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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, indeferiu o mandado de segurança em que a defesa da deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD-RJ) pedia a suspensão do processo de cassação de seu mandato, cuja votação está marcada para esta quarta-feira, 11, no plenário da Câmara. A ministra frisou que a ação trata de processo interno da Casa Legislativa, não sendo passível de atuação judicial, 'salvo quando comprovada afronta a direitos constitucionais', o que não se verifica no caso.

"É constitucionalmente incabível a judicialização de discussão de atos de natureza interna corporis praticados nas Casas Parlamentares. Evita-se, assim, tornar-se o Poder Judiciário instância de revisão de decisões do processo legislativo, maias cuidado tendo de se ter com os provimentos inerentes à vida interna e à dignidade institucional do Parlamento", afirmou a ministra.

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Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, ocorrido em 16 de junho de 2019 na porta da casa onde os dois viviam com os filhos, em Niterói (RJ). Em junho, o Conselho de Ética da aprovou a cassação de seu mandato, cabendo ao plenário da Câmara dar a palavra final sobre o caso.

A deputada é ré por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada. Ela tem sido monitorada por tornozeleira eletrônica, desde o ano passado.

Na ação contra a Mesa da Câmara, os advogados de Flordelis alegam que a parlamentar 'ocupava o último lugar na fila dos deputados que respondem a procedimentos no Conselho de Ética, tendo sido alçada à condição de primeira da lista numa clara lesão ao princípio da igualdade de tratamento de todos perante a lei'. A defesa ainda sustentou haver 'inidoneidades do procedimento administrativo que tramita perante a Câmara dos Deputados'.

Ao analisar o caso, Cármen Lúcia afirmou que o mandado de segurança não reúne condições processuais para tramitar no Supremo, uma vez que a ação não foi instruída com os documentos necessários à demonstração do alegado. A relatora indicou que a ação de mandado de segurança não comporta análise de provas, por isso os vícios apontados devem ser comprovados na peça inicial, com a demonstração inequívoca de direito líquido e certo violados por abuso de poder.

Na avaliação da ministra, não foi possível enxergar 'direito com liquidez e certeza suficientes a autorizar atuação judicial' no caso. "A jurisprudência deste Supremo Tribunal, guarda que é da Constituição do Brasil, consolidou-se no integral respeito ao princípio da separação dos Poderes (art. 2º da Constituição da República), sendo contida a sua atuação quanto a matérias de interesse interno e prevalecente dos outros Poderes, quando exercem as suas funções nos termos e nos limites da Constituição e das leis da República. A atuação judicial impõe-se nos casos de descumprimento do Direito", frisou.

O Plenário da Câmara dos Deputados vota, nesta quarta-feira (11), o relatório do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que recomenda a perda de mandato da deputada Flordelis (PSD-RJ), acusada de ser a mandante do assassinato do marido. A parlamentar nega as acusações.

Em junho, o colegiado recomendou a cassação do mandato da parlamentar por quebra de decoro. A decisão final, no entanto, cabe ao Plenário. Para cassar o mandato, são necessários os votos de pelo menos 257 deputados (maioria absoluta) em votação aberta e nominal.

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Reforma tributária

Após a votação do caso Flordelis, marcada para as 13h55, os deputados podem votar o projeto da reforma tributária que contém alterações no Imposto de Renda de pessoas físicas e jurídicas e a cobrança de dividendos das empresas (PL 2337/21).

Ontem o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que será votado o melhor texto possível, sem prejudicar ou priorizar nenhum setor.

Medidas provisórias

Há outros 24 itens na pauta desta quarta, entre eles duas medidas provisórias:
- a 1042/21, que reformula a estrutura de cargos em comissão e funções de confiança no âmbito do Executivo, autarquias e fundações; e
- a 1045/21, que renova o programa de redução ou suspensão de salários e jornada de trabalho com o pagamento de um benefício emergencial aos trabalhadores. O texto-base dessa MP foi aprovado ontem, os parlamentares precisam, agora, votar os destaques apresentados pelos partidos.

Com urgência

Entre os projetos em regime de urgência, os deputados podem votar os destaques apresentados ao Projeto de Lei 1613/21, do Senado Federal, que permite ao Sistema Único de Saúde (SUS) receitar e aplicar remédios com indicação de uso diferente da aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se isso for recomendado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).

No dia 15 de julho, o Plenário aprovou o texto-base do projeto, mas os destaques ainda podem alterar pontos do texto.

Modificado pelos senadores

Os deputados podem votar ainda dois substitutivos do Senado a projetos já aprovados na Câmara:
- o substitutivo ao Projeto de Lei 4348/19, que regulariza todas as ocupações com características de colonização ocorridas em terras da União antes de 10 de outubro de 2008; e
- o substitutivo ao Projeto de Lei 1106/20, que prevê a inscrição automática de famílias de baixa renda incluídas no Cadastro Único nas regras da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE).

Além desses, estão na pauta desta quarta propostas sobre capacitação de professores para o uso de de tecnologias da informação; índice de correção dos contratos de locação; isenção de Imposto de Renda para pessoas com sequelas da Covid-19 e proteção de dados pessoais.

*Da Agência Câmara de Notícias

Alegando se tratar de uma "clara lesão ao princípio da igualdade de tratamento de todos perante a lei" e quebra da presunção de inocência, a defesa da deputada federal Flordelis (sem partido) recorre ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar evitar a cassação.

Os advogados da parlamentar encaminharam um mandado de segurança pedindo a suspensão da sessão que apura a conduta de Flordelis pelo Plenário da Câmara dos Deputados, programada para esta quarta-feira (11).

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Conforme o documento, mais de 50 deputados respondem a processos de acusações criminais e não foram levados ao Conselho de Ética, incluindo o presidente da Câmara Arthur Lira (PP). 

A defesa da deputada aponta que ela passou a ser a primeira da lista dos investigados. A manifestação aponta que o crime do qual a deputada é acusada não é inerente ao seu mandato e questiona uma descrição objetiva sobre a prática de quebra de decoro parlamentar e os critérios da ordem de apreciação.

Por 16 votos a um, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados recomendou nesta terça-feira (8) a perda do mandato da deputada Flordelis (PSD-RJ) por quebra de decoro parlamentar. A deputada ainda poderá recorrer da decisão na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). A decisão final pela cassação ou não caberá ao Plenário. Para cassar o mandato, são necessários os votos de pelo menos 257 deputados (maioria absoluta) em votação aberta e nominal.

Flordelis é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói (RJ). Ela nega.

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Os deputados que votaram pela cassação de Flordelis concordaram com as razões apontadas pelo relator do processo no conselho, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), para a perda do mandato. Segundo Leite, a parlamentar não conseguiu provar sua inocência, tentou usar o mandato para cooptar um de seus filhos para assumir a autoria do crime, era a única da família com recursos para comprar a arma do crime e também teria abusado de prerrogativas parlamentares. Sete filhos de Flordelis foram presos acusados de envolvimento no caso. Flordelis não pode ser presa em razão da imunidade parlamentar.

Defesa

Presente à reunião do Conselho de Ética, Flordelis voltou a negar que tenha mandado matar o marido e pediu, chorando, que os parlamentares aguardassem seu julgamento pela Justiça, antes de tomar uma decisão.

“Venho perante vocês pedir que não cassem o meu mandato, pois o efeito dessa cassação viria de imediato tirar o sustento da boca da minha família, abrir para que meus detratores me mandem para a prisão, fazer com que eu perca minha capacidade de defesa. A Constituição diz que, para o crime de que sou acusada, os juízes competentes me julguem. Os juízes competentes que têm que me julgar são os jurados do Tribunal do Júri.”

Flordelis disse ainda ter sido vítima da transformação de seu caso em espetáculo. “Todos sabem como desconstruir político dá ibope.”

Por sua vez, a advogada de defesa Jandira da Rocha argumentou que as razões para a perda do mandato listadas por Alexandre Leite dizem respeito ao processo que corre no júri em Niterói e, portanto, não seriam inerentes ao processo legislativo.

“Seria mais honesto dizer aqui que é um processo político e que essas questões políticas levam com que esta Casa faça o julgamento antecipado da deputada, do que fazer de conta que esse processo responde aos requisitos necessários para que essa deputada seja colocada como tendo quebrado o decoro parlamentar”, declarou a advogada.

Jandira da Rocha reclamou que outros parlamentares que também enfrentam processos têm tratamento diferenciado e não são arrastados a um “tribunal de exceção”. “A deputada Flordelis não foi condenada em nenhuma instância. Por que 50 parlamentares têm seus direitos respeitados e a deputada Flordelis não tem? Será porque ela é mulher? Será porque é negra? Será porque é periférica?”

Imagem desconstruída

O relator Alexandre Leite respondeu que todas as formas de defesa no âmbito do Conselho de Ética foram concedidas, mas que a principal defesa de Flordelis tinha sido a argumentação de que ainda apresentaria provas de sua inocência.

Ainda segundo Leite, a resposta sobre o caso para a sociedade não pode ser a de um Parlamento corporativista nem a sensação de impunidade. “Nesse relatório, com infinitas horas de depoimento, acompanhei a trajetória pelos depoimentos da deputada Flordelis desde os anos 90. Desde lá, o histórico de conduta vem sendo descontruído dessa imagem altruísta que foi pregada durante a sua eleição. Eu diria que, se existisse o crime de estelionato eleitoral, o conceito dele estaria embasado no seu caso”, afirmou.

Alguns deputados se manifestaram favoravelmente ao parecer de Alexandre Leite. Carlos Sampaio (PSDB-SP), Júlio Delgado (PSB-MG) e Mário Heringer (PDT-MG) argumentaram que o que está em jogo são as implicações éticas e políticas do caso e os prejuízos para a imagem da Câmara.

“O proceder da parlamentar feriu a imagem da Câmara. É uma conduta para a qual cabe a perda do mandato”, disse Carlos Sampaio. Já Mário Heringer afirmou que as provas acumuladas no voto do relator não deixam dúvida de que houve tentativas de obstruir a Justiça.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

A Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta terça-feira (8) para discutir e votar o parecer do deputado Alexandre Leite (DEM-SP), referente ao processo (REP 2/21) contra a deputada Flordelis (PSD-RJ), por quebra de decoro parlamentar.

A reunião acontece no plenário 11, a partir das 14 horas. Assista pelo YouTube.

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No último dia 1º, Alexandre Leite recomendou a perda do mandato da parlamentar. Um pedido coletivo de vista, no entanto, adiou a votação do relatório por dois dias úteis.

Flordelis é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói (RJ). A deputada nega.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Mais de oito meses após a deputada Flordelis (PSD-RJ) ser acusada de mandar matar o marido, o relator do processo contra ela no Conselho de Ética da Câmara, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), defendeu a cassação do mandato da parlamentar. Em parecer apresentado, nesta terça-feira (1º), Leite afirmou que as provas apresentadas até agora sobre o crime demonstram que ela deve perder o mandato.

Para Flordelis deixar de ser deputada, o relatório de Leite ainda precisa ser aprovado pela maioria do colegiado, formado por 21 parlamentares. A votação está marcada para a próxima terça-feira (8). Depois, o pedido de cassação ainda deve ser votado no plenário da Câmara pelos 513 deputados.

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A deputada federal foi denunciada em agosto do ano passado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) como mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, ocorrido em junho de 2019, em Niterói, na região metropolitana do Rio. O casal havia conquistado notoriedade por ter criado 55 filhos, a grande maioria adotada.

A investigação durou mais de um ano, e os responsáveis pelo inquérito concluíram que a deputada "foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime". A defesa de Flordelis nega o envolvimento da parlamentar e diz que a investigação é "contraditória e espetaculosa".

"As provas coletadas tanto por esse colegiado, quanta no curso do processo criminal, são aptas a demonstrar que a representada tem um modo de vida inclinado para prática de condutas não condizentes com aquilo que se espera de um representante do povo", afirmou Leite em seu relatório, que tem 28 páginas.

O deputado não fez considerações sobre o viés penal do caso, mas considerou que a colega violou o Código de Ética e Decoro Parlamentar, principalmente ao se contradizer sobre fatos envolvendo o caso criminal. O relator apontou inconsistências na defesa da deputada, como por exemplo, ela negar ter sido autora de mensagens de texto dias após a morte de Anderson. "A simples leitura de trechos das mensagens somada a um exercício simples de lógica permite constatar que o texto das mensagens é de autoria inconteste da representada", escreve Leite.

Além da deputada, outras dez pessoas foram denunciadas pelo crime, incluindo filhos do casal, que chegaram a ser presos. Por ter imunidade parlamentar, Flordelis não chegou a ser presa pelo crime.

No começo do ano, uma das filhas da deputada confessou ter pago R$ 5 mil para o assassinato de Anderson. Simoni dos Santos Rodrigues disse que a quantia foi entregue à sua irmã Marzy Teixeira. A motivação do crime seria assédio sexual cometido pelo pastor.

Em entrevista à TV Globo em março, a deputada acusou Simone pela morte. Segundo disse ao Programa do Bial, a motivação foi porque Anderson assediava a própria filha, que estava doente.

Após o relator apresentar o parecer pela sua cassação, Flordelis afirmou ser inocente. "Nunca tive participação alguma na morte do meu marido. E isso vai ser provado, a minha inocência será provada pelos meus advogados e vocês terão provas suficientes da minha inocência", disse ela, em entrevista na Câmara.

O comediante Thomas Santana se encontrou com a deputada federal Flordelis e foi alvo de duras críticas nas redes sociais. Thomas publicou foto no Twitter e fez alguns stories no Instagram fazendo gesto de coração em conjunto com a pastora, que é acusada de assassinar o marido.

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Nos stories, eles cantaram juntos louvores de autoria de Flordelis, que chegou também a elogiar Thomas: “olha só, o que Thomas faz é brincar, é brincadeira, ainda que seja com a tristeza dos outros, é para fazer os outros rirem”.

O encontro não foi muito aceito pelo público de Thomas, que o criticou bastante, veja alguns dos comentários:

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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados ouve, nesta quinta-feira (13), por videoconferência, o depoimento da deputada Flordelis (PSD-RJ). Ela responde a processo por quebra de decoro parlamentar, aberto em atendimento à representação da Mesa Diretora da Câmara (REP 2/21).

A parlamentar é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ser a mandante do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, ocorrido em junho de 2019, em Niterói (RJ). Ela nega.

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O relator, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), já ouviu diversos depoimentos de testemunhas.

*Da Agência Câmara de Notícias

A juíza do 3° Tribunal do Júri de Niterói, Nearis dos Santos Carvalho Arce, decidiu levar a júri popular a deputada federal Flordelis dos Santos e mais nove acusados pela morte do pastor Anderson Carmo, em junho de 2019. A definição foi divulgada nessa terla-feira (4).

Em razão de sua imunidade parlamentar, Flordelis só pode ser presa em flagrante por crime inafiançável, e cumpre medidas cautelares, monitorada por tornozeleira eletrônica. Ela é denunciada como mandante do assassinato, e responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.

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A juíza decidiu manter a prisão de todos os outros acusados. Em nota, a magistrada disse que “não houve modificação da situação de fato que justificasse sua alteração”, acrescentando ainda que a prisão domiciliar dos réus não seria “suficiente” em prol da aplicação da lei penal e em favor da ordem pública.

Quem são os outros acusados?

Entre os acusados, estão Marzy Teixeira da Silva, Simone dos Santos Rodrigues, André Luiz de Oliveira, Carlos Ubiraci Francisco da Silva, Rayane dos Santos Oliveira, Flávio dos Santos Rodrigues, Adriano dos Santos Rodrigues, Andrea Santos Maia, Marcos Siqueira Costa.

A Justiça informou que só Lucas Cezar dos Santos de Souza, filho não biológico de Flordelis, e Flávio dos Santos Rodrigues – também levados à júri por executar o crime – não mais responderão por associação criminosa.

A filha biológica da deputada Flordelis (PSD-RJ), Simone dos Santos Rodrigues, negou nesta segunda-feira (26) que a parlamentar soubesse do planejamento do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói (RJ).

O depoimento de Simone, que está presa, foi dado por videoconferência ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. A deputada Flordelis é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ser a mandante do crime. Ela nega e aponta Simone como responsável pelo assassinato.

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“[Flordelis] não sabia de nada, não tinha ciência de nada do que estava acontecendo”, disse Simone. Ela respondeu a perguntas do relator do caso, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), e da advogada de Flordelis, Janira Rocha.

Na videoconferência, Simone confirmou o que Flordelis já havia dito aos parlamentares: a filha sofreria assédio sexual do pastor. Por esse motivo, Simone teria dado R$ 5 mil a Marzy Teixeira, que os entregaria a Lucas dos Santos de Souza, para que "resolvesse a questão". Ambos são filhos adotivos da deputada.

“Eu estava em desespero. Não aguentava mais as investidas dele [de Anderson do Carmo]. Ele queria ficar comigo de qualquer forma. Ele ameaçava cortar o dinheiro da minha medicação, do meu tratamento de câncer. Eu não conseguia falar com a minha mãe. No desespero, comecei a ter síndrome de pânico, ansiedade, infelizmente usei drogas por causa disso. Fiquei atordoada, desorientada”, relatou Simone, que foi arrolada como testemunha pela defesa de Flordelis.

Segundo Simone, Anderson do Carmo “fazia bem” para Flordelis, mas a maior parte da família não gostava dele, nem de suas atitudes. A filha descreveu situações em que Anderson entrava em seu quarto, no banheiro quando ela tomava banho ou na lavanderia, para tentar agarrá-la e violentá-la.

“Ele [Anderson do Carmo] me dava dinheiro. Ele me chamava muito de B, ‘fica com esse dinheiro aqui’, às vezes R$ 1 mil, às vezes R$ 500, eu ia guardando”, contou Simone. “Todas as vezes que ele me dava um dinheiro e pagava um tratamento, alguma medicação, ele mandava mensagem no meu telefone, ‘B, olha como estou sendo bom com você, como estou sendo legal, sua mãe não precisa saber. Se você me olhar diferente, você vai ter tudo a seu favor, você não vai precisar trabalhar nunca’. Eu aceitava o dinheiro, mas não aceitava as palhaçadas que ele fazia para mim.”

Simone também contou que não tinha coragem de falar com Flordelis “por amor, respeito”. Segundo ela, sua mãe era “apaixonadíssima” pelo pastor e jamais acreditaria.

Outros depoimentos
Lucas dos Santos de Souza, o irmão adotivo que teria recebido dinheiro para matar Anderson do Carmo, já depôs ao Conselho de Ética e disse que, não havia como Flordelis não saber do assassinato.

Por sua vez, a delegada Bárbara Lomba Bueno, que iniciou as investigações do assassinato e também falou ao conselho, declarou que a parlamentar exercia influência sobre os envolvidos no crime e apontou disputa de poder como a causa do assassinato.

Simone dos Santos Rodrigues negou que houvesse disputa entre os filhos biológicos e adotivos de Flordelis. Segundo ela, havia tratamento igualitário para todos. Mesmo assim, ela acredita que por ingratidão alguns dos irmãos dizem que Flordelis sabia da trama. “Minha mãe pegou para criar com carinho, com amor. Infelizmente sangue conta muito. Eu tenho filhos adotivos, mas eu crio meus filhos sabendo que sangue pode falar mais alto," disse.

Ao fim do processo, o Conselho de Ética da Câmara poderá propor o arquivamento ou punições, como advertência, suspensão ou cassação do mandato da deputada Flordelis. São necessários 257 votos favoráveis à cassação no Plenário para que a deputada perca o mandato.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta terça-feira (30) para ouvir os delegados responsáveis pelas investigações do caso Flordelis (PSD-RJ). A deputada é acusada pelo Ministério Público de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói (RJ).

Prestarão depoimento ao conselho, por videoconferência, os delegados Allan Duarte Lacerda e Bárbara Lomba Bueno. A oitiva acontecerá a pedido do relator de representação (REP 2/21) da Mesa Diretora contra Flordelis por quebra de decoro, deputado Alexandre Leite (DEM-SP).

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Em sua defesa, Flordelis afirma que existe erro na conclusão das investigações e alega que não pode ser julgada e condenada antes que todo o processo seja concluído. Segundo ela, a mandante do assassinato foi sua filha Simone.

A reunião será realizada no plenário 11, a partir das 14 horas.

Da Agência Câmara

O deputado Alexandre Leite (DEM-SP), relator de processo contra a deputada Flordelis (PSD-RJ) no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, apresentou nesta terça-feira (16) seu plano de trabalho para o caso. Flordelis é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói (RJ).

Pelo roteiro de Leite, primeiramente serão ouvidos os policiais responsáveis pelo inquérito e, em seguida, as testemunhas indicadas por Flordelis. Assim, falarão em oitiva: o delegado de polícia Allan Duarte Lacerda e a delegada Bárbara Lomba Bueno; e também as testemunhas Simone dos Santos Rodrigues, Marzy Teixeira da Silva, Adriano dos Santos Rodrigues, Flavio dos Santos Rodrigues e André Luiz de Oliveira, todos filhos da parlamentar.

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Depois a própria deputada será ouvida e, por fim, serão realizadas outras diligências que se mostrarem necessárias. O relator procederá às diligências por até 40 dias úteis contados da apresentação da defesa da parlamentar, o que ocorreu na segunda-feira (15).

Defesa

Nesta terça, Flordelis, que participou da reunião do Conselho de Ética por videoconferência, voltou a se dizer inocente. Ela alegou que não pode ser julgada e condenada antes que todo o processo seja concluído. Segundo Flordelis, a mandante do assassinato foi sua filha Simone.

“Eu não sabia o que estava acontecendo dentro da minha casa. Eu não sabia que o meu marido estava assediando a minha filha. Eu não sabia”, disse Flordelis. “Minha filha foi a mandante. Mas eu não compactuo com isso. Não matar. Ela tinha os caminhos de denúncia.”

Chorando, a parlamentar pediu para ser olhada “como ser humano, como mulher, como mãe”. “Eu não mandei mantar meu marido. Eu não participei de nenhum ato de conspiração contra o homem que foi meu companheiro por mais de 20 anos. Mais que meu marido, ele era meu amigo. Nós viajávamos juntos, nós éramos inseparáveis”, acrescentou.

Alexandre Leite não admitiu um pedido de inépcia da representação apresentado pela defesa, uma vez que o processo por quebra de decoro já foi admitido e iniciado a partir da Representação 2/21, da Mesa Diretora da Câmara.

Nova reunião

O Conselho de Ética voltará a se reunir nesta quarta (17) para analisar a proposta de atualização de seu regulamento, que também tem como relator Alexandre Leite.

“Entre hoje e amanhã, espero entregar uma tabela comparativa, para que os deputados entendam como é e como fica a proposta de atualização do nosso regulamento. Trata-se de uma mera atualização do que já é realizado e de alterações pontuais de alguns procedimentos”, explicou.

Reunião Deliberativa Extraordinária 

Neste terça a deputada debateu, em reunião deliberativa virtual, propostas de sua autoria.

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*Da Agência Câmara de Notícias

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, nesta quinta-feira (25), que pretende acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) após a Justiça do Rio afastar do cargo a deputada Flordelis (PSD-RJ). A decisão foi tomada na terça-feira pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A parlamentar responde a processo por ser a suposta mandante do homicídio do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, morto em 16 de junho de 2019.

Segundo Lira, a Procuradoria da Câmara dos Deputados está avaliando quais as possibilidades de cumprimento ou não de afastamento de parlamentar por um órgão de instância inferior. Na avaliação do presidente da Câmara, o Tribunal de Justiça não tinha competência para tal decisão.

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"Não entro no mérito do caso da deputada, tanto é que esta Mesa foi quem encaminhou o caso da deputada para o Conselho de Ética", disse ao chegar na Câmara nesta manhã. "Veja a confusão que está nesta situação, sem entrar no mérito, porque até hoje a Justiça não tinha tomado outra alternativa. A Mesa vai se posicionar, a consultoria da Casa vai se posicionar. Inclusive, nós vamos provocar, entendo, o Supremo Tribunal Federal para se posicionar em uma ADI que existe lá desde 2017."

A decisão da Justiça do Rio deverá ser encaminhada à Câmara, que decidirá em plenário se o afastamento será ou não mantido. Não há prazo para que os parlamentares avaliem o tema. A discussão do caso da deputada ocorre em meio às negociações para a votação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata das regras para a imunidade parlamentar e a prisão de deputados e senadores. A proposta pode ser votada ainda nesta quinta-feira na Câmara em primeiro turno.

Os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro decidiram pela suspensão do exercício das funções públicas da deputada federal Flordelis na Câmara dos Deputados. Os magistrados acompanharam, por unanimidade, o voto do relator, desembargador Celso Ferreira Filho, que determinou, no prazo de 24 horas, o encaminhamento da decisão à Câmara dos Deputados para apreciação e deliberação.  Também votaram pela suspensão da deputada o desembargador Antonio José Ferreira de Carvalho e a desembargadora Kátia Maria Amaral Jangutta.

A parlamentar é acusada de ser mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo. Além do afastamento do cargo, Flordelis e mais 10 acusados, entre filhos naturais e adotivos, aguardam a decisão da 3ª Vara Criminal de Niterói para saber se irão a júri popular.

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“Estou votando, portanto, para conhecer do recurso no sentido de dar a ela provimento para determinar a suspensão do exercício de qualquer função pública da recorrida, inclusive, a parlamentar até o exaurimento completo do julgamento final, pelo prazo máximo de um ano, remetendo-se a presente decisão, em 24 horas, à colenda Câmara dos Deputados, para que delibere na forma prevista do artigo 53, parágrafo 2º, da Constituição Federal”, declarou.

Em seu voto, o desembargador Celso Ferreira Filho destacou o fato de a condição de parlamentar possibilitar à deputada uma situação privilegiada em relação ao demais réus em relação à construção de sua defesa no processo.

“Inicialmente é de se assinalar ser irrefutável que a condição de parlamentar federal que ostenta, no momento, a ora recorrida, lhe proporciona uma situação vantajosa em relação aos demais corréus da ação penal originária. Tanto assim, que não foi ela levada ao cárcere. Inquestionável, também, que o poder político, administrativo e econômico da ora recorrida lhe assegura a utilização dos mais diversos meios, a fim de fazer prevalecer a sua tese defensiva.”

O desembargador afirmou que as ações da deputada citadas nos autos do processo podem significar interferência na apuração da verdade dos fatos.

“Veja-se que nas redes sociais há evidências de diálogos indicativos do poder de intimidação e de persuasão que a ora recorrida exerce sobre testemunhas e corréus. Igualmente, não há dúvidas de que, pela função que exerce, possui ela meios e modos de acessar informações e sistemas, diante dos relacionamentos que mantém em virtude da função parlamentar”, completou.

Da assessoria do TJ-RJ

Na última semana, o produtor artístico Allan Soares foi apontado como namorado da cantora e deputada Flordelis. Depois das informações de que estaria com a pastora, ele decidiu quebrar o silêncio. Segundo informações do Uol, Allan afirmou que não está se relacionando com Flordelis.

"Somos apenas amigos e trabalhamos juntos, eu trabalho com ela como cantora. [...] Isso é perseguição por parte da mídia, é uma coisa natural, tenho fotos com várias cantoras e nunca falaram de mim, como não tem motivo para falar dela, qualquer coisa que pegam, eles falam", explicou o rapaz. Allan garantiu que conhece ela há três anos.

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Allan Soares publicou uma foto ao lado de Flordelis no dia 25 de janeiro. Na ocasião, o moço recebeu uma chuva de críticas. "Até que a morte nos separe", comentou um dos internautas, ironizando as acusações de Flordelis em relação à morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. A parlamentar é apontada como mandante do crime do esposo, em 2019.

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Acusada de mandar matar o ex-marido, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) estaria com um novo romance em sua festa de aniversário de 60 anos, realizada na sexta (5). O produtor Allan Soares, de 25, posou para fotos junto a pastora e esteve na primeira fila do culto em homenagem, antes de deixar o local acompanhado da deputada.

Natural de Macaé, no Rio de Janeiro, Allan conhece Flordelis há cerca de três anos e até possui muitas fotos com a parlamentar. Em uma delas, ele está ao lado do ex-marido da suposta namorada, o pastor Anderson do Carmo.

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Eles se aproximaram no começo deste ano, segundo amigos apontaram ao jornal Extra. Em suas redes sociais, o produtor musical do segmento gospel a defendeu das acusações envolvendo o homicídio de Anderson. 

Durante a audiência do caso que investiga a morte do pastor Anderson do Carmo, na última sexta-feira (13), a delegada Barbara Lomba afirmou que relações sexuais ocorriam entre os primeiros integrantes da casa, incluindo a deputada federal Flordelis dos Santos e os jovens que teriam sido supostamente adotados pelo casal. 

Responsável pela primeira fase das investigações, Bárbara foi a segunda testemunha de acusação a ser ouvida na audiência do processo, que acusa Flordelis de ser a mandante da morte do marido, Anderson. De acordo com o site Extra a delegada descreveu diversos aspectos que chamaram sua atenção ao investigar o crime e um deles teria sido a troca de parceiros pelo casal evangélico. "Havia relações entre todos ali. Flordelis não se relacionava só com o Anderson e o Anderson não se relacionava só com ela (Flordelis)", disse a delegada.

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Durante o depoimento, Bárbara descreveu com detalhes como era a relação entre integrantes da família e afirmou ter ouvido relatos informais de Flávio dos Santos, filho biológico da deputada, sobre as relações na residência. "As relações eram baseadas na mentira. Estabeleceu-se uma lógica de relação familiar baseada em estratégia e fachadas tinham que ser montadas. Muitas coisas que aconteciam na casa não poderiam aparecer", contou.

A delegada também enfatizou o poder de influência de Flordelis dentro da família e afirmou que ninguém faria o que fez sem conhecimento dela. Além disso, contou que Anderson, que chegou a casa de Flordelis ainda adolescente, foi eleito como marido da acusada por ser o mais preparado para função.

A audiência também contou com o relato do delegado Allan Duarte, responsável pela segunda fase das investigações, que fez declarações no mesmo sentido das de Barbara. "Eles (Flordelis e Anderson) se apresentavam como um casal amoroso para a sociedade, mas às escuras era totalmente diferente", disse.

Ainda de acordo com o site Extra, Flordelis chegou ao fórum com 45 minutos e chegou a ser repreendida, junto com seu advogado, pela juíza do caso, Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói.

No banco dos réus

Sentada no banco dos réus, Flordelis chorou ao ver os outros acusados, sete filhos e uma neta da parlamentar, entrando no plenário. Um policial militar e sua mulher também foram chamados pela juíza.  Dada a quantidade de participantes no caso, durante audiência, Nearis chegou a pedir que, conforme fossem sendo falados os nomes dos familiares citados, eles se apresentassem. "A gente não sabe quem é quem", afirmou a magistrada. No decorrer da audiência, Flordelis permaneceu fazendo sinal negativo com a cabeça ao ouvir os relatos das testemunhas, raramente concordando com aquilo que era dito.

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu, por unanimidade, encaminhar a representação contra a deputada Flordelis (PSD-RJ) ao Conselho de Ética. A decisão foi anunciada pelo corregedor da Câmara, deputado Paulo Bengtson (PTB-PA), que recomendou a continuidade do processo.

"A deputada não apresentou as provas contrárias para as acusações de quebra de decoro. Demos a admissibilidade do processo e seguimento para o Conselho de Ética, que vai fazer a análise de que punições ela (Flordelis) poderá ter", declarou.

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Flordelis é acusada de pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói (RJ). Em sua defesa, a deputada afirma que existe erro na conclusão das investigações e alega que não pode ser julgada e condenada antes que todo o processo seja concluído.

Para que o Conselho de Ética analise o processo contra Flordelis, o Plenário da Câmara deve votar na semana que vem um projeto de resolução da Câmara (PRC) que permite o funcionamento das comissões de forma remota. O PRC ainda deve ser apresentado pela Mesa Diretora.

Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a proposta também vai permitir o funcionamento de algumas comissões especiais, como a da PEC Emergencial, que regulamenta o teto de gastos.

Dentro do prazo

O Conselho de Ética da Câmara deve dar continuidade ao processo de punição da deputada. Os 21 deputados que compõem o colegiado já foram indicados pelos partidos, e haverá um sorteio para decidir quem será o relator do caso de Flordelis.

O corregedor destacou que concluiu sua parte no processo um mês antes do prazo regimental. Pelo regimento da Casa, o corregedor teria até 23 de novembro para apresentar o relatório, que foi entregue em 1º de outubro. "Prazos precisam ser cumpridos e a ampla defesa tem de ser garantida", ponderou.

Segundo Bengston, a Câmara está dando uma resposta à sociedade. "Eu sei que todo mundo queria que fosse logo julgado no outro dia, mas isso não pode acontecer. Isso traria instabilidade jurídica e, com certeza, a defesa da deputada poderia no caso trazer novidade ao processo. Fizemos tudo de acordo com o Regimento da Casa para que não tivesse nenhum tipo de dúvida."

*Da Agência Câmara de Notícias

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ), apontada como mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, usou as redes sociais para lamentar a morte do senador Arolde de Oliveira. A parlamentar disse, em uma postagem, que foi bastante grata ao apoio que recebeu do político.

"Arolde de Oliveira teve uma vida honrada, de muito trabalho e dedicação ao país. Tenho imensa gratidão por todo o seu apoio e ajuda. Arolde foi um exemplo para mim e lamento profundamente a perda que o seu falecimento representa para a política e para todos nós", escreveu.

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Ainda na publicação, Flordelis deixou um recado de conforto para os familiares de Arolde de Oliveira: "Meus sentimentos a toda a sua família, desejo-lhe paz, conforto e coragem neste momento de tristeza. Oro para que o amor de Deus envolva e conforte seus corações". 

O senador carioca faleceu nessa quarta-feira (21), com falência dos órgãos, em decorrência dos sintomas da Covid-19. Arolde, que tinha 83 anos, estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

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A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) voltou a fazer declarações de amor para o marido, o pastor Anderson do Carmo, assassinado em 2019. Nos seus perfis das redes sociais, a parlamentar afirmou que sofre diariamente sem a presença do esposo, e que o tempo irá se encarregar de curar toda a tristeza que sente. "Quanto mais o tempo passa, mais eu sofro e sinto a sua falta", iniciou ela no texto.

"Não sei explicar a dor que eu sinto todos os dias. Sei que nada vai ser como era antes, mas você foi extremamente importante na minha vida, foi tão especial que não consigo explicar como é viver sem a sua presença. Com você me sentia segura e plena. Nós éramos iguais, assim como estamos nessa foto, agarrados um ao outro", completou.

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Ainda na publicação, Flordelis garantiu que o desânimo tem afetado sua rotina. "Tem dias que não dá nem pra cantar, pra nem mesmo levantar da cama, mal consigo respirar... Mas, haja o que houver, não vou te esquecer, você deixou memórias que são impossíveis de serem apagadas. Podem falar o que quiserem, sei que a verdade é uma só - eu sempre te amei demais e vou continuar te amando", finalizou.

Na sequência à postagem, a deputada foi bombardeada pelos internautas. "Se o diabo tivesse metade desse talento pra atuação não tinha caído do céu. Ele aguarda você para uma sessão de autógrafos na boca do inferno", criticou uma pessoa. Usando tornozeleira eletrônica desde o dia 8 de outubro, Flordelis é ré no processo que investiga o assassinato de Anderson do Carmo, apontada como mandante.

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