feira (15) os membros da Pastoral Carcerária (foto à direita) em uma audiência realizada na sede da Cúria Metropolitana, no bairro das Graças. Os agentes apresentaram um balanço da situação dos presídios existentes no território da Igreja local. Segundo dados da pastoral, nos primeiros meses deste ano houve aumento no número de casos de tortura física e psicológica. Outros problemas denunciados foram a falta de medicamentos e leitos nas enfermarias e a limitação do trabalho da pastoral dentro das cadeias.

“O que nós vemos hoje são presos dormindo em celas molhadas, doentes atendidos no chão das enfermarias e sem remédios para tratamento de doenças graves, além da alimentação inadequada”, afirmou o coordenador arquidiocesano da Pastoral Carcerária, Lenilson Freitas. Segundo ele, as 11 unidades prisionais que estão instaladas na arquidiocese e são assistidas pela Pastoral Carcerária, se encontram em um cenário caótico. 

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A falta de agentes penitenciários também foi denunciada pela pastoral. Estima-se que não só na Região Metropolitana do Recife, mas em todo o Estado, são necessários 6 mil agentes. Atualmente, há 1,2 mil para atender uma população carcerária de 32 mil pessoas. Segundo Freitas, não só os encarcerados têm sofrido com as péssimas condições dos presídios, como também a pastoral. “Está difícil fazer o nosso trabalho. Chegamos às unidades em que o horário marcado é às 13h, por exemplo, só somos liberados perto das 15h, ou seja, temos de 30 a 40 minutos para realizar nosso serviço”, lamentou o coordenador.

De acordo com o advogado e integrante da Pastoral Carcerária, diácono Arnaldo Miranda, a pior situação é a do Complexo do Curado (antigo Aníbal Bruno), na Zona Oeste da Capital. Mesmo já tendo sido denunciado à Comissão Internacional de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 2011, as condições permanecem precárias. “O Estado tomou poucas medidas e mesmo assim muito paliativas. A cada monitoramento nosso fica claro que estamos longe de oferecer dignidade a essas pessoas”, reclamou o advogado.

As mulheres presas também se encontram em situações semelhantes, tanto na Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio, como na Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima, em Caetés. “No presídio se tornou comum as mulheres utilizarem folhas de jornal ou miolo de pão para conter o fluxo menstrual. Muitas das que estão grávidas não tem onde dormir aí ficam pelo chão”, denunciou a irmã Carmelita, que atualmente presta assistência a mais de mil detentas no Recife.

Dom Fernando Saburido solicitou que a Pastoral Carcerária prepare um relatório com todas as denúncias, ainda este mês. Com o documento em mãos o arcebispo convocará novamente uma reunião com representantes do Governo de Pernambuco para propor ações, que possam garantir a dignidade humana dos reeducandos. Além disso, o religioso irá sensibilizar o clero para que mais sacerdotes e diáconos prestem atendimento dentro dos presídios.

Com informações da assessoria

 

 

A Cúria Romana emitiu parecer favorável para o início do processo de beatificação e canonização do ex-arcebispo de Olinda e Recife dom Helder Câmara. O pedido foi feito pela Arquidiocese de Olinda e Recife, que divulgou a aprovação oficial na quarta-feira (8). Esta primeira etapa nomeia dom Helder como Servo de Deus.

O processo será iniciado a partir do próximo dia 3 de maio, quando fiéis da Arquidiocese de Olinda e Recife se encontrarão na Igreja do Santíssimo Salvador do Mundo, em Olinda, para uma celebração. A Santa Missa apresentará a oração para o religioso e os membros da comissão jurídica responsável por reconhecer as “virtudes heroicas” do ex-arcebispo.

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O tribunal, como é chamado, terá a missão de coletar documentos e ouvir testemunhas que confirmem a santidade de Camara. Com os dados coletados, será elaborado o “Positio”, compêndio contendo a biografia documentada e a apresentação das virtudes do Servo de Deus. Após aprovado, o papa concederá o título de Venerável Servo do Senhor.

A penúltima etapa é a beatificação. Na crença cristã, ser beato significa que a pessoa tem a capacidade de agir como intermediário entre os cristãos e Deus. Para que isso ocorra é preciso comprovar um milagre realizado por dom Helder.

Por último, ocorre a fase de canonização. Para que dom Hélder Câmara seja proclamado santo será preciso a comprovação de um segundo milagre. 

Perfil – Dom Hélder Câmara nasceu em 7 de fevereiro de 1909 em Fortaleza e se tornou padre aos 22 anos. O religioso foi nomeado arcebispo de Olinda e Recife em 12 de abril de 1964, poucos dias depois do golpe militar. Em agosto de 1969, foi acusado de ser demagogo e comunista por criticar a situação de miséria dos agricultores do Nordeste. Após esse caso, o ex-arcebispo sofreu represálias, tendo a casa metralhada e assessores presos.

A Arquidiocese de Olinda e Recife recorda que quando dom Helder foi lembrado para o Prêmio Nobel da Paz, em 1970, o governo brasileiro promoveu uma campanha internacional para derrubar a indicação, já que ele denunciava a prática de tortura a presos políticos no Brasil. No mesmo ano os militares proibiram a imprensa de mencionar o nome de Camara. O arcebispo comandou a Arquidiocese de Olinda e Recife até o dia 10 de abril de 1985. O religioso morreu em sua casa, no Recife, no dia 27 de agosto de 1999, devido a uma insuficiência respiratória decorrente de pneumonia.

O aniversário do Rio de Janeiro não ficou sem bolo e parabéns. Com direito a duas bandas e a presença da corte carnavalesca da cidade, o prefeito Eduardo Paes cortou um bolo de oito toneladas e 450 metros, distribuindo pedaços a quem estava na Rua da Carioca, no centro, um dos locais escolhidos para comemoração.

A festa ocorre todo ano, mas, conforme o prefeito, foi especial em 2015 para comemorar a data redonda. Eduardo Paes deu a primeira fatia do bolo ao governador do estado, Luiz Fernando Pezão, que retribuiu entregando a segunda ao chefe do Executivo municipal. O arcebispo Dom Orani Tempesta também participou da festa. Ele levou a imagem peregrina de São Sebastião, padroeiro da cidade.

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"O Rio passou muito tempo olhando para trás e com crise de identidade. Agora, é uma cidade que tem capacidade de olhar para frente. Acho que a cidade vai mudar de patamar", disse o prefeito, se referindo-se aos Jogos Olímpicos de 2016.

Depois das autoridades, o bolo foi distribuído à população, que lotou a Rua da Carioca, conhecida pelos sobrados históricos e estabelecimentos comerciais que já fazem parte da cultura da cidade, como o Bar Luiz e a loja de instrumentos musicais Guitarra de Prata.

"Moro aqui há 43 anos. Nasci em Fortaleza, mas vim para cá muito nova e não passa pela minha cabeça voltar. Sou amante do Rio. Amo de coração. Sou carioca", disse a aposentada Luz Alice, que só visitou sua cidade natal uma vez desde que se mudou para a capital fluminense.

Natural de João Pessoa, Vilma de Lourdes está na cidade há 29 anos. Ela informou que o pai era caminhoneiro e vinha com frequência ao Rio, o que aumentou a curiosidade e a fez sonhar com o dia em que ela própria conheceria a capital. Quando isto ocorreu, não voltou mais: "Vim e amo de paixão. Sou muito feliz aqui".

O enfermeiro Indenburgo Nunes também garantiu um pedaço do bolo. E não foi a primeira vez que. "Há 50 anos, fui ao Maracanã comer o bolo de 400 anos. Hoje, estou aqui para comer o de 450 anos", conta orgulhoso.

*Colaborou Nanna Pôssa, Repórter do Radiojornalismo/EBC

O novo arcebispo de Curitiba será d. José Antônio Peruzzo, de 54 anos, nomeado nesta quarta-feira pelo papa Francisco. Paranaense de Cascavel, ele era desde 2005 bispo de Palmas/Francisco Beltrão, diocese também do Paraná.

Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino, em Roma, formou-se em Filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná e em Teologia no Studium Theologicum, dos padres claretianos, em Curitiba. D. José Antônio tomará posse em 19 de março.

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A partir da próxima semana, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, irá presidir missas na capital e na Região Metropolitana. As celebrações religiosas terão início na próxima terça (23) e vão até 1º de janeiro. Além das palavras de fé, os fieis poderão contemplar cantatas natalinas e apresentações da Banda da Polícia Militar. 

As missas terão início na Praça do Carmo, em Olinda, e acontecerão em outros locais da RMR, como o Quartel do Derby e o Comando Geral do Corpo de Bombeiros, no Recife, a Sé de Olinda e a Igreja de Santo Cristo, em Ipojuca. Segundo a Arquidiocese de Recife e Olinda, a celebração que reúne mais fiéis é a do Quartel do Derby, tradicionalmente realizada no dia 24 de dezembro. 

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“Celebrar o mistério da vinda de Jesus, em nossa carne,pede que renovemos em nós a capacidade de sermos solidários e compassivos com toda humanidade, especialmente os mais empobrecidos. Assim, nas relações com os irmãos, nos tornamos humanos como Jesus e podemos dar o testemunho de que Deus está presente e atua nesse mundo”, pontuou Saburido. 

Confira o cronograma completo das celebrações religiosas: 

23/12 – Missa de Natal

20h – Praça do Carmo – Olinda

24/12 – Missa de Natal

20h - Quartel da Polícia Militar – no Derby, área central do Recife

25/12 – Missa de Natal

9h - Igreja Catedral – Sé de Olinda

30/12 – Missa

19h30 - Comando Geral do Corpo de Bombeiros – Avenida João de Barros – Recife

31/12 – Missa de Ano Novo

18h – Praia de Piedade – Jaboatão dos Guararapes

01/01 – Procissão e Missa

16h30 - Igreja Santo Cristo - Ipojuca 

O papa Francisco nomeou neste sábado o bispo Blase Cupich, que tem adotado um tom moderado em assuntos polêmicos, como novo arcebispo de Chicago, em substituição ao cardeal Francis George, conhecido pela postura agressiva em relação às questões culturais. O atual arcebispo, que deixará o cargo em novembro, tem 77 anos e enfrenta um grave câncer. Ele já disse acreditar que tem pouco tempo de vida.

A indicação de Cupich, de 65 anos, é a maior mudança promovida até agora pelo papa nos EUA e dá um claro indício sobre a direção que ele deseja para a Igreja Católica no país. A arquidiocese de Chicago é a terceira maior, mas a mais importante dos EUA, com quase 2,2 milhões de fiéis. Os arcebispos de lá normalmente são elevados a cardeais e, assim, se tornam elegíveis para substituir o papa.

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Enquanto George é conhecido pela linha dura contra o aborto e o casamento gay, Cupich disse neste sábado que vai sempre se consultar com os católicos locais. "Todos os erros da minha vida ocorreram quando eu tomei uma decisão sozinho", comentou. Falando em espanhol, ele cobrou uma rápida aprovação da reforma sobre imigração. Quase 44% dos fiéis locais são latinos.

O novo arcebispo descartou qualquer interpretação mais ampla sobre sua indicação. "Eu acho que o papa enviou um pastor, não uma mensagem". Mas especialistas apontam que a nomeação mostra o desejo de mudanças. Segundo o padre John Jenkins, reitor da Universidade de Notre Dame, Cupich será "um líder visionário e um teólogo astuto, dedicado ao pastorado, em linha com o papado transformado de Francisco".

Cupich nasceu em Omaha (Nebraska), onde se ordenou padre. Ele tem diplomas da Pontifícia Universidade Gregoriana e da Universidade Católica da América. Na década de 1980, trabalhou na embaixada do Vaticano em Washington. Foi nomeado bispo de Rapid City (Dakota do Sul), em 1998, onde ficou até 2010, quando se tornou porta-voz da diocese. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco nomeou o arcebispo brasileiro Ilson de Jesus Montanari como secretário do Colégio dos Cardeais, o que faz com que seja um dos poucos sem título de cardeal a ter o direito de participar do conclave, informaram fontes do Vaticano. Montanari, de 54 anos, foi nomeado em outubro secretário da Congregação para os Bispos no lugar de Lorenzo Baldisseri.

O prelado brasileiro fez parte da equipe que organizou a primeira viagem do papa Francisco ao exterior, quando o sumo pontífice veio ao Brasil em julho de 2013, e representa uma das igrejas mais influentes do mundo, com 450 bispos. Montanari nasceu em 18 de julho de 1959 em Sertãozinho, no interior de São Paulo, e foi ordenado padre aos 30 anos. Ele estudou Direito e Economia na Universidade de Ribeirão Preto e se formou em Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma.

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