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A Justiça Federal condenou quatro pessoas por clonagem de cartão da Caixa Econômica Federal (CEF). O crime foi cometido entre novembro de 2013 e abril de 2014 com uso dos cartões em estabelecimentos comerciais no Recife. 

Para o homem apontado como líder da organização criminosa, Bonifácio Alves da Silva Júnior, a Justiça arbitrou uma pena de  17 anos de seis meses de reclusão. Ele não poderá recorrer em liberdade.

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Além de Bonifácio, foram condenados Gracilene Maria Barbosa Ferreira, Maria Cristina Gomes Barbosa e Diego Lins Araújo. A pena para o trio variava entre três anos e três anos e nove meses de reclusão, mas foram substituídas por penas restritivas de direito.

Eles terão de fazer pagamentos mensais como doação a entidade que desenvolva programa comunitário, além de prestar serviços à comunidade pelo tempo de duração das respectivas penas de prisão.

A condenação é desdobramento da Operação Cartão Vermelho, deflagrada em 2016. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a quadrilha conseguia os cartões através de um funcionário da Caixa Econômica Federal. Bonifácio se recusou a identificar o funcionário. 

Policiais do 18º Batalhão da Polícia Militar (BPM) apreenderam três carros roubados em Enseada dos Corais, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), na tarde desta terça-feira (6). Também foram apreendidos diversas placas e materiais usados para a clonagem.

Os veículos confiscados foram duas caminhonetes Frontier e um carro Voyage. Até o início da noite, nenhum suspeito havia sido preso. O caso deverá ser investigado pela Polícia Civil. 

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Um motorista, de 28 anos, suspeito de clonar a placa de um veículo de luxo, foi preso na noite desta sexta-feira (19), na BR-104, em Caruaru, no Agreste pernambucano. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o automóvel do suspeito possuía as mesmas características de outro carro da mesma marca, modelo e numeração de placa. 

Ainda de acordo com a polícia, as multas aplicadas ao veículo estavam sendo enviadas para o proprietário de um automóvel que teve a placa copiada. Com os levantamentos, os agentes da PRF conseguiram localizar o veículo no km 67 da rodovia e se deslocaram até o trecho indicado.

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Durante a abordagem, a PRF identificou que o carro havia sido roubado em Bezerros, no dia 6 de abril deste ano. O condutor também não portava o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), sendo apresentada posteriormente uma segunda via do documento. O condutor foi conduzido junto com o veículo para a Delegacia de Polícia Civil de Caruaru, para os procedimentos legais cabíveis.

Há 20 anos, em 5 de julho de 1996, nascia a ovelha Dolly, o primeiro animal clonado a partir de uma célula adulta. A façanha, obtida por cientistas do Instituto Roslin, em Edimburgo (Escócia), alvoroçou a opinião pública e surpreendeu até a comunidade científica mundial. Hoje, o legado deixado pela ovelha mais famosa do mundo para a ciência é enorme, mas os caminhos que levaram a esses novos avanços são bem diferentes do que se imaginava.

"O legado é muito importante. Não é à toa que houve uma repercussão muito grande naquela época. Foi a primeira vez que se clonou um animal, a partir de uma célula adulta de um animal adulto. Esse feito abriu oportunidades no campo das células-tronco que, há 20 anos, nem poderiam ser imaginadas", diz José Eduardo Krieger, professor da Faculdade de Medicina e pró-reitor de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP).

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Segundo ele, um dos principais avanços produzidos com base na clonagem de Dolly veio mais de uma década após o nascimento da ovelha: o desenvolvimento das células-tronco pluripotentes induzidas (IPS, na sigla em inglês). Criada em 2007, a técnica IPS permite reprogramar células adultas de um tecido e transformá-las em células-tronco pluripotentes, que podem diferenciar-se em qualquer outro tipo de tecido.

A descoberta rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina ao pesquisador japonês Shinya Yamanaka, em 2012. "O desenvolvimento do IPS, que veio na linha da clonagem da ovelha Dolly, não apenas possibilitou uma série de novas terapias, mas também impulsionou o conhecimento, permitindo que os cientistas estudem as várias fases do desenvolvimento das células e façam estudos de doenças a partir de tecidos humanos clonados."

De acordo com Lygia da Veiga Pereira, pesquisadora do Instituto de Biociências da USP, a ovelha Dolly continua sendo um marco. "Abriu as portas para a reprogramação celular. Até ali, nós achávamos que a definição de identidade de uma célula era um processo irreversível. Com a Dolly ficou demonstrado que em mamíferos era possível uma célula reprogramar seu núcleo e regredir até o estágio embrionário. Dez anos depois, isso deu origem às células IPS, que revolucionaram a área de medicina regenerativa."

O biólogo Renato Aguiar, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destaca que essa clonagem foi uma importante prova de conceito. "No momento em que se demonstrou que era possível gerar um embrião a partir de um clone, foram abertas muitas portas para a pesquisa. Depois daquilo, tivemos muitos outros desdobramentos importantes e hoje, usando técnicas como IPS, não é mais preciso gerar um embrião inteiro para fazer a clonagem", afirma Aguiar.

Segundo o biólogo, o desenvolvimento das técnicas de clonagem possibilitou inúmeras terapias. "Estão sendo desenvolvidas, por exemplo, terapias para o câncer, nas quais teoricamente consegue-se reprogramar células dos indivíduos para que elas combatam um tumor dependente do sistema imunológico. É possível também usar o transplante autólogo, isto é, com células do próprio indivíduo, para regenerar tecidos do sistema nervoso. Isso tem amplas aplicações em terapias para doenças degenerativas."

Humanos

Aguiar explica que os temores levantados pela possibilidade de se clonar humanos foram aos poucos eliminados. "Cada vez mais a ciência deixou de manipular indivíduos, embriões, para manipular apenas células. Todas essas questões que envolvem vida têm apelo social e psicológico muito grande e os cientistas se sensibilizaram com isso. A comoção foi importante naquele momento."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O nascimento de Dolly, em 5 de julho de 1996, foi anunciado pelos cientistas somente no dia 23 de fevereiro de 1997 como um momento histórico para a ciência, já que se tratava do primeiro animal clonado a partir de uma célula adulta de outra ovelha.

Imediatamente, pseudo-cientistas declararam sua intenção de fazer clones humanos, despertando, no imaginário das pessoas, pesadelos de exércitos clonados ou milagres como a ressurreição de pessoas queridas, e iniciando a polêmica: clonar ou não clonar. Além da discussão dos limites éticos, o fato foi saudado como uma revolução na ciência e ampliou horizontes na área de clonagem terapêutica.

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Em abril de 1998, nasceu um filhote de Dolly, a fêmea Bonny. A concepção foi natural. Em 2003, aos seis anos de idade, a ovelha foi sacrificada por ser portadora de uma doença pulmonar incurável. Dolly foi empalhada e doada a um museu da Escócia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Militar prendeu o último foragido da Operação Miami dentro de uma agência da Caixa Econômica Federal. A Operação Miami, realizada em novembro de 2015, prendeu suspeitos de sequestrar dados bancários de vítimas brasileiras e confeccionar cartões clonados para serem usados em compras nos Estados Unidos. 

Segundo a Polícia Federal (PF), a prisão ocorreu na última sexta-feira (19) após a Companhia Independente de Policiamento com Motos (CIP-Motos) receber informações de que três indivíduos estavam em atitude suspeita dentro da agência da Caixa Econômica Federal do bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. No local, os policiais identificaram que um dos suspeitos, Márcio Luís Ferreira da Silva, de 27 anos, possuía um mandado de prisão em aberto.

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Na época da Operação Miami, três brasileiros e um português foram presos. Márcio havia ficado nos Estados Unidos, escapando assim da prisão. Em seu depoimento à PF, Márcio disse que resolveu permanecer nos Estados Unidos ao saber do mandado de prisão e que já havia entrado com um pedido de liberdade provisória. Os policiais checaram, entretanto, que as datas não batem, visto que ele viajou em agosto de 2015 e voltou em outubro. Acredita-se que durante todo esse tempo o suspeito já estava no Brasil ou em algum país da fronteira.

Com Márcio a polícia apreendeu a quantia de R$ 10 mil e um veículo. Ele deve responder por associação criminosa, estelionato, furto por meio de fraude e falsidade ideológica. O suspeito foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Operação Miami – Os integrantes da organização criminosa são suspeitos de invadir os sistemas das operadoras de cartões de crédito e copiar as informações. As compras eram realizadas principalmente nas cidades de Los Angeles, Orlando e Miami.  No ano passado, os suspeitos foram detidos no Aeroporto do Recife.

A Polícia Civil realiza, na manhã desta sexta-feira (13), na Região Metropolitana do Recife (RMR), uma operação contra uma quadrilha internacional de cartões com sede na cidade de Miami, nos Estados Unidos. 

De acordo com a assessoria, estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão, sete mandados de busca e apreensão domiciliar e cinco conduções coercitivas no Recife e em Jaboatão dos Guararapes. Os suspeitos têm envolvimento nos crimes de associação criminosa, estelionato, furto mediante fraude e falsidade ideológica. 

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Segundo as investigações, o modo de operação da organização consistia na utilização criminosa dos dados bancários de vítimas brasileiras para a confecção de cartões de crédito “clonados”, utilizados em compras e saques em dólar nos Estados Unidos.

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"O golpe foi de milhões de dólares. Muitas pessoas foram lesadas pelo grupo, vários cartões foram clonados através do sequestro dos dados bancários", afirmou o delegado Joselito Amaral, da Diretoria Integrada Metropolitana da Polícia Civil.

As investigações da Operação Miami - como foi intitulada - tiveram início há seis meses pela Delegacia do Cordeiro. Nesta manhã, 40 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, participam das diligências.  

 

Um estelionatário especialista em clonagem de cartões de crédito foi preso pela Polícia Federal no município de Caruaru enquanto aplicava um novo golpe. A prisão em flagrante foi divulgada pela polícia nesta quinta-feira (5), tendo acontecido na última terça-feira (3).

O suspeito Andrews Renoir Ferreira, de 32 anos, foi identificado após investigações da Delegacia de Polícia Federal em Caruaru e do Serviço de Inteligência da Caixa Econômica Federal. O suspeito foi abordado enquanto deixava uma agência da Caixa Econômica Federal portando sete cartões de crédito com sinais evidentes de adulteração.

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De acordo com a Polícia Federal, durante o interrogatório, Andrews negou a participação no crime e disse ter encontrado os cartões no lixo e que estava na agência apenas para fazer recarga do aparelho celular. As imagens do circuito interno de segurança, porém, mostram o suspeito em diversos dias realizando saques e transferências com cartões pertencentes a outras pessoas. 

Andrews foi autuado pela prática contida no artigo 171, parágrafo 3° do Código Penal: obter,  para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento com o agravante do crime ter sido cometido em detrimento da entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência. Caso seja condenado, o autuado poderá pegar penas que variam de 1 a 5 anos de reclusão.

Ele já possui dois antecedentes criminais. Foi preso pela Polícia Civil em 2010 quando tentava efetuar compras com cartão clonado em estabelecimento de Caruaru; e em 2011, enquanto fazia compras numa loja de luxo também com cartão clonado. Andrews foi encaminhado para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, onde ficará à disposição da Justiça.

OMNI – A Polícia Federal também prendeu em Caruaru o suspeito Denilson Borges do Nascimento, de 45 anos, o último remanescente da Operação OMNI, que, em 2014, desarticulou uma quadrilha responsável por fraudar a Previdência Social. A prisão ocorreu após informações de que Denilson continuava a fazer saques referentes à aposentadoria por invalidez, concedida de forma fraudulenta.
Denilson foi detido após retirar R$ 1 mil de um terminal eletrônico localizado no Hospital Regional do Agreste. Ele recebeu voz de prisão em flagrante e acabou autuado também pela prática contida no artigo 171, parágrafo 3° do Código Penal.

Além do dinheiro também foi apreendido o cartão benefício utilizado para os saques fraudulentos.O autuado foi encaminhado para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza.

A operação– A operação OMNI foi deflagrada no dia 30 de outubro de 2014 nas cidades de Caruaru, Canhotinho, Bezerros, São Caetano, no Agreste; Tamandaré, no Litoral Sul; Recife, além de Maceió-AL e Tibau do Sul-RN. Foram cumpridos 52 mandados judiciais, sendo sete de prisão preventiva, sete de prisão temporária e 38 de busca e apreensão contra uma organização criminosa suspeita de fraude em benefícios previdenciários através de inserções de dados falsos no sistema da previdência social. O prejuízo mensal aos cofres públicos foi de R$ 186 mil e já totaliza R$ 12 milhões. 

Com informações da assessoria

A Justiça de Amparo (SP) determinou que um banco indenize uma cliente, vítima de clonagem de cartão. A instituição financeira foi condenada a pagar R$ 56 mil por danos materiais, valor movimentado pelos falsários na conta corrente e no cartão de crédito, e R$ 3,5 mil por danos morais. Cabe recurso da decisão.

A informação foi divulgada no site do Tribunal de Justiça de São Paulo. Não foi informado o nome do banco. No processo, a cliente contou que foram feitas transações não autorizadas por ela e não realizadas com seus cartões bancários, além de movimentações estranhas em sua conta.

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O banco apresentou defesa fora do prazo legal. Para o juiz Fernando Leonardi Campanella, da 1ª Vara Judicial de Amparo, a instituição não comprovou a responsabilidade da autora nas compras e transações apresentadas por ela na ação indenizatória.

"Não se desconhece o esforço das instituições financeiras para reduzir os riscos de falha no sistema de segurança, com o emprego de cartões magnéticos com chip integrado. Todavia não há como descartar, de forma inequívoca, a hipótese de ocorrência de fraudes e prejuízos aos clientes, mormente quando as compras se realizam através da rede mundial de computadores", afirmou em sentença.

Para agilizar o processo de colocação das placas e diminuir os casos de clonagem de veículos, as regras para emplacamento foi modificada em Pernambucano e está em vigor desde a última segunda-feira (23). Agora, o usuário antes de emitir uma ordem de placa terá necessariamente de apresentar junto ao Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (DETRAN-PE) um laudo de vistoria veicular.

Para o primeiro emplacamento serve a mesma regra, também nos casos de substituição de placa danificada ou perdida e os demais casos de emplacamento e lacração. Devido às mudanças o valor dos serviços deve ficar 20% mais barato chegando a custar R$ 110,00.

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A vistoria veicular pode ser realizada nos seguintes locais e horários:

- Na sede do DETRAN, bairro da Iputinga (zona Oeste de Recife) – 7h45 às 16h

- Todas as Circunscrições Regionais de Trânsito (CIRETRANs) - das 7h45 às 13h

- Nos shoppings Tacaruna, Guararapes e North Shopping Caruaru - das 9 às 17h

- Unidade do DETRAN localizada no Expresso Cidadão de Olinda – 7h30 às 16h

A União Europeia (UE) recusou-se, nesta quarta-feira (18), a proibir a venda de carne de descendentes de animais clonados, criados em países como Brasil, Argentina e Estados Unidos, embora vá vetar em seu território a clonagem de animais para o consumo.

"Propomos proibir a técnica de clonagem para animais destinados ao consumo [dentro da UE], assim como as importações de animais clonados", disse o comissário europeu da Saúde, Tonio Borg, em coletiva de imprensa.

No entanto, o Executivo europeu não proibirá, por enquanto a venda de produtos de descendentes de animais clonados, uma decisão que visa a evitar o confronto comercial com os Estados Unidos, país com o qual a União Europeia está negociando um tratado de livre comércio.

A instituição também não decidiu se obrigará os produtos feitos com carne ou leite de descendentes de animais clonados tenham a informação na embalagem. "Isto não quer dizer que não tenhamos falado do tema [da rotulagem] durante a reunião, mas acreditamos que é preciso fazer uma análise profunda", explicou o comissário.

A carne de animais clonados não é consumida porque os exemplares são muito caros. Mas os animais são comercializados e seus embriões e esperma, exportados, para gerar descendentes que em seguida são criados principalmente em países da América.

A União Europeia importa a cada ano entre 300.000 e 500.000 toneladas de carne bovina de Estados Unidos e Argentina, dois países onde a clonagem é legal, mas que não têm nenhum sistema de rastreabilidade.

Depois de três anos de negociações que tinham começado em 2011, a Comissão, o Parlamento Europeu e os países não conseguiram chegar a um acordo sobre uma norma de rastreabilidade da carne consumida na Europa. O Parlamento queria um sistema muito detalhado para alertar os consumidores para a presença de carne clonada, inclusive em animais de segunda ou terceira geração.

Mas essa medida teria obrigado os Estados Unidos e a Argentina, onde não se pratica a rastreabilidade, a fazer controles exaustivos e a União Europeia a proibir as importações, com o risco de desencadear uma nova guerra comercial como a da carne bovina americana com hormônios, que durou vários anos. Em julho de 2012, a autoridade europeia de segurança alimentar (EFSA) reafirmou que "nada indica que existam diferenças [de segurança alimentar] entre alimentos derivados de clones com boa saúde ou de sua progenitura e os derivados de animais com boa saúde concebidos da forma tradicional".

Uma quadrilha de caminhoneiros especializada na clonagem de cheques para aplicação de golpes em postos de combustíveis foi presa nesta quinta-feira, 25. Uma operação conjunta entre Ministério Público e Polícias Civil e Rodoviária Federal da Paraíba prendeu quatro pessoas e cumpriu seis mandados de busca e apreensão nesta manhã. De acordo com a PRF, os motoristas atuavam em vários Estados do País e a cópia dos cheques era feita em um escritório central, em São Paulo.

O esquema tinha como base cheques lícitos de empresas de transporte ou ainda de postos de combustíveis ("cheques-troco") recebidos pelos caminhoneiros. Em seguida, os cheques eram enviados à uma sede da quadrilha em São Paulo, responsável pelas clonagens. Os cheques falsos eram, então, utilizados em postos e outros estabelecimentos comerciais. Geralmente, o motorista utilizava um cheque clonado de valor superior ao da compra e ficava com o troco. Para não serem identificados, os criminosos também trocavam as placas originais dos caminhões por outras clonadas.

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Antes da operação desta quinta, as investigações já tinham levado a prisão de outros 18 integrantes da quadrilha. Eles foram encontrados em Estados como Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco e Paraná. Segundo o MP, os caminhoneiros serão acusados de formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica e documental, adulteração de veículo e receptação. Somadas, as penas podem chegar a 21 anos de prisão.

Dois homens acusados de aplicar golpes em cartões de crédito foram detidos pela polícia na noite desta quarta-feira (24) pela delegacia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A dupla, que foi encontrada com 100 cartões falsos, clonava para realizar viagens e fazer compras. De acordo com a Polícia Civil,

Fagner da Paixão Santos e Rodrigo Freire Pinto Ribeiro Albuquerque, ambos de 23 anos, foram pegos em um centro de compras, na Zona Sul do capital pernambucana, fazendo uma transição ilegal, segundo a polícia.No momento da apreensão, parte dos cartões estavam com os acusados.

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O restante estava escondido nas casas dos dois. Um tablet foi pego também com informações técnicas de como fazer clonagem, além de uma máquina de cartões de crédito. Os materiais serão submetidos à perícia para identificar outras fraudes.  As informações chegaram até a polícia após a ocorrência de uma das vítimas na delegacia.

Segundo o delegado Erivaldo Guerra, os criminosos estavão sendo procurados há algumas semanas. "Percebemos que eles mantêm um padrão de vida incompatível com a situação financeira de cada um. Ambos são desempregados, mas andam em carros importados e moram em casas confortáveis. ", afirma Guerra. Fagner e Rodrigo vão responder por estelionato e serão encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Com informações da assessoria

Depois de um ano e meio de investigação, a Polícia Federal desarticulou uma quadrilha especializada em clonagem de cartão de crédito através da Operação Oceania. Os presos são acusados de atuar na Bahia e em Pernambuco. 

Ao todo foram autorizados pela Justiça, nesta quinta-feira (18), 14 mandados de busca e apreensão e nove de prisão preventiva, sendo treze cumpridos mandados de busca em Feira de Santana/BA e um em Recife. Já as prisões foram quatro em Feira de Santana, uma em Salvador e uma em Recife. 

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As investigações começaram com a descoberta de fraudes na Caixa Econômica Federal, uma das instituições financeiras lesadas pela quadrilha. A Polícia Federal e o Ministério Público descobriram que o grupo utilizava máquinas ‘chupa-cabras’ para obter os dados dos cartões, produzindo o clone. A Operação Oceania contou com uma equipe de 75 policiais federais que apreenderam computadores e documentos falsos utilizados pelos acusados. 

No Recife, a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF cumpriu um mandado de busca e apreensão no bairro da UR-II, no Ibura e um de prisão preventiva contra Arthur Guedes da Silva, de 36 anos. Na casa dele, foram apreendidos, máquinas de crédito e de débito, cartões magnéticos, disco rígido de computador, além de diversas correspondências de cartão de crédito expedida pelas operadoras de diversas bandeiras.

Em depoimento, o homem negou a participação no crime, mas as investigações apontam sua possível atuação dele em uma quadrilha de clonagem de cartões de crédito nos dois estados. Dentre os golpes há a participação de funcionários dos Correios que desviavam as correspondências de cartão de crédito para quadrilha. 

Os envolvidos foram indiciados por formação de quadrilha e furto qualificado mediante fraude. A quadrilha aplicava golpes no mercado e também na internet e documentos apreendidos comprovam a abertura de empresas em nomes de ‘laranjas’. Após o interrogatório, Arthur foi indiciado pela prática de furto qualificado mediante fraude, e caso seja condenado poderá pegar penas que variam de 1 a 4 anos de reclusão. Ele foi encaminhado ao Centro de Triagem, Cotel, em Abreu e Lima.

 

 

O Jornal Atos, publicação que circula na cidade de Lorena, no Vale do Paraíba, a 200km de São Paulo, teve a capa e uma página interna plagiadas com uma falsa pesquisa. O material foi apreendido neste sábado (6) e o caso será investigado pela Polícia Civil e o Ministério Público.

A edição clonada foi de quarta-feira (3), quando o diário publicou uma pesquisa realizada pelo Instituto Opinião Pesquisa de São Paulo, que apontava o candidato do PSDB, Fábio Marcondes, como favorito à prefeitura. Na versão da falsa pesquisa, o candidato do PV, Elcinho Vieira, terceiro lugar na pesquisa oficial registrada no TER-SP, aparece em primeiro lugar.

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Os exemplares falsificados estavam sendo distribuídos em áreas de comércio por toda a cidade. De acordo com Eder Billota, proprietário do jornal, a ideia de quem promoveu a falsa edição foi de enganar o eleitor da cidade.

"Todos os números da falsa pesquisa estão errados. A mesma publicação traz ainda uma falsa matéria com falsas denúncias contra o candidato do PSDB", alerta o site do diário.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Lorena e pelo Ministério Público, que recolheu exemplares com a pesquisa oficial e a pesquisa plagiada.

Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) do Rio de Janeiro desarticularam uma quadrilha de receptadores responsável por clonar caminhões roubados no Estado. Em uma ação na noite de terça-feira, os agentes prenderam em flagrante o proprietário e um funcionário de uma oficina mecânica localizada em Santa Cruz, a 60 quilômetros da capital fluminense, onde os veículos eram escondidos e adulterados. Foram três meses de investigação para se chegar aos suspeitos.

O dono do estabelecimento, Marival Santana dos Santos, o Cabeção, de 41 anos, e o funcionário Agenor Carlos Peçanha, de 52 anos, conhecido como Jacaré, foram pegos no interior da oficina, que fica no bairro de Palmares. No local, foram encontrados três caminhões com placas clonadas, roubados nos meses de julho, agosto e setembro, além de um caminhão com o chassi adulterado e material para remarcação de chassi. Os veículos, avaliados em R$ 700 mil, foram encaminhados para o pátio.

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De acordo com a polícia, a oficina funcionava há cerca de dois anos e adulterou uma quantidade estimada de 20 caminhões. Os dois detidos foram autuados por receptação qualificada - por se tratar de estabelecimento comercial -, além de adulteração de sinais identificadores de veículos. A pena pode chegar a 14 anos de prisão.

O recebimento de multas por infrações cometidas durante o dia fez com que um taxista, dono de um Volkswagen Space Fox e que trabalha no horário noturno, denunciasse o caso para a São Paulo Transportes (SPTrans).

Durante uma blitz na região do Itaim Bibi, zona sul, os fiscais da SPTrans, que com a placa do veículo vinham monitorando os táxis no mesmo bairro e também na Vila Madalena, zona oeste, localizaram o responsável pelas injustas multas aplicadas ao taxista.

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Um Space Fox, de mesma placa e mesmas características, foi parado por policiais militares após os fiscais localizarem o veículo clonado na Rua Bandeira Paulista e acionarem a PM. No carro também estava um passageiro. O suspeito, cujo nome verdadeiro é Nilton Mesquita, a princípio apresentou um documento de identidade falso, mas foi desmascarado.

Com a verdadeira placa do Space Fox que estava em poder do criminoso, os PMs entraram em contato com o proprietário do carro e ele, no 14º Distrito Policial, de Pinheiros, reconheceu Nilton como sendo o bandido que o havia assaltado e roubado o Space há cerca de 4 meses na região do Tucuruvi, zona norte.

O criminoso, com o carro roubado, retirou as placas originais e trocou por outras iguais ao do táxi do motorista que começou então a receber multas aplicadas em horários nos quais ele já estava descansando. Não se sabe ainda como Nilton Mesquita conseguiu as falsas placas e clonou o veículo roubado.

Josias Argemiro da Costa, de 33 anos, conhecido como "Junior Sapo", foi acusado de receptação, adulteração de sinal identificador de veículo e uso de documento falso, no distrito de Pão de Açúcar, município de Taquaritinga do Norte, Agreste de Pernambuco. Ele foi preso nesta sexta-feira (18), e, junto com ele, foi encontrado o documento falso feito em um papel autêntico.

Josias já tinha passagem pela polícia por receptação, no último mês de março. De acordo com a Polícia Civil, “Junior Sapo” possuía uma garagem onde ficava um veículo Fiat Uno Mille roubado no dia 12 de abril na cidade de Maceió, no Estado de Alagoas, e uma motocicleta Honda Fan, roubada há três dias na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, também no Agreste do Estado.

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Segundo os policiais, ela estava na fila para ser clonada, pois o veículo já estava com a placa adulterada e o chassi de um carro com as mesmas características pertencente a uma pessoa da cidade de Palmares. Segundo os agentes, a clonagem estava perfeita e a identificação foi pela consulta do número do motor.

Josias foi encaminhado à Cadeia Pública de Taquaritinga do Norte onde está à disposição da justiça.

Um motorista, de 29 anos, suspeito de clonar veículos em Guarulhos (SP) foi preso dentro de casa, na tarde de ontem, no bairro dos Pimentas. Na residência foram encontrados vários equipamentos utilizados na remarcação de chassi e confecção de placas, como pinos e plaquetas. Os policiais civis ainda constataram que o carro do motorista era roubado. Ele foi preso em flagrante e vai responder por receptação, falsificação de documentos e adulteração de sinal de identificação de veículos.

Uma dupla de estelionatários, suspeitos de clonar cartões de créditos de turistas no Aeroporto dos Guararapes, será apresentada pela Delegacia do Turista na manhã desta segunda-feira (13). Eles conseguiam os dados dos cartões através da instalação de equipamentos conhecidos como “chupa-cabras” em caixas eletrônicos do terminal aeroportuário. 

Os homens já são conhecidos da polícia por também aplicarem os mesmos golpes nos estados de Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará. Na apresentação serão oferecidos mais detalhes sobre a prisão dos suspeitos e a apreensão dos aparelhos utilizados pelos estelionatários para a clonagem dos cartões.

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