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O valor cobrado aos turistas que visitam Fernando de Noronha aumentou R$ 4,27. Com o reajuste oficializado nessa segunda (1º), a Taxa de Preservação Ambiental (TPA) foi de R$ 92,89 para R$ 97,16, equivalente ao aumento de 4,6%.

A Administração explicou que o valor acompanha a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e, por lei, deve ocorrer anualmente.

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Além do encarecimento da TPA, o preço para entrar no Forte Nossa Senhora dos Remédios por cinco dias também aumentou de R$ 50 para R$ 60.  Por outro lado, a entrada válida por 10 dias para o Parque Nacional Marinho se manteve congelada em R$ 358,00 para estrangeiros e R$ 179,00 para brasileiros. O Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), que responde pela reserva, já havia anunciado que não haveria reajuste, pois o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) não sofreu uma variação significativa.

O aumento do limite de idade para aposentadoria e a indicação de ministros mais jovens para o Supremo Tribunal Federal (STF) tornaram recorrente a possibilidade de juízes ficarem mais de 25 anos no cargo, fato até então incomum na história do Supremo. A longa permanência dos ministros - e, em tese, a persistência do ideário dos presidentes que os indicaram - é um dos temas que têm provocado nos últimos dias embates entre o Judiciário e o Legislativo.

Nesta semana, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), declarou que seria "bom para o Judiciário e para a sociedade brasileira" a criação de mandatos para os ministros. O decano do STF, Gilmar Mendes, criticou a proposta.

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A média histórica de permanência dos magistrados no STF desde a sua primeira formação, em 1891, é de 3.427 dias - o equivalente a nove anos e quatro meses. Apenas 19 entre as 171 pessoas nomeadas até hoje ocuparam uma cadeira na Corte por mais 20 anos, e cinco, por mais de 25 anos, segundo levantamento do Estadão a partir de dados oficiais. Na atual composição do Supremo, seis ministros - mais da metade da Corte - podem superar a segunda marca se atuarem até o limite de 75 anos de idade, quando a aposentadoria é obrigatória.

Vitor Rhein Schirato, professor da Faculdade de Direito da USP, entende que a ausência de renovação no STF por longos períodos pode ser prejudicial para o trabalho. "A Constituição é mutável e deve ser interpretada de acordo com o tempo. Se a Corte não se transforma, ela tem muita dificuldade de fazer essa interpretação atualizadora", disse.

Schirato defende tanto a instituição de mandatos como a exigência de maioria qualificada para aprovação dos ministros no Senado, o que poderia incentivar a procura por nomes de consenso e apoiados pela minoria. "Não que eu ache que a jurisprudência tenha que mudar sempre, ao contrário, o Supremo tem que pacificar, mas perguntas novas têm que ter respostas novas", acrescentou.

"O ideal era que houvesse renovação", destacou a cientista política Maria Tereza Sadek. "Uma pessoa que está numa instituição há tanto tempo, obviamente, tem mais experiência, mas não se tem nela um mecanismo de atualização, no sentido de refletir sobre as imensas mudanças que ocorrem na sociedade."

'Bengala'

Em 2015, a chamada "PEC da Bengala" aumentou em cinco anos o prazo para os ministros deixarem o posto. A medida permitiu a Celso de Mello e Marco Aurélio Mello adiarem as suas aposentadorias e estabelecerem novo recorde de continuidade: 31 anos.

Além deles, apenas dois ministros na República Velha - Hermínio do Espírito Santo e André Cavalcanti - e o ministro Moreira Alves, que chegou ao STF em 1975, durante a ditadura militar, compuseram a instituição por mais de duas décadas e meia.

Gilmar Mendes, que chegou ao Supremo em 2002, por indicação de Fernando Henrique Cardoso, e Dias Toffoli, escolhido por Luiz Inácio Lula da Silva em 2009, podem completar 28 e 33 anos no STF, respectivamente, pelas regras atuais.

As mudanças vieram acompanhadas da tendência de indicar pessoas mais jovens. Todos os quatro últimos ministros foram escolhidos, por três presidentes diferentes, quando tinham menos de 50 anos de idade.

Mais jovens

Alexandre de Moraes foi indicado por Michel Temer aos 47 anos, em 2017. Nunes Marques e André Mendonça foram os escolhidos de Jair Bolsonaro, ambos com 48 anos, em 2020 e 2021. Cristiano Zanin, o primeiro nome de Lula este ano, tem 47 anos.

A tendência pode ser mantida caso o petista decida substituir a ministra Rosa Weber pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, 43 anos, ou pelo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, 45 anos. O ministro da Justiça, Flávio Dino, de 55 anos, é quem destoa no trio de favoritos. Em seus primeiros mandatos, Lula aprovou oito nomes para o Supremo, com média de 56 anos.

Para Maria Tereza Sadek, a novidade desta escolha passa pela pressão de grupos sociais por representatividade racial e de gênero na Corte.

"Esse grau de mobilização é muito pouco frequente e muito relevante, não somente pela importância que o Supremo tem adquirido, mas também como reação a promessas de campanha do presidente", observou. A próxima vaga no STF deve ser aberta em 2028.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a permanência da ministra da Saúde, Nísia Trindade, no governo, em meio à vontade do Centrão por mais espaço na Esplanada. Ao elogiar o trabalho da ministra à frente da pasta, ele disse que a ministra pode ficar tranquila sobre a continuidade no cargo.

"Na semana passada, tinha visto uma pequena nota num jornal com alguém reivindicando o Ministério da Saúde. Fiz questão de ligar pra Nísia e dizer: Nísia, vá dormir e acorde tranquila, porque o Ministério da Saúde é do SUS", declarou Lula, discurso na 17ª Conferência Nacional de Saúde, nesta quarta-feira, 5, em Brasília.

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"Temos uma mulher no Ministério da Saúde para cuidar do povo! Tenho muita sorte no Ministério da Saúde, todos eles foram extraordinários. Mas precisou uma mulher para fazer mais", acrescentou. Com orçamento de R$ 189 bilhões, o ministério é alvo do desejo dos parlamentares que vislumbram emendas, cargos e projeção eleitoral.

O Centrão busca ocupar mais espaços no governo, após uma "insatisfação generalizada" de deputados com a demora na liberação de emendas do governo federal. Um dos principais focos de reclamação dos parlamentares é justamente com as travas para empenhar verbas na Saúde, que tem um dos maiores orçamentos da Esplanada. No final de junho, ela se reuniu com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Como mostrou o Estadão, Lula resiste a trocar o comando da pasta. O presidente pediu que interlocutores informassem aos parlamentares que "de jeito nenhum" tiraria Nísia Trindade do Ministério da Saúde. Em entrevista na semana passada, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, negou a possibilidade de saída de Nísia.

Na manhã desta quarta, 5, Lula se reuniu com a ministra no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência da República. O encontro também foi acompanhado pelos ministros Rui Costa (Casa Civil), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), Alexandre Padilha (SRI) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) se concentraram na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, neste 7 de setembro, em último ato antes das eleições, para prestar apoio à permanência de Bolsonaro na Presidência da República. A caminhada iniciou com uma oração seguida da celebração do Hino Nacional.

Membro do grupo Advogados de Direita Conservadora de Pernambuco, Weverton Cleber, disse que o movimento é importante para demonstrar a coesão e unidade das pessoas "em prol de objetivos para a nossa nação". "Principalmente a cultura, educação, e a economia que têm sido um destaque do governo Bolsonar", disse. "Esse ato hoje tem um simbolismo importante por causa da independência do Brasil, mas ele marca também a demonstração que as pesquisas que estão sendo divulgadas não correspondem com a realidade. Aqui é a demonstração do interesse do povo em permanecer com a gestão do governo Bolsonaro", completou.

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A professora da rede pública, Conceição Oliveira, expressou a necessidade de manter Bolsonaro no poder pela defesa dos princípios da família. “A gente nunca teve um presidente voltado para essa questão dos valores morais, éticos, o respeito pela pessoa, a liberdade do cidadão se expressar e falar o que pensa. Isso é muito importante para o Brasil, principalmente neste momento onde a ditadura quer se instalar, que já instalou em vários países como Argentina, Cuba, Venezuela, mas o Brasil caminha na direção certa”. 

O candidato de Bolsonaro ao Governo de Pernambuco, Anderson Ferreira (PL), não quis falar com a reportagem do LeiaJá.

Por sua vez, o candidato Pastor Wellington Carneiro (PSC), disse que “esse é, de fato, o ato mais democrático da história do Brasil”. “Estamos vendo milhões e milhões de brasileiros indo às ruas expressar o seu sentimento, o que verdadeiramente querem. O povo brasileiro está deixando claro que quer a reeleição do presidente, que quer continuar tendo liberdade, o direito de ir e vir, direito de culto. Aqui não tem ninguém pago. O cidadão pernambucano está vindo às ruas para dizer: ‘queremos continuar com o Brasil verde e amarelo’”. 

A vereadora e candidata a deputada federal Michele Collins (PP), destacou que a população foi às ruas manifestar o “desejo de que Bolsonaro permaneça no poder”. “Que a gente possa dar continuidade a tudo o que a gente tem feito, já que a pandemia foi um momento difícil. Entendemos que precisamos de mais um tempo para Bolsonaro mostrar o trabalho dele”. Candidato à reeleição na Alepe, o Pastor Cleiton Collins (PP) disse que a importância do ato é pelo “fortalecimento, liberdade para o Brasil, liberdade de expressão e liberdade religiosa”. “Contra tudo aquilo o que afeta a família. Bolsonaro representa a família”.

 

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recebeu um novo golpe nesta sexta-feira, mas voltou a insistir que não renunciará após a derrota do Partido Conservador nas eleições parciais de quinta-feira, que provocaram a repentina renúncia do presidente da formação.

Os conservadores perderam as duas cadeiras em disputa, em Tiverton-Honiton, circunscrição historicamente de direita no sudoeste da Inglaterra, e Wakefield, tradicional reduto de esquerdas no denominado "muro vermelho" do norte do país, onde os 'tories' derrotaram os trabalhistas nas legislativas de 2019.

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Nas eleições parciais que tiveram os resultados divulgados na madrugada de sexta-feira, Tiverton-Honiton elegeu um deputado do centrista Partido Liberal-Democrata e Wakefield retornou às mãos do Partido Trabalhista.

As eleições aconteceram menos de três semanas depois de Johnson sobreviver a um voto de desconfiança apresentado por deputados rebeldes de seu partido.

E o resultado enfraquece ainda mais um primeiro-ministro em rápida perda de popularidade, considerado um "mentiroso" pela maioria dos britânicos e que enfrenta o descontentamento social com a inflação fora de controle, de 9,1% em maio e com previsão de 11% para outubro.

Em Ruanda, onde participa em uma reunião de cúpula da Commonwealth, Johnson admitiu que o resultado eleitoral é "difícil" para seu partido, mas prometeu "ouvir" os eleitores e "seguir adiante", descartando a possibilidade de renúncia.

"Temos que reconhecer que devemos fazer mais e faremos. Vamos continuar, respondendo às preocupações das pessoas", acrescentou.

Grande vencedor das legislativas de 2019 graças à promessa de concretizar o Brexit, Johnson, que registrou duas derrotas em eleições parciais no ano passado e sofreu um revés eleitoral nas eleições locais de maio, não é mais considerado um grande trunfo nas urnas por muitos em seu partido, e sim um fardo cada vez mais complicado.

As novas derrotas "são as mais recentes de uma série de resultados muito ruins para nosso partido", escreveu o presidente do Partido Conservador britânico, Oliver Dowden, em uma carta dirigida a Johnson na qual anunciou sua renúncia.

"Não podemos seguir como se nada tivesse acontecido. Alguém deve assumir a responsabilidade e eu concluí que, nestas circunstâncias, não seria certo permanecer no cargo", acrescentou em uma dura mensagem ao primeiro-ministro.

- Alerta para os conservadores -

Os liberal-democratas superaram os conservadores por mais de 6.000 votos na circunscrição de Tiverton-Honiton, que deu a vitória à direita em cada eleição geral desde a década de 1880.

E em Wakefield, a oposição trabalhista recuperou com uma vantagem de quase 5.000 votos um dos muitos redutos conquistados por Johnson em 2019 com a promessa de trabalhar contra as desigualdades econômicas regionais.

Em seus respectivos discursos, os dois novos deputados eleitos afirmaram que o Reino Unido perdeu a confiança em Boris Johnson e insistiram que ele deve renunciar após o escândalo "partygate", as várias festas organizadas em Downing Street durante os confinamentos determinados pela pandemia de covid em 2020 e 2021.

O líder trabalhista Keir Starmer, que deseja substituir Johnson como primeiro-ministro após as eleições gerais previstas para 2024, disse que a vitória do partido em um de seus redutos históricos mostra que a oposição pode vencer a nível nacional pela primeira vez em mais de uma década.

"Wakefield mostrou que o país perdeu a confiança nos 'tories'", afirmou em um comunicado. "Que julgamento para os tories e Boris Johnson... que estão fora de sintonia, sem ideias", disse à imprensa.

O líder do Partido Liberal-Democrata, Ed Davey, celebrou e disse que sua formação fez "história política com esta vitória assombrosa". Para ele, os cidadãos de "Tiverton e Honiton falaram pelo país".

"As pessoas estão cansadas das mentiras e das infrações de Boris Johnson", declarou, antes de afirmar que as votações representam um "alerta para todos os parlamentares conservadores que apoiam Boris Johnson".

Após o voto de desconfiança que Johnson superou em 6 de junho, o Partido Conservador não pode tentar outra ação desse tipo contra seu líder.

O primeiro-ministro, no entanto, será em breve objeto de uma investigação parlamentar para determinar se ele mentiu de maneira consciente aos deputados quando garantiu que não aconteceram festas em Downing Street que posteriormente foram objetos de 126 multas da polícia.

O presidente Jair Bolsonaro citou, nesta segunda-feira (6), que sofre pressões para demitir o ministro da Economia, Paulo Guedes, para "resolver certos assuntos".

"Vejo Guedes de vez em quando cansado, o que é natural. É um ministro que no passado era muito trocado, o da Economia. De vez em quando, alguns querem que eu troque ele Guedes, entre outros, para resolver certos assuntos. Prefiro conversar com eles e, dentro daquela lealdade mútua que nós temos mudarmos alguma coisa e prosseguir nessa luta", declarou em entrevista à TV Terraviva.

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Em seguida, Bolsonaro disse esperar que Guedes resolva a questão dos combustíveis no campo da tributação "nos próximos dias".

O Centrão tem cobrado a equipe econômica para achar uma solução ao aumento do preço dos combustíveis por identificar o forte impacto do fenômeno na popularidade do governo em ano eleitoral.

O goleiro Luan Polli, que junto com o Sport está muito perto de se garantir matematicamente na primeira divisão, lembrou que muitos duvidaram que a equipe seria capaz de ficar na elite do futebol. Mas segundo ele, dentro do grupo nunca houve dúvida da capacidade do elenco.

"Muita gente já tinha dado a gente como rebaixado e a gente foi para os dois jogos fora, que fez total diferença e a virada de chave. A gente sabia que seriam jogos extremamente difíceis, o Botafogo brigando com a gente ali embaixo e o Inter brigando na parte de cima da tabela. Foram resultados importantissimos", declarou.

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"Essa desconfiança dentro do nosso grupo nunca teve, apesar dos resultados lá atrás não estarem acontecendo, a gente tinha ciência que as coisas uma hora iam acontecer, como foi", completou. 

A expectativa do defensor é que no domingo (21) o time se garanta de uma vez por todas na 1ª divisão. O jogo contra o Atlético-MG pode definir o time na Série A se o Sport vencer, ou se Bahia, ou Vasco, tropeçarem.

Depois de cumprir suspensão e desfalcar o Sport no duelo contra o Flamengo, o volante Marcão está de volta à equipe para o confronto de sexta-feira (5), no Rio de Janeiro, contra o Botafogo. Nesta quarta-feira (3), ele reforçou que acredita na permanência e citou a importância do confronto, lembrando que o Leão depende apenas de si para cumprir o objetivo de não cair.

"Até agora, só estamos dependendo de nós. Então, temos que fazer o nosso papel, procurar fazer nossa parte. O que vier de outros resultados, se for para ajudar, bom. Mas se não for, não nos interessa. Temos que pontuar, vencer os jogos para terminar o campeonato permanecendo na Série A", afirmou. 

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A confiança de que o time será capaz de cumprir o 'seu papel' passa, obviamente, por vencer o Botafogo. Marcão enxerga no jogo contra os cariocas uma boa chance da equipe dar início a uma sequência positiva. 

"Todos os jogos são importantes. Esse agora tem uma importância ainda maior. Estamos vindo de uma derrota em casa. Temos que ir para o Rio com o foco de procurar fazer o melhor, em relação ao que fizemos no jogo passado, para sair com uma vitória. Estes pontos que vamos trazer de lá serão importantes para a sequência que falta no campeonato", completou o volante.

O Náutico conseguiu manter-se na Série B do Campeonato Brasileiro, após empate diante do Cruzeiro. Um dos principais responsáveis por espantar o rebaixamento do Timbu, o técnico Hélio dos Anjos celebrou o resultado e sinalizou que sua permanência na equipe recifense depende do planejamento da diretoria para a nova temporada. O comandante também confessou que se incomoda com o fato de ser caracterizado por algumas pessoas apenas como um técnico motivador.

“A gente não é só motivador. Isso é um complemento do trabalho. O trabalho é desenvolvido diariamente com a participação de todos os responsáveis pelos setores, área médica, preparação física, desempenho, executivos que trabalham a logística”, argumentou o treinador do Náutico.

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O comandante continuou: “Passamos a ter uma intensidade e um desenvolvimento físico bem superior ao que vinha acontecendo. Consequentemente, tive condições de trabalhar com linha alta, de marcar pressão, tive condições de enfrentar as grandes equipes. Construímos essa saída com as principais equipes postulantes à classificação”.

Hélio fez questão de agradecer ao apoio que recebeu no Náutico e relembrou que, ao ser contratado, enfatizou que a equipe não seria rebaixada para a Terceira Divisão do Brasileiro. “Quando nós fomos contratados, a primeira reação minha era a de acreditar totalmente no objetivo. Tanto que eu citei na primeira entrevista que o Náutico não cairia. Essa é a postura de quem comanda, de quem lidera. E eu tive, acima de tudo, um apoio muito grande. Com 20 dias de Náutico, parecia que eu tinha dois anos. Isso é ambiente, fui muito bem recebido”, comentou.

Durante coletiva de imprensa, o técnico foi questionado sobre já existem conversas sobre sua possível permanência no Timbu. Hélio indicou que essa definição fica a critério da diretoria do clube alvirrubro. “Está tudo muito em cima mesmo. A primeira relação minha com o Náutico foi evitar o rebaixamento, com contrato até o último dia da competição. Agora, as reações passam a ser da direção, elas não podem ser minhas. Naturalmente, com a participação de todos, tivemos a felicidade de conquistar. Depois, a direção que tem que tomar suas decisões em relação a todo o projeto que pensa para o Náutico”, falou Hélio dos Anjos.

O Náutico não voltará para a série C em 2021. Após projetar o acesso no começo da temporada, o Timbu amargou uma campanha de poucos sucessos na série B que começou em 2020 e termina neste ano. Mas se o ideal não veio, também não haverá o pesadelo. Hoje, na penúltima rodada, o Timbu consolidou sua permanência na segundona ao empatar com o Cruzeiro em Belo Horizonte em 0 a 0.

O empate deixou o Cruzeiro na 12.ª colocação com 48 pontos, enquanto que o Náutico, em 15.º, chegou aos 43 e se livrou matematicamente do risco de rebaixamento à Série C.

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O jogo

O Cruzeiro ficou sem Fábio logo no início do jogo. O ídolo da torcida interceptou jogada de Kieza que avançava para marcar o gol. O problema é que ele colocou a mão fora da área. O árbitro paulista Flávio Rodrigues de Souza nada marcou de início, mas alertado pelo restante da arbitragem expulsou o cruzeirense para revolta total de Felipão, que foi amarelado.

O atacante Rafael Sóbis foi sacrificado para a entrada do jovem goleiro Vitor Eudes. Na cobrança da falta, Jean Carlos bateu firme e assustou. Aos 14 minutos, o Cruzeiro respondeu. A cabeçada de Manoel passou perto.

No segundo tempo, o Cruzeiro criou duas boas chances em cinco minutos. Primeiro, Ramon cabeceou e Anderson fez boa defesa. Depois, Giovanni bateu firme e a bola passou perto do travessão. A resposta do Náutico veio aos 15. Vinícius fez boa jogada e soltou o pé. A bola bateu no travessão de Vitor Eudes. Aos 24, Jean Carlos bateu e fez Vitor Eudes trabalhar.

O Náutico não se impôs e o Cruzeiro pouco se animou. Os dois times não fizeram nada para tirar o zero do placar no Independência.

Todos os jogos da 38.ª e última rodada serão realizados na próxima sexta-feira, às 21h30. O Cruzeiro visitará o Paraná no estádio Durival Britto, em Curitiba. O Náutico, por sua vez, receberá o CSA, no estádio dos Aflitos, no Recife.

FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO 0 x 0 NÁUTICO

CRUZEIRO - Fábio; Raúl Cáceres, Manoel, Ramon e Matheus Pereira; Adriano, Jadson e Giovanni (Welinton); Airton (Patrick), Rafael Sóbis (Vitor Eudes) e William Pottker. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

NÁUTICO - Anderson; Hereda (Kevyn), Rafael Ribeiro, Camutanga e Bryan; Djavan (Jhonnatan), Rhaldney e Jean Carlos (Ruy); Vinícius (Dadá), Kieza e Erick (Jorge Henrique). Técnico: Hélio dos Anjos.

CARTÕES AMARELOS - Felipão, Adriano, Airton, Ramon e William Pottker (Cruzeiro); Kieza e Erick (Náutico).

CARTÃO VERMELHO - Fábio (Cruzeiro).

ÁRBITRO - Flávio Rodrigues de Souza (SP).

Da redação, com Agência Estado

O Náutico já sabia que o jogo contra o Cruzeiro, no domingo (24), em Minas Gerais, seria decisivo para a sua permanência na Série B. Acontece que, nesta sexta-feira (22), na abertura da 37ª e penúltima rodada da competição, o Figueirense perdeu de virada para o Juventude, estacionou nos 39 pontos e abriu caminho para o Timbu que agora precisa apenas de um empate. 

São dois jogos, seis pontos em disputa para o Náutico até o fim da competição. Conquistando um desses seis, o Timbu garante mais um ano na Série B. O Figueirense, primeiro dentro do Z-4, pode ir no máximo aos mesmo 42 que tem o Timbu com a derrota e, por isso, um empate contra o Cruzeiro garante a permanência. 

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O jogo foi bastante movimentado especialmente no segundo tempo. Na ponta da tabela, o Juventude briga pelo acesso; já o Figueira, na ponta de baixo, briga para não cair. E foi o time catarinense que começou vencendo com um lance onde claramente a bola saiu pela linha de fundo, mas a arbitragem não viu. Depois a bola quicou e encobriu o goleiro Rodolfo.

A virada saiu dos pés de um ex-Sport. Rogério, nos últimos segundos do jogo, pegou a sobra do escanteio e em um só lance, aliviou as torcidas de Juventude, Náutico e Vitória. Os dois últimos estão a um ponto da permanência com o resultado.

O secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, negou que esteja de saída do governo e que tenha sido escolhido para a vice-presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A informação foi divulgada pela revista Veja.

"Nunca conversei com ninguém sobre o assunto, alguém falou isso e saiu em todo lugar. Estou na Sepec e tem muita coisa a ser feita. Meu compromisso é com País", afirmou. "Obviamente um dia a gente vai sair do governo. Hoje, a decisão é que continuo secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade", afirmou.

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Costa disse que existe um compromisso tácito de que "talvez" o Brasil ficasse com a vice-presidência do BID depois de os Estados Unidos indicarem o presidente da instituição, o que não é usual. O Brasil desejava indicar o presidente, mas foi "atropelado" pelos norte-americanos na corrida e acabou tendo que apoiar o candidato dos EUA. "Me sinto honrado por ser lembrado para posição tão importante, não sei nem se sou qualificado", completou.

Ex-assessor de gabinete do senador Flávio Bolsonaro quando este era deputado estadual, Fabrício Queiroz estava há mais de um ano em um imóvel pertencente ao advogado da família do senador. De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o imóvel em Atibaia, cidade do interior de São Paulo, é do advogado Frederick Wassef, que representa inclusive o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Segundo confirmou o delegado da Polícia Civil de São Paulo Osvaldo Nico Gonçalves, os caseiros do imóvel afirmaram, durante a operação, que o ex-assessor estaria na residência há cerca de um ano. Em setembro passado - quando, segundo a polícia, o ex-assessor já estaria no imóvel do advogado -, Wassef negou saber sobre o paradeiro de Queiroz, durante uma entrevista à jornalista Andreia Sadi, na GloboNews.

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Wassef representou Jair Bolsonaro em casos recentes, como no caso Adélio Bispo, após a facada sofrida pelo presidente durante a campanha de 2018, e no caso envolvendo o porteiro do condomínio do presidente.

'Prisão tranquila'

A prisão de Queiroz foi "tranquila", segundo o delegado Nico Gonçalves, da Divisão de Capturas da Polícia Civil. O mandado cumprido, segundo a Polícia Civil de São Paulo, foi de prisão preventiva, determinada pela Justiça do Rio. Queiroz teve a prisão lavrada em São Paulo, mas será transferido até o fim desta manhã para o Rio, onde será ouvido. Também foi expedido um mandado de prisão contra a ex-mulher de Queiroz, Márcia Aguiar.

O ex-assessor vinha sendo monitorado por investigadores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Polícia Civil de São Paulo há meses, segundo policiais civis. Após sua detenção, ele fez exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal, no centro de São Paulo, e levado para o Palácio da Polícia, onde assinou documentos da prisão.

A astronauta americana Christina Koch retornou à Terra nesta quinta-feira (6) depois de passar quase um ano a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), o que significa o recorde feminino de permanência no espaço.

A cápsula Soyuz com Christina Koch, da Nasa, e seus colegas a bordo (o astronauta italiano Luca Parmitano, da Agência Espacial Europeia, e o cosmonauta russo Alexander Skvortsov) pousou nesta quinta-feira no Cazaquistão, Ásia Central, às 9h12 GMT (6h12 de Brasília), após um voo de três horas e meia.

"A aterrissagem aconteceu como estava previsto e a tripulação está bem", anunciou o diretor da Agência Espacial Russa (Roskosmos), Dmitri Rogozin, no Twitter. "Estou emocionada e feliz", disse Koch, sorridente, depois de ser retirada da cápsula.

Parmitano fez um gesto com a mão para mostrar que estava bem, enquanto Skvortsov comeu uma maçã logo depois da aterrissagem, de acordo com um vídeo divulgado pela Roskosmos.

Christina Koch, de 41 anos, permaneceu a bordo da ISS por 328 dias, um novo recorde, superando a marca anterior da também americana Peggy Whitson. Em 28 de dezembro de 2019, Koch completou 289 dias no espaço, enquanto a marca de sua compatriota era de 288 dias.

Esta engenheira americana já havia entrado para a história com a primeira caminhada espacial 100% feminina, em outubro de 2019, ao lado da compatriota Jessica Meir, uma bióloga marinha.

Em uma entrevista na terça-feira, dois dias antes do retorno à Terra, Christina Koch contou ao canal NBC que aquilo de que mais sentirá falta é da "microgravidade".

"É muito divertido estar em um lugar onde você pode pular do chão ao teto quando deseja", declarou, sorrindo.

- 'Espaço para as mulheres' -

Apesar de ter superado o recorde, Christina Koch afirmou que Peggy Whitson, de 59, e com três missões espaciais no currículo, continua sendo sua "heroína" e "mentora".

Ela sonha em "inspirar a futura geração de exploradores".

Christina Koch retornou à Terra pouco depois da exibição, no Super Bowl, de um novo anúncio publicitário da marca de cosméticos Olay que se passa no espaço.

Protagonizado pela astronauta da Nasa Nicole Stott, o anúncio pede para "abrir espaço para as mulheres" e se propõe a ajudar a empresa a arrecadar 500.000 dólares para a organização sem fins lucrativos Women Who Code, que estimula as jovens a estudarem tecnologia e ciência.

A primeira mulher a viajar ao espaço foi a cosmonauta soviética Valentina Tereshkova. Seu voo em 1963 continua sendo a única missão espacial realizada por uma mulher de maneira solitária.

Desde o início dos lançamentos rumo à ISS, a Rússia enviou apenas homens ao espaço, com exceção de Elena Serova em 2014.

As duas cosmonautas são atualmente deputadas na Duma (Câmara Baixa do Parlamento russo), onde representam o partido governista Rússia Unida.

- E os homens? -

Ao contrário de Christina Koch, cuja estada na ISS foi prolongada em relação ao prazo inicial previsto, Luca Parmitano e Alexander Skvortsov concluem missões de seis meses.

Na terça-feira, Parmitano passou o comando da ISS ao cosmonauta Oleg Skrípochka, da Roskomos.

O astronauta italiano de 43 anos publicou com frequência fotos da Terra feitas a partir da ISS, que mostravam os incêndios florestais na Austrália e nos Alpes, eventos que ele descreveu como "uma coluna vertebral que nunca se inclina com o tempo".

Quatro cosmonautas passaram um ano, ou um pouco mais, no espaço durante apenas uma missão. O recorde absoluto de 437 dias pertence a Valeri Poliakov.

Entre os astronautas da Nasa, o recorde é de Scott Kelly, com 340 dias seguidos na ISS, antes de retornar à Terra em 2016.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) se reúne, na manhã desta sexta-feira (29), com o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez. A conversa entre os dois está prevista na agenda oficial de Bolsonaro que, inclusive, na noite dessa quinta-feira (28), ficou em silêncio ao ser questionado sobre a permanência de Vélez no cargo.

Os questionamentos a Bolsonaro aconteceram quando ele deixava um jantar de comemoração pelo aniversário do deputado Hélio Lopes (PSL-RJ) em uma churrascaria em Brasília.  Na primeira abordagem, o presidente não respondeu aos jornalistas. Logo depois, ao destrinchar sobre a reforma da Previdência e ser indagado novamente sobre Vélez, ele entrou no carro para deixar o local.

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Nessa quarta-feira (27), a jornalista Eliane Catanhêde chegou a divulgar que o ministro havia sido demitido, mas Bolsonaro disse que afirmação era “fake news”. A notícia da demissão surgiu no mesmo dia em que o titular do MEC esteve em uma sabatina na Câmara dos Deputados e foi duramente criticado.

Sob a condução de Vélez, o MEC vem passando por uma crise que vai desde a constante demissão de membros do alto escalão quanto decisões polêmicas e diversos recuos. Nesta última quarta-feira (27), o próprio presidente disse em entrevista que "realmente não dando certo as questões lá" no Ministério da Educação. 

O deputado federal Jarbas Vasconcelos negou, nesta quarta-feira (4), que esteja de saída do MDB. Segundo ele, a divulgação de notícias com este teor faz parte de um plano do presidente nacional da legenda, senador Romero Jucá (RR), para “colocar seus planos escusos em prática visando as eleições deste ano".

A informação de que Jarbas deixaria o MDB foi anunciada pelo jornalista Roberto Noblat, em seu blog nessa terça (3), depois que a Executiva Nacional do MDB baixou uma resolução obrigando que Pernambuco e mais sete estados tenham candidatura própria ao governo. Em termos práticos, isso retira a autonomia do vice-governador Raul Henry, presidente do diretório pernambucano, diante das decisões da legenda e a influência de Jarbas. 

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"Não faz o menor sentido a informação de que estou de saída do MDB. Como já é de conhecimento público travo uma batalha jurídica ao lado de Raul Henry, presidente estadual do PMDB de Pernambuco, e demais companheiros, para evitar o ato truculento e antidemocrático que atualmente o presidente nacional do partido, o senhor Romero Jucá, de dissolver o diretório estadual e assim servir aos seus interesses”, salienta Jarbas, em nota encaminhada à imprensa. Os rumores davam conta de que o deputado seguiria para o PSD. 

Jarbas disse também que segue confiando que a Justiça invalidará a intervenção que chegou a dissolver o diretório local do partido. “Sigo acreditando que ela irá se fazer presente para evitar tamanha violência dentro do partido que ajudei a fundar e no qual milito há mais de 40 anos”. 

“A divulgação desse tipo de informação, assim como a publicação nesta semana de novas resoluções internas do partido, são frutos de mais uma estratégia de Jucá de fraudar e burlar a Justiça, e colocar seus planos escusos em prática visando as eleições deste ano", ressaltou o deputado federal.

O governo não vai demitir o economista Paulo Rabello de Castro da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), garantiu nesta quarta-feira, 18, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. O BNDES é ligado à pasta.

Conforme apurou o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), o governo avalia mudar comando do BNDES como uma forma de tentar agradar ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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Oliveira disse "não saber se é verdade" que Maia pressiona pela demissão de Rabello. "A única coisa que posso afirmar com certeza é que Rabello não está sendo demitindo", disse.

Amigo de Temer, Rabello assumiu o BNDES em junho, após a saída de Maria Silvia Bastos Marques. À época, Maia tentou emplacar Luciano Snel, da Icatu Seguros, e ficou contrariado por não ter sido consultado sobre a escolha.

Segundo auxiliares de Temer, a mudança no BNDES poderia ser feita após a votação da denúncia, prevista para o fim deste mês no plenário da Câmara. Caso não haja acordo sobre o nome, a troca poderia ser feita no início de 2018.

Dyogo Oliveira, por sua vez, disse estar satisfeito com o trabalho do economista à frente do banco de fomento. "Estamos muito satisfeitos, temos tido trabalho colaborativo com BNDES, as discussões que temos tido resultaram em ações muito positivas, com lançamento de linhas (de crédito) que fizemos lá atrás, (a discussão para) auxiliar o Tesouro no cumprimento regra de ouro", afirmou Oliveira.

Mesmo as críticas disparadas no início da gestão do presidente do BNDES às políticas de governo, como a criação da nova Taxa de Longo Prazo (TLP), que baliza os empréstimos da instituição, foram superadas. "Isso está superado, na medida em que foi inclusive formalizada uma nota conjunta", disse.

O ministro ainda aproveitou para defender a medida. Segundo ele, a TLP é a saída para que o banco continue cumprindo seu papel. "Está claro, em decisão recente do TCU, que o Tesouro não pode ficar aportando dinheiro no BNDES, nem tem condições", afirmou. "Portanto, solução é fazer o que se faz no mundo inteiro, que é estruturar projetos, desenvolver projetos e à medida que eles estejam performados vende para o mercado", explicou.

O técnico do Real Madrid, o francês Zinedine Zidane, afirmou em entrevista coletiva neste sábado, em Los Angeles, nos Estados Unidos, na véspera do amistoso contra o Manchester United, válido pela International Champions Cup - torneio de pré-temporada que reúne grandes clubes europeus -, que o atacante português Cristiano Ronaldo permanecerá no clube merengue nas próximas temporadas.

"Muito se falou sobre Cristiano, que queria sair. Mas quando falei com ele, estava tranquilo. Ele está desfrutando das suas férias e no dia 5 (de agosto) vai estar conosco. Eu o vejo e escuto como todos, o que me importa é que ele quer fazer com o (Real) Madrid e creio que vai ficar. Creio que vai ficar conosco pelos próximos dois ou três anos", previu o treinador madrilenho.

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No mês passado, pouco antes do início da Copa das Confederações na Rússia, a imprensa espanhola especulava sobre a suposta intenção do atacante português de deixar o Real Madrid por causa da investigação por fraude fiscal de 14,7 milhões de euros (cerca de R$ 53,5 milhões) da qual ele é suspeito na Espanha.

Zinedine Zidane também assegurou que está confiante no time e estará pronto para defender os títulos do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões da Europa (bicampeonato) nesta temporada quando chegar a hora. Mas lembrou que antes, no próximo dia 8, o time tem pela frente a decisão da Supercopa da Europa - torneio reúne o campeão da Liga dos Campeões e o ganhador da Liga Europa -, diante do mesmo Manchester United, em Skopje, na Macedônia.

"Sabemos que aquilo que conseguimos foi incrível e agora há um troféu que se jogará no dia 8 (de agosto) e estamos nos preparando para começar da melhor maneira possível. Como sempre, quero ganhar tudo que jogamos, isso não mudará. Este clube tem a história, sabemos que ganhar troféus é o que nos motiva e vamos tentar fazer o mesmo neste ano", projetou o treinador do Real Madrid.

Zinedine Zidane também elogiou o lateral-direito Danilo, que recentemente deixou a equipe madrilenha para jogar no Manchester City, da Inglaterra. O brasileiro chegou ao Real Madrid em 2015 e fez apenas 17 jogos como titular na temporada passada, mas a imprensa britânica assegurou que o treinador espanhol Pep Guardiola havia considerado prioridade a aquisição de Danilo após a saída do argentino Pablo Zabaleta.

"Danilo se foi e (Álvaro) Morata (para o Chelsea) também. Não estou dizendo que nos falta um atacante, mas falta um em relação ao ano passado. Veremos como vamos lidar com as coisas. Há 28 jogadores e são muitos", finalizou o técnico.

O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), declarou que o partido deve fazer uma reunião na próxima terça-feira, 6, durante o primeiro dia do julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para definir se a sigla permanecerá ou não na base aliada do governo.

"Durante o período da votação (julgamento) nós temos que tomar uma posição definitiva. Nós vamos formar a nossa opinião e qualquer decisão que venha a ser tomada vai ser definitiva", disse Tasso à imprensa. Ele avaliou que um eventual pedido de vista no julgamento, que adiaria o resultado por tempo indeterminado, não seria bom.

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"O País não pode ficar nesse suspense. A economia fica parada em função dessa falta de decisões políticas. É necessária que seja logo, qualquer seja a decisão", avaliou. Questionado sobre a ausência de integrantes da legenda na posse do novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, ontem, Tasso disse que foi apenas uma "coincidência". "Não tem nenhum sentido político. Eu não recebi nenhum convite, fiquei sabendo agora. Não é sinalização de falta de apoio", respondeu.

O presidente Michel Temer disse nessa segunda-feira (29) que permaneceria no poder, apesar da pressão para que ele renuncie, e previu que o Congresso aprovaria sua ampla reforma de austeridade fiscal nos próximos meses.

Em entrevista concedida a repórteres estrangeiros, Temer disse que seu impopular plano de reforma da Previdência seria aprovado, apesar da turbulência política desencadeada pela delação da JBS.

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Esses foram os primeiros comentários de Temer a correspondentes estrangeiros desde a eclosão do escândalo em 17 de maio, que derrubou o real e levantou questões sobre a permanência do peemedebista no poder.

"Sou plenamente capaz de continuar promovendo as reformas, o que significa que eu tenho habilidade para governar", disse. "O Brasil não vai parar". Fonte: Dow Jones Newswires.

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