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Após o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), entrar com uma queixa-crime contra Ciro Gomes (PDT) por calúnia, difamação e injúria, o ex-ministro voltou a chamar o tucano de "farsante" nesta quarta-feira, 20. Na representação criminal, distribuída no Foro Central Criminal Barra Funda no último dia 18, o advogado do prefeito afirma que Ciro chamou Doria três vezes de "farsante" e disse que "é notória" a intenção do ex-ministro em "macular a honra objetiva de João Doria". Os dois são cotados para candidatos à Presidência da República em 2018.

"Esse João Doria é isso mesmo, farsante, que todo mundo vai ver rapidamente. Ele quer aparecer. Muito melhor colocar uma melancia no pescoço", disse Ciro, em um vídeo gravado pela TV do Diário do Nordeste e divulgado nas redes sociais do ex-ministro.

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Ciro chegou a comparar Doria ao deputado cassado Eduardo Cunha e o presidente Michel Temer, ambos do PMDB. "Ele (Doria) apenas vai entrar numa fila que tem Eduardo Cunha, que já está na cadeia, que eu denunciei quando ninguém sabia quem ele era. O Michel Temer que também me processou e todo mundo está vendo quem é agora", afirmou Ciro na gravação.

À reportagem, um dos advogados de Doria, Fernando José da Costa, criticou a declaração de Ciro Gomes. "Ele só corrobora o seu 'animus' de caluniar, difamar e injuriar a honra do prefeito", disse. "É muito importante que se diga que a honra é o bem mais precioso do homem honesto."

A peça processual com mais de 20 páginas, assinada por Costa e pela advogada Daniele dos Santos Fernandes, cita uma palestra de Ciro na Universidade de São Paulo (USP) e algumas reportagens - uma delas do jornal O Estado de S. Paulo, em que o ex-ministro disse preferir "mil vezes um cara como Bolsonaro do que um farsante como Doria".

A defesa, que chamou as declarações do ex-ministro de "inverdades", também cita reportagem do jornal Folha de S.Paulo, na qual Ciro fala que Doria, quando presidente da Embratur, "saiu debaixo de muitas irregularidades no Tribunal de Contas da União", além de dizer que o atual prefeito de São Paulo foi criticado por estimular o turismo sexual, afirmação que os advogados chamam de "delirante".

Em um trecho da queixa-crime, os advogados afirmam que os comentários "extrapolam 'em muito' o seu direito à liberdade de expressão e manifestação do pensamento". A defesa citou o casamento de "quase trinta anos" de Doria, bem como seus filhos e seu cargo como prefeito, para justificar que o tucano "tem todos os aspectos de sua vida atrelados à reputação".

Ciro é descrito como alguém que "sempre foi conhecido por expor inadvertidamente suas opiniões acerca de pessoas públicas e, geralmente, seus adversários políticos". Os advogados falam, ainda, em uma "sanha" contra Doria por parte do ex-ministro.

Os advogados argumentam, ainda, que as penas para crimes contra a honra "são aumentadas em um terço quando a ofensa for praticada na presença de várias pessoas ou por meio que facilite sua divulgação."

A indisposição com Ciro não é a primeira do tucano com um potencial presidenciável. Crítico assumido do PT, Doria comemorou a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que a "justiça foi feita". No dia seguinte, chamou o petista de "mentiroso".

O ex-presidente também já deu declarações atacando o prefeito. "Um coxinha ganhou as eleições em São Paulo se fazendo passar por 'João Trabalhador'", disse Lula em maio deste ano.

O ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) comentou a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ocorreu nesta quarta-feira, 12. Segundo nota divulgada em suas redes sociais, Ciro afirmou que "torce" para que o petista "tenha, enfim, provada sua inocência". O ex-ministro, porém, também criticou o ex-presidente e atribuiu a ele o fato de o presidente Michel Temer (PMDB) estar no poder.

"Ninguém está acima da lei e imune ao alcance da Justiça, mas esta condenação acontece ante uma grande revolta dos simpatizantes de Lula, uma estranhíssima e patológica euforia dos que o odeiam", diz a nota. Ciro falou, ainda, em "sentença sem uma prova cabal e simples".

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Potencial candidato à Presidência em 2018, Ciro não falou em eleições em sua nota. Afirmou que considera o ex-presidente "o grande responsável político pelo momento terrível pelo qual passa o País" e disse que "a ele, e somente ele, devemos a imposição de um corrupto notório na linha de sucessão do Brasil, o senhor Michel Temer".

O ex-ministro lembrou que a sentença que condena Lula a 9 anos e seis meses de prisão foi dada pelo juiz Sérgio Moro um dia depois de o Senado aprovar o texto da reforma trabalhista. "Espero que seja só uma desagradável coincidência", escreveu. Ciro chamou Lula de "o ex-presidente mais popular da história moderna do Brasil", e afirmou que ele tem direito ao "devido processo legal".

"Que ele recorra às instâncias superiores, que preserve a franquia democrática do devido processo legal e que - torço - tenha, enfim, provada sua inocência", diz a nota.

Presidenciáveis

Ciro não é o primeiro presidenciável a comentar a condenação de Lula. Nesta quarta-feira, a também ex-ministra Marina Silva (Rede) disse que a sentença mostra que "ninguém está acima de lei e da Constituição".

Já o deputado federal Jair Bolsonaro, tecnicamente empatado com Marina em segundo lugar em recentes pesquisas de intenção de voto, chegou a dizer que "não estava vibrando nem comemorando a prisão de quem quer que seja", mas confundiu a condenação com prisão - o juiz Sérgio Moro não decretou a prisão do ex-presidente.

Crítico do PT, o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) afirmou que "justiça foi feita" e comemorou decisão do magistrado: "Viva Moro!".

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, divulgou um vídeo nas redes sociais para reiterar que Ciro Gomes é o candidato natural do partido a presidente da República em 2018. Além disso, o dirigente da sigla afirmou que a sigla já tem candidatos a governador em 17 Estados do País e chamou os militantes a discutirem uma nova forma de fazer política para recuperar a credibilidade com a sociedade.

"Nós já temos um candidato abstente com nome e sobrenome: Ciro Gomes. Em 17 Estados da federação já temos candidato a governador e estamos trabalhando para chegar ao máximo até a eleição de 2018", disse Lupi. O vídeo foi divulgado pelo partido na internet. O presidente do PDT destacou que a prioridade da legenda é discutir ideias e eleger a educação como prioridade para um projeto partidário.

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Sem fazer referência direta ao presidente Michel Temer (PMDB), Lupi afirmou que o País enfrenta um "momento muito difícil" com "casos graves de investigação na Polícia Federal e no Ministério Público". O presidente da sigla afirmou que o partido precisa se afastar da imagem negativa ligada à corrupção e apresentar-se como alternativa no próximo ano.

Lupi afirmou que é preciso mudar o ciclo político, que, segundo ele, está se transformando em um "topa tudo por dinheiro". "Ou nós começamos a compreender, como instituição partidária que tem história e causa, que precisamos defender teses, assumir teses fortes para recuperar a credibilidade com a sociedade, ou vamos ficar igual aos 34, 35 partidos que existem no Brasil, onde qualquer método vale para alcançar o poder", declarou.

Para 2018, o presidente do PDT afirmou que é importante "fazer uma campanha limpa" e não se comprometer com "estrutura financeira nenhuma e trabalhar com ideias". Ele disse que o dinheiro deve ser "secundário" no pleito eleitoral.

Ontem , o PDT foi um dos partidos citados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a construção de um bloco de esquerda progressista para 2018, ao lado do PT, do PSB e do PCdoB.

O ex-ministro de Lula Ciro Gomes (PDT) disse, durante evento no Recife, que votou “a vida inteira no Partido dos Trabalhadores (PT). “Eu, por exemplo, votei a vida inteira, fiquei com a Dilma, mas na minha opinião chega. Eu não entro mais nessa”, disparou.

O pedetista disse que o PT se recusa a fazer uma autocrítica. “E quer assumir a narrativa de vítima de perseguição política. Não restabelece o nexo de confiança perdida. Não digo do povão, mas da classe média, da escolarização mais alta de quem votou neles”, ressaltou também afirmando que o país não tem “um modelo” político a ser seguido e que “as lideranças conhecidas estão desmoralizadas”.

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Ciro Gomes não criticou apenas a sigla, ele chegou a falar que o momento global é muito “sensível, delicado e complexo” onde há colapso das finanças globais e declarou que a vitória de Trump, presidentes dos Estados Unidos, “foi uma tragédia”.

“Quando Trump ganha a eleição na América, é uma tragédia. Sei lá o que esse cara vai representar para o futuro. A vitória eleitoral dele é uma importante referência da morte do consenso neoliberal. Quem elegeu Trump foi o operariado desempregado branco dos EUA. Evidentemente, que ninguém sabe o que vai ser”, lamentou.

O ex-governador do Ceará  falou que a expansão monetária sem precedentes abriu espaço para os juros negativos nos governos, o que faz com que a economia não reaja nos Estados Unidos e na Europa. Ainda declarou que a Alemanha está dando “uma surra” nos Estados Unidos em matéria de competitividade.

Um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Lula, o deputado federal Silvio Costa (PTdoB), esteve no evento no qual o candidato a presidente do Brasil Ciro Gomes (PDT) foi palestrante no final de semana na capital pernambucana. Ele comentou a declaração do pedetista que afirmou que “o país vai se ferrar” se o petista for novamente candidato a presidente. 

“Deixa eu te falar. Ciro sabe muito bem que nós somos amigos, eu sou amigo dele, mas eu voto no presidente Lula, eu torço pelo presidente Lula como pernambucano porque sou muito grato por tudo que Lula fez por Pernambuco. Na minha opinião, Lula foi o maior presidente da história do Brasil e para Pernambuco. Eu, como pernambucano, torço que ele não seja alvejado e que não o deixem inelegível. Isso não significa que eu não tenho uma relação pessoal com Ciro”, minimizou o parlamentar. 

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Silvio Costa definiu Ciro como um “homem limpo” e chegou a dizer que o ex-ministro de Lula é um “grande candidato” na disputa presidencial de 2018. “Eu tive o privilégio de ser deputado federal junto com Ciro. Nós somos amigos. Temos uma relação pessoal e Ciro é uma pessoa admirável. Eu acho que Ciro é um grande candidato a presidente da República e acho que Ciro vai, sim, fazer um grande papel no debate. Ciro é um homem limpo. Ele não está em nenhuma lista e é um cara que efetivamente vai contribuir com o novo debate no Brasil”, disse.

Ainda ressaltou que Lula e Ciro estão no mesmo campo. “Evidentemente, nós estamos em um mesmo campo. Então, se a gente está no mesmo campo, quem for para o segundo turno eu tenho certeza que um vota no outro”, acrescentou o deputado. 

 

Entre as muitas críticas que o presidenciável Ciro Gomes (PDT) fez ao sistema político brasileiro, durante passagem no Recife, a maioria foi ao presidente Michel Temer (PMDB). O pedetista garantiu que Temer não vai renunciar. Ciro também disse que tudo o que está acontecendo no Brasil “é muito trágico”. 

Ciro contou que o seu partido definiu a diretriz no sentido de defender as eleições diretas, mas que considera muito improvável que isso aconteça. “Há algumas premissas que considero muito improváveis de acontecer. A primeira delas, a vacância da presidência, porque a vacância só acontecerá por renúncia, que o Michel Temer não tem o menor resto de dignidade para praticar. Não haverá renúncia”, garantiu. 

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O segundo ponto que o ex-governador do Ceará falou seria um processo de impeachment contra Temer. “A sede do processo é com o presidente da Câmara, que é cúmplice. Não posso dizer aliado porque aliado é na política, na quadrilha é cúmplice”, disparou se referindo ao democrata Rodrigo Maia. 

Ciro Gomes também acrescentou que está próximo do o chefe do Ministério Público Federal (MPF), Rodrigo Janot, revelar a “nova denúncia” contra o peemedebista. “Aí vem a denúncia de Janot, que vem com casca e tudo. Vem quente, vem para valer”, disse. “Nós vamos ver  a Câmara votar o arquivamento dessa denúncia e o país vai ter esse maribundo político. Esse cenário nos leva a uma situação de decadência socioeconômica e, em 2018, não é preciso votar em mim, mas precisamos fazer debate do futuro para o país”, completou.

Durante sua explanação, Ciro ainda afirmou que só o povo na rua de forma também “muito quente” pode reverter a situação. “Tem que ir para cima deles. Só assim este milagre acontecerá”. Ele ainda avaliou como “muito bom” o resultado do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a chapa Dilma-Temer na campanha de 2014. “O TSE poderia ter declarado a chapa inviável. Muitos tiveram a esperança disso, achei até muito bom porque eu achei que seria 5 a 2”, contou sobre os votos dos ministros. 

 

O ex-governador e presidenciável Ciro Gomes durante coletiva de imprensa, neste sábado (10), disse que considerava uma aliança com o PSB desejável. "Mas também acho muito difícil porque o PSB, desde a tragédia da morte de Eduardo, não conseguiu se encontrar ainda e eu falo isso fraternalmente", declarou.

O paulista radicado no Ceará, no entanto, disse que vê com esperança o atual momento da sigla. "Estou vendo com muita esperança este movimento, que está acontecendo agora, traga de volta aquilo que é a sua melhor tradição, mas imaginar um partido como o PSB ajudando um governo corrupto e golpista como o do Michel Temer é uma coisa muito chocante para mim", ponderou.

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Sobre o seu trabalho atual no cenário de crise, Ciro contou que "está entregue a uma tarefa de formar uma corrente de opinião. Isso é o que eu quero fazer neste instante".

Em relação ao debate eleitoral de 2018, ele disse que haverá um momento próprio para fazer o embate. "Essa tentativa vã e repetida é impossível dos políticos e jornalistas querendo antecipar os fatos de 2018. Se olhar 4 meses atras, as leituras que os políticos e jornalistas [faziam] hoje nada mais resta do que se disse há 4 meses".

Ciro disse que o Brasil precisa formatar um projeto novo, que deve abranger uma "sofisticação que a política não fará mais". Ainda destacou que o PT e o PSDB estão no mesmo centro estratégico. "Dois centros que se alternavam há mais de duas décadas no país, na mesma modelagem, um com uma nuance mais social e o outro liberal. Essa experiência quebrou o país. Há 40 anos está crescendo 2% por ano na media", criticou.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à presidência do Brasil na eleição de 2018, chegou a dizer recentemente que não tinha vontade de disputar o pleito, caso o ex-presidente Lula concorra à vaga majoritária.

No Recife, neste sábado, onde participa de um evento promovido pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o pedetista foi questionado pelo LeiaJá novamente sobre a declaração. Em resposta, Ciro voltou a dizer que Lula vai prestar um "desserviço" a ele próprio, caso seja candidato.

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"Eu acho que o Lula vai prestar um desserviço a ele próprio, a sua biografia e ao país. Ele tem o direito de ser candidato, não vou negar isso, mas se o Lula for candidato, tudo que estamos discutindo some do debate" declarou.

Ciro Gomes declarou que caso venha acontecer a candidatura, será realizada uma campanha de "amor e ódio ao Lula". "E o país vai se ferrar com isso", cravou.

O pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) desembarcou no Recife, neste sábado (10), para participar de um seminário sobre a crise econômica na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em coletiva de imprensa, o ex-ministro afirmou que o presidente Michel Temer (PMDB) manipulou a composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no intuito de se favorecer no julgamento da chapa Dilma-Temer.

"E o fez de forma despudorada, não republicana como está fazendo em todos os outros ângulos e postura. Me pareceu que estava escrito que este resultado aconteceria", declarou.

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No entanto, Ciro disse que haverá consequência com a atitude. "Evidentemente, sai dai uma repulsa popular que se agrava muito", declarou ressaltando que é necessário a mobilização popular senão "a tragédia brasileira vai encontrar um fundo de poço cada vez mais fundo a cada dia que passar".

O político conhecido pelo gênio forte disse que interessa agora é "a nobreza refundadora de sanear essa tragedia com o povo".

Ciro Gomes ainda declarou que luta pela eleições diretas junto à população, mas que está cético de que isso possa acontecer. "O povo ganharia ou perderia com a opção [de escolher] este ou aquele, mas nós temos a pior composição majoritária do Congresso brasileiro nos meus 38 anos de vida.

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Cotado para disputar o cargo de presidente da República em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) disparou críticas contra a composição atual do Congresso Nacional e disse que em caso de vacância do cargo de presidente, com a possibilidade da cassação do mandato de Michel Temer (PMDB) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não acredita na aprovação de uma emenda que permita eleições diretas.  

“Seria o ideal, pois estaria devolvendo ao povo o que foi tirado de forma golpista e arbitrária. Pior é que um Congresso cuja maioria é de notórios ladravazes, corruptos e golpistas não vai devolver ao povo esse direito”, disparou, em entrevista a um blog cearense nesta terça-feira (6). 

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O pedetista cearense também negou qualquer possibilidade de disputar uma eleição indireta e ironizou ao ser questionado sobre uma eventual participação do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), na corrida. “É o mais fraquinho deles todos”, cravou. “Estamos lutando com 90% da opinião pública para que seja uma eleição direta”, acrescentou.  

Para Ciro, a saída de Temer do comando do Palácio do Planalto seria positiva, pois abreviaria a “crise grave que arrasta o país”, mas apesar disso, o ex-ministro não crê que a chapa Dilma-Temer, cujo o julgamento será reiniciado na noite de hoje no TSE, seja cassada.  “Não acredito que isso vá acontecer não”, observou. 

Cotado para postular à presidente da República em 2018, Ciro Gomes (PDT) divulgou nota no sábado (27) declarando apoio ao senador tucano Tasso Jereissati (CE) e ao ex-ministro Nelson Jobim (PMDB), em uma eventual eleição indireta, no caso de afastamento de Michel Temer da Presidência. No texto, Ciro afirma que são "os melhores nomes possíveis".

De acordo com o pedetista, Tasso levaria vantagem na eventual disputa, por ter "experiência de seus governos e pela respeitabilidade merecida". O tucano foi o antecessor de Ciro no governo do Ceará. E Jobim foi ministro do governo Lula, assim como o presidenciável do PDT.

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Ainda na nota, contudo, Ciro defende que o Congresso vote uma emenda à Constituição, convocando eleições diretas - seu partido, o PDT, já anunciou que não participará de eleições indiretas. Mas o ex-governador admite, no entanto, que essa hipótese é pouco provável. "O que restará é a torcida para que o Congresso escolha alguém minimamente capaz de administrar a delicada transição", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fazendo um panorama geral da responsabilidade do Congresso Nacional com as crises enfrentadas pelo país e a necessidade de rever regras constitucionais, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou que a única reforma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promoveu durante os oito anos em que esteve à frente do Palácio do Planalto foi a implantação da “tomada de três pinos”. Segundo Ciro, a ausente atuação dos últimos presidentes com relação às reformas necessárias no país gerou a instabilidade de hoje. 

“O Fernando Henrique na hora mágica do presidencialismo, praticamente com um cheque em branco, a única coisa que fez foi tirar da Constituição Brasileira a diferença entre empresa nacional e a estrangeira lotada no Brasil”, disse durante o “Brazil Forum UK”, em Londres, no fim de semana. “Já o Lula, digo sempre para provocar, a única reforma que valeu para o país todo foi a da tomada de três pinos, o resto não conheço nenhuma reforma constitucional”, acrescentou ironizando. 

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Sob a ótica do pré-candidato à Presidência, “nos dois ciclos” não houve qualquer inovação política, tributária, trabalhista ou previdenciária, como o presidente Michel Temer (PMDB) está tentando fazer. “Reforma mesmo, que valeu para o País todo e que o Temer não vai poder desfazer tão fácil é a tomada de três pinos, e mais nada”, repetiu, pedindo desculpas, em seguida, ao ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), com quem dividia a mesa da palestra.

Ciro foi ministro da Integração Nacional no governo de Lula e iniciou sua palestra dizendo que deixaria preferências políticas de lado na sua fala. "Vim para para fazer pensar", frisou.  

O pedetista ainda defendeu o parlamento brasileiro e disse que “não é verdade que os nossos problemas seja a qualidade encíclica do Congresso”. “Nos dois ciclos não houve uma proposta sequer de desenho constitucional novo que possamos dizer propuseram, mas o Congresso não aprovou. Não aconteceram, essas propostas”, ressaltou.

Cotado para disputar a presidência da República em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem firmado uma torcida para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não participe do pleito. Em entrevista à Folha de São Paulo, divulgada nesta segunda-feira (27), Gomes disse que não tem “ a menor vontade de ser candidato se o Lula for” e ponderou que a candidatura de Lula na conjuntura atual “desserve” ao país.     

“Não tenho a menor vontade de ser candidato se o Lula for. Menos em homenagem a ele e mais porque a tendência é ele polarizar o processo. E eu ficar falando de modelo econômico... Vou ter um papel nobre, vou lá para meus 12%, 15% no mínimo, mas daí dizer para o povo que acredito que vou ser presidente... Não consigo mentir desse jeito”, declarou. 

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"Acho que neste momento a candidatura do Lula desserve a ele e ao país. Na melhor das hipóteses, ganha e projeta essa confrontação odienta que está rachando o país, mas a probabilidade de polarizar e perder é muito alta”, acrescentou. 

Para Ciro Gomes, “talvez o ideal” fosse o PT “apresentar uma nova liderança” para a disputa. Sobre uma possível aliança com a legenda, o presidenciável disse que “não será vice de ninguém”. Já quanto a estratégia que pretende adotar para 2018, ele pontuou: “tenho que manter minha intransigência sem parecer um cara incapaz de dialogar e tenho que olhar para o futuro, se Lula é candidato ou não”.

Questionado se aceitaria dinheiro de empreiteiras envolvidas na Lava Jato para sua campanha, Gomes disse que sim. “Se a lei permitir, sem dúvida. O que é corrupto é ter toma lá dá cá, superfaturar obras, exigir propinas. No Brasil, estamos confundindo corrupto com empresa. Isso é sandice”, declarou. 

Ele afirmou ainda que era "constrangedor" ser amigo de políticos envolvidos com a Lava Jato, como o senador Aécio Neves (PSDB), o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira e o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, mas ponderou que "o que pega é catapora". 

Pré-candidato à Presidência da República em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes afirmou neste sábado, 18, que prefere mil vezes o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) como presidente do Brasil do que o atual prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), a quem chamou de "farsante". Na avaliação de Ciro, o gestor tucano tem feito um governo de "factoide", de "papo furado".

"Prefiro mil vezes, discordando de tudo como eu discordo do Bolsonaro, um cara como ele do que um farsante como o Dória. Se apresentar como 'não político' tendo sido chefe da Embratur no governo Sarney e tendo enriquecido bastante fortemente com dinheiro público dos governos do PSDB. Você tem obrigação de informar os seus leitores com isso. Isso é grave", afirmou o ex-ministro, em entrevista após convenção nacional do PDT.

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Ciro disse sentir "vergonha" de ter Dória como prefeito de São Paulo. "A gente, numa eleição majoritária, vale pelo que é e pelo que nega. Então, se você acha possível fazer um cara como o Dória presidente do Brasil, vote nele. Agora eu, francamente, tenho vergonha. Vergonha de um camarada como esse ser prefeito de São Paulo", afirmou o ex-ministro, que foi eleito primeiro vice-presidente nacional do PDT neste sábado.

"Eu, por exemplo, sei o que está sendo feito em Fortaleza em matéria de escola, de qualificação da gestão da saúde, em matéria de políticas públicas gerais para a comunidade. E em São Paulo é só factoide, só papo furado. Um camarada daqueles no Ceará jamais seria eleito a coisa nenhuma. Porque lá a gente chama isso de palhaçada", disse o pedetista, chamando a imprensa de "descuidada" por não informar os leitores sobre Dória. Procurado via assessoria, Dória ainda não comentou as declarações de Ciro.

O nome do prefeito de São Paulo passou a ser cogitado para ser o candidato do PSDB à Presidência em 2018 após pesquisas revelarem boa avaliação da sua gestão. Além disso, há entre os tucanos uma avaliação de que, com o avanço da Operação Lava Jato sobre outros pré-candidatos tucanos ao Palácio do Planalto, como o senador Aécio Neves (MG), Dória seria o nome do partido com mais chances de ser eleito presidente da República.

Temer

Na entrevista, Ciro também disparou contra o presidente Michel Temer (PMDB), a quem chamou de "canalha". "Esse governo está propondo tudo contra o povo. E eles querem isso aí. Porque? Porque está no meio da Lava Jato. Esse é um governo de canalhas, isso afirmo categoricamente, chefiado por um canalha, um governo de canalha, de ladrões, de marginais que conheço a mil anos", afirmou o ex-ministro.

Para o pedetista, o governo Temer não tem legitimidade para tratar de nenhuma reforma estrutural no País. Na convenção deste sábado, o PDT decidiu fechar questão contra as reformas da previdência e trabalhista. Ciro disse ser favorável a sistema eleitoral de lista fechada e financiamento público de campanha, mas afirmou ser contra fazer essas mudanças neste momento, em meio à Operação Lava Jato.

"Eles querem agora fazer uma anistia ao caixa 2, inclusive com um magistrado da mais alta corte do País elaborando tese sobre isso, em linha com que políticos estão falando, os políticos que estão inquinados. O que é isso? O País está vivendo uma anarquia completa", afirmou, referindo-se ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

Na última quarta-feira, 15, o ministro se reuniu no Palácio do Planalto com o presidente Michel Temer e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para tratar da reforma política. No mesmo dia, Gilmar ofereceu um jantar em comemoração ao aniversário do senador José Serra (PSDB-SP), um dos tucanos citados na Jato. Para Ciro, o jantar é uma "aberração".

Apesar de não ter prerrogativa para isso, a visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao trecho do eixo leste da Transposição do Rio São Francisco, no sertão de Pernambuco e da Paraíba, vem sendo divulgada por petistas como um ato de “inauguração” da etapa entregue na semana passada pelo presidente Michel Temer (PMDB). 

O líder-mor petista desembarca nas cidades de Sertânia (PE) e Monteiro (PB) no próximo domingo (19) e, ao contrário do previsto inicialmente, o evento também deve contar com a participação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), que foi ministro da Integração Nacional durante o governo Lula. 

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A passagem da comitiva pela Transposição é para demarcar território e reforçar a disputa pela paternidade da obra iniciada em 2008, no segundo mandato de Lula. A conclusão da obra está atrasada em cinco anos e passou pelas duas gestões petistas, inclusive, com a paralisação do eixo norte, após a construtora Mendes Júnior abandonar o projeto por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). 

Na última sexta-feira (10), Michel Temer abriu as comportas do Reservatório de Campos em Sertânia e participou da cerimônia de chegada das águas do São Francisco a Monteiro. Anfitrião, o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), chegou a mencionar Dilma e Lula no evento. “Não poderia deixar de me reportar ao governo que Vossa Excelência (Michel Temer) fez parte, o governo da presidenta Dilma Rousseff. A presidenta foi responsável pelo pagamento de 70% dessa obra. [...] É preciso relembrar as coisas a quem deixar de lembrar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presidente que iniciou essa obra”, disse. Ele também estará no palanque petista no domingo. 

Michel Temer, por sua vez, rebateu a tese de paternidade da obra pontuando que os recursos utilizados eram da população. O peemedebista foi alvo de protestos durante a chegada da água à cidade paraibana. Segundo o governo federal, a expectativa é de que a Transposição seja concluída em 2018.

As projeções de votos para a eleição presidencial em 2018 foram aferidas na pesquisa divulgada feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), nesta quarta-feira (15). De acordo com os dados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera todos os cenários em que aparece na disputa para o 1º e o 2º turno. 

No primeiro cenário apresentado pelo Instituto MDA, contratado pela CNT para a pesquisa, Lula aparece com 30,5% das intenções de votos; a ex-senadora Marina Silva (Rede), com 11,8%; o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), com 11,3%; o senador Aécio Neves (PSDB), com 10,1%; o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 5%; e o presidente Michel Temer (PMDB), com 3,7%. Branco e nulos somaram 16,3%. 

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Quando Aécio é substituído pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e Temer por Josué Alencar (PMDB), Lula tem 31,8%; Marina, 12,1%; Bolsonaro, 11,7%; Alckmin, 9,1%; Ciro, 5,3%; e Josué Alencar, 1%. Neste caso, brancos e nulos chegam a 17,1%. 

Em uma terceira opção, sem a candidatura do PDT e do PMDB, o ex-presidente chegaria à Presidência, se o pleito fosse hoje, com 32,8% dos votos; Marina Silva, 13,9%; Aécio Neves, 12,1%; e Jair Bolsonaro, 12%. Brancos e nulos representam 18,6%.

A citação espontânea dos entrevistados sobre em quem desejariam votar também traz destaque para o petista. Nesse caso, ele teria 16,6% das intenções de votos; Bolsonaro, 6,5%; Aécio Neves, 2,2%; Marina Silva, 1,8%; Michel Temer, 1,1%; Dilma Rousseff, 0,9%; Geraldo Alckmin, 0,7% e Ciro Gomes, 0,4%. Os brancos e nulos, nessa esfera, somam 10,7% e os indecisos chegam a 57,1%.

Disputa no 2º turno

A CNT apresentou quatro candidatos com possibilidades de 2º turno: Lula, Aécio, Temer e Marina. Contra Lula, Aécio Neves teria 27,5% e o ex-presidente 39,7%; Michel Temer, 19%, enquanto ele 42,9%; já Marina, 27,4% e o petista, 38,9%.

A CNT ouviu 2.002 pessoas, em 138 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

O deputado Wolney Queiroz, presidente estadual do PDT, nesta quinta-feira (9), participou do I Encontro Estadual de Núcleos de Base, que aconteceu no diretório da sigla, no bairro da Boa Vista. Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJa.com, ele disse que o partido nacional tem cobrado dos diretórios estaduais uma política de atenção às bases partidárias nos bairros e nos municípios. 

“O encontro teve a presença do nosso líder na Câmara Federal, Weverton Rocha, que é do Maranhão onde o partido tem penetração nas bases e ele veio contar um pouco da experiência dele aqui para nós em Pernambuco”, explicou. Durante a reunião, Rocha falou sobre a experiência da implantação dos núcleos de base no seu estado que, segundo ele, são os locais onde são expostos os problemas e melhorias necessárias que precisam ser tomadas para uma melhor qualidade de vida na região.

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Wolney Queiroz deixou um recado afirmando que o partido está “animado, cada vez mais vivo, e está se mexendo e recebendo gente”. Também declarou que a sigla tem boa perspectiva com a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) para presidente, em 2018. “Estamos muito bem nacionalmente falando e bem diante da opinião pública. Formaremos o palanque de Ciro nos estados para que a gente possa fazer uma grande campanha para levá-lo à presidência da República”, ressaltou. 

Ele também criticou o governo Temer. “O partido tem uma posição muito clara no Congresso Nacional. Somos oposição e, óbvio, avaliamos o governo como muito ruim. É um retrocesso. Um governo retrógado, que é um atraso. As conquistas sociais dos últimos quinze anos estão sendo abolidas. Não se viu melhorias. O brasileiro pergunta o que mudou para melhor e a população não é escutada. O PDT é contrário a tudo isso”. 

O parlamentar, filho do ex-prefeito de Caruaru José Queiroz, foi discreto ao ser questionado sobre uma avaliação da gestão de Raquel Lyra (PSDB), atua prefeita da cidade do Agreste pernambucano. “Apenas está começando. Não dá para, em 30 dias, avaliar a sua gestão. Vamos aguardar mais, porém eu torço para que ela faça um bom governo. Estarei à disposição para ajudar no que for preciso”. 

O pedetista ainda defendeu o governado Paulo Câmara salientando que as dificuldades estão sendo enfrentadas em diversos estados como o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Disse que Câmara tem feito a “tarefa de casa” cortando os gastos. “Pernambuco não é exceção nesse contexto. Ele tem tentado sobreviver no cenário de crise. Ele conta com nosso apoio político do PDT e estou também à disposição dele”.

Para Wolney, a crise será estendida porque, de acordo com a sua opinião, não há nenhum indicador que demonstre que os problemas econômicos estão acabando. “O único indicador que eu vi que apresenta-se como favorável, mas, que na verdade é de alerta é a queda da inflação, que acontece em dois casos: quando ela está controlada ou quando se encontra em depressão econômica como está havendo. As pessoas estão sem consumir, por isso, os produtos não sobem, mas não é um dado para se comemorar, ao contrário, é um dado preocupante”, lamentou. 

 

 

 

O ex-governador do Ceará Cid Gomes (PDT) disse neste domingo (1º), durante a posse do prefeito reeleito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), que as gestões de prefeitos aliados terão papel importante para a candidatura de seu irmão, Ciro Gomes (PDT), à Presidência em 2018.

"Dentre os nomes já postos, penso que ele (Ciro) é o que mais conhece a realidade do País; tem mais experiência, tanto por gestões passadas como ministro quanto pelo que ele tem andado pelo Brasil", avaliou Cid. Segundo ele, a definição da candidatura de Ciro depende apenas do calendário da legislação eleitoral. "Até lá, ele tem de viabilizar apoio popular e alianças com outros partidos", ponderou.

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De acordo com Cid, sendo Ciro pré-candidato a presidente, as administrações de Roberto Cláudio, em Fortaleza, e do irmão caçula dos Gomes, Ivo (PDT), empossado também neste domingo prefeito de Sobral, no Norte do Ceará, ajudarão na campanha presidencial. "Claro que ajuda. Se forem fazer uma relação com o Ciro, Roberto e o Ivo serão muito visados", opinou.

Apoiado pelo governador do Ceará, Camilo Santana (PT), e pelos irmãos Gomes, o Roberto Cláudio foi reeleito prefeito de Fortaleza em segundo turno com 53,57% dos votos válidos. O prefeito terá ampla maioria na Câmara Municipal. A base aliada dele reúne 31 vereadores, ante dez da oposição e outros dois que se declaram independentes.

Ciro não participou da posse de Roberto Cláudio. Ele preferiu prestigiar a cerimônia de posse de seu irmão Ivo, que aconteceu no mesmo horário.

Em périplo pelo país, após ser derrotado nas eleições municipais em Olinda, Antônio Campos (PSB) vai ao Ceará, no próximo sábado (19), para discutir a conjuntura nacional e as eleições de 2018 com Ciro Gomes (PDT), cotado para disputar a Presidência da República. 

A conversa acontece uma semana após Tonca, como é conhecido no meio político, ir ao encontro do vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), que tenta atrair o apoio do partido a uma possível candidatura do governador Geraldo Alckmin (PSDB) a presidente.   

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O ex-governador do Ceará e irmão de Ciro, Cid Gomes, também deve participar do encontro. Os dois eram do PSB até 2013 quando, por divergências internas, deixaram a legenda e migraram inicialmente para o Pros e depois para o PDT. 

O irmão de Eduardo Campos também já conversou sobre a disputa eleitoral de 2018 com o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB). Antônio Campos é da ala que defende uma aliança do PSB com outro partido para a corrida. Outro grupo, composto pelo prefeito do Recife Geraldo Julio e o deputado federal Danilo Cabral, defendem uma candidatura própria do partido. 

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, considerou nesta terça-feira, 1, como "irreversível" a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República em 2018. "No quadro político do centro-esquerda no Brasil só sobrou o Ciro. Eu acho que isso vai nos favorecer muito em 2018. O partido não aceitará outra condição, a candidatura do Ciro é irreversível", afirmou Lupi à reportagem.

Segundo ele, entre os partidos que deverão ser procurados para a montagem de uma futura chapa presidencial estão o PT, PTB, PPS e o Solidariedade. "Temos de buscar aliança e aliados que façam um governo popular com compromissos de centro-esquerda", ressaltou o dirigente.

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A defesa de Lupi pela candidatura presidencial ocorre em meio às movimentações de Ciro para atrair alguns governadores do PT, após a derrocada dos petistas nesta eleição municipal. Conforme publicou o jornal O Estado de S. Paulo, o grupo de Ciro tenta convencer governadores do PT a migrarem para outros partidos, que integram seu projeto de 2018. Atualmente, o PT comanda os Estados do Ceará, Bahia, Piauí, Minas Gerais e Acre.

"O Brasil precisa de um projeto nacional de desenvolvimento, com começo, meio e fim, e que, audaciosamente, busque construir um grande entendimento entre quem produz e trabalha. Esse é o projeto que estou montando", afirmou Ciro logo após vitória de seu candidato Roberto Cláudio (PDT) à prefeitura de Fortaleza, ocorrida no domingo.

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