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O Canal do Sertão, obra que deve impulsionar a geração de empregos e resultar em desenvolvimento para a região do Sertão do Araripe, foi tema de debates na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Nessa segunda-feira (25), foi criada na Casa a Frente Parlamentar em Defesa do Canal do Sertão e Recursos Hídricos para Pernambuco.

Por meio dessa Frente, os parlamentares devem acionar representantes federais e o Ministério do Desenvolvimento Regional para garantir a execução do empreendimento. Depois disso, a expectativa de retorno, em renda, é de R$ 14 bilhões por ano.

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O Canal do Sertão Pernambucano levará água do Rio São Francisco, para usos múltiplos, ao Oeste do Estado. “Em cinco anos, o investimento se paga, com retorno para a população e para a economia do Estado. Com o Canal do Sertão, Pernambuco vai conseguir ser autossuficiente na produção dos alimentos da cesta básica”, destacou o deputado Antonio Fernando (PSC), escolhido coordenador-geral da Frente.

A criação do colegiado partiu da iniciativa do parlamentar, que enxerga a obra como prioritária: “É uma oportunidade ímpar de interiorização do desenvolvimento para o Sertão do Araripe, por meio da disponibilização de recursos hídricos em uma área com terras férteis e propícias para irrigação”.

As primeiras ações da Frente já foram elencadas, a exemplo da busca de diálogo com o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Gustavo Canuto e com a bancada pernambucana da Câmara dos Deputados, além de audiência pública com a sociedade. O encontro com o ministro será articulado pelo deputado federal Augusto Coutinho (SD-PE), que prestigiou a reunião desta segunda e se comprometeu a facilitar o debate sobre o Canal do Sertão em Brasília.

Durante passagem por Ouricuri, no Sertão do Araripe, o senador Armando Monteiro (PTB) anunciou uma série de mudanças no projeto do Canal do Sertão, que poderão garantir o abastecimento de água a diversos municípios da região e permitir a geração de empregos com a implantação de uma área irrigada de 10 mil hectares. 

O projeto do Canal do Sertão havia sido modificado e beneficiaria apenas os municípios do São Francisco. Inicialmente, teria 145 quilômetros, mas Armando fez gestões junto ao governo federal para suspender a licitação da obra, com o objetivo de garantir que o canal fosse ampliado em mais 74 quilômetros e pudesse servir à produção agrícola por meio da irrigação e ao abastecimento humano no Araripe.

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“Os estudos para viabilização dessa obra estarão prontos em três meses e aí, sim, poderemos dizer de forma definitiva qual será a configuração final do projeto. Estamos juntos nessa luta, independentemente de qualquer circunstância, para que se possa ter essa tão sonhada obra, que até hoje não se materializou”, disse Armando, durante participação do primeiro congresso da Associação de Vereadores do Araripe (AVA).

Armando está no Araripe desde quinta-feira (29) junto com o deputado federal João Paulo (PT), pré-candidato ao Senado, para uma série de compromissos políticos e administrativos. Nessa sexta-feira (30), eles prestigiaram a inauguração do escritório de representação da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba) em Ouricuri. A abertura do escritório, como forma de desconcentrar as atividades da Codevasf, hoje centralizadas na superintendência de Petrolina, é fruto de uma articulação de Armando Monteiro, juntamente com o senador Humberto Costa (PT).

Ainda em Ouricuri, durante o congresso de vereadores, Armando Monteiro e João Paulo receberam um documento do presidente da AVA, Ubirajara Araripe, com uma série de reivindicações para serem atendidas pelo governo de Pernambuco. Entre as reivindicações estão a construção da rodovia PE 630 entre os municípios de Trindade e Dormentes, passando por Santa Filomena, e o recapeamento do trecho entre Trindade e Ipubi. Além disso, eles cobram mais estrutura de segurança pública, a construção de uma delegacia da mulher e uma unidade do IML em Ouricuri. “O Araripe precisa ser visto com outros olhos”, cobrou o presidente da AVA.

Mal 2014 vem aportando e o jogo político já começa a esquentar em Pernambuco. De declarações em declarações as alfinetadas voam entre os pré-candidatos ao governo de Pernambuco. Após o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), responder às criticas do senador Armando Monteiro (PTB), foi a vez de o petebista fazer sua tréplica. Para Armando, FBC está se apressando ao tentar polemizar "o fato de a economia de Pernambuco apresentar sinais de desaceleração".

Armando teria afirmado, durante uma visita a cidades do Sertão do Araripe, nesse fim de semana, que “Pernambuco precisa ainda fazer muito para consolidar seu processo de crescimento”, além disso, o petebista também realizou um debate sobre o projeto do Canal do Sertão, diretamente ligado ao ministério antes comandado por Bezerra.

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Veja a resposta de Armando ao ex-ministro: 

Na condição de aspirante a candidato do PSB, o ex-ministro Fernando Bezerra se apressa em tentar polemizar sobre o fato de a economia de Pernambuco apresentar sinais de desaceleração.

Os dados estão disponíveis para consulta do ex-ministro, fazem parte de estudos divulgados pela Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan), a partir de fontes diversas, como o IBGE e o Banco Central. Segundo a Ceplan, entre janeiro e setembro de 2013, o Índice de Atividade Econômica de Pernambuco cresceu 1,9% - menos do que o do Brasil (2,8%), do Nordeste (3,8%), da Bahia (7%) e do Ceará (3,7%), em comparação com o mesmo período de 2012. 

No consolidado de 2012, por sinal, o ex-ministro demonstra desinformação. O PIB de Pernambuco cresceu naquele ano 2,3%, e não 3,7%, conforme diz o ex-ministro. Ou seja, foram 2,3% contra 3,7% do Ceará, 3,1% da Bahia e 0,9% do Brasil, segundo o IBGE. 

Todos nós que temos compromisso com os avanços registrados em Pernambuco nos últimos anos precisamos ficar atentos a esses dados. Sem qualquer paixão, mas sobretudo com responsabilidade. Diversos indicadores econômicos e sociais nos mostram que precisamos trabalhar muito ainda para consolidar o processo de crescimento da economia do Estado. Esse é o verdadeiro debate que deveremos fazer em Pernambuco, em 2014, no pós-Eduardo.

Com relação ao Canal do Sertão, é flagrante o desconforto do ex-ministro por não ter tido o respeito aos sertanejos do Araripe, para informá-los tempestiva e corretamente sobre as alterações no projeto.

O ex-ministro da Integração Nacional e candidato a ser indicado pelo PSB para disputar o governo de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (FBC), respondeu as críticas do senador Armando Monteiro (PTB), feitas durante a visita do petebista ao Sertão do Araripe, nesse fim de semana. Durante entrevistas a imprensa local, Armando voltou a afirmar que Pernambuco esta perdendo espaço na economia regional e que o projeto do Canal do Sertão deve permanecer no formato original.

Ao comentar as declarações do petebista, Bezerra se intitulou surpreso porque só agora, as vésperas do ano eleitoral, o senador começou a debater projetos de interesse local, como o Canal do Sertão.

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Veja o texto na íntegra:

"Foi com perplexidade que tomamos conhecimento das declarações do senador Armando Monteiro Neto (PTB) a rádios e blogs do Sertão do Araripe na última sexta-feira (20). O senador afirmou que Pernambuco estaria 'perdendo espaço na economia local', com suposta desaceleração do ritmo das atividades econômicas e crescimento inferior aos estados da Bahia, Ceará e à média nacional.

O senador parece pouco ambientado com os dados reais a respeito do crescimento pernambucano, nordestino e brasileiro.  Segundo dados do IBGE, a taxa de crescimento do PIB brasileiro, de janeiro a setembro deste ano, foi de 2,4%. Já Pernambuco cresceu quase o dobro nesse período: 4,2%.  No ano passado, o Brasil cresceu 0,9%; Bahia 3,1%. Pernambuco e Ceará atingiram 3,7%, dados que ganharam destaque em toda a imprensa nacional.  Entre 2006 e 2012, o nosso PIB cresceu 110%. O Ceará chegou a 104%, enquanto a Bahia ficou com 64%.

Quanto ao Canal do Sertão, lamentamos o fato de só agora, às vésperas do período eleitoral, o assunto ser abordado pelo senador. Como bem explicou o atual presidente da Codevasf, Elmo Vaz, o traçado do canal obedece a critérios técnicos, levando em conta fatores como altitude e vazão. Vale salientar que, durante nossa gestão à frente do Ministério da Integração Nacional autorizamos projetos que vão ampliar a área irrigável de Pernambuco em 105 mil novos hectares.

Estes são dados. Estes são os fatos concretos. O debate político é legítimo e faz parte da democracia, mas a verdade deve vir em primeiro lugar. Antes de simplesmente falar, os atores públicos devem ter o cuidado de buscar os números, estudos e detalhes. A população não aceita mais a política feita com achismo ou oportunismo. De nossa parte estamos sempre dispostos a discutir Pernambuco, com base em números concretos e olhar no futuro.

Fernando Bezerra Coelho.

Ex-ministro da Integração Nacional."

O senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), vestiu a camisa em defesa do projeto Canal do Sertão. Nesta fim de semana o petebista percorre o Sertão do Araripe para motivar um debate sobre o tema. O projeto, de infraestrutura hídrica, teve seu projeto original modificado, prejudicando os municípios da região. Atendendo a um convite do senador pernambucano, o presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Elmo Vaz, debaterá o assunto com prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e representantes da sociedade civil, nesta sexta-feira (20), em Ouricuri.

Armando defende que o Araripe continue a ser beneficiado pelo projeto. "O Canal do Sertão pernambucano representa uma oportunidade ímpar de interiorização do desenvolvimento para o Sertão do Araripe. E é sem dúvida um antigo anseio da população da região, sendo inclusive motivo de música, cantada em versos, pelo filho ilustre da terra, o nosso saudoso Luiz Gonzaga. A região possui um enorme potencial produtivo e, com o Canal do Sertão em sua inteireza, poderia se transformar em uma nova fronteira agrícola, com a produção de frutas, legumes, hortaliças e cana-de-açúcar”, disse o senador.

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Além do debate sobre o Canal do Sertão, em Ouricuri, Armando cumprirá uma agenda em nove municípios do Araripe, até o domingo (23). As outras localidades visitadas serão Araripina, Granito, Moreilândia, Exu, Trindade, Bodocó, Santa Cruz e Ipubi. Em todos ouvirá as demandas políticas, concederá entrevistas à imprensa e intensificará o processo de articulação para apoio de políticos a sua candidatura em 2014.

A Comissão de Mobilização Pró-Canal do Sertão, formada por integrantes da região do Araripe pernambucano, realizou mais uma reunião pública, desta vez em Santa Cruz. O grupo, criado para conscientizar a população sobre os cortes feitos pelo Governo Federal ao projeto de abastecimento hídrico do Canal do Sertão, já se reuniu em Ouricuri, no Recife e em Trindade.

Participaram do debate, que aconteceu na noite dessa segunda-feira (9), o prefeito de Santa Cruz, Gilvan Sirino (PR); o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, José Neilton; o deputado estadual Odacy Amorim (PT); os membros da Comissão do Canal do Sertão Antônio Fernando e Assis Junior. Além do vice-prefeito de Petrolina, no Sertão, Guilherme Coelho (PSDB). 

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Odacy Amorim ressaltou o caráter suprapartidário do encontro, e não deixou de fazer as críticas ao governo federal. “Eles erraram quando fizeram um consenso entre Governo Federal, Ministério da Integração e Governo de Pernambuco para decidir sobre os rumos do Canal do Sertão. Erraram porque não fizeram reuniões públicas como esta para ouvir a sociedade sobre o que fazer com o dinheiro do povo”, criticou.

Corroborando o deputado, Guilherme Coelho frisou que a irrigação é como uma mola propulsora de desenvolvimento para o Sertão.“Seca é igual a sofrimento. Irrigação é igual à prosperidade, mais dinheiro no bolso. Nós estamos aqui lutando pela prosperidade de todos vocês, e não podemos aceitar desculpas pela falta de atenção e vontade política para com aqueles que mais precisam”, disse.

No projeto original, as áreas irrigáveis de Santa Cruz faziam parte do mesmo perímetro que contabilizava as áreas de Dormentes e Santa Filomena, somando um total de 16.864 hectares que seriam beneficiados.  O mesmo perímetro continua fazendo parte do Canal do Sertão, mas as áreas beneficiadas foram reduzidas a menos de 5.000, juntando os três municípios, de acordo com o presidente Antônio Fernando. A Comissão agora pleiteia a possibilidade de uma audiência em Brasília, com a presidente Dilma Rousseff (PT) e representantes do Ministério da Integração Nacional. 

O presidente do PP em Pernambuco e deputado federal, Eduardo da Fonte, solicitou à presidente Dilma Rousseff (PT), a manutenção do projeto original do Canal do Sertão em Pernambuco, que prevê a disponibilização de recursos hídricos em várias cidades. A obra vem sendo discutida no Estado e, inclusive, foi tema de audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), recentemente

O pedido do progressista foi feito em reunião do Conselho Político com a presidente, no Palácio do Planalto em Brasília. Para o deputado, é importante manter o projeto original, porque contempla mais pernambucanos.

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Mudança - O projeto inicial do Canal do Sertão previa atender 17 municípios do Sertão, irrigando uma área de 139 mil hectares. Porém, a iniciativa foi reduzida para 40 mil hectares por mudanças feitas pelo governo Dilma Rousseff (PT) e por isso, tem gerado reclamações dos representantes dos lugares que seriam beneficiados. 

 

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) pediu nesta terça-feira (3) durante seu pronunciamento no Senado que o governo federal que suspendesse as mudanças feitas no projeto Canal do Sertão, que faz parte da obra da transposição do São Francisco. Segundo o peemedebista, o novo projeto reduz o trajeto do canal, deixando de fora municípios do Sertão do Araripe que eram contemplados pelo projeto original, de 2005.

Jarbas explicou que essa região tem algumas das terras mais férteis do estado e abriga o polo gesseiro, que gera 90 mil empregos direitos e indiretos. "Nunca é tarde para corrigir um erro, pois não é justo que a população do Araripe tenha suas expectativas frustradas. Espero sinceramente que o governo da presidente Dilma não frustre a expectativa de todas essas pessoas que esperavam os benefícios sociais e, sobretudo econômicos, do chamado Canal do Sertão para os municípios do Araripe", afirmou Jarbas.

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Composta por dez municípios, a região do Sertão de Araripe tem uma população superior a 300 mil habitantes, dos quais mais de 140 mil vivem na área rural.

*Com informações da Agência Senado

O PTB e o PT em Pernambuco estão cada vez mais afinados. No senado, os dois representantes das siglas no Estado, Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) sempre estão em diálogo. Nesta quinta-feira (21), os parlamentares estiveram reunidos com o presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para se inteirarem de todo o histórico e das mudanças que ocorreram no projeto do Canal do Sertão.

“Foi uma reunião para nos informarmos sobre o projeto que sofreu alterações desde a sua concepção. Na realidade, a população deveria ter sido informada sobre todo o alcance desse projeto, de modo que não fosse de repente surpreendida com essas mudanças, ou seja, tudo deveria ter sido precedido de um debate amplo e de uma mais completa informação à população e à comunidade do Araripe”, salientou o petebista.

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De acordo com Armando, o Canal do Sertão é uma obra de caráter estrutural importante para o combate aos efeitos da seca, além de ser uma oportunidade de interiorização do desenvolvimento para as regiões beneficiadas. “É sem dúvida um antigo anseio da população da região que sofre com a estiagem”, disse.

Com informações da assessoria.

Representantes da sociedade civil, poder executivo e legislativo de mais de dez cidades do Sertão do Estado se reuniram, na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), nesta quarta-feira (13), para discutir sobre as alterações feitas no projeto Canal do Sertão. A audiência foi uma reivindicação da Comissão criada pela população do Araripe, que luta pela construção completa do canal.

Na ocasião, o vice-prefeito do município de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), criticou o governador Eduardo Campos (PSB) e a presidente Dilma Rousseff (PT). “Não pode se passar um governo com 10 anos sem fazer um hectare de irrigação, e bater palmas. E de vez em quando eu fico me perguntando como é que esses índices de popularidade do governador (Eduardo Campos), do presidente da república são tão altos, se não fazem nada por nossa região, a não ser o ‘Bolsa Família’ e o resto de uma migalha de alguma coisa”, disparou o tucano.

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De acordo com o vice-prefeito, diferente dos outros municípios do Sertão, a cidade de Petrolina cresceu significativamente. “Porque é que Petrolina tem [irrigação] e o Araripe não tem? Está na hora do Araripe ter, já passou da hora! Eu não estou feliz como sendo de Petrolina e vejo pessoas que cresceram com irrigação, e os nossos amigos do sequeiro continuam lá, pobres. Eu não conheço ninguém que produz no sequeiro que tenha prosperado de vida, e nem vocês conhecem, porque o sofrimento os acompanha do acordar ao anoitecer”, concluiu.

Com informações da assessoria.



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Reunindo prefeitos de oito municípios pernambucanos, além de vários deputados estaduais, o auditório da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) sediou na manhã desta quarta-feira (13) uma audiência pública sobre o Canal do Sertão. O principal motivo do debate foi a diminuição de hectares e municípios contemplados por parte do governo Federal.

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O projeto inicial do Canal do Sertão previa atender 17 municípios do Sertão, irrigando uma área de 139 mil hectares. Porém, a iniciativa foi reduzida para 40 mil hectares por mudanças feitas pelo governo Dilma Rousseff (PT).

Querendo uma reposta sobre a alteração do projeto, vários gestores municipais do Araripe e adjacências, se deslocaram até a Casa Joaquim Nabuco em busca de uma resposta do Ministério da Integração Nacional ou da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), mas não obtiveram resposta. 

“O projeto foi feito com a esperança que o sertanejo não passasse o que estamos passando e infelizmente o governo federal, com acordo com o governo estadual, diminuiu este projeto de 140 mil hectares para 17 municípios para praticamente 36 mil hectares, para três ou quatro municípios. Então, estamos aqui numa mobilização”, frisou o vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB). 

Cobrando uma posição das autoridades responsáveis pelo Canal do Sertão, o deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD) fez críticas a Codevasf e disse que a Companhia sempre se limitou em olhar apenas para uma cidade. “A gente confunde quem é Petrolina e o que é Codevasf, porque fica tudo voltado para o mesmo lugar e a gente fica ai a mercê de um órgão que funciona de forma muito desequilibrada e isso não é de hoje. Eu não ataco uma gestão, eu ataco uma vida”, alfinetou o parlamentar. 

As críticas sobre o projeto também partiram da deputada Isabel Cristina (PT). A petista cobrou que o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) era de Petrolina, mas mesmo assim, não deu explicações para a iniciativa. “Eu estou estranhando porque tínhamos o ministro lá de Petrolina e se foi mudado (o projeto), sem sabermos por qual motivo. Precisamos saber o por que! Talvez ele seja uma conivente e a gente não aceita este modelo excludente que esta sendo colocado”, disparou.

Ministério da Integração – Depois do discurso de alguns parlamentares, inclusive, do deputado estadual Raimundo Pimentel (PSB) que presidiu a audiência, vários políticos cobraram a presença de algum representante do Ministério da Integração Nacional ou da Codevasf, mas apenas um membro deste último falou justificando que o presidente não sabia da audiência. “Às 10h40 recebi uma ligação de Elmo Vaz (presidente da Codevasf) e ele me disse que teria o maior interesse de participar, mas não foi convidado”, justificou Marcelo Teixeira.

O esclarecimento de Teixeira gerou polêmica e Pimentel abriu um parêntese para confirmar que o convite não foi só enviado, como confirmado. “Eu respeito a sua versão, mas o mesmo convite que foi enviado para os deputados foi enviado para o Ministério e ele confirmou e ainda confirmou que a empresa responsável pelo projeto estaria aqui. Porque não faria sentido deslocar este povo todo a estar aqui. Houve alguma coisa injustificada, talvez coragem para enfrentar. É um desrespeito aos prefeitos e a esta Casa, o Ministério não está hoje aqui”, criticou.

Durante o debate uma das sugestões já que não havia representantes do Ministério da Integração Nacional, nem da Codefasv foi levantada pelo deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB). “Ou suspende essa licitação (já existente) para a gente fazer vista reflexão no Ministério ou trata em duas etapas e se elabora uma nova licitação”, propôs o petebista. 

O ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB) voltou a defender o projeto do Canal do Sertão e frisando que a irrigação no estado cresceu consideravelmente e com a concretização do projeto ganhará mais. Segundo Bezerra Coelho as criticas, que na última semana começaram a surgir, com relação a reestruturação da proposta são meramente "rixas políticas". 

"É preciso deixar as rixas políticas de lado e a volta à baila de debates já superados para buscar a unidade em prol do desenvolvimento do interior do Estado para a concretização desses projetos", destaca FBC no artigo. Frizando ainda que o interior de Pernambuco será prioridade sempre. "O interior do Estado será priorizado com novas áreas irrigadas, trazendo novas oportunidades de negócios, trabalho e renda para a população", diz.

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O tema será discutido nesta quarta-feira (13) durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), comandada pela depuata Terezinha Nunes (PSDB), com a participação do vice-prefeito de Petrolina, no Sertão, Guilherme Coelho (PSDB), que criticou na última semana a reestruturação do projeto. A reunião acontecerá a partir das 10h.

Veja o texto na íntegra:

Pernambuco nunca ganhou tanto na irrigação

Muito tem se falado sobre uma possível mudança no projeto do Canal do Sertão e em perdas nas ações de irrigação em Pernambuco. Trata-se de uma visão errada e incompleta sobre o tema. Nos últimos anos, apenas no período em que estive a frente do Ministério da Integração Nacional, deixamos garantido no âmbito do programa Mais Irrigação a implantação de 100.000 novos hectares destinados à agricultura irrigada em Pernambuco. O número significa mais de duas vezes o total de projetos públicos de irrigação disponíveis no Estado, que somam atualmente cerca de 45.000 hectares.

Para atingirmos este número, garantimos a contratação das obras do Canal do Sertão Pernambucano, Ramal de Entremontes, Pontal e a Revitalização do Ibimirim-Moxotó, bem como a contratação dos estudos e projetos técnicos de Serra Negra e Terra Nova. São ações que priorizam novas áreas irrigadas no interior de Pernambuco, trazendo mais oportunidades de negócios, trabalho e renda para a nosso população.

Importante, antes de mais nada, explicar que a partir da década de 90 a Codevasf avaliou a viabilidade da irrigação de áreas localizadas na região Oeste do estado de Pernambuco, por meio do Canal do Sertão Pernambucano, que conduziria a água captada no reservatório da barragem de Sobradinho para atendimento de 112 mil hectares de terras irrigáveis, localizadas nos municípios de Petrolina (20.959 ha), Dormentes (7.987 ha), Santa Cruz (11.354 ha), Parnamirim (12.059 ha), Ouricuri (26.380 ha), Araripina (1.200 ha), Trindade (18.000 ha), Santa Filomena (1.400 ha), Bodocó (8.988 ha), Exu (1.500 ha), Granito (1.500 ha), Morelândia (107 ha) e Ipubi (500 ha).

Para o atendimento de todas estas áreas, o Canal teria uma extensão de 578 km, com recalque de até 123 metros de altura geométrica, através de quatro estações de bombeamento e vazão projetada de 139,5 m3/s.

Estudos de viabilidade técnica, contudo, apontaram a inviabilidade econômica para atendimento das áreas irrigáveis localizadas a partir do denominado 3º Patamar do Projeto, no município de Parnamirim, com extensão do Canal acima de 100 km e a necessidade da terceira e quarta estação de bombeamento. O atendimento dessas áreas incrementaria o custo de implantação da infraestrutura em 50%, em relação a apenas as áreas localizadas no primeiro e segunda patamar, além da elevada demanda de energia elétrica necessária para o bombeamento da água, que oneraria de sobremaneira o custo operacional e, consequentemente, elevaria o valor da tarifa de água a ser paga pelos produtores.

Em 2005, o Governo Federal iniciou a implantação do Projeto de Integração do Rio São Francisco, que também possibilita o atendimento de área irrigáveis na região Oeste do estado de Pernambuco, através do denominado Ramal de Entremontes, sendo algumas destas áreas as mesmas previstas anteriormente para serem atendidas pelo Canal do Sertão Pernambucano. Nessa época, os estudos recomendaram a redução da vazão projetada para 71 m3/s. E, baseado nesta recomendação, foi feita a alteração. 

Foi também projetado o Sistema Adutor Terra Nova, com captação direta no rio São Francisco e que atenderia áreas irrigáveis nos municípios de Santa Maria da Boa Vista, Lagoa Grande e Terra Nova. Por outro lado, a viabilização do Projeto de Integração do São Francisco envolveu a adequação da disponibilidade de outorga de recursos hídricos para o Estado.

Em função da ocorrência de áreas com possibilidade de atendimento por diferentes sistemas adutores, em 2005 a Codevasf elaborou o Estudo de Alternativas para Integração dos Projetos de Infraestrutura Hídrica para o Oeste Pernambucano, para conciliação dos três sistemas adutores mencionados, maximizando o efeito sinérgico e a integração entre estes, de modo a aproveitar de forma eficiente as terras irrigáveis disponíveis.

O Estudo analisou, de forma integrada e abrangente, todas as variáveis e propostas existentes para o Sertão Pernambucano em termos de obras de infraestrutura hídrica. A alternativa selecionada representa o melhor arranjo para racionalizar e otimizar os diversos atendimentos vislumbrados dentro de uma proposta consistente de desenvolvimento sustentável à região. Essa alternativa foi validada pelas entidades diretamente envolvidas no processo de planejamento: Ministério da Integração Nacional, Codevasf e Governo do Estado de Pernambuco.

O Estudo de Alternativas definiu como de maior viabilidade técnica e econômica a seguinte conformação: as áreas irrigáveis Pontal Sobradinho e Santa Cruz permaneceriam atendidos pelo Canal do Sertão Pernambucano, assim como a área Casa Nova, no município de mesmo nome do estado da Bahia, identificada posteriormente; as áreas de Parnamirim e Exu/Granito – com atendimento anteriormente previsto pelo Canal do Sertão – passariam a ser atendidas pelo Ramal de Entremontes, que atenderia também a área Urimamã – com atendimento anteriormente previsto pelo Projeto Terra Nova – e a área Chapada de Arapuá, além de áreas a jusante dos açudes Chapéu, Cachimbo e Entremontes e, ainda, no riacho Terra Nova; e o Projeto Terra Nova atenderia apenas as áreas Barra Bonita, Brejo de Santa Maria e ao longo do riacho Garças, a jusante do açude Saco II.

Adicionalmente, o Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco viabilizará a implantação do Perímetro irrigado Serra Negra, no município de Floresta e a reabilitação do Perímetro Moxotó, nos municípios de Ibimirim e Inajá.

Trata-se de uma reorganização de diversas áreas irrigáveis no Sertão pernambucano, por distintos sistemas adutores, com recursos garantidos pelo programa Mais Irrigação do Governo Federal. Desta vez, em conformidade com o estabelecido por estudos de viabilidade técnica e econômica.

Não obstante, em função da implantação dos novos sistemas adutores, não se pode descartar o eventual surgimento de novas áreas suscetíveis ao aproveitamento hidroagrícola no interior do Estado. A exemplo de áreas ainda não estudadas ou que, apesar de estudos preliminares, ainda não foram objeto de estudos mais aprofundados, a exemplo dos municípios de Bodocó, Ouricuri, Trindade, Moreilândia e Araripina, os quais, poderão ser atendidos pelos perímetros derivados do Ramal de Entremontes.

O Complexo Hidroagrícola do Sertão Pernambucano beneficiará 92 mil hectares distribuídos em 12 municípios, estendendo o benefício do desenvolvimento da agricultura irrigada em uma maior abrangência territorial do estado e em melhores condições de viabilidade econômica. Na prática, teremos o Canal do Sertão Pernambucano atendendo aos municípios de Petrolina (20.959 ha), Dormentes (7.987 ha) e Santa Cruz (9.354 ha); o Ramal Entremontes beneficiando Parnamirim (6.058 ha), Exu (1.553 ha), Granito (1.553 ha), Terra Nova (996 ha) e Santa Maria da Boa Vista (9.816 ha); o Sistema Terra Nova ajudando novamente Santa Maria da Boa Vista (com mais 9.816 ha) e Lagoa Grande (3.500 ha); e o Eixo Leste do Projeto São Francisco irrigando Floresta (12.000 ha), Ibimirim (6.876 ha) e Inajá (1.720 ha).

Está prevista para os dias 21 e 22 deste mês visita da Presidenta Dilma Rousseff às obras da Transposição do Rio São Francisco. A ocasião merece ser aproveitada para cobrar o lançamento do edital das obras do Ramal de Entremontes, com investimento previsto na ordem de R$ 1 bilhão, assegurado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Portanto, em face de adequações técnicas necessárias decorrentes de estudos e projetos técnicos detalhados e atualizados, assim como das contrapartidas ao Estado de Pernambuco por causa do Projeto São Francisco, afirma mais uma vez que o interior do Estado será priorizado com novas áreas irrigadas, trazendo novas oportunidades de negócios, trabalho e renda para a população.

É preciso deixar as rixas políticas de lado e a volta à baila de debates já superados para buscar a unidade em prol do desenvolvimento do interior do Estado para a concretização desses projetos.

Fernando Bezerra Coelho

Nesta quarta-feira (13), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), vai realizar uma Audiência Pública para debater os cortes feitos pelo Governo Federal nas áreas beneficiadas pelo projeto do Canal do Sertão na região do São Francisco. A reunião, que acontece a partir das 10h, foi solicitada pela deputada Terezinha Nunes (PSDB) e deve contar com a participação do vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), que ultimamente disparou algumas criticas com relação a reestruturação do projeto.

Segundo Coelho, a reorganização do Canal do Sertão "amputa a esperança" do São Francisco que aguarda pela obra há mais de uma década. Guilherme Coelho também responsabiliza políticos pernambucanos que tiveram assento no governo da presidente Dilma e nada fizeram para avançar no projeto, como o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB). 

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O projeto, que tem origem de uma proposição do ex-deputado Oswaldo Coelho, contemplava 17 municípios do sertão, irrigando uma área de 139 mil hectares, que foi reduzida para 40 mil hectares com as mudanças feitas pelo governo Dilma. Além de ser mais uma intervenção que acirra as divergências entre PSDB e PT.

O senador e possível ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), lamentou, nesta terça-feira (5), as mudanças feitas no projeto original do Canal do Sertão, obra de infraestrutura hídrica que levará água potável para os diversos municípios do Sertão do Araripe (PE). A obra, segundo o senador, é um das soluções de caráter estrutural para o combate da estiagem.

"O Canal do Sertão pernambucano representa uma oportunidade ímpar de interiorização do desenvolvimento para o sertão do Araripe. E é sem dúvida um antigo anseio da população da região, sendo inclusive motivo de música, cantada em versos, pelo filho ilustre da terra, o nosso saudoso Luiz Gonzaga", destacou o petebista.

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O senador explicou que, no mês de outubro deste ano, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) publicou edital que modificou o projeto original do Canal do Sertão e retirou várias cidades da região desse projeto de irrigação. Armando defendeu a manutenção do projeto em seu formato original e destacou que a conclusão desse empreendimento representaria um verdadeiro vetor de desenvolvimento para a região, por meio da disponibilização de recursos hídricos em uma área com terras férteis e propícias para irrigação.

"Se antes tínhamos a possibilidade de uma área de irrigação de cerca de 110 mil hectares de terras, conforme previsto no PAC 2, a atual concepção chega a pouco mais de 33 mil hectares, incluindo apenas os municípios de Petrolina, Santa Cruz, Dormentes e Santa Filomena. Portanto, deixando ao largo áreas de terras irrigáveis de elevada fertilidade na região do Araripe e também do Sertão Central", lamentou.

Armando Monteiro ressaltou que a região do Araripe possui um enorme potencial produtivo e, com o Canal do Sertão em sua inteireza, poderia se transformar em uma nova fronteira agrícola, com a produção de frutas, legumes e hortaliças e cana-de-açúcar.

*Com informações da Agência Senado


Matéria para o sábado

 

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Moradores do município de Ouricuri e de cidades do Araripe se reuniram na última quinta-feira (31) para discutir sobre o projeto hídrico chamado Canal do Sertão. O encontro foi organizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do local, juntamente com a Câmara de Vereadores e Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município. 

A proposta do evento foi explanar, junto à comunidade, a concepção original do Projeto Canal do Sertão, em contraposição aos cortes feitos pelo Governo Federal, que reduzem as áreas que seriam beneficiadas com água para irrigação. Durante a reunião, o vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), fez duras críticas à proposta de redução do Canal. “O que o governo está propondo é uma amputação da esperança sertaneja. O Canal do Sertão é um projeto redentor para o povo do nordeste, em especial do Araripe, que espera por esta obra há mais de uma década. O que estamos fazendo aqui, hoje, é acordando a sociedade, antes que seja tarde demais”, disse o tucano.

O vice-prefeito também criticou a estagnação do projeto. “É inaceitável que os políticos desta terra tenham passado pelo poder e nada fizeram pelo Canal do Sertão. Há sete anos tivemos representação política da região como Secretário de Estado, Ministro do Estado, alinhado ao Governo Dilma (Rouseff – PT), e ao invés de avançar e ser ampliado, o projeto é drasticamente cortado”, frisou.

 

Com informações da assessoria.

Na próxima segunda-feira (27), o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, cumpre agenda oficial em na cidades de Maceió e Delmiro Gouveia no estado de Alagoas. Às 9h, no Palácio dos Martírios, na capital alagoana, assina ordem de serviço para obra de saneamento básico e reforço do sistema de abastecimento de água de Santa Luzia do Norte, em Coqueiro Seco e Satuba.

Às 12h, em Delmiro Gouveia, no Clube Fábrica da Pedra, o ministro Fernando Bezerra Coelho, acompanhado de representantes da Codevasf, vinculada à pasta, assina ordem de serviço dos trechos III e IV do Canal do Sertão Alagoano. Também autoriza a construção de estradas nos municípios de Chã Preta, Correntes e Passo de Camaragibe (Matriz do Camaragibe). Em outra frente, o Ministério da Integração Nacional vai iniciar projetos para contenção de enchentes nos rios Paraíba e Mundaú. 

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A agenda contempla ainda a assinatura de autorização de licitação para apoio técnico e fornecimento de insumos para cajucultura, além de ações de esgotamento sanitário em Delmiro Gouveia, Belo Monte e São Braz.

Dentro do Água para Todos, do Governo Federal, o ministro lança a 2ª etapa do programa em Alagoas e entrega certificados aos prefeitos e coordenadores da ação nos municípios de Arapiraca, Belo Monte, Craíbas, Estrela de Alagoas e Delmiro Gouveia.

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A presidente Dilma Rousseff visitou, nesta terça-feira (12), os dois primeiros trechos do Canal do Sertão Alagoano. De acordo com o governo federal, a obra vai beneficiar mais de um milhão de pessoas na região quando estiver concluída.

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Durante o discurso, Dilma salientou que a construção do canal é uma importante para o enfrentamento da estiagem. "Obras como essa permitem enfrentar a seca. Nós não temos como impedir que a seca ocorra. Nós temos como impedir que ela nos atinja. Essa obra vai permitir que nós possamos enfrentar a seca de forma eficiente”, frisou a presidente.

O canal já disponibiliza água para consumo humano, animal e atividade agrícola nos municípios alagoanos de Delmiro Gouveia, Pariconha e Água Branca. Ao final da obra, 42 cidades serão contempladas, entre elas, Arapiraca, Caraíbas, Cacimbinhas, Canapi, Carneiros, Dois Riachos, Estrela de Alagoas, Mata Grande, Olho d’Água do Casado, Olho d’Água das Flores, Olivença, Palmeira dos Índios e Piranhas.

“A água sai do Velho Chico e chega nas torneiras das casas de cada um dos moradores dessa região. Ela sai de lá, sacia a sede do povo dessa região. Permite que a mãe dê banho no seu filho, permite que a comida seja feita com uma água de qualidade, que o agricultor crie a sua horta, o seu rebanho, a sua produção", explicou Dilma.

O empreendimento faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e já recebeu investimentos de cerca de R$ 1 bilhão, incluindo a contrapartida de R$ 100 milhões do estado. Ao todo, 65 quilômetros foram concluídos. Ainda faltam 185 quilômetros em mais cinco trechos. Nesta manhã, Dilma anunciou a construção de mais dois e assinou duas autorizações de serviço, somando mais de R$5 milhões ao projeto.

Dilma foi a Alagoas acompanhada do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O governador de Alagoas,  Teotônio Vilela, também esteve presente.

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