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Já estão abertas as inscrições para alunos do 2° ano do ensino médio, de mais de 300 escolas públicas estaduais de Pernambuco, que desejem participar do Projeto Embaixador do Turismo. Os interessados terão até o dia 22 de maio para preencher a ficha de inscrição, disponível no site do projeto, e entregar o formulário à diretoria de suas escolas.

O programa engloba os municípios de Afogados da Ingazeira, Araripina, Arcoverde, Belém do São Francisco, Caruaru, Fernando de Noronha, Itamaracá, Ipojuca, Garanhuns, Gravatá, Nazaré da Mata, Olinda, Paulista, Petrolândia, Petrolina, Recife, Salgadinho, Salgueiro, Santa Cruz do Capibaribe, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande, São José do Egito, Serra Talhada, Taquaritinga do Norte e Triunfo.

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Na primeira etapa do concurso os estudantes terão que desenvolver uma produção textual sobre as atrações turísticas do seu município, de onde sairá o melhor texto de cada cidade. Os trabalhos serão feitos em sala de aula, do dia 23 de maio a 11 de junho. O resultado do concurso será divulgado até 25 de junho.

Os jovens selecionados receberão uma câmera para produzirem vídeos sobre os atrativos de sua cidade. O prazo para elaboração do roteiro e captação das imagens é de 2 a 27 de junho. A edição dos vídeos será feita por uma equipe técnica. Ao final do processo, os filmes serão exibidos em cerimônia de premiação em Olinda, prevista para os dias 24 e 25 de agosto, quando os jovens serão reconhecidos como embaixadores do turismo.

Estudantes de vários estados do Brasil promoveram, na tarde desta quarta-feira, na Câmara dos Deputados, um ato em defesa da aprovação imediata do Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação na Casa.

A ideia, segundo o presidente da União Nacional dos Estudantes Secundaristas (UNE), Daniel Iliescu, é promover uma série de manifestações para pressionar o Congresso a aprovar o PNE. Trata-se da campanha PNE Já! – 10% do PIB em Educação e 50% dos Royalties e do Fundo Social do Pré-Sal para Educação, Ciência e Tecnologia.

Apesar de a UNE reivindicar a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto na educação e também a destinação de 50% dos royalties do pré-sal no setor, Iliesco considera o texto do PNE um avanço. "Reconhecemos que é um avanço, mas limitado", disse. Pela proposta que tramita em comissão especial na Câmara e pode ser votada hoje, está prevista, entre outras ações, a aplicação de 8% do PIB na educação.

O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá alcançar no prazo de dez anos – entre elas o aumento do atendimento em creche, a melhoria da qualidade da educação e o crescimento do percentual da população com ensino superior.

O ponto mais polêmico continua sendo a meta de investimento na área. O parecer do relator da última versão do substitutivo, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), propõe que o país amplie o gasto público em educação dos atuais 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 7,5%.

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Estão abertas as inscrições para preparatório gratuito para concursos públicos. O Tribunal Solidário, uma Organização Não Governamental (ONG), é a responsável pela realização das aulas. O curso, chamado de Projeto Concurso Solidário, é direcionado para ex-alunos de escolas públicas.

As inscrições devem ser feitas até o dia 11 de maio, através do site do Tribuna Solidário, e o custo é de R$ 10. As provas de seleção serão realizadas no dia 3 de junho, mas o local ainda não foi definido. De acordo com a Secretaria de Educação de Pernambuco, no total serão oferecidas 280 vagas, distribuídas em quatro turmas. As aulas do curso deverão ser iniciadas no mês de agosto e serão finalizadas em dezembro.

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Algumas disciplinas oferecidas pelo curso são direito constitucional, direito administrativo, português, matemática e raciocínio lógico, informática e administração pública, entre outras. Os participantes aprovados receberão material de estudo gratuito,ajuda de custo para o pagamento das inscrições em concursos públicos, dentre outros benefícios.

Mais detalhes informativos sobre o curso podem ser conseguidos pelos telefones (81) 3181-7570 ou 3181-7571, bem como pelo e-mail ts@tribunalsolidario.org.br.  











O Ministério da Educação (MEC) anunciou no início desta semana a liberação de R$ 606,8 milhões para estados e municípios que recebem complementação da União, oriunda do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Segundo o MEC, a quantia foi disponibilizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O valor corresponde à quarta parcela do ano.

Os estados beneficiados pela liberação são Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. O ministério também informou que os municípios contemplados desses estados receberão o valor mínimo por aluno de R$ 2.096,68.

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O Fundeb é considerado o principal aporte financeiro para a educação básica pública. O fundo é formado por percentuais de vários impostos e transferências constitucionais. De acordo com o MEC, pelo menos 60% dos recursos deverão ser utilizados no pagamento de profissionais do magistério em efetivo exercício. O que sobrar do valor será usado em despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, entre outras ações. 

Recursos para merenda e transporte escolar

O MEC também divulgou que houve a liberação de recursos financeiros para a merenda e transporte escolares. Segundo o órgão público, são R$ 269,5 milhões do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), referentes à terceira parcela, para atender 43,5 milhões de estudantes matriculados em creches, pré-escola, ensino fundamental e médio e turmas de educação de jovens e adultos. Da soma desses valores, o MEC informou que R$ 170,9 milhões serão destinados a rede municipais e R$98,6 milhões a estaduais. O orçamento do programa para este ano é R$ 3,3 bilhões e os recursos serão transferidos em dez parcelas por mês, levando em consideração 200 dias letivos.

O Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate), repassou R$ 64,2 milhões para o transporte escolar. Por meio de nove parcelas o montante chegará a estados e municípios, até o mês de novembro deste ano. Serão beneficiados estudantes da educação básica residentes na zona rural. Despesas com consertos mecânicos, combustível e terceirização do serviço de transporte escolar, são alguns dos gastos do programa. De acordo com MEC, o orçamento para este ano é de R$ 644 milhões.
 









Algumas pessoas ainda caem num erro quando o assunto é educação especial. Muitos pensam que se trata de salas de aulas compostas somente por pessoas com deficiências, sem a presença de alunos da educação regular. A verdade é que isso é coisa do passado.

“A escola está para todo o mundo e cada pessoa tem a sua especificidade. A gente trabalha com a perspectiva de inclusão, pois, educação é um direito de todos”. A afirmação é de uma das gestoras da Gerência de Políticas de Educação Especial (GEDE), da Secretaria de Educação de Pernambuco, Terezinha Beltrão (foto à esquerda). De acordo com ela, a ideia atual é juntar alunos com deficiências aos outros estudantes, todos numa mesma classe.

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O público alvo da educação especial são pessoas com deficiência (Cegueira, Baixa visão; Surdez; Deficiência auditiva; Surdocegueira; Deficiência física; Deficiência Mental;  e Deficiências Múltiplas), transtorno global do desenvolvimento (Autismo Clássico; Síndrome de Asperger; Síndrome de Rett; Transtorno Degenerativo da Infância - Psicose Infantil), e alunos com altas habilidades (Superdotação). Essa classificação é realizada pelo Ministério da Educação (MEC) e esses alunos especiais são inseridos na educação regular, em turmas de acordo com o seu nível de escolaridade e idade. Eles, além da ajuda dos professores, têm apoio de profissionais especialistas no assunto, auxiliando o aprendizado dentro das próprias classes, em turnos opostos aos das aulas..

Essa junção faz com que as pessoas convivam com as diferenças sociais, como pensa Terezinha. “Se as escolas não receberem esse público, elas nunca vão poder debater sobre as diferenças. É importante para todos nós sabermos que as pessoas não são iguais”, explana. A gestora diz que os professores são capacitados para atenderem a todos os alunos, conforme a sua necessidade. “Quando há na sala um aluno surdo, por exemplo, os professores não podem falar de costa para ele, e no local também deve ter um intérprete. No caso dos cegos, deve haver uma preparação do material em braile com antecedência e tudo que o professor escrever no quadro, deve ser lido”, exemplifica Terezinha com alguns casos.

As aceitações
Segundo Terezinha, que também é pedagoga e especialista em educação especial, a grande maioria dos estudantes da educação regular aceita bem os amigos especiais. “Eles ajudam muito em todo processo e é ótimo vê a interação deles”. Porém, existem depoimentos opostos em relação ao processo de inclusão. “Há pais com pensamentos mais antigos que acham que os filhos não são capazes de estudar numa sala com outros alunos sem deficiências, porque eles têm medo que os filhos sofram algum tipo de preconceito. Mas, têm alguns que nos falam que o resultado da educação inclusiva é muito bom, e é visível o desenvolvimento do aprendizado dos estudantes especiais”, explica a gestora.

Ingresso e aprovação
Terezinha Beltrão conta que, antes de as pessoas com deficiência se matricularem nas escolas, elas são submetidas a algumas análises. “O objetivo é fazer uma análise, junto a profissionais, como psicólogos, professores, neurologistas, entre outros, para que se possa notar a condição de aprendizado do aluno. Dessa forma, identificamos como serão repassados os assuntos de uma determinada série”, comenta. “O ideal é que os alunos deficientes tenham os mesmos temas do que os estudantes regulares, mas, claro, a forma de ensino tem que ser aplicada conforme as necessidades dos especiais”, completa Terezinha.

No contexto da aprovação, como alunos do ensino regular, pessoas deficientes também são avaliadas em busca de uma progressão para uma nova série. Segundo a gestora, no final de cada ano letivo, os alunos especiais são avaliados por alguns profissionais. “Verificamos se eles devem seguir para a próxima série, como também, podemos segurar esses alunos, com o pensamento de que é melhor para ele repetir mais um ano e ver novamente aqueles conteúdos. Assim, ele tem a oportunidade de aprender mais”, justifica a profissional.

Quem vive a inclusão
A Escola Vidal de Negreiros, localizada no bairro de Afogados, no Recife, é referência no ensino de inclusão. De acordo com a diretoria da escola, atualmente estudam no local 70 alunos especiais na educação regular. De acordo com a coordenadora das aulas inclusivas da escola, Conceição Morais (foto à direita), “os deficientes frequentam as aulas como qualquer outro aluno e ainda recebem um serviço em horários diferentes dos da aula”. Segundo a coordenadora, a proposta não é apenas passar conteúdo para os alunos. “Nós também trabalhamos a autonomia, a autoestima e a integração na sociedade dos estudantes”, completa Conceição.

Os professores Unilton Rodrigues e Olga Perreira são professores da escola. Os dois profissionais apoiam em todo o processo pedagógico e social das aulas, auxiliando os intérpretes e os profissionais especialistas em educação especial. “Além da função profissional, nós aprendemos com a experiência de vida dessas pessoas. Elas nos mostram que podemos superar todas as barreiras”, declara Unilton.

O intérprete de libras (Linguagem Brasileira de Sinais) Daniel Antônio de Lemos, é um dos profissionais que auxiliam os especiais nas aulas. Ele ajudou a reportagem do LeiaJá a conversar com Rosângela Benedita (foto à esquerda), que é surda e muda. Apesar do silêncio, os sinais feitos por Rosângela "ecoam" fortemente a alegria que ela tem por ter conseguido superar a sua dificuldade. A mulher completou o ensino médio na escola e hoje trabalha como voluntária nas aulas da educação regular. “Antigamente, quando eu era cirança, eu achava a escola muito difícil. Todos da sala eram mudos e o professor só queria passar os assuntos sem nenhum tipo de interação. Depois, eu entrei na escola Vidal de Negreiros, junto com pessoas que não tinham deficiência, e a minha vida mudou”, conta Rosângela, interpretada por Daniel. “Estudar com ouvintes me ajudou muito. Eu aprendi muitas coisas. Eles me ensinavam as matérias e eu os ensinava libras. E hoje eu posso ajudar outras pessoas que têm deficiência”, relata Rosângela.

Sem deficiência alguma e com muita vontade de expandir a inclusão social, a estudante da escola Vidal de Negreiros, Sara Emmanuele (foto à direita), de 16 anos, afirma que é importante conviver com pessoas especiais. “Não tenho dificuldade de conviver com elas. São pessoas legais e aprendo com elas que apesar dos problemas, nada é impossível. Sinceramente, eu não vejo diferença entre mim e eles”, diz a jovem.

Números - De acordo com dados da GEDE, atualmente, existem funcionando em Pernambuco 133 salas da educação inclusiva. Trabalhando em todo o processo educativo, são mais de 400 professores e 393 professores de classe especial, que correspondem aos encontros que ocorrem nos contraturnos das aulas. 

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Semanas de protestos estudantis contra uma proposta de aumento dos valores das mensalidades escolares em Quebec resultaram em violência na tarde desta sexta-feira, depois que centenas de estudantes entraram em confronto com policiais antidistúrbio no centro de Montreal.

Alguns estudantes iniciaram incêndios, lançaram pedras e queimaram travesseiros.

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Um porta-voz da polícia disse que 14 pessoas foram detidas e seis ficaram feridas, embora nenhuma gravemente. Quatro dos feridos são policiais. Ele disse que os manifestantes eram "extremamente violentos" e que alguns jogaram pedras contra uma movimentada estrada, ameaçando os veículos que passavam.

Centenas de estudantes se reuniram no centro de convenções da cidade, onde Jean Charest, primeiro-ministro de Quebec, deveria fazer um discurso.

Cerca de 200 manifestantes tentaram entrar à força no prédio antes do discurso, mas foram impedidos pela polícia. O porta-voz policial confirmou que a polícia usou gás lacrimogêneo para impedir o avanço dos estudantes. No final da tarde desta sexta-feira, a maior parte dos manifestantes já havia se dispersado.

Estudantes da província vêm protestando há mais de dois meses contra o projeto de aumento das mensalidades escolares. Estudantes da Universidade de Quebec pagam umas das mensalidades mais baixas do Canadá e o governo liberal de Charest quer elevar os valores em 75% em cinco anos. As informações são da Dow Jones.

A greve geral de professores do estado da Bahia chega, nesta quinta-feira, ao seu 8° dia. O Projeto de Lei 19.776/2012, apresentado pelo Executivo Estadual, que pretende o congelamento dos salários de professores com titulação em ensino médio, licenciatura curta ou não licenciados, não é aceito pela categoria, e o governador Jaques Wagner (PT) diz considerar a greve "ilegal".

Mais de 1 milhão de estudantes estão fora das salas de aula no estado. Esta é a crítica situação atual da educação pública na Bahia, e todo esse impasse não parece nem próximo do fim.

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As principais reivindicações da greve dos professores são duas. A primeira diz respeito a não aprovação do Projeto de Lei, proposto pelo Executivo Estadual um dia após o início da greve, deve ser votado na próxima terça-feira (24). O projeto prevê o aumento no salário dos professores de nível médio (ou não licenciados) de R$ 1.451 para R$ 1.679,70. “O problema é que a nova remuneração exclui outras verbas remuneratórias ou reajustes que venham a ser concedidos pelo Piso Nacional do Magistério aos professores licenciados, havendo assim, o congelamento do salário desses professores”, afirma Eduardo Rocha, professor de matemática da rede estadual e participante do movimento grevista.

A outra reivindicação é que o governo cumpra um acordo assinado em novembro de 2011, que previa reajustes salariais de acordo com o piso nacional. O acordo definiu um reajuste de 22,2% no piso atual. O problema é que o governo do estado estabeleceu que o reajuste seja repassado até abril de 2013. A categoria quer que o pagamento seja imediato. “O reajuste precisa ser imediato, e o projeto de lei não pode ser aprovado. Esses salários serão nivelados por baixo e todas as vantagens serão cortadas”, comenta Rui Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB).

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), cerca de 2 mil pessoas, entre professores e setores do movimento estudantil, estiveram nesta quarta-feira pela manhã no protesto em frente a Governadoria do Estado e dirigiram-se em passeata até a Assembleia Legislativa com cerca de 700 manifestantes, de acordo com a Polícia Militar. Uma nova assembleia acontece nesta quinta-feira para avaliar os rumos da greve.

A Secretaria da Educação do Estado decidiu na noite desta quarta-feira (18) cortar o ponto dos professores em greve. A medida obedece à decisão do Tribunal de Justiça, que na última sexta-feira (13), expediu liminar considerando a greve ilegal e ordenando a volta ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. “De acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) é proibido cortar ponto de trabalhador em greve. Ela não pode ser considerada ilegal porque a liminar ainda vai ser julgada. Se o Estado quiser cortar o salário, que corte. Cortar o que não tem não faz falta nenhuma”, revoltou-se Rui Oliveira.

Dois estudantes chineses foram motos nesta quarta-feira num tiroteio que pode ter sido uma tentativa de roubo de carro em Los Angeles, informou a polícia. O casal, que tinha pouco mais de 20 anos e estudava na Universidade do Sul da Califórnia, foi atingido durante a noite, no interior de um BMW no centro de Los Angeles.

As vítimas sofreram vários ferimentos, disse o porta-voz da polícia de Los Angeles, Carlton Brown. A mulher foi encontrada caída no banco do passageiro e o homem na entrada de uma casa próxima, onde foi buscar socorro.

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Segundo Brown, a razão dos disparos ainda é desconhecida. O atirador fugiu e ninguém foi detido, informou o comandante da polícia Andrew Smith.

A polícia apreendeu a BMW, avaliada em US$ 600 mil, para exames e verificava a existência de câmeras de vigilância na área. Os nomes das vítimas não foram revelados, já que os parentes devem ser informados antes da divulgação. O nome do dono do carro também não foi divulgado. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um evento para aproximar os universitários com grandes empresas. É com este intuito que acontece a feira de estágios e programa trainee 'UFPE no Mercado 2012'. O evento, que iniciou na tarde desta terça-feira (10), ocorrerá também nesta quarta-feira (11), das 14h às 22h no Teatro da UFPE, no Campus Recife, que fica na avenida Professor Moraes Rego, n°1235, na Cidade Universitária.
Nesta tarde, representantes de várias empresas que estão participando do evento realizaram palestras, abordando formas de inclusão de universitários em estágios e programas trainee. Além disso, as empresas mostram, por meio de 15 estantes instalados no teatro, como os graduandos podem chegar a ser contratados pelas instituições, além da realização de workshops e cursos sobre o mercado profissional. “Quando pensamos em universidade, lembramos de teoria e, às vezes, as universidades esquecem da prática. A ideia do 'UFPE no Mercado' é pensar sobre o que as empresas estão querendo desses alunos”, explicou um dos organizadores do evento, Otávio Teixeira (foto à esquerda).

Para Mauro Arruda, que também faz parte da organização da feira, “a feira quer unir a academia às empresas”. De acordo com Arruda, são esperados cerca de 15 mil visitantes nos dias do evento. Ele também destaca que, nos estandes, os universitários já podem se candidatar às vagas disponíveis. “Algumas empresas já cadastram o currículo dos participantes visando futuras vagas”, disse o organizador.

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Segundo o universitário Saulo Henrique, que visitou o evento, essa é uma grande oportunidade para os jovens que querem ingressar no mercado de trabalho. “Isso abre oportunidades para a gente e que já está no final do curso”, relatou. A também universitária Emanuella Ferreira (foto à direita), que estuda Ciências Sociais, descobriu na feira que existe área nas empresas para estudantes do seu curso. “Descobri que têm funções dentro da minha área que desconhecia. Para mim, é muito interessante”, avaliou a jovem.

O estudante de Administração, Wemerson Souza, afirmou que o evento lhe serviu como um norteador profissional. “É muito bom para nós que já começarmos a saber qual o tipo de empresa devemos trabalhar”, disse Souza.

Exemplo - Rodrigo de Sousa se formou em Ciências da Computação no ano de 2009 e, antes do fim do curso, entrou em um programa trainee, na empresa Delloite. Após a experiência, Rodrigo foi contratado e até hoje continua na empresa. “Fiz a inscrição e fui selecionado. Passei por treinamento, aprendi várias coisas e fui acompanhado por profissionais mais experientes. Conheci a realidade de vários mercados e hoje sou um funcionário”, contou.

A feira tem o apoio da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a realização é da ACE Consultoria. Clique AQUI e confira a programação desta quarta-feira (11). Veja mais informações no site do evento.

De janeiro até o início de abril, mais de 140 mil estudantes contrataram o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), de acordo com balanço divulgado hoje (9) pela presidenta Dilma Rousseff. “Isso significa que vamos atingir quase o mesmo número de contratos, em quatro meses, do que tudo que fizemos no ano passado”, disse. Atualmente, 500 mil universitários estudam graças à iniciativa.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma ressaltou que ao financiar cursos em universidades privadas, o Fies permite que milhares de jovens estudem mesmo quando não podem pagar as mensalidades. Para ela, o programa representa um instrumento importante na democratização do acesso ao ensino superior no país.

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A presidenta lembrou que, em 2010, o Fies passou por grande reformulação, que derrubou a taxa de juros de 9% para 3,4% ao ano, além de ampliar o prazo de carência de seis meses para um ano e meio. Dessa forma, o aluno, depois de formado, passou a ter um tempo maior para começar a pagar as parcelas do financiamento.

“Depois desse período de carência, em que não se paga nada, o estudante tem um prazo equivalente a três vezes a duração do curso e mais 12 meses para pagar o financiamento. Temos ainda outra novidade: o aluno de baixa renda pode agora contar com o Fundo Garantidor, que permite a assinatura do contrato sem a necessidade de fiador”, explicou.

A inscrição para o Fies pode ser feita pela internet em qualquer época do ano. Os dados do estudante são analisados por uma comissão da própria faculdade ou universidade escolhida. Atualmente, mais de 1.500 instituições de ensino superior estão credenciadas no programa.

“O Fies é um dos mais importantes instrumentos da nossa política de dar acesso à educação superior a todos que quiserem. Para isso, contamos também com a expansão das universidades federais e do ProUni [Programa Universidade para Todos] por todo o país. Todas essas ações são fundamentais, porque é com oportunidades na educação, na profissionalização e no mercado de trabalho que vamos construir um país muito mais próspero e justo”, concluiu.

Nesta quarta-feira, a Secretaria de Educação de Pernambuco (SE-PE) anunciou a abertura das inscrições para o Programa Nacional de Inclusão de Jovens 2012 (Projovem). Podem participar estudantes que não finalizaram o ensino fundamental e que tenham entre 18 e 29 anos.

Para se matricular, o aluno deve procurar a Gerência Regional de Educação (GRE) responsável pelas unidades de ensino da sua cidade, localizar a escola e fazer sua matrícula. De acordo com a Secretaria, as inscrições devem ser realizadas até o dia 30 deste mês e, no ato, é necessário a apresentação dos seguintes documentos: histórico escolar, comprovante de residência e RG.

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Clique AQUI e veja os endereços das gerências.

Segundo a SE, ao todo estão disponíveis 5,4 mil vagas e as aulas iniciarão no dia 7 de maio deste ano. A duração do programa será de 18 meses e além de formar o aluno no ensino fundamental, o participante será capacitado nas áreas de construção e reparo II, turismo e hospitalidade, agroextrativismo e metalmecânica.

O Projovem - De acordo com a Secretaria, 17 mil jovens já foram formados pelo programa. Os alunos que frequentam 75% das aulas e realizam as atividades educativas são beneficiados com uma bolsa mensal de R$ 100.     

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nessa sexta-feira (9) a realização do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). De acordo com o MEC, estudantes de 15 a 16 anos de idade, de 902 escolas públicas e particulares, das 27 unidades da Federação, participarão de 2 a 31 de maio do programa. O processo de avaliação será composto por provas escritas de leitura, matemática e ciências. Parte dos estudantes ainda responderá testes eletrônicos de leitura e resolução de problemas matemáticos.

Segundo o Ministério, 902 escolas foram selecionadas para representar o Brasil no exame internacional. As instituições de ensino são oriundas de áreas urbanas e do campo, de capitais e de cidades do interior, dos 26 estados e do Distrito Federal. A regra do Pisa diz que podem participar do exame alunos nascidos no ano de 1996, que estejam cursando do sétimo ao nono ano do ensino fundamental ou de qualquer sério do ensino médio. O MEC afirma que a amostra brasileira terá 25,7 mil alunos.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), que é responsável pela coordenação do Pisa no Brasil, a previsão é que o programa custará R$ 2,8 milhões. Várias ações receberão apoio financeiro frutos dos recursos, como por exemplo, seleção e treinamento de recursos humanos, infraestrutura e de treinamento, digitalização das provas, entre outras atividades.

O MEC explica que a cada edição do Pisa, que ocorre de três em três meses, o enfoque é sobre uma das áreas de conhecimentos avaliadas. Este ano, será a vez da matemática.

Dados do MEC - Segundo informações do MEC, no período do ano de 2000 a 2009, o Brasil aparece entre os três países que mais evoluíram no Pisa, conforma o boletim da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Ocde), divulgado no ano de 2010. A educação brasileira evoluiu 33 pontos, no entanto, foi superada pelo Chile, que teve crescimento de 37 pontos, além de Luxemburgo, com avanço de 38 pontos.

O ministério também informa que os dados da Ocde relativos ao Brasil mostram que, no ano de2000, a média nacional das notas em leitura, matemática e ciências era de 368 pontos, e em 2009, a média subiu para 401 pontos. De acordo com a tabela geral da Ocde, o Brasil ocupa a 53ª posição. A avaliação de 2009 foi realizada em 65 países, 34 deles da Ocde. Participaram das provas 470 mil estudantes, onde desses, 20 mil eram brasileiros.

*Com informações do portal do MEC.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) deverão iniciar ainda este ano uma nova modalidade de bolsa de estudos. De acordo com a Capes, a bolsa será para estudantes que ingressaram este ano nas universidades e institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

Segundo a Capes, a previsão é que sejam concedidas 6 mil bolsas de estudos para o projeto, que serão oriundas tanto da Capes quanto do CNPq. A coordenação também prevê que os benefícios sejam estendidos para alunos ingressantes em universidades estaduais e também não públicas.

O objetivo das bolsas é identificar precocemente jovens talentos entre os universitários, com a finalidade de estimulá-los e fazer com que eles se dediquem ao aprendizado acadêmico e a prática em ciência e tecnologia.

A Capes também informa que os alunos serão selecionados internamente em cada universidade, através de provas de conhecimentos para receberem as bolsas já no segundo semestre deste ano. Os resultados obtidos também poderão ser utilizados como critérios de prioridade nos Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica e no Programa Ciência sem Fronteiras.

Em sua 11ª edição, o bloco carnavalesco Bloco da Paz, integrado por alunos de 40 escolas estaduais irá atrair mais de três mil estudantes para as ruas do Recife na próxima quarta-feira (15). Durante a semana pré-carnavalesca, os alunos homenagearão a cantora Lia de Itamaracá. 

A iniciativa da Secretaria de Educação traz, na edição desse ano, o tema No Compasso da Diversidade Cultural. O bloco será composto pela comissão de frente formada por passistas do Programa Escola Aberta – iniciativa do governo do estado de transformar as escolas nos fins de semana em ambientes com atividades socioeducativas - e pelo boneco da Lia de Itamaracá. Também animarão a folia um bloco lírico, um grupo de maracatu e ainda ciranda de roda. A orquestra de frevo, os caboclos de lança, uma escola de samba e um trio elétrico encerram o cortejo.

A concentração será no pátio da Escola de Referência em Ensino Médio Sizenando Silveira, localizada em frente ao Parque 13 de maio, em Santo Amaro, com a saída prevista para as 14h. O trajeto segue pela rua da Aurora, avenida Cruz Cabugá, rua do Hospício, rua Princesa Isabel, Ponte Princesa Isabel, rua do Sol e Praça da República. Os alunos serão recepcionados pelo governador Eduardo Campos e pelo secretario de educação, Anderson Gomes, no Palácio do Campo das Princesas. O bloco prestará uma homenagem ao governador do Estado intitulada Guardião da Educação em Defesa da Diversidade Cultural. 

O Programa Escola Aberta foi criado em 2004 em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e atende mais de 50 mil alunos, matriculados em 200 escolas, localizadas em 79 municípios do estado de Pernambuco. 

Por mais de 30 minutos, os estudantes bloquearam o trânsito na avenida Agamenon Magalhães, no sentido Olinda-Boa Viagem, na tarde desta quinta-feira (9), em ato de novo protesto contra o aumento de 6,5% no valor das passagens de ônibus. Esse já é o sexto protesto realizado pelo grupo, só esse ano. O último aconteceu no dia 1° desse mês, quando eles ocuparam o prédio do Grande Recife Consórcio de Transporte, localizado na Praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista.

Durante o bloqueio, o coronel do 16° batalhão da Polícia Militar, José Antônio, conversou com os manifestantes para que liberassem a via, já que eles tinham passado muito tempo impedindo o fluxo dos veículos. Em seguida, uma plenária foi realizada entre os protestantes em que ficou decidido que iriam permanecer no local. Depois de alguns minutos, voltaram a bloquear o trânsito, só que no sentido contrário, Boa Viagem-Olinda.

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Depois de mais 20 minutos, os manifestantes liberaram o trânsito na Agmenon, em ambos os sentidos, e seguiram, por volta das 17h, para a Praça do Derby, onde realizaram catracagem (entrar no coletivo sem pagar a passagem). “Além das reinvidicações, estamos aqui por causa do Dia Nacional contra o aumento das passsagens, que está acontecendo, simultaneamente, em sete capitais. O objetivo principal é sensibilizar a população contra esse aumento", afirma a executiva estadual da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel), Janaína Oliveira.

Até o momento, o governo do Estado não se pronunciou com a Anel sobre a pauta de reivindicações que foi entregue. Uma reunião aconteceu apenas com a União Nacional dos Estudantes (UNE), em que foi revelado que seria analisada as propostas e também a possibilidade de mais uma cadeira no Conselho Metropolitano de Transportes Urbanos (CMTU). A UNE não está participando dos atos e pediu, inclusive, para que esse, de hoje, não acontecesse. “Eles não estão conosco, estão com o governo. São uns traíras”, afirmou Janaína.

Com o início do período letivo, o fluxo de veículos e de pessoas transitando pelas ruas do Recife é intensificado e, por esse motivo, a atenção deve ser redobrada. De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), no Grande Recife cerca de 30% de veículos, totalizando 180 mil, voltam a circular pelas principais vias no final de janeiro.

Para auxiliar pedestres e motoristas, a fiscalização nas proximidades de 11 escolas de grande e médio porte, localizadas em vias com intenso fluxo de tráfego, será reforçada. Um efetivo de 30 agentes da CTTU atuará na atividade de monitoramento do trânsito durante a entrada dos alunos nos horários das 6h30 às 8h e das 12h às 13h. Os pais e responsáveis que forem deixar os estudantes nos colégios devem obedecer à sinalização, não permanecendo muito tempo parado nas vias, evitando assim congestionamento.

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Na Zona Sul do Recife, serão fiscalizadas ruas e avenidas próximas aos colégios Santa Maria, Boa Viagem, Atual e Motivo. Já na Zona Norte, o monitoramento acontecerá no entorno dos colégios Damas, São Luiz, Agnes e Sagrada Família. A operação se estenderá também para a área central da cidade, especialmente nas imediações dos colégios Saber Viver, Salesiano e GGE. A fiscalização reforçada seguirá até o dia 15 de fevereiro.  

Peça Teatral - A importância da travessia nas faixas de pedestres será reforçada também com panfletagem e apresentação de uma peça de teatro. Com o tema “Dê preferência à vida. Segurança é na faixa”, o projeto contará com um grupo de arte-educadores que irão orientar estudantes, pais, responsáveis e professores sobre a importância de utilizar corretamente as faixas de pedestres, realizando uma travessia segura. A atividade é promovida pela Prefeitura do Recife, através da Companhia (CTTU).

Inicialmente serão distribuídos panfletos e cartilhas informativas com dicas de como se portar no trânsito. A partir da segunda-feira (6), com a abertura do ano letivo, o projeto será ampliado com o Teatro nas Escolas. As unidades educacionais que desejarem levar a apresentação para as salas de aula podem solicitar através de um email enviado para o endereço educatransito@recife.pe.gov.br, ou pelo telefone 3355-5316, das 8h às 12h.

Por mais de três horas, aproximadamente 1.500 estudantes caminharam pelas ruas do Recife pela quinta vez, em uma semana, como forma de protesto contra o aumento de 6,5% no valor das passagens de ônibus no Grande Recife. Semelhante aos outros dias, a concentração dos manifestantes aconteceu em frente ao colégio Ginásio Pernambucano, situado na Rua do Hospício, área central da capital do Estado.

Mesmo depois do governador Eduardo Campos ter garantido ao movimento estudantil mais uma cadeira no Conselho Metropolitano de Transporte, na última quarta-feira (25), os protestantes continuam lutando pela revogação do reajuste na passagem. Segundo a estudante Carol Santos, 19 anos, as manifestações vão continuar na semana que vem. “Nós vamos protestar e reivindicar nossos direitos até o governador ceder. Continuaremos o protesto até o gestor não suportar mais a pressão”, finalizou a manifestante.

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Liderados pelo Comitê Contra o Aumento das passagens de ônibus, a passeata seguiu pelo mesmo percurso do último protesto, da quarta-feira (25). Cerca de 500 estudantes saíram Rua do Hospício e tomaram a Avenida Conde da Boa Vista, seguiram em caminhada pela via cantando palavras de ordem do movimento e chamando a população para o protesto. Aos poucos, pedestres que passavam pelo local se juntaram à multidão. Manifestações de apoio também vinham dos edifícios localizados na avenida, moradores de vários apartamentos jogavam pedaços de papel quando os manifestantes passavam.

Os protestantes continuaram caminhando pela Rua Dom Bosco, tiveram acesso a Avenida Agamenon Magalhães até a Praça do Derby. No momento em que eles passaram pelo Hospital da Restauração, todos fizeram silêncio, em respeito aos pacientes da unidade de saúde. Em seguida, os estudantes permaneceram sentados no cruzamento da avenida com a Boa Vista por cerca de 15 minutos, bloqueando o trânsito nos sentidos Olinda e Boa Viagem.

De acordo com um dos guardas de trânsito, que não quis se identificar, os agentes foram orientados a não intervir no protesto. “Nós recebemos ordens do comandante da polícia para não entrar em atrito com os estudantes e para não impedir que eles bloqueiem as ruas”, afirmou.

Passageiros dos coletivos tiveram que descer dos ônibus e seguir o resto do percurso andando, muitos deles reclamando do ato. “Isso é um absurdo, eles não trabalham e não tem o que fazer, por isso fazem isso. Que façam o protesto, mas não impeçam que as pessoas cheguem aos seus destinos. Desse jeito o protesto se torna ilegal”, reclamou dona Noêmia Silvia, 50 anos.

Nesse momento, uma senhora tentava passar pelo protesto com sua neta, um bebê de um mês que ela carregava nos braços. Assustada, dona Maria Helena Monteiro não quis falar com a equipe do Leiajá e seguiu apressada entre os estudantes no sentido da Boa Vista.

 

Pinheirinho - Em meio ao protesto, encontramos grupos mostrando solidariedade ao ato de desocupação provocado pela polícia a comunidade de Pinheirinho, em São Paulo, no início desta semana. Com faixas, eles demonstravam apoio aos moradores. Segundo Rodrigo Silva, “este é um ato simbólico e pacífico que mostra nossa revolta e reprovação com as atitudes arbitrárias que os governos vêm agindo através da força da polícia. Outro exemplo aconteceu na última segunda (23), quando uma estudante tomou uma gravata de um policial, eles não respeitam a democracia e o direito das pessoas”, disse o manifestante.

O grupo retornou pela Boa Vista e depois seguiram na direção do Palácio do Campo das Princesas, no centro do Recife, onde entregaram uma pauta de reivindicações do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Pernambuco (DCE-UPE). Antes de chegarem ao prédio do governo, eles pararam em frente aos Correios, no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, onde começaram um princípio de tumultuo entre eles mesmos. Tudo estava sendo acompanhado pelo policiamento que escoltava os estudantes.

“A polícia está aqui fazendo seu papel, enquanto eles (protestantes) não querem acordo. Tem um grupo de aproximadamente 400 pessoas que não sabem o que querem e nem para onde vão, isso é exemplo de democracia? Não estão respeitando o direito das outras pessoas”, criticou o Coronel da Polícia Militar, José Antônio.

Os estudantes chegaram ao Palácio do Governo por volta das 18h, fizeram a entrega do documento e permaneceram no local por cerca de 30 minutos. Depois disso, alguns participantes do movimento começaram a se dispersar. Todo o trajeto do protesto foi acompanhado por cerca de 20 policiais do 16° BPM, batedores da Rocam, Agentes do BPtran e Guardas de Trânsito.

Entre todas as entidades estudantis presentes no protesto, foi observado a ausência de bandeiras representando a União Nacional dos Estudantes (UNE). Veja a galeria de imagens do quinto dia de protestos:

Com informações de Rhayana Fernandes

Estudantes que participam do quinto protesto contra o aumento de 6,5% no valor das passagens de ônibus bloquearam, por volta das 19h desta sexta-feira (27), a ponte Duarte Coelho, no bairro da Boa Vista, próximo aos Correios. Eles fazem parte de um grupo de estudantes que são contra a "planfletagem" partidária que ocorre ao longo dos cinco protestos já realizados pelos estudantes - eles gritam: "O povo unido não precisa de partido".

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Após um tumulto com passageiros de ônibus em cima da ponte, os estudantes resolveram seguir pacificamente para a Avenida Conde da Boa Vista e pela Rua do Hospício. O Batalhão de Choque chegou ao local para tentar manter o controle do tráfego. Eles seguem com uma distância de cerca de 10 metros dos estudantes. Motoqueiros revoltados com o bloqueio passam por cima dos estudantes que estão na calçada.

Momentos antes, ficou decidido em uma reunião em frente ao Palácio do Governo, que o grupo não seguiria mais para o Grande Recife Consórcio, e sim, para um ato cultural que deve ocorrer na noite desta sexta-feira, na Rua da Moeda, bairro do Recife. O ato cultural está relacionado a estudantes ligados a partidos tipo a Assembléia Nacional dos Estudantes - Livre (ANEL) e deve contar com a presença de artistas de circo, de dança e percussionistas.

A Diretoria de Controle Urbano (Dircon) está querendo bloquear o ato cultural. A estudante de Ciências Sociais, Paula Vanessa, de 26 anos, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, afirmou que a ideia é continuar com os protestos ainda na semana que vem. “Deveríamos bloquear as vias que levam a Suape. Não dizem que Suape é o coração de Pernambuco? Então vamos fazer o coração do Estado parar”, disse.

Grande parte das quase mil pessoas que estão, desde às 15h da tarde desta sexta, na manifestação, ainda permanecem nas ruas. Um próximo protesto está sendo articulado entre a quarta e a sexta-feira da semana que vem, mas ainda sem data definida.

Depois de mais um dia de manifestações nas ruas do centro do Recife contra o aumento de 6,5% das passagens de ônibus, o governador de Pernambuco Eduardo Campos recebeu, finalmente, nesta quarta-feira (25), um grupo de 27 estudantes. Durante a reunião no Palácio do Campo das Princesas, ficou decidida a ampliação da participação do movimento estudantil no Conselho Metropolitano de Transportes Urbanos (CMTU). Além disso, em 20 de março haverá uma reunião extraordinária do Conselho para discutir a pauta de reivindicações assinada por seis entidades com 15 pontos de reivindicação.

O encontro se estendeu por duas horas e meia, tempo em que tiveram a palavra várias lideranças. O clima de entendimento prevaleceu em todas as intervenções. Após ouvir as reivindicações dos estudantes, o governador assegurou que a pauta entregue pelo movimento “será uma prioridade do governo”.

Entre as propostas elencadas, além da inclusão dos estudantes no CMTU, estava o direito à meia passagem para aqueles que utilizam o transporte intermunicipal; gratuidade para cotistas e estudantes do Prouni e o aumento nos créditos do Cartão VEM, que hoje dá direito a 70 passagens por mês.

“Com a ajuda de vocês vamos legar às gerações futuras um sistema de transporte diferente”. Eduardo também reiterou o pedido de desculpas por qualquer ação arbitrária cometida pela polícia e afirmou que não vai transigir em caso de excessos cometidos pelos policiais. “Quem garante isso a vocês é o governador que já exonerou mais de 300 maus policiais”.

Para o presidente da UEP, Thauan Fernandes, 19, estudante de Biomedicina da UFPE o resultado da reunião foi positivo. “Foi uma agenda positiva para os movimentos, mas isso não descarta novas mobilizações e novos debates”, disse. Thauan ainda reforçou que o encontro com os representantes do governo do Estado é um canal de diálogo que pode ser utilizado pelos movimentos sociais.

O governador disse ainda que o que foi vivido nos últimos dias não foi bom para o movimento estudantil, nem para o governo, nem para a sociedade. "Está claro que ocorreram excessos de parte a parte, mas não devemos pautar nosso comportamento pelo que houve de errado. Devemos, ao contrário, aprender com o vivido e construir um futuro melhor para todos", disse.
 
Nova mobilização - O presidente da UEP não confrimou se haverá nova manifestação do movimentos estudantis nesta sexta-feira (26).

As manifestações realizadas por grupos estudantis contra o aumento de 6,5% das passagens de ônibus, que circulam na Região Metropolitana do Recife, devem prosseguir nesta quarta-feira (25). Através da internet, os estudantes marcaram uma nova passeata, às 13h, com concentração em frente ao Ginásio Pernambucano, na rua do Hospício. Este já é o quarto protesto, desde a última sexta-feira (21),  nas ruas do centro do Recife.

Protesto contra policiais – Alunos do curso de Direitos saíram pelas ruas do Recife, na última terça-feira (24), em protesto contra as agressões sofridas por eles nas manifestações ocorridas na sexta e na segunda-feira (23), cometidas por agentes do Batalhão de Choque da Polícia Militar.

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Os estudantes seguiram até a Secretaria de Defesa Social (SDS), onde cinco representantes entraram no prédio e entregaram ao Corregedor Geral, Sidnei Lemos, um abaixo assinado pedindo a apuração das atitudes dos policiais nas últimas manifestações.

O documento foi aceito e segundo Lemos, as investigações irão prosseguir de forma correta e haverá punição individual. O protesto foi encerrado de forma pacífica.

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