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As inscrições para a segunda turma do Sesc EAD EJA (Educação a Distância para Jovens e Adultos) podem ser realizadas até o dia 4 de julho. O objetivo é incentivar a retomada dos estudos para o público a partir de 18 anos que não concluiu o Ensino Médio e ainda fomentar o acesso ao mercado de trabalho. Interessados podem acessar o formulário de inscrição através da plataforma Sesc EAD.

O Sesc EAD EJA, realizado em parceria com o Senac, está disponível nas regiões Norte, Nordeste e Sul. O projeto tem duração de três semestre, com carga horária de 1.200 horas, sendo 80% das aulas em formato virtual e 20% presencial. Os participantes também terão acesso a atividades presenciais e on-line de cultura, espore e lazer oferecidas pelo Sesc dos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

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“Iniciamos o projeto em março e tivemos um retorno de mais de 5.700 inscrições, o que demonstra um expressivo quantitativo de pessoas que buscam uma oportunidade para retomar os estudos. O ensino a distância, aliado à qualificação profissional, vem ao encontro da necessidade deste público por sua flexibilidade e impulso ao mercado de trabalho”, explica Cynthia Rodrigues, Gerente de Educação do Departamento Nacional do Sesc. 

O curso atende às orientações do Novo Ensino Médio, que contempla a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com itinerários formativos focando nas áreas de conhecimento e na formação profissional. A construção dos conteúdos foi baseada em experimentações e maior interação dos participantes. “Optamos por um nível de alta ludicidade, com o uso de estratégias e de recursos mais elaborados – tanto pedagogicamente quanto em termos de produção multimídia”, esclarece Cynthia. Nesse contexto, podem ser empregados a simulação de práticas, mecanismos de jogos, dramatizações e outras estratégias compatíveis com os objetivos do curso. 

Oferecido a pessoas com mais de 18 anos, que tenham finalizado o Ensino Fundamental, o Sesc EAD EJA registrou em sua primeira turma um maior número de alunos na faixa etária entre 21 e 30 anos. Mas comprovando que não existe idade para a busca de conhecimento, o polo Sesc Viamão, no Rio Grande do Sul, tem entre os estudantes Noemi Mattos, de 71 anos. “Agradeço pela oportunidade porque é gratificante ter uma nova perspectiva nesta fase da vida. Me sinto muito acolhida pelas professoras, que dão todo o apoio que preciso para aprender e finalizar a formação. Voltei a estudar depois de muitos anos para poder ajudar as pessoas. Após a conclusão do ensino médio, pretendo me profissionalizar e utilizar a futura profissão para fazer o bem ao próximo e de forma gratuita”, conta Noemi. 

Para essa segunda turma, serão oferecidas mais de 1.600 vagas. Ao final do curso, os alunos receberão certificado de conclusão do Ensino Médio com qualificação profissional.

A Secretaria Estadual de Educação e Esportes (SEE), lançou nesta terça-feira (5), um concurso de redação para estudantes do Ensino Médio da Rede Estadual, em parceria com a Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), através da Escolas do Legislativo de Pernambuco (ELEPE).

O tema do exame é “A importância do poder legislativo para o exercício da cidadania” e tem como objetivo sensibilizar os estudantes a respeito de assuntos relacionados à política, à cidadania e à participação social, por meio do incentivo à reflexão e ao debate acerca da importância do Poder Legislativo para o exercício da cidadania.

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“Uma importante parceria entre a Secretaria de Educação e Esportes com a ALEPE, através da ELEPE, que incentivará aos nossos alunos refletir e debater sobre o papel desta casa, do poder legislativo, para/com o cidadão pernambucano” frisou o secretário de Educação e Esportes, Marcelo Barros.

A execução da redação será realizada pela Secretaria de Desenvolvimento da Educação (SEDE), juntamente com as Gerências Regionais de Educação.

O concurso terá apenas uma categoria, a produção de texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, em que o estudante defenderá uma tese apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual.

O resultado será divulgado em junho. O estudante que ficar em primeiro lugar na etapa regional será premiado com um smartphone, ou seja, cada gerência regional terá um vencedor. Já os três primeiros lugares na etapa estadual irão ganhar uma viagem à Brasília - DF para conhecer as instalações do Poder Legislativo Federal. Todas as premiações, incluindo despesas para a viagem, passagem, hospedagem e alimentação, serão assumidas pela ALEPE.

“Mais uma vez esta casa procura dar uma demonstração de aproximação à sociedade pernambucana. Já tivemos vários projetos onde visitamos, em parceria com a Secretaria de Educação, algumas escolas levando conhecimento acerca do nosso trabalho aos alunos do Ensino Médio e sempre nos colocando à disposição para que a população possa ter acesso ao que fazemos. Estamos sempre abertos a críticas construtivas para que assim possamos melhorar o nosso trabalho que está a serviço da sociedade pernambucana” disse o presidente da mesa diretora da ALEPE, Eriberto Medeiros.

O concurso será realizado em três etapas, sendo elas Escolar, Regional e Estadual. A primeira delas, a escolar, será executada entre os dias 11 de abril a 03 de maio de 2022, onde há a mobilização e produção em cada escola. Os professores das áreas de linguagem e ciências humanas, especialmente, mas não exclusivamente, poderão realizar atividades voltadas para a temática, incentivando o debate, a pesquisa, leituras utilizando diversos recursos como filmes, reportagens, podcasts, entre outros.

Ao final do prazo, cada escola deverá selecionar os três melhores textos por ano ou módulo do Ensino Médio para concorrer a segunda etapa, totalizando a seleção de noves textos por unidade escolar.

A segunda fase é a etapa regional, onde a comissão avaliadora de cada gerência regional irá avaliar e selecionar o melhor texto regional de cada ano ou módulo, entre os dias 10 e 24 de maio, totalizando três redações para disputar a terceira e última fase.

A etapa estadual acontecerá no período do dia 1 a 10 de junho de 2022. Neste caso, os documentos serão avaliados pela comissão estadual, que fará a avaliação dos trabalhos inscritos pelas gerências regionais e irá selecionar os três textos com as maiores notas dentre os recebidos.

“É um momento muito especial e marcante, esse concurso de redação é muito importante para que possamos debater sobre o poder legislativo. A ALEPE é a casa do povo, ela representa a diversidade e construção da nossa sociedade. Levar esse debate para as nossas escolas é de suma importância, porque ela se insere no currículo do pernambucano quando a gente fala da construção e cidadania que é o maior papel da educação das nossas escolas”, salientou a secretária executiva de Desenvolvimento da Educação, Ana Selva.

As adolescentes afegãs retornaram nesta quarta-feira (23) aos colégios do Ensino Médio, sete meses após a tomada de poder pelos talibãs, mas poucas horas depois do reinício das aulas os líderes do governo islamita determinaram o retorno das jovens para casa, em uma mudança política repentina que provocou grande confusão.

"Sim, é verdade", se limitou a declarar à AFP o porta-voz talibã Inamullah Samangani.

"Não estamos autorizados a comentar", disse o porta-voz do ministério da Educação, Aziz Ahmad Rayan.

Uma equipe da AFP estava no colégio Zarghona de Cabul, um dos maiores centros de ensino da capital, quando um professor entrou e ordenou que as alunas retornassem para casa. Abatidas, as estudantes reuniram seu material, entre lágrimas, e deixaram o local.

"Vejo minhas estudantes chorando e relutantes em deixar a aula", afirmou Palwasha, professora na escola para mulheres Omra Khan de Cabul. "É muito doloroso ver as suas estudantes chorando", acrescentou.

A enviada da ONU Deborah Lyons afirmou que as informações sobre o fechamento eram "perturbadoras". "Se for verdade, qual poderia ser a razão?", questionou no Twitter.

Quando os talibãs tomaram o poder em agosto de 2021, as escolas estavam fechadas devido à pandemia de covid-19, mas apenas os homens e as mulheres do ensino básico foram autorizados a retornar às aulas dois meses depois.

A comunidade internacional considera o acesso das mulheres às escolas um ponto fundamental nas negociações de ajuda e reconhecimento do regime islamita, que em seu mandato anterior (1996-2001) proibiu a educação para as mulheres.

- "Responsabilidade" -

Nesta quarta-feira, a ordem de reinício das aulas não foi seguida de maneira igual em todo o país. Em Kandahar (sul), berço do movimento Talibã, o retorno estava previsto para o próximo mês.

Mas vários colégios abriram as portas na capital e em regiões como Herat ou Panshir, ao menos por algumas horas.

"Todas as estudantes que vemos hoje estavam muito felizes e com os olhos bem abertos", declarou à AFP Latifa Hamdard, diretora da escola Gawharshad Begum de Herat.

Os talibãs alegaram que precisavam de tempo para garantir que as jovens com idades entre 12 e 19 anos permaneceriam bem separadas dos homens e que os centros de ensino fossem administrados de acordo com os princípios islâmicos.

"Não abrimos as escolas para agradar a comunidade internacional ou para obter o reconhecimento do mundo", disse Ahmad Rayan, porta-voz do ministério da Educação.

"Nós fazemos isto como parte da nossa responsabilidade de fornecer educação e estruturas educacionais a nossas alunas", acrescentou.

Muitas estudantes estavam ansiosas para voltar às aulas, apesar dos códigos de vestimenta rigorosa que as obrigavam a cobrir quase todo o corpo. "Já estamos atrasadas em nossos estudos", reclamou Raihana Azizi, de 17 anos.

- "Qual será o nosso futuro?" -

Algumas famílias. no entanto, desconfiavam do governo Talibã e tinham medo de permitir a saída de suas filhas. Ou não veem sentido na educação das mulheres diante de um futuro sombrio para o trabalho das jovens.

Em sete meses de governo, os talibãs determinaram várias restrições às mulheres, que foram excluídas dos empregos públicos, enfrentam controles em sua forma de vestir e são impedidas de viajar sozinhas para fora de sua cidade.

O regime fundamentalista também prendeu várias ativistas que defenderam os os direitos das mulheres.

"As meninas que concluíram os estudos permanecem em casa e seu futuro é incerto", lamenta Heela Haya, que decidiu abandonar a escola. "Qual será o nosso futuro?", questiona a jovem.

"Por que você e sua família fariam enormes sacrifícios para estudar se nunca poderá ter a carreira com que sonha?", perguntou Sahar Fetrat, pesquisadora assistente da ONG Human Rights Watch.

Devido à pobreza ou ao conflito que devastou o país, os estudantes afegãos perderam grandes períodos dos anos letivos. Alguns continuam seus estudos até os 20 anos.

O país também enfrenta uma escassez de professores, depois que muitos fugiram ao lado de dezenas de milhares de afegãos após a tomada de poder pelos talibãs.

A Marinha do Brasil anunciou a abertura de 129 vagas para o Colégio Naval, sendo 12 oportunidades para pessoas do sexo feminino, o que, de acordo com a instituição, é algo inédito. Para participar, é preciso ter ensino fundamental completo, idade entre 15 anos e 18 anos incompletos até o dia 30 de junho de 2023.

Os aprovados ficarão três anos na instituição para receber tanto a formação militar-naval quanto a conclusão do ensino médio. Como apoio financeiro, os estudantes receberão remuneração de R$ 1.398,30 por mês.

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A seleção do Colégio será feita por meio de provas objetivas, realizadas nos dias 2 e 3 de julho, além de uma etapa com eventos complementares para os aprovados. Os interessados deverão se inscrever entre os dias 21 de março e 24 de abril, por meio do site da Marinha, a partir do formulário disponível. A taxa de inscrição é de R$ 100.

As autoridades do estado indiano de Karnataka reforçaram nesta quarta-feira (16) a segurança para a reabertura das escolas de ensino médio, depois de várias semanas de manifestações sobre o uso do hijab ou véu muçulmano em aula.

Os colégios de ensino médio reabriram neste estado do sul da Índia, em meio a uma grande vigilância policial.

Desde o final do ano passado, o uso do hijab criou tensões em Karnataka, onde algumas escolas proibiram as estudantes muçulmanas de usar o véu em aula.

O governo estatal fechou temporariamente todos os estabelecimentos escolares na semana passada depois que um tribunal proibiu temporariamente o uso de todos os símbolos religiosos na escola, enquanto se analisa a questão do hijab.

"Crescemos com o hijab, não podemos abandoná-lo. Não farei as provas, irei para casa", afirmou uma jovem no portal de notícias local News Minute.

"Os estudantes hindus vestem a cor laranja e os cristãos usam um rosário. Qual o problema de nossas filhas usarem o hijab?", questionou um pai de família no canal NDTV.

Outro pai, Nasir Sharif, de 43 anos, contou à AFP que sua filha de 15 anos foi obrigada a retirar seu véu na porta de sua escola nesta quarta-feira, no distrito de Chikmagalur. Finalmente conseguiu convencer as autoridades escolares a deixarem que ela fosse para a aula com a cabeça coberta e retirasse o véu quando chegasse lá.

Vários muçulmanos indianos afirmam que se sentem cada dia mais assediados pelo governo nacionalista hindu do primeiro-ministro Narendra Modi.

Diante do início do ano letivo de 2022, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de Pernambuco divulgou edital e abriu as inscrições para 100 vagas gratuitas na modalidade de Ensino Técnico integrado ao Ensino Médio. A oferta segue os requisitos do Programa Senac de Gratuidade (PSG) e é destinada aos estudantes de baixa renda que irão cursar o 1º ano do ensino médio, com bolsas válidas até o 3º ano.

As vagas são para os municípios de Recife, Paulista, Caruaru e Petrolina. Para se candidatar, os estudantes precisam atender aos pré-requisitos do PSG, como confirmar renda salarial de até dois salários mínimos por pessoa.  Até o momento, o Senac está com a oferta de cursos na área de logística e informática com a seguinte distribuição de vagas por cidade:

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- Recife: 30 vagas para logística;

- Paulista: 15 vagas para informática;

- Caruaru: 35 vagas, sendo 20 para logística e 15 para informática;

- Petrolina: 20 vagas para informática

As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas até o dia 7 de fevereiro, por meio do site do Senac na aba do PSG. O resultado está previsto para ser divulgado na próxima terça-feira (8) e os estudantes deverão realizar as matrículas nos dias 8, 9 e 10 de fevereiro nas unidades dos respectivos municípios. No ato é necessário entregar toda a documentação informada na página 5 do edital.

Locais de Matrícula:

- Recife: Central de Atendimento Senac (CAS), na Avenida Visconde de Suassuna, 500, Santo Amaro;

- Paulista: Senac Paulista, na Avenida Prefeito Severino Cunha Primo, 140, Jardim Paulista;

- Caruaru: Senac Caruaru, na Avenida Maria José Lyra, 140, Indianópolis;

- Petrolina: Senac Petrolina, na Rua Projetada, 650, Maria Auxiliadora;

Mais informações:

- Recife e Região Metropolitana: 0800.081.1688

- Caruaru: (81) 3727.8259/8260

- Petrolina: (87) 3983.7602/7603/7604

O mundo mudou, mas a escola permaneceu com os mesmos métodos de ensino, currículos rígidos de conteúdos e uma rotina pouco atraente para a parte dos estudantes. Na tentativa de mudar essa realidade e incentivar a permanência dos jovens na escola, o Ministério da Educação (MEC), propôs o Novo Ensino Médio, modelo que terá início neste ano de 2022 e oferecerá um aprendizado alinhado ao mercado de trabalho. 

Segundo o levantamento da organização Todos Pela Educação, os números de evasão escolar no Brasil cresceram 171% em 2021 em comparação com o ano de 2019, o que demonstra uma necessidade antiga, mas ainda atual, de re:ver o caminho percorrido pela educação básica. De acordo com o Secretário Executivo do MEC, Victor Godoy,  o novo modelo terá o papel de fazer o ensino médio ficar mais próximo das necessidades dos alunos.

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“Há aspectos que irão preparar o estudante para lidar com o planejamento de estudos em sua jornada escolar e profissional ao longo da vida. Dentre as expectativas, está a ampliação da implantação do ensino profissionalizante, tornar o ensino médio mais atrativo, reduzir os índices de evasão escolar e melhorar os índices de qualidade na educação brasileira”, afirma Godoy.

Para esclarecer o que será o Novo Ensino Médio e como ele funcionará, o LeiaJá responde a algumas dúvidas. Confira:

O que é Novo Ensino Médio 

É um novo modelo de aprendizagem no qual o estudante terá acesso aos conhecimentos essenciais em conjunto com uma formação técnica e profissionalizante. Para isso será implementada uma nova organização curricular, permitindo ao aluno a escolha de quais campos do conhecimento ele pretende se dedicar, conquistando, ao final da sua formação, o certificado regular acompanhado de um certificado de curso técnico ou profissionalizante.

Mudança na carga horária 


Com a iniciativa, a carga horária mínima será ampliada das atuais 800 horas para 1000 horas anuais, chegando a 3000 horas ao fim do ensino médio. Dessa forma, os estudantes terão que dedicar mais tempo aos estudos, ou seja, em vez de 4 horas de aulas por dia passarão a ser 5 horas. 

Essas horas serão distribuídas ao longo dos três anos, em cerca de 60% para os conteúdos essenciais, no caso 1800 horas-aulas, e outros 40%  para os itinerários formativos que irão ocupar 1200 horas-aulas.

Conteúdos 

O componente curricular será composto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e pelos itinerários formativos. Segundo o MEC, não haverá exclusão de disciplinas mas sim a reformulação das mesmas em quatro áreas de conhecimentos, assim como já é feito no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), são elas: 

- Linguagens e suas Tecnologias

- Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

- Matemática e suas Tecnologias

- Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Já os itinerários formativos, que terão duração de 1200 horas, dizem respeito a um conjunto de unidades curriculares que serão ofertadas segundo a escolha das respectivas instituições de ensino, cada uma deverá oferecer ao menos duas formações, obrigatoriamente. Esses itinerários podem aprofundar os conhecimentos das quatro competências da BNCC ou proporcionar uma formação técnica e profissional (FTP). 

O grande diferencial é que o estudante terá autonomia para escolher a qual itinerário irá se dedicar durante seu ensino médio, havendo um alinhamento dessa formação com suas próprias aptidões como indivíduo e pretensões profissionais.

Como será implementado 

O Novo Ensino Médio será implementado de forma progressiva e tem início neste ano de 2022 para as escolas públicas e particulares. Confira o cronograma disponibilizado pelo MEC: 

1) No ano de 2022: implementação dos referenciais curriculares no 1º ano do ensino médio.
2) No ano de 2023: implementação dos referenciais curriculares nos 1º e 2º anos do ensino médio.
3) No ano de 2024: implementação dos referenciais curriculares em todos os anos do ensino médio.
4) Nos anos de 2022 a 2024: monitoramento da implementação dos referenciais curriculares e da formação continuada aos profissionais da educação.

O que pensam os professores e alunos 

O LeiaJá também conversou com alguns professores que atuam no ensino médio para saber suas opiniões e interrogações sobre o novo modelo. Segundo a professora de língua portuguesa e redação, Beth Andrade, a medida torna a educação mais próxima das necessidades reais dos estudantes atuais.

“É possível perceber que é consoante ao que o Enem vem trabalhando há muitos anos, vai existir essa linearidade com o exame que o aluno estuda o ensino médio inteiro para prestar lá no final e seguir na carreira. Além disso, dá um direcionamento também ao aluno, faz a escola ficar mais interessante, ficar mais conectada com a realidade da vida de cada estudante”, ressalta. 

O Novo Ensino Médio é uma mudança complexa, que precisa do envolvimento de todas as partes que compõem o sistema educacional, desde os órgãos responsáveis até os alunos e professores que irão vivenciar essa transição no dia a dia. Para a professora Beth Andrade, a ideia é positiva, mas existem ressalvas.

“Na teoria, é uma mudança muito atrativa para professores e alunos, porém, na prática, a gente tem o receio se isso realmente irá funcionar em todas as escolas, inicialmente causa um espanto em caso de não haver o suporte adequado", revela Beth Andrade.

A professora ainda ressalta a preocupação com as desigualdades existentes entre as escolas. "Tem o desafio da falta de investimento na formação dos professores e na infraestrutura para suporte desse aumento de carga horária e, consequente, aumento do tempo dos alunos na escola. É preciso haver uma formação assertiva, unânime, existe uma discrepância entre a rede pública e privada, o que é um dos maiores desafios", explica.

O professor de história Everaldo Chaves também demonstrou uma expectativa positiva para o Novo Ensino Médio. “Acredito que a mudança será válida, tornando o ensino básico mais próximo dos anseios dos estudantes, ao mesmo tempo em que gera uma maior autonomia pedagógica e possibilita um protagonismo para os discentes", diz. 

Para o professor,, o desafio também será a preparação de todas as partes para esse novo modelo. “O maior desafio será a adaptação, sem dúvidas. Toda mudança gera uma relativa insegurança junto à comunidade educacional. Para tanto, se faz necessário todo empenho das escolas e poder público para a formação de todos os agentes envolvidos, possibilitando a criação de novas habilidades no menor tempo possível", explica Everaldo.

Com um currículo mais atual, que qualifica o jovem para o mercado de trabalho e ainda oferece uma formação mais alinhada ao Enem, o Novo Ensino Médio é um desafio para todos, inclusive para os estudantes.

Segundo a aluna Alice Padrão, que irá iniciar o 1º ano em 2022, a mudança traz expectativas mas também receios. “Espero que este Novo Ensino Médio venha a melhorar a vida dos estudantes, estimulando eles a gostarem de estudar e se dedicarem ao assunto que têm preferência, mas não deixando de lado as outras matérias. Eu estou bastante receosa sobre esse novo ensino médio pois com ele vem diversas outras mudanças.”, explica. 

Alice ainda destaca suas dúvidas sobre essa nova estrutura: “Para mim seria ótimo ter mais aulas e aprofundar certas matérias que tenho maior afinidade e que vão me preparar para o curso que eu escolher na universidade. Porém, ao mesmo tempo, não sei se diminuir a carga horária de certas matérias (mesmo aquelas que eu não preciso tanto) sejam o ideal a se fazer”, finaliza a estudante.

A pesquisa do Instituto Sonho Grande, realizada a partir da análise de informações do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e divulgada em dezembro, constatou que estudantes matriculados em escolas públicas de ensino médio integral (EMI) têm menos episódios de violência comparados com o ensino médio regular.

O estudo, que avaliou a perspectiva dos gestores e professores em relação ao assunto, verificou que o índice de violência geral chega a ser 8,6% menor e o índice de violência velada 13,5% inferior quando comparado com escolas que não são integrais. Dentro de violência geral foram incluídas: violência explícita, com atentados à vida, roubos e agressões físicas, e a violência velada, que diz respeito às ameaças, ao consumo de drogas e à presença de armas.

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A pesquisa reforça que a violência é um problema sistêmico no Brasil. Dados do Atlas da Violência (Ipea 2020) mostraram que a situação é ainda mais preocupante entre os jovens, sendo o homicídio a principal causa de morte entre pessoas de 15 e 29 anos. Nessa mesma faixa etária, em 2018, 30.873 vidas foram perdidas sendo a grande maioria de negros. “Um ambiente escolar violento traz consequências negativas, como maiores taxas de absenteísmo, abandono e evasão, rotatividade entre professores e gestores, mais dificuldade de concentração e piores níveis de aprendizado e desempenho acadêmico”, registrou o documento do Instituto Sonho Grande.

O estudo comparou escolas parecidas em várias dimensões (como infraestrutura, número de estudantes, desempenho no Ideb), com a principal diferença sendo o tipo de ensino ofertado. Também buscou observar se existe distinção no nível de violência entre as escolas que aumentam a carga horária com atividades complementares e aquelas que ampliam a jornada escolar para conseguir implementar um modelo pedagógico de ensino integral.

Outros dados constatados pela Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE/ IBGE) revelaram que a proporção de estudantes que faltaram às aulas por se sentirem inseguros dentro da escola passou de 5,5% em 2009 para 9,5% em 2015. Para os gestores, a violência, medo e insegurança fazem parte da rotina. 46,3% desses profissionais registraram a ocorrência de eventos violentos no ambiente escolar, entre eles atentados à vida, roubos com uso de violência ou mesmo ameaças a profissionais por algum estudante.

Ampliação da carga horária e qualidade da educação  x redução da violência escolar

A pesquisa constatou que investir num modelo educacional que promove maior aprendizado, que foca no desenvolvimento socioemocional e na melhoria na relação entre os indivíduos da escola, como o modelo do Ensino Médio Integral, tende a diminuir que os jovens se envolvam em episódios de violência dentro das escolas.

O estudo levou em consideração grande parte da literatura sobre os impactos de curto prazo da educação na violência que se preocupa mais com a quantidade de horas que os jovens passam na escola do que com a qualidade desse tempo. Os resultados do estudo foram na contramão dessa literatura apontando que é mais importante avaliar como o tempo adicional é utilizado, e não apenas ampliar a carga horária, para obter redução na violência.

No Brasil, já são cerca de 3720 escolas no modelo e 778 mil estudantes. Entre os trabalhos realizados pelo EMI estão: tutoria, nivelamento, protagonismo juvenil - com a criação de clubes juvenis e líderes de turma - acolhimento, além de componentes curriculares específicos, como orientação de estudos e práticas experimentais, que promovem a formação completa do estudante, junto às disciplinas tradicionais já previstas.

Apesar de apresentar crescimento exponencial no último IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e média nacional do IDEB de 4.7 pontos, enquanto a média nacional foi de 3.7 pontos, o modelo, que é uma proposta pedagógica multidimensional e moderna, ainda é pouco conhecido.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) promove nos dias 21 e 22 de dezembro a 2ª edição da Expo UFPE 2021, que apresenta aos alunos do ensino médio os cursos de graduação oferecidos pela instituição por meio de palestras virtuais e interação via chat. O evento será transmitido através do canal da UFPE no YouTube, por isso, não é necessário realizar inscrições.

De acordo com a instituição, esta edição abordará os seguintes temas: cursos de graduação, formas de ingresso na Universidade, projetos acadêmicos, apoio pedagógico e de acessibilidade; políticas estudantis e programas de assistência; programas de intercâmbio na graduação, empregabilidade e mercado de trabalho.

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Os estudantes também terão a oportunidade de participar do evento em janeiro de 2022, período em que serão realizadas três lives, nos dias 6, 13 e 20, sobre escolha da profissão, ações afirmativas e informações sobre o Sistema de Seleção Unificada – Sisu - do MEC, principal forma de ingresso na UFPE. Na ocasião, será possível tirar dúvidas por meio do chat.

Programação

O primeiro dia da Expo UFPE 2021 terá início às 8h, com sessão de abertura. Participarão o reitor Alfredo Gomes, o vice-reitor Moacyr Araújo, a pró-reitora de Graduação, Magna Silva, e a secretária-executiva de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (SEE), Ana Selva.

Logo em seguida, haverá a apresentação cultural Frida. Nesse dia, também haverá painéis que serão realizados até às 17h. Entre os temas presentes no primeiro dia estão: A UFPE e a Interiorização, Pessoas que transformam o mundo e UFPE além da sala de aula.

No dia 22, a programação vai até às 12h e conta com dois painéis: Política e Organização Estudantil na UFPE e A Internacionalização da Graduação e a Empregabilidade.

O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta quinta-feira (02), por meio da Secretaria da Educação Básica (SEB), o Programa EJA Integrada, que objetiva o aumento de vagas e cursos profissionalizantes integrados à Educação de Jovens e Adultos (EJA), de modo a fomentar a qualificação profissional desses estudantes.

A iniciativa faz parte da Meta 10 do Plano Nacional de Educação (PNE), que visa oferecer no mínimo 25% das matrículas do EJA, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, integradas à alguma formação profissionalizante. Dessa forma a ideia é ampliar as competências dos estudantes frente ao mercado de trabalho, a partir de uma dupla formação.

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O programa incentivará a articulação entre as redes de educação municipal e estadual, para a elaboração de projetos de cursos que integrem as duas formações e ainda ofereçam capacitações alinhadas às demandas do mercado. De acordo com o MEC, a iniciativa já conta com a participação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que estima o engajamento de  41 instituições e 23 escolas técnicas. 

Por Thaynara Andrade

Com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED) e das Secretarias de Educação dos Estados e do Distrito Federal, o Programa Jovem Senador 2022 está com as inscrições abertas. Nesta edição, os estudantes serão selecionados a partir da avaliação de uma redação com o tema “200 anos de Independência: lições da história para a construção do amanhã”.

Os interessados deverão entregar a redação pronta na escola que estiver matriculado até o dia 18 de março. Serão selecionados 27 estudantes de cada estado brasileiro, acompanhados dos seus respectivos professores orientadores que irão os acompanhar na Semana de Vivências Legislativas, realizada entre 27 de junho até o dia 1 de julho de 2022, em Brasília, no Distrito Federal.

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Podem se inscrever no concurso estudantes do Ensino Médio de escolas públicas de todo o Brasil, que estejam matriculados em alguma destas modalidades de ensino: regular, profissional técnico integrado, especial, indígena ou Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA). De forma excepcional será aceita a participação de estudantes que tenham concluído a formação em 2021, incluindo casos em que o ano letivo se estendeu até o início de 2022. 

O programa Jovem Senador tem o objetivo de fomentar a reflexão dos jovens estudantes brasileiros enquanto a política, democracia e ao exercício da cidadania. Nesse sentido, proporciona o conhecimento acerca da estrutura e do funcionamento do Poder Legislativo brasileiro e estimula o relacionamento permanente do jovem cidadão com o Senado Federal.

Por Thaynara Andrade

O Núcleo Avançado em Educação (NAVE) do Colégio Estadual José Leite Lopes oferece 160 vagas para ingresso em 2022 no ensino médio integrado à educação profissional, sendo 80 com ênfase em jogos digitais e 80 em multimídia. O projeto é uma parceria do programa de educação Oi Futuro com a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ). O cadastro pode ser feito até o dia 5 de dezembro por meio do site oficial de matrícula do governo estadual.

O Nave busca educar os jovens por meio de abordagens metodológicas voltadas para a inovação e tecnologias digitais, de modo que os estudantes estejam preparados para as novas necessidades do mercado de trabalho. O currículo de atividades inclui projetos em laboratórios, unindo a teoria e a prática.

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Conforme o calendário de matrícula da Seeduc, a relação nominal de todos os alunos alocados na primeira fase será  disponibilizada na internet a partir do dia 20 de dezembro. O período de confirmação da matrícula será de 4 a 13 de janeiro de 2022, e a segunda fase será realizada nos dias 27 e 28 do mesmo mês, apenas para os estudantes que não foram alocados na primeira fase.

Mais informações podem ser obtidas no portal matrícula fácil.

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) abre, a partir desta terça-feira (9), oito mil vagas para cursos técnicos integrados ao ensino médio. Para este certame, as oportunidades estão distribuídas em 26 tipos de cursos, que serão oferecidos em 48 escolas técnicas estaduais espalhadas no Estado.

Os interessados têm até o dia 19 de novembro para realizar as inscrições, que são feitas, exclusivamente, pelo site da SEE. O processo seletivo conta com provas objetivas presenciais, que serão aplicadas de 22 de novembro a 10 de dezembro, de acordo com o agendameto do estudante. Os selecionados serão divulgados no dia 17 de dezembro, já o período de matrícula vai de 20 a 23 do mesmo mês. Confira o edital.

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As formações oferecidas são nas áreas de administração, agroecologia, agropecuária; artes visuais, design gráfico, desenvolvimento de sistemas, edificações, eletrotécnica, eventos, farmácia, logística, marketing, mecânica, mecatrônica, meio ambiente; multimídia, nutrição e dietética, produção de áudio e vídeo, programação de jogos digitais, publicidade, rádio TV e internet, redes de computadores, sistemas de energia renovável, teatro e zootécnica.

O Instituto Federal do Ceará (IFCE) está com as inscrições abertas para a seleção de cursos técnicos, com início em 2022. No total, são 4.290 vagas distribuídas em 24 campi da instituição, e as inscrições podem ser realizadas de forma presencial nos dias 3, 4 e 5 de novembro, e de forma virtual até o dia 11 do mesmo mês, por meio do portal da instituição.

Há cursos com vagas no seguintes campi: Acaraú, Acopiara, Aracati, Baturité, Boa Viagem, Camocim, Canindé, Caucaia, Cedro, Crato, Fortaleza,  Guaramiranga, Iguatu, Itapipoca, Jaguaribe, Jaguaruana, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Maranguape, Tabuleiro do Norte, Tauá, Tianguá e Umirim.

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As oportunidades disponíveis são para cursos técnicos concomitantes, cursos técnicos integrados, cursos técnicos integrados do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), e cursos técnicos subsequentes. Para participar, é preciso enviar a documentação exigida, a depender da modalidade de curso pretendida.

O edital e cronograma podem ser acessados no portal do processo seletivo, além de demais informações referentes aos documentos solicitados, vagas e cursos disponíveis. O início das aulas varia de acordo com o campus, podendo ser de janeiro até março de 2022.

Por Thaynara Andrade

O Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas (Codai), unidade de ensino da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), estará com inscrições abertas de 3 a 19 de novembro para o ano letivo de 2022.1. Serão oferecidas 312 vagas distribuídas em formações de ensino médio, cursos técnicos de agropecuária integrados ao ensino médio e cursos técnicos subsequentes.

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Para o ensino médio, há a disponibilidade de 60 vagas, ofertadas nos turnos da manhã ou da tarde, com duração de três anos. Os estudantes irão realizar a formação no Codai Centro, localizado na Avenida Doutor Francisco Corrêa, número 643 – Centro, São Lourenço da Mata (PE).

Já para o curso técnico de agropecuária integrado ao ensino médio, serão ofertadas 35 vagas, com aulas em tempo integral e duração de três anos. Os centros educativos utilizados serão o Codai Centro e o Codai Tiúma – PE-05, Km 25, nº 4.000, Tiúma, São Lourenço da Mata.

Há ainda a oferta de cursos técnicos subsequentes nas áreas de administração, agropecuária e alimentos, com 72 vagas para cada formação. Nessa modalidade a duração é de um ano e seis meses de aprendizagem.

Os interessados podem realizar as inscrições a partir do dia 3 de novembro. Confira o edital

Com informações de assessoria

O Governo do Estado de São Paulo realizou na última quarta-feira (20) a primeira distribuição da Bolsa do Povo Educação, voltada para estudantes do ensino médio da rede pública estadual. Na ocasião, foram 83 mil alunos beneficiados com a primeira parcela de R$100,00, de um total de R$1 mil anual por aluno.

A iniciativa busca auxiliar até 300 mil estudantes que tiveram a educação prejudicada devido à pandemia do novo coronavírus. Os inscritos devem ter o perfil atualizado no Cadastro Único (CadÚnico), nas linhas de pobreza e de extrema pobreza, além de cumprir outros requisitos para se encaixar no benefício. As primeiras bolsas foram cedidas aos alunos que realizaram a inscrição até o último dia 24 de setembro.

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De acordo com Rossieli Soares, secretário de Educação de São Paulo, o programa visa estimular a retenção escolar. “É mais uma das ações em curso para reduzir os prejuízos educacionais, sociais e econômicos causados pela pandemia, além de estimular a sequência dos estudos e de todas as atividades escolares”, ele comenta.

Segundo a Secretaria de Educação do Estado (Seduc-SP), caso haja vagas remanescentes, estudantes do 9º ano do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também poderão ser contemplados. 

Para se inscrever é preciso acessar o portal do Programa (https://www.bolsadopovo.sp.gov.br/) e realizar o cadastro. Alunos maiores de 18 anos, ou um responsável legal pelo estudante menor de idade, podem realizar a inscrição para ter acesso ao benefício. O saque pode ser feito em um caixa do Banco do Brasil, ou correspondentes bancários, e Banco 24Horas.

Para receber o pagamento, o estudante deve comprovar frequência mínima de 80% às aulas, além de utilização diária de 2 horas de estudos no aplicativo Centro de Mídias São Paulo (CMSP) e à participação nas avaliações de aprendizagem. Para os estudantes do 3º ano do ensino médio serão contabilizadas as atividades realizadas nos preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Nesta quarta (13) e quinta-feira (14), adolescentes e jovens internados ou em semiliberdade na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) em Pernambuco vão fazer o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL). Ao todo, 437 socioeducandos se inscreveram para as provas.

Em Pernambuco, o Exame será aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC), nas unidades da Funase espalhadas por nove cidades. 

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“É muito representativo que essas provas aconteçam dentro do ambiente socioeducativo, no espaço onde eles cumprem a internação ou semiliberdade”, comentou a coordenadora do Eixo Educação da Funase, Sônia Melo.

A participação no Encceja PPL é voluntária, gratuita, e permite que os socioeducandos consigam o certificado de conclusão do Ensino Fundamental ou Médio. A redução de adolescentes em atendimento pela instituição foi refletida na diminuição de inscritos em comparação à edição anterior.

No ano passado as provas não foram aplicadas. Em 2019, 507 socioeducandos participaram. Já em 2018, foram 427. 

Para a certificação do Ensino Fundamental, os adolescentes a partir de 15 anos completos na data de realização do Exame realizarão provas de Ciências Naturais, Matemática, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física, Redação, História e Geografia.

Já para o Ensino Médio, os jovens a partir de 18 anos farão uma redação e respondem questões de Ciências da Natureza, Matemática, Ciências Humanas e Linguagens.

A Prefeitura de Gravatá, cidade do Agreste de Pernambuco, anulou o concurso público regido pelo edital nº 01/20, seguindo recomendação do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO/PE) Nº 02/2021. As informações foram publicadas por meio do Decreto Municipal nº 080/2021 publicado no Diário Oficial dos Municípios, nesta quinta-feira (7).

Visando a contratação de 515 profissionais para vagas de níveis fundamental, médio, técnico e superior, o certame foi anulado devido a diversos problemas. O documento sobre a anulação foi assinado na última quarta-feira (6) pelo prefeito de Gravatá, Joselito Gomes, após serem levados em consideração fatores que resultaram na anulação do certame, como não ser destinado ao preenchimento de cargos públicos e sim cargos criados pela Lei Municipal nº 3717/2019.

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Além disso, o concurso foi realizado mesmo com uma decisão de suspensão determinada pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), devido à existência de questionamentos à sua realização. O procurador do Município, Brasílio Guerra, comentou os problemas referentes ao concurso.

“Se viu a necessidade de enfrentar essa questão do concurso público e se viu realmente a existência de graves problemas. O concurso foi realizado em 2020, inclusive, com desprezo à Lei Complementar nº 173, que trata da pandemia da Covid-19, das medidas sanitárias e, por incrível que pareça, no final de novembro, a prova foi aplicada. Inclusive, contra uma decisão do Tribunal de Contas do Estado que proibia a realização da prova. Além disso, esse concurso teria a finalidade de prover cargos vagos, mas não foi isso que se viu. Na verdade, há uma lei municipal de 2019 criando cargos. Há uma série de irregularidades que culminaram até com ações na Justiça, pelo Ministério Público, pela ação popular. Todas com medidas liminares suspendendo esse concurso. E, por fim, o Ministério Público de Contas recomendou a anulação do concurso público de Gravatá. Há uma série de irregularidades graves e a atual gestão não teria outra alternativa senão tornar esse ato do concurso como anulável, atendendo, com isso, ao Ministério Público de Contas do estado de Pernambuco”, declarou o procurador, de acordo com o site oficial da Prefeitura de Gravatá.

O prefeito também comentou em relação à anulação do concurso: “Com base em tudo aquilo que o Dr. Brasílio, procurador Geral do Município de Gravata, já apresentou, aqui estou com o decreto 080/2021, assinando a anulação do concurso que foi realizado em Gravatá, seguindo, assim, a orientação do Ministério Público de Contas. Por exemplo, o concurso estava suspenso e, em uma quinta-feira, foi anunciada a realização de uma prova no sábado, um tempo tão curto para que pessoas pudessem ter ciência do que iria acontecer e, assim sendo, não foi possível a participação de tantas pessoas que queriam ter feito a prova. Enfim, diante de tantas irregularidades, aqui estamos com esta decisão. Espero que todos compreendam o que de fato é preciso ser feito, principalmente, do ponto de vista legal, porque o nosso compromisso continua sendo sempre com as pessoas”, explicou.

As meninas voltaram para algumas escolas de ensino médio da província de Kunduz, no norte do Afeganistão, anunciou nesta terça-feira (5) um líder talibã, mas esta medida não se aplica ao resto do país.

Um vídeo publicado por Suhail Shaheen, porta-voz do Talibã, mostra dezenas de meninas que voltaram para a escola em Khan Abad, uma cidade e um distrito da província de Kunduz.

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A maioria delas usa o tradicional uniforme escolar: uma longa túnica preta e um véu branco, enquanto outras vestem um niqab preto que cobre todo o rosto, exceto os olhos. Estão sentadas em bancos e balançam bandeiras talibãs.

"As meninas vão à escola no ensino médio em Khan Abad", escreveu Shaheen, designado pelo Talibã como seu representante permanente nas Nações Unidas.

Já em Cabul, Mohamad Abid, um funcionário do ministério da Educação, explicou à AFP que as regras não mudaram. "As escolas de ensino médio permanecem fechadas para as meninas", declarou.

Em meados de setembro, as escolas de ensino médio afegãs voltaram a abrir, mas apenas para os meninos. As meninas já estão autorizadas a irem às escolas de ensino fundamental e às universidades privadas, contando com que não sejam aulas mistas e com a condição de que estejam com a cabeça totalmente coberta.

Alguns dias após a reabertura das escolas de ensino médio (para os meninos), o porta-voz do governo Talibã, Zabihullah Mujahid, afirmou que as meninias retornariam às aulas "o mais breve possível".

O governo deseja oferecer às meninas um "ambiente educativo seguro", de acordo com a interpretação rígida da 'sharia' pelos talibãs, que prevê que as aulas não sejam mistas, explicou.

A ausência das meninas nas escolas de ensino médio gerou indignação na comunidade internacional, que teme que o Talibã imponha o mesmo tipo de governo fundamentalista e brutal quando estava no poder entre 1996 e 2001.

Naquela época, as mulheres eram excluídas da vida pública e, com pouquíssimas exceções, não eram autorizadas a estudar nem trabalhar.

No novo governo, os talibãs também pediram para as mulheres que fiquem em casa e não voltem a trabalhar por enquanto, alegando motivos de segurança. Eles afirmam que elas poderão voltar a trabalhar depois, mas separadas dos homens.

Embora desde que retornaram ao poder em meados de agosto os talibãs tentem tranquilizar a população afegã e a comunidade internacional afirmando que serão menos rígidos que no passado, suas promessas são difíceis de acreditar.

Interessados em participar do processo seletivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Pernambuco (Senac-PE) têm até esta terça-feira (14) para realizar inscrição. A seletiva é destinada ao preenchimentos de vagas para professor do ensino médio no município de Petrolina. 

Ao todo, a seleção conta com cinco vagas para as disciplinas de língua portuguesa (gramática/redação/literatura); língua inglesa; artes; educação física; matemática; química; física; biologia; história; geografia; filosofia e sociologia.

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Os candidatos a uma das oportunidades precisam ter graduação completa na área deseja e experiência mínima de seis meses como docente no ensino fundamental II ou médio. O processo seletivo é composto de inscrição, envio de currículo, prova de conhecimentos, análise documental e avaliação didático-pedagógica.

Os selecionados receberão, pela hora-aula, R$ 38,03 + DSR, além de vale alimentação e/ou refeição, vale transporte,  assistência médica e assistência odontológica. 

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