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O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, afirmou nesta quarta-feira (13), que partirá na quinta (14) do Recife um avião que irá buscar 2 milhões de doses da vacina de Oxford. Longo aponta que, com a liberação das vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ocorrendo neste domingo (17), Pernambuco já começa a vacinação na próxima semana.

Das oito milhões de vacinas que devem ser distribuídas pelo Ministério da Saúde nesta primeira fase, sendo seis milhões da CoronaVac e dois milhões da vacina de Oxford, Pernambuco deve receber entre 350 e 360 mil doses do imunizante, que corresponde a 4,7% das vacinas que serão enviadas para os estados brasileiros. Ainda não se sabe qual das vacinas serão enviadas para o Estado.

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"Temos discutido com o Ministério da Saúde que seria interessante que viesse um dos dois tipos (Oxford ou CoronaVac) porque tem tempos diferentes para a aplicação, especialmente da segunda dose. Para não ter que montar dois cenários logísticos diferentes, o ideal é que cada estado recebesse um tipo dessa vacina”, explica Longo.

“Nós estamos neste momento esperançosos, realistas, mas esperançosos de que nós possamos ter esse cenário para o início da vacinação no Brasil e, portanto, em Pernambuco para a próxima semana", complementa André.

O secretário de Saúde garante que o estado tem se preparado, em conjunto com os municípios, para a vacinação da população. Para isso, foi montado um Comitê Técnico Estadual que deve se reunir nesta quinta-feira (14), para finalizar o plano de operacionalização da vacina.

Na última terça-feira (12), milhões de seringas e agulhas foram distribuídas pelo Governo de Pernambuco para os municípios. "A logística para a distribuição das doses de vacina vai seguir a logística que fizemos para a distribuição das seringas. Ela poderá até ser mais acelerada, tendo em vista que o volume de doses que vai chegar é inferior ao volume de seringas e agulhas", explica o secretário.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quarta-feira (13) que um total de 28 milhões de doses da vacina contra a covid-19 foram aplicadas até agora no mundo, a grande maioria em países ricos.

Dos 46 países que iniciaram suas campanhas de vacinação, 38 são nações de alta renda, disse o diretor do Programa de Emergências da organização, Michael Ryan. "Apenas um país é de baixa renda", afirmou.

"Até o momento, cerca de 28 milhões de doses foram administradas. Cinco tipos diferentes de vacinas ou plataformas foram usados", explicou ele em uma conversa on-line com jornalistas.

"Há populações que querem e precisam de vacinas, mas não vão recebê-las a não ser que façamos uma distribuição melhor", alertou.

O novo coronavírus matou mais de 1,96 milhão de pessoas desde o início da pandemia, na China em dezembro de 2019, e mais de 91,5 milhões de casos foram registrados, segundo balanço da AFP. Os números, porém, podem ser inferiores à realidade devido às diferentes metodologias e problemas de registros em diferentes países.

A situação atual, com fortes novos surtos na Europa e nos Estados Unidos, é consequência "do que aconteceu nas semanas anteriores", com as festas de Natal, explicou Maria Van Kerkhove, infectologista à frente da resposta à covid-19 na OMS.

Quatrocentas doses da vacina Sputnik V contra o novo coronavírus, com a qual a Argentina iniciou a imunização, tiveram que ser descartadas após perder a cadeia de frio, informaram nesta segunda-feira (4) autoridades de saúde, que denunciaram uma suposta sabotagem.

"Na madrugada desta segunda-feira foi registrada uma sabotagem no Hospital provincial de Oncologia Luciano Fortabat, da cidade de Olavarría, devido à perda da cadeia de frio de 400 doses da vacina Sputnik V por fatos de extrema gravidade", destacou o ministério da Saúde da província de Buenos Aires em um comunicado de imprensa.

O episódio ocorreu na cidade de Olavarría, 350 km a sudoeste da capital argentina.

"Ficou em evidência uma série de fatos irregulares graves: foi cortada a transmissão da câmara de segurança que enfoca o freezer às 02H50 da madrugada e não voltou a ter conexão. Também houve movimentos estranhos ao redor do hospital", disse Ramiro Borzi, diretor da Região Sanitária IX, com jurisdição em Olavarría.

Borzi disse não descartar "que tenha sido uma ação intencional".

"Estávamos com muitíssima expectativa e nos deparamos com isto que não sabemos bem o que foi, se é uma sabotagem ou um boicote, mas estamos acionando judicialmente para avançar na investigação", disse.

A Argentina começou na terça-feira da semana passada sua campanha de vacinação contra a Covid-19 com a aplicação da vacina Sputnik V, elaborada pelo Centro de Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleya, da Rússia.

A campanha começou simultaneamente em todo o país e tem como prioridade a vacinação voluntária do pessoal sanitário.

Em 24 de dezembro, chegaram ao país as primeiras 300.000 doses da vacina, autorizada "com caráter de emergência" pelo ministério da Saúde.

Destas doses, 123.000 foram distribuídas na província de Buenos Aires, o maior distrito, onde vivem 17 milhões dos 44 milhões de argentinos e que não inclui a cidade autônoma de Buenos Aires.

O acordo com a Rússia compreende outras 19,7 milhões de doses entre janeiro e fevereiro, com opção de compra de mais cinco milhões. A Sputnik V prevê uma segunda dose, a ser aplicada 21 dias após a primeira.

Em meio a uma polêmica sobre o uso de uma vacina que está na fase 3 de pesquisa, circulam informações falsas sobre supostos efeitos adversos graves da vacina e inclusive lhe foi atribuída a morte de um cabo do Exército, que não foi inoculado, segundo verificou a AFP Factual.

A Argentina registra desde março passado mais de 1,6 milhão de contágios e superou as 43.600 mortes por Covid-19.

Nesta segunda-feira (28), o Governo de São Paulo recebeu um novo lote com mais de 500 mil doses da vacina do Instituto Butantan desenvolvido com a biofarmacêutica Sinovac. A carga desembarcou por volta de 11h30 no aeroporto de Guarulhos. O voo da Turkish Airlines saiu de Pequim, na China, e fez escala na Turquia.

Segundo a assessoria do Butantan, todo o lote que chegou nesta segunda (28) é composto por doses já prontas para a aplicação. Para a próxima quarta-feira (30), está prevista a última remessa de 2020, com mais de 1,5 milhão de doses prontas - o que totaliza cerca de 11 milhões de doses recebidas pelo Governo de São Paulo só no final de 2020.

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O primeiro lote com 120 mil doses chegou ao Brasil no dia 19 de novembro. O segundo carregamento, com 600 litros a granel do insumo, correspondente a um milhão de doses, desembarcou em 3 de dezembro. Já a terceira remessa, com 2 milhões de doses, foi recebida em 18 de dezembro.

Na última quinta-feira (24), véspera de Natal, São Paulo recebeu a maior carga de vacinas com 5,5 milhões doses composta por 2,1 milhões de forma pronta para aplicação e mais 2,1 mil litros de insumos, correspondentes a 3,4 milhões de doses que serão envasadas no complexo fabril do Butantan, também em São Paulo. 

A expectativa do Ministério da Saúde é que, nos próximos meses, o País tenha acesso a 258,4 milhões de doses de várias vacinas contra o coronavírus. O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que parte desse volume já começa a chegar a partir de janeiro.

Segundo Medeiros, a expectativa é ter 42 milhões de doses do consórcio Covax Facility; 100,4 milhões da vacina de Oxford; e 70 milhões da vacina da Pfizer. A Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, somaria mais 46 milhões de doses, das quais 9 milhões seriam entregues em janeiro, 15 milhões em fevereiro e 22 milhões em março de 2021. Medeiros disse que há uma negociação em andamento para ampliar o contrato da Coronavac para 100 milhões de unidades. O volume já firmado até o momento totaliza 258,4 milhões de doses.

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A Fundação Oswaldo Cruz, conhecida como Fiocruz, pretende entregar um primeiro lote de 1 milhão de doses da chamada "vacina de Oxford" na semana de 8 de fevereiro de 2021. A informação foi dada durante audiência pública realizada nesta terça-feira, 22, pela Comissão Externa da Câmara que acompanha as ações contra a covid-19.

Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, a meta é produzir mais 1 milhão de doses na segunda semana de fevereiro e, a partir daí, estabelecer uma meta de 700 mil doses diárias do imunizante, que é fabricado em parceria com a Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca.

Nísia Trindade Lima disse que uma reunião com a cúpula da farmacêutica AstraZeneca será feita para decidir se, além da produção da Fiocruz, o Brasil poderá comprar vacinas prontas produzidas por outros países.

"Nós estamos nesse esforço para, se possível, quando sair o registro da vacina numa agência que tenha equivalência regulatória com a Anvisa - vocês sabem que tem aquela possibilidade de autorização emergencial com prazo de 10 dias pela Anvisa - então também estamos trabalhando com essa possibilidade, mas não existe, com segurança, essa informação para ser prestada agora", disse Nísia, conforme informações da Agência Câmara.

Durante a audiência, parlamentares cobraram a inclusão, nos grupos prioritários para a vacinação, das pessoas com deficiência e com obesidade mórbida. A coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato, disse que essas parcelas da população já estão na primeira fase de vacinação.

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que o governo também deve "pensar também na população indígena, na população ribeirinha, na população quilombola, nessas populações que têm uma vulnerabilidade maior".

O governo de Donald Trump negocia um acordo com a Pfizer para liberar suprimentos e matérias-primas para ajudar a empresa a produzir milhões de doses adicionais da vacina ainda no primeiro semestre de 2021. O acordo resolveria o problema americano que não fez uma pré-encomenda da vacina, mas deixaria países pobres com mais dificuldades de obtê-la.

Em junho, a Pfizer concordou em fornecer 100 milhões de doses até o final de março de 2021, o suficiente para inocular 50 milhões de pessoas, já que sua vacina requer duas injeções. Nações ricas se juntaram aos EUA para fazer grandes encomendas, muitas vezes com a opção de aumentar as negociações e adquirir mais doses. Mas a estratégia minou a capacidade de muitos países de fazer compras em quantidades suficientes para imunizar suas populações.

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Os EUA asseguraram nesta quarta-feira, 16, que têm contratadas 900 milhões de doses da vacina e poderiam aumentar a cifra a 3 bilhões, o que lhes garantiria "excedentes" que planejam compartilhar com seus aliados no mundo. O país tem uma população de 330 milhões de pessoas, da qual devem ser subtraídos cerca de 70 milhões que não receberão a vacina agora, pois não é indicada a menores de 16 anos.

Além dos Estados Unidos, o Canadá e o Reino Unido já fecharam acordos para obter doses de vacinas muito superiores ao necessário para imunizar suas populações e especialistas advertem para o risco de a corrida pelos imunizantes prejudicar o acesso de nações pobres e em desenvolvimento.

A agência de notícias Reuters mostrou ontem que o mecanismo global para distribuir vacinas contra covid-19 para países mais pobres - o Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS) - corre risco de fracasso "muito alto". Isso poderia fazer com que bilhões de pessoas fiquem sem acesso às vacinas até o fim de 2024. Os documentos obtidos pela agência mostram que faltam fundos, há riscos de ausência de suprimento e existem arranjos contratuais complexos que podem impossibilitar a realização de seus objetivos.

Na mesma linha, um relatório divulgado na semana passada pela People's Vaccine Alliance - um grupo de organizações não governamentais - alertou que cerca de 70 países pobres ou em desenvolvimento só serão capazes de vacinar uma em cada dez pessoas em 2021.

"Há um baixíssimo nível de cooperação internacional em todas as etapas dessa pandemia - na divulgação de informações no início dos surtos, na compra de equipamentos como respiradores e outros insumos, e agora há o perigo do nacionalismo das vacinas", avalia o diplomata Rubens Ricupero, que foi representante do Brasil na OMS.

O Covax, do qual o Brasil faz parte, almeja entregar ao menos 2 bilhões de doses de vacina até o final de 2021 para cobrir 20% das pessoas mais vulneráveis de 91 países pobres e de renda média, a maioria na África, Ásia e América Latina. Ricupero defende mais comprometimento e aporte de recursos para tornar o Covax mais robusto, mas afirma que países pobres ainda não estão sendo prejudicados pela situação, pois não foram os mais afetados pelo vírus.

"A maneira de contornar esta dificuldade, neste momento, é a cooperação internacional", afirma Deisy Ventura, coordenadora da pós-graduação em saúde global na USP. A pesquisadora afirma que os governos precisam entender que ninguém estará seguro sem reformas importantes nos sistemas nacionais de saúde, até mesmo nos programas de imunização.

Ela recomenda uma revisão no acesso a medicamentos e insumos a nível global. "Não é possível que a indústria pratique os preços que adota atualmente e o dinheiro da cooperação internacional seja drenado para enriquecê-las ainda mais."

Para Ventura, a demora ou o acesso limitado a vacinas fará com que nos países mais pobres os efeitos da pandemia sobre a saúde e a economia durem mais tempo e tenham danos que poderiam ser evitados. "Isso é ruim para o mundo inteiro, não apenas para os países menos desenvolvidos. A vacina contra a covid-19 não vai resolver os problemas desses Estados, apenas reduzir os efeitos nocivos de uma catástrofe. É preciso reformar a saúde global como um todo para que os sistemas de saúde desses países sejam fortalecidos."

Chile já tem imunizante para toda população

O Chile aprovou ontem o uso da vacina Pfizer-BioNTech contra o coronavírus, permitindo a sua importação e o início da aplicação na população acima de 16 anos. O país fechou acordos com vários laboratórios e já tem garantidas mais de 58 milhões de doses, o suficiente para inocular a população do país, de 19 milhões de habitantes.

A aprovação do imunizante da Pfizer foi decidida por um comitê de 22 especialistas. A data do começo da vacinação será anunciada em breve. Da Pfizer, o Chile deve receber 10 milhões de doses. Pelo convênio no Covax - iniciativa global liderada pela OMS -, serão mais 8 milhões. Da AstraZeneca virão outras 14,4 milhões de doses e da chinesa Sinovac, mais 20 milhões. Cinco milhões de chilenos - trabalhadores de saúde, maiores de 65 anos e doentes crônicos - serão vacinados primeiro. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Atento às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Zé gotinha esteve de máscara durante a cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Imunização, na manhã desta quarta-feira (16), no Palácio do Planalto. Em um palco divido entre servidores precavidos e negacionistas do Governo Federal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ficou no 'vácuo' ao tentar cumprimentar o personagem.

Além de Bolsonaro, os ministros da Saúde, Eduardo Pazuello, e da Casa Civil, Braga Neto, uniram-se aos demais representantes do Governo Federal e não utilizaram o item de segurança, nem mantiveram o distanciamento adequado, no evento que teve a participação de governadores. 

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A postura contrária às recomendações sanitárias refletiu no presidente que, ao tentar apertar a mão do Zé gotinha, foi respondido apenas com um gesto de positivo, que lhe pôs um sorriso sem graça no rosto.

O documento sobre a operação de aplicação do imunizante no Brasil Indica que 350 milhões de doses já estão sendo negociadas e reforça que além das vacinas da Pfizer e Oxford-AstraZeneca, também negocia a Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Para a primeira etapa do plano, 51 milhões de pessoas devem ser vacinadas e 108 milhões de doses adquiridas, visto que 5% delas se perde durante o transporte e os processos de aplicação. Após críticas, o planejamento foi reformulado e remanejou os presos como prioritários.

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O programa chinês de vacinas contra a Covid-19 está "na liderança" e o governo de Pequim espera chegar até o final do ano com uma capacidade de produção anual de mais de 600 milhões de doses, informaram as autoridades nesta sexta-feira (25).

A China expressou seu otimismo sobre o desenvolvimento desta vacina, objeto de pesquisa em todo o mundo para conter a pandemia, que causou a morte de quase um milhão de pessoas em todo o planeta.

Autoridades de saúde chinesas informaram, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, que a China espera produzir antes do fim do ano cerca de 610 milhões de doses anuais, e ao menos 1 bilhão por ano no decorrer de 2021.

Aproximadamente 11 vacinas chinesas estão sendo testadas clinicamente, com quatro delas na fase três e em fase de progresso, afirmou Wu Yuanbin, do Ministério da Ciência e Tecnologia.

"A pesquisa na China sobre uma vacina Covid-19 está na liderança" afirmou Wu. "Estamos vendo que são vacinas seguras e que não produzem sérias reações adversas", acrescentou.

Centenas de milhares de trabalhadores em setores essenciais de portos, hospitais e outras atividades de alto risco recebem uma vacina experimental desde julho, segundo as autoridades, que afirmam que o programa tem o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"A segurança da vacina (experimental) foi comprovada, mas sua eficácia não está totalmente certificada", destacou Zheng Zhongwei, da Comissão Nacional de Saúde.

A Comissão Europeia assinou nesta quinta-feira (27) o primeiro contrato de compra antecipada de vacinas contra o novo coronavírus para Estados-membros do bloco.

O acordo com a multinacional anglo-sueca AstraZeneca prevê a aquisição de pelo menos 300 milhões de doses da candidata desenvolvida pela Universidade de Oxford, que está sendo testada inclusive no Brasil, com uma opção de comprar outras 100 milhões de unidades - a população da União Europeia é de cerca de 445 milhões de pessoas.

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O protocolo já havia obtido aprovação das duas partes em 14 de agosto, mas agora foi formalizado pelo poder Executivo do bloco e pela AstraZeneca. De acordo com Bruxelas, o contrato também permitirá a "doação" da vacina para "países de renda média e baixa ou o redirecionamento para outros países europeus".

"A comissão está trabalhando sem parar para prover aos cidadãos europeus uma vacina segura e efetiva contra a Covid-19 o quanto antes. A entrada em vigor do contrato com a AstraZeneca é um importante passo à frente nesse sentido", declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O poder Executivo da UE também já concluiu conversas exploratórias com as empresas Sanofi-GSK, Johnson & Johnson, CureVac e Moderna a respeito de outras quatro possíveis vacinas contra o novo coronavírus, mas esses acordos ainda não foram formalizados.

A candidata de Oxford, chamada ChAdOx1 nCoV-19, é considerada uma das mais promissoras para deter a pandemia e utiliza um adenovírus de chimpanzés para apresentar ao sistema imunológico a proteína spike, usada pelo coronavírus Sars-CoV-2 para agredir células humanas.

A vacina está na terceira e última fase de estudos clínicos.

Da Ansa

O Japão concluiu um acordo com a aliança teuto-americana Biontech/Pfizer para garantir 120 milhões de doses de sua potencial vacina contra a Covid-19, atualmente em fase de ensaio clínico em grande escala - anunciaram os dois laboratórios nesta sexta-feira (31).

O acordo prevê "o fornecimento de 120 milhões de doses a partir da primeira metade de 2021", sob a condição "de aprovação regulamentar" e de "ensaios clínicos conclusivos", afirmaram os laboratórios em um comunicado conjunto, sem especificar o valor.

A alemã Biontech e o laboratório americano Pfizer desenvolvem há vários meses um projeto de vacina, que entrou na etapa de ensaios clínicos em grande escala na segunda-feira, com 30.000 voluntários de 18 a 35 anos.

No início de julho, ambos informaram resultados preliminares positivos, depois de testarem sua vacina em 45 pessoas.

O objetivo dos dois laboratórios é "fabricar 100 milhões de doses antes do fim do ano" e "potencialmente mais de 1,3 bilhão de doses até o final de 2021", acrescentaram.

Embora a pandemia esteja longe de estar sob controle, os governos de todo mundo buscam garantir possíveis vacinas para suas populações.

A campanha de vacinação contra H1N1 no Recife será retomada nesta quinta-feira (2). Em esquema drive thru, três pontos serão destinados para que os idosos sejam imunizados longe de aglomeração e de forma mais ágil. Com o recebimento de 35 mil doses, a continuidade da campanha também foi garantida aos profissionais da saúde em cerca de 150 unidades de saúde do município.

Com o novo método, a população com mais de 60 anos nem precisa sair do veículo para receber a dose, basta se dirigir aos locais determinados das 8h às 17h. Dois postos foram alocados na Zona Sul. Um no Shopping Rio Mar, no bairro do Pina, e outro no Shopping Recife, em Boa Viagem. O terceiro vai operar na Avenida Abdias de Carvalho, nº 1932, próximo à entrada da Chesf, no bairro de San Martín, na Zona Oeste.

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A prefeitura calcula que cerca de 175 mil idosos e profissionais da saúde já foram imunizados, o que representa 70% do público-alvo da primeira etapa. No entanto, até que o Ministério da Saúde envie mais doses, os chamados "postos volantes", como escolas, clubes e associações de moradores não fornecerão a vacina.

Próximas etapas- A partir do dia 16 de abril, será a vez dos professores de escolas públicas e privadas, pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e profissionais das forças de segurança e salvamento participarem da campanha. Já a última etapa está agendada para o dia 9 de maio e segue até o dia 23.  O foco será voltado para crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filho há até 45 dias), adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em cumprimento de medida socioeducativa, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade, pessoas com deficiência e adultos de 55 a 59 anos.

Quatro dias após a abertura da vacinação contra a gripe para toda a população, o imunizante havia acabado nesta quinta-feira (6) em dezenas de cidades do interior paulista, por causa da alta procura. As prefeituras pediram o envio de doses extras pelo Ministério da Saúde, mas não devem ser atendidas. O governo federal informou que não haverá o envio de novas remessas.

Segundo a pasta, já foram destinadas cerca de 14,5 milhões de doses para o Estado, para atender quase 13,3 milhões de pessoas. A vacinação dos grupos prioritários (o que inclui crianças, idosos, entre outros) ficou em cerca de 75%, abaixo da meta esperada, de 90%.

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As doses acabaram na terça-feira em São José do Rio Preto, onde o índice de cobertura está em 84,3%. Araçatuba também ficou sem vacina, um dia após o início da vacinação geral, e a prefeitura pediu nova remessa.

Em Sorocaba, desde segunda-feira 16 mil pessoas receberam os imunizantes nos postos. A prefeitura conseguiu reforço do Estado, mas não foi suficiente. Na quarta, mesmo as doses extras tinham acabado. A cidade chegou a 87% de imunização.

Em Boituva, houve corrida aos postos na quinta-feira, após a confirmação da morte por gripe de uma mulher de 50 anos, internada no fim de maio. A prefeitura disse que ainda há vacinas nos postos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Saúde diminuirá de três para dois o número de doses da vacina do HPV oferecida na rede pública para meninas de 9 a 13 anos, anunciou nesta sexta-feira (2) a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, na Jornada Nacional de Imunizações, realizada em Curitiba.

Iniciada no ano passado, a vacinação contra o vírus causador do câncer de colo de útero deveria ser feita em três etapas, com a segunda dose aplicada seis meses após a primeira e a terceira, cinco anos depois da dose inicial. Segundo Carla Domingues, no entanto, estudos científicos já demonstram que a vacina atinge a eficácia desejada apenas com duas doses.

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"Estamos trabalhando para mudar esse esquema de vacinação para duas doses porque, além da questão da eficácia, podemos aumentar a adesão", disse ela. A mudança deverá ser oficializada no ano que vem. Mesmo as adolescentes que foram vacinadas no ano passado e neste ano, ou seja, antes da alteração no esquema vacinal, não precisarão tomar a terceira dose.

O aumento da adesão à campanha de vacinação contra o HPV é um desafio para o Ministério da Saúde. No ano passado, 100% do público-alvo tomou a primeira dose da vacina, mas o porcentual de meninas que procuraram os postos de saúde para tomar a segunda dose caiu para 60% após relatos de efeitos colaterais. Investigações do ministério e de secretarias de saúde mostraram que a maioria dos eventos adversos foram reações psicológicas e comprovaram que a vacina é segura.

O imunizante protege contra os tipos mais comuns do vírus, causador do tumor de colo do útero, doença que mata cerca de 5 mil mulheres no Brasil todos os anos. Além disso, o HPV causa a maior parte dos casos de câncer anal, de vagina, de orofaringe e de vulva. A vacina protege ainda contra as verrugas genitais.

Carla Domingues nega que a redução no número de doses tenha como um dos objetivos reduzir os custos com compra do produto. "Em programa de vacinação, a gente nunca pensa em reduzir custos. A preocupação tem que ser manter a eficácia e aumentar a adesão", diz.

A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações.

O James Bond interpretado por Daniel Craig é aquele que mais bebe por filme em todos os tempos, de acordo com um estudo realizado pela revista especializada The Grocer.

O famoso espião foi interpretado por outros cinco atores, mas nenhum bebia tanto, uma média de 20 doses por filme, diz a revista britânica.

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Sean Connery bebeu metade (11 doses) desde sua estreia em "Dr. No", em 1962. George Lazenby chegou a 9 doses em sua única interpretação do papel, em "A Serviço de Sua Majestade", antes de Roger Moore aumentar a dose para 11 unidades por filme.

Timothy Dalton foi o mais sóbrio, com 4 ou 5 doses por filme, mas o álcool começou a fluir livremente com Pierce Brosnan, com 12 doses por filme.

A revista vê o peso predominante dos patrocinadores. Assim, o novo filme da série James Bond, "Spectre", que terá estreia mundial em 6 de novembro, deve apresentar várias doses de vodca uma vez que uma famosa marca está patrocinando o filme.

"A parceria com 007 pode ser lucrativa para grandes marcas", diz a revista. O consumo de gim aumentou no Reino Unido desde que Daniel Craig abandonou sua tradicional vodca martini pelo Vesper Martini com gim, vodca e vermute, ao estrear no papel em 2006, em "Casino Royale", segundo The Grocer.

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