Tópicos | desafios

Thales Bretas fez uma publicação emocionante neste domingo (14), em comemoração ao Dia dos Pais. O médico compartilhou uma foto ao lado de Gael e Romeu e revelou que sempre teve o sonho de se tornar pai.

"Ser pai e ter uma família era meu maior projeto de vida. Desde criança, sonhava em constituir o que me deu a base de tudo, a instituição que me ensinou o amor. Quando me entendi gay, muitas pessoas questionaram essa formatação tradicional porque a mentalidade do ser humano exige tempo e conflitos pra ser transformada. E foi assim, travando esses conflitos (inclusive dentro de mim), que corri atrás de viver o que tanto sonhei", disse no começo do texto.

##RECOMENDA##

Thales também falou do encontro com Paulo Gustavo, e reforçou que desde o começo os dois tinham o sonho de começar um família juntos.

"Encontrei o parceiro ideal, que sonhava como eu, com mesmos princípios e muito amor pra dar. E assim fizemos o nosso ninho, com dois pais, dois meninos e muito carinho! Eu sei que romantizar na internet é piegas e chega a ser enganoso: ser pai não são só flores! É difícil pra caramba!!! Desafiador... mas o que na vida se conquista sem desafios? Quanto maiores os obstáculos, mais valioso é o prêmio!Gael e Romeu são meus dois tesouros, cada dia mais preciosos e complexos de se encontrar. A busca é constante, eterna... amo vcs meus filhos! E amo meu pai também, que desbravou tanto à foice pra me lapidar! Feliz dia dos pais, da família e de quem ocupa esse lugar especial em nossas vidas!".

[@#video#@]

Kate Middleton participou do podcast Happy Mum, Happy Baby, de Giovanna Fletcher, e falou sobre os desafios da maternidade. A Duquesa de Cambridge é casada com o Príncipe William e mãe de George, de 8 anos de idade, Charlotte, de 7 anos, e Louis, de 4 anos de idade.

Mesmo com a ajuda de diversas pessoas em sua rotina, Kate afirmou que é um desafio diário e que sempre lida com sentimentos conflitantes.

##RECOMENDA##

"Sim, absolutamente. O tempo todo. mesmo esta manhã, vindo para cá, George e Charlotte ficaram tipo Mamãe, como você pode não nos deixar na escola esta manhã? É um desafio constante. Você ouve isso várias vezes de mães, mesmo mães que não estão necessariamente trabalhando e não são puxadas na direção de ter que conciliar a vida profissional e a vida familiar", disse.

Durante a conversa, ela também afirmou que se sente culpada por suas próprias decisões: "[Você está] sempre questionando suas próprias decisões e seus próprios julgamentos e coisas assim, e acho que isso começa a partir do momento em que você tem um bebê".

E, emendou: "Quanto mais pessoas você tiver ao redor de seus filhos que sejam seguras, amorosas e carinhosas, melhor. Então, sim, foi um peso real fora dos meus ombros que, na verdade, não é totalmente minha responsabilidade fazer tudo, porque você sabe que todos nós temos dias bons, dias ruins - e você pode diluir isso com outras pessoas que não estão naquele dia em particular me esforçando".

Considerado marco para os direitos humanos no Brasil e usado como modelo mundo afora, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) chega nesta quarta-feira (13) aos 32 anos. Após mais de dois anos de pandemia, pesquisadores ainda se debruçam sobre os dados para mensurar os prejuízos em diversas áreas, como evasão escolar, violência doméstica e coberturas vacinais, mas destacam que o estatuto continua a apontar o caminho para a proteção integral das crianças e adolescentes.

Especialista em Proteção da Criança no Fundo das Nações Unidas para a Infância no Brasil (Unicef Brasil), Luiza Teixeira considera que as crianças e adolescentes foram quem mais sofreu os efeitos da pandemia de forma indireta, devido ao isolamento social, à superlotação das unidades de Saúde e à suspensão de serviços da rede de proteção. Tudo isso se soma ao fechamento das escolas para conter a propagação do vírus, o que, além da educação, impactou na saúde mental de crianças e adolescentes.

##RECOMENDA##

"Durante estes tempos excepcionais, os riscos de maus-tratos, negligência, violência física, psicológica ou sexual, discriminação racial, étnica ou de gênero e ainda o trabalho infantil foram maiores do que nunca para meninas e meninos. E com o aumento da pobreza, elas e eles ficaram ainda mais expostos às violências e às discriminações", afirma.

Essas foram algumas das áreas em que o ECA mais tinha promovido avanços desde 1990, quando foi promulgado. Naquele ano, uma em cada cinco crianças e adolescentes estava fora da escola; a cada mil bebês nascidos, quase 50 não chegavam a completar um ano; e cerca 8 milhões de crianças e adolescentes de até 15 anos eram submetidos ao trabalho infantil. 

Passadas três décadas, o percentual de crianças e adolescentes fora da escola havia caído de 20% para 4,2%, a mortalidade infantil chegou a 12,4 por mil, e o trabalho infantil deixou de ser uma realidade para 5,7 milhões de crianças e adolescentes. Esses números, porém, são todos de antes da covid-19 chegar ao Brasil.

Uma pesquisa publicada pelo Unicef no ano passado mostrou que mais de 5 milhões de meninas e meninos de 6 a 17 anos não tinham acesso à educação no Brasil em novembro de 2020. Desses, mais de 40% eram crianças de 6 a 10 anos, faixa etária em que a educação estava praticamente universalizada antes da pandemia, disse Luiza Teixeira. 

"Conhecer o Estatuto da Criança e Adolescente é fundamental para que elas sejam vistas e tratadas como sujeitos de direito por suas famílias, comunidade e pelo poder público. É importante, ainda, avaliar as políticas para a infância e adolescência implementadas a nível nacional e local, pensar em um plano de prevenção das violências, e fortalecer as capacidades do Sistema de Garantia de Direitos para prevenir e responder às violências de forma eficaz", disse Luiza.

Violência

O Unicef destaca que, mesmo antes da pandemia, a violência estava entre os maiores desafios para garantir os direitos das crianças e adolescentes brasileiros. Uma publicação do fundo das Nações Unidas e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, lançada em 2021, apontou que, entre 2016 e 2020, houve quase 35 mil mortes violentas intencionais de crianças e adolescentes. O cenário mapeado pelo estudo trazia um aumento da violência, com os dados mostrando 27% mais mortes entre crianças de até 4 anos e 44% dos crimes acontecendo na residência das vítimas.

"A escola se configura como um espaço de proteção, onde é possível observar mudanças de comportamento que podem indicar sinais de violência e realizar o devido encaminhamento para operadores do Sistema de Garantia de Direitos, incluindo o Conselho Tutelar, os serviços de Saúde, e os centros de Referência Especializados de Assistência Social", disse Luiza.

Para o secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos, Maurício Cunha, a violência é o maior desafio na promoção dos princípios garantidos pelo ECA, problema que precisa ser enfrentado com maior integração dos órgãos responsáveis pela proteção de crianças e adolescentes e empenho das famílias e de toda a sociedade.

"A criança e adolescente são o público no Brasil que mais sofre violência. Posso falar isso com segurança, porque a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos fica no nosso ministério, e a maior parte das denúncias de violação de direitos são de crianças e adolescentes. São o público mais vulnerável. Colocaria esse como o maior desafio, e, dentro disso, o fato de que a violência, em mais de 80% dos casos, é intrafamiliar", afirma. "No Brasil, morrem mais de 7 mil crianças por ano vítimas de violência, vitimas de agressão. A sociedade é extremamente violenta contra crianças e adolescentes".

Pandemia

Nos 32 anos do ECA, Cunha avalia que houve avanços em todas áreas, mas muitas delas sofrem com retrocessos desde o início da pandemia. Ele conta que o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos firmou uma parceria com a Universidade de Brasília para a produção de um estudo amplo que mensure as perdas desde 2020.

"Houve um retrocesso de cerca de 10 anos no acesso à educação. Temos identificado fortemente um aumento nos casos de sofrimento psíquico, automutilação, suicídio, problemas de ordem psicológica, diminuição da cobertura vacinal e aumento do trabalho infantil, que era um tema em que o Brasil tinha avançado muito e na pandemia houve um aumento. Mas ninguém sabe ainda o impacto real da pandemia sobre a infância", disse.

Para Cunha, seja qual for esse impacto, o caminho a seguir está indicado no ECA, que define os direitos da criança e do adolescente como prioridade absoluta para as políticas públicas. "O ECA é considerado uma lei bem completa, mas é uma lei diretiva. Ela aponta o caminho que a sociedade quer trilhar. Não dá uma resposta imediata aos problemas da criança e do adolescente, mas diz o norte que a sociedade quer alcançar". 

Uma das dificuldades para avançar nesse sentido é garantir orçamento para que essas políticas de fato tenham caráter prioritário. "Como a criança não faz passeata, não vota e não tem sindicato, muitas vezes os governantes se veem pressionados a colocar recursos em outras áreas", disse Cunha, que diz que os benefícios de priorizar a criança chegam a toda a sociedade. "O melhor investimento em política pública é a área da criança. Para cada real investido na primeira infância, de 0 a 6 anos, isso retorna sete vezes, a médio e longo prazo, com menos internações, menores índices de repetência, menos adolescentes no sistema socioeducativo".

Lei 'irmã' do SUS 

Coordenadores do Observa Infância, Cristiano Boccolini e Patrícia Boccolini se dedicam a estudar as mortes infantis que poderiam ser evitadas com cuidados como a vacinação e o aleitamento materno. Cristiano disse que o Brasil foi um dos países que mais teve sucesso na redução da mortalidade infantil até 2015, mas, desde então, o quadro é de estagnação, com uma piora em 2021.

"O cenário atual é preocupante, e a gente precisa lançar mão dos princípios do Sistema Único de Saúde e do ECA para garantir o acesso igualitário e universal das nossas crianças e gestantes aos serviços de saúde", disse. Boccolini estima que uma a cada três mortes na primeira infância poderia ser evitada.

Instituídos no mesmo ano, o ECA e o SUS são leis irmãs que se complementam na garantia dos direitos das crianças e adolescentes à saúde e fundamentam uma série de políticas de proteção, disse o pesquisador. "A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, que garante a proteção das mães e famílias contra o marketing abusivo de fórmulas e produtos que competem com aleitamento, a estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, o Hospital Amigo da Criança, o Método Canguru, a Rede Cegonha e várias outras ações", exemplificou.

Vacinação

Patrícia Boccolini diz que, entre os direitos que devem ser garantidos à criança e ao adolescente no Artigo 4° do ECA estão o direito à saúde e à vida, o que inclui protegê-las contra as doenças que podem ser evitadas com vacinas. Ela cita o exemplo do sarampo, que, depois de ter sido erradicado, causou mais de 20 mortes de crianças de até 5 anos no país desde que voltou a circular, em 2019, o que é atribuído à queda da cobertura da vacina tríplice viral.

"Esse Artigo 4° é central, porque, segundo ele, as crianças deveriam ter absoluta prioridade. E, nessa situação em que a gente observa queda nas coberturas vacinais, aumento de incidência de casos, hospitalizações e mortes, as crianças deveriam estar sendo priorizadas com aumento de campanhas vacinais e várias ações, como observar quais estados e municípios estão com menores coberturas para atuar especificamente nesses locais".

Assim como o sarampo, todas as outras doenças preveníveis por vacinas já disponíveis no SUS poderiam voltar a circular se as coberturas vacinais continuarem abaixo das metas. Essa é a avaliação do presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri.

"Temos muito receio da difteria, da rubéola e da paralisia infantil. O Brasil hoje é considerado como alto risco de reintrodução de pólio pela Organização Mundial da Saúde. Israel teve casos de pólio, foram detectados poliovírus na Inglaterra e em países da África que estavam sem circulação de pólio. Nossas coberturas vacinais propiciam a circulação do vírus, que está por aí em alguns países. O risco é grande. É uma temeridade voltarmos a ter casos de paralisia infantil", disse Kfouri.

Kfouri disse que a queda nas coberturas vacinais é observada desde 2015, situação que se agravou com a pandemia de covid-19, quando o medo de unidades de saúde e o distanciamento social afastaram as pessoas dos postos de vacinação. Somada a isso, a propaganda antivacina pode também trazer reflexos à proteção de crianças e adolescentes.

"A propaganda antivacinista foi especificamente com as vacinas da covid, mas não há dúvidas de que acaba afetando as demais vacinas e a confiança das pessoas nas vacinas. Um dos principais pilares do sucesso de um programa de vacinação é a confiança", diz ele, que afirma que é preciso melhorar a comunicação dos benefícios da vacinação.

Para o médico, o ECA contribuiu para que fossem atingidos os patamares que o Programa Nacional de Imunizações alcançou desde a década de 1990. O estatuto tem um parágrafo sobre o tema no Artigo 14°, que determina ser obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.

"Entre as inúmeras conquistas que o ECA trouxe na defesa da saúde da criança e do adolescente está o direito de ter um calendário vacinal adequado".

Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou que disponibiliza 18 vacinas para crianças e adolescentes no Calendário Nacional de Vacinação. Elas são oferecidas gratuitamente à população nos postos de saúde. Para ser vacinada, basta levar a criança a uma unidade básica de Saúde e levar o cartão de vacinação. O cartão de vacinação é o documento que comprova a situação vacinal da pessoa.

Para quem perdeu o cartão de vacinação, a orientação é para procurar o posto de saúde onde recebeu as vacinas para resgatar o histórico de vacinação e fazer a segunda via. A ausência da Caderneta de Vacinação não impede que a criança seja vacinada.

Entre as vacinas para crianças e adolescentes disponibilizadas pelo SUS estão a BCG, a hepatite B, a pentavalente , arotavírus, a pneumo 10, a pólio, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a tetra viral (sarampo, caxumba e rubéola e varicela).

 

Se terminar o ensino básico já é um desafio para travestis e transexuais, entrar na universidade e seguir carreira acadêmica são um sonho ainda mais distante para grande parte dessas pessoas. Ainda pequena, a presença de professores trans e coletivos de alunos LGBT+ já faz a diferença e ajuda a trazer mais diversidade, combater preconceitos e pautar novos debates nos câmpus, mas esbarra em problemas estruturais dessa população e resistência de parte dos corpos docente e discente.

PIADA

##RECOMENDA##

Professora de biofísica molecular desde 2007 na Universidade Federal do ABC paulista (UFABC), Ana Lígia Scott, de 53 anos, realizou o processo de transição de gênero no fim de 2016. Respeitada na comunidade acadêmica em que já atuava por mais de dez anos quando começou o processo, ela de repente se viu na função de educar muitos dos alunos e colegas que lidavam com o tema pela primeira vez. "Na época, tínhamos apenas duas estudantes transexuais que eu conhecia. Mas no corpo docente e entre os funcionários não tinha ninguém. Foi uma novidade", lembra Ana. Enquanto o processo de transição avançava, ela se viu na obrigação de abrir o jogo com as turmas em que lecionava. "Senti a necessidade de informá-los, porque me conheciam havia muito tempo e começaram a me olhar estranho. Escrevi uma carta, colei na porta da sala e chamei os alunos para conversar no laboratório." A reação de todos a surpreendeu.

"Eles disseram: ‘Mas é só isso? Achamos que ia fechar o laboratório. Estamos felizes por você’." Alguns colegas do corpo docente, entretanto, foram menos gentis. "A primeira vez que usei o banheiro feminino, sofri piada transfóbica de outra professora. Outros dois colegas se recusavam a pegar o elevador comigo, como se eu tivesse uma doença contagiosa", lembra.

À medida que as unhas ganharam cor, as roupas mudaram e a transição começou a aparecer, Ana decidiu adotar seu nome social em todos os sistemas acadêmicos, algo teoricamente possível e imediato nas repartições públicas, graças a um decreto de 2015. Foram meses de conversa, e-mails e ameaças de judicialização para que Ana pudesse usar o nome nos sistemas da Fapesp, do CNPq e do Capes, que estão diretamente atrelados à função de pesquisadora.

UFRJ

Na Universidade Federal do Rio (UFRJ), a experiência também pioneira de Daniela Balbi não chegou a passar por esses tipos de violência, mas ela acredita que ainda há um longo caminho a ser percorrido até que o meio acadêmico seja de fato acolhedor para pessoas trans. Em 2019, ela assumiu o posto de professora substituta na Escola de Comunicação. "A instituição, a universidade em geral, está mais receptiva ao debate do que era há 15 anos, quando fui aluna da graduação. Com o corpo docente e técnico-administrativo, fiz amigos que vou levar para a vida, que sempre se colocaram à disposição, desde o cotidiano da vida prática até se caso houvesse algum episódio de transfobia", comenta. "Eles faziam questão de me auxiliar em conjunto. Foi um sonho."

ALUNA

Ex-aluna da mesma instituição, Dani viu com prazer o crescimento e fortalecimento de coletivos estudantis que pautavam e debatiam a questão LGBT+ de forma mais atuante, o que ela encara como um reflexo dos avanços conquistados pelo movimento social nos últimos anos. "O meio acadêmico está mais preparado do que já esteve, com a universidade se apresentando assim sem medo e sem recalque. Ao mesmo tempo, a pauta não está esgotada. Temos de aumentar a oferta de professores e alunos, mas isso também passa pelo acesso ao ensino básico, porque nossa realidade é de abandono, vulnerabilidade e informalidade."

ACESSO

Em 2018, uma pesquisa da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) apontou que pessoas trans representavam apenas 0,1% de todas as matrículas no ensino superior público. Depois disso, uma pequena parte das universidades brasileiras tem adotado cotas especiais para essa população, que ainda não são totalmente preenchidas pela própria falta de candidatos aptos.

Em 2018, a UFABC implementou uma política de oferecer 1,6% das vagas na graduação para a população trans, mas encarou escassez de matrículas. "Isso nos informa que existe um gargalo na educação básica. A EJA precisa de fortalecimento e, enquanto essas pessoas trans não estiverem formadas, vamos pegar as poucas que conseguiram se formar", aponta Rena Orofino, presidente da Comissão Especial para Pessoas Transgêneras, Transexuais e Travestis (CEPT) na instituição.

Ela aponta que, dois anos após a abertura dessas vagas, a UFABC já contava com 60 estudantes autodeclarados trans, um total aquém do ofertado. Ativistas e acadêmicos trans apontam que, durante a infância e adolescência, essa população passa por um sistema de "abandono compulsório" da vida escolar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio a tantos protestos, notícias de corrupção e surpresas políticas, o que mais chama atenção são os sintomas atuais da crise no Brasil:  inflação, queda no volume de vendas no comércio, alta do dólar americano e o desemprego. O mercado define recessão econômica somente a partir da  queda consecutiva do PIB de um país em dois trimestres, o que já ocorre no Brasil, que já prevê mais quedas para os proximos meses também 

 O PIB é o indicador que mede o crescimento total da economia de um país em determinado período de tempo. Quando o PIB cai, isso traduz alguns dos sinais de uma crise, pois representa diminuição do consumo das famílias, redução dos níveis de produção nas empresas e no comércio, aumento de desemprego, entre outros.

##RECOMENDA##

“No Brasil, a elevação da inflação, a piora da situação fiscal com aumento de gastos públicos, taxa de desemprego alta são desafios para o crescimento econômico. Acrescente-se a estas questões a corrida eleitoral em 2022 que traz mais incertezas ao cenário econômico e afeta decisões de investimentos, que são fundamentais para impulsionar o crescimento do país”, afirma a economista e professora da FATEC, Nilza Siqueira.  De acordo com dados mais recentes do IBGE, o nível médio de desemprego no Brasil aumentou para 7,6% da população ativa.

Para constatar outros aspectos da crise em um país, basta verificar também o aumento no número de pedidos de falência e recuperação judicial que prosseguem nos tribunais de justiça estaduais, bem como nas juntas comerciais estaduais. Algumas empresas encerram suas operações, enquanto outras buscam se estruturar para continuar suas atividades. 

Sobre a redução das taxas de juros, o governo federal recolhe imposto de renda de grande parte das pessoas jurídicas no país e uma das formas de tributação é por meio do lucro real obtido por essas empresas. Quando há diminuição desse recolhimento de tributos, é um outro sinal de crise, pois representa queda no lucro real das empresas.  

Por Camily Maciel

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) promove o seminário “Experiências e desafios no enfrentamento a emergências em saúde pública: o que aprendemos e temos a ensinar?”, nos dias 20 e 21 de junho, das 8h às 17h, visando dar suporte às preparações nos três campi para o retorno das atividades presenciais. 

O evento acontecerá de forma presencial, no Centro de Ciências Exatas da Natureza (CCEN) e também terá transmissão ao vivo no canal oficial da UFPE, no Youtube.  

##RECOMENDA##

No seminário serão abordados, em mesas de debate, temas como a responsabilidade coletiva e as lições do contexto sanitário para a educação superior, tendo como convidados representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Secretaria Estadual de Saúde e do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). O seminário também servirá para compartilhar experiências de outras universidades no combate à covid-19 

Durante o evento, será lançado o aplicativo UFPE Saúde Digital, com diretrizes institucionais e orientações de prevenção da saúde da comunidade e ferramentas disponíveis na Universidade, auxiliando o monitoramento para os comunitários. Para participar, é necessário se inscrever através do formulário virtual. Serão emitidos certificados pela participação. 

O Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Covid da UFPE (CT Covid), organizará o seminário, que contém diversos especialistas da Universidade, nas áreas de infectologia, epidemiologia, enfermagem, segurança do trabalho, entre outros setores, além das entidades representativas de docentes, técnicos e estudantes.  

Para a professora Vilma Macêdo, do Departamento de Enfermagem, representando a comissão organizadora, “a lição mais importante de todas diante do trabalho desenvolvido no Grupo Técnico Covid-19 e que vamos compartilhar nesses dois dias é que a comunidade científica é capaz de se envolver e dar respostas rápidas, eficazes quando se investe em recursos humanos", afirma a professora. 

Em suas atividades, o GT Covid busca a interlocução com autoridades sanitárias, pesquisadores e iniciativas voltadas à promoção e preservação da saúde e combate a agravos, com a coordenação do vice-reitor Moacyr Araújo. 

Confira a programação completa abaixo.  

20/06 (manhã) 

8h – Mesa de Abertura 

8h30-10h – Mesa: Experiências exitosas das universidades no retorno presencial das atividades acadêmicas e administrativas 

Marcus David – presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior 

Joana Guimarães – reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) 

Alfredo Gomes – reitor da UFPE 

Moderação: Luiz Alberto Mattos – diretor do Centro de Ciências Médicas (CCM)/UFPE 

10h-10h30 – Intervalo 

10h30-12h – Panorama sanitário: contexto atual da saúde pública e cenários emergentes 

George Dimech – Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES/PE) 

Paulo Sérgio Araújo – chefe do Serviço de Doenças Infecto-Parasitárias do HC/UFPE 

Bernadete Perez – docente do Centro de Ciências Médicas (CCM/UFPE) 

Moderação: Mardonny Chagas – vice-chefe do Núcleo de Ciências da Vida/UFPE 

20/06 (tarde)  

14h-15h30 – Diretrizes institucionais para o retorno integral na UFPE 

Bruno Almeida – coordenador do Serviço de Saúde e Segurança do Trabalho/UFPE 

Danylo Palmeira – presidente da Sociedade Pernambucana de Infectologia 

Breno Caldas – representante do GT de Enfrentamento à Covid/UFPE 

Moderação: Delaine Melo – docente do Departamento de Serviço Social (CCSA)/UFPE 

15h30-16h – Intervalo  

16h-17h – Diagnóstico e monitoramento de variantes do SARS-CoV-2 na UFPE 

Michelly Pereira – coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Inovação Terapêutica Nupit-SG 

Valdir Balbino – chefe do Laboratório de Bioinformática e Biologia Evolutiva (CB)/UFPE 

Moderação: João Alves Neto – Coordenação do Diretório Central dos Estudantes (DCE) 

21/06 (manhã)   

8h30-10h – Educação em saúde: perspectivas na proteção de si e do(s) outro(s) 

Eduardo Jorge – Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) 

Vilma Macêdo – docente do Departamento de Enfermagem (CCS)/UFPE 

Fernando Menezes – coordenador da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CCM)/UFPE 

Moderação: Lívia Souza – docente do Núcleo de Saúde Coletiva (CAV)/UFPE 

10h-10h30 – Intervalo 

10h30-12h – Recursos tecnológicos para teleatendimento, monitoramento e apoio à saúde na UFPE 

Magdala Novaes – coordenadora do Núcleo de Telessaúde (Nutes) da UFPE 

Marco Aurélio Bennedetti – superintendente de Tecnologia da Informação (STI)/UFPE 

Bruna Melo– coordenadora do GT de Saúde Mental da UFPE 

Moderação: Erlene Ribeiro – Diretoria da Associação dos Docentes (Adufepe/UFPE) 

21/06 (tarde) 

14h-15h30 – Serviços e ações na UFPE de promoção e apoio à recuperação da saúde, no ensino, pesquisa e extensão 

Luciana de França – coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (Nase)/UFPE 

Zuleide Araújo –coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde do Servidor (Nass)/UFPE 

Cinthia Kalyne – diretora do Centro de Ciências da Saúde (CCS)/UFPE 

Moderação: Vera Facundes – coordenadora de Apoio Acadêmico (Prograd)/UFPE 

15h30-16h – Intervalo   

16h-17h30 – Lições das emergências em saúde para a educação superior 

Clarissa Etienne – Diretoria da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas 

Socorro Gross – representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil 

Nísia Trindade – presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) 

Moderação: Moacyr Araújo – vice-reitor da UFPE  

17h30 – Encerramento

A China se encontra diante do pior surto de Covid-19 da pandemia, que levou as autoridades a confinar milhões de habitantes e a preparar leitos para hospitalizações de emergência, pondo sob pressão o sistema de saúde, especialmente em Xangai.

O país aplica a estratégia "covid zero", que consiste em fazer tudo que é possível para evitar mais casos, o que implica submeter grande parte da população a testes e isolar milhares de pessoas em centros especiais ou em hospitais.

Como resultado, o sistema de saúde de Xangai, o principal centro dessa onda devido à variante ômicron, está ampliando sua capacidade ao limite para assegurar de forma simultânea os testes, o isolamento dos contagiados e os tratamentos de doentes que não têm Covid-19.

Confira a seguir uma lista dos principais desafios que a China enfrenta:

- Taxa de vacinação -

Em meados de março, 1,2 bilhão de pessoas haviam recebido, ao menos, duas doses de vacinas, ou seja, 90% da população.

Até agora, somente da metade dos chineses receberam uma dose de reforço.

Uma dificuldade adicional é a proteção da população mais idosa. No grupo de pessoas com mais de 80 anos, somente a metade recebeu duas doses.

Na China continental, até o momento, somente estão autorizadas as vacinas chinesas, apesar de as autoridades terem dado sinal verde sob certas "condições" para o uso da pílula anti-Covid Paxlovid, da farmacêutica Pfizer.

De acordo com vários estudos, as vacinas chinesas têm menos eficácia, em média, do que outros compostos, apesar de oferecerem proteção contra os casos graves.

- A pressão nos hospitais -

O sistema de saúde chinês melhorou nos últimos anos, mas tem que fazer frente à insuficiência de efetivo e ao envelhecimento da população.

Segundo o ministério da Saúde, a China tem somente 2,9 médicos generalistas por 10.000 habitantes. Em comparação, o Reino Unido tem o mesmo número de médicos para 1.000 pessoas.

Também há regiões melhor providas que outras.

Os pesquisadores da prestigiosa Universidade de Pequim advertiram que o país poderia enfrentar um "enorme surto" que colapsaria o sistema de saúde se as restrições forem suavizadas, como fizeram a Europa e os Estados Unidos.

- Diferenças entre o campo e a cidade -

Embora a pobreza tenha sido reduzida no país de maneira espetacular nas últimas décadas, ainda persistem diferenças muito acentuadas entre as cidades e o campo no acesso à saúde.

A medicina de ponta, os médicos mais experientes e os melhores hospitais estão nas grandes cidades onde os habitantes têm um leque de opções entre os centros públicos e as clínicas privadas.

- O sistema de saúde e a estratégia "covid zero" -

Xangai é a cidade mais desenvolvida do país, por isso surpreende que se encontre com tantas dificuldades diante da crise sanitária e tenha problemas para encontrar leitos para isolar os contagiados.

Segundo as autoridades, 130.000 estão disponíveis ou vão estar nos próximos dias.

Cerca de 40.000 foram instaladas no Centro Nacional de Exposições e no Congresso de Xangai.

Na maioria dos casos acolhem pessoas assintomáticas.

Por outro lado, os habitantes da cidade confinados se queixam da falta de acesso aos alimentos frescos e aos cuidados hospitalares em casos de emergências.

Segundo a imprensa chinesa, ao menos duas pessoas asmáticas morreram após não receber atendimento nos hospitais pois não tinham um teste negativo de covid.

Cerca de 38.000 profissionais de saúde e 2.000 militares de outras partes do país foram enviados a Xangai para ajudar no atendimento de saúde e na distribuição de comida.

O dia 7 de abril é considerado o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, uma data instituída pelo Congresso Nacional e sancionada posteriormente pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2016. O objetivo do dia é fomentar o debate e dar relevância pública a um tema que fere uma parcela da sociedade específica: jovens e adolescentes.

A Lei nº 13.277/2016 estabeleceu novas diretrizes para a conscientização, reconhecimento e enfrentamento ao bullying. Sancionada em 7 de abril, esta é a mesma data em que aconteceu, no ano de 2011, o massacre na escola em Realengo, onde um ex-aluno armado, vítima de agressões na escola, matou 12 estudantes e feriu outros 13.

##RECOMENDA##

O Bullying definitivamente não é uma prática nova, porém, o termo só tomou força e entrou no consciente do Brasil a partir do ano de 2010. O paísl só veio a adotar uma legislação para combater a intimidação sistemática em 2015,quando foi sancionado o programa que prevê a capacitação de equipes pedagógicas, campanhas educativas, além de assistência jurídica e psicológica para vítimas e agressores.

No início de 2022, alguns casos de violência em escolas já chamaram a atenção do público, tanto escolas públicas quanto escolas privadas. Estes casos chamam novamente a atenção das diretorias, secretarias de educação e dos pais. Desde o início do ano letivo, sete menores de idade foram apreendidos no ambiente escolar por conta de crimes cometidos.

Mas afinal, o que caracteriza o bullying? Segundo especialistas, bullying é um comportamento recorrente que visa humilhar, ferir, violentar ou constranger o outro. Nas escolas, o contexto que gera este tipo de situação violenta pode ser muito variado, tanto em sua origem (comportamento de grupo, as “panelinhas”), quanto em sua finalidade.

 O bullying no retorno ao presencial

Em decorrência da pandemia, todos os jovens em período escolar tiveram de ser privados do convívio social, uma ação com um impacto direto no comportamento de crianças e adolescentes. Pedagogos e psicólogos defendem que as interações dentro do ambiente escolar são de extrema importância para o desenvolvimento de diversas habilidades socioemocionais.

Com a privação do convívio, os alunos que estão voltando ao modelo presencial precisam de atenção redobrada, pois podem apresentar comportamentos agressivos, introspectivos e de não-pertencimento, gerados pelo isolamento. Todos estes perigos são agravados por um problema maior de instabilidade social (quarentena, pandemia) e, muitos alunos já se encontram em situação de vulnerabilidade dentro de suas próprias casas.

 O olhar pedagógico sobre o problema do Bullying

“O Bullying continua sendo um tema muito importante para a sociedade, por ainda estar presente nas redes sociais, entre grupos de jovens, adolescentes e nas escolas. As consequências podem ser fatais, pois causam sérios riscos à saúde e ao desenvolvimento, além de danos físicos e/ou psicológicos. Considerando que precisamos que as escolas sejam de fato um ambiente seguro e saudável, propiciando que as  crianças e adolescentes desenvolvam os seus potenciais intelectuais e sociais. Por isso,  não é possível continuar admitindo este tipo de violência. É imprescindível que os profissionais da educação assumam um papel relevante na prevenção e na identificação de atos que podem ser levados ao bullying", diz Vanessa Angélica Patrício, pedagoga, mestre em educação e atualmente professora e coordenadora do curso de pedagogia da UNG nas unidades de Bonsucesso e Centro de Guarulhos.

Segundo ela, é  fundamental promover mais diálogos entre os alunos, professores, funcionários e comunidade, realização de atividades conjuntas e interativas, que incentivem a cooperação, o respeito e a empatia dentro e fora dos muros da escola. Proporcionar uma reflexão sobre o quanto isso é grave em causar angústias e sofrimento, para todos os envolvidos.

"Enquanto professores, nosso papel é essencial para trabalhar as questões éticas, respeito mútuo, diálogo, justiça e solidariedade, pois no ambiente de sala, onde se adquirem competências, podemos contribuir muito para a redução do bullying”, relembra Patrício. 

 Exemplos positivos de combate ao bullying

É fundamental promover o diálogo entre alunos e professores mas, além disso, escolas continuam buscando formas inovadoras de combater este problema em sala. Desde a criação de projetos Político-Pedagógicos desenvolvidos internamento, estratégias de comunicação e até mesmo meditação para resolução de conflito. 

Na EEFM Matias Beck (Fortaleza-CE) a prática da meditação foi aplicada e envolve professores e alunos em conjunto na prática, além dos líderes e participantes do grêmio estudantil. A escola relata que após a implementação do programa, conseguiram melhorar a relação entre o corpo docente e os alunos.

Já na escola EU Elon Machado Moita (PI) foi lançado o projeto “Pauta do Dia”, que busca ampliar o diálogo entre professores e alunos através de rodas de conversa que debatem questões socioemocionais e outras preocupações dos alunos. Como resultado, a escola relata um maior sentimento de pertencimento e um maior nível de participação dos alunos.

Por Matheus de Maio

 

Não é de hoje que os videogames são considerados importantes ferramentas, que estimulam o raciocínio lógico e os reflexos de seus jogadores e “Big Brain Academy: Brain vs. Brain” leva esse conceito ao extremo. Com uma diversidade de quebra-cabeças e desafios, o game colocará o cérebro de muitos para trabalhar arduamente.

O game é um exclusivo do console Nintendo Switch e se trata de mais um episódio de uma saga que começou no portátil Nintendo DS em 2005. “Big Brain Academy: Brain vs. Brain” visa oferecer uma série de desafios lógicos, que precisam ser respondidos em grandes quantidades e no menor tempo possível.

##RECOMENDA##

Os quebra-cabeças variam entre questões matemáticas, em que será preciso fazer cálculos de adição ou subtração para chegar a um determinado resultado; identificar quais são os elementos que mais se repetem no cenário; e indicar o ângulo correto de visão de uma câmera.

Também estarão presentes uma diversidade de jogos da memória, que se iniciam de maneira moderada, mas que ficam ainda mais complexos conforme se avança nos níveis. Há outros desafios, como identificar o animal, inseto ou criatura de uma foto, antes que ela se revele, ou formar o exato desenho de uma imagem, tendo uma figura como modelo.

Todos os quebra-cabeças estão disponíveis em uma sessão de treinamento, importante para que o jogador aprenda como funciona cada categoria, antes de partir para o real foco de “Big Brain Academy: Brain vs. Brain”, o multiplayer.

No momento em que o jogador se sentir preparado, ele poderá desafiar suas habilidades por meio da modalidade online ou localmente, com a família e amigos. Durante as partidas, ganha aquele que resolver os desafios de maneira mais rápida e alcançar primeiro a marca de 100 pontos.

Cada vitória renderá ao jogador alguns pontos, que podem ser usados para obter roupas e itens decorativos do avatar.

“Big Brain Academy: Brain vs. Brain” além de fugir das propostas dos jogos convencionais, é uma ótima pedida para os que procuram algo para se divertir com os amigos ou com a família. O game também pode ser direcionado ao público infantil, devido a sua proposta educacional. O título está disponível por R$149,00 na eShop brasileira.

A resiliência é a capacidade de encarar os contratempos da vida com serenidade, de tal maneira que seja possível olhar para o futuro com foco na solução dos problemas em vez de lamentar as dificuldades que se apresentam. É a habilidade de superar obstáculos, desafios e adversidades, sem se deixar abater por eles. Na vida e no empreendedorismo, é um bem precioso que ajuda a ir além e, principalmente, a manter a caminhada.

O político norte-americano Eric Greitens certa vez defendeu que “ninguém escapa da dor, do medo e do sofrimento. No entanto, da dor pode vir a sabedoria, do medo pode vir a coragem, do sofrimento pode vir a força – se tivermos a virtude da resiliência”. É nisso que se resume o conceito da resiliência – palavra tão usada nos últimos tempos, mas que nem todo mundo entende mais profundamente. Que fique bem claro: ser resiliente não é ser um “super-herói”, uma pessoa de ferro, que não se abala por nada; é, pelo contrário, saber atravessar as dificuldades tirando delas aprendizados e mantendo o foco na meta. Ser resiliente ajuda no desenvolvimento pessoal e profissional.

Um indivíduo resiliente possui a capacidade de tornar os obstáculos uma força impulsionadora para alcançar o sucesso. Para isso, uma outra característica se faz necessária: aprender com os erros, os fracassos e as falhas. É certo que ninguém gosta de errar ou perder. Somos socialmente programados para ver vergonha na derrota. Mas a verdade é que os erros são, de fato, grandes professores. Ora, quando você falha em algo, no mínimo aprende uma maneira de como não fazer tal coisa. Deve, portanto, corrigir suas ações para tentar novamente o sucesso. E o mais importante: não desistir. Sempre ouvi que o sucesso é questão de fazer até dar certo, e não se der certo. Esta é uma poderosa inspiração, a essência da resiliência.

Sim, a vida colocará inúmeros obstáculos no caminho. Sim, muitos deles parecerão grandes demais, intransponíveis. Mas há que se ter em mente que, com as ferramentas certas, nenhum muro é alto o bastante para não ser ultrapassado. Ser resiliente é buscar essas ferramentas, suportar os pedregulhos que caem e continuar tentando até chegar ao fim da jornada. Desistir não é uma opção. Persistir, sim.

Na data de hoje (24), é celebrado o Dia Mundial da Ciência, que visa destacar a principal contribuição dos estudos e avanços científicos na vida humana. Embora possua papel fundamental no desenvolvimento do mundo, os que atuam na área da ciência são constantemente desafiados por aqueles que a negam, além de não possuírem o incentivo adequado para continuar com seus trabalhos.

A bióloga, doutora em biociências, coordenadora e professora do curso de Ciências Biológicas da Universidade Guarulhos (UNG), Letícia Ruiz Sueiro, pontua que os maiores desafios para atuar como cientista no Brasil estão ligados ao baixo financiamento e incentivos que poderiam fomentar a ciência e formar novos profissionais.

##RECOMENDA##

De acordo com Sueiro, a realização de uma pesquisa requer investimento a longo prazo, mas muitos governos optam por bancar projetos a curto prazo. “Na visão limitada deles, o ‘retorno é mais garantido’”, lamenta.

Além da falta de investimento, Sueiro lembra que a degradação do ensino público também se torna um atraso para a ciência. “Temos menos possibilidades de recursos humanos engajados na ciência, que continuam as pesquisas tão importantes para o nosso desenvolvimento e qualidade de vida”, frisa.

Outro grande desafio é lidar com o negacionismo científico, que segundo Sueiro, ocorre por conta de diversos contextos, como redes organizadas para produção e proliferação de notícias falsas (Fake News), além de interesses políticos ligados a grandes indústrias, que temem sofrer prejuízos, em função de novas descobertas e inovações científicas.

A bióloga ressalta que o negacionismo científico também está ligado à educação básica desestruturada, desigualdades sociais e sensacionalismos midiáticos. “Entre outros fatores que embasam o negacionismo e deixam marcas profundas em toda sociedade, como é visto nos movimentos antivacina e nos negacionistas das mudanças climáticas”, exemplifica Sueiro.

 Os caminhos para ingressar na área científica

Para os que desejam atuar na área, Sueiro lembra que primeiro o estudante não deve se deslumbrar com a ciência, pois ela por si só não resolverá os problemas da humanidade. “Segundo, se engajar a partir de estudos, leituras, interações em grupos de pesquisa, além de buscar informações com outros pesquisadores e cientistas da área nas quais deseja se envolver”, orienta.

Sueiro também recomenda a realização de um estágio, pois com ele, será possível compreender como funciona o método científico, o processo de experimentos, protocolos e o dia-a-dia em um laboratório de pesquisas “Enfim, acessar a ciência em andamento a partir de professores em instituições e empresas que oferecem bolsas para projetos de iniciação científica é a melhor forma de se envolver com a prática”, finaliza.

[@#galeria#@]

No Brasil, o dia 18 de outubro é a data escolhida para homenagear e celebrar o trabalho dos profissionais que se dedicam diariamente, algumas vezes sem a estrutura e os recursos necessários, em prol da saúde das pessoas: os médicos.

##RECOMENDA##

Yuleisy Cardona Feria é cubana, formada em Medicina há 20 anos, e veio ao Brasil para exercer a profissão através do programa “Mais Médicos”. Atualmente, ela trabalha no município de Colares, nordeste do Estado do Pará. Yuleisy conta que sonhava em ser médica desde criança e que cursou Medicina por seis anos, ainda em Cuba.

Depois de se especializar em Gastroenterologia, a médica trabalhou na Venezuela durante cinco anos e retornou a Cuba, em 2012. Ela também relata que sempre teve vontade de conhecer o Brasil. “Surgiu o programa Mais Médicos. Então, eu fiquei interessada e queria trabalhar pra cá”, relembra.

Yuleisy diz que trabalhou para o programa de 2016 a 2018, quando ele foi encerrado. Ela voltou para Cuba, mas retornou ao Brasil em um mês, porque decidiu que ia ficar aqui. “Já revalidei meu diploma, trabalho legalmente aqui. Foi uma grande conquista na minha vida, porque quando você migra para outro país, poder trabalhar no que você gosta, no que você se formou, é muito importante”, afirma.

Com a pandemia, Yuleisy começou a trabalhar no Hospital de Campanha, instalado no Hangar, em Belém, onde prestou assistência aos pacientes com covid-19, de abril de 2020 até agosto do mesmo ano.

A médica recorda dos dias difíceis. “Vi muitas coisas, pessoas que morriam na minha frente, sem poder fazer nada. Porque é uma doença muito complicada, não é como uma que você vai tratar com antibióticos”, relata.

Depois dessa experiência, Yuleisy retornou a Colares, onde trabalhou com pacientes da covid-19 até o mês passado. A médica também falou sobre as dificuldades de morar em outro país e longe da família. Entretanto, diz que a internet tem sido uma aliada nos momentos de saudade. “É muito duro. Graças a Deus, se evoluiu muito a internet. Não pode falar todo dia, dar um abraço, mas é compensador”, desabafa.

Yuleisy afirma que qualquer pessoa tem que ir atrás do seu sonho. Para ela, o médico, sobretudo, tem que ser uma pessoa muito humana, tem que sentir a dor do outro e colocar-se no lugar dele. “O trabalho médico às vezes é muito estressante. Tem que ter muita capacidade de escutar o outro. Se a pessoa tem o sonho de ser médico e tem essas qualidades, tem que lutar e lutar. Não pode medir esforços para conseguir seu objetivo”, reforça.

A médica acrescenta que os profissionais da área se sentem felizes pelo reconhecimento do trabalho que fazem. “Quando você trabalha em alguma coisa que você gosta é ainda melhor. Eu me sinto feliz e reconhecida pelo agradecimento das pessoas, é o que dá mais forças pra continuar com o trabalho e seguir ajudando as pessoas em suas doenças e nos problemas emocionais”, diz.

A médica nefrologista Verônica Costa conta que sempre gostou de cuidar das pessoas, motivo pelo qual escolheu a Medicina. Segundo ela, a maior recompensa da profissão é ver as pessoas sobrevivendo e tendo qualidade de vida. Ela também diz que vive uma rotina muito intensa porque, além dos atendimentos, precisa manter os estudos em dia para estar atualizada.

Assim como toda profissão, a Medicina tem os próprios desafios. Verônica afirma que o principal deles é fazer com que os gestores públicos e privados entendam que os médicos precisam de boas estruturas e de valorização. Em tempos de pandemia, o cansaço físico se tornou um grande desafio, afetando a saúde dos profissionais, que também perderam pessoas queridas.

Verônica acredita que a pandemia mostrou ao mundo que a saúde vem em primeiro lugar. “Profissional de saúde ruim não é uma opção, pessoas morrem por causa disso. Por outro lado, profissionais de saúde competentes sem uma boa estrutura de saúde também não fazem muito”, ressalta.

A médica afirma que um dia difícil na profissão é aquele em que, mesmo sabendo o que deve ser feito, não tem condições de fazer o melhor pelo paciente. “Muitas vezes, o resultado disso é a morte de alguém. Superar isso só é possível com muita consciência de que não somos onipotentes, mas continuar lutando para que a cada dia tenhamos serviços melhores para nossa população”, diz.

Yasmim Nascimento escolheu a Medicina por vontade de ajudar o próximo, seja na cura de uma doença, ou apenas com uma palavra acolhedora. A médica recém-formada tem uma rotina de trabalho que se resume a plantões feitos em três cidades diferentes. “Alguns de 12 horas e outros de 24 horas. Algumas vezes passo quatro dias de plantão e muitas vezes tenho apenas um dia de folga na semana. Muita correria”, explica.

Yasmim lamenta, que mesmo com tanto esforço e dedicação, os profissionais da saúde, como um todo, sofram com o descaso das autoridades no que diz respeito às remunerações e pagamentos referentes ao período da pandemia. A médica também afirma que um dia difícil é aquele em que não consegue ajudar as pessoas. “É aquele em que você se sente impotente diante de tanto trabalho, de tantas demandas burocráticas, e se torna pior ainda quando as perdas acontecem”, registra.

A médica destaca uma das recompensas da profissão. “A maior recompensa de ser médico é poder ouvir o agradecimento e o sorriso de satisfação e alívio do paciente e seus familiares ao se recuperar, ou ao ser atendido e ouvido com carinho e atenção”, diz.

Lourival Marsola, médico infectologista, diz que a constante necessidade de estudar é um dos muitos desafios da profissão. “Os honorários também, o médico hoje tem mais de um emprego para ter um salário digno. A sobrecarga de trabalho”, aponta.

O infectologista concorda que a recompensa de exercer a profissão é poder cuidar das pessoas. “Nessa pandemia, nós vimos como é importante, o quão importante nós somos para a vida dessas pessoas. Quão alegre é você ver um paciente se recuperar e voltar para a família. Essa é a maior recompensa”, conclui.

Por Isabella Cordeiro (Com produção de Karoline Lima e Dinei Souza).

 

Talvez um dos maiores desafios, para muitas pessoas, seja tomar decisões. Ter que escolher entre duas, três, tantas opções quantas forem, às vezes, parece um desafio. Mas é uma atividade que deve ser incorporada à vida e com a qual se deve lidar com tranquilidade e, principalmente responsabilidade. Afinal, escolhas erradas podem levar a resultados indesejados.

Desafios, oportunidades e tomadas de decisão são fatos constantes do dia a dia. Não há como fugir disso. Dessa forma, o poder de decisão é essencial para seguir pelos melhores caminhos e alcançar objetivos. Para desenvolvê-lo, é preciso praticar. No começo, é possível que erros sejam cometidos, mas, com o tempo, a repetição confere a habilidade de identificar mais facilmente as melhores opções. Isso vale tanto para a vida pessoal, quanto para a profissional. Para fazer as escolhas certas, também é imprescindível ter discernimento e poder de análise. Sempre haverá o lado positivo e negativo das coisas. As escolhas devem ser guiadas pelas oportunidades que surgirão a partir delas.

De outro lado, o risco de fazer escolhas erradas pode gerar consequências altamente prejudiciais. É por isso que é necessário praticar e prestar sempre atenção ao objetivo de cada decisão que precisa ser tomada. Analisar o cenário atual e projetar os possíveis futuros ajuda a mitigar os contratempos. Mesmo assim, uma coisa é certa: é preciso ter determinação. É bem possível que erros ocorram, e também é necessário saber lidar com eles e suas consequências. Ao mesmo tempo, evitá-los deve ser a principal busca, afinal, os erros não levam para a frente. Nota para a vida: aprenda com suas falhas para não repeti-las e aplique o aprendizado em sua trajetória futura.

Fazer escolhas pode parecer uma grande dificuldade, mas não precisa ser um processo tão “sofrido”. Seguindo passos simples e tendo sempre atenção às variantes que envolvem uma tomada de decisão, é sempre possível tornar essas ocasiões mais tranquilas. Ter em mente seu objetivo ajuda a fazer as melhores escolhas, sem se desviar do caminho correto.

 

Talvez um dos maiores desafios, para muitas pessoas, seja tomar decisões. Ter que escolher entre duas, três, tantas opções quantas forem, às vezes, parece um desafio. Mas é uma atividade que deve ser incorporada à vida e com a qual se deve lidar com tranquilidade e, principalmente responsabilidade. Afinal, escolhas erradas podem levar a resultados indesejados.

Desafios, oportunidades e tomadas de decisão são fatos constantes do dia a dia. Não há como fugir disso. Dessa forma, o poder de decisão é essencial para seguir pelos melhores caminhos e alcançar objetivos. Para desenvolvê-lo, é preciso praticar. No começo, é possível que erros sejam cometidos, mas, com o tempo, a repetição confere a habilidade de identificar mais facilmente as melhores opções. Isso vale tanto para a vida pessoal, quanto para a profissional. Para fazer as escolhas certas, também é imprescindível ter discernimento e poder de análise. Sempre haverá o lado positivo e negativo das coisas. As escolhas devem ser guiadas pelas oportunidades que surgirão a partir delas.

De outro lado, o risco de fazer escolhas erradas pode gerar consequências altamente prejudiciais. É por isso que é necessário praticar e prestar sempre atenção ao objetivo de cada decisão que precisa ser tomada. Analisar o cenário atual e projetar os possíveis futuros ajuda a mitigar os contratempos. Mesmo assim, uma coisa é certa: é preciso ter determinação. É bem possível que erros ocorram, e também é necessário saber lidar com eles e suas consequências. Ao mesmo tempo, evitá-los deve ser a principal busca, afinal, os erros não levam para a frente. Nota para a vida: aprenda com suas falhas para não repeti-las e aplique o aprendizado em sua trajetória futura.

Fazer escolhas pode parecer uma grande dificuldade, mas não precisa ser um processo tão “sofrido”. Seguindo passos simples e tendo sempre atenção às variantes que envolvem uma tomada de decisão, é sempre possível tornar essas ocasiões mais tranquilas. Ter em mente seu objetivo ajuda a fazer as melhores escolhas, sem se desviar do caminho correto.

Nesta quinta-feira (2) é celebrado o Dia Repórter Fotográfico, profissional responsável pelo registro de imagens que evidenciam as notícias dos veículos jornalísticos. Mais do que outras modalidades da fotografia, o fotojornalismo é focado em noticiar o mundo ao redor pelo relato visual. 

Para o repórter fotográfico Saulo Dias, o fotojornalismo é uma maneira de registrar a realidade que as pessoas não enxergam. “Cada dia é como caçar e matar um leão. Estar informado e ter responsabilidade”, comenta.

##RECOMENDA##

Segundo Dias,  a pandemia do coronavírus (Covid-19) trouxe mudanças no cotidiano de quem trabalha com fotojornalismo. “Afetou muito quem cobria futebol, trouxe uma nova rotina de pautas como insumos, vacinas e o comércio no abre e fecha”, descreve. O fotojornalista lembra que durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, muitos de seus colegas se deslocaram a Brasília para realizar a cobertura.

O fotojornalista Paulo Pinto tem crítica ao momento atual para a profissão. Segundo ele, devido à acessibilidade oferecida pelas tecnologias, muitas pessoas acreditam que o simples fato de terem uma câmera na mão já os tornam aptos a serem  fotojornalistas. “Fica no quanto mais barato melhor, ou seja, a exigência é ter uma máquina fotográfica na mão, o resto não importa, esse é o mercado atual. Essa é a visão geral, sem retoques”, lamenta.

Os desafios do fotojornalista que estudou e trilhou um longo caminho para se profissionalizar são muitos. Pinto ressalta que, atualmente, o repórter fotográfico precisa “concorrer” com as câmeras de celulares, no que diz respeito à presença em um acontecimento ou notícia instantânea. 

Com mais de 30 anos de profissão, Paulo Pinto acompanhou toda a evolução da fotografia desde os anos 1980, em destaque, a transição do analógico para o digital. O fotojornalista define que o mais importante é entender as mudanças, se adaptar, ler, estudar e sempre se antecipar para resolver possíveis problemas.

Segundo ele,  o fotojornalista é como um historiador, que busca registrar os fatos de maneira eterna, seja pelo papel ou pixel. “Somos os principais divulgadores do que o mundo vê hoje em imagens, por isso, é necessário que sejamos responsáveis por aquilo que queremos mostrar com nossas imagens”, evidencia Pinto.

Na concepção do fotojornalista, o casamento entre o texto e a imagem podem fazer com que uma informação se torne única. “Uma foto vale por mil palavras, mas um texto bem elaborado, em perfeita união com uma imagem, é imbatível”, aponta Pinto. “Não precisa ser um expert em fotografia para entender uma foto nossa, basta identificar-se com o que o fotojornalista viu naquele instante para que o registro fique eternizado”, complementa.

Nesta sexta-feira (27) é comemorado o Dia do Psicólogo, que homenageia o profissional responsável por auxiliar a saúde mental das pessoas, no tratamento de angústias e traumas. A princípio, a data foi instituída pelo presidente João Goulart (1919-1976) em 1962, pela Lei nº 4.119 e regulamentada em 1964 pela Lei nº 53.464.

De acordo com a psicóloga clínica, formada pela Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), com curso de aperfeiçoamento em psicanálise pelo Instituto Sedes Sapientiae, Maitê Hammoud, além de cuidar da saúde mental, a psicologia também pode ser considerada uma ciência reflexiva e autocrítica.

##RECOMENDA##

Maitê aponta que a psicologia pode auxiliar no desenvolvimento da sociedade, uma vez que garante melhor qualidade de vida da saúde mental. “Além de escolhas mais assertivas como na promoção de empatia e desenvolvimento de questões que competem a nós e ao outro”, afirma.

Durante a pandemia do Covid-19, o Conselho Federal de Psicologia autorizou o uso ilimitado dos atendimentos psicológicos online, para garantir a continuidade das sessões e a segurança dos pacientes. “Além de demandas já existentes da vida de cada um, a psicoterapia se tornou um aliado essencial na promoção de saúde diante de tantas privações e preocupações que vivemos com a pandemia”, lembra Maitê.

A psicóloga lembra que a pandemia provocou diversas adaptações na rotina e a convivência com familiares aumentou de maneira significativa. “Estar estruturado e fortalecido emocionalmente em um momento como este é a base para prevenção de transtornos mentais, como ansiedade e depressão, além da tolerância e boa convivência com aqueles que vivemos”, destaca Maitê.

Maitê recorda que tanto ela quanto alguns pacientes eram resistentes ao tratamento a distância, mas o advento da pandemia exigiu adaptações. Durante o processo, alguns cuidados foram necessários, entre eles, manter o sigilo do atendimento, mesmo com a proximidade dos familiares do paciente. “Alguns pacientes começaram a fazer as sessões de lugares isolados na casa ou até mesmo de seus veículos estacionados na garagem. No que diz respeito à qualidade das sessões e do tratamento, a eficácia continuou a mesma”, relata.

Para exercer um bom trabalho, Maitê pontua que é essencial possuir empatia e sensibilidade nas questões que o paciente apresenta ao psicólogo. “O que garante a eficácia do tratamento, reflexão para se construir o autoconhecimento, ter mais entendimentos nas demandas e conflitos do cotidiano”, define a profissional e complementa que a graduação e vínculo com o Conselho Federal de Psicologia também é fundamental.

A psicóloga e professora do curso de Psicologia da Universidade Guarulhos (UNG), Sílvia Suely de Souza Maia, explica que a psicologia possibilita ao profissional da área,recursos para conduzir um ser humano à autoconstrução, busca pela identidade e compreensão de suas dificuldades. “Além de ser a forma com que se relaciona com o seu processo intrínseco e seus pilares externos”, reforça.

Segundo Sílvia, por meio da psicologia, a sociedade consegue refletir, ampliar sua visibilidade sobre os contextos sócio-histórico-cultural e compreender o homem como ser biopsicossocial.

Na contemporaneidade a psicologia passou a analisar o ser humano por meio de outra perspectiva. “A Psicologia enquanto ciência foi instigada a apresentar respostas para os anseios e as prementes dúvidas da sociedade. Assim, ela permite que os questionamentos possam ser refletidos, compreendidos e até refutados”, ressalta Sílvia.

Os Desafios da Psicologia

Diante de inúmeras adversidades que o psicólogo precisa lidar em seu dia-a-dia, a professora destaca a formação profissional, alta demanda dos que desejam atuar na área, problemas com estrutura física, falta de recursos materiais e pessoais, além do baixo investimento por parte do poder público.

Os que atuam com políticas públicas também precisam lidar com alguns desafios. “Por se tratar de uma ação que exige movimentos práticos, em que o psicólogo necessita, muitas vezes, readequar seu papel, buscando considerar a ética que lhe confere atribuir imprescindível prioridade ao paciente, escutando e analisando profundamente suas angústias e aflições”, exemplifica Sílvia.

Os desafios também foram ampliados pela crise do coronavírus, que impulsionou a sociedade para uma nova realidade. De acordo com a professora universitária, o psicólogo precisou elevar a serenidade, ressignificar o seu papel, crenças, maneira de agir e maneiras de atuar profissionalmente. “Foi necessário utilizar a adaptabilidade humana como critério de encontros simbólicos em suas possibilidades de manifestar os variados modos de ser e estar no mundo”, relembra.

Nesse sentido, Sílvia evidencia que a Psicologia surge para acomodar necessidades, acompanhar, acolher e descrever essas mudanças impostas pela pandemia.  A professora reforça que o momento exige o desenvolvimento da empatia, junto ao fortalecimento dos vínculos e da confiabilidade, para que seja possível sobreviver e contribuir. “Ainda que por meio do confinamento e do distanciamento social, para a sobrevivência de uma sociedade psiquicamente saudável”, finaliza.

Nesta quinta-feira (12) comemora-se o Dia Nacional das Artes, data que visa homenagear todas as manifestações artísticas em suas mais variadas formas, seja cinema, teatro, pinturas ou música. O reconhecimento surgiu por meio do decreto de Lei nº 82.385, de 5 de outubro de 1978 e também, pela Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978, responsáveis por regulamentar a profissão do artista.

Durante suas jornadas, o artista precisa lidar com inúmeros desafios, que vão desde a concepção de suas obras artísticas até a divulgação desses trabalhos. Na cidade de Guarulhos (SP) não é diferente,  a atriz Pamela Regina explica que o município sofre com a falta de políticas públicas para a cultura, uma vez que esta é uma necessidade e um direito do povo. “As ações realizadas pelo governo poucas vezes vão beneficiar de maneira gratuita a população”, lamenta. “Muitas vezes os artistas precisam se organizar de outras formas, para garantir que seus trabalhos sejam feitos e pagos e, ao mesmo tempo, fazer com que a população seja atendida”, complementa.

##RECOMENDA##

Pamela iniciou sua carreira de atriz pelo desejo de vivenciar outras realidades, por querer estar próxima do público e abordar temas que não fariam sentido em uma palestra. Em seu percurso artístico, ela conta que um de seus aprendizados, foi a possibilidade de se colocar no lugar do outro para compreender uma determinada realidade. “Estamos em uma sociedade, agir de maneira coletiva é fundamental para que possamos continuar a existir como sociedade e cada vez mais de maneira igualitária”, destaca.

O educador, mestre em artes visuais, doutorando em artes visuais pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Alexandre Gomes Vilas Boas ressalta que os desafios encarados pelo artista na cidade de Guarulhos são  semelhantes ao que ocorre em outras localidades do Brasil.

Segundo Vilas Boas, Guarulhos poderia ter uma forte estrutura de educação e cultura, mas a administração da Secretaria de Cultura da cidade deixa a desejar nesses pontos. “Quando digo isto, não me refiro, é claro, aos funcionários públicos sérios, comprometidos, que fazem esforços individuais para fazer com que as suas pastas funcionem para além da demagogia de secretários e prefeitos”, critica.

Embora possua bons profissionais em sua área de atuação, que são as artes visuais, Vilas Boas lembra que elas costumam ser interpretadas da maneira errada. De acordo com o educador, os políticos preferem investir em segmentos que agradam às massas. “Claro, me refiro aos politiqueiros. Não aos que têm projeto de governo, o que não é o caso do atual, que desconhece os artistas de Guarulhos.  Não sabe o que se passa nas periferias da cidade. Esse tipo de político só pensa em números”, conta.

Para Vilas Boas, esse tipo de atitude dificulta o trabalho dos artistas, uma vez que locais públicos começam a ser ocupados por interesses que não condizem com a sociedade e espaços que poderiam atender iniciativas de artistas populares, são voltados para o serviço de instituições privadas. “Penso que esse é um retrato quase que espelho do atual governo federal. Desprezam a cultura e a educação como nunca antes”, afirma.

Outro ponto destacado por Vilas Boas, é referente a lei de incentivo à cultura,  a Lei Rouanet, que teve sua ideia distorcida por muitas pessoas. O artista visual explica que embora a Lei possua suas falhas, ela também contribuiu de maneira positiva com diversos projetos. “A sociedade está disposta a entender e estudar sobre? Não, preferem repetir como zumbis que a lei é para artistas ficarem ricos”, lembra o professor.

Diante de toda a situação, Vilas Boas pontua que muitos artistas, para garantir seus empregos, se aliam a pautas que desfavorecem a cultura e apoiam a ditadura. “Já representei e represento a cidade com meu trabalho até fora do país. Mas, sempre, sem qualquer tipo de apoio público (e faço questão que seja assim). Odiaria ter meu nome vinculado a corruptos”, declara.

 A busca pelo reconhecimento

Segundo Vilas Boas, a busca pelo reconhecimento é um conceito que pode gerar inúmeras interpretações. “Penso que todo artista, quando mais jovem, corre o risco de se deixar seduzir por essa ideia. O reconhecimento é sedutor. É um objeto de desejo. Um fetiche”, define. Para o educador, a arte é conhecimento, que nem sempre será convertido em dinheiro.

Apesar do ser humano estar sempre tentado a permanecer em uma zona de conforto, o conhecimento, de acordo com Vilas Boas, gera dúvidas, questionamentos incômodos e mudanças de atitudes. O educador lembra que ao consumir arte, o indivíduo começa a refletir sobre o que acabou de ler, ouvir ou assistir. “Esse conhecimento te promove um reconhecer. Ou seja, você passa a ver algo que não via, revê e reconhece”, descreve.

Vilas Boas define que o reconhecimento pode ser a apreciação por parte da sociedade, pelo trabalho do artista. “As pessoas que compartilham contigo a realidade passam a refletir sobre o que você cria. Trocam, falam, aprendem, ensinam e criam também. Penso que esse seja o maior reconhecimento para alguém que cria. Possibilitar que a vida se transforme a partir do trabalho e assim por diante”, finaliza.

Em 11 de agosto é comemorado o Dia do Estudante, data para celebrar um direito básico do cidadão. As aulas (sobretudo no ensino médio e fundamental), de forma gradual, estão de volta. Porém, o principal desafio para as escolas é conscientizar os alunos a seguirem os protocolos contra a COVID-19.

A vice-diretora Alessandra Kehdi Cipullo, da escola estadual Professor Máximo Ribeiro Nunes, localizada em São Paulo, relembra sobre os desafios da volta às aulas e de conscientizar as crianças. "Vai ser um dia de cada vez, falar, repetir. Porque infelizmente, apesar de toda orientação que a sociedade recebe, dentro de casa temos outro tipo de vida. Os alunos estão aprendendo a ficar de máscara e respeitar os protocolos", afirma.

##RECOMENDA##

Além do desafio da conscientização, a vice-diretora disse que o comportamento social das crianças também mudou. "As crianças estão tendo que reaprender a conviver, ver o amigo e não poder chegar perto. Mas a gente percebeu uma felicidade imensa deles voltarem à escola. Eles estavam necessitados de ter esse convívio", diz Alessandra. "Eu estou na educação há 31 anos, e a gente até brinca que o aluno estava com saudades de tomar bronca", completou.

Segundo a vice-diretora, os protocolos que a escola segue são: medição de temperatura na entrada; álcool em gel em todas as salas e em alguns pontos da escola; divisão de alunos por turnos; as salas estão organizadas para respeitar o distanciamento; os recreios estão divididos em três grupos; exigência das máscaras; não pode ter o empréstimo de material.

Nesse intervalo, a escola faz um monitoramento junto aos pais e alunos. Em caso de suspeita ou sintomas, a diretoria deve fazer um registro dos casos na Secretaria Escolar Digital.

Nesta sexta-feira (6) é comemorado o Dia Nacional dos Profissionais da Educação, data instituída pela Lei 13.054/14 que visa homenagear os principais responsáveis pelo processo de ensino e aprendizado. Em meio à pandemia do Covid-19, a educação e todos os seus envolvidos precisaram encarar diversos desafios para se adaptarem ao novo cenário e garantir que o conhecimento chegasse até os estudantes. 

Segundo o professor e coordenador dos cursos de Gestão da Tecnologia da Informação, Ciências da Computação e Análise de Desenvolvimento de Sistemas da Universidade Guarulhos (UNG), Valter de Sales, o momento era o de entender as necessidades dos alunos e buscar as melhores maneiras de ter a atenção e participação deles nas aulas.

##RECOMENDA##

Sales ressalta que a falta de recursos físicos e tecnológicos foi um desafio a ser superado, uma vez que muitos alunos não tinham à disposição os equipamentos necessários para uma aula remota, principalmente em atividades práticas. “Foi necessário pensar em alternativas para o desenvolvimento de competências para esses alunos”, lembra.

Assim como os alunos, os professores também dependem de recursos tecnológicos para lecionar suas aulas, como computadores e conexão com a internet. “Computador tem partes mecânicas que quebram e a internet causa surpresas. o desafio é ter um plano B”, afirma Sales.

Durante a crise sanitária, Sales destaca que os profissionais da educação foram capazes de se adaptar a novas tecnologias, vencer barreiras inimagináveis e dar segmento com a prática da troca de conhecimento. “Penso que a tecnologia chegou permanentemente na área de educação.  De certa forma, ela já era usada em grande parte dos cursos. Mas agora, podemos dizer que está totalmente difundida em todas as áreas de ensino, seja exatas, humanas ou saúde”, aponta.

Por outro lado, a pandemia também trouxe impactos negativos à educação, entre eles, Sales ressalta o comprometimento da saúde; a falta interação social, que é fundamental no aprendizado e a falta de interesse e desmotivação que ocorreu por parte de alguns estudantes.

Durante a pandemia, o coordenador dos cursos de tecnologia junto a equipe de professores, trabalhou nos cursos Bootcamps, muitos com inscrições gratuitas, que buscam preparar novos alunos para o mercado de tecnologia. Todas as matriculas podem ser acessadas por aqui: http://extensao.ung.br

 A educação no Brasil

Para que a educação no Brasil alcance os status de qualidade, a mestre e doutora em Educação e Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Fernanda Marcucci, enfatiza que é necessário valorizar o ensino e reconhecer o trabalho dos profissionais que atuam na área. “É preciso termos políticas públicas que garantam o acesso dos alunos, bem como sua permanência no ensino básico. Precisamos também dar oportunidades para aqueles que não possuem, para que a ‘corrida’ não seja desigual”, comenta.

O profissional da educação encara muitos desafios em sua jornada, entre eles, Fernanda acentua o início de carreira, principalmente para os licenciados em pedagogia, que lidam com diversos preconceitos. “Além disso, ao longo da jornada, esse profissional também sofre com salários baixos e dupla/tripla jornada, sem sua devida valorização”, lamenta.

De acordo com Fernanda, a educação no Brasil não passa pelo seu melhor momento, já que a pandemia fez com que milhares de crianças fossem afastadas das escolas e perdessem conteúdos e oportunidades de socialização. Outra desvantagem causada pela crise sanitária é que muitos jovens estudantes não tiveram as condições necessárias para assistir às aulas em casa. “O retorno às escolas deve acontecer, mas para isso, é preciso que todos tenham consciência da importância das escolas na vida das crianças e adolescentes e das dificuldades que eles carregarão ao longo do tempo”, ressalta.

O Centro de Ciências e Planetário da Universidade do Estado do Pará (Uepa) participa da 19ª Semana Nacional dos Museus, entre os dias 17 e 21 de maio. O tema escolhido para esta edição é "O Futuro dos Museus: Reinventar e Reimaginar".

O evento é coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e faz referência ao Dia Internacional dos Museus, celebrado na terça-feira (18). Toda a programação organizada especificamente pelo Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPPA) será virtual, com transmissão pelo Youtube Facebook nos dias 19, 20 e 21 de maio.

##RECOMENDA##

Para a doutora em Educação para a Ciência pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), e docente de Biologia do CCPPA, Bianca Venturieri, que vai fazer parte da abertura do evento, esse é um momento considerável porque ajuda a promover e divulgar o ensino da ciência para todo o Estado do Pará. “Considero importante estar inserido nessa programação para que a população conheça as atividades desenvolvidas pelo Centro, intensificando assim a relação deste museu com a sociedade”, disse a professora.

No decorrer da programação haverá palestras, exposições, contação de histórias, sessão virtual do Planetário, além da exibição dos desenhos e fotografias dos vencedores do II Concurso Ciência e Arte.

Na quinta-feira, 20, das 9 às 11 horas, será apresentada a exposição virtual "Interatividade e Acessibilidade com a Matemática e a Química: A Arte de Reimaginar Experimentos, Problemas e Desafios". Nela, serão exibidos vídeos educativos sobre a matemática e a química, produzidos pelos monitores de cada disciplina. Todos serão interpretados em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Segundo a coordenadora de Acessibilidade do Planetário, professora Ivanete Moreira, os vídeos gravados com a interpretação em Libras mostram como o Planetário trabalha a acessibilidade desde o atendimento até as programações virtuais.

“A função dos vídeos interpretados em Libras é fazer com que pessoas com deficiência auditiva tenham acesso ao conhecimento em relação aos planetários e aos museus. Não só esse conhecimento escolarizado que vem das universidades e instituições de ensino, mas também do conhecimento cultural”, avaliou a coordenadora.

Para o monitor de física do CCPPA, Gabriel Saldanha, que participa pela primeira vez da Semana Nacional dos Museus, essa é uma grande oportunidade de aprendizado. “Eu espero que essa semana de eventos possa ser enriquecedora e que tragam mais conhecimentos tanto sobre a biologia, física, química, astronomia, quanto sobre a importância dos museus”, disse Gabriel. 

Da Ascom Uepa.



 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando