Tópicos | tecnologias

Três indígenas dos Estados Unidos quebram a cabeça na frente de um computador para lembrar - e registrar - dezenas de palavras de atividades cotidianas, como cozinhar e comer, na língua apache.

O intuito é criar um dicionário digital inglês-apache - um dos vários projetos para preservar os idiomas indígenas ameaçados de desaparecimento nos Estados Unidos.

##RECOMENDA##

Eles trabalham com o programa de computador "Rapid Word Collection" (RWC), cujo algoritmo analisa as bases de dados escrita e de áudio em apache para encontrar palavras esquecidas, definir seus significados, traduzir para o inglês, pronunciá-las com a entonação correta e gravá-las.

O trabalho pretende trazer essas línguas praticamente esquecidas de volta à vida, por meio de livros infantis, aplicativos para telefones ou páginas da web.

Joycelene Johnson, uma professora de 68 anos, e dois colegas se divertem ao validar a palavra "kapas", que significa batata.

Esses "aplicativos de idioma escrito são bons para os estudantes que possuem uma coletânea" de vocabulário e gramática em apache, explica Johnson.

Nas escolas bilíngues em sua reserva, há "mil estudantes" mas "apenas uma pessoa da escola primária é capaz de falar com fluência".

A oficina sobre a língua apache é uma das muitas oferecidas pela Conferência Internacional para a Documentação, Educação e Revitalização de Línguas Indígenas (Icilder), que ocorreu no último fim de semana na Universidade de Indiana, no centro dos Estados Unidos.

Aproximadamente 40 povos indígenas do Brasil, Peru, México, Canadá, da Nova Zelândia e dos EUA, entre outros, se reuniram na cidade de Bloomington pelo Dia Internacional dos Povos Indígenas nos Estados Unidos - que possui 6,8 milhões de nativos, cerca de 2% da população.

Linguistas, professores, estudantes, pesquisadores e líderes tribais discutiram a recuperação dos seus idiomas falados, cientes da magnitude da crise.

- 4.500 línguas ameaçadas -

Entre as mais de 6.000 línguas catalogadas no mundo, quase metade está em perigo de extinção e 1.500 estão ameaçadas de desaparecimento iminente, de acordo com um estudo de 2021, citado pela Unesco em dezembro passado.

A ONG The Language Conservancy (TLC), que trabalha na proteção de aproximadamente 50 línguas indígenas nos Estados Unidos, Canadá, México e Austrália, desenvolveu o programa de computador RWC para criar dicionários com o objetivo de preservar esse patrimônio.

Com um orçamento de US$ 3 milhões (R$ 15,1 milhões) provenientes de fundos públicos e privados, a TLC regularmente realiza workshops com grupos compostos por indígenas e linguistas não indígenas.

Cada grupo "registra 150 palavras por dia, então com dez grupos são 1.500 palavras e 15.000 a cada dez dias" para cada língua, explica o presidente fundador da TLC desde 2005, Wilhelm Meya, co-organizador da Icilder.

"A tecnologia nos permite salvar línguas muito mais rápido que antes. Começando do zero, agora podemos criar um dicionário em 12 meses, em comparação dos 20 anos de antes", garante o antropólogo americano de 51 anos, nascido na Áustria, que se intitula como um "empreendedor social" e se rodeou com linguistas.

O tempo se esgota - na maioria dos países com povos indígenas, as línguas nativas estão rapidamente sendo apagadas com a morte dos últimos falantes.

Os Estados Unidos têm o maior número de línguas ameaçadas de extinção, 143 de 219, seguido pelo Canadá, com 75 de 94, de acordo com a TLC.

- Antes dos europeus -

Antes da chegada dos europeus há 500 anos, quase 500 línguas indígenas eram faladas no território dos Estados Unidos.

Hoje em dia, "a situação está realmente atingindo um nível de crise e emergência, já que a idade média dos últimos falantes é de 75 anos", alerta Meya.

Restam apenas "alguns anos para registrar essas línguas", pontua o especialista, que distribui gratuitamente seus dicionários, livros escolares e métodos nas instituições educacionais públicas dos Estados Unidos e também nas reservas indígenas.

Jacob Chávez, um estudante cherokee de 26 anos, declarou estar "encantado" com essas novas tecnologias, porque sua língua pode "desenvolver-se" entre os jovens "muito mais rápido e por muito mais tempo" do que no passado.

A professora da língua tahltan, Pauline Hawkins, se sente "muito emocionada e feliz por ver este dicionário" digital, já que seus pais contribuíram para o primeiro dicionário em papel na década de 1980.

Em 2022, Meya foi alvo de críticas de um funcionário lakota pelos direitos autorais de seu trabalho de edição.

"Não detemos os direitos autorais nem os IPs das línguas com as quais trabalhamos", responde o responsável da TLC.

Quanto ao risco de ser acusado de "apropriação cultural", Meya responde que "se eu fosse um médico branco com um paciente indígena, me impediriam de tratá-lo por não ser indígena?".

"As línguas não são uma questão racial", mas sim a "base da identidade, nação e soberania", conclui.

Black Mirror, uma das séries mais famosas do mundo, atualmente disponível na Netflix, voltou neste mês de junho com episódios inéditos. A obra de ficção científica tem a criação de Charlie Brooker e pinta um quadro distópico da relação da sociedade com a tecnologia. Contos satíricos e alegóricos ambientados em mundos futuros apresentam personagens que se tornaram vítimas da tecnologia que os cerca, ou têm uma obsessão doentia pela mídia. 

Outros são metáforas extremas para um "apocalipse tecnológico" iminente, que poderia muito bem estar acontecendo nos dias atuais. A nova temporada, por exemplo, iniciou com um episódio sombrio sobre o uso da tecnologia deepfake e o poder dos internautas sobre os próprios direitos de imagem. 

##RECOMENDA##

LeiaJá também 

- - > ‘Deepfake: entenda tecnologia abordada em Black Mirror’ 

A coisa assustadora sobre Black Mirror é que, no que diz respeito à ficção científica, a série consegue ser verossímil. Todos os dias, novas tecnologias se desenvolvem e tecnologias existentes são atualizadas, potencialmente aproximando o mundo real das realidades macabras de Brooker. Conheça algumas das tecnologias vistas na série e que também são encontradas na vida real (descrição por episódio, contém spoilers). 

USS Callister (episódio 1, temporada 4) 

Robert Daly (Jesse Plemons) cria seu próprio mundo virtual povoado por clones digitais criados a partir do DNA de seus colegas de trabalho. Neste mundo virtual estilo Star Trek, ele governa seus clones virtuais presos com uma mão de ferro. Existem dois tipos de tecnologia em jogo neste episódio, ambos já existentes. A clonagem baseada em DNA está evoluindo a cada ano e embora a consciência ainda não tenha sido clonada, os cientistas já clonaram fisicamente uma ovelha (Dolly) e outros animais desde então. 

A outra tecnologia que se destaca é o ambiente virtual imersivo. E em sentido amplo, isso existe em muitas formas atuais. No contexto do USS Callister em relação à tecnologia de hoje, os ambientes virtuais e os MMORPGs são atualmente um fenômeno global, com milhões de jogadores vivendo vidas imersivas completamente separadas do mundo real, em espaços que se tornam mais realistas a cada lançamento e que podem trocar informações pessoais com os players. 

Rachel, Jack e Ashley Too (episódio 3, temporada 5) 

A consciência da popstar Ashley (Miley Cyrus) é carregada em "Ashley Too", uma pequena versão robótica dela pertencente à fã adolescente Rachel (Angourie Rice). E Ashley Too, Rachel e sua irmã Jack (Madison Davenport) embarcam em uma missão de resgate para salvar a verdadeira Ashley, que foi colocada em coma induzido por sua tia. 

Enquanto Ashley está em coma, seus captores usam o "Vocal Mimicry Software" para reproduzir sua voz cantada. No mundo real de hoje, tecnologias emergentes como "Deep Voice" afirmam ser capazes de clonar uma voz por amostragem de apenas 3,7 segundos de áudio. Mais tarde, uma simulação visual de Ashley é criada para uma performance, imitando suas características físicas e maneirismos. A tecnologia "Deepfake" já está fazendo isso em um nível um pouco mais rudimentar. O upload do cérebro ainda é ficção científica, mas organizações como a Carboncopies estão trabalhando nisso. 

Quinze Milhões de Méritos (episódio 2, temporada 1) 

Os Quinze Milhões de Méritos da primeira temporada apresentam algumas tecnologias que já estão por aí no mundo. Bing Madsen (Daniel Kaluuya) e todos os outros personagens consomem suas mídias e interagem por meio de telas touchless, que já apareceram em diversos dispositivos do mundo real. A comida que os personagens comem é "cultivada em uma placa de Petri", como mencionado por Swift (Isabella Laughland), e a produção cultivada a partir de células já está se tornando uma realidade, com muitas start-ups em fase de teste. 

O episódio também mostra todos andando de bicicleta ergométrica para alimentar o mundo ao seu redor e ganhar seus "méritos" (a versão deste mundo do dinheiro). Esse é um conceito que está decolando devido a novas tecnologias ecologicamente corretas que usam a energia cinética gerada pelo homem para criar soluções elétricas sustentáveis. 

Odiados Pela Nação (episódio 6, temporada 3) 

Odiados pela nação se passa em um mundo onde a humanidade desenvolveu abelhas robóticas alimentadas por inteligência artificial para complementar a população decrescente de abelhas reais. Mas as abelhas são hackeadas e usadas como armas do crime. 

Nos dias atuais, um grupo de cientistas da Delft University of Technology, na Holanda, pretende neutralizar nossa população de abelhas em declínio com o robótico "Delfly". O Delfly é um drone parecido com uma abelha, projetado para polinizar plantas e colheitas em benefício da inestimável indústria agrícola da Holanda. Não há nenhum sinal deles matando ninguém ainda. 

Manda Quem Pode (episódio 3, temporada 3) 

Kenny (Alex Lawther) e Hector (Jerome Flynn) são vítimas de um malware que sequestra suas webcams e faz com que um chantagista os envie em uma série de tarefas assustadoras sob a ameaça de que vídeos comprometedores deles sejam divulgados. A premissa é muito baseada na tecnologia atual e nos métodos de hacking que são frequentemente usados por chantagistas hoje. 

Um incidente envolveu Cassidy Wolf, uma ex-Miss Teen USA, que foi vítima de um hacker de chantagem que usou malware para invadir o computador em seu quarto. O hacker ameaçou liberar imagens comprometedoras da rainha da beleza, a menos que ela tirasse a roupa para ele na câmera. 

Toda a Sua História (episódio 3, temporada 1) 

Liam Foxwell (Toby Kebbell) vive em uma sociedade na qual as pessoas têm "grãos" ou chips implantados atrás das orelhas. Os implantes registram tudo o que os usuários veem e ouvem, permitindo que eles "refaçam", reproduzindo suas memórias através dos olhos ou de um monitor. 

O Neuralink proposto por Elon Musk interage diretamente com o cérebro humano através de uma série de pequenos sensores, implantados usando cirurgia micro-robótica "minimamente invasiva". O implante envia dados para um computador ou smartphone para diversas finalidades. Musk afirma que o Neuralink tem benefícios potencialmente de longo alcance para o avanço da medicina e o tratamento de doenças como o Parkinson, mas será que a humanidade está pronta para se tornar íntima com a tecnologia?  

 

Um homem paraplégico voltou a andar de forma natural, graças à combinação inovadora de duas tecnologias, que permitiu restabelecer a comunicação entre seu cérebro e a medula espinhal.

"Recuperei a liberdade", afirmou na terça-feira (23), durante coletiva de imprensa, o holandês Gert-Jan (ele não quis revelar seu sobrenome), que se beneficiou desta inovação tecnológica em um hospital em Lausanne, Suíça.

##RECOMENDA##

Gert-Jan posa com seus implantes que lhe permitem andar naturalmente Foto: FABRICE COFFRINI/AFP

Graças a ela, o paciente, de 40 anos, voltou a mover um pé à frente do outro pela primeira vez em cerca de dez anos, desde que sofreu uma lesão na medula espinhal, na altura das vértebras cervicais, em um acidente de bicicleta.

"A princípio, não conseguia pôr um pé diante do outro", explicou a cirurgiã suíça Jocelyne Bloch, professora do Centro Hospitalar Universitário de Vaud, em Lausanne, durante a apresentação de um estudo publicado nesta quarta na prestigiada revista científica Nature.

Antes dele, outros paraplégicos já tinham conseguido andar graças a instrumentos tecnológicos, mas no caso dele esta é a primeira vez que controla o movimento das pernas e o ritmo dos passos com o cérebro.

Esta façanha foi possível graças à combinação de duas tecnologias implantadas no cérebro e na médula espinhal do paciente, explicou à AFP Guillaume Charvet, pesquisador do Comissariado da Energia Atômica (CEA), um importante laboratório francês de pesquisa científica e industrial.

- Ponte digital -

Dois laboratórios, um francês e outro suíço, estão por trás deste avanço científico, alcançado depois de dez anos de pesquisas conjuntas.

Gert-Jan teve implantados eletrodos, desenvolvidos pelo CEA, na área do cérebro encarregada do movimento das pernas.

Este dispositivo serve para decodificar os sinais eletrônicos cerebrais quando se pensa em andar e também está conectado a um campo de eletrodos, situado na área da medula espinhal, que serve para controlar o movimento das pernas.

Graças a algoritmos, que funcionam através de inteligência artificial, as intenções de movimento do paciente são decodificadas em tempo real.

Em seguida, suas intenções viram uma sequência de estímulos elétricos da medula espinhal, que se encarrega de ativar os músculos das pernas para se moverem.

Os dados entre a tecnologia integrada no cérebro e na medula espinhal são transmitidos por meio de um sistema portátil, que pode ser levado em uma mochila ou em um andador.

Até agora, só havia sido possível devolver o movimento a paraplégicos com o implante de um sistema de estímulo eletrônico na medula. Mas eles não conseguiam controlar seus movimentos de forma natural.

No caso do paciente holandês, a ponte digital criada entre o cérebro e a medula não só lhe permite andar, mas também controlar voluntariamente seus movimentos e sua amplitude.

- 'Longo caminho' -

"É muito diferente do que tínhamos visto até agora", diz o neurocientista francês Grégoire Courtine, professor da Escola Politécnica Federal de Lausanne. "Os pacientes anteriores andavam fazendo um grande esforço, agora ele consegue fazê-lo só pensando em querer dar um passo", acrescenta.

Gert-Jan, que foi operado duas vezes para a colocação dos implantes, admite que percorreu "um longo caminho" para voltar a ficar de pé e andar por vários minutos seguidos.

Outro avanço significativo foi que, após seis meses de treinamento, ele parece ter recuperado parte de suas faculdades sensoriais e motoras, mesmo quando o sistema está desligado.

"Estes resultados sugerem que o estabelecimento de um vínculo entre o cérebro e a medula espinhal favorece uma reorganização dos circuitos neuronais na área da lesão", afirma Charvet.

À pergunta de se essa tecnologia poderá ser usada em larga escala em breve, o cientista do CEA responde: "ainda vamos precisar de muitos anos de pesquisa".

Sua equipe vai iniciar em breve um teste para usá-la em pessoas com paralisias nos braços e mãos, e também está previsto aplicá-la em vítimas de AVCs.

 

[@#galeria#@]

A 12ª edição do AnimeGeek será realizada em julho deste ano (2023), nos dias 1 e 2, na faculdade UNINASSAU Belém, localizada na avenida Gentil Bittencourt, e contará com programação diversificada para amantes da cultura pop, geek e nerd. O evento reunirá salas temáticas, concursos, vendas, atrações e inovações para o público.

##RECOMENDA##

O AnimeGeek surgiu a partir da ideia de cinco amigos que tinham o desejo de reunir outras pessoas com o gosto semelhante ao deles e oferecer inovações nessa área, disse Leonardo Gouveia, coordenador de vendas do evento. “Até então aconteciam alguns festivais, mas eram eventos em que era algo muito comum, se encontravam coisas comuns, normais, era sentar e conversar. Eles queriam fazer algo diferente, trazer inovações para Belém”, afirmou Leonardo. 

            O coordenador explicou que os criadores ficaram assustados e felizes com a dimensão que o Animegeek tomou. “Nós somos muito cobrados, em nível astronômico, mas ficamos muito felizes e nos cobramos, também, porque nada que a gente faça no evento é algo que não é pensado”, disse Leonardo. “Quando pensamos em trazer uma atração, uma sala, pensamos com muito cuidado para saber de que modo isso poderia ser bom ou ruim para o público. Não podemos falhar e a cada edição que passa é uma surpresa nova, uma alegria nova.”

Ao longo dos anos, o projeto tomou proporções grandiosas que conquistaram tanto o público jovem quanto os mais velhos, explicou Leonardo. O evento sempre é feito de modo que as pessoas possam se divertir. Nasceu de uma ideia voltada para  o público mais novo, entre 15 até 25 anos, porém se expandiu para demais faixas etárias, afirmou. “Hoje em dia já tem famílias que vão ao evento. É um sinal de algo que tem dado muito certo”, disse o coordenador.

Em 2022 o evento completou 10 anos e realizou uma edição especial de aniversário, nos dias 17 e 18 de dezembro. Contou com um espaço especial e objetos que remetem à trajetória do Animegeek, e também com a participação de Guilherme Briggs, dublador de personagens conhecidos como: Buzz Lightyear, Rei Julian, Superman e muitos outros.

Conforto para o público

            O AnimeGeek conta com ambiente confortável e preparado para receber o público. Possui banheiros, praça de alimentação e um local guarda-volume. Para os cosplayers, haverá um camarim exclusivo.

O espaço terá equipe de segurança, enfermeiras e bombeiros para auxiliar no evento durante os dois dias. “Tomamos cuidado com toda essa rede e questões de segurança", explicou Leonardo Gouveia. Não é permitido o consumo de bebidas alcoólicas e o uso de cigarros dentro do ambiente, informou.

Atrações e salas temáticas

Entre as atrações já reveladas estão: The Kira Justice, que mistura o rock com temáticas da cultura pop e covers em português de temas de animes e games, e  Muca Muriçoca, apresentador do Groselha Talk. A DJ Drag SaXxa vai animar o evento. As salas confirmadas são: espaço karaokê, sumô e RPG.

Por Júlia Marques e Hellen Rocha (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

           

 

As tecnologias de inteligência artificial estão se tornando "conscientes"? Um engenheiro do Google foi suspenso por dizer que sim e despertou um debate que está longe de ser ficção científica.

A LaMDA, um software do Google que gera chatbots - robôs que conversam virtualmente -, "sabe claramente o que quer e o que considera como direitos enquanto pessoa", escreveu o engenheiro Blake Lemoine na plataforma Medium.

##RECOMENDA##

Na empresa e na comunidade científica, esta opinião é muitas vezes considerada absurda ou, no melhor dos casos, prematura.

Programas baseados em aprendizagem automática são "treinados" a partir de conjuntos de dados que abordam os conceitos de consciência ou identidade e são capazes de causar essa ilusão.

"Os programas que acessam a Internet podem responder a qualquer pergunta", mas isso não os torna confiáveis, diz a professora Susan Schneider, fundadora de um centro de pesquisa na Universidade Florida Atlantic.

Apesar de suas objeções à teoria, Scheiner desaprova as sanções do Google contra Lemoine.

O Google tende a "tentar silenciar questões éticas", disse Scheiner. "Precisamos de debates públicos sobre essas questões espinhosas", acrescentou.

"Centenas de pesquisadores e engenheiros conversaram com a LaMDA e, até onde sabemos, ninguém fez essas alegações ou antropomorfizou a LaMDA como Blake fez", comentou Brian Gabriel, porta-voz do Google.

O poder da imaginação

De Pinóquio ao filme "Ela", sobre o romance de um escritor com um chatbot, a ideia de uma entidade não-humana ganhando vida "está presente em nosso imaginário", diz Mark Kingwell, professor da Universidade de Toronto, no Canadá.

"É difícil respeitar a distância entre o que imaginamos como possível e o que é realmente possível", estima.

Os sistemas de inteligência artificial são avaliados há muito tempo com o teste de Turing: Se o avaliador fala com um computador, sem perceber que não está falando com uma pessoa, a máquina está "aprovada".

"Mas em 2022 é muito fácil para uma IA conseguir isso", destaca o autor.

Os cientistas são capazes até de dar uma personalidade a um programa de inteligência artificial.

"Podemos fazer, por exemplo, uma IA neurótica" com as conversas que pode ter com uma pessoa deprimida, explica Shashank Srivastava, professora de ciência da computação da Universidade da Carolina do Norte.

E se o chatbot estiver integrado a um robô humanoide com expressões ultrarrealistas ou se um programa escrever poemas ou compor músicas, como já é o caso, nossos sentidos biológicos podem ser facilmente enganados.

"Estamos em um hype midiático em torno da IA", adverte Bender.

"E muito dinheiro é investido. Assim, os funcionários desse setor sentem que trabalham em algo importante, algo real, e não necessariamente têm a distância necessária".

"Futuro da humanidade"

Como, então, alguém poderia determinar com precisão se uma entidade artificial se torna sensível e consciente?

"Se conseguirmos substituir tecidos neurais por chips, seria um sinal de que as máquinas podem ser potencialmente conscientes", aponta Schneider.

A especialista acompanha de perto o progresso da Neuralink, uma empresa fundada por Elon Musk para fabricar implantes cerebrais para fins médicos, mas também para "garantir o futuro da humanidade, como civilização, em relação à IA", segundo o magnata.

Musk, dono da Tesla e da SpaceX, faz parte daqueles que têm a visão de que máquinas todo-poderosas podem assumir o controle.

Para Mark Kingwell é exatamente o oposto.

Se um dia aparecer uma entidade autônoma, capaz de usar um idioma, mover-se por conta própria e expressar preferências e fraquezas, “será importante não a considerar uma escrava (…) e protegê-la”, diz.

Nesta quinta-feira (2) é celebrado o Dia Repórter Fotográfico, profissional responsável pelo registro de imagens que evidenciam as notícias dos veículos jornalísticos. Mais do que outras modalidades da fotografia, o fotojornalismo é focado em noticiar o mundo ao redor pelo relato visual. 

Para o repórter fotográfico Saulo Dias, o fotojornalismo é uma maneira de registrar a realidade que as pessoas não enxergam. “Cada dia é como caçar e matar um leão. Estar informado e ter responsabilidade”, comenta.

##RECOMENDA##

Segundo Dias,  a pandemia do coronavírus (Covid-19) trouxe mudanças no cotidiano de quem trabalha com fotojornalismo. “Afetou muito quem cobria futebol, trouxe uma nova rotina de pautas como insumos, vacinas e o comércio no abre e fecha”, descreve. O fotojornalista lembra que durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, muitos de seus colegas se deslocaram a Brasília para realizar a cobertura.

O fotojornalista Paulo Pinto tem crítica ao momento atual para a profissão. Segundo ele, devido à acessibilidade oferecida pelas tecnologias, muitas pessoas acreditam que o simples fato de terem uma câmera na mão já os tornam aptos a serem  fotojornalistas. “Fica no quanto mais barato melhor, ou seja, a exigência é ter uma máquina fotográfica na mão, o resto não importa, esse é o mercado atual. Essa é a visão geral, sem retoques”, lamenta.

Os desafios do fotojornalista que estudou e trilhou um longo caminho para se profissionalizar são muitos. Pinto ressalta que, atualmente, o repórter fotográfico precisa “concorrer” com as câmeras de celulares, no que diz respeito à presença em um acontecimento ou notícia instantânea. 

Com mais de 30 anos de profissão, Paulo Pinto acompanhou toda a evolução da fotografia desde os anos 1980, em destaque, a transição do analógico para o digital. O fotojornalista define que o mais importante é entender as mudanças, se adaptar, ler, estudar e sempre se antecipar para resolver possíveis problemas.

Segundo ele,  o fotojornalista é como um historiador, que busca registrar os fatos de maneira eterna, seja pelo papel ou pixel. “Somos os principais divulgadores do que o mundo vê hoje em imagens, por isso, é necessário que sejamos responsáveis por aquilo que queremos mostrar com nossas imagens”, evidencia Pinto.

Na concepção do fotojornalista, o casamento entre o texto e a imagem podem fazer com que uma informação se torne única. “Uma foto vale por mil palavras, mas um texto bem elaborado, em perfeita união com uma imagem, é imbatível”, aponta Pinto. “Não precisa ser um expert em fotografia para entender uma foto nossa, basta identificar-se com o que o fotojornalista viu naquele instante para que o registro fique eternizado”, complementa.

A pandemia do Covid-19 provocou diversas mudanças na maneira de se trabalhar e potencializou a inclusão de ferramentas tecnológicas em diversas companhias. Por conta deste cenário, diversas adaptações precisaram ser feitas, tanto na flexibilização dos orçamentos quanto na reestruturação da segurança digital. Esse foi o tema discutido no encontro virtual promovido hoje (24) pela empresa de inteligência de mercado e serviços de consultoria de negócios digitais IDC Brasil. 

Durante o evento, o gerente de pesquisa e consultoria da IDC Brasil Luciano Saboia, comentou que as prioridades do CIO de uma empresa em 2021 devem ser voltadas para a segurança de Tecnologia da Informação (TI), computação em nuvem, gestão de dados, modernização do Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP), otimização da infraestrutura e mobilidade corporativa.

##RECOMENDA##

Saboia lembra que a infraestrutura de TI passa por um processo de transformação, devido às mudanças na arquitetura de negócios. “Para acompanhar o ritmo de inovação do mercado, as empresas devem considerar a utilização de computação em nuvem, edge computing, a interconexão entre nuvens, parceiros de negócio e demais elos da cadeia de valor”, explica.

O gerente também destaca que a união entre as companhias potencializa o crescimento do ecossistema. “As empresas mais digitalizadas participarão de ecossistemas digitais, que as integrarão com clientes, fornecedores e parceiros de negócio. Por isso, ter a capacidade de estabelecer conexões diretas e ágeis será essencial”, define Saboia.

As adaptações e mudanças podem ocorrer por diversos fatores. O gerente de pesquisa e consultoria da IDC Brasil, Luciano Ramos, aponta as plataformas digitais que proporcionam ecossistemas em escala e as interrupções do curso normal de uma companhia (como o que ocorreu durante a pandemia) que colocam em xeque as habilidades de lidar com os problemas e criar oportunidades.

Além disso, Ramos ressalta que por meio do TI é possível oferecer modelos operacionais e comerciais resilientes, inovações estratégicas, redefinir as equipes, habilidades e proporcionar ao cliente final uma experiência digital segura e sustentável. Na hora de planejar o orçamento de TI dos próximos anos, o gerente lembra que infraestrutura digital deve ter alta prioridade.

Ramos recomenda acompanhar as tendências do mercado, pois elas garantem a renovação de uma empresa. “Identifique suas áreas de oportunidade em processos de automação e métricas de produtividade”, aconselha. Também é importante incluir a tecnologia em todos os planos de médio e longo prazo, para aproveitar o máximo todos os dados gerados. “Inclua a melhoria da experiência do cliente nesta equação”, orienta o gerente.

 

É o ano de 2035. Um imigrante quer se estabelecer na França, mas a análise de todas as suas ações e comportamentos graças ao grande volume de dados sugere às autoridades que ele não se integrará adequadamente. Sua solicitação é rejeitada. Ficção cientifica? Não para a OCDE.

Nos próximos anos, é provável que as mudanças climáticas, distúrbios geopolíticos e o envelhecimento da população continuarão acelerando os fluxos migratórios.

##RECOMENDA##

Mas outros fatores, como as novas tecnologias, podem "mudar o jogo", antecipa a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em um documento apresentado nesta sexta-feira em Paris em um fórum sobre migrações.

Essas projeções para "por volta do ano 2035" não são inteiramente o resultado da imaginação.

Os cenários apresentados são "plausíveis e perturbadores o suficiente para merecer a atenção e a preparação dos formuladores de políticas", segundo o relatório.

Por exemplo, com base nos dados pessoais disponíveis e usando "avanços tecnológicos", poderia-se "selecionar imigrantes com base em estimativas precisas e detalhadas de seu potencial de integração".

O Reino Unido já utiliza, por razões de segurança, big data para o processo de visto, e os Estados Unidos podem pedir aos migrantes acesso às suas redes sociais, ressalta o relatório.

Sua generalização pode levantar a problemas éticos, mas também "levar a melhores processos de integração e maior aceitação pública da migração", estima a OCDE.

- "Impactos gigantescos" -

"Pensamos em cenários que poderiam ocorrer (...) e ter impactos gigantescos", resumiu à AFP Jean-Christophe Dumont, chefe de migração internacional da OCDE.

"Vamos imaginar que podemos prever um comportamento com base em dados pessoais. Que selecionamos com base na probabilidade de alguém ficar doente, cometer um crime, integrar-se com mais ou menos facilidade, aprender um idioma (...) Não estamos longe disso", afirmou.

Outra hipótese levantada pela OCDE é que não se pode mais viver na clandestinidade, pois os governos podem geolocalizar os clandestinos e saber onde estão em tempo real.

"Não estamos longe disso na China com o reconhecimento facial, com o controle das redes sociais. Mas estamos confortáveis com esse tipo de futuro?", questiona Jean-Christophe Dumont.

Para Nina Gregori, diretora do Escritório Europeu de Apoio ao Asilo (EASO), "ser capaz de antecipar os movimentos das pessoas é uma coisa boa".

"Identificar todas as pessoas que estão em nosso território" poderia ter um "impacto positivo" para estrangeiros em situação irregular, estima, pois "existem setores inteiros da economia, como a agricultura, que são semi-dependentes da mão de trabalho de imigrantes em situação irregular".

- Contrapoderes -

Para o diretor da associação Fórum de Refugiados, Jean-François Ploquin, "quanto mais nos aproximamos dos sistemas de controle, mais são necessários contrapoderes".

"Tudo isso levanta, por exemplo, a questão do enorme problema da confiabilidade dos dados. O fato de um jovem africano declarar sua idade na Itália para entrar na Europa não significa que ele não seja menor", diz.

A OCDE recomenda que os governos não baseiem suas políticas "exclusivamente" em algoritmos e inteligência artificial.

A organização também vê outros possíveis fatores para a migração em massa, como uma transição bem-sucedida para uma ecologia livre de carbono que levaria a uma queda nos preços do petróleo.

Os países exportadores de ouro preto, particularmente no Oriente Médio, que atualmente dependem fortemente de mão-de-obra migrante, veriam não apenas o retorno desses migrantes aos seus países de origem, mas também um êxodo potencial de suas populações, alerta a OCDE.

A combinação de vários fatores pode gerar "uma tempestade perfeita de desequilíbrios migratórios internacionais", conclui.

Falar de educação é pensar, normalmente, na educação tradicional, com a figura do professor e, mais recentemente, o uso das tecnologias nas salas de aula como um suporte de aprendizado. No entanto, esse conceito vem mudando, junto com a expectativa de pais e filhos em relação às escolas.

Educação é a maneira que a nossa mente e comportamentos são moldados para viver em sociedade. É errado pensar que nesse processo devemos inibir nossa criatividade, afinal, ela é parte fundamental para o processo educacional. A criatividade é ferramenta principal dos empreendedores e deve ser encarada como chave para tudo: é através da criatividade que o homem consegue superar a maioria de seus problemas.

Quando se fala de criatividade, achamos que ela está ligada exclusivamente às artes. Quase não imaginamos que a criatividade é uma capacidade que todo ser humano possui e que pode ser desenvolvida, mas também pode ser reprimida. Na educação antiga, a criatividade era reprimida, porém, esse pensamento tem mudado e, cada vez mais, estamos influenciando nossas crianças e jovens a serem criativos.

Muitas escolas e outros espaços ligados à educação têm tentado adotar um tipo de educação diferenciada e inovadora, mas na verdade acabam caindo no mesmo modelo educacional de anos atrás. Por isso, é fundamental entender a importância da criatividade e saber como ela pode ser estimulada no processo educacional, permitindo que a escola esteja mais conectada com o mundo contemporâneo.

Estimular a criatividade no cotidiano de uma sala de aula é um desafio quando nem o currículo nem a própria organização escolar são pensados neste sentido. Mesmo não é impossível. É possível trabalhar de forma que o processo de criação caminhe em paralelo ao conteúdo das disciplinas tradicionais, favorecendo o aprendizado e a busca por novas respostas para as situações.

Talvez a melhor definição de educação criativa é aquela que nos instiga a descobrir nosso potencial e possibilidades. Investir na educação criativa é a inovação do ensino. É ter a certeza que o currículo escolar precisa de aulas de português, matemática e inglês, mas, precisa também de robótica, artes, música e gastronomia. É enxergar uma nova maneira de ensinar e, também, de aprender.

O mercado financeiro brasileiro vem passando por grandes mudanças. Se, antes, um número reduzido de empresas de grande porte dominava o setor, hoje, a situação é bem diferente. Com o desenvolvimento das tecnologias e o surgimento das fintechs – startups da área financeira – e dos bancos digitais, a maneira como as pessoas se relacionam com o dinheiro e suas transações está, paulatinamente, se diversificando. 

 Agora, ninguém precisa mais ficar preso a um banco ou a uma financeira, com seus juros altos e taxas sobre todas as operações. Com essa nova realidade, as fintechs têm se tornado grandes empresas que conseguem competir – embora ainda não em pé de igualdade – com os grandes bancos.

 O Banco Central vem, desde 2017, concedendo abertura às fintechs para vários tipos de operações antes feitas apenas pelas instituições financeiras tradicionais. Esse movimento permitiu, por exemplo, que a Nubank, já considerada a fintech mais inovadora da América Latina, e tantas outras, como Neon e Next, passassem a oferecer diversos serviços, desde contas correntes e para recebimento de salário, empréstimos e pagamentos com cartão de crédito.

 Um levantamento do Finnovation mostrou que o número de startups que atuam no segmento quase dobrou entre o fim de 2016 e o meio de 2018, chegando a quase 400 delas. Elas oferecem serviços como meios de pagamentos, gestão financeira e empréstimos.

 A vantagem primordial das fintechs e dos bancos digitais é que eles conseguem oferecer serviços com preços, taxas e cobranças mais baixos que as instituições financeiras tradicionais. Tudo por conta da tecnologia, que permite às startups trabalhar com uma estrutura menor, total ou parcialmente online, sem necessidade de gastos com pessoal e locação de espaços, por exemplo. E ainda trazem a praticidade de o cliente conseguir fazer tudo pelo celular, sem necessidade de ir a uma agência – o que, por si só, já é uma grande vantagem, pois evita gasto de tempo com deslocamento e as grandes filas.

A força das fintechs é tão grande que até mesmo alguns grandes bancos criaram suas startups para oferecer esse novo modelo de serviço aos clientes. O Next, por exemplo, foi criado pelo Bradesco. É uma mudança estrutural marcante nesse mercado que, no Brasil, sempre foi muito dominado por poucas empresas. Essa quebra de paradigma é muito boa para o consumidor, que passa a ter mais opções para escolher, e estimula a competitividade, o que pode fazer com que as companhias que antes dominavam o setor busquem se adaptar a uma nova realidade – e isso significa melhores serviços e menos cobranças.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Paulo de Tarso Vieira Sanseverino, é um dos convidados para o Congresso de Direito e Novas Tecnologias, evento realizado pelo Grupo Ser Educacional nos dias 10 e 11 de maio no Mar Hotel, bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Os ingressos podem ser comprados pela internet e variam entre R$ 200 e 400, a depender da formação do participante. Paulo de Tarso vai falar sobre os direitos autorais na era digital. Além desse assunto, uma série de mesas deverá abordar os desafios tecnológicos dentro da justiça.

##RECOMENDA##

Seguidores do Vai Cair na OAB têm direito a 30% de desconto para comprar os ingressos utilizando o código VAICAIRNAOAB. Para adquirir ingressos e ver a programação completa do evento, clique aqui.

Começou em Goiânia o Fórum da Internet no Brasil sobre tecnologias da informação e comunicação e o mundo online no país. Até o próximo dia 7, no Centro de Eventos da Universidade Federal de Goiás, serão debatidos temas como inteligência artificial, proteção de dados, papel das plataformas, desinformação e notícias falsas, acervos digitais, crimes cibernéticos, privacidade, gestão e governança.

A iniciativa é do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI Br), órgão multisetorial responsável pela concessão de domínios na web no país, por estudos na área e pelo debate acerca de diretrizes para políticas relacionadas ao setor. Esta é a oitava edição do evento, realizado anualmente.

##RECOMENDA##

Uma das marcas do encontro é a participação de diversos setores nos debates. Todas as palestras contam com representantes do Poder Público, de organizações da sociedade civil, de pesquisadores e docentes de instituições de ensino superior e do segmento empresarial, especialmente da área de tecnologias da informação e comunicação. A participação dos quatro setores espelha a composição do comitê e dos espaços de governança internacionais.

Um dos principais temas é o papel da web, especialmente das redes sociais, nessas eleições. Mesas de debates vão analisar o fenômeno das chamadas notícias falsas, as mensagens discriminatórias e de incitação à violência contra segmentos da sociedade e o uso de recursos online nas campanhas, como o impulsionamento de conteúdos.

Outro assunto previsto previstas na programação é o futuro da política de proteção de dados no país. Em julho, foi aprovada a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709), sancionada com vetos a alguns pontos pelo presidente Michel Temer. O principal veto diz respeito à criação de um órgão regulador denominado Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Pela redação aprovada no Senado, o órgão ficaria responsável pela edição de normas complementares e pela fiscalização das obrigações previstas na lei. O desafio agora é definir como será a transição até a sua entrada em vigor, o que só ocorrerá em fevereiro de 2020.

 As discussões durante o encontro servirão de base para reflexão coletiva sobre temas relacionados à web, políticas públicas e polêmicas do mundo digital, bem como à atuação do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI-Br).

*Enviado especial a convite do Fórum da Internet no Brasil

Horta vertical orgânica para pequenos espaços, sistemas de produção agrícola que imitam a floresta, alimentos biofortificados e até uma fossa séptica que transforma dejetos humanos em adubo estão entre as tecnologias sociais que a Embrapa apresentou, na quinta-feira (4), em Belém. A vitrine tecnológica ficará em exposição permanente no Núcleo de Responsabilidade Social (Nures) da Empresa para visitação e realização de capacitações gratuitas para o público externo.

O Nures é um espaço de diálogo permanente entre a Embrapa e a comunidade por meio da capacitação de multiplicadores em tecnologias sociais e ações que reflitam diretamente na geração de renda, qualidade de vida e desenvolvimento local sustentável. O espaço também integrará o roteiro de visitações do programa Embrapa&Escola, que tem como o objetivo o despertar e fortalecimento da curiosidade científica em crianças em adolescentes.

##RECOMENDA##

A apresentação ocorrerá em forma de circuito, imitando um dia de campo, no qual os convidados percorrerão os espaços, chamados de estações, onde as tecnologias estão instaladas, conhecendo como funcionam, além de benefícios sociais e ambientais. Ao todo serão seis tecnologias sociais e o espaço saberes, que é o local onde os cursos e encontros são realizados. São elas: fossa séptica biodigestor (para várzea e terra firme); produção orgânica de hortaliças; cultivares biofortificadas; canteiro vertical de horta; biocompostagem; sistemas agroflorestais (SAF); e o espaço saberes.

De acordo com Delman Gonçalves, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental e um dos responsáveis pelo setor, a mostra é uma vitrine tecnológica de soluções sustentáveis que podem ser adotadas tanto pelo morador urbano, comunidades ou escolas, como a horta vertical e a biocompostagem, como pelo rural, a exemplo dos SAFs e biofortificados. “Todas as informações e passo-a-passo, da instalação ao cultivo, em um mesmo espaço físico interativo, com experiências em tamanho real ou em pleno funcionamento, com mais conforto e comodidade, disponíveis gratuitamente sob demanda ao publico externo e interno”, explicou Delman.

Conheça as tecnologias

Fossa séptica biodigestor - De fácil instalação e custo acessível, trata o esgoto do vaso sanitário (ou seja, somente a água com urina e fezes humanas) de forma eficiente. Produz um processo fermentativo anaeróbico, que substitui a fossa negra e transforma resíduos humanos, em um produto com baixa ou nenhuma carga biológica, que pode ser utilizado como biofertilizante, no cultivo de fruteira e madeiráveis.

Produção orgânica de hortaliças - É um serviço de capacitação que aborda os princípios da produção orgânica de hortaliças com ênfase na adubação orgânica, proveniente da biocompostagem e/ou transformação de resíduos de alimentos, em fertilizantes, além de resíduos de poda, para o cultivo de hortas domésticas e/ou comercial, garantindo a produção de alimentos saudáveis.

Cultivares biofortificadas - São culturas alimentares com maior valor nutricional, obtidas por meio de melhoramento genético convencional, ou seja, por meio de seleção e cruzamento de plantas da mesma espécie, gerando alimentos mais nutritivos, ricos em ferro, zinco e vitamina A, excluindo, assim, ações transgênicas. A produção de cultivares biofortificadas  visa enriquecer alimentos que já fazem parte da dieta da população, principalmente das camadas sociais mais carentes, para que esta possa ter acesso a produtos mais nutritivos e que não exijam mudanças de seus hábitos de alimentares.

Canteiro vertical de horta - A horta vertical é uma técnica de jardinagem que utiliza vários recursos para permitir que as plantas cresçam para o alto em vez de crescer ao longo da superfície do jardim. Entre as vantagens está a possibilidade de acomodá-la em pequenos espaços, como a varanda, área de serviço e até mesmo em um canto da cozinha. É simples, prático, de baixo custo operacional e ainda possibilita o uso racional da água. É ainda ergonomicamente correto e favorece uma melhor postura para produção, apropriada, inclusive, para idosos e cadeirantes.

Biocompostagem - É uma prática agropecuária de transformação de resíduos de origem vegetal e/ou animal, por ações de microrganismos, gerando um tipo de adubo denominado composto orgânico, que contém propriedades físico químicas desejáveis à nutrição do solo. É uma excelente forma de aproveitamento dos restos vegetais e animais oriundos da atividade agropecuária ou a sobras de alimentos domésticos. Com relação ao meio ambiente, a prática reduz ou elimina a quantidade de resíduos orgânicos encaminhados para lixões ou aterros sanitários.

Sistemas agroflorestais (SAF) - São sistemas integrados de produção de culturas alimentares, frutíferas e florestais, visando à diversificação e o aumento da produção agrícola, com melhorias do uso do solo agregando valores econômicos, sociais e ambientais. Consiste em plantar, de forma integrada, uma diversidade de vegetais, com ciclos de vida diversos, intercalados de forma que se possa aproveitar o espaço de plantio, tanto na vertical quanto na horizontal. O SAF imita as florestas naturais e tem o potencial de produzir hortaliças, grãos, tubérculos, frutos, madeiras e plantas capazes de fertilizar o solo, sendo ao agricultor uma alternativa de elevado potencial para produção de alimentos, geração de renda e restauração ambiental e segurança alimentar, em especial à agricultura familiar.

Espaço saberes - Não se configura especificamente em uma tecnologia social em si, mas é o espaço físico onde ocorre a interação e a integração mais direta entre a equipe do Nures e a comunidade. Possibilita um ambiente propício à socialização das tecnologias sociais e experiências integradas que são desenvolvidas, por meio do intercâmbio de saberes populares com as técnicas que são disponibilizadas por meio de capacitação interativa, com vias ao estimulo à geração de trabalho, renda e qualidade de vida.

Serviço

Vitrine permanente de tecnologias sociais do Nures/Embrapa Amazônia Oriental.

Local: Embrapa Amazônia Oriental, Nures (Av Enéas Pinheiro, S/N, esquina com a Perimetral, bairro do Marco).

Informações: 91 99144-0125 ou 3204-1099 ou 1200.

Por Kélem Cabral, da assessoria da Embrapa.

 

 

 

 

 

De acordo com um levantamento realizado pela VAGAS.com, site de recrutamento e seleção de empregos, três em cada quatro profissionais da área de recursos humanos não estão totalmente preparados para o uso de novas tecnologias. Segundo o levantamento, 76% dos participantes da pesquisa afirmaram estar parcialmente preparados para o uso de soluções tecnológicas. Além disso, 16% afirmaram não estarem preparados, enquanto apenas 8% se consideraram totalmente preparados.

Mais da metade dos participantes (58%) ainda afirmou que levaria de um a três anos para incorporar ferramentas ideais de tecnologia no dia a dia de trabalho. Além disso, 24% declararam que em menos de um ano poderiam tê-los e 12% disseram que seria em mais de três anos. Somente 6% têm todas as ferramentas necessárias atualmente.

##RECOMENDA##

"Essa informação converge com o momento atual do RH, onde poucas iniciativas relacionadas à tecnologia estão em desenvolvimento. Esse dado é relevante ao pensarmos que um dos requisitos para um RH de alto impacto é exatamente assumir esse pioneirismo, implementando e utilizando tecnologias para transformar a experiência do funcionário", disse o profissional da da área de Inteligência de Negócios da VAGAS.com, Rafael Urbano.

*Com informações da assessoria de imprensa

Há alguns anos, não era possível que o padrão de consumo fosse estimulado junto a uma política de desenvolvimento sustentável. Equilibrar o uso dos recursos naturais com a política de produção era tido por países desenvolvidos como impossível.

Quando falamos em indústria 4.0, o Brasil ainda engatinha no uso de tecnologias que unem automação e internet. Os números de uma pesquisa da PricewaterhouseCoopers (PwC) com 2 mil empresários em 26 países revelam a lentidão brasileira para se adaptar à “indústria do futuro”, em que as operações são digitalizadas e a análise de dados é primordial aos negócios.

A indústria 4.0 tem sido temida por muitos por ter sido associado à substituição da mão-de-obra humana por robôs, entretanto, sua premissa traz o uso da tecnologia  e chega para tornar a produção mais eficiente e menos agressiva aos recursos naturais. A Indústria 4.0 utiliza-se da união de sistemas físicos e informáticos para analisar um grande volume de dados e possibilitar às máquinas um processo de aprendizagem. Ela é a utilização de uma série de tecnologias, como: robótica, simulação, integração de sistemas, internet das coisas, entre outras.  Nesse sentido, o Brasil está longe do desenvolvimento no contexto da engenharia digital, da gestão integrada da cadeia de fornecimento e dos serviços digitais.

Um estudo realizado pela University of Washington divulgou que das 500 maiores empresas existentes, somente 60% vai existir daqui 10 anos. Isso porque elas não vão resistir à era digital e o produto, que hoje é fabricado, ou o serviço, que hoje é oferecido,  não será mais consumido no futuro. Esse movimento de mudança está sendo criado pelas empresas disruptivas, que possuem uma mentalidade diferente da grande maioria.

Todas essas empresas apresentam processos tecnológicos que tem seis elementos característicos: vivem na busca da inovação, estão acompanhando a 4ª Revolução Industrial e as tecnologias mais recentes; são completamente voltadas para o digital; são fortes participantes e preocupadas com o ecossistema; são planejadoras exponenciais; são ágeis e são centradas no cliente.

No Brasil, o investimento das  empresas está  bem abaixo do investimento tecnológico da média industrial mundial. Por aqui,  apenas 21% dos empresários afirmam que vão investir cerca  de 6% de seus recursos em inovação tecnológica. Enquanto isso, no mundo, a média é de 43%. A culpa por essa falta de investimento é justificável: todos os entraves já conhecidos pelos brasileiros, seja por falta de infraestrutura, falta de política de inovação, crise ética e econômica ainda sem perspectiva de fim, etc.

Comparando com a Alemanha, é possível entender mais claramente nosso atraso. Por lá, o conceito de Indústria 4.0 surgiu em 2011 e, na indústria automobilística, por exemplo, 80% das empresas usam inteligência artificial, automação e robótica, as chamadas máquinas inteligentes, que se autoalimentam. O investimento na educação para a criação de mão-de-obra especializada para acompanhar essa revolução também foi considerada essencial.

Somente uma em cada dez empresas brasileiras investe em  inovação com operações digitais. A quarta revolução industrial é uma solução, não só  para se destacar em meio a um cenário de crise, mas para sobreviver. É preciso melhorar a eficiência para fazer mais consumindo menos.

Ao apresentar um projeto de lei para tentar diminuir os arrombamentos e explosões de caixas eletrônicos, nesta segunda-feira (6), a deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) declarou que o estado não pode arcar sozinho com a segurança nesses estabelecimentos. 

“É sabido que os criminosos procuram primeiro atacar onde há mais facilidade. Isso acontece com os caixas eletrônicos que não contam com dispositivo de anulação das células atingidas pelas explosões. Por isso, é necessário que as agências bancárias também adotem suas próprias providências”, ressaltou. 

##RECOMENDA##

A tucana quer que as instituições financeiras, privadas ou públicas, obrigatoriamente, instalem “tecnologias de segurança” que inutilizem as cédulas que possam vir a ser obtidas de forma ilegal. Ela citou, como exemplo, o uso de tinta especial colorida ou uso de substâncias que inutilizem as cédulas, entre outras opções. “Desde que não ponham em perigo os usuários. A lei inibirá a prática criminosa, já que as cédulas estarão inutilizadas”. 

"O projeto de lei tem como objetivo apresentar uma solução para um problema que assola todas as regiões do Brasil e, em especial, o estado de Pernambuco, principalmente, nas cidades do interior, onde a população depende muitas vezes dos caixas eletrônicos para poder receber seus salários, benefícios do INSS e aposentadorias”, justificou.

Caso o projeto for aprovado, os estabelecimentos deverão ficar atentos às regras para evitar o descumprimento, que abrange advertência, multa no valor de mil reais, por mês, por cada caixa eletrônico e que pode chegar, até mesmo, à interdição do local.

Não é nenhuma novidade que, a cada dia, surgem novas tecnologias que mudam a vida das pessoas causando o que chamamos de "impactos sociais". Essas tecnologias repercutem nos processos, na qualificação da força e nas próprias condições de trabalho, além de influenciar na saúde do trabalhador e, consequentemente, nas políticas de ocupação, afetando diretamente a questão do emprego. 

Se pensarmos nas consequências da tecnologia no mundo do trabalho e na sociedade, teremos um contrassenso: a tecnologia chega para promover a simplificação dos processos através das máquinas, porém, aumenta a complexidade das mesmas. Em contrapartida, temos uma redução do trabalho manual, mas que nem sempre resulta em um processo de capacitação do trabalhador para utilizar a tecnologia.

Mas, o que irá acontecer? A tecnologia vai acabar com o trabalho humano? Estudos recentes revelam que 47% dos empregos nos EUA são considerados sob ameaça de extinção por substituição tecnológica.  Ao mesmo tempo, estima-se que 65% das crianças que hoje entram nas escolas, provavelmente irão trabalhar em funções que atualmente não existem, graças ao desenvolvimento da tecnologia.

Há um trecho de Martin Ford, em Rise of the Robots: Technology and the Threat of a Jobless Future, que diz: “Imagine uma economia completamente automatizada, onde quase ninguém terá um trabalho (ou rendimento) e em que as máquinas farão tudo. Muito antes de atingirmos esse ponto, os modelos de negócio concebidos para os mercados de massas já serão insustentáveis. De onde virá o consumo? E, se ainda existir uma economia de mercado, por que razão a produção deverá continuar se não existirem consumidores viáveis que possam adquirir o seu output?”.

A edição recente da revista Veja trouxe uma entrevista com Erik Brynjolfsson, diretor do Centro de Negócios Digitais do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), sobre este tema. Erik é enfático ao dizer que “A crescente substituição do trabalho humano pelas máquinas deverá fazer com que metade das ocupações que existem hoje desapareça no prazo de uma ou duas décadas”.

Pode-se dizer que a tecnologia vem transformando radicalmente a forma de  trabalho humano, e por conta disso mister se faz nos adequarmos a esta nova realidade.  Ela cria oportunidades econômicas que não tínhamos imaginado antes, cria novas funções e permite trabalhos remotos e espaços de co-working.  

Todas as mudanças tecnológicas já ocorridas e que já estão impactando o trabalho humano representam apenas uma pequena parte  do que iremos viver nos próximos 20 anos. Novas tecnologias, ambientes de trabalho conectados virtualmente e em vários lugares, sistemas inteligentes de gestão de energia, inteligência artificial, etc. Em um mundo cada vez mais conectado, em que há milhares de dados em circulação pelo uso dos smartphones e dos computadores, é preciso olhar para o futuro e se adaptar à evolução tecnológica. É preciso aprendizado contínuo.

O primeiro passo é readaptar a educação visando a profissionalização para esse novo mundo que se constrói, com novas carreiras. A capacidade humana ainda faz diferença e há questões que apenas a habilidade dos homens é capaz de resolver. O mais importante é como iremos nos preparar para utilizar esses recursos da melhor forma possível.

O governo dos Estados Unidos apresentou nesta segunda-feira (19) um guia de normas para desenvolver com segurança a circulação e a comercialização de carros autônomos. Washington quer centralizar regulamentações sobre aspectos técnicos para esses veículos que se deslocam sem motorista.

As novas normas dizem respeito a todas as companhias de automóveis e tecnológicas vinculadas a esse tipo de veículos, disse o departamento de Transporte americano. A regulamentação inclui compartilhar com o governo dados e informações sobre as tecnologias antes de testá-las em situações reais.

##RECOMENDA##

A Casa Branca busca acalmar a inquietação pública após a morte de um homem, em maio, em um acidente quando se deslocava em um Model S da Tesla com o sistema de piloto automático ativado. O governo quer aplicar um sistema de pré-aprovação das tecnologias antes de que sejam testadas. Isso deveria simplificar os trâmites burocráticos que são requeridos atualmente.

O potencial dos carros autônomos, que junto com os elétricos são considerados os autos do futuro, gerou uma corrida entre Detroit, berço da indústria automotriz americana, e o Vale do Silício, templo da tecnologia e inovação. As companhias de ambos os lados batalham para chegar primeiro a esse setor do mercado americano antes de 2020.

A A2F, empresa especializada em soluções críticas de TI está selecionando 10 profissionais de TI em São Paulo, para os cargos de Desenvolvedor SOA, Arquiteto SOA, Desenvolvedor BPM e Desenvolvedor JAVA. Para todas as vagas é necessário experiência nas tecnologias e ter graduação completa na área de TI.  

O processo de seleção inclui análise de currículo, entrevistas com o RH, técnica e com o gestor. Os currículos devem ser enviados até o dia 15 de julho para o e-mail: selecao@a2f.com.br, especificando o título da vaga no assunto da mensagem. P

##RECOMENDA##

Alunos do ensino médio podem se inscrever desta segunda-feira (3) até o dia (14) deste mês no Pré-Acadêmico Exatas, do Centro de Educação (CE) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O curso pretende melhorar a aprendizagem dos estudantes da rede pública e particular na área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

Os alunos interessados que já concluíram ou que ainda estão concluindo o ensino médio devem apresentar a carteira de identidade, cópia do boletim do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013, 2012 ou 2011, além de preencher a ficha de inscrição. O horário para a inscrição é das 9h às 12h e das 15h às 17h, na sala da setorial de extensão do Centro de Educação (CE), ao lado do elevador na entrada, no térreo. A seleção será feita pelas notas do Enem na área de Ciências da Natureza e Matemática.

##RECOMENDA##

O CE fica no Campos Recife da UFPE. O local tem endereço na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, na Zona Oeste do Recife.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando