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A governadora Raquel Lyra (PSDB) esteve, na manhã desta segunda-feira (16), no Complexo Industrial Portuário de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, município na Região Metropolitana do Recife, para a assinatura de autorização que viabiliza a construção de um novo terminal de contêineres no equipamento. O evento teve a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), que participou da oficialização dos investimentos. 

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A construção e instalação do novo terminal será feito pela empresa APM Terminals, subsidiária da dinamarquesa A.P Moller-Maersk, que adquiriu parte da área por meio de um leilão, realizado em 2022. Segundo o plano da APM Terminals, as obras terão início em 2024, com operação total prevista para 2026. 

Para a gestora do estado, as obras vão levantar o posicionamento de Pernambuco no mercado logístico. “Esse investimento garante mais competitividade para o Porto de Suape. A ampliação permitirá que Pernambuco se reposicione do ponto de vista logístico tanto para o Brasil quanto para o mundo. O novo terminal vai permitir que o Estado possa quintuplicar todos os containers, para que possa receber mais carga, ampliando a geração de novos negócios", afirmou Raquel Lyra. 

Governadora Raquel Lyra. Foto: Miva Filho/Secom 

O novo terminal vai ocupar uma área de cerca de 50 hectares, com uma capacidade de movimentar 400 mil TEUs (medida-padrão utilizada para calcular o volume de um contêiner), por ano. Em funcionamento pleno, a previsão é de circular até 1,3 milhão de TEUs anuais. 

“Esse novo terminal vai colocar Pernambuco no hub internacional, fazendo com que a gente possa ampliar as exportações do Estado e do Nordeste, para o Brasil. Essa iniciativa dialoga com o conjunto de intervenções que estão sendo feitas pelo governo federal, em parceria com o Governo do Estado”, afirmou o ministro Silvio Costa Filho. 

De acordo com o diretor-presidente da APM Terminals Suape, Aristides Russi Junior, o terminal será o primeiro com rede 100% elétrica na América Latina. Os equipamentos terão tecnologia e processos de ponta, como sistemas completos de gestão ambiental e de resíduos, tratamento e modelagem de águas para controlar os níveis de poluição. “Também terá rede 5G própria, que possibilitará transmitir informações em tempo real para os clientes, 24 horas por dia, sete dias por semana”, complementou. 

Obras levantam preocupação de sindicato 

Durante as obras, cerca de 500 empregos diretos devem ser gerados, além de outros 2 mil indiretos. Já quando estiver em funcionamento, o novo terminal vai manter 350 trabalhadores diretos e 1,4 mil indiretos, de acordo com informações da empresa. No entanto, a chegada das obras do empreendimento preocupa os trabalhadores do Sindicato dos Estivadores de Pernambuco (Sindestiva-PE), pela falta de diálogo e a indefinição de como será a contratação de mão de obra para o novo terminal. De acordo com a frente sindical, o contrato da operação não discrimina a obrigatoriedade da contratação de mão de obra avulsa para as operações portuárias por meio do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO). 

Segundo Josias Santiago, presidente do Sindestiva-PE, o anúncio trouxe incerteza para a categoria. “Esse deveria ser um momento de celebração para nós. Mas o sentimento é contrário. Precisamos de uma garantia em relação aos trabalhadores”, afirmou. Em nota, Santiago informou ainda que o sindicato conseguiu, por meio do Tribunal Superior do Trabalho (TST), uma decisão reconhecendo que, dentro ou fora da área de porto organizado, a mão de obra deve ser dos trabalhadores avulsos registrados no OGMO. A determinação do TST reafirma a Convenção 137 e a recomendação 145 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). 

Josias Santiago, presidente do SINDESTIVA/PE. Foto: Divulgação/Ascom 

“As pessoas escondem que o terminal da Maersk vai operar sem as obrigações do porto organizado, em ampla vantagem comercial com quem opera hoje, do pequeno ao grande. Nessa briga é o trabalhador que vai pagar a conta. Vamos ficar sem cargas de um lado e sem empregos do outro”, continuou Santiago. 

O Sindestiva-PE enviou uma nota de manifesto ao governo do estado no evento desta segunda-feira em Suape, e aguarda ser chamado para dialogar sobre a situação apresentada. 

 

Pelo menos 49 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas em um incêndio que provocou uma enorme explosão química em um depósito de contêineres em Sitakunda, Bangladesh, informaram autoridades locais neste domingo (5).

As autoridades preveem um agravamento do saldo de vítimas, uma vez que há vários feridos em estado crítico e, segundo testemunhas, vários corpos ainda não foram recuperados do armazém privado, localizado a 40 quilômetros do grande porto de Chittagong, no sudeste do país.

O incêndio começou no sábado por volta das 21h30, hora local (12h30 de Brasília).

Centenas de bombeiros tentavam apagá-lo quando, uma hora após a declaração do incidente, vários contêineres de produtos químicos explodiram, deixando inúmeras vítimas.

"Há mais de 300 feridos", disse à AFP Elias Chowdhury, autoridade regional da saúde.

Segundo este responsável, estão desaparecidas várias pessoas, inclusive jornalistas que cobriam o incêndio ao vivo.

"O número de mortos vai aumentar porque as operações de resgate não terminaram", alertou.

"Ainda há corpos nos locais afetados pelo incêndio. Já vi oito ou dez corpos", declarou um socorrista à imprensa.

Pelo menos sete bombeiros morreram e quatro estão desaparecidos, disse Reazul Karim, funcionário dos serviços de combate a incêndios.

A gigantesca explosão sacudiu prédios a vários quilômetros de distância, segundo testemunhas.

"Um cilindro voou cerca de meio quilômetro do local do incêndio para pousar em um pequeno lago", comentou Mohgammad Ali, um lojista de 60 anos.

- Bolas de fogo -

"A explosão provocou bolas de fogo, que caíram como chuva. Estávamos com tanto medo que tentamos fugir imediatamente", acrescentou o comerciante.

"A explosão me jogou a uma dúzia de metros de onde eu estava. Minhas mãos e pernas estão queimadas", relatou Tofael Ahmed, motorista de caminhão que estava no depósito.

O chefe do corpo de bombeiros, general de brigada Main Uddin, disse à imprensa que o depósito de contêineres continha peróxido de hidrogênio.

"Ainda não conseguimos controlar o fogo devido à existência desse produto químico", explicou.

Mominur Rahman, administrador do distrito de Chittagong, anunciou a abertura de uma investigação.

Ele também disse à AFP que cerca de 200 soldados foram convocados como reforço, especialmente para evitar que produtos químicos fossem despejados no mar.

Rahman especificou que o armazém também continha roupas no valor de milhões de dólares e que seriam exportadas para países ocidentais.

Cerca de 90% do comércio anual de 100 bilhões de Bangladesh flui através de Chittagong.

Este grande porto recuperou a sua atividade desde o final do ano passado, graças à recuperação econômica global após a pandemia.

Os incêndios são comuns em Bangladesh, onde os regulamentos de segurança são pouco respeitados.

Em julho de 2021, 54 pessoas morreram em um incêndio em uma grande fábrica de processamento de alimentos nos arredores da capital, Dhaka.

E em fevereiro de 2020, 70 pessoas morreram em outro incêndio que devastou vários prédios em Dhaka.

À primeira vista parecem caixas comuns, mas contêm uma proeza tecnológica: os contêineres da empresa alemã Va-Q-Tec, com grande eficiência no isolamento térmico, que transportarão as vacinas contra a Covid-19 pelo planeta.

O Reino Unido se tornou na quarta-feira (2) o primeiro país a aprovar a vacina BioNTech/Pfizer, e as autoridades médicas de todo o mundo não devem demorar a tomar decisões sobre os pedidos de autorização apresentados pelos laboratórios.

O enorme desafio logístico consistirá em manter a temperatura de bilhões de doses de vacina que viajarão pelo mundo. A da BioNTech/Pfizer precisa de -70 graus para a conservação.

Joachim Kuhn comanda uma empresa de ponta em materiais super isolantes que ajudam a manter a cadeia de frio. Ele compara seus produtos com o desempenho de "grandes garrafas térmicas".

Nos hangares da empresa Va-Q-Tec, com sede em Wurzburg, Baviera, máquinas de elevação são utilizadas ao redor dos funcionários que montam painéis ou fabricam revestimentos a vácuo para equipar as caixas.

- Frio polar -

Graças a uma tecnologia que utiliza partículas de sílica é possível manter uma temperatura constante, que varia de graus de refrigeração ao frio polar, durante 10 dias.

Em novembro, a Va-Q-Tec anunciou um acordo para o fornecimento de contêineres térmicos com "um fabricante farmacêutico internacional de primeira linha" da vacina contra a covid-19, mas destacou que o sigilo profissional impedia a divulgação do nome da empresa. A imprensa alemã mencionou a possibilidade de que seria a Pfizer.

A empresa está envolvida em 30 a 40 projetos relacionados com a vacinação contra a covid em todo o mundo, afirma Kuhn.

A Va-Q-Tec construirá "mais de 10.000 contêineres no próximo ano", contra 2.500 até o momento, que oferece para aluguel, informou o diretor da empresa.

Mesmo em temperaturas muito baixas, estes materiais precisam apenas de um mínimo de gelo seco, outra vantagem quando os recursos são limitados. Os aparelhos funcionam sem motor elétrico para resfriamento, ao contrário de super geladeiras.

A empresa também planeja fabricar mais de 100.000 caixas do tamanho de caixas térmicas para piquenique. No momento possui 25.000 em estoque.

"Nossas equipes estão preparadas e as duas fábricas do grupo trabalharão noite e dia", afirmou Kuhn.

No passado, a Va-Q-Tec conquistou a confiança de uma clientela de laboratórios para o transporte em temperaturas muito reduzidas de Ingredientes Farmacêuticos Ativos (API, na sigla em inglês).

- Para países quentes -

Diante do desafio do transporte de vacinas para a África, América Latina ou parte do sudeste asiático, com temperaturas elevadas e infraestruturas deficientes, a Va-Q-Tec criou uma solução: um contêiner mais leve, revestido com papelão reciclável e entregue em peças que serão montadas no local.

Mais uma inovação para a empresa, fundada em 2001 por Kuhn, estudantes da Universidade de Wurzburg e o Centro Bávaro de Pesquisa Energética Aplicada (ZAE), que tinha como base pesquisas sobre materiais isolantes de baixo volume.

A empresa tem 500 funcionários e um faturamento de 65 milhões de euros (79 milhões de dólares) em 2019.

O grupo está cotado na Bolsa de Frankfurt desde 2016. Sua capitalização subiu nas últimas semanas a 500 milhões de euros (600 milhões de dólares), ainda muito longe dos bilhões de outras empresas alemãs de biotecnologia como os laboratórios BioNTech ou Curevac, que optaram por cotações na Nasdaq americana.

O mercado de contêineres térmicos, também cobiçado pela americana Csafe e a sueca Envirotainer, cresce 10% a cada ano. A Va-Q-Tec acredita que pode avançar ainda mais, pois cresce entre 20% e 30% há mais de uma década.

A tecnologia térmica da Va-Q-Tec poderia ser utilizada em refrigeradores de alta qualidade, no isolamento de edifícios, no revestimentos de tubulações e caldeiras e até mesmo nos setores aéreo e automotivo, afirma Guido Hoymann, analista da Metzler.

Kuhn está convencido que após a fase de vacinação da covid, a empresa não acabará com um grande estoque de contêineres sem uso.

O Flamengo divulgou nota no fim da tarde deste domingo em que afirma que os contêineres, que pegaram fogo na madrugada de sexta-feira no CT do clube e causou a morte de dez jogadores da base, não continham material que favorecesse a propagação de chamas. O clube reiterou ainda que a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado - possível foco do início do incêndio - estavam com a manutenção em dia.

O comunicado informa que o clube carioca tem contrato de locação dos alojamentos com a empresa NHJ do Brasil, "que é reconhecida como pioneira e uma das líderes do mercado". Segundo o Flamengo, representantes da NHJ estiveram na Gávea, sede do clube, na manhã deste domingo e "esclareceram que o poliuretano utilizado entre as chapas metálicas não é propagador de incêndios, por ter característica auto-extinguível". O poliuretano é uma espécie de espuma que recheia as paredes dos contêineres.

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Ainda segundo a nota, a empresa Colman Refrigeração LTDA realizou serviço de manutenção preventiva nos seis aparelhos de ar-condicionado instalados nos contêineres. O serviço, segundo o clube, foi realizado na terça-feira. No sábado, a informação era de que a manutenção teria ocorrido na quinta-feira, véspera do incêndio.

O clube carioca reiterou também que "independentemente de qualquer investigação, vem prestando todo o amparo às famílias dos atletas". O Flamengo informou que assumiu o compromisso de manter a remuneração paga aos atletas vítimas do incêndio, "sem qualquer prejuízo de outras ações adicionais."

"Estamos empenhados, prioritariamente, em amparar as famílias de forma material, moral e psicológica. Para além das questões legais está, obviamente, o bem-estar de todos. O Clube de Regatas do Flamengo não chegou a patamar de destaque no esporte mundial voltando as costas para seus atletas ou eximindo-se de responsabilidades. E a Nação Rubro-Negra reconhece isso", escreveu o clube, no comunicado.

O incêndio causou dez mortes e deixou três feridos, um em estado mais grave, na madrugada de sexta, no Centro de Treinamento George Helal, mais conhecido como Ninho do Urubu, em Vargem Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Pelo menos 45 contêineres armazenados em um navio ancorado na baía de Santos, no litoral sul de SP, caíram no mar na madrugada desta sexta-feira (11), o que interrompeu a navegação por algumas horas na região do Porto de Santos. A movimentação na área já foi liberada nesta manhã. A Marinha vai abrir inquérito administrativo para apurar as causas do acidente. Ninguém ficou ferido.

Os contêineres estavam empilhados no navio Log-In Pantanal, ancorado no Fundeadouro nº 3, há aproximadamente duas milhas (3,2 quilômetros) da costa, em área destinada a embarcações com programação definida de atracação para as próximas 24 horas. Foram duas quedas, entre 1h30 e 3h. O mar estava agitado no momento do acidente, com ondas acima de dois metros de altura.

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Segundo a Marinha, a agência marítima Orion, responsável pela embarcação, encaminhou rebocadores ao local para manter os contêineres reunidos e avaliar de que modo eles serão retirados do mar. Ainda não há informações sobre o conteúdo guardado nos equipamentos. A reportagem tentou contato com a empresa, mas não houve resposta até a publicação desta matéria.

Outro acidente

No último dia 26 de junho, acidente semelhante aconteceu no Porto de Santos. Dois contêineres vazios eram descarregados do navio Buxharmony, atracado no Terminal 35 (T35), operado pela Libra Terminais, quando despencaram no canal de navegação. As caixas foram retiradas logo depois e não houve feridos.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), inaugurou, nesta quinta-feira, 8, um centro de atendimento emergencial com contêineres para acolher até 400 dependentes químicos por dia no centro de São Paulo. O espaço começa a funcionar a partir das 18 horas.

A estrutura foi doada por empresas em um acordo de comodato que deve durar até dezembro deste ano, com possibilidade de prorrogação e fica em um estacionamento da Guarda Civil Metropolitana (GCM) na Rua General Couto de Magalhães, a 750 metros da Praça Princesa Isabel, que virou o novo ponto de venda e consumo de drogas desde a operação policial na antiga Cracolândia, há 18 dias.

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A gestão Doria não informou o custo total das instalações doadas.

Foram instalados 25 contêineres com 100 camas para pernoite dos dependentes, um refeitório grande, 20 chuveiros, três banheiros com 18 vasos sanitários, duas salas de atendimento social e de saúde e uma academia ao ar livre.

Cada contêiner tem quatro beliches em um espaço estreito, com capacidade para até oito pessoas.

O plano inicial do governo municipal era montar a estrutura em um terreno da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) a 100 metros da nova Cracolândia, mas foi revisto após protestos de moradores do bairro Campos Elíseos.

Na nova área, no entanto, também existe resistência. "Eles montaram tudo na madrugada, escondidos, porque sabem que nós moradores não concordamos", disse a aposentada Maria Cleide Casarotti, de 65 anos.

"Vai atrapalhar o nosso comércio, afastar o público", reclama o comerciante Palada Badú, de 55, dono de uma loja de informática na região. "Achamos que vai degradar a região", reclama o comerciante Luiz Vieira, de 51.

Sobre a distância maior em relação ao fluxo de usuários de droga, alvo de reclamações dos agentes de assistência social, Doria diz que há veículos da Prefeitura que podem levar ao local aqueles que tiverem interesse em receber atendimento.

"Temos convicção de que aqueles que estão convencidos de que é possível ter uma porta para a vida, se deslocarão até aqui", afirmou o prefeito, acompanhado do secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Filipe Sabará.

Em meio à revolta de moradores, a gestão do prefeito João Doria (PSDB) suspendeu o plano emergencial de acolhimento dos usuários de drogas da nova Cracolândia, na Praça Princesa Isabel, centro de São Paulo. A instalação de 25 contêineres e de um abrigo com banheiros, refeitórios, dormitórios e salas de atendimento médico para atender os dependentes da região havia sido prometida para esta quinta-feira, 1º, mas não saiu do papel nem tem prazo de conclusão.

Na terça, o secretário de Assistência Social, Filipe Sabará, disse ao Estado que a estrutura para atender até 280 viciados estaria "operacional" em dois dias - 150 pessoas nos contêineres que seriam instalados na Rua General Rondon, via vizinha da praça, e 130 no abrigo onde residem ex-moradores de rua, na frente da nova Cracolândia.

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Desde quarta-feira, moradores de Campos Elísios protestam contra a instalação dos contêineres em um terreno vazio da Cohab na General Rondon, a uma quadra do acampamento onde até 900 dependentes fumam crack durante todo o dia. "Aqui tem casas e comércios. Se fizerem isso, vai virar mais um ponto de drogas e deixar o bairro sujo e violento", disse a corretora de imóveis Marina Veron, de 50 anos, vizinha da praça.

Após reunião com os moradores ontem, o prefeito regional da Sé, Eduardo Odloak, disse que o plano dos contêineres está suspenso e será discutido com os secretários de Doria. Já no prédio da Prefeitura do outro lado da praça, que receberia os viciados, os moradores se recusam a mudar para outro abrigo na Mooca, zona leste. "Além de ficar longe, lá são 40 pessoas por quarto. Ninguém quer ir", disse Márcio Coutinho, de 44 anos. Em nota, a Prefeitura afirmou que "está negociando com os moradores" dos dois locais e não deu prazo para abrir os pontos de acolhimento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Brado Logística, empresa controlada pela ALL para serviços de logística intermodal de contêineres, está transportando cerca de 6 mil contêineres por mês, tendo dobrado seu volume médio operado em relação ao início das atividades a companhia, em 2011, quando transportava 3 mil/mês, afirmou nesta terça-feira (28), o superintendente do corredor Mercosul da empresa, Ricardo Sottomayor.

De acordo com ele, a empresa deve encerrar 2013 com entre 60 mil e 70 mil contêineres transportados e a meta para 2014 é alcançar 100 mil contêineres no ano. Conforme dados divulgados pela ALL em meados deste mês, de janeiro a setembro o volume alcançou 47,5 mil contêineres, alta de 25,6% em relação a igual período de 2012. "Temos muito espaço para crescer", disse Sottomayor.

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O executivo salientou que parte do crescimento está relacionada às previsões de bons números das safras de soja, trigo e milho, com destaque para o primeiro grão, onde está o principal potencial para a companhia. A expectativa é de uma expansão de 10% nos volumes de grãos a serem transportados no ano que vem. Com isso, o segmento deverá ampliar sua participação no mix da Brado. Atualmente, a carga frigorífica - com bovinos e suínos - representa 50% do negócio, enquanto os grãos respondem por entre 20% e 25%, disse o superintendente. A empresa transporta, ainda, outros tipos de carga seca, como algodão, bobinas de papel e produtos siderúrgicos.

A Brado atua nas ferrovias da ALL e nos portos de Santos, Paranaguá, São Francisco do Sul e Rio Grande, tendo atualmente uma participação de mercado de 2% do volume movimentado nos portos. A expectativa da companhia é abocanhar até 5% dentro de 2 anos, alcançando 10% em cinco anos, disse Sottomayor.

O executivo participou de uma conferência sobre sustentabilidade no setor de Transporte e Logística, que acontece até quarta-feira (30), em São Paulo.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão promovendo uma ação para fiscalizar o transporte de cargas irregulares e sem notas fiscais em Pernambuco. A Operação Temática de Fiscalização (OTEFIS) IV foi iniciada às 7h dessa quinta-feira (22) e segue até às 0h deste sábado (24).

De acordo com a chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal, Eliene Soares, foram montados três pontos de fiscalização pelas estradas do Estado. “Os agentes estão vistoriando principalmente os caminhões que transportam contêineres”, explicou.

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Como a Anvisa também está participando da operação, serão analisadas as cargas de medicamento, para verificar a data de validade e regularidade dos produtos. A mesma ação será executada em outros estados brasileiros.

A partir deste mês, o Porto do Recife passa a fazer parte da rota internacional de contêineres Brazex. Com isso, o entreposto pernambucano participa de um roteiro com cerca de 400 outros portos internacionais, atendidos por 170 linhas da CMA-CGM em seus 397 navios. 

A parceria possibilitará menores custos e maior sinergia para grandes importadores e grupos exportadores de cargas, em contêineres. A presidência do Porto do Recife classificou o retorno dos contêineres aos pátios portuários da cidade como importante para a atual conjuntura do entreposto. 

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Com a inclusão, o ancoradouro passou a integrar a relação dos portos atendidos pela francesa CMA-CGM, a 3ª maior empresa de transporte marítimo de contêineres do mundo, a partir da chegada do navio de contêineres Stadt Wismar, ocorrida no último sábado (20).

A região dos Jardins, na zona sul, recebe a partir de amanhã os 25 primeiros contêineres de plástico para o lixo domiciliar. Com o novo sistema, o morador não vai precisar esperar o dia da coleta para descartar seu lixo. O projeto também pretende acabar com sacos expostos nas calçadas, ao alcance de animais e com risco de serem levados para bueiros nas chuvas.

Prevista para ser implementada em toda a cidade a partir de 2014, a instalação de contêineres terá início no perímetro compreendido pelas Ruas Joaquim Antunes, Groenlândia, Venezuela, Jamaica, Alemanha e Guadalupe.

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A abertura do contêiner será feita por um pedal. Três vezes por semana, agentes ambientais vão verificar a quantidade de lixo acumulada e o estado de conservação do equipamento.

A retirada será feita por um caminhão com braços mecânicos. O processo de erguer, esvaziar e recolocar o contêiner na baia vai levar apenas 45 segundos segundo a Loga, uma das empresas responsáveis pela coleta de lixo.

Até o final deste ano, a meta da Loga é instalar cerca de 700 contêineres no quadrilátero formado pela Marginal do Pinheiros e as Avenidas Paulista, Rebouças e 9 de Julho, com um investimento de R$ 12 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A Receita Federal divulgou em nota oficial que a data para o embarque da carga contendo lixo hospitalar, vinda dos Estados Unidos, será adiada. O material que foi encontrado em dois contêineres no Porto do Recife, em abril do ano passado, seria devolvido no dia 7 de janeiro e agora só deverá sair da cidade no próximo dia 21.

De acordo com a Receita, o adiamento se deu em função da solicitação do transportador Hamburg Süd. O horário e o nome do navio que transportará o material ainda não foram divulgados. Estima-se que num prazo de oito dias, depois de enviada, a carga chegue aos Estados Unidos.

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Relembre o caso - Os dois contêineres, cada um com 23,3 t, vieram dos Estados Unidos carregados de lençóis sujos, luvas usadas, seringas, batas, fronhas, entre outros objetos. Parte da carga estava suja de sangue e continha a identificação de hospitais norte-americanos. A mercadoria estava endereçada a empresas de confecções do interior do estado.
Todo o material foi apreendido pela Receita Federal e em seguida foi periciado. As lojas revenderoras dos lençóis foram fechadas, e a empresa pernambucana que importou o lixo, a Na Intimidade, foi multada em R$ 6 milhões pelo Ibama.

Os contêineres com lixo hospitalar dos Estados Unidos, que em outubro deste ano chegaram ao Porto do Recife ilegalmente, irão voltar para seu país de origem, segundo a decisão tomada pela Alfândega da Receita Federal do Brasil, que nesta terça-feira (20) autorizou a empresa pernambucana Na Intimidade a devolver a carga.

A Receita declarou, em nota oficial, que a importadora já havia sido notificada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a devolução da carga.

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Além da decisão, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal em Fortaleza. A ação, que dá continuidade às investigações da entrada do lixo hospitalar em Pernambuco, resultou na identificação de pessoas físicas e jurídicas ligadas ao envio da carga. Nas buscas, foram apreendidos computadores, documentos comerciais de importação e exportação de tecidos, além de aproximadamente R$ 320 mil em espécie.

O material deve partir do Recife no navio Cap Henvi, no dia 7 de janeiro do próximo ano (2012), e em um prazo de oito dias deverá chegar ao seu local de origem.

 

Relembre o caso - Os dois contêineres, cada um com 23,3 t, vieram dos Estados Unidos carregados de lençóis sujos, luvas usadas, seringas, batas, fronhas, entre outros objetos. Parte da carga estava suja de sangue e continha a identificação de hospitais norte-americanos. A mercadoria estava endereçada a empresas de confecções do interior do estado.

Todo o material foi apreendido pela Receita Federal e em seguida foi periciado. As lojas revenderoras dos lençóis foram fechadas, e a empresa pernambucana que importou o lixo, a Na Intimidade, foi multada em R$ 6 milhões pelo Ibama.

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