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A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Garanhuns, no Agreste do estado, registrou a fuga de 11 adolescentes, nesta quarta-feira (14). O incidente ocorreu, após um princípio de tumulto dentro da unidade. Os internos aproveitaram a confusão para pular muro da instituição. Cinco deles, porém, foram recapturados imediatamente pela PM.

Policiais da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (ROCAM) e do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI) continuam em diligências, à procura dos outros seis foragidos. Segundo uma nota enviada pela Funase, dois socioeducandos tiveram ferimentos leves. Um deles foi atendido na própria unidade e o outro seguiu para o Hospital Regional Dom Moura, mas ambos passam bem. Ainda de acordo com a nota, "a situação na unidade é de normalidade. A Funase, por meio de sua Corregedoria, abrirá sindicância para apurar os fatos e responsabilidades". 

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Ação do MPPE

Ainda nesta quarta-feira (14) o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) entrou com um pedido de tutela provisória de urgência e indenização por dano moral coletivo, em face da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), por superlotação da unidade do Case/Cenip de Garanhuns. O MPPE alega que foram encontradas irregularidades na estrutura física, falta de higiene nos alojamentos, tratamento incompatível com a dignidade dos adolescentes e insuficiência de servidores nas unidades, o que dificulta ou até mesmo impossibilita a almejada socioeducação.

 

Começam nesta quarta-feira (7) e seguem até 14 de julho as inscrições para o processo seletivo da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). De acordo com o Governo de Pernambuco - responsável pela instituição -, são oferecidas, inicialmente, 100 vagas para o cargo de agente socioeducativo, cujo caráter será de contratação temporária.

As oportunidades estão distribuídas entre as unidades da Funase localizadas nas cidades de Vitória de Santo Antão, Caruaru, Arcoverde, Garanhuns e Petrolina. Os candidatos devem ter o ensino médio completo e disposição para jornada de trabalho de 24 horas de serviço por 72 horas de descanso. Vale lembrar que as escalas também contam com expedientes aos sábados, domingos e feriados.

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Segundo o Governo do Estado, os salários para os aprovados poderão chegar a R$ 1.320. A seleção prevê análise de experiência profissional e de títulos, e as inscrições deverão ser feitas por meio do endereço eletrônico da organização do certame. A taxa de participação custa R$ 40.

Os contratos dos aprovados deverão durar até 24 meses, podendo ocorrer prorrogação pelo mesmo período. Outros detalhes informativos sobre o processo seletivo devem ser obtidos no site da organização da seleção.

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A Polícia Militar (PM) fez 11 recapturas de socioeducandos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), em Abreu e Lima, Grande Recife, após a fuga da madrugada desta segunda-feira (5), que resultou em duas mortes. Ao todo, 35 pessoas escaparam da unidade e outras duas ficaram feridas.

De acordo com a assessoria da Funase, a motivação do motim ainda será investigada. A corregedoria da fundação abrirá uma sindicância para apurar as causas e responsabilidades. Os dois adolescentes que faleceram eram de Vitória de Santo Antão, na Mata Sul de Pernambuco. Segundo o Conselho Tutelar, os internos queriam tomar controle da unidade por causa de agressões causadas por agentes do Estado. 

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A ocorrência – A rebelião ocorreu por volta de 1h desta segunda-feira e foi controlada após a chegada do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Participaram também dos trabalhos o Grupamento de Apoio Tático Itinerante (GATI), Rádio Patrulha, um helicóptero da Secretaria de Defesa Social e o Corpo de Bombeiros.

 

Na madrugada desta segunda-feira (5), por volta da 1h, a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) registrou uma rebelião. A confusão resultou em duas mortes e 34 fugas, de acordo com a instituição.

Conforme nota à imprensa, para controlar a situação, foi necessário o apoio de Policiais militares do Grupamento de Apoio Tático Itinerante (GATI) e da Rádio Patrulha, além de um helicóptero da Secretaria de Defesa Social e o Corpo de Bombeiros, atuaram na ocorrência. A rebelião foi contida com a chegada do Batalhão de Choque da PM. 

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Ainda, de acordo com a Funase, os corpos das vítimas foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) e será prestado apoio às famílias das vítimas com acompanhamento psicológico e social, até os custos com o funeral. Já nesta manhã, a diretora-presidente da Funase foi ao local com a diretora geral da política de atendimento e a gerência de segurança a fim de tomarem “todas as providências necessárias”.

A nota informa que, nesta manhã, “a Funase registra ainda que o clima no Case era de tranquilidade e que a visita dos familiares no domingo ocorreu normalmente. A motivação será investigada. Por meio de sua Corregedoria, a Funase abrirá uma sindicância que vai apurar as causas e responsabilidades”.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou à Justiça a interdição do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Caruaru, no Agreste pernambucano. A unidade pertence à Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e cabe ao Estado realizar suspensão das atividades. De acordo com o MPPE, foram identificados casos de tortura contra os reeducandos, más condições de funcionamento do local e “omissão dos agentes socioeducativos com práticas não condizentes com a reinserção social dos adolescentes”.

Segundo as constatações das promotoras de Justiça Isabelle Barreto de Almeida e Sílvia de Melo Oliveira, a unidade da Funase de Caruaru mantém os reeducandos em local inapropriado e que fere o princípio constitucional da “dignidade humana”. De acordo com o MPPE, em 2015 tiveram início as investigações, além da instauração de inquérito civil para apurar as “responsabilidades na unidade de atendimento socioeducativo após a ocorrência de uma rebelião no mês de maio”.

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O Ministério informou, ainda, que famílias dos adolescentes denunciaram irregularidades na unidade. “A exemplo de um suposto teste com os socioeducandos recém-admitidos, chamado de paredão, que consistia em dez sessões de espancamento. Tal prática, segundo informações dos parentes, era conhecida e tolerada pelos agentes socioeducativos”, diz o MPPE.

Ainda conforme informações do órgão, em junho de 2015, um mês após a rebelião, houve uma reunião entre o MPPE e o Conselho Tutelar de Caruaru. A entidade municipal revelou outros problemas, tais como falta de colchões e até relatos de jovens vítimas de torturas. “Essas situações foram confirmadas pelo Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura, que visitou o Case Caruaru nos dias 4 e 7 de junho de 2015”, informou o Ministério, por meio do seu site oficial. 

Dando uma dimensão dos possíveis problemas ocorridos na Funase de Caruaru, o MPPE continua detalhando a situação do local. “Outras práticas aviltantes relatadas pelos adolescentes incluem chutes nos órgãos genitais; afogamento; uso de spray de pimenta; e sufocamento com sacos plásticos. Em razão de todos esses relatos, o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Caruaru (CMDCA) concluiu pela necessidade urgente de interdição do Case, bem como pela penalização dos agentes públicos envolvidos nas práticas de tortura”, divulgou o MPPE.

De acordo com texto que remete às análises das promotoras que apuram o caso, todos esses problemas dificultam o processo de uma nova inserção dos jovens na sociedade. “A conduta omissiva praticada pelos réus, consistente em fechar os olhos para as agressões físicas e psicológicas perpetradas por agentes socioeducativos, fere de morte qualquer possibilidade de reeducação e reinserção social desses jovens”, diz texto das promotoras Isabelle Barreto de Almeida e Sílvia de Melo Oliveira.

Mais problemas

Segundo o Ministério, outras situações que reforçam a necessidade de interdição do local são a superlotação da unidade, além da diferença entre a quantidade de reeducandos e o número de agentes socioeducativos. Uma inspeção realizada no dia 19 de maio deste ano identificou 111 jovens e 12 agentes, enquanto que o recomendado é um agente para cada três adolescentes. De acordo com o MPPE, a unidade tem capacidade para atender 90 pessoas.

As promotoras reforçam que a situação do local é “calamitosa”. “A inércia do Estado em adotar uma postura enérgica e efetiva apenas agrava o quadro exposto e constitui verdadeira agressão ao núcleo fundamental de direitos, não só da criança e do adolescente, mas do homem e do cidadão”, consta em texto que remete às promotoras.

Havendo a aceitação do pedido do MPPE pela interdição da unidade, os socioeducandos deverão ser transferidos para outras unidades, de maneira gradativa. O prazo para o procedimento, a partir da aceitação, deverá ser de 90 dias.

Funase – Procurada pelo LeiaJá, a assessoria de imprensa da Fundação divulgou a seguinte informação, por meio de nota: A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) esclarece que a instituição ainda não foi formalmente intimada da ação civil pública mencionada na matéria e que, consequentemente, não tem conhecimento dos argumentos que estão sendo levantados pelo Ministério Público. A instituição se pronunciará oportunamente após essa intimação formal.

Um rapaz de 17 anos, que estava no Case Abreu e Lima da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), foi a óbito na noite da terça-feira (16). Na quinta-feira (18), a Funase negou qualquer participação de agentes socioeducativos na morte do jovem.

Conforme nota da instituição, o adolescente passou mal e teria sido imediatamente levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Apesar do atendimento, o jovem morreu por uma parada cardiorrespiratória. 

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O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), que deve elaborar um laudo definitivo sobre a causa da morte. A instituição deve arcar com funeral e afirma estar prestando assistência psicológica e social à família.

Oito internos do Centro de Internação Provisória (Cenip) da Fundação de Atendimento Socioeducativo de Caruaru, no Agreste, fugiram na noite da quinta-feira (11). Segundo a assessoria da Funase, o grupo fugiu pelo muro da unidade após atear fogo em colchões.

Ainda de acordo com a Funase, o clima no Cenip é de tranquilidade e não houve feridos na ocorrência. A Polícia Militar fez buscas na localidade, mas até o momento ninguém foi recapturado. Uma sindicância foi aberta para apurar o fato. 

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Abreu e Lima – Também na última quinta-feira (11), a Funase de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR), registrou um motim. A rebelião resultou em sete feridos, com escoriações leves. O motivo da confusão seria a rivalidade entre os jovens.

 

 

Seis adolescentes ficaram feridos durante tumulto na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta segunda-feira (24). Segundo a assessoria da fundação, a confusão já foi controlada.

Ainda de acordo com a Funase, a situação voltou à normalidade após a chegada dos policiais da Radiopatrulha e do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati). Os internos feridos estavam com escoriações leves e foram medicados.

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A diretoria da Funase e a Gerência de Segurança estiveram no local. Uma sindicância será aberta para apurar o fato. Não há informações sobre as motivações que geraram o motim. 

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa (Alepe) fez um panorama das atividades da gestão de Paulo Câmara (PSB) no Agreste do estado e pontuou “obras paradas, promessas não cumpridas e serviços precários” durante a terceira rodada do projeto “Pernambuco de Verdade”. A iniciativa é um contraponto ao “Pernambuco em Ação” do governo. O grupo passou a quarta-feira (19) em Garanhuns e visitou, entre outros equipamentos, as instalações do aeroporto, o terreno onde deveria o Hospital Regional Mestre Dominguinhos e a Funase.

No balanço das atividades, a oposição reclamou da ausência da nova unidade hospitalar da cidade que, segundo o colegiado, tem sobrecarregado Hospital Regional Dom Moura. O Mestre Dominguinhos foi promessa de campanha de Paulo Câmara em 2014. “A sobrecarga na unidade compromete o atendimento e os casos de maior complexidade terminam precisando ser transferidos. Infelizmente, esse tem sido a realidade que temos encontrado na saúde pública do Estado”, lamentou a deputada Socorro Pimentel (PSL). 

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Já a Funase, segundo a oposição, trabalha com uma superlotação de 30% e um déficit de 50% na quantidade de agentes. Também houve uma visita ao 9º Batalhão de Polícia Militar, que segundo seu comandante, o tenente-coronel Paulo César, é o maior do Estado, responsável pelo atendimento a 20 municípios. Entre as preocupações apontadas pelos parlamentares estão "o déficit de 248 policiais no batalhão, a ausência de efetivo em três cidades (Paranatama, Terezinha e Palmeirina), além do crescimento da criminalidade".

“Em 2016 foram registrados mais de mil casos de crimes contra o patrimônio em Garanhuns. Este ano, em três meses, já foram 260 casos. Em relação aos homicídios, foram registrados, até março, 21 assassinatos, 40% do total de casos registrados em todo o ano de 2016”, destacou o líder da oposição, deputado Silvio Costa Filho (PRB).

Prefeitura

Durante a programação, os parlamentares visitaram o prefeito Izaias Régis (PTB), que não recebeu o governador Paulo Câmara (PSB) no último dia 6, quando o Pernambuco em Ação passou pela cidade. Durante o encontro com os oposicionistas, o petebista não poupou críticas ao governador. “Desde que assumi ele não repassa os recursos da Farmácia Básica, que é um valor pequeno, de R$ 26 mil por mês, e há 17 meses não são repassados os recursos do Samu, que somam R$ 62 mil por mês. Já tenho R$ 1,094 milhão para receber da Farmácia Básica e R$ 1,066 milhão do SAMU”, criticou.

A agenda foi encerrada à noite, com a realização de uma plenária na Câmara de Vereadores de Garanhuns, que contou com a participação do prefeito Izaías Régis. Além de Socorro e Silvio Filho, participaram da agenda os deputados Álvaro Porto (PSD), Augusto César (PTB), Edilson Silva (PSOL), Júlio Cavalcanti (PTB), Priscila Krause (DEM) e Teresa Leitão (PT).

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) firmou uma parceria com o Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH). O objetivo é capacitar o atendimento à população LGBT interna da Funase.

Estarão inclusos no processo de conscientização gestores, equipes técnicas, agentes socioeducativos e os demais operadores do sistema socioeducativo. Segundo a Funase, as ações começam nas unidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) e depois passarão para as do interior. 

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“Acreditamos que assim vamos diminuir principalmente a questão do preconceito com essa parcela da população que atendemos”, disse a diretora geral da Política de Atendimento (DGPAT), Iris Borges. 

Para desenvolver o trabalho, o CECH utilizará dois advogados, um assistente social, dois psicólogos e dois assistentes administrativos. O centro atua na garantia dos direitos e do respeito à livre orientação afetivo/sexual e identidades de gênero em Pernambuco. 

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), que em 2017 já foi cenário mortes e rebeliões, apresentou um plano de ação de curto prazo na manhã desta quarta-feira (5). A diretora-presidente da Funase, Nadja Alencar, e o Secretário de Desenvolvimento Social, Roberto Franca, participaram de coletiva onde foram apresentadas as medidas emergenciais que visam o combate à violência e humanização das unidades de internação. 

Para lidar com a questão da superlotação, serão construídas três novas unidades: uma no Cabo, uma em Jaboatão e uma em Arcoverde. Além disso, um Centro de Gestão em Vagas será inaugurado no Recife, que vai contar com 90 vagas para encaminhamento. A obra, que acontece na Avenida Abdias de Carvalho, foi retomada após anos de atraso. Não foi especificada a data da entrega, mas a previsão é que as novas unidades estejam prontas até o fim do ano. 

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A superlotação, colocada como um “problema histórico” pela Diretora-Presidente, deve ser resolvido com implementação das novas unidades. Atualmente, em Abreu e Lima, são 98 vagas para 196 adolescentes, e, no Cabo, 321 internos para 166 vagas. 

Dentre as outras medidas que propõem as parcerias gerais e melhorias sócio-educativas, vai acontecer a seleção simplificada de agentes para suprir a necessidade de um banco de reservas nas instituições. Só na Região Metropolitana do Recife (RMR), o déficit é de 249 agentes. Também serão convocados 28 técnicos do cadastro reserva do concurso público de 2013. 

O sistema de videomonitoramento será mantido e ampliado, assim como o plano prevê o reestabelecimento da iluminação nas unidades do Cabo, Abreu e Lima, Vitória de Santo Antão e Garanhuns.

Rebeliões 

Sobre a situação de Pacas, na Zona Rural de Vitória de Santo Antão, o secretário de Desenvolvimento Social conta que houve “uma participação direta de funcionários na provocação daquelas mortes” e “não um erro de administração”. De acordo com ele, um delegado especial foi designado pela Secretaria de Defesa Social (SDS) para apurar as últimas quatro mortes, que não são oriundas de conflitos entre grupos. Ele também se declara cético sobre a construção apenas de unidades físicas e, quando comenta sobre os investimentos, esclarece que, apesar deles, existe uma elevação da criminalidade, atribuída a uma “crise de valores”. Franca explica que são investidos R$ 161 milhões por ano para manter as instituições.

Na última segunda-feira (3) o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou sobre a formação de um grupo de força tarefa que irá atuar em casos de unidades socioeducativas da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). O trabalho tem a finalidade de acompanhar os casos de grandes violações de Direitos Humanos. 

Com isso, de acordo com o MPPE, será feita a apuração das responsabilidades pelas barbáries ocorridas. Em seguida, serão adotadas as providências para cada caso, na esfera criminal. Ainda, de acordo com o promotor de Justiça Luiz Guilherme Lapenda - o coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Infância e Juventude (Caop Infância e Juventude) -, com a busca pela rapidez em resolver a crise nesta área, foram reunidas várias frentes de atuação. 

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No último dia 24 de março, ocorreu uma confusão na unidade da Funase de Vitória de Santo Antão, com uma morte e fuga de mais de 30 internos. Diante disso, a promotora de Justiça de Vitória de Santo Antão, Vera Rejane Mendonça, foi uma das pessoas reunidas pelo por Luiz Guilherme. Além dela, o coordenador do Caop Criminal, o promotor de Justiça Luís Sávio Loureiro, em primeiro momento. Em seguida, a conversa contou com o promotor de Justiça Maviael Sousa, do Caop Patrimônio Público. 

Segundo o MPPE, promotores de Justiça com atribuição na Infância e Juventude já entraram com ações em várias comarcas de Pernambuco como é o caso das de Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho Petrolina, Caruaru, Garanhuns, Jaboatão dos Guararapes e Timbaúba.

Investigações no viés criminal também estão sendo realizadas com a finalidade de apurar mortes e desde a estrutura de pessoal à ausência de repasses para a construção de novas unidades cujo acordo já foi firmado com o Estado. Outras investigações também já foram iniciadas, como a vistoria na unidade de Vitória de Santo Antão a fim de apurar os crimes executados no local, além das medidas que estão sendo tomadas pelo governo de Pernambuco. Outras unidades também receberão a ação. 

Na última sexta-feira (24), uma fuga em massa foi registrada na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) em Pacas, Zona Rural de Vitória de Santo Antão, no Agreste de Pernambuco. No início da noite deste sábado (25) a Polícia Militar havia recapturado oito jovens. 

Na ocasião, 32 internos fugiram por um buraco no muro da unidade, feito após um motim que ainda resultou em uma morte. De acordo com a Funase, ainda na noite de ontem, quatro deles haviam sido pegos. A Fundação ainda conta que "Pacas tem capacidade para 72 internos e encontrava-se com 61 socioeducandos no momento da fuga".

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Uma fuga em massa foi registrada na tarde desta sexta-feira (24), na Fundação de Atendimento Socioeducativo de Pernambuco (Funase) de Pacas, na Zona Rural de Vitória de Santo Antão, no Agreste de Pernambuco. Segundo informações, um motim foi iniciado no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) por volta das 14h e os internos brigaram entre si. Em seguida, foi feito um buraco no muro por onde, ao todo, foram contabilizados mais de 30 fugitivos. 

Ainda, de acordo com informações, houve uma morte e três internos ficaram feridos. Nenhum socioeducando foi capturado. A assessoria de imprensa da Funase informou que ainda está apurando os fatos e a presidente do órgão, Nádia Alencar, está a caminho de Pacas.  

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Na noite do último domingo (19), por volta das 20h, um motim foi registrado na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com o órgão, a confusão resultou na morte de um interno provocada por outros dez adolescentes da unidade. 

Em nota à imprensa, a Funase afirma que “ao todo, dez adolescentes envolvidos diretamente na morte do socioeducando de 17 anos foram identificados por meio das imagens das câmeras de circuito interno da unidade e encaminhados ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que, ainda na noite de ontem, enviou uma equipe ao local para iniciar a apuração dos fatos”. 

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Após o incidente, a Fundação informa que o clima nesta manhã “é de tranquilidade” e que a confusão foi controlada ainda durante a noite do domingo pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar. Além disso, foi aberta uma sindicância, por meio de sua Corregedoria, para apurar as causas e possíveis responsabilidades da rebelião. “Uma equipe de técnicos da Diretoria Geral da Política de Atendimento (DGPAT) e da Assessoria Técnica de Unidades de Internação (Atin) segue à unidade para dar todo o suporte técnico e administrativo”. O órgão aponta que os dois maiores de idade envolvidos foram encaminhados ao Centro de Observação e Triagem Everardo Luna (Cotel). Já os oito menores de idade seguiram para a Unidade de Atendimento Inicial (Uniai).

Durante a rebelião, os adolescentes tocaram fogo em colchões e foi necessária a presença do Corpo de Bombeiros para controlar as chamas. Além disso, “um trabalho de varredura foi realizado pelos homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar, não sendo registrada nenhuma fuga”. A Funase aponta que nenhum interno ficou ferido e “os familiares da vítima foram comunicados do fato e todo o apoio será dado aos parentes”.

Na última segunda-feira (13) um dos internos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), foi resgatado por três homens. O caso ocorreu quando o jovem de 18 anos passou mal e estava sendo conduzido à unidade Mista de Saúde Mendo Sampaio por dois agentes socioeducativos e um assistente social.

Segundo informações da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), o resgate aconteceu na Estrada de Pirapama, ainda nas proximidades da unidade. Na ocasião, três homens armados abordaram o transporte que fazia o socorro. Ele foi levado pelo trio em um veículo Celta. O socioeducando estava internado no Case Cabo por porte ilegal de armas.   

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A Funase alega através de nota à imprensa que estão sendo tomadas todas as providências referentes ao acontecimento. O documento aponta que “um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado na Delegacia de Polícia do município e, após esse procedimento, o juiz da Vara Regional da Infância e Juventude competente foi comunicado do fato para que as providências legais sejam tomadas pela polícia”. 

Cinco internos fugiram da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, nesta segunda-feira (30).  Segundo a assessoria da fundação, eles renderam um agente socioeducativo com armas artesanais.

A Polícia Militar (PM) foi acionada para recapturar os foragidos, mas não há informações de recapturas até o momento. Não houve mortes e ninguém ficou ferido.

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Duas unidades da Funase funcionam em Garanhuns, sendo o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), de onde fugiram os internos; e o Centro de Internação Provisória (Cenip). Elas abrigam 127 socioeducandos, estando com 122 após a fuga.

Foi confirmada, neste domingo (1º), a rebelião na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) unidade de Abreu e Lima - Região Metropolitana do Recife -, distante apenas 19 quilômetros. A investida dos jovens começou no final da noite do último sábado (31), por volta das 21 horas, quando colchões foram queimados e a Polícia Militar e Bombeiros foram acionados.

De acordo com a assessoria de imprensa da Funase, não houve morte nem feridos, porém 12 presos conseguiram fugir por um buraco feito por eles, no muro da Fundação. Ainda conforme informações detalhadas da assessoria, dos 12 fugitivos, um foi capturado pela Polícia Militar, que ainda está em busca dos demais. 

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O Corpo de Bombeiros confirmou o chamado para apagar o fogo, que foi propagado pela queimada de colchões e depois da ação da Polícia Militar as chamas foram contidas.  Além disso, não houve registro de feridos e mortes.

A Unidade de Abreu e Lima é considerada uma das mais difíceis, conforme a assessoria. Recentemente, a diretoria foi mudada pela gestão, e hoje está sendo administrada por Brenda Ly. Na Fundação de Abreu, o local é tido como complicado devido à ação e liderança de um grupo que age internamente, mas que segundo a direção foi desarticulado após uma transferência.

Durante o ano de 2016, a unidade em questão já registrou fugas, morte e denúncia por superlotação e espancamento. Em relação aos demais presos foragidos, a polícia está fazendo investidas no local e a direção da Fundação recebeu o reforço de agentes do Cabo de Santo Agostinho.

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Fogo no réveillon. Mas não são os fogos de artifício de Boa Viagem. A noite está agitada na unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Abreu e Lima. Uma rebelião estourou e circulam nas redes sociais a informação de que há mortes.

A informação da rebelião foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros de Pernambuco, que teve que deslocar viaturas para conter o fogo provocado pelos internos. Até o momento, nenhum órgão público confirmou óbitos ou qualquer tipo de ferimentos nos internos, agentes ou funcionário.

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Com colaboração de Nathan Santos

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão sendo aplicadas nesta terça-feira (13) e na quarta-feira (14), para as Pessoas Privadas de Liberdade (PPL). Na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), aproximadamente 79 socioeducandos estão realizando o exame.

A unidade do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, conta com o maior número de candidatos, chegando a quantidade de 36 pessoas. Em Caruaru, no Agreste, são 14 inscritos. As provas serão aplicadas dentro das unidades socioeducativas, e com o apoio dos Agentes Socioeducativos (ASEs), de acordo com informações da assessoria. 

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