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Nesta quarta-feira (31), a personal stylist Silvia Tavares de Souza foi ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco, na área central do Recife, para cobrar a conclusão das investigações contra o padre Airton Freire de Lima. Em denúncia, ela afirmou que foi estuprada por ordem do religioso, durante um retiro espiritual em agosto de 2022.

Silvia afirma que participou pelo menos 25 retiros espirituais organizados pelo padre desde 2019, na Fazenda Malhada, em Arcoverde, no Sertão do estado. Seu contato com o padre se estabeleceu porque ela o procurou para pedir ajuda no tratamento de uma depressão.

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Em um dos eventos, Airton Freire de Lima, de 66 anos, conduziu a mulher até um espaço afastado, que chamava de "casinha". Lá, pediu a ela uma massagem e ordenou que seu motorista, Jailson Leonardo da Silva, de 46 anos, a estuprasse. Silvia disse que o padre se masturbou durante o crime.

A denúncia foi efetivada em dezembro de 2022 e o caso corre em segredo de Justiça, sendo investigado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e pela Polícia Civil. Na terça-feira (30), o padre de 66 anos foi suspenso pela Diocese de Pesqueira, no Agreste.

No Palácio, a vítima foi recebida pela secretária executiva de Políticas para Mulheres, Juliana Gouveia. Ela disse que a demora na conclusão do caso se deve ao cuidado para que não haja intercorrências. A secretária também garantiu que está oferecendo apoio psicológico e jurídico à vítima.

A Polícia Civil afirmou que "está empenhada nas investigações, atuando de forma técnica e com compromisso". A corporação também disse que, "no momento, não é possível fornecer mais informações, pois o caso segue sob segredo de Justiça".

Um técnico de enfermagem contatado pela Secretaria de Saúde do Amazonas (SES) foi preso por suspeita de estuprar uma paciente recém-operada dentro Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, em Manaus. O homem, de 41 anos, foi detido no sábado (27), dentro da unidade. 

Familiares denunciaram o abuso e apontaram que o técnico teria se aproveitado do momento da troca de curativo da cirurgia de apêndice da paciente para tocar na vagina dela. A vulnerabilidade da vítima foi constatada pela falta de meios de defesa. 

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O suspeito foi levado ao 4º Distrito Integrado de Polícia, onde ficou à disposição da Justiça. A SES informou que ele integrava o quadro de servidores em regime temporário e confirmou a exoneração após tomar ciência do caso. Uma sindicância foi aberta para apurar o ocorrido e ajudar nas investigações. 

Um homem de 41 anos foi preso em flagrante por tentativa de estupro, no sábado (20), no bairro Santa Angelina, em Araraquara, no interior de São Paulo. O flagra foi feito pelo pai da vítima, que é conhecido do agressor e realizou a denúncia. As informações constam no boletim de ocorrência e mencionam, ainda, que o preso foi pego enquanto tocava partes íntimas da criança. 

O homem foi detido após a família acionar a Polícia Militar e levado até o Plantão Policial, onde foi ouvido pelo delegado, que o prendeu em flagrante por tentativa de estupro. O homem foi encaminhado à Cadeia Pública de Santa Ernestina e está à disposição da Justiça. 

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Agentes da delegacia de Macaé (123ª DP) prenderam preventivamente uma mulher acusada de estupro de vulnerável na sexta-feira, 19, conforme informou a Polícia Civil do Rio de Janeiro neste sábado, 20. Ela foi capturada no bairro Mirante da Lagoa.

A polícia informou que a mulher trabalhava como babá de uma criança de 2 anos. Os responsáveis começaram a suspeitar que algo estava errado ao perceber "comportamentos estranhos" da criança durante troca de fraudas e banho, e devido ao "toque frequente em partes íntimas".

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Segundo a força policial, as investigações confirmaram os abusos durante banho e troca de fraudas. A criminosa começou a planejava fuga, antes de ser presa preventivamente.

A Polícia Civil de Pernambuco prendeu um homem em Exu, no Sertão do estado, suspeito de estuprar e explorar sexualmente menores de idade no município, desde o ano passado. A ação fez parte da operação "Caminhos Seguros" e teve mandado expedido no início desta semana. De acordo com as autoridades, pelo menos 19 adolescentes foram vítimas do homem. Após receber uma indenização trabalhista, o agressor vinha usando o dinheiro para aliciar as menores e cometer os abusos.

O suspeito confessou à polícia que pagava entre R$ 50 e R$ 100 em troca de relações sexuais. Além disso, os atos foram filmados e divulgados nas redes sociais, informou a Civil. O cumprimento do mandado de prisão ocorreu na segunda-feira (15), na Rua 1 do bairro Léo Saraiva, em Exu. A ação foi uma parceria da 24ª Delegacia Seccional de Araripina e da 202ª Circunscrição de Exu.

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Um homem foi preso por estupro de vulnerável após abusar sexualmente e engravidar a enteada, que tinha 10 anos quando se tornou vítima do responsável. O caso aconteceu em Trancoso, distrito de Porto Seguro, no Litoral Sul da Bahia. O autor do crime, identificado como Wellington da Conceição, de 46 anos, foi preso na última segunda-feira (15), mas o estupro aconteceu há cerca de um ano.

De acordo com a Polícia Civil, a criança engravidou em decorrência da violência sexual e teve o bebê no sábado (13). No domingo (14), ela precisou ser levada para um hospital. As autoridades mencionam ainda que Wellington auxiliou no parto, que foi feito em casa. À reportagem da TV Bahia, profissionais da unidade de saúde disseram ter acionado o Conselho Tutelar após a entrada da criança.

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A vítima relatou aos conselheiros que havia sido abusada pelo padrasto. Wellington negou, mas foi submetido a um teste de DNA, que comprovou a paternidade. A polícia pediu a prisão do agressor, que foi acatada pela Justiça. O investigado disse, em depoimento, que não se lembrava de ter abusado da enteada, porque estaria alcoolizado.

A menina narrou que o estupro ocorreu na própria casa e que Welington a coagiu a esconder a gravidez ao máximo. A mãe da criança foi ouvida e disse, em depoimento, que não conseguia acreditar no abuso sexual porque o investigado "tinha uma boa relação com toda a família".

Agora com 11 anos, a vítima está abrigada na casa de uma tia com o bebê. Welington está na Delegacia de Porto Seguro e será levado para o Presídio de Eunápolis, onde ficará à disposição da Justiça.

Um empresário e dono de um time de futsal de 63 anos foi preso, nesta segunda-feira (15), suspeito de estuprar três garotas, de 11 a 13 anos, na cidade de Parintins, no Amazonas. Segundo a delegada Marna de Miranda, o idoso presenteava as adolescentes para obter atos sexuais em troca.

A polícia investiga se há outras vítimas do crime. "O relato das três é bastante semelhante. Ele comprava presentes, dava dinheiro, tudo em troca que elas permitissem que tivesse atos libidinosos com ele", disse a delegada.

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Ainda de acordo com a delegada, as investigações começaram após a mãe de uma das vítimas registrar um Boletim de Ocorrência (BO) contra o empresário. A atitude da mãe se deu devido a um vídeo em que ele apareceria praticando atos libidinosos com a sua filha.

Um juiz federal de São Paulo decidiu absolver o ator Juan Darthés, por não conseguir determinar se ele estuprou sua ex-colega Thelma Fardín durante uma turnê na Nicarágua em 2009, quando ela era menor de idade.

O juiz Fernando Toledo Carneiro, da 7ª vara Criminal Federal de São Paulo, “entendeu que ficou provado o abuso sexual (penetração dos dedos e sexo oral sem consentimento), mas não ficou provado a penetração do penis”, explicou neste domingo (14) a advogada de Fardín, Carla Junqueira, à AFP.

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No entanto, decidiu absolver Darthés com base em uma modificação no código penal que "acabou beneficiando os estupradores", acrescentou Junqueira.

“O crime aconteceu em 2009. Nessa época, o código penal do Brasil considerava atos sexuais sem consentimento da vítima, mas sem penetração como ‘atentado violento ao pudor’ previsto no artigo 214. Em 2009, uma reforma do código penal unificou todos os atos libidinosos em um único crime de estupro, artigo 213”, disse Junqueira, que enfatiza que a decisão do tribunal "não declara a inocência" de Darthés.

A defesa de Fardín, que tornou sua denúncia pública em 2018, recorrerá da decisão em segunda e terceira instância, e até mesmo nos tribunais internacionais, afirmaram os advogados em uma coletiva de imprensa no sábado em Buenos Aires.

A sentença favoreceu o ator ao considerar que "não foi possível provar a ocorrência da conjunção carnal", que define o crime de estupro, de acordo com o texto divulgado pelo jornal argentino La Nación. A dúvida "se resolve em favor do acusado" com sua absolvição, acrescenta.

"Minha verdade é a verdade, e isso não muda com o que diz essa sentença", disse Fardín junto com seus advogados à imprensa.

Os fatos ocorreram em maio de 2009, quando Darthés, então com 45 anos, estava em uma turnê internacional com Fardín, que tinha 16, como parte do elenco da série "Patito Feo", composto por vários adolescentes.

A decisão indica, de fato, que "o estado clínico apresentado pela vítima é compatível com o abuso sexual denunciado, como testemunham vários peritos". No entanto, esses atos foram considerados prescritos.

Darthés, cujo verdadeiro nome é Juan Rafael Pacífico Dabul, negou as acusações e se mudou após a denúncia para o Brasil, onde nasceu. Por isso, o caso está sendo tratado pela Justiça do país, cuja Constituição não permite a extradição de cidadãos nacionais.

Uma jovem de 18 anos afirma ter sido estuprada na madrugada deste sábado, 13, em festa realizada nas dependências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O crime teria ocorrido no câmpus Pampulha, localizado na zona norte de Belo Horizonte.

A Polícia Civil de Minas Gerais investiga a denúncia de estupro e ainda busca localizar o suspeito. Já a UFMG irá abrir processo administrativo para apurar o ocorrido. Segundo a universidade, o evento desta madrugada não havia recebido autorização da instituição.

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A jovem registrou boletim de ocorrência na manhã deste sábado. Conforme o jornal O Tempo, ela teria aceitado a aproximação do homem e não teria apresentado resistência em ir para um local mais afastado dentro do câmpus. Lá, o suspeito teria passado a mão nas partes íntimas da menina sem consentimento.

Ainda segundo o jornal, a jovem declarou estar sob forte efeito de álcool e alegou que não consegue se lembrar com detalhes do que teria ocorrido em seguida - ela relatou dores no corpo e disse ter procurado atendimento médico neste sábado.

Ao Estadão, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que está empenhada em localizar o suspeito. "A PCMG esclarece que as circunstâncias do crime serão investigadas e, devido à natureza do crime, o caso segue sob sigilo", disse o órgão.

Procurada, a Universidade Federal de Minas Gerais também se pronunciou sobre o caso. Em nota, a instituição disse que "lamenta o episódio ocorrido neste sábado, dia 13 de maio, e se solidariza com a jovem". A instituição não especificou se os envolvidos são alunos da universidade.

Conforme a UFMG, o evento não foi autorizado, uma vez que festas estão proibidas no câmpus Pampulha, segundo determinou portaria de maio do ano passado. "A instituição informa, ainda, que abrirá processo administrativo para apurar os fatos e está colaborando com as investigações", afirmou a UFMG.

O treinador de futsal preso em março deste ano por abusar de 12 jogadoras menores de idade, morreu no presídio localizado em Fortaleza no Ceará no dia 18 de abril, mas só agora a notícia foi confirmada oficialmente.

Segundo o G1, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou neste sábado (13) que o acusado foi diagnosticado com uma hérnia inguinoescrotal, passou mal, desmaiou e acabou vindo a óbito. 

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Ele estava preso desde o dia 16 de março quando uma operação da Policia Civil o deteve acusado de assédio e estupro de 12 adolescentes entre 13 e 17 anos. 

A denúncia feita pelas vítimas trouxe prints, áudios e imagens de ameaças, mensagens com conotação sexual, convites para dormir com as adolescentes e até “massagens” que ele usava como desculpa para tocar as partes íntimas das jovens.

Donald Trump descreveu a mulher que o acusa de estupro como "doente mental", em um depoimento em vídeo exibido nesta quinta-feira (4) para os jurados no processo civil de agressão sexual e difamação contra ele.

"É uma mentirosa e uma pessoa realmente doente. Acho que ela é doente, doente mental", disse Trump, referindo-se à escritora e ex-jornalista E. Jean Carroll.

O ex-presidente deu este depoimento em outubro, quando lhe foi pedida uma declaração sobre a denúncia de Carroll.

A escritora processou Trump no ano passado, alegando que ele a estuprou em um provador de uma loja de departamentos de luxo em Nova York em meados da década de 1990.

Carroll também processou o ex-presidente republicano por difamação, após o magnata a acusar de mentir quando ela tornou o caso público em 2019.

Trump negou repetidamente essas alegações e não foi processado criminalmente por elas.

No depoimento em vídeo, Trump reiterou que não conhece Carroll e repetiu diversas vezes: "Ela não faz meu tipo".

Nesta quinta-feira, uma amiga de Carroll testemunhou afirmando que a escritora lhe disse logo após o suposto estupro que Trump a havia atacado.

Quase uma dúzia de mulheres acusaram Trump de má conduta sexual durante o período em que foi candidato à Presidência, em 2016. Entre elas, a ex-empresária Jessica Leeds, que no caso Carroll testemunhou que Trump a agrediu sexualmente em um avião na década de 1970.

As compensações financeiras pedidas por Carroll no processo não foram especificadas, mas a denunciante exige que Trump se retrate publicamente.

Os advogados de Trump disseram que o ex-presidente americano não sentaria no banco dos réus durante o julgamento. Se for considerado culpado, será a primeira vez que ele enfrentará consequências legais por acusações de agressão sexual.

O caso é apenas um dos vários desafios legais que o republicano de 76 anos enfrenta enquanto tentar retornar à Casa Branca nas eleições presidenciais de 2024.

No mês passado, o magnata se declarou inocente em um processo criminal pelo pagamento de propina por meio de terceiros a uma atriz pornô antes da eleição de 2016.

Trump também está sob investigação por tentar reverter sua derrota nas eleições de 2020 no estado sulista da Geórgia, pelo suposto uso indevido de documentos confidenciais retirados da Casa Branca e por seu envolvimento no ataque ao Capitólio, sede do Legislativo dos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021.

Jornalista da BeIN Sports e da Gol TV, a espanhola María Moran denunciou ameaças de estupro e ataques a sua filha sofridas nesta semana após pergunta feita ao técnico Carlo Ancelotti, do Real Madrid, sobre Vinicius Júnior, constantemente alvo de racismo nos jogos do futebol espanhol. A repórter revelou as mensagens ofensivas por meio de suas redes sociais e já acionou a polícia.

Na segunda-feira, em entrevista coletiva, a jornalista perguntou a Ancelotti "se Vini Jr. deveria receber um cartão vermelho como aprendizado pelos constantes protestos contra a arbitragem". Em resposta, o treinador defendeu o atacante, ao afirmar que o número de amarelos que recebe da arbitragem já é "mais do que suficiente". Desde então, María recebeu ataques da torcida do Real Madrid por meio de suas redes.

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A repórter publicou nas suas redes algumas das mensagens que recebeu nos últimos dias. Além de ameaças de estupro, María foi chamada de "prostituta". Sua filha, fruto da relação com o goleiro holandês Jasper Cillessen, também foi alvo de ataques.

"Esses são alguns dos muitos comentários que venho recebendo por exercer meu trabalho como jornalista. Minha filha tem 18 meses", escreveu a repórter em suas redes sociais. "(Mensagens dizendo) Que me estuprariam, que a minha filha é bastarda, insultos a um bebê... tudo está denunciado junto à Polícia Nacional."

Esta não é a primeira vez que María vem a público se defender. Em março, revelou que Cillessen a havia abandonado após dar a luz a sua filha. A advogada da jornalista, em entrevista ao jornal Marca, disse que a bebê foi abandonada pelo jogador ainda no hospital e que o avô de Maria pagou todos os custos relacionados à internação - cerca R$ 6,6 mil.

"Tive que ficar calada, não levantar a voz por medo de perder o emprego, por medo de perder você (sua filha). Porque infelizmente as ameaças neste país, na maioria das vezes, se concretizam", escreveu a repórter em suas redes sociais à época. Hoje com 34 anos e no NEC Nijmegen, da Holanda, Cillessen tem passagens pelo Valencia e pelo Barcelona.

A poucas horas de reestrear pelo Corinthians, o treinador Vanderlei Luxemburgo se vê às voltas novamente com a acusação sexual que sofreu na década de 90 - e da qual foi inocentado. A acusação foi feita pela manicure Cláudia Cavalcante, que voltou ao assunto nesta semana. Em entrevista ao canal CNN, ela alega ter depressão e acusa o novo técnico do Corinthians de ter "comprado todo mundo" que poderia servir de testemunha no processo.

"Estou nessa situação por causa dele", afirmou a manicure, em referência à "vida difícil" que leva, segundo a reportagem da CNN. Ela disse viver à base de remédios para depressão desde o suposto episódio de ataque sexual, que teria acontecido em 1996. A Justiça brasileira inocentou o treinador dois anos depois.

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Luxemburgo, então no comando do Palmeiras, teria tentado abusar da manicure no hotel Vila Rica, em Campinas, antes de um jogo de sua equipe contra o Rio Branco, em Americana. Segundo a versão da manicure, ela teria ido atender Luxemburgo em seu quarto, onde o treinador encontrava-se enrolado apenas em uma toalha.

"É difícil falar sobre isso. Já no primeiro momento, (ele) bateu a porta e o resto não dá para falar... Teve tudo. Só não teve penetração. E eu contra a parede", afirmou a profissional. Hoje ela tem 60 anos, enquanto o treinador está em sua terceira passagem pelo Corinthians aos 70 anos.

A Justiça aceitou uma acusação de atentado violento ao pudor, mas acabou inocentando o técnico em novembro de 1997. Em outubro de 1998, foi confirmada a sentença que o absolveu. "Ele tinha quatro advogados grandes e graúdos. E eu estava com um, me desculpe, que não fez nada por mim", afirmou.

"Ele comprou todo mundo, ele tinha uma mala de dinheiro. Ele comprou todo mundo. Ele comprou a recepcionista, um motorista de táxi que me trouxe embora. Foi isso o que aconteceu", alegou a manicure.

Cláudia Cavalcante disse que precisou deixar a cidade após a acusação porque recebia ameaças. "Os torcedores queriam me linchar. Porque você sabe... Ele estava no auge e eu tive que sumir de Campinas", declarou à CNN.

Luxemburgo chegou ao Corinthians em 1998, após ser campeão pelo Palmeiras. À época que correu o processo, o treinador acabara de comandar o time alviverde e teve breve passagem pelo Santos. No mesmo ano, após conquistar o título do Brasileirão pelo Corinthians, foi convidado pela CBF para comandar a seleção brasileira. Permaneceu apenas um ano no cargo e conquistou a Copa América de 1999.

A Corregedoria da Polícia Militar (CGPM) do Rio prendeu na manhã desta segunda-feira, 1º de maio, três PMs suspeitos do estupro de uma jovem de 18 anos, em Saquarema, na Região dos Lagos. Um quarto policial militar envolvido no caso ainda está sendo procurado. O estupro aconteceu dentro de uma viatura.

O crime aconteceu na semana passada e, segundo a corregedoria, as investigações começaram na sexta-feira, 28, após a vítima registrar o caso na 118ª DP, em Araruama.

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Segundo o relato da jovem, ela e uma amiga foram abordadas pelos policiais por suspeita de estarem com drogas. As duas foram colocadas na viatura e levadas a um local deserto, onde ocorreu o estupro.

Logo após a denúncia, a corregedoria iniciou uma investigação interna e chegou aos nomes dos quatro policiais.

Segundo o órgão, além do depoimento da jovem e do laudo da perícia que constatou lesões compatíveis a um estupro, os investigadores analisaram imagens de câmeras de segurança, o GPS da viatura envolvida e a escala dos agentes.

Segundo a Polícia Militar, os acusados estavam a serviço do Proeis, um programa de reforço de segurança na cidade de Saquarema. Dois deles estavam na viatura onde aconteceu o crime, e outros dois estavam em um outro carro, que acompanhou todo o caso.

Ainda de acordo com a PM, a vítima reconheceu apenas um dos homens como responsável pelo estupro, mas os outros três foram indiciados pelo crime porque estavam no local e nada fizeram.

Daniel Alves, ex-jogador de futebol, está preso acusado de estuprar uma jovem de 23 anos de idade em Barcelona, na Espanha. O atleta teria cometido o crime em uma boate de luxo no fim de dezembro de 2022 e foi preso preventivamente no dia 20 de janeiro.

A rádio Cadena SER, da Espanha, divulgou no dia 29 de abril o depoimento do jogador à Justiça espanhola e, segundo Daniel, as jovens foram até o camarote em que ele estava com os amigos:

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- Aquelas meninas vieram ao nosso camarote privado, mas nós não insistimos, nem o garçom para elas (...) Percebi a boa disposição dela pela forma como dançava, como se aproximava de mim, como trocávamos de posição.

Sobre a ida ao banheiro, ele falou:

- Eu disse a ela para levar tudo isso para o banheiro. Ela disse que sim, que não havia problema. Eu disse a ela que iria primeiro e que a esperaria lá dentro. Perguntei duas vezes se ela estava gostando e ela disse que sim.

E, encerrou:

- Fui simplesmente cúmplice do desejo que ela tinha ou dos que eu tinha.

A Polícia Civil de Alagoas cumpriu mandado de prisão, nessa quarta-feira (26), contra um sargento do Exército brasileiro, de 53 anos, pelo crime de estupro de vulnerável, praticado em 2015, na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, contra uma criança de oito anos.

De acordo com as investigações, o sargento também era professor de música e ensinava tocar teclado.

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A vítima, que era aluna do suspeito, relatou para os pais que durante as aulas o sargento a colocava para acariciar as suas partes intimas e por essa razão ela disse que não queria mais ir para as aulas de teclado.

Com as investigações, o sargento foi afastado de suas atividades no Exército e, após sair o mandado de prisão, ele fugiu e foi morar na cidade de Maceió, no bairro do Jacintinho.

A polícia, de posse do mandado de prisão, conseguiu localizar e prender o suspeito no bairro de Mangabeira, em Maceió.

Ele foi encaminhado para o sistema prisional e será transferido para o Estado do Rio Grande do Sul.

O número de casos de estupro no estado de São Paulo aumentou 15,8% no primeiro trimestre de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados pela Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), sendo o maior número registrado em um trimestre na história do estado. Ao todo foram 3.551 crimes de estupro.

Segundo a SSP-SP, a tendência de crescimento nos casos de violência sexual também se confirma entre o crime de estupro de vulneráveis (vítimas menores de 14 anos ou pessoas cujas condições de saúde as impedem de discernir o ato sexual), com o aumento de 13,5% no mesmo período, quando foram registrados 2.669 casos de estupro contra essas pessoas.

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Só na capital paulista o aumento das ocorrências de estupro (em geral e de vulneráveis) foi de 36,9% e 39,6% respectivamente. De acordo com as informações da SSP-SP, os estupros de vulneráveis são 76% do total dos casos de estupros registrados no primeiro trimestre.

Segundo a avaliação do Instituto Sou da Paz, é necessário que o governo de São Paulo adote urgentemente uma estratégia multisetorial e efetiva voltada para reduzir estes crimes sexuais. “É indignante não apenas que estejamos presenciando um recorde de ocorrências de estupros no estado, mas principalmente, que três em cada quatro vítimas sejam pessoas vulneráveis, em sua maioria crianças de até 14 anos”, disse o coordenador de projetos do Sou da Paz, Rafael Rocha.

Para Rocha é urgente a priorização deste tipo de crime pela SSP-SP. “Além disso, é preciso adotar uma série de ações articuladas que envolvam, além das forças de segurança, a educação, a assistência social e a saúde, para executar medidas de prevenção destes crimes, assim como de atendimento das vítimas”, concluiu.

O técnico Cuca não irá mais se pronunciar publicamente sobre a condenação por estupro à qual foi submetido na Suíça, no final da década de 1980. Em nota divulgada à imprensa, a advogada Ana Beatriz Saguas e o advogado Daniel Leon Bialski, responsáveis pela representação do treinador, informaram que qualquer manifestação sobre o caso será feita apenas por eles. O texto também diz que a defesa conta com representantes na Suíça.

"O treinador Cuca esclarece que está totalmente concentrado e empenhando toda a sua energia para o jogo decisivo que o time enfrentará nesta quarta-feira (26/04) e, diante das notícias veiculadas nos últimos dias a seu respeito, comunica que, a partir desta nota, ele se manifestará e será representado exclusivamente por meio de seus advogados que contam com representantes na Suíça", diz a nota.

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O comunicado ainda reforça o discurso de inocência adotado por Cuca durante sua apresentação no Corinthians, na semana passada, quando disse que não foi reconhecido como um dos agressores pela vítima. "Desta forma, refuta as acusações que lhe são atribuídas, que remontam há mais de trinta anos e que foram investigadas e apuradas na ocasião. O treinador segue desempenhando seu trabalho com lisura e honradez há décadas e, por esta razão, não deverá tolerar afrontas e ofensas contra sua idoneidade, caráter e integridade", finaliza.

O pronunciamento veio após um fato novo aumentar ainda mais a pressão por parte da torcida que pede a demissão de Cuca. Willi Egloff, advogado que representou a vítima de estupro na Suíça, em 1987, desmentiu as afirmações do treinador do Corinthians, em entrevista ao UOL, e afirmou que a menina, então com 13 anos, reconheceu o então jogador do Grêmio como um de seus agressores.

O advogado também validou as notícias publicadas pelo jornal Der Bund, de Berna, em 1989. A publicação apontou que o sêmen de Cuca foi encontrado na garota. De acordo com Egloff , o exame foi feito pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna.

Em depoimentos à época, a vítima narrou ter sido segurada à força pelos quatro jogadores do Grêmio (Cuca, Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi), que permaneceram em cárcere por 30 dias. Fernando foi o primeiro a ser liberado, já que a sua participação no ato não foi comprovada. Em 1989, Cuca acabou condenado a 15 meses de prisão e ao pagamento de US$ 8 mil.

O julgamento foi feito à revelia, já que ele e os outros gremistas envolvidos no caso já haviam voltado ao Brasil depois de serem liberados ao fim da fase de instrução no processo. O processo está sob sigilo de 110 anos, protegido pela lei de proteção de dados da Suíça.

Novas revelações trazidas pelo UOL, nesta terça-feira (25), pelo advogado de defesa da vítima de estupro na Suiça desmente Cuca. O técnico do Corinthians afirmou não ter sido reconhecido pela vítima. Mas segundo Willi Egloff, que representou a jovem na ocasião, além de identificar Cuca, ela ainda teve o sêmen dele encontrado no corpo.

Como o caso aconteceu em 1987 na Suíça, aqui no Brasil as informações sobre o ocorrido são poucas. Mas a fala do advogado que defendeu a vítima que na época tinha 13 anos desmentem a versão do treinador que alega ser inocente. 

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“A declaração de Alexi Stival (Cuca) é falsa. A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor", disse o advogado Egloff, em entrevista ao UOL. Cuca ainda não se pronunciou após a revelação.

Um julgamento civil por estupro contra o ex-presidente Donald Trump, acusado pela jornalista americana E. Jean Carroll de tê-la estuprado nos anos 1990, começou nesta terça-feira (25) com a seleção do juri em um tribunal nova-iorquino.

A escritora e ex-jornalista garante que Trump a estuprou nos provadores de uma loja de Nova York e depois a difamou quando ela o acusou publicamente anos mais tarde.

Trump, de 76 anos, enfrenta uma série de problemas legais que ameaçam suas aspirações de chegar novamente à Casa Branca nas eleições de 2024.

O julgamento civil, realizado após a queixa apresentada por Carroll contra Trump, começa poucas semanas depois da imputação penal do ex-presidente pela Procuradoria de Nova York por um suposto suborno de uma estrela pornô.

Carroll, ex-colunista da revista Elle, alega que foi estuprada por Trump no provador da luxuosa Bergdorf Goodman, em Nova York, na Quinta Avenida, em 1995 ou 1996.

Segundo a denunciante, de 79 anos, o estupro aconteceu logo depois que Trump lhe pediu opinião para comprar uma lingerie de presente.

Carroll, que compareceu nesta terça ao tribunal, descreveu os fatos pela primeira vez em um livro que teve um trecho publicado pela New York Magazine em 2019.

Trump respondeu, então, que não conhecia Carroll, que ela não era seu "tipo" e que estava "mentindo totalmente".

Carroll processou Trump por difamação em 2019, mas não pôde incluir a acusação de estupro porque já havia expirado o prazo para apresentá-la.

Porém, em 24 de novembro de 2022, uma nova lei entrou em vigor em Nova York, a "Adult Survivors Act", que permite, durante um ano, que vítimas de ataques sexuais apresentem ações na esfera civil.

Com base nesta lei, os advogados de Carroll apresentaram, então, uma nova ação na qual acusam Trump de "apalpá-la, tocá-la e estuprá-la".

Trump também é acusado de difamação por uma mensagem em sua rede social Truth Social em outubro, na qual nega as acusações de estupro e se refere à Carroll como uma "vigarista completa".

- "Dano psicológico" -

A ação civil pede indenizações por perdas e danos por "dor e sofrimento significativos, danos psicológicos e financeiros duradouros, perda da dignidade e autoestima e invasão de intimidade". Também pede que Trump se retrate de seus comentários.

Cerca de dez mulheres acusaram Trump de conduta sexual inapropriada. Ele sempre negou as acusações e nunca precisou responder por isso em um tribunal.

O caso Carroll não correrá na esfera penal, mas se Trump perder será, pela primeira vez, considerado legalmente responsável por uma acusação de agressão sexual.

O ex-presidente falou sob juramento no caso e não é esperado que preste depoimento como testemunha no julgamento, que pode durar de uma a duas semanas, já que os advogados de Carroll declararam que não tem a intenção de arrolá-lo.

Trump é o primeiro presidente americano, que já foi acusado criminalmente - no início de abril-, por 34 delitos pelo suposto pagamento oculto, em dinheiro, para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels, na reta final da campanha eleitoral de 2016, sobre uma suposta relação que mantiveram uma década antes, que o magnata sempre negou.

O magnata também é investigado por tentar reverter sua derrota nas eleições de 2020 no estado da Geórgia(sul), por uma suposta má gestão de documentos oficiais retirados da Casa Branca e por um possível envolvimento no ataque ao Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021.

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