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Para debater temas políticos e econômicos, o presidente Jair Bolsonaro receberá o presidente da China, Xi Jinping, na manhã de 13 de novembro, quarta-feira. À tarde, no mesmo dia, no Palácio do Planalto, ele receberá  os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o primeiro ministro da índia, Narendra Modi.

Os quatro líderes políticos chegarão ao Brasil no dia 12 para participar da 11ª Cúpula do Brics, grupo de países integrado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul. No dia 13, os líderes visitantes participarão do encerramento do Fórum Empresarial do Brics, que reunirá 500 empresários, e à noite serão homenageados com jantar no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

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Cúpula

A maior parte da programação do Brics ocorrerá na quinta-feira, dia 14. Haverá um encontro dos líderes do Brasil, da China, Índia, África do Sul e Rússia com os empresários que compõem o conselho da organização e também com a diretoria do Novo Banco de Desenvolvimento, a instituição financeira fundada pelo Brics. Às 13h, haverá o almoço de encerramento da cúpula no Palácio do Itamaraty.

O grande tema a ser discutido na Cúpula do Brics será a cooperação a ser feita entre o Brasil, China, Índia, África do Sul e Rússia na área de ciência, tecnologia e inovação. "A agenda é densa e substantiva", disse o secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos do Itamaraty, embaixador Norberto Moretti.

O tema, segundo o diplomata, constará da Declaração dos Líderes, que será divulgada no encerramento do evento no dia 14, documento que abrirá aos países oportunidades de cooperação para o desenvolvimento de parques tecnológicos e incubadoras e a formação de pesquisadores.

Também constarão da declaração a cooperação dos cinco países no combate à corrupção e ao terrorismo, intercâmbio de boas práticas e desenvolvimento de medicamentos contra a tuberculose. Haverá ainda um item dedicado ao aleitamento humano, como prevenção de enfermidades.

O Conselho Empresarial do Brics (Cebrics) foi criado em 2013 na 5ª Cúpula do bloco em Durban, na África do Sul. Constituído para fortalecer e promover os laços econômicos, comerciais, de negócios e investimentos entre as comunidades empresariais dos países que compõem o grupo, o conselho tem também a missão de assegurar o diálogo regular entre os setores empresariais e os governos, além de identificar os problemas e gargalos no âmbito de comércio e investimentos nas suas relações.

Composto por 25 membros e assessorado por nove grupos de trabalho que atuam em uma instância de consulta, o conselho tem como missão assegurar que as principais prioridades do setor privado sejam efetivamente comunicadas aos líderes do governo no Brics durante a cúpula.

O alinhamento internacional do Brasil aos EUA, marcado pela aproximação entre Jair Bolsonaro e Donald Trump, lançou dúvidas sobre o empenho do governo brasileiro no aprofundamento da relação com o Brics, no momento em que o bloco completa uma década de vida formal e prepara sua 11.ª cúpula, nos dias 13 e 14 de novembro, em Brasília.

O acrônimo ainda tem peso para China e Rússia, potências que rivalizam com os EUA. Enquanto Pequim usa o Brics como tribuna na guerra comercial com os americanos, a Rússia, próxima a presidir o grupo, busca mais unidade política no bloco, algo improvável sob o governo Bolsonaro.

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A crise na Venezuela divide o Brics. Enquanto Rússia, China, Índia e África do Sul reconhecem a legitimidade do regime de Nicolás Maduro, o Brasil segue os EUA no apoio a Juan Guaidó, opositor que tenta remover o chavista. O Brasil apelou aos aliados, mas não conseguiu inserir nas declarações mais recentes de reuniões do Brics nada contra Maduro. Após um levante de Guaidó fracassar, Maduro reforçou acordos com os russos e fez uma visita a Moscou.

Segundo informações de bastidores, o governo brasileiro desistiu de promover o "Brics Outreach", encontro ampliado dos chefes de Estado com países vizinhos. O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Oliver Stuenkel, especialista em relações internacionais, diz que por trás do imbróglio estaria uma questão político-ideológica sobre Caracas: a insistência em convidar, em vez de Maduro, o opositor Guaidó. O Estado procurou o Itamaraty para falar sobre os convidados, mas não obteve resposta.

"É uma perda de oportunidade, o Brasil poderia demonstrar liderança regional, convocar todos os presidentes para ficar cara a cara com Xi Jinping na sua cidade. Todos querem conhecê-lo. Seria um feito gigante do ponto de vista diplomático e mostraria que o Brasil é o centro da América Latina e pode pautar os temas locais", diz Stuenkel. "Faltou jogo de cintura e pegou mal."

Parlamentares que dialogam com embaixadores do Brics e fontes ligadas a diplomatas dizem que, nos bastidores, há ceticismo em relação ao empenho brasileiro no bloco e já foram questionados até sobre uma eventual saída, algo rechaçado por diplomatas brasileiros e considerado improvável por estudiosos, por ser um gesto de hostilidade ao maior parceiro comercial do País - a China - e pela perda de acesso ao capital do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), conhecido como banco do Brics.

Os diplomatas brasileiros têm se desdobrado para manter o pragmatismo e demonstrar que a cooperação no bloco não deixou de ser prioridade. O mote proposto pelo governo destoa de intenções políticas. De forma pragmática, o Brasil propôs cooperações em ciência, tecnologia e inovação, economia digital, combate à lavagem de dinheiro e narcotráfico, além de aproximar o NDB do empresariado.

Apesar disso, há alguns sinais que preocupam as autoridades. O governo não promoveu campanhas de comunicação sobre o Brics, ao contrário de governos anteriores, que usaram o evento para demonstrar prestígio internacional.

A um mês de receber os chefes de Estado da Rússia, Vladimir Putin; da China, Xi Jinping; da Índia, Narendra Modi; e da África do Sul, Cyril Ramaphosa, Jair Bolsonaro prepara um encontro que corre o risco de ter uma pauta esvaziada em temas políticos e acordos práticos.

Embora as negociações possam evoluir, há previsão de assinatura de apenas um memorando de entendimento técnico, no âmbito da Agência Brasileira de Promoção de Investimentos e Exportações (Apex-Brasil). Numa agenda de impacto turístico, o governo já anunciou que estuda isenção de visto para chineses e indianos - o que já não é exigido de russos e sul-africanos.

Atrasos

Mas houve percalços até mesmo na principal aposta: a abertura do Escritório Regional das Américas do NDB. Embora tenha apoio da oposição, Bolsonaro demorou sete meses para encaminhá-la à Câmara. O acordo ficou três meses parado na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, sem que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, que chefia a comissão, tivesse tomado conhecimento do texto.

Aprovado na semana passada, o acordo ainda precisa passar por duas comissões (Finanças e Tributação; Constituição e Justiça e de Cidadania) antes de ser votado em plenário para posterior deliberação do Senado. Até a cúpula, o escritório corre o risco de não ter ainda funcionamento pleno.

No círculo de aliados do presidente, há quem questione a prioridade do banco, mas prevaleceu, por enquanto, a defesa feita pelo Ministério da Economia. "A gente vai encerrar o ano, o Brasil está presidindo o grupo e ainda não temos o escritório. Sem admitir que foi pressionado, o governo pelo menos mandou o texto do acordo", disse a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), presidente da frente Parlamentar do Brics. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, está negociando um empréstimo de US$ 500 milhões com o Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (NDB, na sigla em inglês) para ser repassado a prefeituras do país para obras de saneamento, tratamento de resíduos e energias renováveis. O aporte deve ocorrer no começo do próximo ano.

“O trabalho agora é estudar a melhor forma de implementação imediata do recurso, se será o repasse a consórcios de municípios, municípios individualmente ou montagens de estruturas de destinação do lixo feitas pelo governo federal em parcerias com os municípios”, explicou o ministro.

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Salles participou de uma reunião, esta semana, em São Paulo, com ministros do Meio Ambiente do grupo de países emergentes formados por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics).

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Em reunião de cúpula realizada ontem no Rio de Janeiro, os chanceleres do Brics - grupo de países que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - rejeitaram uma intervenção militar internacional para resolver a crise na Venezuela. Essa oposição foi um dos poucos pontos em comum encontrados pelos ministros dos cinco países - tanto que a Venezuela ficou de fora do comunicado final da reunião.

O chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, disse que os países devem atuar em conjunto para resolver a crise venezuelana e pediu que o grupo ouça a voz das ruas. "Não podemos deixar de ouvir um grito que pede liberdade e que vem da Venezuela, do povo venezuelano", afirmou Araújo, no discurso de abertura da reunião. O ministro disse que "fazia um apelo" aos colegas dos demais países do Brics.

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O chanceler russo, Serguei Lavrov, defendeu uma solução "sem interferência de fora" na Venezuela. Rússia e China, países que têm cadeira permanente e poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas, mantêm o apoio ao governo de Nicolás Maduro.

A ajuda russa tem sido cada vez mais ativa - em março, agências internacionais informaram que ao menos dois aviões da Força Aérea da Rússia levaram equipamentos e pessoal militar a Caracas.

Apesar dos esforços do Brasil de colocar a crise da Venezuela em pauta, o comunicado final da reunião deixou essa questão de lado. No texto, os países defendem o multilateralismo e a reforma de instituições como as Nações Unidas, a Organização Mundial do Comércio e o Fundo Monetário Internacional.

O comunicado cita ainda a escalada nuclear na Península Coreana, os "conflitos e situações no Oriente Médio e no Norte da África", "a deterioração da situação no Afeganistão" e as "tensões" na região do Golfo Pérsico, para as quais os países pedem uma solução política "pacífica", por meio do diálogo e do engajamento diplomático.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira (26),, que pediu ao líder da China, Xi Jinping, que retire a sobretaxa sobre exportações brasileiras de carne de frango e açúcar no país. Temer também apelou ao chinês para que abra o mercado a produtos derivados de soja processados, como óleo e farelo. Segundo ele, houve receptividade à proposta.

"Voltamos a tratar do aumento da cota de açúcar e do frango. Pedimos a ele (Xi Jinping) que deixe um pouco de lado, digamos, a sobretaxa que houve em relação ao frango e ao açúcar, para que possamos aumentar nossas exportações", disse Temer, após deixar a reunião bilateral com o líder chinês na África do Sul, pouco antes da abertura da 10ª Cúpula dos Brics.

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"Exportamos muita soja para a China, mas soja em grão. O que nós queremos, e ressaltei isso ao presidente Xi Jinping, é mandar os elementos processados, ou seja, óleo de soja e farelo de soja, o que naturalmente permite a industrialização no nosso País. E ele recebeu muito bem essas ideias. Concordou e vai mandar os técnicos examinarem. Essa é uma questão técnica. Não senti resistência", disse.

Temer destacou que a reunião bilateral desta quinta-feira foi o quinto encontro de negociação entre os líderes do Brasil e da China, no qual tratam principalmente das exportações de produtos agrícolas.

O presidente contou ter mencionado na reunião bilateral os programas de privatização e concessões públicas e pedido aumento de investimentos privados chineses, principalmente nos leilões previstos de distribuidoras de energia elétrica da Eletrobras.

"Mencionei também a questão das concessões e privatizações que estamos fazendo, os investimentos chineses já existentes e outros, que ele disse que vai colaborar muito para investir bastante lá (no Brasil). Ferrovias, portos, aeroportos, linhas de transmissão e agora distribuidoras de energia", afirmou Temer.

Conforme o Itamaraty, no encontro também foi abordada a instalação do Escritório Regional das Américas do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (NBD), cujo acordo será assinado ainda nesta quinta-feira na cúpula. A sede será em São Paulo e haverá um escritório de representação em Brasília.

O presidente Michel Temer já está na África do Sul para o 10º encontro do Brics, bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul. Pelo Twitter, ele falou de alguns de seus compromissos durante os três dias em que ficará na África. Temer anunciou que falará na abertura da reunião plenária da Cúpula do Brics. Além disso, terá reuniões bilaterais com o presidente da China, Xi Jimping, e da África do Sul, Ciryl Ramaphosa.

Na sexta-feira (27), Temer participará de um encontro dos líderes do Brics com outros líderes do continente africano. “Na sexta, participo de encontro dos chefes de Estado do Brics com outros líderes da África p/ discutir o papel do continente africano. A reunião tem significado especial para o Brasil. Somos um país formado por múltiplas culturas, e a presença africana é uma das mais expressivas”, disse Temer na rede social.

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Os país integrantes do Brics representam por volta de 23% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Neste 10º encontro, serão tratados temas de cooperação econômica e desenvolvimento, entre outros. A cúpula também contará com a presença de presidentes de outros países africanos - como Ruanda, Angola e Namíbia - para impulsionar os interesses do continente.

Entre os temas que serão tratados figuram a industrialização e as novas tecnologias, o crescimento inclusivo e a cooperação em temas de manutenção da paz e em assuntos de saúde, como a criação de uma plataforma de vacinação do bloco.

*com informações da Agência EFE

O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), criado pelos países membros do grupo Brics (Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul), anunciou que abrirá seu escritório regional das Américas no Brasil em 2018.

O NBD informou em nota que o presidente da empresa, K.V. Kamath, comunicou a decisão ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes Ferreira, durante uma reunião em Xangai, na China.

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De acordo com o comunicado da instituição financeira, o escritório no Brasil aumentará a capacidade operacional do NBD e facilitará a identificação e preparação de projetos a serem financiados no país.

Em 2017 a instituição também inaugurou o Centro Regional da África, em Joanesburgo, na África do Sul. Nos países-membros do Brics vivem 42% da população mundial e sua participação na economia global subiu de 12% para 23% na última década.

 

Estudantes dos anos iniciais do Brasil, da Rússia, da Índia, da China e da África do Sul podem concorrer na Olimpíada de Matemática do Brics. O evento pretende popularizar a disciplina entre crianças de diversas partes do mundo.

Com data prevista entre 16 de outubro e 15 de novembro, a participação toda será on-line. Os candidatos podem escolher entre 15 idiomas: inglês, russo, português, hindu, chinês e todos os idiomas oficiais da África do Sul.

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A inscrição é gratuita e há exercícios interativos e lúdicos para testar os conhecimentos e o raciocínio dos estudantes, independente de nível escolar ou social.

Para participar, os professores devem inscrever os estudantes na página da Olimpíada e ter um computador ou qualquer dispositivo com acesso à internet e um navegador atualizado. Mais de 1 milhão de alunos já estão inscritos.

Etapas

A competição ocorre em duas etapas: navegação de teste (de 16 a 31 de outubro) e navegação básica (de 1º a 15 de novembro). A primeira dará oportunidade ao aluno de se motivar e conhecer o sistema. Os resultados dessa etapa não influenciam a próxima.

Já na segunda etapa, o aluno terá uma hora para resolver os exercícios em qualquer dia do período de sua participação. Todos os estudantes e professores receberão certificados.

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O Brasil subiu apenas um degrau no ranking que avalia a competitividade de 137 países, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Fundação Dom Cabral. Depois de um tombo sem precedentes, o País é agora o 80.º colocado e ainda tem uma das piores estruturas tributárias do mundo, uma classe política vista como corrupta e um Estado ineficiente.

Ainda assim, essa é a primeira vez desde 2012 que o Brasil sobe na classificação elaborada pela entidade que organiza os encontros de Davos. Há cinco anos, o País chegou a ocupar a 48.ª posição no ranking. Mas desde então vem perdendo espaço no cenário internacional e passou a registrar um dos maiores tombos na história do informe.

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Para o Fórum Econômico, o Brasil "encerra assim uma longa tendência de queda e dá sinais de recuperação econômica e de competitividade". "O País avança comparativamente a outros em pontos-chave para retomada do crescimento e desenvolvimento.

Hoje, apesar da melhora marginal, o Brasil é ainda a economia do Brics menos competitiva. Na América Latina, é apenas o 9.º colocado e até Peru e Colômbia são mais competitivos. O País é hoje menos competitivo que Irã, Romênia ou Albânia, por exemplo.

Um dos maiores freios ao desempenho da economia nacional é a situação das instituições. Ainda assim, a entidade indica que o Brasil começa a mostrar melhorias e, com o combate à corrupção, o País conseguiu avançar 11 posições na classificação sobre a situação das instituições. Hoje, por esse critério, o Brasil é o 109.º colocado.

O Brasil aparece na 59.ª posição com relação à independência do Judiciário, 20 postos acima do que estava há um ano. O País ainda avança timidamente no ambiente macroeconômico. No ranking deste ano, ocupa a 124.ª posição, uma das piores do mundo e apenas 2 degraus acima de 2016. O fim da recessão e a volta de um tímido crescimento teriam ajudado.

Segundo o ranking, a economia mais competitiva do mundo é a da Suíça, pelo 9.º ano seguido. Os EUA vêm na 2.ª posição, seguido por Cingapura. A China é a mais bem colocada no ranking entre os países do Brics, na 27.ª posição.

Políticos

O brasileiro é quem menos confia em sua classe de políticos. Em 2008, o Brasil era o 122.º entre 134 economias. Em 2013, ocupava a 136.ª posição de um total de 148 países avaliados. Em 2017, o Brasil é o último colocado entre 137 países.

No que se refere a desvio de recursos públicos, o País está entre os três piores no ranking. Já no critério sobre eficiência dos gastos governamentais, aparece entre os quatro piores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics) alertaram ontem contra tendências e políticas isolacionistas que afetam de maneira negativa a confiança do mercado e as perspectivas de crescimento global.

Na declaração final da 9.ª Cúpula do Brics, os cinco países se comprometeram a aprofundar seus laços financeiros, comerciais e de investimentos e a fortalecer sua coordenação macroeconômica.

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No discurso de abertura do evento, o anfitrião Xi Jinping afirmou que há um amplo espaço para a ampliação dos negócios entre os parceiros do Brics, que respondem por 23% do PIB e 40% da população mundial. Xi observou que dos US$ 197 bilhões de investimentos externos feitos pelo Brics em 2016, apenas 5,7% foram destinados a negócios nos países do bloco.

O anfitrião defendeu que os cinco países explorem as complementaridades de suas estratégias de desenvolvimento e adotem medidas pragmáticas. "Nós ainda precisamos explorar todo o potencial da cooperação do Brics", ressaltou Xi.

Os integrantes do Brics foram vistos como a grande promessa da economia mundial no começo da década passada, quando eram impulsionados pela alta no preço das commodities e o sucesso da integração da China e da Índia a cadeias produtivas globais.

Mas a queda no preço de minérios e petróleo atingiu em cheio as performances de Brasil, Rússia e África do Sul. China e Índia mantiveram elevados índices de crescimento e aumentaram seu peso relativo dentro do grupo. Hoje, a economia chinesa é maior que a soma das de seus quatro parceiros.

"Observamos que contra o cenário de crescimento global mais sólido, maior resiliência e novos motores (de crescimento), os países do Brics continuam a desempenhar um papel importante como motores do crescimento global", apontou a declaração final do encontro.

Investimentos

O documento encampou o arcabouço institucional defendido pelo Brasil para acordos de facilitação de investimento entre países, em contraposição aos acordos de proteção de investimentos promovidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O modelo dos países desenvolvidos favorece a posição das empresas e prevê que eventuais conflitos entre elas e os Estados soberanos serão resolvidos por arbitragem, fora da jurisdição do governo envolvido. O Brasil propõe que sejam solucionados por um fórum de alto nível.

No discurso de abertura da cúpula, Xi anunciou que a China destinará o equivalente a R$ 240 milhões a um fundo para troca de experiências e facilitação de comércio e investimentos entre os países do bloco. Pequim também destinará US$ 4 milhões ao banco do Brics.

Os valores são ínfimos quando comparados aos US$ 124 bilhões que a China prometeu destinar à iniciativa Um Cinturão, Uma Rota, durante evento sobre o assunto em maio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer embarca na manhã desta terça-feira (29) para a China, onde fará visita de Estado e participará da 9ª cúpula do Brics, grupo formado pelo Brasil, a Rússia, China, Índia e África do Sul. No país asiático, que é o principal parceiro comercial do Brasil, Temer vai apresentar o pacote de concessões e privatizações de aeroportos, portos, rodovias e linhas de transmissão, lançado na semana passada pelo governo, que inclui a venda de parte da Eletrobras.

O embaixador brasileiro na China, Marcos Caramuru, identifica o setor elétrico, as rodovias, ferrovias e os portos como as áreas de maior potencial de interesse dos chineses no Brasil. “Tem ativos na área de infraestrutura que vão interessar aos chineses e fazer com que eles se posicionem para participar dos leilões. A China foi o país que mais investiu em infraestrutura no mundo. Por trás disso, eles têm uma capacidade de financiamento robusta”, disse.

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A chegada de Temer a Pequim está marcada para o próximo dia 31. No dia 1º de setembro, ele terá reuniões com o presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro Li Keqiang. No sábado (2), Temer vai participar do Seminário Empresarial Brasil-China, organizado pela Apex-Brasil, que reunirá líderes empresariais chineses que já investem ou têm interesse em investir no Brasil.

Durante a visita, está prevista a assinatura de acordos nas áreas de comércio, investimentos e intercâmbio entre pessoas, por meio da extensão da validade de vistos para turismo e negócios.

Temer viaja acompanhado pelos ministros das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, do Planejamento, Dyogo Oliveira, dos Transportes, Maurício Quintella, da Agricultura, Blairo Maggi, de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, e do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra. A comitiva também é composta por 11 parlamentares.

Cúpula em Xiamen

Entre os dias 3 e 5 de setembro, o presidente participará da cúpula do Brics na cidade chinesa de Xiamen. Situada na província de Fujian, na Costa Sudeste da China, Xiamen foi umas das primeiras a conseguir o status de zona econômica especial, em 1980. As zonas econômicas especiais chinesas têm como características a abertura ao investimento estrangeiro, a adoção de incentivos fiscais e a produção industrial diversificada, destinada especialmente às exportações.

Importante cidade portuária, Xiamen também tem, entre suas principais atividades econômicas, a indústria pesqueira, a construção naval, a produção de máquinas e equipamentos e os setores de telecomunicações e de serviços financeiros. Outro destaque da economia local é o parque tecnológico voltado para a indústria de software, com 2,7 mil empresas.

O secretário-geral do Partido Comunista de Xiamen, Pei Jinjia, disse, em entrevista coletiva em maio, que o trabalho de preparação da cidade para sediar a cúpula foi conduzido paralelamente à reconstrução da infraestrutura destruída pelo devastador tufão Meranti, que atingiu a região em meados de setembro do ano passado.

Os países-membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) divulgaram há pouco um comunicado conjunto pedindo apoio à visão mais aberta do comércio global. O texto foi divulgado em um encontro multilateral do qual participam os líderes dessas nações em Hamburgo (Alemanha). O evento é uma prévia da cúpula do G-20.

"Pedimos apoio a um sistema de comércio multilateral baseado em regras, transparente, não discriminatório, aberto e inclusivo", diz o comunicado.

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O texto enfatiza a necessidade do aumento de "voz e representação" de mercados emergentes e países em desenvolvimento nas instituições financeiras e econômicas globais.

O comunicado dos Brics também que a comunidade internacional trabalhe em conjunto para implementar o acordo climático de Paris. Fonte: Associated Press.

O presidente Michel Temer foi o único chefe de Estado e de governo a não ser recebido em encontro bilateral pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a cúpula dos Brics, realizada no fim de semana em Goa, na Índia. Na terça-feira (18), durante declarações feitas à imprensa brasileira, em viagem ao Japão, Temer minimizou o tema.

Em diplomacia, a reunião bilateral é uma deferência política ou um gesto de proximidade e, não raro, de simpatia entre dois dirigentes políticos. O russo se reuniu em Goa com o presidente da China, Xi Jinping, com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e com Jacob Zuma, da África do Sul, mas não teve encontro bilateral com Temer durante os dois dias em que estiveram na Índia para a cúpula.

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Segundo o canal de informação Russia Today, a escolha de não se aproximar de Temer se deu em virtude da "mudança brusca", como se referem ao impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff.

Em Tóquio, ao chegar da Índia, Temer não se referiu ao fato de não ter tido encontro com Putin, mas insinuou, ao contrário, uma certa aproximação com o líder russo. Ao ser questionado sobre como os líderes estrangeiros haviam reagido em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto de gastos, Temer afirmou: "Não só o ministro indiano se interessou, como durante um almoço o ministro Putin… o presidente Putin se interessou vivamente, tanto que eu dei explicações mais variadas sobre o nosso projeto", disse ele.

Sem ser questionado, Temer prosseguiu falando de Rússia: "Há uma identidade muito grande de questões econômicas entre a Rússia e o Brasil". O presidente disse que vai enviar a PEC para Putin. "Eu fiquei de mandar a documentação da proposta da PEC dos gastos públicos para ele e até para os demais integrantes dos Brics", afirmou.

O presidente disse também estar sendo acolhido nas reuniões que vêm realizando no exterior. "Não vou nem dizer simpatia, mas acolhimento e compreensão das palavras que digo", afirmou Temer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer disse nesta terça-feira (18), durante visita ao Japão, estar satisfeito com a forma como outros chefes de Estado têm acolhido suas propostas, em especial no âmbito do Brics, grupo formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul. Sem entrar em detalhes sobre as propostas, Temer destacou, como forma de aproximação dos povos do Brics, a adoção de programas de saúde coletivos assemelhados.

Em relação à política interna, ele afirmou que as denúncias da Odebrecht contra o ministro Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, Moreira Franco, secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, e Romero Jucá, presidente do PMDB, precisam se consolidar. "Se um dia se consolidarem, o governo verá o que fazer".

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Perguntado sobre a forma como outros líderes têm visto o seu governo, Temer disse acreditar que o veem de forma positiva. “Seria um pouco pretensioso [dizer isso], mas acho que veem com simpatia. Com toda franqueza, em todas reuniões em que estive verifiquei que havia muito acolhimento, tranquilidade e compreensão das palavras que digo”, disse o presidente brasileiro ao chegar ao Japão.

“Em um jantar em que estivemos do Brics, levantei o tema da aproximação dos povos do bloco. Mencionei que uma das razões que poderiam aproximar os povos seria se tivéssemos programas de saúde coletivos assemelhados. A Índia, por exemplo, tem, em matéria de remédios, muita evolução. Interessante como isso foi muito bem acolhido e faté objeto de manifestação do presidente russo, Vladimir Putin, quando fizemos a segunda plenária do Brics. Ele começou dizendo 'olha, como disse meu colega brasileiro...' e daí foi exatamente nessa linha”, afirmou.

Japão

No Japão, Temer se encontrará o imperador Akihito, com o primeiro-ministro Shinzo Abe e com lideranças empresariais japonesas e investidores dos dois países. “Queremos trazer a ideia da parceria Brasil e Japão. Não apenas levar novos investimentos japoneses para o Brasil, mas também ampliar os investimentos japoneses que já se verificam”, disse Temer.

A exemplo do que tem feito durante encontros com outras autoridades, o presidente brasileiro citou as concessões que estão sendo planejadas por seu governo no setor de infraestrutura, em especial na área de petróleo e gás.

“Estamos até promovendo modificações na questão legislativa sobre petróleo e gás, exata e precisamente para incentivar esses investimentos. Viemos trazer também a notícia de que teremos absoluta segurança jurídica em todos os contratos que se estabelecerem em nosso país. Queremos portanto, ao levar investimento estrangeiro, preservar os contratos, dar segurança jurídica e revelar, também com as nossas viagens, a plenitude da estabilidade institucional. Passamos por alguns momentos politicamente mais complicados, mas que vão se pacificando pouco a pouco”, acrescentou.

Lava Jato

O presidente comentou denúncias publicadas no último fim de semana na imprensa, de que três articuladores de seu governo – Geddel Vieira Lima, Moreira Franco e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) – teriam recebido benefícios da Odebrecht, empreiteira que está sendo investigada pela Operação Lava Jato.

“Sabe o que acontece? O envolvimento dos nomes se deu, convenhamos, por enquanto, por uma simples alegação, por uma afirmação. É preciso que essas coisas se consolidem. Se um dia se consolidarem, o governo verá o que fazer".

O presidente Michel Temer desembarcou na manhã deste sábado (15) em Goa, na Índia, onde participará da VIII Cúpula do BRICS, bloco formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Na chegada, Temer, a primeira-dama, Marcela Temer e os ministros da comitiva brasileira foram recebidos pelo Vilay Kumar Singh, ministro para Assuntos Externos do país anfitrião.

Temer e a comitiva já participaram, hoje, de um almoço promovido pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), e à noite irão a um jantar em homenagem aos chefes de Estado e de governo dos países que fazem parte do bloco. A diferença do fuso horário é de oito horas e trinta minutos em relação ao horário de Brasília.

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A comitiva presidencial na Índia é composta pelos ministros das Relações Exteriores, José Serra, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira.

Em Goa, Serra disse, que o governo brasileiro pretende triplicar o comércio entre o Brasil e a Índia em poucos anos, por meio do estreitamento das relações bilaterais.
De acordo com o ministro, o estreitamento do diálogo entre os dois países durante a reunião do BRICS pretende ampliar as relações de investimentos e de cooperação econômica. Segundo Serra, as relações comerciais entre o Brasil e a Índia recuaram a US$ 7,9 bilhões no ano passado, após atingirem US$ 11,4 bilhões em 2014.

"É um comércio que pode ser muito maior do que tem sido, com um potencial enorme, e que pode ser duplicado, até triplicado ao longo dos anos", afirmou o ministro.

O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 14, divulga as duas comitivas que acompanharão o presidente Michel Temer em eventos oficiais à Índia e ao Japão a partir deste fim de semana. Temer embarcou nesta quinta-feira, 13, para a Índia por volta de meia-noite.

Para a visita oficial à Índia, onde ocorrerá a Cúpula do Brics, nos dias 15 a 17 de outubro, irão junto com Temer os ministros José Serra (Relações Exteriores), Blairo Maggi (Agricultura) e Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços).

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Na viagem ao Japão, de 18 a 20, a comitiva contará com mais integrantes. Além do ministro Henrique Meirelles (Fazenda), fazem parte do grupo Blairo Maggi (Agricultura), Maurício Quintella (Transportes), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) e Leonardo Picciani (Esporte). Ainda estão nessa comitiva o deputado federal Luiz Nishimori (PR-PR), o secretário-geral das Relações Exteriores, Marcos Abbott, e o secretário executivo do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Wellington Moreira Franco.

O presidente Michel Temer viajará à Ásia nesta sexta-feira (14) para vários encontros com líderes e empresários da região. Ele vai participar da 8ª Cúpula do Brics (bloco econômico formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul) em Goa, na Índia, e em seguida terá compromissos com o governo indiano. Temer irá também ao Japão.

“O Brics mantém cooperação em diversos temas, com destaque para a área financeira. Em Goa, assinaremos acordos de cooperação alfandegária, pesquisa agrícola e cooperação ambiental”, informou o porta-voz do governo, Alexandre Parola, na última terça-feira (11).

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Após a cúpula do Brics, o presidente “reforçará laços” com a Índia, durante encontro com integrantes do governo e empresários do país. Segundo Parola, a viagem será uma oportunidade de mostrar o que o governo chama de “um novo Brasil”, com “oportunidades de investimento, estabilidade e responsabilidade fiscal”.

No Japão, Temer vai ser recebido pelo primeiro-ministro Shinzo Abe. Será a primeira visita de um chefe de Estado brasileiro ao Japão em 11 anos. “Em seguida, terá um encontro com empresários, onde será apresentada a nova realidade econômica brasileira e as oportunidades abertas pelo Plano de Parcerias de Investimentos”, disse Parola. O presidente volta ao Brasil no dia 20.

Quatro dias depois do impeachment de Dilma Rousseff, o presidente Michel Temer fez no domingo (4) sua estreia no cenário internacional com um discurso no qual exaltou a força das instituições democráticas do Brasil e o histórico de tolerância do país, que nos últimos dias viu protestos contra seu governo. Em encontro dos líderes das 20 maiores economias do mundo, Temer apresentou sua agenda de reformas e disse que o desafio mais urgente de sua gestão é o ajuste fiscal.

Ecoando a maioria dos integrantes do G20, o presidente afirmou que o cenário internacional está "repleto de incertezas" que deprimem o crescimento. Entre elas, Temer mencionou a evolução do preço das commodities, o impacto de políticas monetárias de países desenvolvidos e a volatilidade dos mercados financeiros, além da ameaça do terrorismo.

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Os 20 líderes que participam do encontro foram recepcionados pelo presidente chinês, Xi Jinping, que os aguardava em um salão de tapete vermelho decorado com as bandeiras dos países representados no grupo.

Encerrada a fila de cumprimentos, todos se reuniram para a foto oficial. O brasileiro ficou na extrema direita da primeira fila, um pouco isolado dos demais. Na saída do salão, trocou algumas palavras com o presidente da Indonésia, Joko Widodo. Depois disso, não interagiu com outros líderes na maior parte do trajeto até o local da reunião, apesar de estar acompanhado da tradutora oficial.

Antes da cúpula do G20, Temer participou de reunião dos Brics, ao lado dos líderes da Rússia, Índia, China e África do Sul. "No Brasil, o caminho do crescimento está sendo reconstruído", afirmou. Novato no grupo, Temer foi o único mencionado nominalmente pelo anfitrião, Xi Jinping, que cumprimentou o País por realizar a Olimpíada.

As imagens ao lado de chefes de Estado das maiores economias do mundo podem dar impulso ao esforço de Temer de se legitimar perante a opinião pública brasileira. Nesta segunda-feira, ele teria encontros bilaterais com os primeiros-ministros do Japão, Shinzo Abe; da Itália, Matteo Renzi; e da Espanha, Mariano Rajoy.

O presidente chinês abriu o encontro do G20 com um apelo aos líderes reunidos na cidade de Hangzhou para que resistam a pressões protecionistas. O encontro ocorre no momento em que o sentimento antiglobalização ganha força na Europa e nos EUA, onde o candidato republicano Donald Trump culpa o comércio internacional pelas dificuldades dos trabalhadores.

Xi Jinping afirmou que a economia mundial em uma "encruzilhada crucial". O chinês pediu que seus pares abandonem "conversas vazias" e partam para a ação. "O protecionismo está aumentando. A economia ainda se recupera e enfrenta diversos riscos e desafios, como baixo crescimento, fraca demanda, menor força do comércio e queda do investimento."

China

Mas uma das ameaças ao livre comércio e à recuperação global é o excesso de capacidade da indústria chinesa, em especial a de aço. O presidente da Comissão Europeia, Claude Juncker, disse em Hangzhou que Pequim deveria adotar medidas para restringir suas siderúrgicas, que respondem por metade da produção global do setor. "Comércio livre tem de ser comércio justo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil lançará programa de pós-graduação em parceria com os países do Brics - grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O edital para escolher as instituições a serem incluídos na iniciativa será lançado em dezembro. A seleção dos alunos será em março.

Os mestrados e doutorados serão em seis áreas: economia, energia, tecnologia da informação e segurança da informação; mudança climática e efeito estufa, estudos sobre o Brics e recursos hídricos e poluição. Para cada uma delas serão oferecidas dez bolsas de doutorado e dez de mestrado.

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Os últimos ajustes são feitos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. A intenção é que sejam 12 programas de pós-graduação, dois para cada tema, selecionados por edital.

O ministro explica que os estudantes terão dois orientadores, um brasileiro e um estrangeiro. O aluno participará de aulas à distância e presenciais em outros países. O idioma dos cursos será o inglês.

“Todos os países ofertarão os cursos simultaneamente e o próximo passo é criar uma universidade dos Brics”, diz o ministro. 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira (9) que assinou hoje (9), durante a 7ª reunião de cúpula dos Brics, na Rússia, um acordo de cooperação entre instituições financeiras de fomento e o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), instituição multilateral criada ano passado pelo grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O documento foi firmado pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e por representantes do Banco para o Desenvolvimento e Assuntos Econômicos Estrangeiros (Vnesheconombank), da Rússia; do Export-Import Bank da Índia, do Banco de Desenvolvimento da China (CDB) e do Banco de Desenvolvimento da África Austral (DBSA), da África do Sul.

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Os países do Brics acordaram a criação da nova instituição multilateral, uma espécie de contraponto ao Banco Mundial, na reunião de cúpula do ano passado, em Fortaleza (CE). Segundo nota divulgada pelo BNDES, o acordo estabelece as bases para que os bancos de desenvolvimento se relacionem com o NDB.

"As partes envolvidas se dispõem a explorar possibilidades de cooperação na mobilização de recursos para financiamento, cofinanciamento e estruturação de garantias em projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável", diz a nota do BNDES.

Ainda de acordo com a nota, o acordo cita como possíveis focos de parcerias os financiamentos de projetos relacionados à inovação e tecnologia, eficiência energética e segurança ambiental, além de iniciativas com impacto social relevante para as economias dos países do bloco.

"Entre as formas de cooperação previstas estão a realização de empréstimos, emissões de títulos, a criação de programas para apoio financeiro por meio de project finance (modalidade de crédito na qual a garantia é dada pelo próprio projeto), bem como a estruturação de fundos de investimento", dia a nota do BNDES.

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