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O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu a Israel, nesta quinta-feira (12), para dar uma resposta "forte e justa" ao ataque do grupo islamita palestino Hamas e prometeu "fazer tudo o possível" para trazer os reféns franceses "sãos e salvos" de volta para casa.

"Israel viveu no sábado o ataque terrorista mais trágico de sua história [...] Centenas de bebês, crianças, mulheres e homens foram perseguidos, sequestrados, assassinados, feitos reféns", enumerou Macron em um discurso televisionado.

"Israel tem o direito de se defender, eliminando os grupos terroristas, entre eles o Hamas, [...] mas preservando as populações civis", com uma resposta "forte e justa" aos ataques, reforçou Macron.

No sábado, centenas de combatentes do Hamas cruzaram a fronteira israelense por terra, ar e mar, e mataram cerca de 1.200 civis nas ruas, em suas casas e em um festival de música.

Em uma das investidas, de uma violência extrema, tomaram cerca de 150 pessoas como reféns, cidadãos com dupla nacionalidade e estrangeiros, aos quais o Hamas ameaça assassinar.

Israel tem respondido com ataques aéreos e de artilharia durante seis dias contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza, território empobrecido onde vivem 2,3 milhões de pessoas. Mais de 1.350 palestinos morreram nestes bombardeios.

Treze cidadãos franceses morreram no ataque do Hamas, informou Macron nesta quinta-feira, e dos 17 desaparecidos, entre eles quatro crianças, teme-se que muitos estejam nas mãos dos islamitas.

"A França faz tudo o que é possível [...] para que voltem sãos e salvos a seus lares", disse Macron. "A França nunca abandona seus filhos", acrescentou.

Nesta quinta, as famílias dos possíveis reféns pediram ao presidente francês para "intervir".

Diante do temor de que o conflito se propague para a França, que abriga a maior comunidade judaica da Europa, o presidente reiterou sua vontade de "proteger" os judeus e de impedir qualquer "ato antissemita".

"Quem confunde a causa palestina com a justificação do terrorismo comete um erro moral, político e estratégico", acrescentou Macron, em uma crítica velada ao partido de esquerda radical A França Insubmissa (LFI), criticado por não considerar o Hamas "terrorista", apesar de ter qualificado seu ataque de "crime de guerra".

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi acusado, nesta sexta-feira (6), no âmbito de uma investigação por possível manipulação de testemunhas, em um novo caso de uma longa lista, que inclui o financiamento ilegal de sua campanha.

Após 30 horas de interrogatório em quatro dias, os juízes acusaram Sarkozy de encobrir o suborno a testemunhas e conspiração para obstruir a justiça, disse uma fonte judicial à AFP.

O caso contra o ex-presidente de 68 anos, que ainda é uma figura influente na direita francesa, está relacionado com as acusações de que teria recebido dinheiro do falecido ditador líbio Muammar Kadhafi para financiar sua campanha eleitoral de 2007.

O julgamento do financiamento líbio desta campanha está previsto para começar em 2025, mas antes disso será julgado em novembro um recurso por financiamento ilegal da campanha de 2012, que Sarkozy perdeu para o socialista François Hollande.

No novo caso, os juízes estão interessados na mudança de depoimento de uma testemunha-chave, o empresário franco-libanês Ziad Takieddine, que alegou ter entregue em dinheiro, em 2006 e 2007, cinco milhões de euros (cerca de 14 milhões de reais na cotação da época).

Mas em 2020 ele se retratou repentinamente, gerando suspeitas de que Sarkozy possa ter pressionado a testemunha a mudar de ideia.

Pelo menos outras nove pessoas são suspeitas neste caso, incluindo Mimi Marchand, considerada a rainha dos paparazzi na França e próxima ao atual presidente, Emmanuel Macron, e de sua esposa, Brigitte.

Os juízes consideram que há indícios suficientes de que Sarkozy participou das ações dos suspeitos, possivelmente dando-lhes seu consentimento.

No primeiro semestre de 2021, alguns dos acusados tentaram obter provas sobre a falta de veracidade de um polêmico documento líbio sobre financiamento, que foi publicado pela imprensa durante a eleição presidencial de 2012.

O ex-presidente conservador, que ocupou o cargo de 2007 a 2012, também foi condenado em primeira instância e em recurso por corrupção e tráfico de influência, em um caso sobre a tentativa de influenciar um juiz.

Os advogados de Sarkozy, que recorre frequentemente das condenações, indicaram em comunicado à AFP que seu cliente "defenderá a sua honra" também neste último caso.

O governo francês anunciou nesta sexta-feira (29) que lançará uma ação para combater a infestação de percevejos, que nas últimas semanas apareceram no transporte público, cinemas e hospitais.

Turistas compartilharam vídeos em suas redes sociais destes insetos no metrô de Paris, trens de alta velocidade e até no aeroporto Charles de Gaulle.

O ministro dos Transportes, Clément Beaune, afirmou nesta sexta-feira na plataforma X (antigo Twitter) que reunirá operadores de transporte público na semana que vem "para lhes informar sobre as medidas adotadas (...) para tranquilizar e proteger" a população.

Os percevejos, que desapareceram quase completamente da vida cotidiana na década de 1950, ressurgiram nas últimas décadas, sobretudo, devido à alta densidade populacional e ao aumento dos transportes públicos.

Acredita-se que 10% das residências francesas tiveram problemas com percevejos nos últimos anos, o que muitas vezes requer uma ação de controle de pragas que são custosas e muitas vezes precisam ser repetidas.

Na quinta-feira, a Prefeitura de Paris pediu ajuda ao governo do presidente Emmanuel Macron para combater a infestação, apelando para a criação de uma força especial.

Já a presidente parlamentar do partido de extrema esquerda França Insubmissa (LFI, na sigla em francês), Mathilde Panot, exigiu nesta sexta-feira um plano de urgência para reconhecer estes insetos "como um problema de saúde pública".

A Agência Sanitária francesa recomendou que a população verifique suas camas de hotéis, em caso de viagens, e que seja cautelosa ao levar móveis ou colchões de segunda mão para suas casas.

As picadas dos percevejos causam irritação, bolhas ou grandes erupções cutâneas e podem provocar coceira intensa, ou reações alérgicas. Também podem gerar confusão mental, insônia, ansiedade e depressão.

Segundo as autoridades francesas, o aparecimento destes insetos, que podem medir até sete milímetros de comprimento, não tem relação com hábitos de higiene.

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O Brasil é mais uma vez campeão mundial de basquete de times. Neste domingo, 24, o Franca conquistou em Cingapura a Copa Intercontinental da FIBA, batendo o Telekom Baskets Bonn, da Alemanha, com uma cesta do ala-pivô e capitão Lucas Dias no último segundo. O placar final ficou em 70 a 69 e rendeu não só mais um troféu à vasta coleção do clube como também o prêmio de MVP da final ao ala-pivô.

Esta foi a quarta vez que uma equipe brasileira é campeã mundial pela FIBA. Os outros representantes do País que conseguiram o feito foram o Sírio, em 1979 e o Flamengo, em 2014 e 2022. O Franca, por sua vez, chega a 13 títulos internacionais: seis Campeonatos Sul-Americanos, quatro Pan-Americanos, uma Liga Sul-Americana, uma Liga das Américas e a Copa Intercontinental mais recente. Nacionalmente, são duas Copas Super 8 e 13 Campeonatos Brasileiros, incluindo a edição mais recente, de 2023.

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Além de ter sido o herói com o lance decisivo, Lucas Dias foi também o cestinha da equipe, com 14 pontos, e coroado o melhor jogador da final. O MVP do torneio, no entanto, ficou com o ala-armador David Jackson, americano já consagrado em solo brasileiro. Ele marcou 12 pontos e deu oito assistências na decisão.

Para levantar o troféu da Copa Intercontinental, o Franca precisou primeiro vencer a Liga das Américas de 2023, e fez isso de forma dominante. Sem perder nenhum jogo, a equipe passou por Peñarol, Quimsa e Flamengo, o qual venceu na final por 88 a 79. No campeonato mundial da FIBA, bateu Al-Ahly, do Egito, G League Ignite, dos Estados Unidos e, mais recentemente, os alemães do Telekom Baskets Bonn.

Agora, o clube do interior paulista volta suas atenções para a temporada de 2023-2024 do NBB, que começa oficialmente em 21 de outubro, quando o Franca estreia contra o São Paulo. O campeonato será transmitido pelo SporTV e ESPN na TV fechada e pelo canal no YouTube da Liga Nacional de Basquete nas plataformas digitais.

Dezenas de milhares de pessoas se manifestaram neste sábado (23) contra a "violência policial" em diversas cidades da França, incluindo Paris, onde uma viatura policial foi atacada por manifestantes com uma barra de ferro, segundo as autoridades francesas.

Cerca de 30.000 pessoas participaram dos protestos em todo o território francês, segundo o Ministério do Interior, enquanto os coletivos e partidos de esquerdas que organizaram o movimento cifraram o total de manifestantes em 80.000, 15.000 deles em Paris.

Os protestos contra a "violência policial" e o racismo foram convocadas quando completam quase três meses dos distúrbios ocorridos na França depois da morte do adolescente Nahel, de 17 anos, alvejado à queima-roupa por um policial no fim de junho.

Pouco depois do início da marcha parisiense, um grupo de manifestantes vestidos com roupas pretas e encapuzados destruíram a porta de uma agência bancária, constataram os repórteres da AFP.

Além disso, uma viatura da polícia foi atacada "com uma barra de ferro", segundo a prefeitura da polícia de Paris, e o Ministério do Interior assinalou que três agentes da tropa de choque sofreram ferimentos leves.

"Viemos lutar por meu irmão. O homem que o matou, um ex-militar de unos 80 anos, foi deixado em liberdade", afirmou Hawa Cissé, de 21 anos, irmã de Mahamadou Cissé, um jovem que morreu após receber um disparo de um vizinho no fim do ano passado na cidade de Charleville Mézières, no nordeste de França.

"Justiça para Nahel", "Polícia por todos os lados, justiça em nenhuma parte" e "Sem justiça não existe paz", eram algumas das palavras de ordem exclamadas pelos presentes na manifestação, que contou com o apoio de 130 personalidades da cultura, entre elas a cineasta Justine Triet, que ganhou a Palma de Ouro do Festival de Cannes este ano.

Após a França ordenar a suspensão da venda do iPhone 12 por ultrapassar o limite de radiação permitido, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou na quinta-feira (14) que vai apurar o nível de radiação emitido pelo celular, lançado em 2020.

Em uma nota enviada ao g1, a Anatel não revelou se pretende suspender a comercialização do iPhone 12 no Brasil, mas afirmou que a área responsável está fazendo uma apuração e que consultará a Agência Nacional de Frequências (ANFR) para obter mais detalhes.

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“A área responsável está se reunindo com os organismos de certificação e laboratórios e organizando uma supervisão de mercado”, disse a Anatel. A gerência entrará em contato com o órgão regulador francês para saber mais informações e acionar a fiscalização. A Anatel se encontra em fase de conversações”, afirmou.

Em nota enviada à agência Reuters na sexta-feira (15), a Apple disse que vai atualizar o iPhone 12 na França.

“Vamos enviar uma atualização de software para os usuários na França para acomodar o protocolo usado pelos reguladores franceses. Estamos ansiosos para que o iPhone 12 continue disponível na França”, disse a Apple, além de também contestar a medida da França e afirmar que o aparelho foi certificado por vários organismos internacionais e aprovado globalmente.

O meio-campista Paul Pogba, da Juventus, testou positivo em um exame antidoping realizado logo depois da primeira rodada da Série A da Itália.

Segundo fontes ouvidas pela ANSA, o teste feito pelo jogador francês deu positivo para testosterona, hormônio que é normalmente é usado para o aumento de massa muscular.

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O francês, campeão mundial em 2018, foi testado após a vitória da Juventus por 3 a 0 em cima da Udinese, na Dacia Arena.

Além de preocupar a Velha Senhora, a notícia é um grande revés para o próprio Pogba, que viu sua carreira estagnar em virtude de várias lesões musculares que sofreu nos últimos anos, o que se tornou um círculo vicioso.

Jogador mais bem pago da Juve, Pogba quase não jogou desde seu regresso ao time em julho do ano passado. O meio-campista permaneceu em campo pouco mais de 210 minutos nesse período.

Em Údine, o francês ficou no banco de reservas, mas chegou a ser colocado no gramado por Massimiliano Allegri nas duas partidas seguintes, contra Bologna e Empoli.

Da Ansa

A França vai banir das escolas públicas o uso da abaya, o manto usado por algumas mulheres muçulmanas. Segundo o ministro da Educação, Gabriel Attal, a proibição vale para este ano letivo, que começa em setembro. A decisão faz parte do pacote rigoroso de restrições de símbolos religiosos, o que reforça o caráter secular do Estado.

A defesa da separação entre religião e Estado é uma discussão que une praticamente todo o espectro político da França, desde a esquerda, que defende os valores do Iluminismo, até a extrema direita, que tenta limitar a influência crescente do Islã na sociedade francesa. Em 2004, a França já havia proibido o uso de hijab (o véu islâmico) e outros símbolos religiosos visíveis em escolas públicas, incluindo solidéus judaicos e crucifixos. A abaya é mais um passo na mesma direção.

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"Decidi que a abaya não poderá mais ser usada nas escolas", afirmou Attal, em entrevista ao canal de TV TF1. "Escola não é lugar de proselitismo religioso. Quando você entra em uma sala de aula, você não deveria ser capaz de identificar a religião de um aluno só de olhar para ele."

Secularismo

Segundo o jornal Le Figaro, a declaração de Attal atende às exigências de diretores, professores e de outros profissionais, que aguardavam um posicionamento do governo francês sobre a questão. Até agora, cabia a eles a decisão de aceitar ou recusar o uso da vestimenta nos colégios públicos.

O jornal Le Monde enfatizou que a regra "necessária e justa", nas palavras de Attal, estaria alinhada com outras medidas adotadas recentemente na França para garantir o princípio da laicidade do Estado. A dúvida, segundo o jornal, é se a abaya, usada em países do Norte da África por homens e mulheres, representa ou não uma referência religiosa.

Em junho, o Conselho Francês para o Culto Muçulmano (CFCM) declarou que o manto é uma indumentária cultural. "Para mim, a abaya não é uma vestimenta religiosa. É uma espécie de moda", disse Abdallah Zekri, diretor do CFCM. "Ela é um manto longo e amplo. Não tem nada a ver com religião."

Legislar, no entanto, parece mais fácil do que fiscalizar. No ano letivo passado, os sinais de violação do secularismo nas salas de aula aumentaram 120%, de 2.167 casos para 4.710, segundo documentos do governo obtidos pelo jornal Le Monde.

O crescimento ocorreu em razão do uso de véus, mantos e túnicas. Foi justamente este aumento que fez Attal banir as abayas. A França tem 12 milhões de estudantes. Para fazer cumprir a proibição, o Ministério da Educação prometeu preparar 14 mil profissionais até o fim deste ano, e outros 300 mil funcionários seriam treinados até 2025.

Radicalismo

Autoridades temem que os símbolos religiosos sejam uma porta de entrada para o radicalismo islâmico, responsável por várias ondas de violência no passado.

Alguns muçulmanos, no entanto, afirmam que se sentem estigmatizados pelos esforços para enquadrá-los na lei francesa. O islamismo é a segunda religião da França. Dados oficiais mostram que os muçulmanos são 8,8% da população, totalizando 5,7 milhões de pessoas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo da França irá proibir que as alunas de escolas do país usem a abaya, túnica comum em países do Norte da África e árabes, anunciou neste domingo (27) o ministro da Educação francês, Gabriel Attal.

“Não será mais possível usar abaya na escola”, declarou Attal em entrevista ao canal de TV TF1, na qual considerou que a vestimenta vai de encontro às normas estritas de laicidade no ensino francês.

A abaya cobre o corpo e deixa de fora rosto, mãos e pés. Seu uso por adolescentes gerou polêmica na França, sobretudo devido a críticas da direita.

“Quando o aluno entra em uma sala de aula, não se deve poder identificar a sua religião ao olhar para ele", disse o ministro.

O deputado Éric Ciotti, presidente do partido de oposição Republicanos (direita), saudou a decisão, enquanto a deputada de esquerda Clémentine Autain a considerou inconstitucional e criticou "a política da vestimenta".

Embora o Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM) considere que a peça não representa um símbolo islâmico, o Ministério da Educação francês divulgou, no ano passado, uma circular autorizando as escolas a proibir a abaya, bem como bandanas e saias muito longas.

“As instruções não estavam claras, agora estão, e nós as saudamos”, disse à AFP Bruno Bobkiewicz, secretário-geral do sindicato que representa os diretores de instituições de ensino.

Em 2004, a França proibiu em escolas e institutos qualquer símbolo religioso ostensivo, como o véu islâmico e quipá.

O bicampeão mundial de Fórmula-1 Max Verstappen pode ser investigado, após aparecer em um vídeo pilotando um carro em alta velocidade na França. O piloto holandês foi gravado por um amigo, enquanto dirigia uma Aston Martin Valkyrie a 124 km por hora, em um túnel, onde a velocidade máxima permitida era de 90 km.

Além disso, Verstappen também cometeu outras infrações, como dirigir com apenas uma das mãos, enquanto a outra mexia no painel do carro. Ele também utilizava fones de ouvidos, mas segundo a Aston Martin o acessório é parte do pacote, para evitar ruídos e não prejudicar a audição do motorista.

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Segundo o jornal francês Nice Matin, Max pode ser investigado e ter que se resolver com justiça francesa. A Gendarmaria Nacional, força policial do país, conta com uma equipe especializada em investigar vídeos publicados nas redes sociais, em que as pessoas infringem as leis de trênsito.

A Aston Martin Valkyrie é um supercarro desenvolvido pela própria Aston Martin em parceria com a RBR, avaliado em cerca de R$15 milhões. O carro é feito de fibra de carbono, tem motor V12, tem mais de 1000 cv, e vai de 0 a 100 km/h em apenas 2.5 segundos.

Um homem foi preso na manhã desta quinta-feira, 17, em Paris, pouco depois de saltar de paraquedas do alto da Torre Eiffel. Segundo fontes ouvidas pela AFP, trata-se de um "alpinista experiente", que escalou o emblemático monumento da França durante a madrugada, horas antes de a torre abrir ao público.

O homem entrou no monumento pouco depois das 5h (meia-noite no horário de Brasília) e logo depois foi detectado, informou a empresa gestora do local, SETE, em comunicado. Policiais afirmaram que foram avisados às 5h40 da presença do homem no local.

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O alpinista escalou o pilar leste com uma mochila, disse uma fonte policial. Enquanto as forças de segurança tentavam detê-lo na torre de 330 metros de altura, o homem realizou um salto base com um paraquedas a partir de um ponto fixo. Após pousar no estádio Émile Anthoine, ele foi preso e levado para a delegacia por colocar em risco a vida de outras pessoas.

A SETE lamentou que este tipo de ações "irresponsáveis" coloque em perigo as pessoas que trabalham nesta estrutura visitada por 5,9 milhões de pessoas em 2022.

O monumento registrou outras perturbações nos últimos dias. Dois alertas falsos de bomba forçaram a retirada de visitantes duas vezes em 12 de agosto. Além disso, dois turistas americanos bêbados foram encontrados dormindo na madrugada de segunda-feira, 14, na Torre Eiffel, onde passaram a noite após terem conseguido entrar no ponto turístico no dia anterior. (Com agências internacionais).

Ao menos nove pessoas morreram e duas continuam desaparecidas após um incêndio nesta quarta-feira (9) em uma casa de repouso de férias para pessoas com deficiência no nordeste da França.

"Localizamos nove corpos e ainda procuramos dois", declarou à AFP o tenente-coronel Philippe Hauwiller, que comanda a operação de resgate. Drones, cães farejadores e socorristas trabalham para localizar os corpos, acrescentou.

As autoridades temiam as mortes das 11 pessoas que estavam desaparecidas. "Não há muitas dúvidas, pois estavam no local e não conseguiram sair", declarou o secretário-geral da prefeitura de Haut-Rhin, Christophe Marot.

As vítimas do incêndio em uma antiga fazenda reformada de Wintzenheim seriam um funcionário e 10 adultos com deficiência intelectual leve de Nancy, cidade do leste da França, que estavam de férias.

"Diante desta tragédia, meus pensamentos estão com as vítimas, os feridos e suas famílias", escreveu o presidente francês, Emmanuel Macron, na rede social X, antes conhecida como Twitter.

A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, está a caminho do local do incêndio.

Os bombeiros foram alertados às 6H30 (1H30 de Brasília) sobre o incêndio. Das 28 pessoas presentes na casa de repouso, apenas 17 foram resgatadas, informou Marot. Ele explicou que aquelas que estavam no térreo conseguiram sair do local de maneira mais rápida.

"O incêndio foi controlado rapidamente, apesar da violência das chamas", afirmou a prefeitura da região em um comunicado. "Uma pessoa foi levada para o hospital em situação de emergência relativa e outra se encontrava em estado de choque", acrescentou a nota.

O local, alugado por uma associação francesa de ajuda a pessoas com deficiência, ficava em uma antiga fazenda reformada de 500 metros quadrados de superfície, com dois andares e sótão, segundo os bombeiros. O incêndio começou no térreo.

O incêndio foi "generalizado", afirmaram os bombeiros, que chegaram ao local 15 minutos após a ligação de alerta da proprietária da casa de repouso, que mora nas proximidades. "Por volta das 7h00, não havia mais nada", disse o vice-prefeito de Wintzenheim, Daniel Leroy.

"A parte superior do imóvel foi completamente incendiada e o telhado desabou", afirmou Leroy. Ele disse que os ocupantes estavam dormindo quando as chamas atingiram o local.

Solange Halter, 61 anos, vizinha do local, descreveu à AFP uma "enorme coluna de fumaça".

Florine, outra moradora da região, de 23 anos e que preferiu não revelar o sobrenome, disse que viu "uma grande nuvem de fumaça e grande chamas".

"Chegaram muitos caminhões de bombeiros. A rua foi bloqueada. Muitas pessoas pararam para olhar", recorda.

As autoridades mobilizaram 76 bombeiros, quatro veículos de combate às chamas e quatro ambulâncias, além de outros dispositivos para controlar o fogo e atender as vítimas. Também foram acionados 40 gendarmes.

O último grande incêndio fatal na França aconteceu em 2016, quando 14 pessoas morreram em 5 de agosto no subsolo do bar 'Cuba Libre' em Rouen (noroeste).

Colômbia e França são as últimas seleções classificadas para as quartas de final da Copa do Mundo feminina. Na madrugada desta terça-feira, as colombianas superaram a Jamaica pelo placar mínimo e, pela primeira vez na história, estão entre os oito melhores times do torneio.

Já a França não tomou conhecimento do Marrocos e, após um primeiro tempo arrasador, goleou as africanas e se classificou para a próxima rodada. Com estes resultados, estão definidos todos os confrontos das quartas de final do Mundial disputado na Austrália e na Nova Zelândia.

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As quartas de final terão Holanda x Espanha, Japão x Suécia, Austrália x França e Inglaterra x Colômbia.

ATAQUE COLOMBIANO SUPERA DEFESA JAMAICANA

O jogo entre Colômbia e Jamaica começou como um confronto entre ataque e defesa. As sul-americanas iniciaram a partida com maior posse de bola, mas encontravam muita dificuldade para furar o bloqueio caribenho. A Jamaica até ficou mais com a bola no final do primeiro tempo, mas pouco fez. Com um jogo travado, ambas as equipes foram para o intervalo sem terem criado grandes chances.

O segundo tempo, no entanto, já começou com um gol colombiano. Após um longo cruzamento, Catalina Usme recebeu a bola na área e deu um belo tapa de chapa para abrir o placar. Foi o primeiro gol da Colômbia em um mata-mata de Copa do Mundo.

Na frente do confronto, as sul-americanas até tentaram controlar a partida, mas a Jamaica se jogou ao ataque. Nos minutos finais, muitas foram as chances criadas, mas as colombianas conseguiram permanecer com a vantagem e, ao soar do apito final, comemoraram como ninguém a classificação.

FRANÇA FAZ TRÊS EM 10 MINUTOS E DESPACHA MARROCOS

O sonho marroquino era bonito, mas a França pouco se importou com a bela história construída pelas africanas e, em 23 minutos de jogo, já havia resolvido a partida. Em ritmo acelerado, as francesas abriram o placar aos 15. Cinco minutos depois, mais um. E, para fechar a conta, Le Sommer fez o terceiro aos 23 da primeira etapa.

Com a vantagem tão grande do favorito, Marrocos se perdeu no jogo. A França poderia ter ampliado, mas o primeiro tempo acabou em 3 a 0. Na volta da partida, ambas as equipes assumiram posturas diferentes. Marrocos parecia bem mais organizado e até chegou a oferecer algum perigo para as francesas. As europeias, no entanto, estavam claramente se poupando para a próxima fase e pouco produziram.

Ainda assim, foi Le Sommer quem fez o único gol da segunda etapa, ampliando a vantagem francesa e sacramentando a eliminação marroquina. Agora, a França enfrenta o fantasma das quarta de final: a seleção europeia foi eliminada nessa fase do torneio nas duas últimas edições do Mundial.

Confira os próximos jogos da Copa do Mundo:

10/08

22h - Holanda x Espanha

11/08

4h30 - Japão x Suécia

12/08

4h - Austrália x França

7h30 - Inglaterra x Colômbia

O Ministério das Relações Exteriores da França anunciou que a operação para retirar seus cidadãos do Níger começará nesta terça-feira (1º) e que "os cidadãos europeus que desejarem deixar o país" poderão participar.

"Tendo em vista a situação em Niamei [capital do Níger], os atos de violência perpetrados anteontem contra nossa embaixada e o fechamento do espaço aéreo, que deixa nossos compatriotas sem a possibilidade de sair por seus próprios meios, a França está se preparando para evacuar seus cidadãos e os cidadãos europeus que desejarem deixar o país. Essa evacuação começará hoje", disse o ministério.

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O governo francês estima que o número de civis franceses no Níger esteja entre 500 e 600. Até o momento, outros governos europeus não anunciaram operações de retirada de cidadãos, mas países como a Espanha pediram a seus cidadãos que informassem seu paradeiro à embaixada.

Em uma entrevista à BFMTV na noite desta segunda-feira, a ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, reiterou os pedidos de seu país para a reintegração do presidente deposto Mohamed Bazoum e negou as acusações dos militares pró-golpe do Níger de que a França está preparando uma intervenção militar.

Ele também enfatizou que é "possível" que a Rússia esteja tentando "tirar proveito" da crise, mas evitou culpar Moscou pelo golpe e o atribuiu a "uma ação oportunista" de um oficial militar de alto escalão. A França, uma antiga potência colonial no Níger, tem um contingente de 1.500 soldados no país para apoiar a luta contra o golpe.

No último domingo (30), durante uma manifestação em apoio aos golpistas, centenas de pessoas protestaram violentamente em frente à embaixada francesa na capital do Níger.

Em resposta, o governo do presidente Emmanuel Macron advertiu sem rodeios que agiria "imediata e decisivamente" se seus interesses fossem atacados.

Na segunda-feira (31) o Palácio do Eliseu, sede do governo francês, disse que Macron havia conversado em várias ocasiões com Bazoum e com seu antecessor, que está atuando como mediador, bem como com os líderes de outros países da região, como parte de uma longa série de contatos em busca de uma solução para a crise no Níger.

Golpe de Estado

Na última sexta-feira (28), militares consolidaram o golpe que derrubou o primeiro governo democraticamente eleito no Níger. O general Abdourahamane Tchiani foi nomeado o novo líder do país africano, que teve a Constituição suspensa. Com isso, os Poderes Executivo e Legislativo ficam unificados sob o comando de Tchiani.

Em discurso na TV estatal, o general disse que foi nomeado presidente da junta militar que derrubou o governo e justificou o golpe pela "deterioração da situação de segurança" no país.

No mesmo dia, Macron fez coro aos apelos internacionais pela libertação de Bazoum e restituição da ordem democrática no país. "Este golpe de Estado é completamente ilegítimo e profundamente perigoso para os nigerinos, para o Níger e para toda a região", repreendeu Macron.

A história do Níger é marcada por uma secessão de golpes desde que o país declarou independência da França, na década de 1960.

A tomada de poder pelos militares também foi condenada por vizinhos africanos, Estados Unidos, ONU e União Europeia, que suspenderam a ajuda financeira que fornecem ao Níger. AssIm como, líderes da África Ocidental agora fazem bloqueio econômico contra o Níger em tentativa de ultimato aos golpistas. (Com agências internacionais).

O Suncorp Stadium recebeu um grande público para prestigiar a derrota do Brasil para a França, por 2 a 1, neste sábado (29). Foram 49.378 torcedores em Brisbane, na Austrália. O número superou até mesmo os 49.156 presentes no mesmo estádio para a partida entre a anfitriã Austrália e a Nigéria, na última quinta-feira (27).

Após a primeira rodada, a Fifa passou a considerar a Copa do Mundo deste ano um sucesso. De acordo com dados divulgados pela entidade, 459.547 pessoas compareceram aos estádios da Austrália e da Nova Zelândia nos primeiros 16 jogos do torneio, incluindo a boa vitória do Brasil diante do Panamá, por 4 a 0. Em comparação com o torneio anterior, na França, em 2019, o dado cresceu 54%. Até então, a Copa de 2019 era a referência na modalidade.

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Entretanto, a média de público por jogo poderia ser maior. Eram 28.721 torcedores a cada partida na primeira rodada. Em alguns jogos da segunda, espaços vazios continuaram sendo comuns. Ainda de acordo com a Fifa, mais de 1,5 milhão de ingressos foram vendidos para o torneio e a expectativa dos organizadores é de que os estádios continuem a ser frequentados até o dia 20 de agosto, quando ocorre a decisão na cidade de Sidney. O jogo de estreia da Austrália contra a Irlanda, por exemplo, foi assistido in loco por 75.784 torcedores, o maior público de um Mundial feminino neste século.

BRASIL DEFINE O FUTURO NA ÚLTIMA RODADA

A definição do Grupo F acontecerá na próxima quarta-feira. Às 7h, Brasil e Jamaica se enfrentam em Melbourne, na Austrália. No mesmo dia e horário, a França entra em campo contra o Panamá em Sydney, na Austrália, para confirmar a classificação para o mata-mata. O Brasil segue dependendo apenas de si para se classificar, mas para isso precisará vencer a Jamaica. Em caso de empate, somente uma combinação improvável de resultados, com derrota da França para o Panamá, classificaria o time de Pia Sundhage.

A Jamaica venceu o Panamá por 1 a 0 pela segunda rodada da Copa do Mundo feminina na manhã deste sábado, em confronto válido pelo Grupo F, o mesmo do Brasil. O triunfo leva a seleção jamaicana a quatro pontos, ultrapassando a seleção brasileira, que precisará vencer o confronto direto contra o país caribenho na última rodada para se classificar às oitavas de final. Mais cedo neste sábado, o Brasil perdeu por 2 a 1 para a França e caiu para a terceira posição da chave, com três pontos.

Depois do início animador da seleção brasileira, a segunda rodada da Copa do Mundo feminina terminou com uma combinação de resultados ruim para o time de Pia Sundhage. França e Jamaica, que haviam empatado na estreia, alcançaram os quatro pontos e o Brasil ficou com três. O Panamá, após duas derrotas, está eliminado da Copa do Mundo feminina.

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A definição do grupo acontecerá na próxima quarta-feira. Às 7h, Brasil e Jamaica se enfrentam em Melbourne, na Austrália. No mesmo dia e horário, a França entra em campo contra o Panamá em Sydney, na Austrália, para confirmar a classificação para o mata-mata. O Brasil segue dependendo apenas de si para se classificar, mas para isso precisará vencer a Jamaica. Em caso de empate, somente uma combinação improvável de resultados, com derrota da França para o Panamá, classificaria o time de Pia Sundhage.

As melhores chances do primeiro tempo foram da Jamaica, que ainda assim não conseguiu fazer seu melhor jogo. Apesar das tentativas, a seleção jamaicana não conseguiu furar a defesa adversária, chegando até a acertar uma bola na trave em cobrança de falta. Já o Panamá teve uma boa chance no primeiro tempo, defendida pela goleira da Jamaica.

O Panamá voltou melhor para o segundo tempo e até ocupou mais espaços no campo de ataque. Apesar da melhora no desempenho do rival, a Jamaica abriu o placar aos 11 minutos com gol de cabeça marcado por Allyson Swaby. A seleção panamenha melhorou após o gol, mas encontrou dificuldades no setor de criação e não conseguiu buscar o empate.

VEJA O GOL AQUI.

Suécia se classifica

Na madrugada deste sábado, a Suécia, terra da treinadora Pia Sundhage, foi mais uma seleção a confirmar classificação para as oitavas de final. A vaga veio em grande estilo, com goleada por 5 a 0 sobre a Itália. Grande nome da partida, Amanda Ilestedt marcou dois gols. Os demais gols foram marcados por Fridolina Rolfo, Stina Blackstenius e Rebecka Blomqvist.

A Suécia mantém 100% de aproveitamento, na liderança do Grupo G, com seis pontos. A Itália tem três e está em segundo, enquanto África do Sul e Argentina somam apenas um ponto e sonham com a última vaga da chave na última rodada.

A quebra do tabu vai ter de esperar. Vítima do jogo aéreo europeu, o Brasil perdeu para a França por 2 a 1 na Copa do Mundo de 2023 e manteve o histórico de jamais ter conseguido vencer a seleção francesa na história do confronto. O jogo, válido pelo Grupo F, ocorreu no Estádio de Brisbane, na Austrália.

Com gols de cabeça Le Sommer e Renard, duas das mais importantes jogadoras francesas de todos os tempos, o time de Pia Sundhage sofreu com falhas defensivas. Debinha, na segunda etapa, até chegou a empatar o jogo, mas a capitã francesa garantiu a vitória para sua equipe.

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A classificação, no entanto, ainda não está perdida. A seleção brasileira enfrenta a Jamaica na última rodada da fase de grupos com chances de seguir adiante no torneio. O resultado do confronto entre Jamaica e Panamá neste sábado será crucial para definir o que o Brasil precisará fazer para buscar a vaga às oitavas na última rodada.

O jogo começou com a França no ataque. Com um futebol bem organizado, as francesas trocavam passes no campo brasileiro e, quando perdiam a bola, pressionavam a seleção canarinha em busca de um erro defensivo. Com a marcação forte das rivais, o Brasil encontrou dificuldade para manter a bola nos pés e errou muitos passes no começo da primeira etapa.

Aos 12 minutos, após ótima jogada individual de Le Sommer na entrada da área, a atacante francesa recebeu uma bola açucarada de Dali e a cabeceou com destino certo ao gol. A goleira Lelê tinha outros planos e fez ótima defesa, salvando a meta brasileira.

Poucos minutos depois, no entanto, outra cabeçada de Le Sommer abriu o placar. Com o controle da partida, a França subiu ao ataque pelo lado esquerdo com a lateral Karchaoui. Ela cruzou a bola para a área, Diani cabeceou para o meio e coube a Le Sommer, maior artilheira da história da seleção francesa, cabecear a bola e fazer o primeiro gol da partida aos 16 minutos.

Após o baque, o Brasil se jogou ao ataque e criou bons lances. Geyse roubou a bola no campo francês, passou para Debinha que rolou para a chegada de Adriana. A meio-campista, sozinha na marca do pênalti, acabou exagerando na força e o chute passou rente a trave, mas para fora do gol. Poucos minutos depois, Adriana iniciou um novo ataque. A meia tentou driblar a defesa francesa, mas acabou perdendo a bola. Debinha recuperou o lance e partiu para dentro da área, mas foi travada e viu a goleira Peyraud-Magnin ficar com a bola.

O terceiro ataque veio mais uma vez dos pés de Adriana. Ela avançou, sozinha, pelo meio de campo francês e só foi parada próxima a área após a francesa Toletti cometer uma falta e receber um amarelo. Debinha, no entanto, cobrou a falta nas mãos da goleira francesa. O Brasil perdia a batalha no meio de campo e, sem espaço, sofria com a forte marcação francesa.

A França criou uma ótima chance após passe errado de Debinha. As europeias roubaram a bola no campo brasileiro e Geyoro recebe uma bola sozinha na área, cara a cara com Lelê. A goleira faz ótima defesa e evita o gol, mas o lance estava impedido e acabou não valendo. O restante da primeira etapa foi marcado por lances de pouco perigo de ambas as equipes. O Brasil continuava nervoso com a bola e, sem ela, afobado para recuperar a posse.

O começo do segundo tempo viu uma seleção brasileira ainda muito nervosa, errando passes e jogando de maneira afobada. O time comandado por Pia Sundhage até conseguia recuperar a posse, mas acabava se desesperando e perdendo o controle do jogo logo em seguida.

O Brasil, no entanto, colocou a bola no chão e, após boa jogada de Geyse, construiu uma jogada na área da França. Com passe de Kerolin, Debinha recebeu uma bola na pequena área e chapou, sem chance para a goleira. A seleção, enfim, respirava aliviada.

Foto: Patrick Hamilton / AFP

Pia, que optou por não mexer no time no intervalo, logo percebeu que precisaria mudar. Do banco, chamou a meia Andressa Alves para o lugar de Geyse. A ideia era reforçar o meio de campo, setor em que o Brasil estava sendo dominado pela França. Respondendo a alteração brasileira, o técnico Hervé Renard trocou uma atacante por outra. Saiu a carrasca brasileira Le Sommer e entrou Becho, uma jovem promessa francesa.

Com gol, o Brasil voltou ao jogo. Se a marcação europeia era imbatível no primeiro tempo, as jogadoras francesas começaram a sentir o cansaço na segunda etapa. Mais ligado no jogo, a equipe de Pia Sundhage passou a explorar a velocidade de suas jogadoras e apostar no contra ataque. Em ótima chance, Debinha avançou por boa parte do campo rival, mas acabou não enxergando Adriana aberta ao seu lado e foi travada pela defesa europeia.

Na segunda etapa, o jogo se manteve aberto. França e Brasil trocavam ataques e, pela primeira vez na partida, a seleção brasileira era superior. Buscando manter o momento positivo, a treinadora sueca mudou mais uma vez. A atacante Bia Zaneratto entrou no lugar de Adriana, que era um dos destaques do time até então.

O bom momento brasileiro foi por água abaixo após um escanteio francês. Em mais uma falha da marcação do Brasil, a zagueira Renard se viu livre e cabeceou para dentro do gol, não dando nenhuma chance para Lelê defender.

Indo pro tudo ou nada, Pia fez três alterações. Mônica entrou no lugar de Antônia, Ana Vitória na vaga de Ary Borges e, para delírio da torcida, Debinha deu lugar a Rainha Marta. Mais uma vez, o técnico Renard respondeu as alterações e trocou a volante Dali, que estava amarelada, por Le Garrec.

As mudanças, no entanto, pouco efeito tiveram no jogo. Com sete minutos de acréscimo, a França se manteve no ataque e gastou todo o tempo possível tocando a bola para lá e para cá.

O Brasil volta a campo na próxima quarta-feira, também às 7h, para o decisivo jogo contra a Jamaica. A seleção brasileira permanece com três pontos, enquanto a França chega a quatro e assume a liderança do grupo.

VEJA OS GOLS AQUI.

BRASIL 2 x 1 França

BRASIL - Lelê; Antonia , Lauren, Rafaelle e Tamires; Luana Bertolucci , Ary Borges, Adriana (Bia Zaneratto) e Kerolin; Debinha e Geyse (Andressa Alves). Técnica: Pia Sundhage.

FRANÇA - Peyraud-Magnin; Lakrar, Renard, Perisset e Karchaoui; Toletti, Geyoro e Dali; Diani, Le Sommer (Becho) e Bacha. Técnico: Hervé Renard.

Árbitro - Kate Jacewicz (AUS).

Gols - Le Sommer, Debinha e Renard.

Cartão Amarelo - Dali, Toletti, Karchaoui, Luana

Público - Não divulgado.

Neste sábado (29)a seleção brasileira volta a campo pela segunda rodada da Copa do Mundo Feminina para enfrentar a forte equipe da França. O Brasil lidera o grupo, depois de vencer a primeira partida contra o Panamá.

Já a França tropeçou diante da Jamaica, só conseguiu um empate e precisa da vitória para ainda sonhar com a classificação. Brasil x França será transmitido ao vivo pela Cazé TV, no YouTube, pela Globo, na TV aberta, no canal por assinatura Sportv e no site do GE. O jogo começa às 7h no Brisbane Stadium.

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A França pode ter uma baixa importante para enfrentar o Brasil no próximo sábado (29), pela Copa do Mundo Feminina. A experiente zagueira, e capitã da equipe, Wendie Renard, tem uma lesão na panturrilha, segundo informou o jornal L'équipe. 

Renard sequer treinou com o grupo nesta terça-feira (25). A zagueira foi poupada das atividades por conta da lesão. Ela apenas realizou um trabalho na bicicleta, mas não participou de treinamentos com bola no campo.

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A dúvida sobre a utilização dele só deve ser esclarecida horas antes da partida. A jogadora, que vem sendo avaliada dia a dia, só vai saber se será utilizada ou não já próximo do horário do confronto. 

Brasil e França jogam pela segunda rodada da Copa do Mundo, a seleção brasileira é líder do grupo depois de vencer o Panamá por 4x0. Já as francesas empataram na estreia contra a Jamaica mesmo com o favoritismo da partida.

A seleção brasileira feminina de futebol não ganhou folga após a estreia com goleada na Copa do Mundo, na segunda (24). Um dia depois dos 4 a 0 sobre o Panamá, o time nacional já iniciou a preparação para enfrentar a França, adversário mais complicado nesta fase de grupos, no sábado (29).

Na manhã desta terça-feira (25), pelo horário local da Austrália, as jogadoras do Brasil foram a campo em Brisbane, base da equipe nesta primeira fase do Mundial. Foram para o gramado apenas aquelas que não entraram em campo na segunda. As demais fizeram trabalho físico na academia.

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O treino aconteceu logo após o desembarque da equipe em Brisbane, localizada a 2 mil quilômetros de Adelaide, cidade onde o Brasil estreou na Copa, na segunda. As jogadoras retomarão o treino na tarde de quarta-feira, pelo horário local (madrugada de quarta, no Brasil).

Depois da goleada sobre o Panamá, a comissão técnica trata o duelo com a França com cautela, sem se deixar empolgar pela grande vitória na estreia, sobre um adversário mais limitado. A equipe francesa é uma das candidatas ao título da Copa e deve ser um dos maiores desafios do Brasil no Mundial.

"Este é o primeiro jogo, você vê um pouquinho do 'jeitinho brasileiro'. Agora a França é uma adversária totalmente diferente, mas mostramos como queremos jogar. As jogadoras e eu ganhamos confiança", comentou a técnica Pia Sundhage, após a estreia na Copa do Mundo.

O jogo entre brasileiras e francesas está marcado para a manhã de sábado, às 7 horas, pelo horário de Brasília. A partida será disputada em Brisbane.

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