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Os créditos tributários (impostos não pagos, multas e juros) lançados pela Receita Federal chegaram a R$ 73,233 bilhões de janeiro a agosto em 2016, com queda expressiva (14%) em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Segundo o subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Iágaro Jung Martins, a Receita espera, porém, alcançar, pelo menos, o mesmo valor alcançado em todo o ano de 2015. No ano passado, os créditos tributários chegaram a R$ 125,6 bilhões. 

Para compensar a diferença, a Receita destaca que atualmente estão em execução procedimentos de fiscalização que envolvem casos de grande relevância e abrangência, em sua maioria, com “cometimento de ilícitos como lavagem de dinheiro, interpostas pessoas, empresas de fachada, noteiras, fraudes diversas, entre outros”.

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Iágaro Martins disse que a queda no lançamento dos créditos deve-se, além dos movimentos dos auditores por melhores salários, à grande participação da Receita nas operações especiais de combate à corrupção, que tem demandado maior empenho da fiscalização.

“Estamos trabalhando muito mais intensivamente nas operações de combate à corrupção, e o nosso foco não é o volume do crédito tributário nessas operações, mas trabalhar em conjunto com os outros órgãos para trazer prova para a condenação dos envolvidos.”

Zelotes

Um dessas operações é a Zelotes, que investiga esquema criado para influenciar decisões do Conselho Administrativo de Recurso Fiscais (Carf) e reduzir ou anular autos de infração e multas decorrentes de autuações fiscais, ressaltou o subsecretário da Receita. Desta operação até o fim do ano de 2016, existe a previsão de lançamento de ofício de cerca de R$ 23 milhões, sem incluir multas ou juros. A maioria dos atingidos é de pessoas físicas.

Lava Jato

No caso da Operação Lava Jato, cuja nova fase foi deflagrada nesta quinta-feira (22), a expectativa é de recuperação de um crédito tributário de R$ 8 bilhões até dezembro deste ano, informou o coordenador-geral de Fiscalização da Receita, Flávio Vilela Campos. O total inclui valores do que a Receita Federal chama de fase 0 da Lava Jato. Ou seja, antes da deflagração da operação.

Após dois anos, as ações de fiscalização envolvem 80 auditores fiscais, sendo que já foram constituídos créditos em torno de R$ 1,9 bilhão. Como foram lavrados autos de R$ 4,6 bilhões, o valor total, até agora, chega a R$ 6,5 bilhões.

A Receita tem a expectativa de mais R$ 1,5 bilhão até fim do ano. Mais de mil procedimentos de fiscalização foram abertos na operação, acrescentou Campos.

Outras Operações

Além dessas operações de grande repercussão, existe a Aratath, com créditos constituídos em valores aproximados de R$ 250 milhões. A Aratath investiga esquema de lavagem de dinheiro, corrupção e crimes contra o sistema financeiro nacional, envolvendo empresários, políticos e autoridades dos três Poderes no estado de Mato Grosso. Existe a expectativa de mais R$ 50 milhões.

O processo de seleção de contribuinte no plano de fiscalização levou em conta vários fatores, como planejamento tributário vinculado a eventos referentes a reorganização societária, evasão nos setores de cigarros, bebidas e combustíveis e sonegação envolvendo distribuição isenta de lucros. Além disso, a Receita identificou planejamento tributário abusivo, envolvendo ingresso de recursos em nome de não residentes.

Ativos no exterior

Após acordos com outros países, a Receita também passou a receber informações de contribuintes que têm ativos no exterior. “Estamos de olho nos contribuintes no exterior, e se esqueceram de repassar as informações para o Fisco”, disse o coordenador-geral de Programação e Estudos da Receita Federal, Paulo Cirilo.

A partir de 1º de janeiro de 2017, a Receita fará trocas automáticas de informações com 103 países que assinaram a Convenção Multilateral para Intercâmbio Internacional de Informações Tributárias. “Quem não optar pela regularização virará cliente da fiscalização da Receita Federal”, disse, bem-humorado, Iágaro Jung Martins, referindo-se a tais contribuintes após a Lei de Repatriação. Segundo Cirilo, existe a possibilidade de acordos bilaterais para que as informações sejam retroativas. Ele informou que atualmente o Brasil tem acordo pleno de investigação com 34 países.

A Receita Federal conta ainda com a lei americana Foreign Account Tax Compliance (Fatca), criada para coletar informações perante as instituições financeiras sobre contas oriundas dos Estados Unidos (EUA) e mantidas por titulares norte-americanos. Com isso, aumentou o intercâmbio de informações financeiras no âmbito do Fatca e a Receita Federal, além do Internal Revenue Service (IRS), fisco do EUA. Só em setembro do ano passado, foram informados rendimentos associados a 25.280 brasileiros em montante superior a R$ 1 bilhão.

Em outro caso de repercussão internacional, o Panama Papers, a Receita Federal identificou mais de 1.300 offshores relacionadas a 400 brasileiros. Para a Receita, embora essas empresas estejam registradas no Panamá, os ativos estão em outros países, mas a fiscalização irá atrás dos recursos. “Estamos discutindo com autoridades tributárias panamenhas para saber onde essas offshores estão operando para ir até esses países. As autoridades panamenhas têm condições de nos informar”, destacou Iágaro Martins.

Pelos dados declarados pelas pessoas físicas em 2015, o total de bens e direitos no exterior pelas pessoas físicas está em R$ 265,9 bilhões, dos quais 20,1% estão nos Estados Unidos e  35,4% nas Ilhas Virgens Britânicas, nas Bahamas e nas Ilhas Cayman. No caso dos 34 países com  os quais o Brasil tem acordo em vigor, o total chega a R$ 136,6 bilhões 51,%).

Não adianta fugir

O subsecretário da Receita ressaltou que as pessoas que procuram esconder seus ativos em países que não fazem parte da Convenção Multilateral para o Intercâmbio Internacional de Informações Tributárias terão problema no futuro. “Se a Convenção tem 103 países, os países que vão sobrar serão de alto risco para os contribuintes. Nos próximos anos, mais de 150 devem aderir [à convenção]. Os que não aderirem podem sofrer sanções e terão problemas por não serem transparentes, com restrições em suas negociações. O mundo começa a ficar sem fronteiras para o Fisco”, enfatizou.

Qual o tamanho da estrutura necessária para abrigar uma rede social com 1,59 bilhão de pessoas conectadas todos os meses? Já imaginou o quão gigante é o data center da empresa? Certeza que sua maior aposta não chega perto da realidade.

O Facebook conta, hoje, com seis regiões de data centers ao redor do mundo, cada uma delas com vários prédios cheios de servidores. Cada uma dessas construções é capaz de abrigar 20 aviões Airbus A320. Conheça a dimensão da infraestrutura mantida pelo Facebook. Assista abaixo.

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Os roubos no comércio aumentaram 15,4% no mundo em 2014, devido, principalmente, aos furtos realizados por funcionários, revela um estudo da Checkpoint Systems, que mostra o México na liderança do percentual de perdas.

Segundo o termômetro anual estabelecido a partir dos dados compilados em mais de 200 distribuidores (supermercados, lojas de roupas, joalherias, etc) de 24 países, a "perda desconhecida" - diferença entre o estoque teórico e o inventário real de mercadorias - representou no ano passado um prejuízo de 111,71 bilhões de euros (123,39 bilhões de dólares), contra 96,8 bilhões de euros em 2013.

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O valor representa 1,23% do faturamento total.

O país com maior percentual de perda desconhecida é o México, que apresenta o índice de 1,68% do valor total de vendas, enquanto a Noruega registra o menor índice (0,75%).

O maior valor de perdas foi registrado nos Estados Unidos (36,79 bilhões de dólares), seguido por China (26,06 bilhões de dólares) e Japão (US$ 14,9 bilhões).

Em 2014, todas as regiões, com exceção da Europa, registraram um aumento das perdas, provocado principalmente pelos roubos cometidos pelos próprios funcionários, que registrou alta de 11 pontos em um ano. No total, representam 39% da perda desconhecida, à frente dos furtos menores (38%).

"Produtos como pilhas, acessórios para celulares e produtos de maquiagem - fáceis de esconder, populares e prontos para a revenda - constituem os principais objetivos dos ladrões. Os outros produtos roubados com frequência são vinhos e licores, calçados, cigarro, carne fresca e perfumes", destaca a Checkpoint Systems.

Um estudo realizado pela consultoria Goode Intelligence revela que em 2020 o uso da tecnologia biométrica estará tão incorporado às transações comerciais, que será responsável por tornar seguros mais de 226 bilhões de pagamentos – numa movimentação em torno de 5,6 trilhões de dólares.

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Veja as previsões de "De Volta para o Futuro 2" sobre 2015

Para vice-presidente mundial de marketing da HID Biometrics, Phil Scarfo, a identificação biométrica de impressões digitais torna alguns processos mais rápidos e confiáveis, principalmente as transações bancárias. Segundo o executivo, cerca de 90 mil caixas eletrônicos brasileiros contam com sensores biométricos, mas ainda há quase 70 mil que precisam investir na tecnologia.

“Os sensores de imagem multiespectral empregam diversos comprimentos de ondas luminosas em conjunto com modernas técnicas de polarização para obter características singulares da impressão digital, tanto da superfície da pele quanto de uma subcamada que reproduz o mesmo padrão. Por isso é tão eficiente no combate às tentativas de fraude”, explicou.

Scarfo atribui a adesão em massa à autenticação biométrica por impressão digital ao fato de ser uma tecnologia muito eficiente contra fraudes e ainda assim bastante viável do ponto de vista do investimento. “Hoje, a leitura da impressão digital de uma pessoa consegue provar se ela é mesmo quem está dizendo que é, identificando também o local, data e hora em que está acessando determinado serviço”, complementou.

O executivo diz que as tentativas de fraudar a tecnologia de impressão digital convencional estão aumentando rapidamente e também estão se tornando mais sofisticadas. Os fraudadores, segundo ele, se aproveitam de imagens de baixa qualidade e da falta de dispositivos no mercado que diferenciem um dedo humano vivo de um dedo falso. 

"A tecnologia de imagem multiespectral resolve esses dois problemas, já que produz uma imagem de alta qualidade, é confiável e verifica se a impressão digital pertence mesmo ao usuário em questão”, ressalta.

O presidente da Comissão Europeia, Manuel Barroso, anunciou nesta quarta-feira que a Europa organizou um pacote de ajuda de pelo menos 11 bilhões de euros (US$ 15 bilhões) para a Ucrânia nos próximos anos. A primeira parcela da assistência deve ser liberada nas próximas semanas.

Durante uma coletiva de imprensa em Bruxelas, capital da Bélgica, Barroso disse que o dinheiro vai dar suporte para a recuperação social e estabilidade econômica após as manifestações que retiraram o ex-presidente Viktor Yanukovych.

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Ainda há dúvidas, entretanto, sobre a forma, quantia total a velocidade da liberação dos recursos para a Ucrânia. Até o momento, apenas 610 milhões de euros foram oficialmente aprovados pelos Estados membros da União Europeia (UE). A assistência depende primeiro de um acordo entre o governo da Ucrânia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O valor restante ainda vai necessitar de um acordo entre toda a UE e, em alguns casos, até mesmo do Parlamento Europeu. Cerca de 1,6 bilhão de euros foram retirados de empréstimos e assistências financeiras, outros 1,4 bilhão de euros em subsídios e 2 bilhões de euros do Banco Europeu de Investimento. Fonte: Market News International.

A Apple continua sendo a empresa com a marca mais valiosa do mundo, segundo informações da BrandZ. Atualmente, a empresa da maçã vale US$ 185 bilhões, aproximadamente R$ 370 bilhões. A permanência da Apple no topo deste ranking mostra a força que uma marca consolidada tem nos negócios, além de continuar atraindo muitas pessoas, por mais que seus gadgets não sejam os mais novos ou os mais baratos disponíveis no mercado.

Na segunda posição está a Google (US$ 113 bilhões) e, em terceiro, a IBM (US$ 112 bilhões). Dessa maneira, as quatro maiores marcas do mundo acumulam um valor somado que ultrapassa 400 bilhões de dólares.

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De acordo com a Reuters, alguns dos maiores investidores da Apple venderam suas ações no quarto trimestre de 2012, o que gerou uma queda nos preços das ações da empresa. No total, foram 3 investidores, que se desfizeram de bilhões de dólares.

No mês de setembro as ações da Apple atingiram a maior alta da história de US$ 705,07, apesar de apresentar uma queda de 24% sobre esse valor no final do ano passado.

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“A ação subiu tanto no começo de 2012 e então voltou para a terra", disse Justin Walters, co-fundador da empresa de pesquisa Bespoke Investment Group, em Wall Street. "Daqui a três meses, veremos muitas pessoas que venderam começarem a voltar".

As ações podem ter sido vendidas por descrédito dos acionistas ou pela rápida subida de preço das ações, segundo a agência de notícias.

De acordo com o The Verge, a Dell fechou a oficialmente seu capital em um acordo de US$ 24,4 bilhões. A companhia finalmente deixa de operar no mercado de ações de capital aberto e passa a ser privada, depois de semanas de especulações. A transação deve ser concluída no segundo trimestre do próximo ano fiscal da companhia.

Michael Dell, fundador da companhia foi responsável pela negociação pelo fundo de investimento Silver Lake e a Microsoft, que contribuiu com US$ 2 bilhões. Os acionistas da Dell vão receber US$ 13,65 por ação.

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"Eu acredito que esta transação vai abrir um excelente capítulo para a Dell, nossos clientes e membros da equipe. Vamos nos focar na execução de nossa estratégia de longo prazo e na entrega das melhores soluções aos nossos clientes como uma empresa privada", comentou Dell em um comunicado oficial.







O WhatsApp enviou 18 bilhões de mensagens no dia 31 de dezembro de 2012, os desenvolvedores do aplicativo divulgaram esta informação no Twitter. Em abril do ano passado, a empresa desenvolvedora do aplicativo afirmou que não é uma ameaça para as operadoras que cobram por cada SMS enviada.

Brian Acton, co-fundador do serviço, disse que o WhatsApp ajuda a aumentar o tráfego de mensagens através das redes operadoras, que comercializam pacotes de dados.

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O aplicativo é compatível com os sistemas operacionais iOS, Android, BlackBerry mensagneOS e Windows Phone, além de permitir a troca de mensagens com outros usuários do serviço.

A farmacêutica Pfizer divulgou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de US$ 3,21 bilhões (US$ 0,43 por ação) no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 14% na comparação com o lucro do mesmo intervalo do ano passado, de US$ 3,74 bilhões (US$ 0,48 por ação). A receita no período recuou 16%, para US$ 14 bilhões. Excluindo itens extraordinários, o lucro ajustado caiu para US$ 0,53 por ação, de US$ 0,60 por ação.

Analistas consultados pela Thomson Reuters esperavam lucro de US$ 0,53 por ação e receita de US$ 14,64 bilhões.

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Da queda de 16% na receita, 12 pontos porcentuais se devem à retração na receita operacional, enquanto o restante é resultado de impactos cambiais negativos. Na divisão doméstica, a receita recuou 18%, devido principalmente à perda da exclusividade de venda do medicamento Lipitor, para o colesterol.

"No geral, nossos resultados neste trimestre refletem a contínua perda de exclusividade, em especial do Lipitor em todos os grandes mercados", disse o presidente e executivo-chefe da companhia, Ian Read. No terceiro trimestre, as vendas do Lipitor recuaram 71% na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 749 milhões. Nos EUA, a queda nas vendas desse medicamento foi de 87%.

A Pfizer também reduziu nesta quinta-feira sua previsão de lucro para este ano, para a faixa entre US$ 2,14 e US$ 2,17 por ação, da estimativa anterior de US$ 2,14 a US$ 2,22 por ação. A projeção para a receita foi reduzida para US$ 58 bilhões a US$ 59 bilhões, de US$ 58 bilhões a US$ 60 bilhões.

O diretor financeiro da farmacêutica, Frank D'Amelio, disse que o conselho administrativo autorizou a recompra de mais US$ 10 bilhões em ações, além dos US$ 4,1 bilhões ainda disponíveis do programa de recompra anterior. As informações são da Dow Jones.

O governo português recebeu alguns lances iniciais acima de 2 bilhões de euros por sua operadora aeroportuária, a ANA-Aeroportos de Portugal SA, informaram pessoas ligadas ao assunto nesta quarta-feira. Dentre as empresas interessadas estariam a construtora e operadora de rodovias francesa Vinci, a empresa alemã Flughafen Zuerich e a operadora aeroportuária germânica Fraport.

O grupo brasileiro CCR, a espanhola Ferrovial, que atua no setor de infraestrutura, o fundo britânico Global Infrastructure Partners, a operadora aeroportuária argentina Corporación America e a colombiana Odinsa também apresentaram oferta, disseram as fontes.

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A ANA vale cerca de 1,6 bilhão de euros, considerando oito vezes seu Ebitda de 2011, que é a média de avaliação de negócios recentes no setor, segundo funcionários do governo e do setor aéreo.

O valor da ANA, no entanto, depende do futuro da companhia aérea estatal TAP, que usa o aeroporto de Lisboa como ponto principal e que também está à venda.

O governo português pode fechar um acordo sobre a ANA até o fim do ano ou entregar a administração da operadora a uma empresa privada, que, num momento futuro, compraria todo o aeroporto da capital portuguesa. O plano de concessão depende da aprovação de autoridades europeias.

A venda do aeroporto faz parte de uma série de privatizações apresentada pelo governo português para assegurar um pacote de resgate de 78 bilhões de euros da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). As informações são da Dow Jones.

Um bilionário americano doou 100 milhões de dólares para ajudar na manutenção do de Central Park de Nova York, a maior doação do tipo registrada no mundo.

John Paulson, que fez fortuna com o fundo de investimentos Paulson & Co. Inc., anunciou na sede da fundação Bethesda que a contribuição será repassada à Central Park Conservancy, a instituição que administra o dinheiro para conservar o parque.

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"É um grande privilégio poder fazer uma contribuição ao Central Park Conservancy, uma das instituições culturais mais importantes de Nova York", declarou o bilionário.

Na opinião de Paulson, a entidade é responsável pelo fato do parque ter virado, com o passar dos anos, um local de "cultura, natureza e democracia".

"É meu desejo que a contribuição de hoje ajude a manter, prosperar e inspirar outras pessoas para que se unam a mim e assegurar que o parque seguirá recebendo o apoio que precisa para ser o maior valor da cidade".

Em um comunicado, a instituição agradeceu a doação e recordou que mais de 40 milhões de pessoas visitam a cada ano o Central Park, número substancialmente superior ao registrado pelos demais centros culturais de Nova York.

O presidente executivo do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, disse que seu banco perdeu até US$ 10 bilhões como consequência da compra do banco Bear Stearns durante a crise, a pedido do governo. "Eu direi que perdemos US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões em várias questões relacionadas ao Bear Stearns até agora. E sim, eu classifico essas perdas como injustas", disse.

Segundo ele, as perdas derivam de litígios e baixas contábeis, entre outros gastos. Na semana passada, o banco foi alvo de um novo processo civil do advogado geral de Nova York, que tenta responsabilizar o banco por alegações de que o Bear Stearns enganou investidores ao comprar ativos lastreados em hipotecas.

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A rede de farmácias Pague Menos estima captar cerca de R$ 800 milhões em sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), segundo fontes com conhecimento da operação ouvidas pela Agência Estado.

"É claro que vai depender do apetite dos investidores, mas será um valor bastante significativo", afirmou uma fonte. Caso atinja o montante previsto, o IPO da Pague Menos será o segundo maior do ano, atrás apenas da abertura de capital do banco de investimento BTG Pactual, que captou R$ 3,6 bilhões.

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O montante será investido em abertura, ampliação e reforma de lojas, bem como na Dupar, outro negócio da família para alugar imóveis à rede de farmácias. A empresa aguarda a avaliação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para dar continuidade ao processo de abertura de capital. O roadshow para investidores deve ter início na segunda semana de outubro. Os bancos Itaú BBA, Credit Suisse, BB Investimentos e Santander coordenam a operação.

A Pague Menos vai à Bolsa levantar recursos para financiar o seu plano de expansão. Criada em 1981 pelo empresário Deusmar de Queirós, a rede caiu da primeira para a terceira posição no varejo farmacêutico em 2011, após duas grandes fusões - da Drogasil com a Droga Raia e da Drogaria São Paulo com a Pacheco -, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). AS informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O saldo da carteira da BB Administradora de Consórcios atingiu R$ 11,3 bilhões no final do mês de agosto, o que representa uma alta de 30% na comparação com igual período de 2011, informou, nesta segunda-feira, o Banco do Brasil, por meio de nota. Segundo o comunicado, esse desempenho representa ainda crescimento de 27% de cotas ativas na comparação entre o mesmo intervalo avaliado.

Ainda conforme a nota, o número de consorciados ativos alcançou 400 mil no mês de agosto. Cerca de 20% desse total, ou o equivalente a 80 mil cotas, foram vendidos somente no primeiro semestre de 2012. O faturamento da BB Consórcios cresceu 23%, enquanto o seu lucro avançou 40% no primeiro semestre 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Os candidatos às eleições 2012 dizem ser proprietários de um verdadeiro cofre do Tio Patinhas. No total, as declarações de bens registradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) somam mais de R$ 1 bilhão em dinheiro vivo, fora de banco ou de qualquer fundo de investimento, dentre os R$ 62 bilhões totais declarados. Em notas de R$ 10, o valor seria suficiente para preencher mais de 30 contêineres e pesaria 100 toneladas.

É quase três vezes mais do que os candidatos declararam ter em caderneta de poupança: R$ 362 milhões. O valor também é superior a outros tipos de investimento, como renda fixa (R$ 473 milhões) e ações (R$ 392 milhões).

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Mas este valor pode ser fictício. Segundo contadores, é uma prática usual deixar um "caixa" de dinheiro vivo, fora do banco, na declaração do Imposto de Renda, mesmo que o valor não exista de verdade. Isso ocorre quando os gastos declarados são menores que as receitas. Ao longo do tempo, o dinheiro acumulado na declaração pode ser usado para justificar investimentos para a Receita Federal.

"Este valor não é sobra de dinheiro, porque ninguém mais deixa dinheiro em espécie guardado debaixo de colchão (…) Fisicamente esse dinheiro não existe, senão estaria aplicado em algum lugar", afirma o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis de São Paulo (Sescon-SP), José Maria Alcázar.

"A pessoa pode ter omitido despesas, como viagens e gastos que não precisam constar na declaração (…) e acha que com esse dinheiro vai poder justificar a compra de um imóvel, barco, mansão", diz Alcazar.

R$ 128 milhões. No total, 28 mil candidatos declararam ter dinheiro em casa. Mas somente 10% deles são responsáveis por 60% do montante total, de R$ 1,027 bilhão. São 2.006 pessoas que disseram ter mais de R$ 100 mil em dinheiro vivo. Acima de R$ 1 milhão em espécie, são 33 candidatos.

No topo da lista do TSE está Juarez Gontijo, o Juarez da Papelaria Comercial, candidato a vereador pelo PT do B no município de Inhumas (GO). Segundo os registros, ele teria "debaixo do colchão" R$ 128 milhões. Mas, de acordo com o candidato, novato nas eleições, o valor informado está errado. O correto seria R$ 128 mil. "É zero demais da conta."

Devido ao engano, o comerciante afirma que já foi até ameaçado por telefone. "Eu passei muita dificuldade com isso, muito medo. Mas não tem lógica um candidato a vereador em uma cidade pequena (ter este valor em espécie). Mas o Brasil é cheio de coisa estranha, dá para entender (que as pessoas acreditem que o valor é de R$ 128 milhões)", diz Gontijo.

Segundo ele, os R$ 128 mil também não existem em espécie. "Dinheiro guardado não tem. Quando a gente faz declaração de Imposto de Renda, vai acumulando ‘dobrinha’ que tem direito a não pagar imposto. Aí, tem esse dinheiro, coisa de papel, que vai guardando", explica o candidato.

Atrás do dono da Papelaria Comercial, aparece Jair Correa, o Nozinho Correa, candidato a prefeito de Linhares (ES) pelo PDT. Pecuarista, ele declarou ter R$ 4,5 milhões em dinheiro vivo. Em entrevista para o site da revista Carta Capital, Correa afirmou nunca ter visto o valor. Depois, retificou o que disse. Segundo ele, o negócio de gado movimenta valores altos e é possível que o montante tenha ficado disponível em dinheiro vivo.

Ilegal - O presidente do Sindicado dos Contabilistas de São Paulo (Sindcont-SP), Victor Galloro, explica que ter tanto dinheiro em casa "não é comum, mas pode acontecer". "Depende da circunstância, do ramo. Se o sujeito vendeu a casa em 31 de dezembro e recebeu em dinheiro, por exemplo, pode declarar para a Receita que o valor ficou em caixa", exemplifica Galloro.

Mas, se o dinheiro não existir, a declaração é ilegal. "Perante a Receita, isso chama-se simulação. É iilegal. É um dinheiro que não tem sustentação para nenhum uso futuro em qualquer investimento. É uma estratégia ultrapassada e uma orientação de risco para o contribuinte", afirma Alcazar, do Sescon-SP.

O contador explica ainda que o fisco tem autuado contribuintes que usam dinheiro vivo fictício para justificar investimentos.

A Receita Federal foi procurada pela reportagem mas não se manifestou até o fechamento da edição. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

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