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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu nesta quarta-feira (30) que o Supremo Tribunal Federal (STF) investigue o presidente Jair Bolsonaro pelo fato de seu nome sido citado em reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, no caso da morte da vereadora e ativista Marielle Franco (PSOL/Rio).

Segundo Doria, qualquer pessoa está sujeita a investigações e não há ninguém acima da lei. "Mas isso tem que ser feito com equilíbrio", disse em rápida entrevista após ter participado do Estadão Summit no painel o "O que é o Poder?".

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Doria elogiou as qualidades de Gustavo Bebbiano, ex-secretário-Geral da Presidência da República, que deve se filiar ao PSDB. "Ele é um ótimo advogado, um cidadão que pode estar filiado a qualquer partido, que por acaso é o PSDB", disse o governador.

O tucano também fez um convite público ao General Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro. Doria disse ter um bom relacionamento com o general, mas que até agora o PSDB não havia formalizado um convite a ele para que se filiasse ao partido. "Mas aproveito, agora, para de público, fazer o convite a ele", disse o tucano.

Para o presidente em exercício, Hamilton Mourão, o depoimento de porteiro que cita o presidente Jair Bolsonaro (PSL) em investigação sobre a assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) não tem poder de derrubar o governo, mas causa perturbação. "Não dá pra derrubar o governo dessa forma, mas que perturba o andamento do serviço, como se diz na linguagem militar, perturba", declarou Mourão na manhã desta quarta-feira (30).

O general considerou o depoimento muito fraco. "Acho que não era o caso de ter feito escândalo todo que foi feito", afirmou. Para Mourão, a reação do presidente Bolsonaro foi proporcional à notícia vinculando seu nome às investigações sobre a morte de Marielle. "Quando a pessoa é atingida de forma desleal, e sabe muito bem que não tem nada a ver com o processo, a pessoa se sente triste. Sente-se enraivecida. Acho que o presidente reagiu com bastante calma até", disse

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Mourão cobrou que a investigação seja feita "de forma correta" pela polícia do Rio de Janeiro. Segundo ele, o presidente tem autoridade para pedir que o porteiro seja ouvido por outras pessoas.

Mais cedo, Jair Bolsonaro declarou que acionará o ministro da Justiça, Sergio Moro, para que o porteiro do condomínio preste um novo depoimento à Polícia Federal. "Esse inquérito está sendo conduzido lá pela polícia do Rio de Janeiro. A gente sabe que a polícia do Rio, parte dela, está envolvida nesse crime", disse Mourão.

De Riad, na Arábia Saudita, onde cumpre mais uma etapa de sua viagem oficial a países da Ásia e Oriente Médio, o presidente Jair Bolsonaro usou não apenas a transmissão ao vivo em suas redes sociais para refutar qualquer ligação com o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), mas também concedeu entrevistas a veículos de comunicação, como as TVs Record, Bandeirantes e SBT para rebater a suspeição levantada em reportagem veiculada no Jornal Nacional, da Rede Globo, dizendo estar indignado e que o intuito disso é desestabilizar o País.

Na "live" e nas entrevistas, ele acusou o antigo aliado, e agora desafeto, o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC-RJ), de repassar o inquérito do caso Marielle, que corre sob sigilo, para a imprensa.

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Na noite de terça-feira (29), o Jornal Nacional veiculou reportagem mostrando que o porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, onde reside o presidente da República, falou no depoimento (que oficialmente está sob sigilo) que horas antes do assassinato da vereadora, um dos acusados de participar do crime, o ex-policial Élcio de Queiroz, entrou no local, dizendo que iria na casa 58, de Bolsonaro, e que ao interfonar para a residência, o "seu Jair" autorizou a entrada.

Neste dia e horário, contudo, Bolsonaro, que era deputado federal, estava em Brasília e tinha, inclusive registrado presença e participado de votação na Câmara dos Deputados.

No depoimento, segundo mostrou a reportagem do Jornal Nacional, o porteiro disse ainda que o carro de Queiroz, ao entrar no condomínio, seguiu para a casa de Ronnie Lessa, sargento da PM, apontado também como participante do assassinato da vereadora, e que morar no mesmo local. O porteiro disse que voltou a ligar para a casa 58 e que o homem que o atendeu anteriormente disse que sabia para onde Queiroz estava indo.

Nas entrevistas às emissoras de TV brasileiras, como a Bandeirantes, Bolsonaro disse que todos sabem o que acontece nos países da América do Sul, como o Chile, e acusou a Globo de querer levar essa crise para o Brasil, de não veicular denúncias que dizem respeito ao PT e as relações e contratos "bilionários" com a emissora, e reiterou que na renovação de sua concessão, que ocorre em 2022, "o rigor da lei" será utilizado.

"Eu trabalho 24 horas por dia para ajudar o Brasil e a Globo trabalha com fake news", acusou, dizendo que lamenta o serviço "baixo e vil" da emissora em atacar a sua família e as pessoas honestas que estão ao seu lado.

Na entrevista, o presidente disse ter "pena do porteiro" que não deve lembrar de detalhes de um ano atrás. E disse novamente que o governador Witzel, alguém que era desconhecido no Rio de Janeiro, se elegeu porque "colou" em seu filho Flávio e agora quer ser presidente da República e virou inimigo.

"Ele (o governador fluminense) colocou na cabeça que quer destruir a minha família e vazou este processo que corre em segredo de Justiça." Indagado se a Polícia Federal poderia entrar no caso, refutou a ideia, dizendo que iriam dizer que isso seria para protegê-lo. E indagou: "Quem mandou matar Jair Bolsonaro?", sobre o atentado a faca que sofreu na campanha presidencial do ano passado.

À TV Bandeirantes, Bolsonaro disse que o processo do caso Marielle já está no Supremo Tribunal Federal (STF), como lhe disse há alguns dias o próprio governador Witzel, em um aniversário no Clube Naval, por envolver uma autoridade como o presidente da República (que foi citado nos autos pelo porteiro do Condomínio Vivendas da Barra). Ao refutar qualquer ligação com o caso, o presidente da República disse novamente que está sendo vítima de um "conluio da Globo, Witzel e do delegado que conduz o inquérito".

Moro

Mais cedo, o presidente afirmou que acionará o ministro da Justiça, Sérgio Moro, para que o porteiro do condomínio preste um novo depoimento à Polícia Federal.

Registros da portaria do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio, onde mora o presidente Jair Bolsonaro, apontam que Élcio de Queiroz, um dos suspeitos de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco, entrou no local no dia do assassinato, em 14 de março de 2018, dizendo que iria para a casa do então deputado. A informação foi veiculada pelo Jornal Nacional, da TV Globo. Os registros de presença da Câmara dos Deputados, no entanto, mostram que Bolsonaro estava em Brasília e que postou vídeos no Legislativo no mesmo dia.

Como houve citação ao nome do presidente, a lei obriga o Supremo Tribunal Federal (STF) a analisar a situação, afirma a reportagem do JN.

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No mesmo condomínio, mora o principal suspeito de matar Marielle, Ronnie Lessa. De acordo com a reportagem, no dia do crime, o porteiro escreveu às 17h10 o nome do suposto visitante, Élcio, os dados do automóvel que ele dirigia - um Logan, placa AGH-8202 - e a residência para a qual ele iria, a de número 58. Élcio é apontado pela polícia como o motorista do carro usado no crime. A casa 58 do condomínio consta como sendo a de Bolsonaro no registro geral de imóveis. O presidente também é proprietário da casa 36, onde mora um dos filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL).

Segundo a reportagem, o porteiro contou à polícia que depois que Élcio se identificou, interfonou para casa 58 para confirmar se o visitante tinha autorização para entrar e que identificou a voz de quem atendeu como sendo a do "seu Jair".

Segundo o teor das declarações do porteiro à polícia apuradas pela reportagem, ele acompanhou a movimentação do carro de Élcio após a entrada e notou que o visitante se dirigiu à casa 66 - e não à 58 - do condomínio, onde morava Ronnie Lessa, apontado pelo Ministério Público e polícia como autor dos disparos contra Marielle. "Fontes disseram à equipe de reportagem que os dois criminosos saíram do condomínio dentro do carro de Ronnie Lessa, minutos depois da chegada de Élcio, e embarcaram no carro usado no crime nas proximidades do condomínio", diz a reportagem da Globo.

Segundo o JN, a polícia tenta recuperar arquivos de áudio da guarita do condomínio, cujo interfone é monitorado, para saber com quem, de fato, o porteiro conversou naquele dia e quem estava na casa 58.

Com a citação pelo porteiro do nome do presidente, representantes do Ministério Público do Rio foram a Brasília no último dia 17 para fazer consulta ao presidente do STF, Dias Toffoli. Eles questionaram se podem continuar com investigações, uma vez que o nome de Bolsonaro foi mencionado. Toffoli ainda não respondeu.

O advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, contestou o depoimento. Ele ressaltou que o presidente estava em Brasília no dia do assassinato de Marielle e disse que o depoimento do porteiro é uma "mentira", feita para atacar a imagem e a reputação do presidente.

"Afirmo com absoluta certeza que é uma mentira, fraude, farsa para atacar imagem e reputação do presidente", disse Wassef ao JN. "O presidente não conhece o Élcio."

"Talvez, esse indivíduo tenha ido à casa de outra pessoa e, alguém, com intuito de incriminar o presidente, conseguiu um depoimento falso onde essa pessoa afirma que falou com Jair", declarou o advogado à Globo.

Ivete Sangalo será a mais nova moradora do Rio de Janeiro. Para facilitar as gravações do The Voice Brasil, que estreia no próximo dia 30, ela resolveu alugar uma mansão na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.

Segundo informações do jornal Extra, o imóvel da baiana fica no mesmo condomínio onde mora a cantora Anitta. A temporada de Ivete no Rio vai contar com a presença do marido, o nutricionista Daniel Cady, e dos três filhos, Marcelo, Marina e Helena.

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Nesta edição do reality musical, a jurada irá julgar os candidatos com Michel Teló, Lulu Santos e Iza, que substitui o músico Carlinhos Brown. Uma das novidades da atração é a chegada da atriz e cantora Jennifer Nascimento. Ela vai interagir com Tiago Leifert ao mostrar os participantes nos bastidores. Jennifer, a Kika da novela "Verão 90", assumirá o lugar que já foi de Fernanda Souza e Mariana Rios.

Quatro homens foram presos na tarde desta quarta-feira (3), tentando roubar um reservatório de água em um condomínio localizado em Triagem, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O inusitado é que os suspeitos usaram dois guindastes para o roubo. Eles foram levados para a delegacia. 

A ação foi denunciada pelos moradores do condomínio e confirmada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação do Rio. De acordo com o G1, os suspeitos só desistiram do roubo quando perceberam que estavam sendo filmados. 

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Por unanimidade, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que, desde que não representem risco à incolumidade e à tranquilidade dos moradores, animais de estimação não podem ser proibidos em condomínios. Os ministros acolheram recurso de uma moradora de Samambaia, cidade satélite de Brasília, que havia sido proibida de manter a gata de estimação.

Ela é enfermeira, e entrou com a ação na Justiça em 2016. A decisão reformou acórdão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), que havia entendido que as normas previstas na convenção e no regimento interno incidem sobre todos os moradores. Para a Corte, a proibição expressa da permanência de animais nas unidades autônomas se sobrepõe à vontade individual do condômino.

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A moradora alegou que a gata, considerada um integrante da família, não causa transtorno no edifício. No recurso especial, sustentou que a decisão do TJDF violou seu direito de propriedade. Por fim, alegou ser descabida a proibição genérica de criação de animais, pois isso só se justifica nos casos em que for necessária para a preservação da saúde, da segurança e do sossego dos moradores.

A decisão

Em seu voto, o relator do recurso, ministro Villas Bôas Cueva, destacou que a convenção condominial, conforme previsto no Código Civil, representa o exercício da autonomia privada, regulando as relações entre os condôminos. Entretanto, ressaltou que as limitações previstas nas convenções são passíveis de apreciação pelo Poder Judiciário.

Para determinar se a convenção condominial extrapolou os limites da propriedade privada, ele considerou três situações. A primeira é o caso da convenção que não regula o tema. Nessa situação, o condômino pode criar animais em sua unidade autônoma.

A segunda hipótese é a da convenção que proíbe a permanência de animais causadores de incômodos aos moradores, o que não apresenta nenhuma ilegalidade, segundo Cueva.

Por último, há a situação da convenção que veda a permanência de animais de qualquer espécie - circunstância que o ministro considera desarrazoada. O colegiado, por unanimidade, seguiu o voto do relator e deu provimento ao recurso especial da autora, destacando que a procedência de seu pedido não a exonera de preservar a incolumidade dos demais moradores do local, de manter as condições de salubridade do ambiente e de impedir qualquer perturbação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por unanimidade, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu que, desde que não representem risco à incolumidade e à tranquilidade dos moradores, animais de estimação não podem ser proibidos em condomínios.

Os ministros acolheram recurso de uma moradora de Samambaia, cidade satélite de Brasília, que havia sido proibida de manter sua gata de estimação. Ela é enfermeira, e entrou com a ação na Justiça em 2016.

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Segundo consta nos autos, a autora da ação teve o pedido negado em primeiro e segundo grau.

Para o relator, ministro Villas Bôas Cueva, a restrição é ilegítima, visto que condomínio não demonstrou nenhum fato concreto apto a comprovar que o animal (gato) provoque prejuízos à segurança, à higiene, à saúde e ao sossego dos demais moradores.

A Justiça do Rio aceitou pedido do Ministério Público estadual determinando a suspensão de qualquer movimento de terras e impedindo a realização de obras e novas construções no Condomínio Figueiras do Itanhangá, na Muzema, onde 11 pessoas morreram e 13 estão desaparecidas, em consequência do desabamento de dois prédios na última sexta-feira (12).

Na decisão, o desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa, da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, deferiu parcialmente o efeito suspensivo requerido pelo Ministério Público, determinando a pronta suspensão de qualquer movimento de terras no citado condomínio, “de forma a impedir a realização de obras e novas construções, ainda que a título de acréscimos a edificações ali já existentes”. A Justiça suspende também a alienação de qualquer lote ou fração de terreno e determina a retirada do local qualquer anúncio ou propaganda do loteamento.

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 No pedido, a 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente da Capital, informou à Justiça, que o desabamento de dois prédios erguidos ilegalmente no condomínio, resultaram em mortos, feridos e ainda desaparecidos.

 A Justiça determina, ainda, que o município do Rio cumpra de imediato as determinações, sob pena de multa pessoal do prefeito Marcelo Crivella, no valor de R$ 10 mil por dia, observado o teto de R$ 200 mil.

Algo comum na época natalina, os enfeites de Natal acabaram sendo motivo de multa em um condomínio em Samambaia, no Distrito Federal. É que sete moradores foram multados por pendurarem os adereços fora das janelas. De acordo com o síndico, os arranjos e pisca-piscas ferem as regras internas, por apresentarem o risco de cair e por alterarem a estética da fachada.

Os moradores multados vão precisar pagar um valor que é de 25% da taxa de condomínio, que varia para cada apartamento. “Mexeu com os sentimentos das crianças, dos idosos, de todo mundo daqui. Fiquei perplexo com isso. Natal é um momento de amor, de paz. Ele poderia ter sido mais razoável", disse um morador em entrevista ao portal G1.

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Ainda em entrevista ao G1, o síndico do condomínio, o tenente da Polícia Militar Alan Almeida, disse que "os enfeites podem causar problemas muito mais graves. Tem uma parte de segurança para avaliar. Além de estragar a fachada, está correndo risco de eletrocussão”.

Segundo os moradores do Boulevard Jardim das Acácias, a discussão sobre o assunto começou desde novembro, quando um morador foi notificado pelo síndico por ter exposto uma bandeira de time para fora do prédio. Ele argumentou que a multa era injusta, já que outros moradores estavam expondo enfeites de Natal.

A Secretaria Executiva de Mobilidade e Acessibilidade de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), abriu uma sindicância para investigar uma agente de trânsito da cidade. Em um vídeo, a mulher aparece à paisana supostamente utilizando a viatura de fiscalização de trânsito para uso pessoal e lazer.

Nas redes sociais, internautas dizem que a mulher estava usando a viatura para ir à praia. A prefeitura informou, entretanto, que a imagem foi gravada dentro de um condomínio no bairro de Dois Carneiros no dia 1º de dezembro. A gravação exibe a servidora, acompanhada de outras pessoas, retirando do automóvel recipientes que parecem conter alimentos.

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A agente foi afastada de suas funções. A secretaria também encaminhou um pedido de abertura de inquérito administrativo para a controladoria geral do município para que sejam adotadas as devidas providências.

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Desde o primeiro turno das eleições, o número 3.100 da Avenida Lúcio Costa, o condomínio Vivendas da Barra, onde mora o presidente eleito Jair Bolsonaro, entrou no circuito turístico do Rio de Janeiro. Ele costuma sair de casa em um comboio de três Mitsubishi Pajeros pretas com vidros totalmente escuros.

 

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Depois de eleito, o sinal de que Bolsonaro vai sair é a chegada de motocicletas de batedores da Polícia Militar, pelo menos seis a cada saída. Um carro da Polícia Federal também passou a acompanhar o comboio.

No último dia 19, foram colocadas grades em volta dos canteiros entre a entrada do condomínio de Bolsonaro e da do prédio vizinho. Um carro da Polícia Militar também está sempre no local.

Além dos jornalistas que fazem plantão permanente no local, protegidos por árvores, a movimentação de curiosos é intensa. Vendedores ambulantes também são assíduos frequentadores.

Papito, cujo nome de batismo não é revelado, é um dos mais conhecidos. Ele oferece camisetas com o rosto do presidente eleito com slogans relacionados a ele, copos e bandeiras do Brasil.

O ambulante disse que teve mais lucro durante a campanha do que agora. “Está fraco. Já baixou a movimentação. Antes da eleição que estava bom. Mas eu continuo vindo, porque a mulher manda, né? Estou desempregado, sem nada pra fazer, então eu venho. A mulher não quer que eu fique dentro de casa”, justificou.

Curiosos

Populares param em frente ao condomínio, posam para fotos, às vezes fazem gestos que simulam armas. Há também os que passam horas em pé no local, à espera de uma oportunidade de entregar flores, mostrar cartazes de apoio e ver de perto o presidente eleito.

Por vezes surgem, personagens em frente ao condomínio, como pessoas vestidas com fantasias do Homem Aranha e Capitão América, que apareceram no local. O local também atrai artistas desconhecidos do grande público em busca de divulgação e manifestantes que protestam por causas específicas.

Neste feriado, um grupo fixou uma faixa no canteiro central da avenida, em frente à portaria, com a frase: “Socorro, Bolsonaro - concursados do Cesd da FAB demitidos injustamente clamam por justiça! Duas décadas sem solução”.

Feriado

Bolsonaro passou o feriado dessa quinta-feira (15) em casa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, depois de passar os últimos dois dias em Brasília. Ele se reuniu com o pastor Silas Malafaia por cerca de uma hora. Segundo ele, Bolsonaro “está acertando” nas definições para seu governo.

O pastor elogiou as escolhas do presidente eleito para sua equipe, inclusive os nomes anunciados hoje de Roberto Campos Neto para o Banco Central e Mansueto Almeida, que será mantido no Tesouro Nacional.

“Eu acho que ele [Bolsonaro] está acertando. Uma coisa é você nomear, outra é depois o indivíduo exercer a função. Mas ele está com vontade de acertar. Isso é bom”, afirmou Malafaia, que disse que foi “jogar conversa fora” com Bolsonaro.

Segundo Malafaia, os dois conversaram sobre a situação do país: “Falamos sobre o que está acontecendo no Brasil, as expectativas, os desejos dele de mudar a nossa nação, de botar gente competente”. À tarde, o presidente eleito também recebeu amigos, não identificados pelos porteiros que disseram apenas serem árabes.

O clima é de festa em frente ao condomínio de casas onde mora o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, na orla da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Pouco depois das 16 horas, o trânsito foi fechado na Avenida Lúcio Costa, que se estende por toda a orla da zona oeste do Rio. A via está tomada por apoiadores de Bolsonaro, que se reúnem no local desde antes do almoço.

Integrantes da equipe de campanha do candidato do PSL se reúnem também no hotel Windsor Barra, também na avenida da praia, a cerca de 400 metros da residência de Bolsonaro. O hotel vem sendo usado pela equipe do PSL desde a campanha do primeiro turno. Vários membros da campanha estão hospedados no hotel.

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Por volta das 17 horas, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RJ), o general da reserva Augusto Heleno e o senador Magno Malta (PR-ES) chegaram à casa de Bolsonaro.

Os apoiadores de Bolsonaro tomaram pelo menos duas pistas da avenida. Com tambores, fogos de artifício e sinalizadores, cantam e gritam em apoio a Bolsonaro e com crítica ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Grades de contenção foram instaladas no fim da manhã desta sexta-feira, 19, no acesso ao condomínio onde mora o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Alguns gradis invadem parte da calçada. Desde a semana passada o local tem tido movimentação intensa de curiosos, que chegam para tirar selfies, apoiadores, correligionários e repórteres.

Policiais federais que fazem a segurança de Bolsonaro também atuam junto à portaria do condomínio nesta sexta-feira.

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Até então, eles ficavam apenas próximos à casa do candidato, que não pode ser vista da rua. Os agentes abordam quem ingressa no conjunto de casas e não for morador.

Segundo um dos policiais, o reforço na segurança seria "apenas um ajuste nesta reta final de eleições".

A instalação das grades, por sua vez, teria partido por decisão do condomínio. Diferentemente dos últimos dias, não houve entrada e saída de políticos na manhã desta sexta.

O condomínio onde mora o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, reforçou a segurança. Além dos funcionários próprios, três homens em um veículo blindado de uma empresa particular e uma viatura da Polícia Militar (PM) com três policiais estão na portão do condomínio de casas, que fica na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste da capital.

O comerciante Fernando Filgueiras, vizinho de Bolsonaro, explicou que os moradores foram avisados essa semana do reforço. A contratação foi uma decisão do condomínio, que arcará com os custos.

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Segundo Filgueiras, não houve nenhum incidente até agora, mas desde que Bolsonaro chegou de São Paulo, onde ficou internado após levar uma facada durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), muitos eleitores do candidato do PSL têm ido ao local.

Na manhã deste sábado, 6, apesar da chuva, mais de dez pessoas passaram pelo local. Muitas foram atraídas por um vendedor que montou uma estrutura para vender camisas, adesivos e bonecos da campanha de Bolsonaro. Médicos que participam de um congresso de cirurgia vascular em um hotel vizinho também caminharam até a porta do condomínio, compraram camisetas e declararam apoio.

Uma mulher que não quis se identificar contou que já mandou fazer um pavê decorado com o número de Bolsonaro para um churrasco que está organizando para comemorar a eleição.

O cirurgião vascular Marcos Monte disse que a maioria dos médicos no congresso apoia o candidato do PSL. Ele acredita que a vitória pode ocorrer já no primeiro turno. "Se não for no primeiro turno, no segundo será muito mais difícil", declarou.

Uma síndica que administrava o condomínio na Asa Sul, em Brasília,  é procurada pela Polícia Civil suspeita de fraudar extratos e de desviar dinheiro de moradores para a própria conta.

De acordo com a investigação, Melissa Magnani Conceição prestou serviço por um ano do condomínio na 910 Sul. Ela deixou o cargo em maio deste ano e o rombo só foi descoberto pela administradora atual, quando a suspeita já tinha fugido de Brasília.

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Segundo a administração do condomínio, a ex-síndica transferiu R$ 225 mil para a própria conta. Além disso, ela não pagou os funcionários. O prejuízo foi estimado em R$ 300 mil. Para cobrir este rombo, cada um dos proprietários dos 144 apartamentos tiveram de pagar uma despesa extra de R$ 575.

À frente da investigação, o delegado João de Ataliba afirmou que o golpe demorou a ser descoberto porque ela falsificava os extratos bancários no momento de prestar contas. "Ela retirava do extrato as informações da transferência bancária", disse.

Melissa Magnani pode pegar até 10 anos de prisão por apropriação indébita e falsificação de documentos.

"Caso ela não apareça, vai ser solicitado com o Judiciário sua prisão preventiva, e a gente encaminhar um inquérito num prazo de 30 dias para que seja julgado o mais rápido possivel", alertou o delegado.

O som das buzinas se distancia, o vento começa a circular com mais liberdade e o aspecto cinzento de concreto dá lugar ao verde vivo e fluido. Após pouco menos de uma hora trafegando, o caos urbano perde espaço para a natureza e a poluição visual é quase nula. Saindo do Recife e seguindo pela BR-408, na altura do quilômetro 80 da rodovia, no município de Paudalho, na Mata Norte de Pernambuco, fica localizada o condomínio “Vilaverde Turmalina”, ainda em fase de construção.

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A vila pretende se tornar uma experiência concreta inédita no Brasil e uma das poucas em atividade no mundo. "Queremos ser uma comunidade vivendo numa cidade utópica, imaginada coletivamente por anos, aliando responsabilidade, tecnologia limpa e sustentabilidade. Ambicionamos viver o 'bom' dos 'velhos tempos' agora", diz a propaganda. A 40 quilômetros do Recife, o projeto de moradias sustentáveis promete soluções urbanísticas e tecnologias em benefício do coletivo, sem abrir mão da consciência ambiental.

Ao todo, o terreno do condomínio ocupa uma área de hectares, onde serão construídas as residências, apartamentos para aluguel, áreas de lazer e espaços de convivência, centro de formação, pólos clínico/médico e de comércio e serviços, acomodações temporárias (albergues/pousada), produção de alimentos própria, priorizando práticas orgânicas e biodinâmicas. Inicialmente, eram cerca de 300 lotes disponíveis para venda, mas restaram 190. Cada lote tem em média 600m². O preço do m² é do terreno é de R$ 280.

Salas de aula da Waldorf Rural, dentro do condomínio Vilaverde Turmalina. Foto: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

A ideia do condomínio nasceu através de familiares e amigos da comunidade escolar Waldorf Recife, instituição de ensino que propõe que vivência deve preceder a teoria, tendo o conteúdo curricular ajustado para que haja uma identidade entre o que o aluno vive e o que deve aprender. O Vilaverde Turmalina foi a consequência de uma busca por um espaço que pudesse alocar a estrutura de uma escola rural que preza pela pedagogia do fazer em que os alunos pudessem ter contato com a natureza.

"Queríamos uma Waldorf Rural. A ideia era a aquisição de um novo terreno em que a gente não pagasse aluguel. O Recife passou por um boom imobiliário e fomos obrigados a nos afastar do raio principal das pessoas. Procuramos imóveis em Paulista, Olinda e até São Lourenço da Mata. Mas, apenas em 2015, chegamos a esse terreno em Paudalho. Percebemos que era um local muito propício para desenvolver o que a gente gostaria. Seriam dois hectares para doar a escola plena. Essa era a nossa meta, mas a gente se adequou aos espaços que encontramos em nossa busca", conta Jane Matsui, uma das gestoras e idealizadoras da vila.

Imagem aérea de parte do terreno da vila e um mapa projetado para mostrar a divisão das áreas do condomínio. Foto: Divulgação

Em 2015, ao localizar o terreno em Paudalho, o grupo de gestores da Waldorf percebeu que 93 hectares era um número muito maior do que o esperado, já que com apenas dois a escola poderia sair do papel. Mas, Jane conta que o condomínio passou a ser pensado para ocupar o restante do espaço já que o potencial, para eles, era enorme. "Com o apoio de parcerias e financiadores, conseguimos arrecadar o valor necessário para pagar as primeiras parcelas do terreno e negociamos o restante para que fosse pago com a venda dos lotes", explicou Matsui, que também é mãe de dois filhos da Waldorf Rural.

A vila é cortada por um riacho, possui três açudes, vegetação rica, hortas, animais no pasto, sistema de tratamento de esgoto próprio, aproveitamento e reuso de água, racionalização do descarte do lixo tecnologias sustentáveis de energia e uma série de ambições para se tornar um modelo a ser seguido pela sociedade. De acordo com os idealizadores, o projeto arquitetônico da vila foi aprovado pela Prefeitura de Paudalho e Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) em novembro de 2016.

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"Os sistemas serão integrados ao paisagismo, conferindo ao Vilaverde Turmalina não só conforto e qualidade de vida, mas sustentabilidade ambiental, além de pioneirismo nessa forma de pensar a ocupação da terra. O condomínio residencial é uma das muitas iniciativas possíveis de coexistir nesse espaço privilegiado, formando um 'ecossistema', cujo maior desafio é equilibrar autossuficiência e interação com seu entorno", diz um trecho do projeto.

A comum troca do campo pela cidade em busca de mais oportunidades de trabalho sempre foi uma opção comum no Brasil. Mas, nos últimos anos, famílias cansadas da desgastante rotina da cidade grande têm feito o caminho inverso, buscando mais qualidade de vida e contato com a natureza.

Apesar de mais de 80% dos brasileiros morarem na zona urbana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o êxodo rural para a cidade diminuiu nas últimas décadas. Entre 2000 e 2010, apenas cerca de 2 milhões de pessoas deixaram a zona rural, metade da quantidade da década anterior.

É o caso da família de Rosângela Barbosa, que migrou da capital pernambucana para Paudalho e foram os primeiros moradores do Vilaverde Turmalina. Ela, o marido Rinaldo, policial aposentado e a filha Renata agora ocupam uma casa provisória logo na entrada da vila, enquanto não constróem no terreno que compraram. O casal explica que qualidade de vida foi um ponto chave na decisão e que passaram por vários bairros no Recife antes de rumar à Mata Norte de Pernambuco.

Os problemas constantes com trânsito, violência, falta de tempo por causa da dinâmico da metrópole são lembranças dos quais Rosângela quer distância. Morando há mais de um ano na vila, sua filha que estuda na escola Waldorf, e o marido dizem respirar um ar mais puro e voltar à cidade é uma pergunta com resposta óbvia. “Não”, diz a moradora. Para ela, não há comparação. Ela planta, colhe, cuida da casa e vende sacolés aos alunos para ajudar na renda.

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Uma avalanche atingiu na noite dessa segunda-feira (8) um condomínio residencial na cidade de Sestriere, na província de Turim, norte da Itália. Mais de um metro de gelo destruiu portas e janelas das casas do condomínio Bellenuove, na rua Terzo Reggimento Alpini. A polícia evacuou sete famílias, totalizando 24 pessoas. Até o momento, não há registro de vítimas ou feridos.

O incidente, porém, relembrou o drama do hotel Rigopiano, que foi totalmente devastado por uma avalanche em 18 de janeiro de 2017. Localizado em Abruzzo, o hotel de luxo hospedava dezenas de pessoas. O acidente deixou 40 mortos e foi provocado por um terremoto.

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A cidade de Sestriere já estava com zonas isoladas pela neve desde ontem, quando as autoridades locais decidiram interditar ruas e avenidas devido ao risco de avalanches. Outros municípios das regiões de Valle d'Aosta e de Piemonte, famosos por receberem turistas e praticantes de esqui, também estão em alerta de avalanches.

Da Ansa

Ladrões invadiram um condomínio e assaltaram os moradores na Vila Andrade, região próxima ao Morumbi, na zona sul da capital paulista, na tarde de sábado (25). As cinco vítimas contaram que foram rendidas no estacionamento do prédio e que tiveram pertences pessoais levados por sete ladrões. Dois deles estavam armados.

O edifício, que fica na Rua Maria José da Conceição, foi invadido por volta das 17h50, de acordo com informações das vítimas à Polícia Civil. O caso foi registrado como roubo no 89º Distrito Policial (Portal do Morumbi).

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Em setembro, dez suspeitos de integrarem uma quadrilha de roubo a residências morreram em tiroteio com policiais civis no Morumbi. Quatro policiais ficaram feridos por estilhaços no confronto. Na ocasião, a quadrilha foi surpreendida por três viaturas do Departamento de Investigações Criminais (Deic), ao sair da mansão de um empresário.

O barulho excessivo na academia de ginástica do Residencial Allegro, em Brasília, fará o condomínio pagar uma indenização de R$ 5 mil ao morador José Machado Soares, além de alterar os horários de funcionamento da academia para que as aulas no espaço não ultrapassem as 22h.

No processo, Soares, proprietário de um apartamento no condomínio, alegou que sofre há dois anos com o barulho e incômodo dos aparelhos sonoros em volumes "extremamente altos" e "horários indevidos". Segundo ele, o excesso de som culminou em rachaduras na parede de seu apartamento e, apesar das reclamações, nenhuma providência foi tomada pelo condomínio.

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Inicialmente, a Justiça do Distrito Federal julgou parcialmente procedente os pedidos de Soares e condenou o condomínio a ajustar os horários das aulas, sob pena de multa diária de R$ 200, mas negou os danos morais.

José Soares entrou com recurso alegando que houve danos morais, pois seu sossego foi perturbado. A desembargadora Carmelita Brasil, relatora, acatou o pedido e determinou que o Allegro deverá pagar R$ 5 mil ao condômino.

"Ante a comprovação da existência de ruídos sonoros emitidos pela academia de ginástica acima do tolerável, patente a violação aos direitos da personalidade do apelante, eis que devidamente evidenciada a perturbação em sua esfera anímica", escreveu a magistrada.

A reportagem tentou contato com o Residencial Allegro, mas não obteve retorno.

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