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Na tarde do último domingo (18), uma adolescente de 17 anos morreu após levar um choque em fio desencapado do carregador de seu celular. O acidente aconteceu na residência da vítima, Monique Santos Ribeiro, localizada no município de Planalto, no sudoeste da Bahia. 

De acordo com a Polícia Civil, familiares disseram ter testemunhado o momento em que Monique foi eletrocutada. Os laudos do departamento de Polícia Técnica (DPT) são aguardados para confirmar se a descarga elétrica foi a causa da morte. O corpo da jovem foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Vitória da Conquista, também no sudoeste do estado.

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Bebe Rexha foi atingida no rosto por um celular enquanto se apresentava em Nova York, nos Estados Unidos, no último domingo, dia 18. Segundo informações da Variety, a cantora precisou deixar o palco e encerrar o show após o ocorrido.

Imagens do momento em que a cantora é atingida começaram a rondar a web e causar espanto nos internautas. Assim que o celular é lançado, Bebe vai ao chão e precisa da ajuda de sua equipe para deixar o local.

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Bebe ganhou fama após lançar seu primeiro álbum completo em 2018. Naquele ano chegou a ser indicada ao Grammy como artista revelação. Entre seus sucessos está a música I'm Good, com David Guetta.

Ainda não se sabe se o ocorrido irá afetar a agenda de shows da cantora.

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O Exército decidiu barrar nesta sexta-feira, 16, a designação do coronel Jean Lawand Júnior para o posto de adjunto do adido militar em Washington após a vir a público um plano de golpe de Estado envolvendo o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Lawand estava indicado para a função nos Estados Unidos, mas revelações sobre suas conversas com o então auxiliar do ex-presidente inviabilizaram sua ida.

O comandante da Exército, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, determinou que Lawand fique no Brasil para responder aos inquéritos que estão sendo conduzidos pela Polícia Federal sobre os atos golpistas do 8 de janeiro. Naquela data, apoiadores de Bolsonaro tomaram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, e deixaram um rastro de destruição nos prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, em inconformismo com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

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As informações publicadas pela revista Veja nesta quinta-feira, 15, desconcertaram altos oficiais da Força. Lawand era um dos subchefes do Estado-Maior do Exército. Ele estava lotado no Escritório de Projetos, chefiado pelo general Rocha Lima. De acordo com a reportagem, foi encontrado no celular de Cid o roteiro para um possível "golpe de Estado".

No aparelho telefônico, também foram encontradas trocas de mensagens entre Cid e Lawand do início de novembro, após a eleição presidencial, até o fim de dezembro. Em uma delas, Lawand sugere que Bolsonaro precisava "dar a ordem" para que as Forças Armadas agissem. "Cidão (Mauro Cid), pelo amor de Deus, cara. Ele dê a ordem, que o povo está com ele (...). Acaba o Exército Brasileiro se esses caras não cumprirem a ordem do comandante supremo", afirmou Lawand ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro por mensagem.

Ao tomar conhecimento dos diálogos, o comandante Tomás Paiva considerou insustentável a permanência de Lawand na função e a promoção do subordinado nos Estados Unidos. Pela manha desta sexta, o presidente Lula, que estava de viagem marcada para Goiás, cancelou a ida para conversar com Paiva e o ministro da Defesa, José Múcio. Mas a decisão de afastar Lawand já estava tomada pelo Comando.

A Força divulgou nota na qual afirma que a opinião e os comentários de Cid e Lawand "não representam o pensamento da cadeia de comando do Exército brasileiro e tampouco o posicionamento oficial da Força". "Como instituição de Estado, apartidária, o Exército prima sempre pela legalidade e pelos respeitos aos preceitos constitucionais", diz a corporação. "Os fatos recentes recentes somente ratificam e comprovam a atitude legalista do Exército de Caxias."

Ainda de acordo com a nota, "Lawand foi substituído na missão para a qual foi designado, para que possa esclarecer todos os fatos atinentes à situação em questão". Segundo a corporação, no âmbito adminsitrativo, "as medidas cabíveis já estão sendo adotadas".

Passo a passo do golpe

A PF encontrou ainda com Cid o documento com o título "Forças Armadas como poder moderador" e está dentro de um relatório de 66 páginas elaborado pela inteligência da corporação. O primeiro passo que o roteiro prevê é o envio de um relatório das supostas irregularidades praticadas pelo Poder Judiciário aos militares.

Ao todo, o roteiro tem oito etapas. Quando recebessem o relatório, as Forças Armadas nomeariam um interventor, que fixaria um prazo para "restabelecimento da ordem constitucional", diz o documento. As decisões do Judiciário e as ações dos magistrados seriam imediatamente suspensas. O interventor, que teria sob seu comando a PF, poderia suspender todos os atos normativos que ele considerasse "inconstitucionais".

Um das etapas do documento menciona o afastamento dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com a justificativa de que eles seriam "responsáveis pela prática de atos com violação de prerrogativa de outros Poderes". Uma das últimas etapas do passo a passo prevê a convocação de novas eleições, diante do reconhecimento, por parte das Forças Armadas e do interventor, de uma "situação em desacordo com a Constituição".

Veja quais são as etapas previstas no documento ‘Forças Armadas como poder moderador’

A partir de um documento assinado pelo então presidente da República, com as "inconstitucionalidades praticadas pelo Judiciário", o passo a passo encontrado no celular de Mauro Cid previa as seguintes etapas:

1 - Nomeação de um interventor

2 - Prazo para restabelecimento da ordem Constitucional

3 - Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal sob comando do interventor

4 - Suspensão de atos do Poder Judiciário e afastamento de magistrados

5 - Abertura de inquérito sobre magistrados

6 - Autorização para interventor suspender outros atos considerados inconstitucionais

7 - Substituição dos ministros do TSE

8 - Realização de novas eleições

Formado na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), no Sul do Estado do Rio de Janeiro, o coronel de artilharia do Exército Jean Lawand Júnior, de 51 anos, é citado em investigações da Polícia Federal (PF) como um dos militares do alto escalão das Forças Armadas que incentivou uma tentativa de golpe de Estado após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PF) nas eleições do ano passado.

Mensagens divulgadas pela revista Veja, na quinta-feira, 15, mostram Lawand cobrando tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fosse colocado em prática um plano, em oito etapas, para que as Forças Armadas assumissem o comando do País diante da derrota do ex-presidente nas urnas.

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"Cidão, pelo amor de Deus, cara. Ele dê a ordem, que o povo está com ele (...). Acaba o Exército Brasileiro se esses caras não cumprirem a ordem do Comandante Supremo", afirmou Lawand ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro por mensagem.

Subchefe do Estado Maior do Exército, Lawand ingressou nas Forças Armadas em 1992, aos 20 anos, na Academia Militar das Agulhas Negras, unidade em que Bolsonaro frequentou antes de ingressar na política. Ele se graduou em Ciência Militares na academia de preparação de oficiais, em Resende, e fez pós-graduação na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. O coronel é citado em um Anuário Estatístico da Aman como um dos melhores alunos da época. Lawand obteve a maior média entre todos os alunos que se formaram em 1996.

Atualmente, Lawand ocupa um dos postos mais altos das Forças Armadas. Antes, chefiou o 6º Comando de Mísseis e Foguetes (6º CFA) até dezembro de 2020, ainda como tenente-coronel. Foi comandante do Corpo de Alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas (SP), e foi o responsável pela primeira turma de mulheres que ingressaram no local, em 2017, por determinação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ainda em 2012. A lei previa que a EsPCEx e a Aman se adequassem em cinco anos.

Condecorado no governo Bolsonaro

Durante o governo Bolsonaro, Lawand foi condecorado, em março de 2021, no Quadro Ordinário do Corpo de Graduados Efetivos da Ordem do Mérito Militar, honraria para militares, civis e instituições que tenham prestado serviços relevantes à nação brasileira.

Como militar da ativa, o coronel recebe uma remuneração de R$ 25,5 mil mensais. Segundo a Veja, Lawand foi destacado, em fevereiro, pelo governo Lula para assumir o posto de representante militar em Washington, nos Estados Unidos. A posse estava prevista para 2 de janeiro de 2024, mas, ainda segundo a revista, o ministro da Defesa, José Múcio, deve cancelar a promoção e avalia demitir o militar.

O Estadão procurou o coronel Lawand, mas ainda não obteve retorno. À Veja, ele disse que Cid é seu amigo, que conversavam amenidades e que não se recorda de nenhum diálogo de teor golpista.

A Polícia Federal encontrou no celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o roteiro para um "golpe de Estado". O documento, distinto do que foi apreendido na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, dá um passo a passo em oito etapas para que as Forças Armadas assumam o comando do País diante da derrota do ex-presidente nas urnas. O roteiro foi revelado pela revista Veja nessa quinta-feira.

Na semana passada, a polícia já havia encontrado no celular de Cid o rascunho de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e mensagens que articulavam uma investida antidemocrática.

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O documento de três páginas recebeu o título "Forças Armadas como poder moderador" e está dentro de um relatório de 66 laudas elaborado pela inteligência da PF sobre o que está no celular do ex-ajudante de ordens. O primeiro passo que o roteiro prevê é o envio de um relatório das supostas irregularidades praticadas pelo Poder Judiciário aos militares.

Ao todo, o roteiro tem oito etapas. Quando recebessem o relatório, as Forças Armadas nomeariam um interventor, que fixaria um prazo para "restabelecimento da ordem constitucional", diz o documento. As decisões do Judiciário e as ações dos magistrados seriam imediatamente suspensas. O interventor, que teria sob seu comando a PF, poderia suspender todos os atos normativos que ele considerasse "inconstitucionais".

Um das etapas do documento menciona o afastamento dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com a justificativa de que eles seriam "responsáveis pela prática de atos com violação de prerrogativa de outros Poderes". Uma das últimas etapas do passo a passo prevê a convocação de novas eleições, diante do reconhecimento, por parte das Forças Armadas e do interventor, de uma "situação em desacordo com a Constituição".

Dentro do documento "Forças Armadas como poder moderador", presente no relatório da PF que destrincha o celular de Cid, o ministro do Supremo Alexandre de Moraes, alvo frequente do bolsonarismo, é nominalmente citado. O texto diz que ele "nunca poderia ter presidido o TSE, uma vez que ele e Geraldo Alckmin possuem vínculos de longa data". A frase é uma menção ao fato de o ministro ter sido secretário de Estado do ex-tucano duas vezes, quando ele foi governador de São Paulo. Hoje, Alckmin é vice de Lula.

O relatório vem à tona no mesmo dia em que Moraes autorizou que Mauro Cid saia da prisão para prestar depoimento na CPMI do 8 de Janeiro. Sua convocação foi aprovada pelo colegiado na terça-feira, 13, junto com a de ex-ministros de Bolsonaro, como Walter Braga Netto e Augusto Heleno. Até o momento, a CPMI aprovou a oitiva de 36 pessoas, entre investigados, testemunhas, condenados por atentados e autoridades do governo passado.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas de 8 de janeiro apertou o cerco neste terça-feira, 13, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao aprovar o requerimento para ter acesso a dados extraídos pela Polícia Federal (PF) de seu celular. Em outro documento aprovado em bloco, os deputados e senadores conseguiram acesso às informações contidas nos celulares de Mauro Cid e Ailton Barros, que discutiram a aplicação de um golpe em trocas de mensagens após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os dois requerimentos foram apresentados pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE). O parlamentar solicitou ao diretor-geral da PF, Andrei Passos, os dados obtidos pela corporação por meio da Operação Venire, que investiga fraudes nos cartões de vacinação da família Bolsonaro.

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"Sejam compartilhados, em formato digital, dados extraídos de celular e outras provas referentes ao ex-presidente Jair Bolsonaro, obtidos pela Polícia Federal na Operação Venire, deflagrada com o objetivo de investigar fraudes nos cartões de vacinação do ex-presidente, de familiares e de assessores", diz o requerimento apresentado pelo senador.

Os parlamentares de oposição alinhados a Bolsonaro chegaram a cobrar que o requerimento fosse indeferido por, segundo eles, desviar do objeto de investigação da CPMI. O presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), porém, negou o pedido e encaminhou a proposta de Carvalho para votação. A proposta de Carvalho acabou aprovada por 20 votos a 11 na análise em bloco de diversos documentos.

"Não é de maneira alguma um requerimento para tratar de cartão de vacinação. O que o senador está requerendo são as informações contidas no celular do Mauro Cid, que segundo a imprensa, tem ligação com o que estamos investigando nesta CPMI", argumentou Maia em resposta às queixas da oposição.

A base governista ainda impôs outras derrotas a Bolsonaro ao aprovar a convocação de seus ex-ministros Anderson Torres, da Justiça, Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Walter Braga Netto, que comandou a Defesa e a Casa Civil, além de ter sido candidato a vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022. Também foram aprovadas as convocações de Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente, e Ailton Barros, que se autointitula o "01 de Bolsonaro".

Na sessão, os parlamentares aliados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda conseguiram blindar o governo ao rejeitar um conjunto de requerimentos da oposição que pedia a convocação do ex-ministro Gonçalves Dias, que pediu demissão do GSI após vazar vídeos em que ele aparecia caminhando pelo Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.

O comerciante Genilson Oliveira, de 49 anos, sofreu um mal súbito e morreu, em Samambaia, no Distrito Federal, após golpistas tentarem aplicar o golpe do falso sequestro envolvendo sua irmã. O pai da vítima recebeu uma ligação na madrugada da terça (6) e foi informado que a filha havia sido sequestrada. 

O pai de Genilson, Geraldo Oliveira, de 72 anos, conseguiu falar com a filha e confirmar que ela estava bem. Mesmo após verificar que a família havia sofrido uma tentativa de golpe, Genilson passou mal e desmaiou. "Ele foi tomar água para dormir, mas caiu antes de chegar ao filtro", relatou Geraldo à TV Globo. 

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O comerciante tem diagnóstico de hipertensão e pré-diabetes, fatores que podem ter influenciado em sua morte. Ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu ao susto. 

A Polícia Civil instaurou uma investigação após ser noticiada sobre o crime e informou que já conseguiu identificar a linha telefônica usada pelos criminosos.  

No último domingo (4), uma criança de 7 anos de idade morreu ao levar um choque elétrico após pegar um celular que estava carregando na tomada, em sua casa, localizada no Centro do município de Paudalho, na Zona da Mata de Pernambuco. Thaiara Letícia da Silva chegou a ser socorrida para a UPA do município, mas não sobreviveu. 

Thaiara cursava o 2º ano do ensino fundamental no Colégio Municipal Tancredo Neves. Seu sepultamento ocorre na manhã desta terça (6). 

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Por meio de suas redes sociais, a prefeitura de Paudalho lamentou a morte da menina. "Enviamos nossas condolências para a família e nossos mais sinceros sentimentos nesse momento de luto", diz a publicação.

De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado na Delegacia Seccional de Goiana na segunda-feira (5). A corporação investiga o caso.

Abel Ferreira ligou para Pedro Spinelli, jornalista do Grupo Globo cujo celular o técnico português tomou em uma confusão no túnel de acesso aos vestiários do Mineirão depois do empate por 1 a 1 entre Atlético Mineiro e Palmeiras. O técnico reforçou seu pedido de desculpas pelo ato.

Em curta chamada de vídeo, de cerca de quatro minutos, Abel disse ao produtor da Globo Minas que não sabia que o local em que estavam permitia acesso da imprensa. O técnico contou também que não havia notado que Spinelli era jornalista e só o fez quando viu o uniforme do profissional.

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Spinelli gravava o momento em que o diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, reclamava com o quarto árbitro da partida, Ronei Cândido Alves, até ser interrompido por Abel Ferreira, que tentou presentear o quarto árbitro com uma camisa, mas este recusou o presente.

Vendo que estava sendo filmado, o técnico pegou, então, o celular do jornalista de forma abrupta. Rapidamente, devolveu o aparelho ao produtor, mas, na sequência, se irritou com um outro repórter, este da rádio Itatiaia, que filmou a ação do treinador português. "O futebol está assim por vossa culpa", disparou o técnico ao profissional da rádio mineira, antes de deixar o local e entrar no vestiário acompanhado de um segurança do Palmeiras.

O treinador já havia reconhecido seu erro e pedido desculpas na entrevista coletiva que deu minutos depois do episódio no Mineirão. "Vou fazer um esclarecimento, uma vez que todo mundo aqui gosta de transformar um copo d’água em uma tempestade. Passou-se aqui uma discussão, uma confusão ali no túnel, entre nosso diretor esportivo e um dos assistentes da arbitragem. E tinha ali, não sei se repórteres, a filmarem tudo. Eu peço desculpas se me excedi", afirmou.

O técnico considerou que, ao ser filmado sem saber se por um torcedor ou jornalista, teve a sua privacidade invadida. "Acho que tem coisas que tem que ficar nossas, só no futebol. Sabe o que é invadir a privacidade? Eu senti invadirem a minha privacidade", argumentou.

O ato pode render suspensão a Abel Ferreira. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) vai analisar o caso com base no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Se o técnico for denunciado, pode pegar um gancho de um a seis jogos.

Não foi a primeira vez que Abel se desculpou com um jornalista. Em outubro do ano passado, o técnico reconheceu que errou ao responder de forma grosseira a uma pergunta do repórter Guilherme Gonçalves, da web rádio Litoral News, na entrevista coletiva após a vitória do Palmeiras sobre o Botafogo por 3 a 1 no Engenhão.

O ato de tomar o celular da mão de um jornalista do Grupo Globo na zona mista do Mineirão pode render ao técnico Abel Ferreira uma punição. A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) vai analisar as imagens e estuda denunciar o técnico do Palmeiras.

Ronaldo Piacente, procurador-geral do STJD, confirmou ao Estadão que vai analisar o caso, que, segundo ele, se enquadra no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. O episódio não foi citado pelo árbitro na súmula da partida.

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"Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código", diz o artigo em questão. A pena prevista pelo CBJD quando o ato é cometido por um treinador é de uma a seis partidas de suspensão, com a possibilidade de aplicação de multa ao clube de até R$ 10 mil.

Mesmo em caso de condenação, Abel pode ter sua pena convertida em advertência se o STJD considerar "infração de pequena gravidade", como prevê o CBJD.

Abel foi flagrado tomando um celular da mão de um jornalista que filmou uma reclamação do diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, com o quarto árbitro Ronei Cândido Alves, que trabalhou no empate da equipe alviverde, por 1 a 1, com o Atlético-MG. Eles estavam no túnel de acesso aos vestiários, área cuja presença da imprensa é permitida.

As imagens rapidamente circularam pelas redes sociais após a partida. O dono do celular é Pedro Spinelli, produtor da Rede Globo. Abel não estava na discussão entre o dirigente e o representante da arbitragem, mas tentou dar uma camisa do Palmeiras ao quarto árbitro, que recusou o presente.

Vendo que estava sendo filmado, ele pegou, então, o celular do jornalista. Rapidamente devolveu o aparelho ao produtor, mas, na sequência, se irritou com um outro repórter, este da rádio Itatiaia, que filmou a ação do português. "O futebol está assim por vossa culpa", disparou o técnico ao profissional da rádio mineira, antes de deixar o local e entrar no vestiário.

Com a cabeça mais fria, o técnico do Palmeiras reconheceu o erro e pediu desculpas na entrevista coletiva que deu minutos depois do episódio no Mineirão. "Vou fazer um esclarecimento, uma vez que todo mundo aqui gosta de transformar um copo d’água em uma tempestade. Passou-se aqui uma discussão, uma confusão ali no túnel, entre nosso diretor esportivo e um dos assistentes da arbitragem. E tinha ali, não sei se repórteres, a filmarem tudo. Eu peço desculpas se me excedi", disse o português.

"São coisas do futebol, isso é muito nosso, mas infelizmente hoje todos têm câmeras. Há coisas que a imprensa não tem que saber", completou, provavelmente citando o gesto de presentear um membro da arbitragem com uma camisa do Palmeiras.

A Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (ACEESP) e a Associação de Cronistas Esportivos do Brasil (ACEB) repudiaram a atitude de "desrespeito" do técnico e se solidarizaram com o repórter.

Abel Ferreira foi flagrado neste domingo tomando um celular da mão de um repórter que filmava uma reclamação do diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, com o quarto árbitro Ronei Cândido Alves, após o empate por 1 a 1 com o Atlético-MG, no Mineirão, em Belo Horizonte.

As imagens rapidamente circularam pelas redes sociais após a partida. O dono do celular seria o produtor Pedro Spinelli, da Rede Globo.

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Nas imagens gravadas por Spinelli é possível ver a conversa respeitosa entre Anderson Barros e Ronei Alves. Em seguida, Abel se aproxima dos dois, vê o jornalista filmando a conversa de Barros e toma o celular da mão do jornalista. A gravação foi interrompida neste momento.

Abel devolve o celular ao perceber que está sendo filmado por outro jornalista, da rádio Itatiaia. "O futebol brasileiro está assim por vossa responsabilidade", diz o técnico, se dirigindo ao vestiário logo em seguida.

Com a cabeça mais fria, o técnico do Palmeiras reconheceu o erro durante a entrevista coletiva. "Peço desculpas se me excedi", disse o treinador aos repórteres no Mineirão.

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Policiais da 28ª DP Praça Seca, no Rio de Janeiro, prenderam uma mulher em flagrante acusada de adquirir um telefone celular de origem ilícita. Ela foi localizada e detida em Campos Elíseos, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na quarta-feira (17).

Durante as investigações, os agentes receberam informações de uma operadora de telefonia a respeito de um celular roubado em março de 2022. Diante de relato de que o dispositivo teria sido habilitado em nome de outra pessoa, uma equipe se dirigiu ao local onde ela se encontrava e a deteve em posse do aparelho furtado.

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A mulher foi conduzida à sede do 28ª DP, onde foi autuada pelo crime de receptação.

Da assessoria

Mais da metade dos usuários da internet no Brasil (62%) só acessa a rede pelo aparelho celular. Em números absolutos, são 92 milhões de pessoas que utilizam um tipo de acesso considerado bastante limitado por especialistas. Os dados foram revelados pela pesquisa sobre o uso de tecnologias da informação e comunicação nos domicílios brasileiros – TIC Domicílios 2022, lançada nesta terça-feira (16) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

A nova edição da pesquisa revela que o uso da internet apenas pelo telefone celular predomina entre as mulheres (64%), entre pretos (63%) e pardos (67%), e entre aqueles pertencentes às classes D e E (84%). Ao todo, o país atingiu a marca de 149 milhões de usuários de internet, dos quais 142 milhões acessam a rede todos os dias ou quase todos os dias. Outros 7 milhões têm frequências menores de uso e há uma estimativa de 36 milhões de pessoas que não têm acesso à internet.

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A TIC Domicílios é uma pesquisa presencial por amostragem feita com 20.688 indivíduos com 10 anos ou mais e em 23.292 domicílios de todo o país. O período de coleta foi de junho a outubro de 2022. A pesquisa é realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

Pela primeira vez, o levantamento investigou as habilidades digitais dos usuários de internet, independentemente do dispositivo utilizado para acesso à rede. Até então, a pesquisa só avaliava as habilidades de quem usava o computador.

Um dos dados mais reveladores do levantamento é que apenas 37% das pessoas que acessam a rede apenas pelo celular checam as informações recebidas. Esse número sobre para 51% na média geral e para 74% entre os usuários que se conectam por mais de um dispositivo, como celular e computador.

"De maneira geral, em todas as habilidades digitais investigadas pela pesquisa TIC Domicílios foram verificadas melhores resultados entre usuários de internet que acessam a rede por múltiplos dispositivos do que entre aqueles que acessam exclusivamente pelo telefone celular", avalia o coordenador da pesquisa Fabio Storino, analista de informações do Cetic.br e NIC.br, em resposta à Agência Brasil.

Situação similar foi observada quando os entrevistados foram indagados se adotaram medidas de segurança, como senhas fortes ou verificação em duas etapas, para proteger dispositivos e contas. Neste caso, apenas 33% dos que acessam a rede exclusivamente pelo celular adotaram essas medidas, enquanto entre os usuários que acessam por múltiplos dispositivos a proporção subiu para 69%.

Desinformação

Segundo Storino, esse cenário traz implicações importantes para o desenvolvimento do país, tanto no que diz respeito à nova transformação digital em curso quanto em aspectos de aprofundamento da desinformação.

"No caso específico da verificação de informações online por telefone celular, há limitações ligadas tanto ao dispositivo em si quanto ao plano de dados associado a ele: segundo a TIC Domicílios, 64% dos indivíduos que possuem um telefone celular possuem um plano pré-pago. Para muitos desses usuários, o consumo da notícia que chega pelo aplicativo de mensagem limita-se às informações que lá aparecem (título, subtítulo, foto) e não há dados móveis suficientes para se abrir a matéria completa. Isso certamente tem impactos para esses usuários e para a sociedade como um todo, como vimos observando nos últimos anos", acrescenta.

O telefone celular foi um dispositivo fundamental para o aumento do acesso à internet no Brasil e no mundo, explica o coordenador da pesquisa. Atualmente, o celular é utilizado por 99% dos usuários de internet no país.

"Até 2014, o computador era o dispositivo mais usado para acessar a internet, por 80% dos usuários. De lá para cá, muitos dos novos usuários acessavam exclusivamente pelo telefone celular. Hoje, o computador é o dispositivo de acesso de 38% dos usuários, perdendo terreno até para a televisão, citada por 55% dos usuários", observa.

A divulgação da TIC Domicílios 2022, um levantamento anual do CGI.br, ocorre em meio a negociações para votação do Projeto de Lei (PL) 2630, conhecido como PL das Fake News, que foi retirado da pauta da Câmara dos Deputados há duas semanas após dificuldades na costura de acordos políticos pela sua aprovação, além de forte oposição das grandes empresas de tecnologia, as Big Techs.

O texto institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, com normas e mecanismos de transparência para provedores de redes sociais, ferramentas de busca e de mensagens instantâneas, bem como as diretrizes para seu uso.

Conectividade

A presença de internet nos domicílios brasileiros ficou estável entre 2021 e 2022, alcançando 60 milhões de lares, o que corresponde a 80% do total de domicílios no país. Segundo a pesquisa, foi verificada uma situação de estabilidade na presença de conexão nas residências das áreas urbanas (82%) e rurais (68%) e em todos os estratos sociais analisados: classe A (100% dos domicílios conectados), B (97%), C (87%) e D e E (60%).

Cabo ou fibra óptica segue como o principal tipo de conexão no Brasil, presente em 38 milhões dos domicílios, com predominância na Região Sul, onde 72% dos lares adotam essa tecnologia. Já a região Norte tem a maior proporção de domicílios cuja principal conexão é pela rede móvel 3G ou 4G (27%).

Entre os domicílios conectados, 16% compartilham a conexão com o domicílio vizinho. Essa situação é mais comum nas áreas rurais (27%), no Norte (21%) e no Nordeste (22%) do Brasil e nas classes C (16%) e D e E (25%).

"Por muitos anos, o foco das políticas de inclusão digital estava na universalização do acesso, na cobertura do serviço no território, em aspectos da concorrência do provimento de serviços de internet. Hoje, temos 80% dos domicílios com acesso à internet e 81% da população com 10 anos ou mais usuária de internet. Mas, mesmo para os que já venceram a barreira do acesso, aspectos da qualidade desse acesso afetam a apropriação dos benefícios advindos do uso da rede. Em 2022, a União Internacional de Telecomunicações (UIT) anunciou metas de conectividade digital para 2030 com foco em uma conectividade universal e significativa", analisa Fabio Storino.

Já no caso dos domicílios sem acesso à rede, que somam 36 milhões de pessoas, o preço do serviço foi apontado pelos entrevistados como principal motivo (28%) para a não conexão, seguido pela falta de habilidade (26%) e falta de interesse (16%).

Compras e atividades online

A nova edição da TIC Domicílios divulgou também os resultados sobre comércio eletrônico e atividades mais realizadas por usuários online. O questionário sobre compras na internet havia sido aplicado pela última vez na pesquisa de 2018.

O estudo mostrou, por exemplo, que 67 milhões de usuários de internet compraram produtos e serviços pela internet em 2022. A atividade se manteve em alta, mesmo após o fim das medidas de distanciamento social impostas pela pandemia de Covid-19.

“Com a crise sanitária provocada pelo novo coronavírus e o consequente isolamento social, houve um incremento da proporção de pessoas que compram online, proporção essa que se manteve em 2022. Observou-se também uma ampliação dos tipos de produtos comprados pela internet, revelando uma mudança no perfil do comércio eletrônico do país nos últimos anos”, afirma Storino.

Compra de roupas, calçados e materiais esportivos foi citada por 64% dos usuários de internet em 2022. Na sequência, aparecem produtos para a casa e eletrodomésticos (54%) e comidas e produtos alimentícios (44%).

Em relação aos serviços realizados online, os que mais cresceram de 2018 para 2022 foram: pedir táxi ou motoristas em aplicativos (de 32% para 40%); pagar por filmes ou séries na internet (de 28% para 38%); e fazer pedidos de refeições em sites ou aplicativos (de 12% para 33%).

A forma de pagamento mais usada nas compras no ambiente digital em 2022 foi o cartão de crédito (73%). Já o Pix, serviço de pagamentos digitais lançado no final de 2020, ficou em segundo lugar (66%): o método foi usado por 44 milhões de brasileiros nas compras online, incluindo 23 milhões da classe C e 5 milhões das classes D e E.

O levantamento mostra ainda que mais da metade (51%) dos entrevistados fez consultas, pagamentos ou outras transações financeiras na internet em 2022. Em relação às atividades multimídia, assistir a vídeos, programas, filmes ou séries online foi a mais prevalente, alcançando 80% dos usuários.

Idealizada pela Araucária Agência Digital e o Festival Hacktudo, a exposição Hi Tech Celular 50 conta a história dos 50 anos de invenção do celular a partir do próximo dia 23, no Museu do Amanhã, na região portuária do Rio de Janeiro. O aparelho foi criado no dia 3 de abril de 1973 pelo engenheiro americano Martin Cooper. A mostra terá o formato de circuito expositivo, com recursos audiovisuais, tótens alfanuméricos, painéis e jogos com dados e curiosidades. A narrativa leva o público por seis seções: Buraco Negro, Mobilidade e Liberdade, Popularização e Individualização, Multiplicidade, Excesso e Labirinto de Possibilidades.

A exposição não abordará somente a história do celular. “Há um caminho histórico mas, no final, questiona quais são as possibilidades de impacto do celular na saúde, na educação, na cultura, na democracia”, disse o curador da mostra, Miguel Colker. Haverá também discussões sobre o futuro do aparelho. A ideia inicial é levar o espectador para dentro do celular que, desde sua invenção, vem convergindo e sugando quase todas as tecnologias: câmera fotográfica, câmera filmadora, máquina de escrever, bússola, mapa, calculadora, “e a nossa atenção também”, completou Colker.

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Gerações

A volta ao passado revela que até a primeira geração dos celulares, a pessoa só falava em uma ligação. Segundo o curador, o grande advento da primeira geração foi o corte do fio que prendia o telefone a uma mesa, à parede, a um escritório, a uma casa. Ao mesmo tempo, essa primeira geração era muito rudimentar e primitiva. Os celulares eram todos pretos ou brancos, pesados e enormes. A primeira geração do celular deu liberdade de se comunicar, mas não tinha roaming (serviço que permite receber e fazer ligações ou usar os dados móveis em regiões fora da cobertura da operadora contratada), lembrou o curador.

O roaming só foi aparecer na segunda geração dos celulares, que é chamada de popularização e individualização. Na segunda geração, os celulares se mostram como um dispositivo eficaz e necessário. “Ele se desenvolve devido à necessidade humana em torno dele. Passa a se popularizar. É nessa segunda geração que a gente passa a se acostumar com a presença do celular, ao contrário da primeira geração, que não era acessível a todos, mas simbolizava um ‘status’ de elite”. Já na segunda geração, ele chega à classe média, passa a se popularizar e a própria indústria ajuda nisso, com a quebra do monopólio estatal e o surgimento das operadoras comerciais. “O celular deixa de ser único da elite e passa a ser individualizado, de adultos, do adulto executivo, da criança, da “patricinha”, do roqueiro. Passa a ter um processo de individualização desse aparelho”.

Há, nessa fase, um desenvolvimento tecnológico importante. O celular deixa de ser analógico e passa a ser digital. Quando isso ocorre, ele propicia o surgimento do SMS. “A gente deixa de ter um dispositivo apenas para ligar um para o outro e tem para mandar mensagens textuais. O celular propicia várias coisas, como abreviações, a comunicação de emoticons  (caracteres que expressam emoções). Isso passa a entrar na cultura popular por meio dos torpedos. A segunda geração passa a ser também aparelho para a pessoa se entreter, se divertir, por meio de games (jogos)”.

A terceira geração do celular marca o advento do smartphone, “que é uma revolução”, disse Colker. A terceira geração cria, na verdade, a internet móvel, une internet e telefone com computação. O curador disse que as gerações ímpares são revolucionárias, enquanto as pares intensificam o processo da revolução anterior.

Na visão de Colker, a transição da quarta para a quinta geração é muito parecida com o que foi vivenciado na terceira geração. Houve uma intensificação tecnológica na quarta geração. E o que se espera é que a quinta seja uma nova revolução. Miguel Colker estimou, entretanto que os efeitos da revolução do 5G só irão aparecer na sexta geração, daqui a dez ou 15 anos, assim como se consegue sentir os efeitos da criação do smartphone com mais força hoje.

Necessidade

Colker analisou que o celular já é o dispositivo de maior inclusão digital no mundo, mas deverá se tornar quase que necessário, no futuro próximo. A democratização do celular, atingindo as classes econômicas C e D, ocorreu na transição da terceira para a quarta geração do aparelho. O número continua crescendo, mas Colker afirmou que em curto prazo, porém, não haverá universalização porque o mundo é muito desigual ainda. Estimou que o celular vai chegar a 90% da população e, aí, passará a ser um dispositivo crucial para temas da sociedade como saúde, educação, cultura, diversidade, sustentabilidade.

No médio e longo prazo, acredita-se que haverá nova mudança em relação ao celular. O fio, que havia sido abandonado na primeira geração, parece ter voltado de maneira perversa na quarta geração, porque hoje, segundo a Ericsson Mobility Report, 91% das pessoas não conseguem ficar a mais de um metro de distância de seus smartphones. “Ou seja, tem um fio que conecta a gente aos nossos smartphones. O que se espera é que nas próximas gerações, a gente vai se libertar desse monolito preto e partir para outro estágio. As telas vão se multiplicar. Eu posso ter um chip no meu corpo e esse chip pode se conectar com qualquer tela que esteja presente na minha frente, dentro do ônibus, do Uber, da minha casa, do computador. Ou, talvez, eu nem precise de tela porque vai ter um aumento vertiginoso dos assistentes de voz, com o avanço do 5G, do 6G e por aí vai”, sinalizou o curador.

Futuro

Para o coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Fundação Getulio Vargas Direito (FGV Direito Rio), Luca Belli, o celular foi uma evolução em termos de tecnologia que suporta outras tecnologias. No início, equivalia a um tijolo, com mais de um quilo, que suportava somente ligações de áudio. Depois, surgiu o SMS, criado em princípio como um sistema de emergência que, depois, viralizou como um serviço útil, e, inclusive, foi um dos principais modelos de negócio dos anos de 1990 a 2000. Depois, integrando todas as funcionalidades de um computador, o iPhone e, depois, o smartphone evoluiu como uma plataforma, integrando todos os outros serviços e invenções que estão sendo concebidos.

Luca Belli indicou a existência de dois caminhos para o celular. De um lado, o smartphone poder evoluir, integrando mais capacidades de inteligência artificial (IA), mais serviços como comunicações holográficas, com a evolução da computação, mas também com a migração da capacidade computacional do smartphone pelos grandes servidores em nuvem e, ainda o aprimoramento das redes de comunicação. “Eu acho que tem um grande futuro, não como celular básico, mas como aprimoramento do smartphone de hoje, com mais serviços, incorporando inteligência artificial (IA), funcionalidades de realidade aumentada”.

Outro caminho envolve as funcionalidades de o smartphone serem incorporadas em outros tipos de aparelho, como os smartwatchs (relógios inteligentes ou relógios de pulso computadorizados). Isso depende muito da evolução tecnológica, de um lado e, também legislativa, para proteção da privacidade e de dados pessoais, como no caso de câmeras ligadas em óculos. “A gente pode prever essa bifurcação. De um lado, o celular como suporte para novos serviços, com enorme presença de inteligência artificial, e como suporte de voz, que já está acontecendo, mas vai ser aprimorado, com nível de sofisticação muito mais elevado nos próximos anos”. De outro lado, admitiu que também é possível que tudo que existe no celular seja incorporado a outros tipos de aparelhos mais práticos e leves, como relógios, óculos, com possibilidade, também, de existir uma função híbrida - que o celular continue sendo suporte computacional para outros aparelhos menores, que são conectados não só à internet, mas entre eles, com suporte maior. 

Informações extraídas do celular de Jair Bolsonaro, apreendido na manhã desta quarta-feira (3), pela Polícia Federal, no âmbito de investigação sobre suposta fraude no cartão de vacinação do ex-presidente, podem ser usadas como provas em outros inquéritos em andamento. A apreensão do aparelho ocorreu durante a Operação Venire, da PF, que prendeu preventivamente o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Os agentes fizeram buscas na casa do ex-presidente e recolheram seu celular.

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Segundo a advogada Jacqueline Valles - mestre em Direito -, quando é cumprido um mandado de busca e apreensão, ele delimita os objetos a serem confiscados.

"A lei determina que sejam especificados no mandado o que se busca. E se o material apreendido legalmente contiver indícios de outros crimes, eles podem, sim, ser usados em outras investigações", afirma Jacqueline Valles.

Em sua avaliação, se a PF encontrar no celular de Bolsonaro informações que o vinculem a outros crimes investigados, 'a prova é válida, sim'.

Na operação desta quarta, a PF prendeu, além do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, o PM Max Guilherme Machado de Moura, o capitão da reserva Sérgio Rocha Cordeiro, o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, o ex-major Ailton Gonçalves Moraes Barros e o secretário municipal de Saúde de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha. Todos estão supostamente ligados a um esquema de adulteração do cartão de vacinação de Bolsonaro contra a covid-19.

A advogada explica que existe um princípio no Direito que permite, ainda, usar provas obtidas nessa investigação para iniciar outras investigações.

"A Teoria da Serendipidade é muito aplicada pelo Superior Tribunal de Justiça na legalidade do encontro de provas de crimes diferentes aos que se investiga", assinala a jurista.

Segundo ela, 'isso é muito comum nas interceptações telefônicas'.

"A polícia está investigando, por exemplo, um crime de tráfico e descobre, por meio daquelas escutas, outros crimes. Segundo essa teoria, caso a polícia descubra novos crimes ao analisar o conteúdo do celular, isso também pode motivar a abertura de novos inquéritos policiais", destaca Jacqueline.

Duas pessoas - mãe e filha - registraram queixa de racismo contra um supermercado da Gávea, na zona sul do Rio. Elas tinham sido acusadas de furtar um celular enquanto estavam na fila do caixa.

A acusação foi feita por outra cliente, que também estava na fila, mas saiu para pegar um item e, na volta, alegou que o aparelho estava ali e fora subtraído. A cliente chegou a tomar a bolsa da vítima e revistá-la em busca do celular.

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Pouco depois, o celular foi localizado, por uma funcionária do mercado.

As vítimas, Joana Serafim, e sua mãe, Francisca Serafim, registraram o caso na 15ª DP, na Gávea (zona sul do Rio), como injúria por preconceito. Em nota, a Polícia Civil informou que "as vítimas prestaram depoimento e os agentes requisitaram as imagens das câmeras do estabelecimento". Disse ainda que "outras diligências estão em andamento para esclarecer os fatos", sem detalhar.

O problema com os telefones móveis é que as pessoas não param de olhar para eles. Essa é, pelo menos, a opinião do homem que inventou esses aparelhos, há quase 50 anos.

Martin Cooper, um engenheiro americano que ganhou o apelido de "Pai do Celular", diz que o aparelho em nossos bolsos tem um potencial virtualmente ilimitado e que, um dia, pode ajudar na batalha contra algumas doenças.

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Mas, neste momento, podemos estar um pouco obcecados por eles.

"Quando vejo alguém atravessando a rua olhando para o telefone, eu me sinto péssimo. Eles não estão pensando", disse à AFP o engenheiro de 94 anos em seu escritório em Del Mar, Califórnia.

"Mas, depois que várias pessoas forem atropeladas, vão entender", brincou.

Cooper tem um Apple Watch e o iPhone mais recente, no qual ele pula, intuitivamente, de seu e-mail para suas fotos, para o YouTube e para o controle de seu aparelho auditivo.

Ele troca o aparelho a cada nova versão, a qual submete a uma análise minuciosa. Reconhece, no entanto, que, com milhões de aplicativos disponíveis, pode ser demais.

"Nunca vou aprender a usar um telefone celular da mesma forma que meus netos e bisnetos", afirma.

- Mobilidade real -

O iPhone de Cooper, que ele usa essencialmente para ligações, é uma versão bem distante do pesado bloco com fios e circuitos usado para fazer a primeira chamada móvel, em 3 de abril de 1973. Na época, trabalhava para a Motorola, liderando uma equipe de designers e engenheiros em uma corrida para produzir a primeira tecnologia verdadeiramente móvel e evitar ficar de fora de um mercado emergente.

A empresa havia investido milhões de dólares no projeto, com a esperança de derrotar a Bell System, um gigante que dominou as telecomunicações nos Estados Unidos desde sua criação em 1877.

Os engenheiros da Bell lançaram a ideia de um sistema de telefonia celular logo após a Segunda Guerra Mundial e, no final da década de 1960, conseguiram colocar telefones em veículos, em parte por causa da enorme bateria necessária para funcionar.

Para Cooper, isso não era mobilidade real. No final de 1972, ele decidiu que queria um dispositivo que as pessoas pudessem usar em qualquer lugar.

Com os recursos da Motorola, reuniu especialistas em semicondutores, transistores, filtros e antenas, que trabalharam sem parar por três meses.

No final de março, a equipe revelou o modelo DynaTAC (acrônimo para Cobertura Dinâmica e Adaptativa de Área Total).

"Esse telefone pesava mais de um quilo e tinha bateria para 25 minutos de conversação", lembra.

"Mas este último não foi um problema. O telefone era tão pesado que você não conseguia segurá-lo por mais de 25 minutos", completa.

Essa primeira ligação não precisava ser longa. Bastava ser bem-sucedida.

E que melhor destinatário do que o rival?

"Eu estava na Sexta Avenida [em Nova York] e me ocorreu ligar para meu concorrente na Bell System, o doutor Joel Engel".

"E eu disse: 'Joel, aqui é Martin Cooper. Estou ligando de um celular de mão. Mas um celular de mão de verdade, pessoal, portátil, de mão'".

"Houve um silêncio do outro lado da linha. Acho que ele estava rangendo os dentes", contou.

- "Vencer doenças" -

Avaliados em US$ 5.000 (em torno de R$ 131 mil), os primeiros telefones celulares definitivamente não eram baratos, mas trouxeram benefícios para seus primeiros usuários, que, segundo Cooper, incluíam pessoas no ramo imobiliário.

"Acontece que quem trabalha com imóveis, mostra casas, ou recebe novos clientes, pelo telefone (...) Agora, eles podiam fazer as duas coisas ao mesmo tempo, o que dobrou sua produtividade", explicou.

"O telefone celular se tornou uma extensão da pessoa, pode fazer tantas coisas", disse Cooper.

"E estamos apenas no começo. Estamos apenas começando a entender o que ele pode fazer. No futuro, esperamos que o telefone celular revolucione a educação. Ele revolucionará a área médica", antecipa.

"Sei que parece exagero, mas em uma, ou duas, gerações vamos vencer doenças", completou.

Assim como seu relógio monitora sua frequência cardíaca enquanto nada, e seu telefone controla seus aparelhos auditivos, os celulares um dia estarão conectados a uma série de sensores corporais que detectarão doenças antes que elas se desenvolvam.

Entre aquele tijolo cinco décadas atrás e os aparelhos atuais, a distância é gigantesca. Cooper sempre soube, no entanto, que o dispositivo que ele e sua equipe criaram mudaria o mundo.

"Sabíamos que um dia todos teriam celulares. Estamos quase lá. Há mais assinaturas de celular no mundo do que pessoas. Então, parte do nosso sonho se tornou realidade", afirmou.

Com frequência, novas tecnologias trazem desafios.

"Quando surgiu a televisão, as pessoas ficavam hipnotizadas. Mas, de alguma maneira, (...) conseguimos entender que há uma qualidade associada a assistir televisão", observou.

Segundo ele, estamos na fase de olhar nossos telefones sem pensar, mas isso não vai durar.

"Cada geração é mais inteligente do que a anterior. Eles aprenderão a usar o celular com mais eficiência. Mais cedo, ou mais tarde, os humanos vão descobrir isso", completou.

Uma revista realizada na Penitenciária Professor Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, Litoral Norte, apreendeu durante revista e transferência em ambiente prisional 14 tipos de materiais diferentes entre drogas, armas brancas, revólver, bebida alcoólica e aparelhos de celular. A captura dos materiais foi feita pelo efetivo de policiais penais e seguranças da penitenciária, na manhã desta segunda-feira (27). A ação foi feita horas depois de um tiroteio que deixou dois feridos no local. 

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Dos tipos diferentes de materiais apreendidos, foram: oito aparelhos de celular, 24 carregadores de celular, 15 facas artesanais, 15 facas industriais, uma foice industrial, quatro facões industriais, 12 latões de Pitú, 48 latões de cerveja, 510 big bigs de substância aparentemente maconha, um revólver .38 e 12 munições.  

A Samsung fará o lançamento do Galaxy A54, por R$ 2.899 e do Galaxy A34, por R$2.599 em datas distintas no Brasil, sendo o A54 neste sábado (18), e o A34 com previsão para o início de abril. Os clientes da marca poderão escolher entre as cores verde-lima, preto, violeta e branco para o A54; e os acabamentos preto, verde-lima, violeta e prata para o A34. 

É o primeiro lançamento da gigante sul-coreana depois da chegada da linha Galaxy S23. Os dois novos modelos da categoria intermediária contam com conexão 5G, já que a fabricante garantiu o incremento do portfólio de aparelhos com a nova geração da internet móvel. 

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Galaxy A54 

Com o preço sugerido de R$ 2.899, o modelo é o sucessor do Galaxy A53. Com um design renovado, o visual lembra a linha Galaxy S23, principalmente por conta dos sensores de câmera incrustados diretamente na traseira do aparelho. 

O valor sugerido teve uma queda de R$ 600 em comparação ao lançamento do S23, no ano passado. A nova geração se destaca pelas tecnologias de fotografia. Segundo a fabricante, os componentes internos estão mais modernos e, além disso, os usuários contarão com recursos de inteligência artificial que melhoram os registros.

O novo modelo também estreia o recurso batizado de Nightography, uma espécie de modo noturno que auxilia no registro de imagens em condições de baixa luminosidade. 

 

Galaxy A34

Sucessor do Galaxy A33, o Galaxy A34 conta com uma tela de 6,6 polegadas e traz painel Super AMOLED e resolução Full HD+, além de operar no formato de 120 Hz. O modelo também teve uma queda no preço em relação à geração passada, de R$ 100. 

 

Uma jovem de 18 anos foi abordada no durante o Carnaval, na última terça-feira (21), pela polícia militar de São Paulo, e encontraram 13 aparelhos celulares escondidos com ela. A ação da polícia foi gravada até o momento em que ela é encaminhada para a viatura.

As imagens são marcantes pela expressão de deboche e despreocupação da mulher a cada aparelho encontrado pelos policiais. Ela ainda retruca o modo como os agentes seguraram seus braços. "Calma aí, senhor. É assim, desse jeito, oprimindo os outros?", é possível ouví-la no vídeo abaixo.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a infratora foi levada para a delegacia e permaneceu detida aguardando decisão do judiciário. Algumas vítimas já tiveram seus pertences devolvidos.

 

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