Tópicos | aviões

As tripulações de dois aviões de guerra americanos foram resgatadas, depois que seus jatos colidiram durante uma missão de treinamento perto da costa da Carolina do Norte - informaram autoridades nesta quinta-feira.

A Guarda Costeira americana declarou que uma embarcação pesqueira resgatou os quatro sobreviventes do mar, após a colisão, ocorrida por volta das 10h30 locais (11h30, horário de Brasília). Depois, o grupo foi resgatado por um helicóptero da Guarda. Todos foram levados para o hospital.

O porta-voz da Marinha, Marc Rockwellpate, disse que os dois F/A-18 estavam em um treinamento de rotina, quando tiveram um "incidente de voo", perto do Cabo Hatteras. "Uma investigação sobre segurança será realizada para determinar a causa", concluiu o porta-voz.

A tragédia do Airbus A320 da EgyptAir, que caiu na quinta-feira (19) no Mediterrâneo, traz à tona mais uma vez a questão do acompanhamento dos aviões em tempo real por satélite em áreas não cobertas por radares.

O desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines em 2014, que fazia a rota entre Pequim e Kuala Lumpur, foi o primeiro acidente deste tipo na história da aviação civil, obrigando o setor a estudar novas medidas, como o acompanhamento em tempo real, obrigatório para barcos desde 1988.

Antes, foram necessários dois anos para localizar todos os restos do voo 447 da Air France, que caiu no mar com 228 pessoas a bordo em 2009, quando fazia a rota entre Rio de Janeiro e Paris. O avião desapareceu em uma zona não coberta pelos radares, e afundou por 3.900 metros. Na ocasião, as famílias das vítimas pediram uma melhor localização dos aviões desaparecidos no mar.

Embora os primeiros restos do voo da EgyptAir tenham sido encontrados um dia depois do acidente, o acompanhamento de aviões em tempo real é um tema "legítimo", afirmou na sexta-feira o secretário de Estado francês de Transportes, Alain Vidalies.

Vidalies explicou à emissora France Info que a indústria francesa realiza "um trabalho experimental muito avançado". Os engenheiros estão testando "um sistema de satélites posicionados de forma diferente que permitem seguir permanentemente os aviões", acrescentou.

Mas um sistema como este representa gastos para a companhias, muitas das quais atravessam grandes dificuldades financeiras atualmente.

Raio de 11 km

Uma norma foi adotada em dezembro em nível europeu para equipar os aviões com um sistema de acompanhamento em tempo real até 2018. "A posição de uma aeronave comercial deveria ser conhecida o tempo todo, inclusive em uma zona isolada, para facilitar sua localização em caso de funcionamento anormal, emergência ou acidente", afirma o texto.

"Estamos desenvolvendo os meios de aplicação conforme este regulamento", declarou à AFP Dominique Fouda, encarregado de comunicação da Agência Europeia de Segurança Aérea (AESA).

Em março, a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) também anunciou que adotaria novas normas, com entrada em vigor antes de 2021, para garantir que o local de um acidente seja conhecido de forma imediata, "em um raio de seis milhas náuticas (11 km)".

Todas as aeronaves comerciais terão que estar equipadas com "dispositivos autônomos de acompanhamento em caso de emergência para transmitir de forma autônoma as informações sobra a posição, pelo menos uma vez por minuto", informou a OACI.

"Tudo isso está sendo debatido, já que todas essas modificações têm que obter certificações aeronáuticas. Está sendo validado", disse à AFP um especialista da indústria aeronáutica que pediu anonimato.

O especialista disse que em 2009 foi proposto "transmitir mais dados em tempo real após o acidente do voo Rio-Paris, mas apareceram problemas de conexão com o satélite".

"Os aviões deveriam estar equipados com dispositivos de antenas de satélite e se teria que aumentar o alcance da transmissão, o que significa que a companhia deve aceitar se encarregar dos gastos de conexão", afirmou.

Embora as conexões via satélite são muito mais baratas, o custo continua sendo alto, de até "milhares de euros por cada voo", segundo o especialista.

Outra recomendação da OACI está sendo debatida: a implantação de registradores de voo (caixas-pretas) ejetáveis em caso de impacto, dispositivo que já funciona nos aviões militares.

O fabricante europeu Airbus já anunciou que equiparia seus A350 com estas caixas-pretas ejetáveis e flutuantes.

A Boeing poderá se beneficiar de um grande pedido em potencial vindo do Irã, segundo informou o ministro dos Transportes do país neste domingo. Ele já havia sinalizado que um acordo com a empresa rival Airbus estava em andamento e poderia incluir o modelo A380 superjumbo.

"Estamos abertos a comprar da Boeing", disse Abbas Akhoundi em uma breve entrevista pouco mais de uma semana depois de os Estados Unidos e países do Ocidente concordarem em retirar um embargo à venda de aeronaves para o Irã como parte de um acordo mais amplo para conter as atividades nucleares do país.

##RECOMENDA##

Anos de sanções, algumas impostas no despertar da Revolução de 1979 e não ao longo do desenvolvimento do programa nuclear iraniano, deixaram o país com uma das mais antigas frotas aéreas do mundo. O Irã sinalizou interesse em modernizá-la rapidamente.

"Precisamos de pequenos aviões, médios e grandes", disse Akhoundi. A aviação seria chave para reavivar a indústria do turismo, completou.

A Boeing afirmou que "há muitos passos que precisam ser dados caso se decida vender aeronaves para as companhias aéreas do Irã". A companhia afirmou que está estudando a situação no momento.

Mesmo antes de as sanções serem levantadas, Akhoundi disse que o país tinha um acordo para comprar jatos da Airbus. A companhia não confirmou o pedido, mas disse que poderia entrar em negócios com as companhias aéreas iranianas seguindo as leis internacionais.

O acordo com a Airbus poderia ser para 127 aeronaves e endereçaria os planos para a frota até 2022, segundo informou numa entrevista o vice-ministro de Finanças e Relações Internacionais para os Transportes, Asghar F. Kashan. Seriam incluídos oito modelos A380 superjumbos, com entrega esperada para 2019.

Esse pedido significaria um grande impulso para a Airbus, empresa que tem lutado para encontrar compradores para seu principal avião. Muitas linhas aéreas abandonaram o modelo, que tem um preço de US$ 432,6 milhões.

Kashan afirmou que o acordo com a Airbus seria voltado principalmente para o modelo A320, mas também incluiria os modelos A330 e aviões usados do tipo A340. O Irã também planeja comprar 16 jatos A350, mais novo jato de longo alcance da Airbus.

O executivo-chefe da Airbus Tom Enders disse na semana passada que o Irã é um "grande mercado" cujas companhias aéreas poderiam comprar 400 a 500 aeronaves nos próximos anos.

Acordos para todos os novos aviões poderiam ser formalmente anunciados quando o presidente iraniano Hassan Rouhani visitar Paris na semana que vem.

A Iran Air, principal companhia do país, tem uma frota com idade de mais de 25 anos, de acordo com pesquisa do serviço de banco de dados AeroTransport. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dois aviões russos com ajuda humanitária pousaram neste sábado na Síria, informou a imprensa estatal síria, em meio a rumores de que Moscou estaria aumentando seu apoio militar a Damasco.

"Dois aviões russos chegaram hoje ao aeroporto internacional de Latakia (oeste) com 80 toneladas de ajuda humanitária proporcionadas pela Rússia", informou a agência estatal.

Durante a semana, o chanceler russo afirmou que seu país não tomou medidas extras para reforçar sua presença militar na Síria, mas que está disposta a dar um maior apoio ao regime de Damasco sem que isso tenha como objetivo prejudicar os planos da coalizão internacional que luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico.

O ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, explicou que o Kremlin quer evitar uma repetição do "cenário líbio" na Síria e que, por isso, dará uma assistência maior ao exército de Bashar al Assad se ele solicitar.

"Ajudamos, continuamos ajudando e ajudaremos o governo sírio quando se tratar de fornecer o que o exército sírio necessitar", enfatizou durante uma coletiva de imprensa com seu colega do Sudão do Sul, Barnaba Marial Benjamin.

Os Estados Unidos, que pressionam os países da região a negar permissões de voo de Moscou, temem que uma presença maior russa na Síria prejudique a coalizão internacional que luta contra o grupo Estado Islâmico.

"Não entendo essa lógica", contestou o chanceler russo. "A coalizão liderada pelos Estados Unidos comete um erro colossal ao não pedir que a Síria coopere. O exército sírio é a força mais eficaz para lutar contra a ameaça terrorista no terreno", afirmou, acrescentando que o objetivo da Rússia é ajudar as autoridades sírias a combater "o perigoso fenômeno encarnado pelo Estado Islâmico".

"Especialistas militares russos trabalham na Síria, ajudam o exército sírio a aprender a utilizar nossas armas. A Rússia não tomou qualquer medida suplementar para reforçar sua presença", afirmou.

"Mas, se for necessário tomá-las, vamos fazer isso de acordo com as leis, com o direito internacional, com nossas obrigações internacionais e apenas com o pedido e o consentimento do governo sírio e dos governos dos outros países da região", acrescentou.

O chanceler, no entanto, admitiu que os aviões russos com destino à Síria, que provocaram os receios dos Estados Unidos e da Bulgária, não apenas transportavam ajuda humanitária, assim como equipamentos militares.

Uma aeronave da Air France que partiu de Paris foi escoltada por jatos da Força Aérea dos Estados Unidos para o Aeroporto Internacional JFK, em Nova York, disse uma autoridade familiarizada com o assunto. O avião foi um dos dez voos a receber ameaças nesta segunda-feira (25), segundo a fonte.

O voo 22, da Air France, partiu do Aeroporto Charles de Gaulle e foi alvo de uma ameaça por telefone. A aeronave pouso em segurança no JFK em Nova York, segundo o FBI. A escolta foi realizada "por um excesso de zelo", segundo o FBI.

##RECOMENDA##

Os passageiros e as bagagens do avião foram checados, segundo autoridades, e nenhuma ameaça foi descoberta. Segundo a Associated Press, um telefonema anônimo dizia que havia uma arma química a bordo da aeronave. Em comunicado, o FBI disse que não houve incidente nem qualquer risco para os passageiros e tripulantes.

A Air France informou que as ameaças foram recebidas através da Administração de Segurança nos Transportes, pouco antes do pouso.

A fonte oficial disse que os voos ameaçados eram em sua maioria internacionais e a maioria já havia pousado na tarde desta segunda-feira. As ameaças foram qualificadas como indignas de crédito, segundo a autoridade. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os aeroportos do País operam com tranquilidade no final de tarde desta terça-feira (17) de carnaval. Da meia-noite até as 18 horas, apenas 13, ou 0,9%, das 1.435 decolagens e aterrissagens programadas tiveram atraso. Já a quantidade de cancelados é de 252 (17,6%). Os números são da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

No momento, apenas um voo, no Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza (CE), encontra-se com algum atraso, o que equivale a 0,1% do total previsto. Os terminais de Fortaleza, Salvador (BA) e o Tancredo Neves, em Belo Horizonte (MG), são os que registraram o maior número de atrasos entre meia-noite e 18 horas desta terça (17), cada um com dois.

##RECOMENDA##

No Distrito Federal, o Aeroporto Juscelino Kubitschek registrou um atraso, mas no momento todos os voos estão dentro do horário programado, sem cancelamentos. Congonhas, em São Paulo, também está na mesma situação, com um atraso ao longo do dia. No Aeroporto Internacional de São Paulo, o Cumbica, administrado pela GRU Airport, foram registrados cinco atrasos até as 18h e nenhum cancelamento.

No Aeroporto Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, um dos 81 voos programados se atrasou durante a terça-feira. Não houve cancelamentos.

Ativistas da Síria disseram que aviões de guerra do governo conduziram ao menos oito ataques contra militantes do Estado Islâmico, atacando uma base aérea chave na Síria oriental. Um comitê ativista e o Observatório da Síria pelos Direitos Humanos disseram que os ataques aéreos aconteceram neste domingo (7) em quatro áreas próximas ao campo de aviação, que fica fora da cidade de Deir el-Zour.

O Estado Islâmico atacou a instalação na semana passada, desencadeando uma disputa que, segundo ativistas, matou mais de 150 pessoas dos dois lados. Para o Estado Islâmico, obter o controle da base seria uma forma de eliminar a última presença significativa do governo na área.

##RECOMENDA##

Após dois anos de obras feitas em etapas, a revitalização da pista de pousos e decolagens do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes será, finalmente, concluída neste sábado (6). Com o fim dos trabalhos de reforma, voos das 0h às 7h voltam a chegar e a sair do aeroporto da capital pernambucana.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) em Pernambuco informou que a pista recebeu um investimento de R$ 8 milhões em mudanças que trazem melhores condições operacionais e mais segurança no terminal recifense. O local tem 3.007 metros de extensão e 45 metros de diâmetro. 

##RECOMENDA##

Cerca de 30 voos foram alterados diariamente por causa da recuperação da via de aterrissagem. Os trabalhos de revitalização no aeroporto começaram no fim de 2012 e, desde então, as obras são feitas em intervalos, respeitando períodos de maior movimentação de passageiros.

Não será mais necessário desligar o celular ou tablet durante voos, decolagens ou aterrissagens das companhias aéreas TAM e LAN. Os aparelhos poderão permanecer ligados desde o momento em que o passageiro embarca no avião, contanto que fiquem no modo avião.

O grupo LATAM Airlines, que controla as duas empresas, afirmou que elas serão as primeiras na América Latina e tomar tal atitude. A novidade será implementada em voos a partir desta quinta-feira (15), mas acontecerá de forma gradual, começando com viagens no Equador, incluindo tanto as que partem do país para outros locais, quanto as que vão para lá. 

##RECOMENDA##

A medida de permitir o uso de celulares e tablets durante todo o tempo do voo já havia sido implementada nos Estados Unidos em 2013, e este ano também foi aplicada pela Agência de Segurança Aérea Europeia nos voos de linhas aéreas do velho continente. 

 

 

Entre os candidatos aos cargos majoritários de governador e senador nas eleições de outubro, há um grupo de donos de bens de luxo como aviões, lanchas e automóveis de luxo (Ferrari, Mercedes-Benz e BMW).

O raio X das declarações de patrimônio entregues por esses candidatos à Justiça Eleitoral mostra, por exemplo, a garagem recheada do ex-presidente da República Fernando Collor (PTB), que tenta a reeleição ao Senado por Alagoas. Collor declarou ter 14 carros, incluindo uma BWW 760iA, avaliada em R$ 714,5 mil, uma Ferrari Scaglietti (R$ 556 mil) e uma Mercedes E320 (R$ 342,8 mil).

##RECOMENDA##

O atual governador de Roraima, Chico Rodrigues (PSB), candidato à reeleição, é um colecionador de carros da Mercedes. Ele tem quatro veículos da marca que, juntos, valem R$ 208,5 mil.

Um grupo ainda mais seleto prefere os ares às estradas. Membro desse clube, o senador Ataídes Oliveira (PROS), que disputa o governo do Tocantins, informou à Justiça Eleitoral ser o dono de um "Jato PT Tra Beech Aircraft 2001 - RK 307" - avaliado em R$ 7,5 milhões. O parlamentar tem ainda uma aeronave Embraer avaliada em R$ 430 mil. Candidato à reeleição, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) diz ter dois aviões - que custam R$ 1 milhão.

O senador Lobão Filho (PMDB), candidato ao governo do Maranhão, incluiu em sua lista "um helicóptero acidentado (salvado)", que diz valer R$ 44 mil. Collor e Lobão Filho estão também no grupo de políticos apreciadores de veículos aquáticos. Também nessa turma estão os candidatos a governador Luiz Pitiman (PSDB-DF), Eduardo Tavares (PSDB-AL), José Filho (PMDB-PI), Eduardo Braga (PMDB-AM) e Simão Jatene (PSDB-PA), todos donos de lanchas.

Entre os donos de joias, a deputada Rebecca Garcia (PP-AM), candidata a vice na chapa encabeçada por Braga, possui um "relógio de pulso Patek Philippe com diamante 46", avaliada em R$ 42,3 mil.

Até a noite de segunda-feira (7), os dados do TSE não incluíam informações sobre as posses de candidatos em Goiás, Minas, Paraíba, Paraná e São Paulo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Trabalhadores vão tentar remover neste domingo as fuselagens de três Boeings 737 que caíram no rio Clark Fork após o trem em que elas estavam sendo transportadas descarrilar próximo da cidade de Rivulet, no Estado de Montana (EUA).

A porta-voz da Montana Rail Link, Lynda Frost, disse neste sábado que não está claro como será a operação para içar as fuselagens, já que a companhia nunca realizou uma operação como esta. Ninguém ficou feriado quando o trem com 19 vagões descarrilou na última quinta-feira. A causa do acidente ainda está sendo investigada.

##RECOMENDA##

O trem carregava ainda outras três fuselagens de aviões, que também tombaram, mas não escorregaram para dentro do rio, permanecendo nas margens. Segundo Frost, funcionários da Boeing estarão no local durante a operação para tentar resgatar as aeronaves.

As fuselagens estavam sendo transportadas da unidade da Spirit Aerosystems em Wichita (Kansas) para a fábrica da Boeing em Renton (Washington), onde a montagem seria concluída. (Álvaro Campos - alvaro.campos@estadao.com)

Os aeroportos da Guiné, Serra Leoa e Libéria estão na mira, depois que o vírus Ebola matou 467 pessoas desde janeiro. O médico especialista Pierre Rollin, do Centro Norte-Americano de Controle e Prevenção de Doenças, levanta dúvidas sobre a possibilidade de contágio entre passageiros.

AFP: O vírus Ebola, que faz estragos em Serra Leoa, Guiné e Libéria, pode ser transmitido em aviões?

##RECOMENDA##

Doutor Rollin: No aeroporto de Conakry há um controle sistemático da temperatura dos passageiros, e logo haverá em Serra Leoa e na Libéria. Se os passageiros não têm febre, significa que não estão doentes. A febre é o começo da doença. Durante o período de incubação, o vírus não é secretado nem na saliva, nem no suor. Só é contagioso quando começam a surgir os sintomas clínicos, que são visíveis: febre, náuseas e vômitos. Se estão em período de incubação, é muito difícil que desenvolvam a doença durante o voo.

No entanto, um viajante pode desenvolver a doença vários dias depois do retorno. Se não tem febre quando o avião decola, não representa um risco para os viajantes ou a tripulação.

Na história do Ebola, só se conhece o caso de uma pessoa que "exportou" o vírus. Aconteceu em 1996, no Gabão, quando um médico, que tinha examinado um paciente com Ebola, começou a apresentar os sintomas, mas os escondeu, para poder pegar um avião para a África do Sul. Hoje, não passaria pelo filtro do aeroporto.

AFP: Como garantem que o controle da temperatura seja eficaz?

Doutor Rollin: Os passageiros que entram no aeroporto devem preencher um questionário e, depois, sua temperatura é tirada. As autoridades devem fechar o questionário e, para garantir que ninguém evite este teste, só recebem o cartão de embarque em troca do documento que certifica que não têm febre.

AFP: Qual o risco de contaminação que os turistas correm?

Doutor Rollin: É importante que as pessoas saibam quais são as vias de contágio potenciais. Pode estar na fauna selvagem, onde, por exemplo, os ratos transmitem (o vírus) para o homem. Mas esta forma de transmissão é excepcional e não está acontecendo atualmente em nenhum dos três países afetados.

A forma de transmissão é de pessoa a pessoa e, para se contaminar, é preciso estar em contato com um doente ou assistir ao funeral de uma pessoa que morreu com o Ebola. Quando alguém morre, o costume é lavar o corpo diretamente com as mãos antes de enterrá-lo. Não é algo que vão fazer turistas e usuários do transporte aéreo clássico.

As pessoas que estão sendo afetadas atualmente viajam por diferentes povos ou cidades na Guiné e em Serra Lea, mas não têm o perfil de viajantes internacionais.

[@#video#@]

O Classificação Livre desta semana está em ritmo de férias. A galerinha que não quer ficar parada em casa, não pode perder as super dicas de diversão que a nossa equipe preparou.

##RECOMENDA##

Na primeira matéria do programa, um divertido e assustador passeio por um Castelo Assombrado, localizado na praça de eventos de um shopping da Zona Sul do Recife, vai dar início a diversão. Um rei, uma rainha, uma masmorra e vários mistérios são alguns componentes que deram o toque de suspense necessário ao passeio. O castelo medieval conta com vários ambientes onde o público pode interagir com atores interpretando diversos personagens. É possível ainda optar pelo passeio “com emoção”, com pequenos sustos e mistérios ao longo do percurso; ou “sem emoção”, em que o público irá apenas conhecer o interior do castelo tranquilamente.

Ainda no programa, o público irá conferir detalhes do filme que dá sequência à animação Aviões, que chega aos cinemas no dia 17 de julho e traz uma nova comédia de aventura sobre segundas chances. A animação Aviões 2 - Heróis do Fogo ao Resgate traz a humorista e atriz Tatá Werneck na voz da personagem Dipper, uma extrovertida e espirituosa avião-tanque. “A Dipper é totalmente instável. Então eu tentei dar um tom que demonstrasse essa instabilidade e ao mesmo tempo fosse possível as pessoas reconhecerem a minha voz", revelou Tatá. 

Ainda nesta edição, a criançada vai conferir um projeto no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), que tem como intuito estimular a criatividade dos pequenos. São oficinas infantis de animação, ilustração, teatro e contação de histórias que buscam levar à aprendizagem de novas ferramentas artísticas. O público também confere as melhores festas que vão acontecer no fim de semana da capital na nossa Agenda Cultural.

O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

Bactérias perigosas, do tipo que causam vômitos e graves infecções, podem sobreviver em um avião por até uma semana, afirmaram cientistas nesta terça-feira (20). Pesquisadores da Universidade de Auburn testaram a viabilidade da "Staphylococcus aureus" resistente à meticilina (SARM) e da "E. coli O157:H7" em uma aeronave.

Essas bactérias se instalaram em apoios para braços, bolsos de assentos, entre outras superfícies, acrescentou a pesquisa, apresentada no encontro anual da Sociedade Americana de Microbiologia. Para o estudo, os cientistas aplicaram os patógenos nas superfícies mencionadas, além de bandejas plásticas, botões metálicos no banheiro, cortinas de plásticos das janelas e partes em couro, fornecidos por uma companhia aérea importante.

Em seguida, expuseram as superfícies a "condições típicas de um avião" e descobriram que a SARM foi a mais duradoura, vivendo no total 168 horas, ou seja, sete dias, no bolso de um assento. A bactéria "E. coli" viveu 96 horas, isto é, quatro dias, em um apoio para braço.

"Nossa análise evidencia que as duas bactérias podem sobreviver durante dias nas superfícies estudadas, independentemente dos fluidos corporais presentes", disse o diretor da pesquisa, Kiril Vaglenov. Isto significa que "apresentam um risco de transmissão através do contato com a pele", acrescentou Vaglenov. Os cientistas também estão realizando experiências com outras bactérias, como as que causam tuberculose, assim como métodos de limpeza que permitiriam combatê-las.

As empresas aéreas que descumprirem os horários de voos poderão receber multas que variam entre R$ 12 mil e R$ 90 mil. As medidas punitivas começam a ser aplicadas nesta terça-feira (13) e, dependendo da gravidade, podem chegar à suspensão da habilitação do piloto e perda da permissão de pousos e partidas nos aeroportos do País. Elas têm como objetivo evitar problemas no tráfego aéreo brasileiro, e poderão ser aplicadas também a donos de jatinhos, responsáveis pelo avião ou pilotos. O anúncio foi feito nesta segunda (12) pelo presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys.

Segundo ele, as autorizações para pousos e decolagens solicitadas e concedidas (slots) que não forem utilizadas vão resultar em multa de R$ 12 mil a R$ 30 mil para empresas; e de R$ 7 mil a R$ 21 mil para pessoas físicas. Se o slot for usado, mas em horário diferente do autorizado, a empresa terá de pagar multa de R$ 24 mil a R$ 60 mil e, no caso de pessoa física, entre R$ 21 mil e R$ 42 mil. Se houver decolagem ou pouso sem autorização, a multa para as empresas será de R$ 36 mil a R$ 90 mil; e para pessoa física, entre R$ 21 mil e R$ 63 mil.

##RECOMENDA##

“Essas multas começam a valer a partir de amanhã e, no caso da aviação comercial, valerão para sempre. Já no caso da aviação geral [que inclui aviões particulares como jatinhos e táxis aéreos], que tem um tipo de operação diferenciada [sem a necessidade de autorização prévia], valerá apenas durante a Copa, quando terá de operar também com slots”, disse Guaranys.

Se o voo for internacional, havendo desrespeito às normas de utilização dos slots, a autorização de sobrevoo no país será cancelada. “Dessa forma, a aeronave fica impelida a deixar o país logo na decolagem seguinte”. 

De acordo com a Anac, pousos sem autorização são “algo raríssimo de acontecer” na aviação comercial. “O que ocorre são atrasos e a não operação nos slots autorizados”, disse. São considerados atrasados, os pousos e decolagens que demorarem 15 minutos além do horário solicitado. Para não serem multadas, as empresas terão de informar com antecedência de 24 horas que não cumprirão o slot previsto.

“Na Copa, será reforçado o monitoramento nos aeroportos das cidades-sede e nos localizados a 200 quilômetros dos estádios, que podem, portanto, ser usados como de apoio para a população ”, disse Guaranys. Ainda segundo o presidente da Anac, as empresas não serão responsabilizadas por atrasos decorrentes de falhas que não sejam de sua responsabilidade, como fatores meteorológicos, ou de operadores aeroportuários ou aeroespaciais.

Ele acredita que a estrutura dos aeroportos é suficiente para dar conta da demanda prevista para a Copa, já que as autorizações emitidas foram planejadas com uma margem de segurança. “A Anac tem trabalhado no planejamento da Copa, garantindo que os voos estejam dentro da capacidades dos aeroportos. Agora vamos exigir que as empresas cumpram esse planejamento. As multas são para garantir um incentivo correto por parte delas, em cumprir os slots”, completou Guaranys.

No feriado do Dia do Trabalhador, nesta quinta-feira (1°), o número de voos cancelados nos aeroportos brasileiros foi de 176. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), até as 20h, 1748 voos trafegaram pelos aeroportos do país. No Recife, foram cancelados 16 voos no Aeroporto Internacional dos Guararapes e um atrasou em relação ao horário programado.

Segundo a assessoria de comunicação do Aeroporto, apesar da quantidade de cancelamentos, não houve um motivo generalizado para os aviões não decolarem; cada caso foi de especificidade da companhia aérea responsável, o que inclui os cancelamentos já programados com antecedências. 

##RECOMENDA##

Em relação aos voos cancelados, o Aeroporto Internacional do Recife só ficou atrás de Congonhas, em São Paulo (30 cancelados), e Santos Dumont, no Rio de Janeiro (29). O maior porcentual de atraso nos voos domésticos é registrado no aeroporto de Brasília: até às 20h, do total de 160 partidas, 289(18,1%) foram com atraso.

Internacionais - A saída do brasileiro para o exterior também ocorreu com alguns percalços. Dos 50 voos programados até às 20h, cinco, ou 10% do total, partiram com atraso. Houve seis cancelamentos, sendo quatro no Galeão, no Rio de Janeiro, e dois no Aeroporto de Fortaleza. 

Integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) despacharam aviões para acompanhar dois bombardeiros da Rússia nesta quarta-feira depois de as aeronaves russas terem se aproximado de uma base da aliança atlântica no Mar do Norte. A informação foi divulgada pelo Ministério da Defesa da Holanda. A Rússia não se pronunciou sobre o incidente.

Os aviões russos foram identificados pelos holandeses como dois TU-95 Bears e aproximaram da base aérea de Volkel. Holanda, Reino Unido e Dinamarca enviaram então caças para acompanhar o voo das aeronaves russas até elas se afastarem.

##RECOMENDA##

Segundo o Ministério da Defesa da Holanda, incidentes como o de hoje não são tão raros assim e ocorreram pelo menos em mais duas ocasiões desde setembro do ano passado. Fonte: Associated Press.

Autoridades do governo da Coreia do Sul afirmaram que suspeitam que dois aviões não tripulados, ou drones, que caíram recentemente perto da fronteira com a Coreia do Norte foram enviados pelo país vizinho para possíveis missões de vigilância.

Um drone caiu na ilha Baengnyeong na segunda-feira (1°), quando os dois países dispararam centenas de bombas um contra o outro em uma elevação da animosidade relacionada à fronteira aquática entre eles. Em 24 de março, outro drone havia caído em Paju, cidade sul-coreana próxima à fronteira com o norte.

##RECOMENDA##

Investigações preliminares descobriram que os dois pequenos aviões eram rudimentares e equipados com câmeras japonesas que não podem enviar vídeos ou fotos em tempo real, segundo o porta-voz do Ministério da Defesa, Kwon Kihyeon. Os drones só podem tirar fotos e precisam ser recuperados para que as imagens sejam vistas.

A suspeita de que eles foram enviados pela Coreia do Norte surgiu porque textos gravados nas baterias estão escritos em estilo norte-coreano, disse Kwon. O porta-voz afirmou que os drones tiraram fotos de Seul, Paju e outras áreas próximas da fronteira, mas se recusou a dizer quais locais específicos foram retratados. Fonte: Associated Press.

Os Estados Unidos enviarão aviões militares e aumentarão o número de forças de operações especiais para a Uganda a fim de ajudar na busca pelo líder fugitivo africano Joseph Kony.

A Casa Branca confirmou nesta segunda-feira que os EUA estão enviando "um número limitado" de aeronaves CV-22 Osprey, aviões de reabastecimento e "pessoal de apoio associado" para ajudar as forças locais na sua longa batalha contra o Exército de Resistência do Senhor (LRA, na sigla em inglês), liderado por Kony. O presidente dos EUA, Barack Obama, já havia enviado cerca de 100 soldados para ajudar as forças africanas em 2011.

##RECOMENDA##

A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA Caitlin Hayden disse hoje que o apoio adicional permitiria à União Africana "conduzir operações direcionadas para prender o restante dos combatentes do LRA". "Nossos parceiros africanos têm consistentemente identificado o transporte aéreo como um dos seus maiores fatores limitantes na busca e perseguição aos líderes do LRA remanescentes através de uma ampla faixa em uma das regiões mais pobres, menos reguladas e mais remotas do mundo", disse Caitlin.

As aeronaves ficarão em base da Uganda, mas serão usadas em áreas de influência do LRA na República Centro-Africana, no Congo e no Sudão do Sul para apoiar a força-tarefa regional da União Africana, disse Hayden. O LRA é acusado pelas Nações Unidas (ONU) e por grupos de direitos humanos de matar e mutilar civis e sequestrar milhares de crianças, forçando-as a ser soldados e escravos sexuais. Fonte: Associated Press.

A nova versão do jato E175, com melhorias que proporcionam uma redução de 6,4% no consumo de combustível, deve permitir que a Embraer atravesse os próximos anos até as entregas da nova geração de aviões comerciais, a chamada E2, disse o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo César Silva.

"Esse avião pavimentou a transição do E1 para o E2, com as melhorias adaptadas às necessidades do mercado", acrescentou o vice presidente de operações da Embraer, Artur Coutinho. Eles destacaram o desenvolvimento em tempo recorde das melhorias, a tempo de disputar as recentes campanhas das aéreas norte-americanas para novas aeronaves para a aviação regional. "Tínhamos a melhor e mais moderna aeronave, mas com maior consumo de combustível; com as melhorias, isso mudou", acrescentou Silva.

##RECOMENDA##

Silva salientou o bom desempenho da Embraer na campanha norte-americana, com 177 pedidos firmes, parte dos quais já foi entregue. Desses, quase 140 serão entregues na nova versão, que tem preço lista de US$ 43,5 milhões, acima dos US$ 43,1 milhões da versão anterior.

O executivo avalia que entre 2015 e 2017 novas encomendas devem ser fechadas nos EUA, principal mercado para esse tipo de aeronave, entre conversão de opções e novas encomendas. Em dezembro, a Embraer registrava 472 opções de E175. Ele apontou que há expectativa de substituição de aeronaves antigas, com mais de 20 anos, e de aviões menores, de 50 assentos, pelos E175.

As aeronaves comerciais 190 e 195 também devem passar por modificações nós próximos anos que devem permitir economia de combustível, a exemplo do que ocorreu com o E175, segundo Paulo Cesar Silva. Ele salientou, porém, que a redução não deve atingir os 6,4% obtidos no E175.

Silva explicou que as mudanças não devem incluir a nova ponta de asa, chamada em inglês de wingtip, porque este seria um processo mais demorado, e as novas versões ficariam prontas em um prazo muito próximo ao da nova geração de jatos. Somente a mudança da asa foi responsável por 3,4% de economia.

Além da mudança na asa, o E175 recebeu alterações aerodinâmicas e otimização de outros sistemas.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando