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Uma mãe e seis filhos foram resgatados de situação de cárcere privado na manhã desta sexta-feira (25), em um apartamento em Fortaleza-CE. O pai foi conduzido à delegacia por suspeita de manter a família sem contato externo.

O caso foi descoberto após denúncias anônimas ao Conselho Tutelar. Os filhos dos suspeitos têm idade entre quatro e 19 anos.

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A Defensoria Pública do Estado do Ceará, por meio do Núcleo de Atendimento da Defensoria da Infância e da Juventude (Nadij), ingressou com ação urgente de medida protetiva para acolhimento institucional dos irmãos. O caso corre em segredo de justiça, mas segundo o órgão, a família vivia em situação de cárcere privado há 19 anos. 

De acordo com nota da defensoria, os irmãos não frequentavam escola, nem médico e não tem convivência com amigos ou outros familiares. Eles também não saíam do apartamento e não praticavam esporte, lazer ou qualquer prática de convivência social. "A alegativa para o isolamento da família corrobora para o entendimento de problemas psíquicos sofridos pelo genitor", conta a Defensoria Pública.

A situação foi constatada ainda na última sexta-feira (18) por membros do Conselho Tutelar e representantes da Delegacia de Combate a Exploração da Criança e Adolescente. "É preciso aplicar a medida protetiva de acolhimento institucional às crianças e adolescentes em uma unidade de acordo com suas características individuais, mantendo, dentro do possível, os irmãos na mesma unidade, de forma a assegurar a proteção integral de seus direitos", conclui Ana Cristina Barreto, titular do Nadij.

Um casal de pastores foi preso, na última quarta-feira (12), em Imbituva-PR, por manter os dois filhos, de 9 e 12 anos, em cárcere privado. O caso chegou até a Polícia Civil através de denúncias anônimas e do Conselho Tutelar do município.

De acordo com a delegada Emanuele Siqueira, responsável pelo caso, as crianças foram resgatadas vivendo num quartinho nos fundos da residência sem luz elétrica e televisão. “Quando não tinha ninguém em casa, eles eram trancados. Eles só saíam do local para ir à escola e, às vezes, na casa da avó com o pai”. No quarto, havia apenas um beliche, um guarda-roupa e uma mesa para estudos.

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Ainda de acordo com a delegada, quando a equipe policial chegou ao local, as crianças começaram a arrumar suas coisas dizendo que não queriam continuar morando no local. “Elas foram ouvidas na delegacia na presença de uma psicóloga e ficaram felizes em saber que iriam para um abrigo”, afirmou Emanuele.

Apesar das condições em que viviam as crianças, a casa do casal possuía quatro quartos, dois banheiros, vários televisores e móveis planejados. Os filhos não podiam entrar no local. A mulher tem outros dois filhos, de 19 e 20 anos, que moram em Curitiba e estudam em uma faculdade particular.

Na delegacia, os presos alegaram que o comportamento faz parte de uma educação rígida. Questionada sobre a falta de luz elétrica, a mulher argumentou que os filhos dormiam cedo, por volta das 19h e que por isso não precisam de luz.

A polícia levantou que a comida era servida pelo pai na hora do almoço e jantar e, após as refeições, as crianças eram obrigadas a limparem os utensílios utilizados e a lavarem os uniformes escolares. Os menores disseram na delegacia que eram castigados caso tirassem menos de 8,5 na escola. Não foram encontrados sinais de agressão física. 

A Polícia Militar do Distrito Federal resgatou, na última sexta-feira (7), uma senhora de 64 anos que era mantida em cárcere privado pelo companheiro. O caso ocorreu no bairro Setor Tradicional, na Região Administrativa de Brazlândia.

A equipe de policiamento da Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid) do 16º BPM chegou até o local após receber informações de que a idosa estaria sendo nessa situação há aproximadamente seis meses. Os policiais conseguiram entrar na residência, com o apoio do Corpo de Bombeiros, e encontraram a vítima extremamente abalada.

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Ela foi conduzida à Casa da Mulher Brasileira. O local onde ela se encontrava estava sujo e sem condições mínimas de higiene. O caso foi registrado na Delegacia da Mulher. O autor do cárcere não foi encontrado, mas foram impostas contra ele medidas protetivas de urgência prevista na Lei Maria da Penha.

A agricultora Maria Lúcia Braga tem 36 anos e viveu 16 deles em cárcere privado na cidade de Uruburetama, a 120 quilômetros de Fortaleza. O acusado pelo crime é João Almeida Braga, irmão de Maria Lúcia. O isolamento forçado terminou há 20 dias e foi divulgado nessa quarta-feira (29) pela polícia.

João, de 48 anos, prendeu Maria Lúcia em um quarto escuro quando descobriu que a irmã, ainda solteira, havia engravidado. No dia 9, policiais a resgataram e ontem o acusado foi preso, por cárcere privado e maus tratos. O bebê de Maria Lúcia, nascido em 2001, foi doado na época a outra família.

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Segundo Harley Filho, delegado responsável pelo caso, o cárcere foi descoberto após uma denúncia. "Tivemos de romper dois cadeados e arames para tirá-la do cativeiro. Deu trabalho, pois, para ter acesso ao quarto, tivemos de passar por um terreno que tem três casas."

No escuro

O quarto de Maria Lúcia, contou o delegado, tinha apenas uma rede e um pano usado como lençol. Não havia banheiro. "O odor de fezes e urina tomava conta do local", descreveu Harley Filho. Ela era mantida nua no quarto.

Segundo depoimentos de parentes de Maria Lúcia, ela tinha duas refeições diárias - uma às 10 horas e outra entre 15 e 16 horas. Nas poucas vezes em que alguém abria o quarto, ela tentava escapar.

O cativeiro não tinha eletricidade e a janela sempre ficava fechada. Maria Lúcia foi levada ao hospital da cidade e agora está na casa de uma família, onde, segundo a polícia, passa bem.

Como perdeu a capacidade de falar, ela se comunica pela escrita. "Aos poucos ela está recuperando a fala", afirma Harley Filho.

O filho entregue a doação, hoje com 16 anos, foi localizado pelos policiais. "Vamos com calma para não gerar mais traumas", diz o delegado.

Os pais da vítima são idosos e debilitados, de acordo com a Polícia Civil, e João cuidava das finanças da casa. Ele argumentou que o encarceramento era necessário para que a irmã não engravidasse novamente. Maria Lúcia teria ficado grávida após o fim de um relacionamento. O término também teria causado problemas psicológicos à jovem, que tinha uma vida normal antes de ser aprisionada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um garoto de 12 anos de idade foi resgatado pelo pai, no condado de Washington, em Utah, nos Estados Unidos, após uma denúncia de maus tratos. Ao abrir a porta do banheiro da casa da mãe (com quem o menino vive), ele se deparou com fezes espalhadas pelo chão, e a criança, pesando 13 quilos e incapaz de se levantar e caminhar sozinha. O garoto ficou trancado em um banheiro escuro por um ano, de acordo com estimativas dos médicos que o examinaram. Após levá-lo para o hospital, o pai chamou a polícia.

“Eu já vi coisas horríveis, mas, essa é uma daquelas que não dá para esquecer. Gostaria de não ter visto”, disse o delegado responsável pelo caso, David Crouse.  O rapaz foi trancado por sua mãe, Brandy Jaynes, que o alimentava apenas com latas de feijão em conserva e água. Conforme os policiais apuraram, o garoto era monitorado pela mãe por uma câmera instalada no cômodo, que enviava imagens em tempo real ao celular dela, e uma babá eletrônica, que servia para dar ordens ao menino.

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Em depoimento, a mãe alegou que “trancava o filho quando tinha que sair de casa, para a segurança dele” e disse que “ele pedia para dormir nesse banheiro”. O menino não frequenta a escola há três anos e ficará internado por, no mínimo, um mês. Outros dois irmãos vivem na casa e não apresentam sinais de maus tratos.

Francisco José Vieira Bento, de 51 anos, foi preso na sexta-feira (26) acusado de ser o mandante de triplo homicídio, um sequestro e cárcere privado ocorrido no dia 5 de agosto de 2015 em Brejo da Madre de Deus, Agreste de Pernambuco. Ele foi encontrando no município de Brejo Santo, no Ceará.

O triplo homicídio vitimou Cícero Ewerton Andrade de Figueredo e Antônio Fábio Aquino da Silva. A terceira vítima, Silvestre Stalone da Silva, chegou a ser socorrido, mas faleceu posteriormente. 

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Durante o crime, os executores ainda sequestraram Maria Natalia Lima de Figueiredo Fernandes. Eles foram presos no dia do crime. Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram que o mandante do crime era o ex-amante de Maria Natália, exatamente o Francisco José Vieira Bento.

A polícia não deu detalhes da prisão, mas informou que foram utilizadas ações de inteligência para prender Francisco. Ele foi conduzido à Delegacia de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, e posteriormente ao presídio local. 

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Estudantes que ocupam a Escola Técnica Estadual Professor Lucilo Ávila Pessoa, localizada na Avenida Caxangá, denunciaram, nesta terça-feira (22), que representantes da instituição os trancaram dentro do edifício. De acordo com os denunciantes, a situação se deu porque alguns integrantes do corpo docente teriam comprado cadeados novos e os colocado nas grades e portas da escola durante a madrugada, deixando assim os manifestantes presos no local. 

Segundo o integrante do Comando Unificado de Ocupações da UFPE, Renato Saldanha, representantes da escola teriam se posicionado contra a manifestação durante o ato da ocupação. “Durante a ocupação quatro ou cinco professores estiveram apoiando o movimento, mas o resto se mostrou contrário e não quis que a escola fosse ocupada”, declarou ao LeiaJá. De acordo com Renato, alguns integrantes do comando unificado da UFPE tentaram resolver a situação. “Já entramos em contato com o Conselho Estadual de direitos da criança e do adolescente e o Ministério Público. O Sintepe está aqui também, porém não conseguiu entrar na escola. Estamos tentando resolver com as autoridades porque eles estão desde manhã sem comida”, contou Saldanha.

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A Secretaria Estadual de Educação (SEE) negou que a prisão tenha acontecido. Segundo a pasta, houve um desentendimento entre os ocupantes e pessoas que não concordam com a ocupação, mas a situação foi controlada. Confira, a seguir, a nota da SEE na íntegra:

Na manhã desta quarta-feira (23), houve um movimento causando por um pequeno grupo de estudantes que protestam na Escola Técnica Estadual Professor Lucilo Ávila, em razão de grande parte dos estudantes da unidade de ensino serem contrários aos protestos que paralisaram as atividades pedagógicas na escola. Após o desentendimento, apoiado por representantes de movimentos sociais e partidos políticos, a situação foi tranquilizada no final da manhã. A Secretaria de Educação do Estado esclarece que vem tentando dialogar com os estudantes do movimento realizado nas escolas da rede estadual, a fim de restabelecer as aulas, porém esses mesmos estudantes optam por não abrir o canal de diálogo com a Secretaria, o que, consequentemente, prejudica a realização das aulas nas escolas da rede estadual.

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Um homem de 36 anos foi libertado na última quinta-feira, no Jardim Leblon, em Guarulhos, na Grande São Paulo. A informação veio a público nesta segunda-feira. Vizinhos alegam que Armando Bezerra de Andrade desapareceu do convívio do bairro há 18 anos. Ele estava trancado em um cômodo da edícula da casa da família, desnutrido e desidratado. Levado ao Hospital dos Pimentas, que fica na região, o homem agora tem proteção policial e aguarda o resultado da investigação.

Segundo o delegado que investiga o caso, Andrade pode estar preso há menos tempo do que os vizinhos afirmam. O delegado responsável pelo caso, Celso Marchiori, declarou que “nas condições em que foi encontrado, ele estaria morto em um mês”. Logo após o episódio, a família se mudou, devido as ameaças sofridas. Armando apresentava sinais de transtornos mentais e dificuldade para falar, quando os policiais chegaram para libertá-lo. O pai da vítima disse em depoimento que o rapaz despareceu na adolescência, só retornando na semana passada, e pediu que fosse mantido preso por conta de seu vício em drogas.

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Os policiais descobriram o cativeiro ao atender uma denúncia de roubo e tráfico de drogas. Ao chegar ao local, contataram que o haviam errado o endereço, mas o forte odor de urina e fezes chamou a atenção de um dos PMs, o que acabou levando a edícula onde o homem estava. O pai de Armando foi indiciado por cárcere privado e maus-tratos e, como se apresentou espontaneamente na delegacia para prestar depoimento e o filho não apresentava sinais de lesão, foi liberado pelo delegado.

Uma mulher de 26 anos foi mantida em cárcere privado pelo ex-companheiro, dentro de sua própria casa, no bairro Taboão, em Guarulhos. Segundo a Polícia Militar, o auxiliar mecânico Rodrigo Groggia Martins, de 32 anos, foi preso em flagrante neste sábado (9) depois que policiais, acionados pela mãe da vítima, encontraram a balconista com as mãos e pernas amarradas no sofá e com sinais de tortura. Ela também teve os cabelos raspados pelo criminoso.

Martins planejou o crime. O suspeito foi procurar a ex em seu trabalho e pediu a ela a chave de sua casa emprestada, para que ele pudesse passar um tempo lá. De acordo com o site G1, isso ocorreu na quinta-feira (7). Quando a balconista entrou na casa, já desconfiou da situação, já que o mecânico estava com uma máquina de cortar cabelos em mãos. Ao questioná-lo, recebeu duas coronhadas na cabeça e desmaiou. Quando acordou, já estava imobilizada. Foi quando começaram as sessões de tortura, com socos, tapas e chineladas. Em determinado momento, o mecânico usou a máquina e raspou os cabelos da vítima.

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De acordo com a PM, Martins, que não aceitava o fim do relacionamento de 12 anos com a balconista, ainda voltou à padaria onde a mulher trabalha e ameaçou o dono do estabelecimento, que também foi agredido fisicamente. Ele acreditava estar sendo traído pelos dois. Segundo o boletim de ocorrência, parte da tortura praticada pelo mecânico contra a ex foi gravada por ele com um celular. As imagens serão usadas durante a investigação.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o caso foi registrado como sequestro, lesão corporal, cárcere privado, violência doméstica e tortura. O crime será investigado pelo 7º DP de Guarulhos.

Um homem fez um funcionário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de refém com um facão após médico perito ter deixado a agência sem atendê-lo, na segunda-feira (7), no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). Após 40 minutos, o soldador Luís Delfino da Silva, de 45 anos, se entregou e ninguém ficou ferido.

A Polícia Militar encontrou Luís Delfino no andar superior da agência com uma faca apontada para as costas do suspeito e gritando que se houvesse policiais no local ele mataria o refém. Após negociação, o suspeito liberou o refém mas levou a faca até o próprio pescoço dizendo que se alguém tentasse se aproximar ele se mataria.

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De acordo com a Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE), o homem disse que estava afastado de suas funções há um ano, que seu benefício previdenciário havia sido cortado neste mês e que por isso estava passando por dificuldades financeiras sem conseguir, inclusive, pagar o aluguel de sua casa. Apesar de criticar o fato do médico perito ter ido embora sem fazer a consulta, a perícia está marcada para o dia 17 de junho.

À Polícia Federal, Luís Delfino também contou que toma remédio controlado e que seu problema, na verdade, era com um funcionário que costuma tratá-lo mal. Segundo a PF-PE, tal funcionário fugiu ao ver o cliente fazendo ameaças, motivo pelo qual Luís utilizou outro empregado como refém.

Após entregar o facão aos policiais, o homem foi preso e autuado por ameaça e cárcere privado. A polícia arbitrou um valor de R$ 2640 de multa. Por ser primário, Luís Delfino responderá em liberdade. Na sede da Polícia Federal, ele confessou que não tinha intenção de lesionar o refém e apenas queria chamar a atenção da mídia para a situação que vinha passando. 

A Polícia Civil acaba de prender duas administradoras de um abrigo de idosos clandestino no município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Quatro idosos estavam vivendo em condições precárias no local.

Segundo o delegado Gilmar Rodrigues, de Paulista, os idosos estavam em uma residência comum, sem autorização para funcionar como casa de acolhimento. “Os quatro idosos estavam desaparecidos. A casa funcionava de forma improvisada, eles tomavam medicação de uso controlado sem ter nenhum acompanhamento médico, sem enfermeiro, ficavam no chão, andavam descalços, estavam jogados”, explicou o delegado.

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As administradoras, que ainda não tiveram o nome divulgado, vão ser autuadas em flagrante pelos crimes de sequestro e cárcere privado, maus tratos, desobediência ao Ministério Público e retenção dos cartões dos idosos para benefício próprio. Se somadas, as penas podem chegar aos 15 anos.

Os idosos faziam parte do abrigo Viver Bem, fechado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) devido a irregularidades. Os idosos deviam ter sido levados para abrigos provisórios, mas haviam desaparecido. A polícia encontrou 14 deles na terça-feira (24) em uma residência também em Paulista. Eles haviam sido transferidos sem o consentimento dos parentes. A proprietária do abrigo Viver Bem foi autuada pelos mesmos crimes das duas administradoras.  

A argentina Blanca Isabel Figueroa passou quatro anos mantida em cárcere privado pelo próprio marido em Vassouras, município no centro-sul fluminense. A vítima, de 37 anos, foi libertada na manhã dessa terça (22) por policiais militares. O químico industrial Márcio Luiz Neves Ribeiro, de 38 anos, brasileiro, foi preso em flagrante.

A mulher ficava presa em um quarto na residência onde o casal vivia com os três filhos - uma adolescente de 13 anos e seus irmãos, de 15 e 8 anos. Ela sofria agressões, era estuprada e obrigada a urinar e evacuar dentro de um pote, de acordo com os investigadores. A argentina disse que só podia sair de casa acompanhada por Ribeiro, que trancava a porta e levava a chave. Presos, os filhos do casal precisavam pular o muro para alcançar a rua.

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Os policiais descobriram o caso a partir de denúncia feita pela filha da vítima, que contou ter presenciado o pai tentando enforcar a mãe. Os agentes informaram que precisaram de seis homens para imobilizar Ribeiro, pois ele reagiu com violência à abordagem policial. Eles também relataram que Blanca estava machucada e psicologicamente abalada. Ela foi medicada no Hospital Universitário Sul Fluminense e liberada em seguida.

A mulher contou aos policiais que conheceu o marido na Argentina. Os dois estavam juntos havia 16 anos, mas o homem teria ficado violento há quatro.

"Ele é muito ciumento. Aí me deixava presa, eu só podia sair com ele. As crianças me defendiam quando ele me agredia, as crianças gritavam. Eu gritava por socorro", contou a mulher, em entrevista ao noticiário "Bom Dia, Rio", da TV Globo, enquanto exibia marcas arroxeadas nos braços.

A vítima e os filhos foram amparados pelo Conselho Tutelar de Vassouras. Eles estão hospedados na casa de um irmão de Ribeiro, que supostamente desconhecia a conduta do agressor.

"Uma assistente social está acompanhando o caso. Ninguém tinha noção do que acontecia naquela casa", disse o conselheiro tutelar Hélio Luis da Costa Júnior.

O Consulado da Argentina no Rio informou que está em contato com Blanca, "procurando dar solução a suas necessidades imediatas". Para isso, a representação do país informou que conta com a "disposição e profissionalismo" da 95ª Delegacia de Polícia, em Vassouras.

"Por se tratar de uma questão tão delicada, é preciso acompanhar o processo com a maior discrição e cautela", disse a cônsul adjunto Florencia Riveros Abraham.

O delegado José Soares dos Santos informou que foi realizada perícia na casa onde a família vivia. Ele acrescentou que um pedido para adoção de medidas de proteção à vítima foi encaminhado à Justiça. A mulher e os filhos já prestaram depoimentos. Ribeiro foi indiciado pelos crimes cárcere privado, tortura, estupro e resistência à prisão.

Uma senhora aparentando ter 60 anos e com doença mental era mantida em cárcere privado em uma residência no distrito de Pão de Açúcar, no município de Taquaritinga do Norte, Agreste de Pernambuco. O acusado de cometer o crime é o próprio filho da vítima, identificado como José Givaldo Barbosa de Andrade, de 23 anos.

Após receber informações através do Disque Denúncia, os policiais foram até o local e encontraram a idosa no imóvel. Os agentes constataram que ela era agredida fisicamente e vivia há aproximadamente um ano e meio em condições de maus tratos, com fome e sem asseio pessoal. A casa estava totalmente insalubre.

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O suspeito foi conduzido pela a delegacia local, onde foi lavrado um auto de prisão em flagrante delito. José Givaldo seguiu para a cadeia da cidade e vai permanecer á disposição da Justiça.

Depois de mais de sete horas de negociação, a Polícia Militar gaúcha conseguiu a libertação de uma idosa de 78 anos que era mantida em cárcere privado pelo próprio filho, Breno Galli, de 54 anos. O caso, que ocorreu na Zona Sul de Porto Alegre, começou ainda no final da noite de quinta-feira e resultou em uma troca de tiros entre o suspeito e os policiais militares. Segundo informações da corporação, 33 disparos foram efetuados por Gali, 54 anos, desde o início da ocorrência.

Gali ficou ferido com um tiro no braço e foi preso por policiais militares que entraram na casa depois de derrubar uma barricada que havia sido formada para impedir a entrada dos policiais. A mãe dele saiu ilesa do cárcere privado e foi atendida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

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De acordo com a Brigada Militar, a invasão da equipe só foi permitida quando Gali percebeu que havia sido alvejado e solicitou a ajuda de um médico. Ainda conforme a corporação, o cárcere privado teria começado quando Gali estava em casa junto com mãe e iniciou uma discussão com a irmã, com quem tem problemas pessoais. A mulher tentou entrar na residência, mas teria sido impedida por Gali.

JOÃO PESSOA (PB) - A Polícia Militar prendeu, nesta quarta-feira (3), um pastor evangélico acusado de manter a filha em cárcere privado, na cidade de Bayeux, Região Metropolitana de João Pessoa. Ele foi detido em flagrante.

Em depoimento, a adolescente informou que, desde junho, era mantida trancada em casa, impedida inclusive de ir à escola. Ela ainda afirmou que vinha sendo agredida pelo pai constantemente.

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Quando a PM chegou à residência, o pastor não estava, mas logo foi encontrado e conduzido para a 5ª Delegacia Distrital da cidade e depois encaminhado à 6ª DD, em Santa Rita. Os vizinhos declararam que sequer sabiam que a casa tinha moradores.

Com os dois, ainda morava o irmão da menina, um adolescente de 13 anos, que não era impedido de sair de casa. O homem negou as acusações e, por meio de sua advogada Eliane de Sousa, declarou que estava procurando outra escola para matricular a filha.

Por Pollyanne Brito

A Polícia Civil investiga um caso de cárcere privado que chocou os moradores do bairro do Parnamirim, na zona norte do Recife. Uma mulher de 57 anos foi encontrada, na tarde desta segunda-feira (1°), presa em um canil na casa em que mora.  De acordo com a polícia, testemunhas disseram que a vítima possui problemas mentais e teria sido mantida em cárcere privado pelo próprio filho e a nora.

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A mulher foi encontrada cercada de fezes de cachorro. A cuidadora da vítima informou, em depoimento, que a mulher tem comportamento violento e, por isso, estava presa. A mesma comida e água do cachorro era servida para a mulher. O filho e a nora da vítima afirmaram, também em depoimento à polícia, que desconheciam dos fatos.

Foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) referente aos crimes de maus tratos e cárcere privado. A polícia preferiu preservar a identidade da mulher, que foi encaminhada ao Instituto Médico Legal para exame de corpo delito. O filho e a nora da vítima serão investigados. 

Um crime descoberto nesta segunda-feira (28) assustou os moradores do município de Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Uma adolescente de apenas 15 anos era mantida, desde dezembro do ano passado, em cárcere privado por um pedreiro de 45 anos. A polícia descobriu o esconderijo da jovem através de denúncias. 

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Rogaciano Campos, titular da Delegacia de Itapissuma, a adolescente conheceu Erivaldo Pedro Pontes em um bar da região. “Eles se conheceram através de uma amiga da vítima, que também estava no estabelecimento comercial com ela. Na mesma noite, a amiga insistiu que a jovem fosse até a casa do suspeito e o crime passou a acontecer”, disse Campos. 

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Em depoimento, a jovem disse à polícia que era abusada sexualmente pelo pedreiro e ele ainda a amarrava em cordas e a violentava. Quando a moça recusava fazer sexo com o suspeito, ele a agredia fisicamente. Ainda segundo a vítima, Erivaldo é portador do vírus HIV. 

A polícia ainda não obteve acesso a casa onde a jovem passou cinco meses presa, pois a residência estava trancada com muitos cadeados. O suspeito está desaparecido, no entanto, a polícia continua fazendo buscas em todo Estado atrás dele. 

 

 

JOÃO PESSOA (PB) – No último sábado (21), uma mulher de 35 anos com sua filha de oito anos, que estavam sendo mantidas em cárcere privado há mais de dois anos, conseguiram fugir de sua residência e prestar ocorrência. O acusado Orlando Pereira, é marido da vítima.

Segundo Vanderleia Gadi, delegada da Delegacia da Mulher, a vítima só podia sair de casa para feira, acompanhada pelo esposo. Já a criança, ia apenas para escola, sendo ameaçada a não contar nada que acontecia para os amigos de sala e professores.

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“Na quinta-feira (19), a mulher com a filha foram espancadas e apanharam com fio de energia. Os olhos estão inchados, braços arranhados, vários hematomas. Só no sábado, quando a mãe da senhora chegou, foi que a vítima conseguiu sair desesperada pedindo ajuda a um policial que passava de moto no momento. Imediatamente o suspeito fugiu”, comentou a delegada.

O agressor é usuário de droga, sempre que chegava a sua casa, as espancava. Elas foram levadas para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa. A mulher recebeu alta nesta segunda-feira (23), enquanto a criança permanece internada. O Conselho Tutelar levou a vítima hoje (23), para a Delegacia da Mulher, depois ambas serão encaminhadas a Casa Abrigo. Foi solicitada a prisão preventiva para Orlando, que está foragido.





Um vigilante de 48 anos que manteve um enteado de 19 sob cárcere privado se entregou à polícia nesta terça-feira, em Porto Alegre, depois de quase 15 horas de negociações. O caso começou na noite desta segunda-feira, 05. Inconformado com a separação recente, o homem invadiu a casa da ex-mulher, no bairro Humaitá, na zona norte da capital do Rio Grande do Sul, e tomou o filho dela como refém.

A ex-mulher não estava no local. A Brigada Militar cercou a residência e passou a negociar a rendição. Ao amanhecer desta terça-feira, o vigilante libertou o jovem, mas continuou dentro de casa. Por volta das 11 horas, depois de conversar com familiares, ele concordou em sair desarmado e foi preso.

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O Tribunal do Júri da Comarca de Canoas (RS) condenou o vigia Rodrigo Luciano Luz a 23 anos de reclusão por ter mantido sua ex-companheira em cárcere privado por 69 horas, no mais longo caso do gênero registrado no Rio Grande do Sul até hoje. A decisão foi tomada na madrugada desta terça-feira, 23, ao final de uma sessão que durou 15 horas. O regime inicial de cumprimento da pena será fechado.

O sequestro ocorreu no dia 12 de fevereiro de 2010. A denúncia oferecida pelo Ministério Público narrou que Luz, inconformado com a separação, entrou na casa da ex-companheira portando arma de fogo e passou a impedir que ela e seus dois filhos - um menino de 11 anos e uma menina de sete anos à época - saíssem de casa. No dia seguinte, libertou as crianças, mas manteve-se irredutível, chegando a disparar um tiro para fora da casa, onde o namorado de uma irmã da mulher tentava demovê-lo do sequestro. O vigia só se entregou à polícia ao final do terceiro dia.

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