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Na tarde deste sábado (8), após buscas que duraram 31 horas, foram resgatados os corpos das últimas três pessoas que estavam sendo procuradas nos escombros de um dos edifícios do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), que desabou na última sexta-feira (7).

As vítimas são uma mulher, de 40 anos, e seus dois filhos, uma menina de seis anos e um menino de 9 anos. Conforme o Corpo de Bombeiros, os corpos foram encontrados abraçados em uma cama.

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Assim, chega a 14 o número de pessoas mortas no desabamento. Ao todo, a ocorrência deixou 21 vítimas, tendo sido quatro delas localizadas com vida fora da edificação. Outras três pessoas resgatadas sobreviveram, sendo elas uma mulher de 65 anos e duas adolescentes de 15 anos. 

Os bombeiros também resgataram com vida dois gatos e dois cachorros.

Lista das vítimas fatais:

- Sexo masculino – 45 anos 

- Sexo Masculino – 12 anos

- Sexo Feminino – 43 anos

- Sexo Masculino – 18 anos - Vítima retirada com vida pelos bombeiros e óbito constatado no Hospital Miguel Arraes

- Sexo Masculino – 21 anos

- Sexo Masculino – 16 anos

- Sexo Masculino - 8 anos

- Sexo Feminino - 5 anos

- Mulher Trans - 19 anos

- Sexo Masculino - 40 anos

- Sexo Feminino - 37 anos

- Sexo Feminino - 40 anos

- Sexo Feminino - 6 anos

- Sexo Masculino - 9 anos

Na manhã deste sábado (8), o Corpo de Bombeiros localizou os corpos de mais duas vítimas do desabamento de um dos prédios do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista. Já são 11 mortes confirmadas e três pessoas ainda estão desaparecidas entre os escombros.

As vítimas encontradas nesta manhã são uma mulher de 37 anos e um homem de 40. Equipes de resgate permanecem no local para localizar duas crianças e um mulher.

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Além dos dois corpos encontrados no início das buscas deste sábado, o levantamento da ocorrência confirmou as mortes de uma mulher de 43 anos, uma mulher trans de 19, três homens de 45, 21 e 18; dois adolescentes de 12 e 16, além de duas crianças de 5 e 8 anos.

O rapaz de 18 anos chegou a ser retirado do local com vida e encaminhado ao Hospital Miguel Arraes, onde teve o óbito confirmado em decorrência de uma parada cardiorrespiratória.

Uma idosa de 65 anos e duas adolescentes de 15 foram resgatadas com vida. O Corpo de Bombeiros ainda informa que quatro pessoas, dois homens de 22 e 21 anos e dois adolescentes de 16 e 17, foram encontradas fora da edificação, sem ferimentos graves.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) confirmou a nona morte decorrente do desabamento parcial de um dos prédios do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, na manhã dessa sexta (7). Das 21 vítimas do incidente, três foram resgatadas com vida e cinco seguem desaparecidas.

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O início das buscas contou com a ajuda dos vizinhos, mas, ainda na manhã dessa sexta, o Corpo de Bombeiros isolou a área e para dar seguimento aos esforços. Na manhã deste sábado (8), cinco pessoas ainda são procuradas entre os destroços. De acordo com a corporação, se trata de duas crianças, um homem e duas mulheres. 

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O levantamento dos resultados da ocorrência confirmou a morte de uma mulher trans, de 19 anos. Até o momento, também foram encontrados os corpos de uma mulher de 43; três homens de 45, 21 e 18; dois jovens de 12 e 16 e duas crianças de 5 e 8 anos. 

Após ser removido dos destroços, o rapaz de 18 anos chegou a ser socorrido com vida e levado ao Hospital Miguel Arraes. Entretanto, chegou à unidade em parada cardiorrespiratória e teve a morte confirmada no local. 

As equipes de socorro conseguiram salvar três pessoas que estavam soterradas: uma idosa de 65 anos e duas adolescentes de 15. Outras quatro pessoas, dois homens de 22 e 21 anos e dois adolescentes de 16 e 17, foram localizadas fora da edificação, sem ferimentos graves.

O prédio que desabou nesta sexta-feira (7) no Conjunto Beira-Mar, no Janga, bairro de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estava interditado pela Defesa Civil. Segundo a advogada Janielly Nunes, representante legal dos proprietários dos apartamentos atingidos, o processo judicial que pede indenização pelos imóveis condenados existe desde 2009. 

A jurista afirma que o edifício foi interditado pela Defesa Civil, devido a problemas estruturais, como a exposição de vigas do imóvel, caso que gera risco de desabamento. “As ações foram ajuizadas, requerendo indenização pra recuperar os imóveis que têm vistas de construção, essas pessoas ainda não receberam, esses processos têm perícia feita, já dizendo que de fato existiam os vistos que agora foram constatados, inclusive com ameaça total de desmoronamento, agora também constatado, e a gente está pedindo nessa ação que eles recebam indenização pra resolver o problema da casa própria e resolver a vida definitivamente”, ela conta. 

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Equipes seguem nas buscas pelas vítimas. Foto: Luan Amaral/LeiaJá Imagens

Nunes explica que o pedido de indenização foi feito à seguradora do prédio, que é a SulAmérica. No entanto, a cobertura foi negada pela empresa ainda em 2009. “Existe inclusive uma negativa de cobertura juntada aos autos. O pedido de indenização é desde 2009, e a ação continua tramitando. Esse processo ainda não tem sentença, a gente tá aguardando o julgamento”, ela comenta. Será adicionado ao processo o fato do desmoronamento parcial do prédio, e a advogada acredita que a resposta pode mudar. 

Após a desocupação total do prédio, os moradores deveriam receber um auxílio de custo para pagar aluguel em outro local. O processo pedia ainda a disponibilidade de guarda e vigilância, por parte da seguradora, para impedir a ocupação indevida e a depredação do patrimônio privado. “Em outros momentos a gente soube que o vigilante teria saído, foi informado nos autos e pedido novamente”, explicou Janielly.

Os proprietários aguardam reavaliação do processo para que as indenizações sejam realizadas. 

 

O Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) encontrou, na tarde desta sexta-feira (7), o corpo da segunda vítima do desabamento do bloco D7 do residencial Conjunto Beira-Mar, localizado no Janga, Paulista, município da Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Ainda não foi informada a idade ou o sexo da vítima. O CBMPE confirmou o total de 19 soterrados inicialmente. Até o momento foram encontradas duas pessoas com vida, uma mulher de 65 anos, socorrida pelos Bombeiros e encaminhada para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, e uma adolescente de 15 anos, que foi resgatada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e levada para o Hospital da Restauração, no Recife. 

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O primeiro óbito confirmado foi de um homem de 45 anos. As equipes seguem no local do desabamento em busca das vítimas.

 

A Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) e o Corpo de Bombeiros confirmaram, no inícido da tarde desta sexta-feira (7), a primeira morte no desabamento de um prédio do Conjunto Beira-Mar, no Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). Um homem de 45 anos foi retirado dos escombros pelo Corpo de Bombeiros, mas já sem vida. Outras duas mulheres foram resgatadas com vida e encaminhadas a unidades de saúde do Grande Recife. De um total de 19 pessoas soterradas, 16 ainda aguardam resgate, sendo que uma delas já foi localizada pelas equipes. 

O imóvel fica localizado na Rua Doutor Luiz Inácio de Andrade Lima, próximo ao terminal de ônibus do conjunto, e estava interditado há mais de uma década, de acordo com a Defesa Civil. O desabamento ocorreu por volta das 6h desta sexta-feira (7) e os bombeiros foram acionados às 6h35. Alguns moradores foram retirados por vizinhos e populares antes da chegada das equipes.  

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Quatro pessoas deram entrada no Hospital Miguel Arraes, em Paulista, com ferimentos leves. Esses foram à unidade por conta própria, com o auxílio de familiares e vizinhos. Uma quinta pessoa, socorrida pelo Corpo de Bombeiros, também deu entrada no Miguel Arraes, com fraturas múltiplas. Trata-se da idosa de 65 anos, a primeira resgatada nesta sexta-feira (7). 

A segunda pessoa resgatada pelas equipes foi uma adolescente de 15 anos, encaminhada ao Hospital da Restauração (HR), no Recife, através do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A vítima foi localizada com a ajuda de cães farejadores. 

"No momento, estamos com 16 vítimas aguardando resgate, uma delas localizada. Possivelmente há outra vítima ao lado dela e a própria vítima localizada indica que tem. A dificuldade é porque trata-se de uma ocorrência que demanda paciência. Diferente de um deslizamento, que é todo preenchido por terra, aqui a gente tem uma esperança maior de encontrar pessoas com vida porque o concreto não desaba de forma harmônica, ele cria bolsões, a exemplo dessa pessoa que foi encontrada [em um bolsão]", informou o coronel Robson Roberto, dos bombeiros. 

Segundo a secretária executiva de Defesa Civil, Cintia Silva, os imóveis foram interditados em 2010 e em 2018, mas voltaram a ser ocupados. O prédio era dividido em dois blocos, lados A e B. O primeiro desabou completamente e o segundo, parcialmente. As equipes têm duas frentes de trabalho, até o momento.

"O bloco tem 16 apartamentos, mas o desabamento foi de cerca de 40% da estrutura. 13 apartamentos estavam reocupados, porque o prédio já foi interditado em 2010 e 2018, numa atualização. A Defesa Civil está fazendo o cadastramento junto às assistentes sociais para fazer o encaminhamento das famílias. A visita feita aqui, ontem, foi feita pela seguradora. Nós estávamos em vistoria no município ontem, mas na programação em outros bairros, nos morros", informou a responsável pelo órgão. 

 

Reginaldo Silva, morador do Engenho Maranguape, em Paulista, é pai de seis filhos. Três deles estão desaparecidos, juntos à mãe, nos escombros de um prédio que desabou na manhã desta sexta-feira (7), no Conjunto Beira-Mar, no Janga. As vítimas têm 17, 18 e 21 anos e moram no local desde que eram crianças. Até o momento desta publicação, os filhos de Reginaldo ainda não haviam sido resgatados. 

"Não sei de nada ainda. Eles moravam no terceiro andar, no lado A [o que desmoronou por completo]. Saiu um pessoal de lá, mas não foi nenhum dos quatro. Fiquei sabendo quando liguei a televisão, escutei a reportagem e vim pra cá. Disseram que não acharam ainda, fui ali dar o nome dos meus filhos e estou esperando", disse o pai. 

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O Corpo de Bombeiros, acionado para a ocorrência às 6h35, afirmou que ao menos 10 pessoas estão sob os escombros. Duas delas já foram socorridas; uma senhora de 65 anos foi removida pela corporação, e uma outra mulher foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Há registro de entrada de cinco pacientes, incluindo a idosa de 65 anos, no Hospital Miguel Arraes, em Paulista. Os demais pacientes teriam sido levados por populares.  

A unidade de saúde informou que quatro vítimas tiveram ferimentos leves, como escoriações e cortes, e devem ter alta ainda nesta sexta-feira (7). A quinta vítima, de 65 anos, chegou à unidade politraumatizada, foi submetida a exames, encontra-se estável e aguarda senha da Central de Regulação para transferência. 

“Ia dar 6h20, estava me organizando para trabalhar e escutei uma 'zuada'. Quando escutei a zuada, fui abrir a porta e vi um fumaceiro de poeira. Saí gritando pelo meu filho: 'filho acorda, acorda', ele estava dormindo, porque está de férias da escola. Saí gritando 'levanta que o prédio caiu'", relatou Adriana Maria da Silva, que sobreviveu ao desabamento e deixou o local por conta própria. "Soltei o meu cachorro e saí correndo e gritando por todo mundo. A gente ainda não tem noção de quantas pessoas são, mas tem muitas crianças. Só aqui, acho que tem umas oito. Também há muitos adultos e adolescentes." 

Ela é proprietária do imóvel e mora no local há 14 anos, junto ao filho, um adolescente de 17 anos. Segundo a moradora, a vistoria técnica da Defesa Civil Municipal, prevista para este ano, ainda não havia sido feita no local. A última vistoria aconteceu em 2018.

Outros moradores alegam terem sido informados sobre uma vistoria nessa quinta-feira (6) na região, mas não reconhecem visita aos prédios que desabaram. De acordo com a Prefeitura de Paulista, o prédio estava interditado há mais de uma década, por apresentar risco de desabamento. A gestão informou que três famílias estavam no local, no momento da queda.

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A Prefeitura de Paulista, através da Defesa Civil, confirmou que o prédio do Conjunto Beira Mar, que desabou na manhã desta sexta (7), estava interditado. O incidente deixou 19 pessoas soterradas. Duas delas foram retiradas com vida pelas equipes de resgate e um homem de 45 anos faleceu.

A Defesa Civil de Paulista também informou que três famílias estavam no imóvel no momento do desabamento. Proprietários desocuparam o residencial localizado no bairro do Janga, mas, após a saída, grupos de sem-teto invadiram e reocuparam as unidades.

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A situação de risco de desabamento de prédios tipo caixão em Paulista foi debatida na rencente vinda do presidente Lula (PT). Na ocasião, o prefeito Yves Ribeiro (MDB) teria solicitado ao governo federal que encaminhasse uma solução definitiva junto à Caixa Econômica Federal e às seguradoras responsáveis pelos prédios.

O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão no local e já conseguiram resgatar uma idosa de 65 anos, que foi levada ao Hospital Miguel Arraes em condição estável, e uma adolescente de 15, encaminhada ao Hospital da Restauração, no Centro do Recife. Outras quatro pessoas foram atendidas no Hospital Miguel Arraes com ferimentos superficiais.

O momento em que o prédio do Conjunto Beira Mar desabou foi registrado por câmeras de monitoramento de um comércio em frente ao residencial. As imagens mostram que a construção veio ao chão às 6h07 desta sexta-feira (7). Equipes de socorro isolaram o local e buscam vítimas entre os escombros.  

A queda do edifício na Rua Doutor Luiz Inácio de Andrade Lima, no bairro do Janga em Paulista, no Grande Recife, deixou pelo menos 14 desaparecidos. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados por volta das 6h45. Uma idosa de 65 anos foi resgatada com vida e deu entrada no Hospital Miguel Arraes em situação estável. Uma adolescente, de 15, também foi encontrada e encaminhada ao Hospital da Restauração, no Recife. 

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Uma das primeiras notícias locais nesta sexta-feira (7), em Pernambuco, foi o desabamento de um prédio do Conjunto Beira Mar, no Janga, em Paulista, no Grande Recife. Ainda não é possível falar o número total de vítimas ou de desaparecidos. Nas redes sociais, políticos do estado se manifestaram sobre o ocorrido, prestaram solidariedade aos moradores e alertaram para o problema de habitação que predomina nos municípios da região metropolitana. Em abril, um outro prédio caiu em Olinda e deixou seis mortos

A vice-governadora Priscila Krause (Cidadania) disse que acompanha a ocorrência e que o Governo de Pernambuco está à disposição da população. O Corpo de Bombeiros já atua no local desde às 6h35, mas ainda não é possível falar o número exato de desaparecidos. Uma idosa de 65 anos foi a primeira resgatada, com vida, e uma segunda mulher também foi resgatada. Os militares afirmam que há vítimas responsivas, ou seja, pessoas soterradas, com vida, respondendo aos estímulos de buscas e aguardando resgate.

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Confira, abaixo, a repercussão do caso entre os políticos locais

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Na manhã chuvosa desta sexta (7), um prédio do Conjunto Beira Mar desabou na Rua Doutor Luiz Inácio de Andrade Lima, no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife. O Corpo de Bombeiros foi chamado por volta das 6h35 e enviou oito viaturas ao local.

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Elaine Guimarães/LeiaJáImagens

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também participa da ocorrência. As equipes de resgate isolaram a área do desmoronamento e realizam buscas nos escombros.

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O prognóstico indica que 14 pessoas estão desaparecidas. Até o momento, uma idosa de 65 anos foi resgatada com vida e encaminhada ao Hospital Miguel Arraes em estado estável. Uma adolescente, de 15, também foi encontrada e encaminhada ao Hospital da Restauração, no Recife. 

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*Em atualização

 

Recebeu alta médica do Hospital da Restauração, no Recife, José Ebenezer, de 53 anos, vítima do desabamento do Edifício Leme, que ocorreu na noite do dia 27 de abril, no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda.

Ebenezer estava internado desde o dia 28 de abril e era o único dos sobreviventes que ainda continuava hospitalizado. A equipe do Corpo de Bombeiros localizou o homem no meio dos escombros por volta da meia-noite, e percebeu que ele tinha um desconforto respiratório. Ele foi monitorado a cada 30 minutos até ser resgatado e levado para o HR, aonde chegou com trauma na perna esquerda e passou por procedimento cirúrgico.

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O homem era casado com Maria José Barbosa da Silva, de 52 anos, uma das vítimas fatais do desabamento do Edifício Leme, que deixou seis pessoas mortas e cinco feridas.

Após o acidente, a Caixa Seguradora, empresa responsável pela obra, iniciou o processo de demolição com apoio da Prefeitura de Olinda e com condução técnica da Defesa Civil.

O Osasco Plaza Shopping, centro comercial na Grande São Paulo, voltará a funcionar nesta sexta-feira (12) depois de ficar interditado por pouco mais de dois meses. A prefeitura de Osasco autorizou a reabertura parcial do empreendimento, que teve o alvará de funcionamento cassado após parte do teto do shopping ceder no último 8 de março.

De acordo com o Osasco Plaza Shopping, áreas internas do prédio ainda estão vetadas e isoladas para a conclusão de reparos, e o funcionamento das lojas vai depender da disponibilidade de cada comerciante. O horário de abertura e fechamento do local continuará de segunda a sábado das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 11h às 20h.

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Ainda segundo a administração do empreendimento, o Osasco Plaza Shopping passou por uma avaliação estrutural de engenharia enquanto esteve fechado, e recebeu autorização para operar parcialmente. "Após inspeções minuciosas que constataram a segurança da estrutura, todas as licenças necessárias referentes à reabertura foram obtidas junto aos órgãos competentes", disse o shopping em nota.

"A partir da documentação apresentada pelo shopping e após vistoria realizada pelo Corpo de Bombeiros, o estabelecimento foi parcialmente desinterditado", disse a prefeitura de Osasco por meio de nota. "O local onde houve o desabamento da laje permanecerá cercado e sinalizado para impedir o acesso dos frequentadores ou de lojistas", disse a administração.

O shopping foi interditado no mesmo dia em que parte do teto do prédio cedeu sobre a praça de alimentação. Ninguém ficou ferido. Mas, como a laje funcionava como estacionamento, três veículos caíram com o desabamento. Minutos antes de a estrutura ceder, funcionários do local já tinham isolado a área por causa de um vazamento de água que escorria pelo teto.

Os laudos periciais indicam que a queda ocorreu devido a um rompimento de um parafuso, provocado por sobrecarga e oxidação da estrutura que já havia passado por reparos anteriormente.

Segundo a Secretaria de Segurança do Estado (SSP-SP), o caso segue em investigação pelo 5° DP de Osasco. As autoridades policiais enviaram uma carta precatória à Polícia Civil do Paraná, onde o engenheiro responsável pela obra mora, e ainda aguardam um retorno.

Gerente de uma loja de artigos religiosos no shopping, Priscila Tondelo afirmou à reportagem que não se sente segura de voltar a trabalhar nas atuais condições do centro comercial. "Seguro ninguém está, mas temos que seguir em frente. Se eles disseram que está tudo certo, então vamos trabalhar. Porque (ficar) fechado é prejuízo", disse a comerciante.

À reportagem, o Osasco Plaza Shopping informou que, durante o período em que o espaço ficou de portas fechadas, a administração do local suspendeu as cobranças de aluguel e condomínio dos comerciantes e disse que "está apoiando os lojistas nas questões do seguro".

Há 27 anos, o mesmo shopping foi palco de uma tragédia. Em 1996, na véspera do Dia dos Namorados, uma explosão provocada por um vazamento de gás matou 42 pessoas e feriu 372. O contato do gás que passava na tubulação abaixo do piso da praça de alimentação com uma faísca fez explodir parte do prédio.

Pouco mais de uma semana após seis pessoas morrerem no desabamento do Edifício Leme, em Olinda, a prefeitura informou que monitora 110 edificações desocupadas no município. Com maioria de “prédios-caixão”, todas as construções foram oficialmente condenadas por risco de desabamento. 

A gestão pontuou que, desde 2017, mantém um grupo de trabalho responsável por entrar com ações judiciais para pedir a demolição dos prédios irrecuperáveis, conforme vistoria da Defesa Civil. 

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A maior parte das construções com alto risco de queda são as do tipo caixão, assim como era o Edifício Leme. De acordo com a prefeitura, há casos de necessidade imediata de demolição. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) também foi procurado para indicar como acompanha a situação da moradia em Olinda, mas não se pronunciou até a publicação.

Culpa das seguradoras

O município culpa as seguradoras por permitir que famílias voltem a morar em prédios condenados. O entendimento é de que a única solução para evitar novos desabamentos é as seguradoras, como Caixa e Sulamerica, facilitarem a demolição dos prédios inservíveis. Após a saída dos proprietários, as empresas também devem pagar as indenizações pelos imóveis adquiridos. 

A prefeitura  informou que paga o auxílio-moradia de R$ 260 para 1.027 famílias e reforçou presta assistência social e jurídica aos moradores em condições de ocupação irregular. O município conta com três locais de acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade.

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Demolição

Nessa quinta-feira (4), foi dado início ao processo de demolição do Edifício Marquês de Felipe, localizado na Rua Professor Olímpio Magalhães, em Jardim Atlântico. 

A destruição do prédio ficou a cargo da Caixa Seguradora, responsável pelo imóvel, em cumprimento a uma ordem judicial para que assuma a responsabilidade sobre a construção.

Fotos: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A Justiça condenou a quatro anos de prisão por homicídio culposo (não intencional) o dono da escola responsável pelo treinamento dos nove bombeiros mortos na queda de uma gruta, em outubro de 2021, em Altinópolis, no interior de São Paulo. O empresário Sebastião Francisco de Abreu Neto foi condenado ainda a indenizar em R$ 50 mil os familiares de cada vítima do acidente. A defesa do empresário vai recorrer - ele está em liberdade.

A decisão levou em conta que o dono da escola não deveria ter permitido a realização do curso na gruta devido às más condições climáticas para o treinamento. Quando a entrada da caverna desmoronou, chovia intensamente na região. A sentença cita ainda trecho da denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) de que a gruta não era indicada para o treinamento por ser uma formação de arenito, estrutura geológica sujeita à perda de estabilização e desmoronamentos.

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O juiz acatou a tese do MP-SP de que houve negligência do dono da escola. A negligência teria consistido em autorizar a realização do curso sem observar as normas técnicas cabíveis e as medidas de precaução necessárias para garantir a segurança de todos os participantes, segundo a promotoria.

O advogado do empresário, Wesley Felipe Martins dos Santos Rodrigues, informou que vai entrar com recurso contra a decisão condenatória. Segundo ele, o curso não era ministrado pela empresa de Abreu Neto, que apenas cedia sua estrutura para o instrutor, um profissional qualificado que acompanhava os bombeiros e também morreu no acidente. Conforme o defensor, a gruta era aberta ao público e o acidente se deu por causas naturais.

De acordo com a investigação, 28 bombeiros civis e instrutores participavam de um curso de salvamento em caverna na gruta Duas Bocas, na zona rural de Altinópolis. No início da noite de 30 de outubro, o treinamento foi suspenso por causa da chuva, mas um grupo de dez bombeiros não conseguiu sair do local devido ao mau tempo e decidiu passar a noite na entrada da gruta. O desabamento da laje de arenito aconteceu durante a madrugada.

Dos dez bombeiros soterrados, apenas um conseguiu se salvar, apesar da rápida mobilização das equipes de socorro. As vítimas - quatro mulheres e cinco homens - atuavam como bombeiros civis em Batatais, cidade da região. O laudo da perícia descartou ação humana, como escavação ou uso de máquinas, no desabamento, mas apontou falhas na formação rochosa composta por arenito, devido ao desgaste produzido pela ação do clima.

Nesta quinta-feira (4), a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) disponibilizará gratuitamente a emissão de segundas vias de documentos para as vítimas do desabamento do Edifício Leme, em Jardim Atlântico, Olinda. O serviço ofertará a emissão das certidões de nascimento, casamento e óbito. As vítimas perderam todos os seus pertences, inclusive seus documentos.

O Programa Balcão de Direitos levará um posto itinerante na Secretaria de Desenvolvimento Social de Olinda, no Bairro Novo, das 8h às 12h. Vale ressaltar que a ação irá oferecer a emissão dos documentos prioritariamente aos envolvidos no desastre, porém, outros moradores da região também poderão ser atendidos.

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A secretária de Justiça e Direitos Humanos, Lucinha Mota destacou a importância da iniciativa. "É muito importante que todas as entidades estejam sensíveis a situações como esta. Essas famílias estão precisando de ajuda, especialmente nestes momentos iniciais de retomada. Por isso, o Estado, através do Balcão de Direitos, estará a postos para ajudar com a emissão das segundas vias das suas certidões de nascimento, casamento ou óbito", disse.

Além da atividade itinerante, moradores de outras regiões de Pernambuco que necessitem desses serviços, podem procurar o posto fixo do Balcão de Direitos, localizado na Rua Djalma Farias, 250, Bairro do Torreão, no Recife, entre 9h e 16h.

Segundo dados da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, o programa Balcão de Direitos já emitiu em todo estado, 1.357 documentos. Só na sede, foram 557 segundas vias emitidas, sendo, a maioria delas, 433, de certidão de nascimento. Os outros 800 documentos foram emitidos em ações descentralizadas, como a do “Balcão Itinerante”, que esteve no município da Ilha de Itamaracá na última sexta-feira (29).

Mais informações através do número (81) 9.9488-2311.

O Movimento Nacional de Luta Por Moradia e a OLMP- Organização E Luta dos Movimentos Populares de Pernambuco, em conjunto com diversas famílias que moram de forma em diversos prédios caixões e pilotis de Olinda - bairros de Rio Doce; Jardim Atlântico; Casa Caiada -  vão realizar ATO DE PROTESTO, na frente da sede da Prefeitura Municipal Olinda, na próxima quinta-feira, dia 04, a partir da 10h.

O coordenador do MNLM, Paulo André, salienta que acompanha há mais de três anos a luta das famílias em prédios sob risco de desabamentos e que não compactua com ocupações nessas áreas; na ausência do poder público o movimento apoia às famílias e cumpre o papel de intermediar solução. As famílias estão medo de serem despejadas, sem nenhum apoio da gestão do prefeito Professor Lupércio, fato esse ocorrido em relação às famílias dos 24 apartamentos do edifício Verbena, em Casa Caiada, por risco de desabamento; e um dos blocos do habitacional Juscelino Kubitscheck- Rio Doce. 

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Os moradores estão sem amparo dos poderes públicos municipais e estaduais, como também pelas empresas seguradoras vinculadas à Caixa Econômica Federal, responsáveis pela segurança interna e externa dos prédios, de coibir ocupações irregulares, efetuar pagamento da posse de seguro e demolição dos prédios “condenados”.

É importante destacar que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) fez um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), ao qual recomendava à Prefeitura a elaboração do cadastro e concessão de Auxílio Moradia. Além disso, recomendou a retirada imediata das famílias; essa solicitação foi conduzida pela Promotora de Justiça, Belize Câmara. Os moradores denunciam o descaso dos poderes públicos municipais e estaduais, por conta do desabamento do prédio de três andares (Edifício Leme), no bairro Jardim Atlântico, que aconteceu na noite da quinta-feira (27/4); até o momento 6 pessoas morreram. 

A manifestação da quinta-feira (04), contará com a participação dos moradores de diversos prédios caixões de Jardim Atlântico; Jardim Fragoso; Rio Doce e Casa Caiada.

"Estamos vivendo, um verdadeiro caos, por conta de ausência de política habitacional, falta de decisão política da prefeitura de Olinda e do governo do Estado, além da omissão das empresas seguradoras dos prédios com risco de desabamentos” , ressalta Carla Eduarda, coordenadora da OLMP.

*Da assessoria 

Uma casa de três pavimentos desabou no Complexo de Favelas do Lins, na zona norte do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (1º). Uma pessoa morreu e outras cinco ficaram feridas.

A morte foi confirmada pelo secretário de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio, Leandro Monteiro. "Infelizmente tivemos um óbito, mas conseguimos retirar dos escombros cinco vítimas com vida", escreveu Monteiro no Twitter.

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Bombeiros dos quartéis do Grajaú e de Vila Isabel, bairros próximos à comunidade da Cotia, uma das 11 que compõem o Complexo do Lins, foram acionados por volta das 19h50 desta segunda.

No local, os bombeiros encaminharam de imediato duas vítimas para o hospital. Uma terceira pessoa já havia sido socorrida. Outras duas seguiram soterradas, mas foram localizadas com vida poucas horas depois. A sexta pessoa foi encontrada já sem vida. Por volta das 22h30, o trabalho, que envolveu dezenas de homens e cães farejadores, foi encerrado.

Uma mulher e duas crianças foram levadas para o Hospital do Andaraí, na zona norte. Parte da Estrada Grajaú-Jacarepaguá, via expressa que liga as zonas norte e oeste do Rio e corta a região do acidente, foi fechada para que a operação de resgate acontecesse. Ainda não estão claras as causas do desabamento.

Equipes do Corpo de Bombeiros Militares de Pernambuco (CBMPE) realizaram, neste domingo (30), o resgate de uma cadela, que estava presa pela coleira, na varanda do terceiro andar do edifício Leme, onde houve um desabamento na última quinta-feira (27), no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife.

Identificada pelo nome de Bela, a cadela foi resgatada pelos Bombeiros. Um vídeo foi feito do momento em que ela é colocada em contato com seus tutores.

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A Operação de Resgate foi realizada em conjunto com a Neoenergia, Defesa Civil de Olinda, Guarda Municipal de Olinda e Polícia Militar. Os moradores haviam alertado que um gato também estava em um dos apartamentos da parte que não desabou, mas os bombeiros relataram que nenhum outro animal foi encontrado durante a ação. As atividades de resgate no local foram encerradas pelos bombeiros.

Além das cinco pessoas retiradas com vida, outros animais foram resgatados nos últimos dias. Um cão e um pássaro foram retirados no último sábado.

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Equipes do Corpo de Bombeiros realizaram, na tarde deste sábado (29), o resgate de um cachorro e de um pássaro, presos no primeiro andar do edifício Leme, em Jardim Atlântico, bairro de Olinda. O prédio, interditado desde os anos 2000, desabou na noite da última quinta-feira (27). Marley, cão do ex-morador Marcelo, estava assustado, mas conseguiu ser retirado dos escombros sem resistência e passa bem.

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A equipe de imagens do LeiaJá conseguiu registrar, em vídeo, os animais presos em uma varanda. Até o momento desta publicação, além de Marley, uma outra cachorrinha, de nome Bela, aguardava resgate no terceiro andar do edifício. O segundo caso foi considerado mais delicado e exigiu das equipes de salvamento um reforço de equipamento.

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Vídeo mostra cachorro e pássaro presos na varanda de um apartamento do edifício Leme, que desabou na última semana. Imagens: Júlio Gomes/LeiaJá

Um gato chamado "Menininho" também estaria perdido na estrutura desmoronada, mas ainda não foi localizado pela corporação e nem pelos donos. Os bombeiros foram acionados pela Defesa Civil de Olinda, que permanece no local para avaliação técnica da edificação.

“Recebemos um chamado através do 193, com a informação de que havia um cachorro ainda no local. Verificamos a segurança da estrutura, que ainda está colapsada, com eminência de colapso. Vimos uma forma de retirar o animal e que não colocasse em risco nenhum bombeiro ou o restante da estrutura. Conseguimos colocar a escada em um local seguro e retiramos o cão com um desencarcerador elétrico, uma ferramenta especializada para cortes de metal. O animal estava assustado, acuado, e na tentativa de aproximação ele se assustou, então utilizamos um "laça-cão" para conseguir prendê-lo e fazer a retirada”, informou o capitão Taquaracy, oficial de salvamento. 

O segundo resgate

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Bela, cachorrinha aguardando resgate no terceiro andar do edifício Leme, em Olinda. Imagens: Júlio Gomes/LeiaJá

A cachorrinha Bela foi adotada aos três meses de idade e tem cerca de um ano. A dona, Maria Monique, que sobreviveu ao desmoronamento, lamenta não ter conseguido resgatar o animal de estimação e diz que o instinto de sobrevivência falou mais alto na ocasião. "Foi triste, mas eu tive que salvar a minha vida primeiro. Eu sei que é uma vida, mas na hora do desespero, a vi presa lá no terraço e não tive como chegar lá, porque fiquei com medo de desabar o resto. Eu desci pela lateral do terceiro andar, de grade em grade. Só consegui sair por isso. Eu já ia me deitar, a gente enrolou os lençóis e eu desci sem roupa", relatou a ex-moradora. 

A angústia, agora, fica no aguardo por um retorno positivo. Mesmo com a possível chegada do caminhão munk, o risco de retirada ainda será avaliado uma outra vez. "Eles disseram que, se não puderem tirar, vão ficar colocando água e ração para ela, até ser seguro", completou a dona. 

Ainda segundo o coronel Taquaracy, o caminhão munk permite que a remoção seja feita com uma plataforma externa, minimizando riscos. "A gente está avaliando todas as possibilidades de fazer o serviço com o máximo de segurança possível. Estudamos algumas possibilidades e a melhor, até agora, é um maquinário chamado 'munk', que vai conseguir fazer a elevação para que a gente não tenha acesso à edificação. Ele é como se fosse uma plataforma que permite aos bombeiros o acesso externo, sem precisar ficar tão próximo, como com a escada", informou. A operação foi decidida junto à Defesa Civil, comandada pelo coronel Waldyr. 

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