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Após a ex-militante bolsonarista Sara Winter relatar que foi orientada pelo chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, a concentrar os ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o general se defendeu nas redes sociais. A deputada Bia Kicis (PSL-DF) também repercutiu as declarações feitas pela ex-aliada à IstoÉ.

Líder do 'acampamento dos 300', movimento antidemocrático que se instalou na Praça dos Três Poderes com arquétipos militares para pressionar as decisões do STF e motivar um levante contra a Corte, Sara Giromini foi presa e se mostra arrependida por ser usada na linha de frente para os interesses do Governo.

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“Ele pediu para deixar de bater na imprensa e no Maia e redirecionar todos os esforços contra o STF”, alegou a ativista, que comentou sobre uma lista entregue pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao blogueiro Oswaldo Eutáquio com desafetos que ele deveria "investigar e subir o tom".

Um dos pilares da gestão Bolsonaro, general Heleno reduziu as denúncias de Sara à "calúnias e acusações falsas" e voltou a criticar à Imprensa.

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Representante da bancada bolsonarista na Câmara, a deputada Bia Kicis classificou as revelações como "mentira" e reforçou que nunca deu apoio às ações pró-governistas comandadas pela militante, mas lembra que visitou o acampamento para fazer uma oração.

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Ainda na entrevista, a militante disse que Carlos e Eduardo Bolsonaro são como "cães de guarda" do pai e confirmou que a família é apoiada pelas milícias do Rio de Janeiro a partir da relação dentro da Assembleia Legislativa Fluminense, e que os assuntos "rachadinhas e milícias são proibidos".

“Não tem mais como defender Bolsonaro. Mas se ele pedir para os bolsonaristas comerem merda, as pessoas vão comer”, disparou.

Com planos de sair do Brasil para morar no México, Sara Winter diz que a ameaça de divulgar os bastidores do bolsonarismo fez com que o Governo Federal convocasse uma reunião ministerial às pressas.

“Tenho medo da esquerda, medo de um fanático e medo do governo. Em janeiro eu anunciei que eu ia contar tudo que eu sabia sobre o bolsonarismo. O Planalto surtou e fez uma reunião ministerial. A Damares foi chamada. Eu não sabia o que eles tinham tanto medo do que eu possa tornar público”, destacou.

A ativista Sara Winter, conhecida por liderar o movimento '300 do Brasil', fez declarações reveladoras sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Demonstrando insatisfação com o chefe do Executivo, Winter rasgou o verbo ao contar detalhes polêmicos envolvendo diversos aliados de Bolsonaro. Um deles é sobre o general Augusto Heleno.

Em entrevista à IstoÉ, ela garantiu que o ministro-chefe do Gabinete de Segurança orientava os radicais da extrema-direita a atacarem os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Para a revista, a ex-apoiadora de Bolsonaro, disse que Heleno pediu para que todos os esforços fossem focados no Su. "Ele pediu para deixar de bater na imprensa e no Maia e redirecionar todos os esforços contra o STF", explicou.

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'300 do Brasil'

Quando o 'Acampamento dos 300' ganhou forma, em 2020, Sara Winter ganhou notoriedade por sua participação enérgica na manifestação. Ela afirmou que, além de Augusto Heleno, deputados como Daniel Silveira (PTB-RJ), Carla Zambelli (PSL-SP), Sargento Fahur (PSL-PR) e Bia Kicis (PSL-DF) tiveram uma grande influência na organização. Sem citar o verdadeiro idealizador do movimento, Sara assegurou que tudo não passou de uma 'histeria coletiva'.

Revoltada com o rumo que tomou a ação, Sara destacou seu arrependimento de ter apoiado Jair Bolsonaro: "Não tem mais como defender Bolsonaro. Mas se ele pedir para os bolsonaristas comerem merd*, as pessoas vão comer". Ela disse também que alguns temas são podem ser tocados entre as pessoas ligadas ao presidente da República. "Rachadinhas e milícias são tipos de assuntos proibidos", revelou, alegando que tudo não passa de censura instalada pelo próprio grupo.

Por ter sido um nome forte à frente de todo o movimento, Sara Winter teme por sua segurança. A militante deixou clarou que não se sente protegida morando no Brasil: "Tenho medo da esquerda, medo de um fanático e medo do governo. Em janeiro eu anunciei que eu ia contar tudo que eu sabia sobre o bolsonarismo. O Planalto surtou e fez uma reunião ministerial. A Damares foi chamada. Eu não sabia que eles tinham tanto medo do que eu possa tornar público". De acordo com Sara, sua ideia é de um dia morar com o filho no México.

A personalidade de extrema-direita Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, mostra descontentamento com o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e com seu espectro político no geral. Referência para Giromini até semanas atrás, Bolsonaro agora é alvo de críticas da militante, que o coloca no mesmo patamar que o Supremo Tribunal Federal, instituição democrática também detestada por Winter. Em reportagem divulgada pela Folha de São Paulo nesta terça-feira (14), a ativista nega ser de bolsonarista e critica os apoiadores do presidente.

Ela também classificou os atos de 7 de setembro como desastre e afirma que no Brasil há duas ditaduras: a do Supremo e a bolsonarista.

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“De um lado tem a ditadura do STF suprimindo a liberdade de expressão e, do outro, a ditadura bolsonarista que destrói qualquer um que não venere o Jair”, diz Sara.

A ativista, presa em junho de 2020 por ordem de Alexandre de Moraes no inquérito sobre os atos antidemocráticos, afirma que qualquer conservador que faça criticas a Bolsonaro sofre um assassinato de reputação e que o presidente perdeu aliados de “boa fé” vítimas de ataques de seus apoiadores.

“Eu sou católica, conservadora, de direita. Mas eu não sou bolsonarista porque bolsonarismo não é uma vertente política, ou pelo menos não deveria ser”, explica. Sara classifica os atos de 7 de setembro como desastre e diz não saber se Moraes irá recuar e encerrar os inquéritos em andamento, como afirmam alguns bolsonaristas, após a carta divulgada por Bolsonaro.

Antes de ser presa, a ativista liderou o “300 do Brasil”, grupo de apoio a Bolsonaro responsável por lançar fogos de artifícios contra o Supremo Tribunal Federal e pelo ato com referências neonazistas e de supremacistas brancos, realizado em maio de 2020 na capital federal.

Agora, após encerrar o período de prisão domiciliar, Sara diz que vai se mudar para o Rio Grande do Sul e que os bolsonaristas sofrem da mesma “histeria coletiva” dos esquerdistas ao endeusar Jair Bolsonaro. “Cheguei à conclusão que não existe direita no Brasil. Existe fã do Bolsonaro e eu acho isso muito perigoso”, afirma.

Sara diz ter sido sondada pelo PTB de Roberto Jefferson, atualmente preso, para concorrer a uma vaga de deputada federal por São Paulo, mas que não tem intenção de aceitar porque procura “paz e sossego”.

A ativista de extrema direita Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, criticou o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) em publicação no Facebook. Segundo Giromini, o governo está exonerando pessoas próximas a ela.

"A orientação é exonerar todos os que tiveram contato comigo do governo, afinal, a praga do Bolsonaro não é a esquerda, é a loirinha que causou tentando defendê-lo", ela escreveu. Winter afirmou estar 'cansada de ficar calada enquanto vejo o governo que dei minha vida enfiar uma piroca no meu c*"

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"Damares? Eu sou a filha que Damares abortou. O ofício que meus advogados protocolaram no Ministério dos Direitos Humanos no dia 17 de Junho sobre a prisão política está jogado lá, nem olharam, tampouco responderam", continuou, em referência a um vídeo em que a ministra Damares disse que Giromini era como se fosse sua filha.

A ativista também disse ter inveja do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. "Ele pelo menos ganhou um abraço do Bolsonaro".

Ela acrescentou na postagem: "Não reconheço Bolsonaro. Não sei mais quem ele é. O homem que eu decidi entregar meu destino e vida para proteger um legado conservador. Por que estou escrevendo isso? Porque não aguento mais".

Giromini também criticou o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Segundo ela, Heleno a proibiu de criticar a imprensa. A base aliada também teria pedido para não haver críticas ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e ao STF.

Após a repercussão da publicação, a ativista disse que não estava contra Bolsonaro. "Não sou louca de estar contra ele. Eu sou a louca que quer entender por que todos os bolsonaristas estão sendo expurgados do governo Bolsonaro", escreveu.

Na última semana, a Justiça do Distrito Federal indeferiu o pedido da extremista para reativar sua conta no Picpay. A plataforma financeira suspeitou a carteira digital após ela divulgar dados sigilosos da criança de 10 anos que engravidou após ser estuprada pelo tio.

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A líder extremista, Sara Giromini, autointitulada Sara Winter, teria recebido a segunda parcela do auxílio emergencial no último dia 7. Ela nega o recebimento do benefício de R$ 600.

Em prisão domiciliar, a bolsonarista garante que é vítima de uma fraude. No entanto, a Caixa Econômica Federal mantém os repasses em seu nome, aponta a revista Época.

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Após uma campanha nas redes sociais, os perfis do Instagram e Twitter da militante bolsonarista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter,  foram desativados. O movimento contra Winter foi uma reação contra posts dela divulgando dados da menor de idade que teve a gestação interrompida após ser estuprada pelo próprio tio. No fim da noite da última segunda (17), suas contas já não estavam mais no ar.

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Sara Winter fez publicações em suas contas pessoais, no último domingo (16), divulgando dados da menina de 10 anos e revelando em qual Estado ela seria submetida ao procedimento que interromperia a gestação. Internautas de todo o país, revoltados com a atitude da militante, começaram a compartilhar uma espécie de campanha para que seus perfis nas redes sociais fossem denunciados e, por consequência, desativados. 

Já no fim da segunda (17), o perfil da militante no Instagram havia sido desativado. No Twitter, a conta @_SaraWinter também foi retirada do ar, no entanto, um outro perfil, o @SaraWinteronFire, continua ativo e com publicações recentes.  No Facebook, a conta de Sara continua ativa. 

A deputada federal Marília Arraes e a professora de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Liana Cirne, entraram, na noite dessa segunda-feira (17), com notícia-crime contra a extremista Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter, pela divulgação ilegal dos dados sigilosos da criança de 10 anos vítima de estupro que, por determinação da Justiça, precisou interromper a gestação.

A denúncia foi apresentada à Promotoria de Justiça da Infância e Juventude do Distrito Federal. O documento assinado por Marília e Liana, ambas advogadas, argumenta que ao divulgar em suas redes sociais o nome da criança e o endereço do hospital no Recife em que ela estava sendo atendida, Sara Giromini incentivou que pessoas ligadas a grupos fundamentalistas se dirigissem ao Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) para impedir a realização do procedimento, ameaçando invadir o local e gritando ofensas à equipe médica e até à criança, que passou a ser chamada de “assassina”.

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A notícia-crime aponta que a conduta de Sara Giromini fere o artigo 236 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por tentar impedir o cumprimento de decisão judicial em favor da criança, e também o artigo 286 do Código Penal, por ter incitado os seus seguidores a cometer diversos crimes em frente ao CISAM.

Por fim, o documento afirma: “Se se entender que é o caso, requer-se que seja determinada a instauração de procedimento de investigação criminal ou de inquérito policial em face da Noticiada, a fim de que sejam reunidas mais provas das condutas delituosas perpetradas. De igual forma, requer-se a instauração de procedimento de investigação criminal, ou determinação de instauração de inquérito policial, a fim de que se verifique a autoria do vazamento dos dados sigilosos relativos à criança ou ao hospital em que o procedimento ocorreria”.

*Com informações da assessoria de imprensa

Após a líder da extrema direita, Sara Winter, expor a criança de 10 anos que retirou um feto proveniente de estupro, a Defensoria Pública do Espírito Santo conseguiu uma liminar para que o conteúdo seja retirado das redes sociais. Com a decisão desse domingo (16), o Google, o Facebook e o Twitter têm 24 horas para excluir as publicações com as informações pessoais da menor.

A Defensoria informou que em caso de descumprimento, as plataformas terão que pagar a multa diária de R$ 50 mil e ressaltou em nota que os "dados divulgados causaram ainda mais constrangimento à menina e aos seus familiares". Vale destacar que, neste caso, o aborto estava garantido pela Justiça. Ainda assim, grupos antiaborto se juntaram a políticos da direita para hostilizar a equipe médica na frente do hospital onde ocorreu o procedimento.

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Em outro conteúdo compartilhado em suas redes sociais, a extremista classifica o médico Olimpio Barbosa de Morais Filho, como o "maior abortista brasileiro" e afirma que ele estava "babando para torar a vida de mais um bebê". “Não se pretende obstar o direito à liberdade de expressão, entretanto, consoante se extrai dos autos os dados divulgados são oriundos de procedimento amparado por segredo de justiça”, reforça a nota da Defensoria.

O Supremo Tribunal Federal pediu, nesta sexta-feira (24), a suspensão de contas no twitter de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, investigados no inquérito das fake news. Entretanto, segundo a CNN, como o pedido restringe o acesso em território nacional, os bolsonaristas conseguiram postar alterando a localização para voltar a ativa nas redes. 

Os alvos do inquérito como Allan dos Santos, Sara Winter, Roberto Jefferson, Bernardo Küster, Luciano Hang entre outros tiveram suas redes suspensas após a decisão judicial pedida por Alexandre de Moraes. Mas a decisão não foi suficiente para interromper alguns deles. 

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Os bolsonaristas alteraram suas localizações para voltar a publicar, pois a decisão interrompe o acesso apenas no Brasil e não um bloqueio total da conta. O blogueiro Bernardo Küster afirmou que não recebeu nenhuma intimação sobre a decisão e chamou o inquérito de “ilegal”.

Sara Winter, que já chegou a ser presa pela Polícia Federal, voltou a direcionar seus ataques para o autor do pedido Alexandre de Moraes e o chamou de “ditador de merda”.

Acusados reagiram a decisão do STF após "burlarem" o pedido. Foto: Reprodução/Twitter

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou soltar a ativista Sara Fernanda Geromini, conhecida como Sara Winter. Ela está presa no presídio feminino do Distrito Federal desde a semana passada. 

O ministro aceitou o pedido da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) para substituir a prisão por medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de manter contato com outros investigados e manter um quilômetro de distância do Congresso Nacional e do STF. 

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Na segunda-feira (15), Sara foi presa pela PF por determinação do ministro Alexandre de Moraes, a pedido da PGR na investigação que apura ataques a instituições, como pedidos de intervenção militar e o fechamento do Congresso e do Supremo. A ativista já foi denunciada pela Procuradoria da República no Distrito Federal pelos crimes de injúria e ameaça ao ministro. 

A ministra Cármen Lúcia na semana passada negou um habeas corpus para libertar a ativista. Na petição, a defesa alegou que houve abuso de poder e ilegalidade na decretação da prisão. Para os advogados, Sara é vítima de perseguição política. 

“Se pessoas condenadas por tráfico de drogas podem ser beneficiadas por HC [habeas corpus] para ficarem em prisão domiciliar com seus filhos menores, qual o motivo a ora paciente deverá, duplamente, permanecer encarcerada, se não cometeu crime algum, não é condenada, não é autoridade com foro de prerrogativa, e possui um filho de 5 anos de idade?”, questionou a defesa no STF. 

Sara Winter é líder do grupo 300 do Brasil, de apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou na manhã de hoje (21) uma operação para cumprir um mandado de busca e apreensão em um dos pontos de apoio dos grupos de extrema direita conhecidos como “300 do Brasil”, “Patriotas” e “QG Rural”. A polícia investiga a prática de supostos crimes de milícia privada, ameaças e porte de armas cometidos pelo grupo que apoia o presidente Jair Bolsonaro.

Cerca de 30 policiais da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) participaram da operação. O alvo foi uma chácara na região de Arniqueiras, no Distrito Federal, com duas casas, onde também havia barracas instaladas.

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A polícia informou que o imóvel contava com câmeras de segurança que cobriam toda a sua extensão. No local foram apreendidos fogos de artifício, vários manuscritos com planejamento de ações e discursos, cartazes, aparelhos de telefone celular, um facão, um cofre (que ainda será aberto), e outros materiais destinados a manifestações.

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, nesta terça-feira (16), a extremista Sara Giromini pelos crimes de injúria e ameaça, "praticados de forma continuada", contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Após ser alvo de buscas no inquérito das fake news, a bolsonarista xingou e fez uma série de ameaças contra o ministro, chamando-o para "trocar socos".

A extremista não foi denunciada por crimes contra a Lei de Segurança Nacional. Caso condenada, será obrigada a reparar Alexandre de Moraes em valor mínimo de R$ 10 mil por danos morais, indicou o MPF.

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A acusação é assinada pelo procurador da República Frederick Lustosa e foi enviada à 15ª Vara de Justiça Federal. Na peça, Lustosa diz que a bolsonarista utilizou as redes sociais "para atingir a dignidade e o decoro do ministro, ameaçando de causar-lhe mal injusto e grave, com o fim de constrangê-lo".

Lustosa enviou cota junto à denúncia argumentando que a conduta de Sara não afrontou a Lei de Segurança Nacional, "já que não houve lesão real ou potencial dos bens protegidos pela norma". Na avaliação do procurador, a extremista "não impediu de fato o livre exercício da judicatura do ministro, nem da Suprema Corte de maneira geral".

A cota registra que tais indicações "não implicam em atribuir desvalor penal à conduta" de Sara. "A atuação do MPF considerou a mensuração da atitude de Giromini, bem como precedentes verificados na Câmara de Coordenação Criminal do órgão", indicou ainda a Procuradoria em nota.

O procurador também destacou na cota enviada à Justiça que sua atuação se pauta "exclusivamente pela valoração dos fatos e provas constantes dos autos" e é "isenta e desvinculada de qualquer viés ideológico ou político-partidário, muito menos suscetível a qualquer tipo de pressão interna ou externa".

Condução do caso

Como mostrou o Estadão, Lustosa foi cobrado pela Corregedoria do Ministério Público Federal sobre a condução do caso. Nos bastidores havia preocupação com a lentidão para a tomada de medidas concretas com relação à Sara e integrantes do grupo bolsonarista "300 do Brasil". Após avaliação na Procuradoria-Geral da República e no próprio Supremo Tribunal Federal sobre a demora para tomada de atitude, a PGR decidiu pedir a prisão preventiva de Sara e de outros cinco lideranças do "300 do Brasil".

Os advogados da extremista Sara Giromini, uma das líderes do grupo bolsonarista '300 do Brasil', entraram com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal no fim da tarde desta segunda, 15, pedindo a liberdade imediata da militante. A Polícia Federal prendeu Sara na manhã do mesmo dia no âmbito do inquérito sobre a organização de atos antidemocráticos. Outras cinco lideranças do '300 do Brasil' - classificado como 'milícia armada' pelo Ministério Público do Distrito Federal - também foram alvos de ordens de prisão.

Os advogados de Sara Giromini alegam 'ilegalidade' em seu decreto de prisão temporária, em razão de a bolsonarista não possuir foro de prerrogativa de função, 'cabendo à primeira instância da Justiça Federal a análise da medida a ser tomada'.

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A defesa argumenta ainda 'ausência dos pressupostos da prisão temporária' e diz que não teve acesso aos autos. Após a prisão de Sara na manhã desta segunda, 16, uma das advogadas que assina o HC, Renata Tavares, afirmou que a bolsonarista 'foi vítima de uma prisão política'.

"A paciente é uma cidadã brasileira, que expressa sua opinião (e crime de opinião, ainda não é crime), não possui qualquer cargo ou função pública que a designasse para a aplicação de quaisquer atos ou murmúrios da Suprema Corte brasileira", dizem os defensores de Sara, que alegam ainda que ela é mãe.

O HC da defesa de Sara é um dos três que foram apresentados ao STF em benefício da bolsonarista. Um deles já foi distribuído para relatoria da ministra Carmen Lúcia.

A prisão temporária de Sara Giromini e outras cinco lideranças do grupo '300 do Brasil' foram decretadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a pedido do vice-procurador-geral da República Procuradoria-Geral da República Humberto Jacques de Medeiros.

Em nota, a PGR indicou que há indícios 'de que o grupo continua organizando e captando recursos financeiros para ações que se enquadram na Lei de Segurança Nacional'. O objetivo das prisões temporárias, com duração de cinco dias, 'é ouvir os investigados e reunir informações de como funciona o esquema criminoso', diz o Ministério Público Federal.

Ex-assessora de confiança da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, a bolsonarista também foi um dos alvos de busca na ofensiva da Polícia Federal no âmbito do inquérito das fake news. A operação mirou aliados do presidente Jair Bolsonaro suspeitos de integrarem um esquema de divulgação de notícias falsas.

Na ocasião, após a ação da PF, a extremista xingou e fez uma série de ameaças contra o ministro Alexandre de Moraes, além de chamado para trocar socos. Alexandre é relator da investigação sobre ameaças e ofensas a integrantes do Supremo e do inquérito sobre a organização e financiamento de atos antidemocráticos.

Sara está à frente de grupo bolsonarista que foi classificado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios como 'milícia armada' e esteve envolvido, nas últimas semanas, em diferentes atos contra o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional. No Whatsapp, seus integrantes eram chamados de 'militares' que deveriam estar prontos para 'dar a vida pela sua nação'.

A bolsonarista liderou protesto do '300 do Brasil' pela Esplanada dos Ministérios em direção ao STF - ato que foi comparado por autoridades aos atos da Ku Klux Klan, grupo supremacista branco dos Estados Unidos - e também participou de invasão à cúpula do Congresso, após o acampamento do movimento bolsonarista ser desmontado, no último sábado, 13.

Depoimento

Após a sua prisão, Sara prestou depoimento à Polícia Federal nesta segunda, 15. Na ocasião, ela se recusou a responder o objetivo dos '300 pelo Brasil', mas disse que o grupo é voltado a 'desobediência civil e ações não violentas'.

A militante bolsonarista de extrema-direita também se recusou a responder o motivo que a levou a gravar o vídeo com ameaças ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Aos investigadores, Sara confirmou ser apoiadora do presidente Jair Bolsonaro, mas disse que não recebe apoio financeiro ou de qualquer espécie do governo federal. Ela afirmou ainda que não há participação de assessores parlamentares ou cabos eleitorais no grupo.

A extremista ainda negou ter participado do ataque com fogos contra o prédio do Supremo, no último sábado, e deu outra versão para o protesto que foi comparado aos atos da Ku Klux Klan, dizendo que o ato foi baseado em uma passagem bíblica.

Após a prisão nesta segunda-feira, 15, da ativista de extrema direita Sara Winter, do movimento "300 do Brasil", um grupo de 13 manifestantes foi à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal carregando faixas de apoio ao grupo, que no último sábado ,13, disparou fogos de artifício em direção à sede do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na frente da PF, um manifestante chegou a soltar fogos de artifício, em alusão ao gesto que causou indignação no Supremo e levou o presidente da Corte, Dias Toffoli, a acionar órgãos de investigação. A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu uma apuração sobre o caso.

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Ao todo seis integrantes do 300 do Brasil foram alvos de mandados de prisão por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a pedido da PGR.

Dentro da superintendência, investigadores devem entrevistar Sara Winter nesta tarde. A defesa da ativista reclamou que ainda não recebeu acesso à decisão do ministro Alexandre de Moraes com a fundamentação das prisões.

Do lado de fora do prédio da PF, havia uma faixa com a mensagem "#saralivre", em referência à líder do grupo. Na movimentação na frente da superintendência, a reportagem do Estadão fotografou caixas de fogos de artifício no porta-malas de um veículo da polícia, dando entrada na sede da PF no Distrito Federal. Questionada se os fogos de artifício foram apreendidos na operação, a PF não respondeu.

O grupo foi detido pela Polícia Federal com base na Lei de Segurança Nacional, após uma série de ataques e ameaças a integrantes da Corte.

A medida foi tomada em um inquérito aberto para apurar a organização de atos antidemocráticos em Brasília, nos quais o presidente Jair Bolsonaro vinha marcando presença. Apesar disso, o presidente da República não está sendo investigado. O foco da PGR é apurar suspeitas de que parlamentares estejam ajudando a organização dos atos.

A prisão de Sara Winter e de mais cinco integrantes do 300 do Brasil tem entre seus objetivos investigar se há patrocinadores ao grupo.

Os pedidos de prisão foram feitos após a avaliação na Procuradoria-Geral da República (PGR) e no próprio Supremo que os responsáveis pelas investigações na primeira instância estavam demorando muito para tomar uma atitude contra o grupo, cuja líder chegou a fazer ameaças ao ministro Alexandre de Moraes.

Uma das principais aliadas do presidente Jair Bolsonaro, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) se manifestou, por nota, sobre a prisão da militante bolsonarista Sara Winter. Segundo a parlamentar, ela pediu há alguns dias que Sara e seu grupo - autodenominado 300 do Brasil - baixassem a temperaturas das manifestações, sem sucesso.

"Ela fez o contrário, aumentou a temperatura e tem uma personalidade explosiva, mas nem de longe é uma pessoa perigosa. Estamos em tensão constante, pois membros do STF vem invadindo os poderes Executivo e Legislativo. Precisamos nos unir! Unir em torno do governo, pois estamos no momento mais duro da República", escreveu Zambelli.

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A deputada disse também que sempre foi adepta dos protestos pacíficos. "Revoltei-me muitas vezes contra ministros do STF e mostrei essas indignações por meio dos 'bonecos' de alguns deles. Por isso, chegaram a me denunciar na Polícia Federal por grave ameaça à ordem pública. Vamos nos manifestar pacificamente, buscando ajudar o presidente Jair Bolsonaro, eleito por 57 milhões de brasileiros que têm esperança na mudança", complementou na nota.

Em seguida, questionou se a prisão da ativista era mesmo necessária.

Bolsonaro

Bolsonaro não falou com a imprensa na manhã desta segunda. Na rápida parada que fez para conversar com aliados em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente ficou incomodado com pedidos feitos por eleitores, como para intermediar uma obra de infraestrutura. "Minha senhora, se eu for tratar assunto individualmente do Brasil todo, eu vou ser prefeito, não presidente da República."

Impaciente, ameaçou parar com o hábito de cumprimentar os populares, ação que repete quase que diariamente na saída e chegada ao Alvorada. "Vou acabar não parando mais aqui. Me desculpem. São cinquenta pedidos por dia", enfatizou. Até pedidos de fotos ele negou.

Moro

Já o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro defendeu a decisão do STF. "A prisão de radicais que, a pretexto de criticar o STF, ameaçam explicitamente a instituição e seus ministros, é correta. A liberdade de expressão protege opiniões, mas não ameaças e crimes. O debate público pode ser veemente, mas não criminoso", escreveu nas redes sociais.

Jefferson

Para o presidente do PTB, Roberto Jefferson, atualmente aliado ao governo, afirmou que "a mesma esquerda que se cala diante da libertação de mais de 30 mil presos pelo Judiciário, sendo que alguns estão nas ruas cometendo crimes, como o assassinato de mulheres" é a que comemora a prisão de Sara Winter. "Para a esquerda, crime é ter opinião diferente da deles", declarou pelo Twitter.

Sara Winter ficará presa temporariamente por cinco dias - prazo que pode ser renovado.

Após a Polícia Federal (PF) prender a militante bolsonarista Sara Winter e buscar outros cinco líderes do "300 do Brasil", o ex-ministro Sérgio Moro afirmou em publicação no Twitter que a "prisão de radicais" que ameaçam o Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros é correta. "A liberdade de expressão protege opiniões, mas não ameaças e crimes. O debate público pode ser veemente, mas não criminoso", declarou o ex-juiz da Lava Jato.

A prisão de Sara Winter e de outros cinco militantes bolsonaristas foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do inquérito sobre a organização de atos antidemocráticos. Segundo apurado pelo Estadão, os militantes são investigados pelo crime de associação criminosa, previsto no artigo 288 do Código Penal.

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Os pedidos de prisão foram feitos pelo vice-procurador-geral da República Procuradoria-Geral da República Humberto Jacques de Medeiros e enviados ao gabinete de Alexandre de Moraes na sexta feira (12).

De acordo com a Procuradoria-Geral da República, o grupo bolsonarista "300 do Brasil" organiza e capta recursos financeiros para ações que se enquadram na lei de Segurança Nacional, tendo indícios de continuidade de tais atos levado o Ministério Público Federal (MPF) a pedir a prisão temporária dos líderes do movimento na última sexta-feira (12).

As medidas foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, no âmbito de investigação sobre a organização de atos antidemocráticos, e são cumpridas pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (15). A militante bolsonarista Sara Winter foi um dos alvos dos mandados de prisão.

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A PGR indicou que o objetivo das prisões temporárias é ouvir os investigados e reunir informações de como funciona o esquema criminoso.

O inquérito no qual Alexandre de Moraes decretou as prisões de Sara Winter e outros cinco lideranças do "300 do Brasil" foi aberto no dia 21 de abril, a pedido do Procurador-Geral da República Augusto Aras, para apurar "fatos em tese delituosos" envolvendo a organização de atos no Dia do Exército (19 de abril) que contaram com palavras de ordem contra o STF e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pedidos de intervenção militar e ainda faixas com inscrições favoráveis a um novo AI-5, o mais duro ato da ditadura (1964 a 1985). O presidente Jair Bolsonaro discursou em uma das manifestações.

Ao enviar o pedido de investigação ao STF, Aras disse que os "fatos em tese delituosos" foram cometidos "por vários cidadãos, inclusive deputados federais". A investigação foi aberta para verificar se houve violação à Lei de Segurança Nacional.

Ao autorizar o inquérito, Moraes destacou que a Constituição "não permite o financiamento e a propagação de ideias contrárias à ordem constitucional e ao Estado Democrático, nem tampouco a realização de manifestações visando o rompimento do Estado de Direito".

A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta segunda-feira (15), em Brasília, a ativista bolsonarista Sara Winter. A ordem de prisão foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do inquérito sobre a organização de atos antidemocráticos. Há outros cinco mandados de prisão em cumprimento, todos contra lideranças do grupo "300 do Brasil".

O inquérito no qual Moraes decretou as prisões de Sara Winter e outros cinco lideranças do "300 do Brasil" foi aberto no dia 21 de abril, a pedido do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, para apurar "fatos em tese delituosos" envolvendo a organização de atos no Dia do Exército (19 de abril) que contaram com palavras de ordem contra o STF e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pedidos de intervenção militar e ainda faixas com inscrições favoráveis a um novo AI-5, o mais duro ato da ditadura (1964 a 1985). O presidente Jair Bolsonaro discursou em uma das manifestações.

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Ao enviar o pedido de investigação ao STF, Aras disse que os "fatos em tese delituosos" foram cometidos "por vários cidadãos, inclusive deputados federais". A investigação foi aberta para verificar se houve violação à Lei de Segurança Nacional.

Ao autorizar o inquérito, Moraes destacou que a Constituição "não permite o financiamento e a propagação de ideias contrárias à ordem constitucional e ao Estado Democrático, nem tampouco a realização de manifestações visando o rompimento do Estado de Direito".

A prisão temporária da ativista Sara Winter, líder do grupo '300 do Brasil' que defende o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), tem repercutido entre os políticos. O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) usou o Twitter, na manhã desta segunda-feira (15), para afirmar que o fascismo é crime e quem o pratica deve ser preso. 

"Fascismo é crime. Fascistas na cadeia!", escreveu o psolista na rede social. E acrescentou: "Formação de milícia política, atos violentos contra as instituições democráticas, disseminação de fake news... São muitos os crimes de Sara Winter. Nenhum deles é mais grave do que os cometidos por Jair Bolsonaro e seus filhos".

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Outra parlamentar que concordou com a prisão de Sara Winter foi a deputada Sâmia Bomfim (PSL-SP). "Fascistas devem ser presos, julgados e punidos. As liberdades e os direitos do povo são os verdadeiros alvos desses fanáticos da morte, que não podem seguir impunes. A prisão de Sara Winter é correta. Agora, falta chegar aos financiadores privados e cúmplices em cargos públicos", observou. 

A ativista foi presa após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, como parte do inquérito que a Polícia Federal investiga os movimentos antidemocráticos. 

Sara liderou, no fim de semana, atos do grupo 300 do Brasil que estava acampado em Brasília, mas foi retirado do local por determinação do governo do Distrito Federal no último sábado (13). Neste mesmo dia, o movimento protagonizou uma invasão ao prédio do Congresso Nacional e seus integrantes soltaram fogos em direção à sede do STF. 

A ativista do movimento 300 do Brasil, Sara Winter, foi presa, nesta segunda-feira (15), pela Polícia Federal em Brasília. Ela foi detida após uma autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news - como é conhecida a investigação que apura ataques ao STF - do qual ela também é investigada. 

A prisão de Sara, contudo, acontece como parte de outro inquérito. O que investiga movimentos antidemocráticos, também relatado por Moraes. 

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Sara é uma das líderes do 300 do Brasil, grupo que defende o governo do presidente Jair Bolsonaro e estava acampado em Brasília, mas foi retirado do local por determinação do governo do Distrito Federal no último sábado (13). Neste mesmo dia, o movimento protagonizou uma invasão ao prédio do Congresso Nacional e soltaram fogos em direção à sede do STF. 

Segundo informações do G1, outras cinco pessoas também foram presas na manhã de hoje como parte das investigações do inquérito que apura os movimentos antidemocráticos, autorizado em maio.

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