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"É uma pomba", diz uma criança. "É uma gaivota", contesta a outra. Por fim, um adulto se volta para os dois meninos e diz: "Não, são urubus". E não eram poucos. Somente naquele viveiro, do tigre-de-bengala, o número passava dos 40. Ao todo, o Zoológico de São Paulo estima que de 400 a 500 aves passem diariamente pelo local, na zona sul da cidade. Apesar de os urubus incomodarem visitantes, é um outro animal que preocupa o zoo: o gato.

A aglomeração dos urubus é tamanha que inspirou um texto motivacional de um blog, no qual o urubu-de-cabeça-preta representa pessoas inconvenientes. Nas redes sociais, as aves pretas são quase onipresentes nas fotos de leões, ursos e flamingos. No site TripAdvisor, com opiniões de viajantes sobre locais turísticos de todo o mundo, um usuário rebatizou o zoo de parque dos urubus.

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Em uma sexta-feira de outubro, dentre os frequentadores, uma mulher dizia "Sai daí, bicho feio", enquanto se esforçava para desviar a lente das aves que cercavam o tigre-de-bengala-branco. Perto dali, embora estivesse na frente de dois leões, eram os urubus o assunto da aposentada Marta Pimentel, de 69 anos, com a filha, a maquiadora Letícia Pimentel, de 36. "Esse tigre está bonzinho demais com essa urubuzada toda em volta."

Por causa da presença das aves, a designer Joana Scheer, de 30 anos, deixou de ir ao zoo. "Fiquei decepcionada e triste pelos animais. Eles já vivem confinados 24 horas, ainda têm de conviver com um monte de urubu. Isso os estressa", diz ela, ex-aluna de Veterinária.

A Fundação Parque Zoológico de São Paulo garantiu que os urubus não apresentam risco nem para os visitantes nem para os animais do espaço. Também ressaltou que as aves estão na região há décadas e não têm acesso aos alimentos do zoo, que ficam acondicionados em áreas fechadas ou em uma estrutura que não permite o acesso para bicos com o formato dessas aves.

"A gente não trata o urubu como um invasor. Ele é um animal da fauna - e não só do zoo, mas de todo o Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (que inclui ainda o Jardim Botânico e o Departamento de Ciência e Tecnologia da Universidade de São Paulo)", comenta a chefe do setor de aves Fernanda Junqueira Vaz, de 43 anos. Segundo ela, o espaço reúne 157 espécies silvestres. Em maio, por exemplo, de 2 a 3 mil marrecos se abrigam temporariamente na região para fugir do frio no Sul do País.

Fernanda afirma que a Fundação realizou atividades de captura e soltura de cerca de 3 mil urubus na região de Cubatão, no interior paulista, no fim dos anos 1990. A ideia, contudo, não surtiu efeito, pois a população das aves é "aberta", conforme foi constatado após centenas de espécimes serem marcadas com aneis. Isso significa que elas passam determinado tempo no parque e depois partem para novos locais. "Não podemos retirá-los simplesmente porque as pessoas se incomodam."

Ex-estagiária do setor de aves do zoológico, a bióloga Bárbara Cirillo, de 27 anos, estudou 400 urubus do espaço durante seu mestrado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) entre 2014 e 2016. Sem predadores naturais, as aves vivem cerca de 30 anos e são muito resistentes.

Segundo Bárbara, a pesquisa aponta que o parque funciona como um "centro de informações", do qual os urubus partem para procurar comida, geralmente em lixões, aterros sanitários e espaços que reúnem carcaças de animais. Além disso, é um ponto de reprodução e de descanso para as aves.

A grande quantidade de urubus atinge também as operações do Aeroporto de Congonhas, a menos de 10 km de distância. "O foco atrativo mais preocupante de urubus-de-cabeça-preta é toda a área verde que abrange o Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, em especial o Zoológico de São Paulo", informou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), por nota.

O verdadeiro perigo

Com presença tão expressiva, os urubus-de-cabeça-preta têm até uma placa informativa no zoológico, que combate o preconceito contra a ave. Também no local, outro aviso traz uma proposta distinta. Pede para que os frequentadores mantenham a "fauna em equilíbrio" e mostra duas imagens de gatos - um deles abocanhando uma ave.

Segundo a Fundação, são os gatos os verdadeiros inimigos dos animais do zoológico. Diferentemente dos urubus, eles têm uma presença mais discreta e passam despercebidos da maioria dos frequentadores. Ao longo de duas horas, a reportagem do jornal 'O Estado de S. Paulo' avistou seis gatos no local, mas o número chega a 200, de acordo com a instituição.

Segundo a Fundação, os gatos são uma espécie invasora e oferecem risco por serem predadores e transmitirem doenças. Segundo a chefe da Divisão de Educação e Difusão Kátia Rancura, de 36 anos, os gatos "assumem a posição do topo de uma cadeia alimentar", competindo com espécies nativas. Há três meses, uma coruja foi vítima dos felinos, situação que se repete periodicamente, especialmente com aves. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Hospital Veterinário do Recife (HVR) inicia nesta segunda-feira (6) os agendamentos para castrações gratuitas de cachorros e gatos que serão atendidos neste mês de novembro. A Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (Seda) disponibiliza cerca de 50 vagas por dia, até que as mil vagas oferecidas para todo o mês sejam preenchidas. 

Na data agendada, os cachorros e gatos são avaliados pelos veterinários da Seda para saber se estão aptos a realizar a cirurgia. Eles precisam estar há 12 horas de jejum. As cadelas não podem estar no cio, gestantes ou amamentando. Os tutores precisam levar original e cópia da carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. Depois da operação, os animais voltam para casa no mesmo dia.

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Todos os cães e gatos castrados recebem um microchip para identificação individual. Através do número desse microchip, que é intransferível, é possível obter as informações do tutor do animal. Caso o bicho de estimação se perca, é mais fácil localizar o responsável.

Os moradores da cidade do Recife podem agendar a cirurgia até a próxima quarta-feira (8), pelos números 3355-8639 e 3355-9413, das 8h às 12h e das 14h às 17h. A secretaria informa que existe momentos em que as linhas congestionam, mas que as pessoas não desistam, insistam para que possam agendar as cirurgias. Todo início de mês são oferecidas as mil vagas, mas assim que preenchidas os atendimentos são encerrados.

Desde a última segunda-feira, 30, uma cadela quase não sai de sua "caminha", tal o desvelo com que cuida de seus pequenos filhotes. Tudo normal, não fosse a "mãe" Lupita, da raça pinscher, e os "filhos", dois gatinhos resgatados de uma enxurrada. A lição de amor entre não iguais vem de Axixá do Tocantins, cidade localizada na região norte do Estado. A dona dos animais, a auxiliar administrativa Waniceia Nunes da Silva, de 40 anos, conta que os gatos foram jogados por cima do muro da escola em que trabalha e caíram numa poça d'água.

Chovia muito e a mulher os recolheu antes que fossem arrastados pela enxurrada. "Pensei em levar para casa, mas tinha um problema: minha cachorra Lupita nunca gostou de gatos", contou. Mesmo assim, ela levou os filhotes imaginando que logo acharia outro lar para eles. Para sua surpresa, a cachorra logo se interessou pelos recém-nascidos. "Eu estava preparando a mamadeira dos gatinhos e, só para testar, coloquei um deles perto dela. De imediato, a Lupita o acolheu."

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Ela conta que a cachorra, que tem três anos de idade, havia entrado no cio mas não foi cruzada com outro cão da raça. Mesmo assim, ela produziu leite. "Foi a maior surpresa quando vimos ela amamentando os gatinhos. Depois disso, o leite dela até aumentou." A mulher, que tem outros três cães da raça pinscher, temia a reação dos outros animais e de seus familiares. "Todo mundo ficou muito admirado, mas houve aceitação completa", disse.

Em Tocantins, não é a primeira vez que cães e gatos formam uma única família. Em março deste ano, em Palmas, capital do Estado, a cadela Gabi, da raça lhasa apso, adotou o gatinho Zezé levado para casa pela filha da dona do cão, Melissa de Vasconcelos.

Em setembro do ano passado, em Crixás do Tocantins, no sul do Estado, após perder dois filhotes próprios, a cadela Lia, uma vira-lata, adotou o gatinho Xavier, que tinha sido abandonado na rua e foi levado para casa pela tesoureira Mareisa Aguiar. O gatinho estava desnutrido e Lia passou a amamentá-lo.

O veterinário Paulo Nogueira conta que o instinto materno na maioria dos animais é muito forte e a adoção de bichos de outra espécie acontece de forma mais comum com cadelas. "Mas ocorre também com outros animais. Já vi casos de ovelhas que adotaram porquinhos e até de uma galinha que adotou um gatinho. Na natureza, é clássico o caso dos chupins, que põem ovos nos ninhos de outras aves para que seus filhotes sejam criados pela outra família."

Um abrigo de animais na Flórida criou um jeito diferente e divertido para incentivar a adoção dos cachorros e gatos que vivem no espaço e criar nos visitantes a necessidade de olhar os animais além da raça. A Pet Allience Orlando resolveu caracterizar os animais como alunos de Hogwarts e dividi-los entre as casas Grifinória, Sonserina, Lufa-Lufa e Cordival.

A ideia partiu do diretor executivo do abrigo, Sthephen Bardy, e os demais membros da equipe, que estavam a buscar maneiras de chamar atenção para a situação dos cães e felinos. Para isso, foi criado um sistema para designar a casa de Hogwards para cada bicho. O abrigo criou uma prova usando brinquedos que representassem as características das casas. Cada animal foi testado individualmente.

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Seguindo os moldes do filme, os pertencentes à Grifinária possuem valentia e são heroicos, os Sonserino são vistos como determinados e engenhosos. Os Lufa-Lufas são leais e gentis e os Corvinais são caracterizados pela inteligência e espiritualidade. A ideia já começou a dar resultados nas primeiras semanas em prática. O número de adoções cresceu e os visitantes aprovaram o projeto.

A apresentadora e ativista da causa animal, Luisa Mell, que na semana passada comoveu os internautas ao resgatar 135 cães de raça, promoveu uma feira de adoção de animais em São Paulo, na última quarta-feira (4). Segundo ela, uma multidão compareceu ao local, mas a maioria do público só estava interessada nos animais de raça e foram embora após perceber que apenas animais vira-latas estavam disponíveis.

No total, 30 animais estavam disponíveis na feira. Mas apenas sete cães e dois gatos conseguiram um lar definitivo. "A maioria foi embora sem nem ao menos olhar nossos vira-latas", escreveu, em um post que rapidamente viralizou no Facebook nesta sexta-feira (7). Até a publicação deste artigo, a publicação contava com cerca de 10 mil compartilhamentos e 70 mil curtidas.

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Os animais fazem parte da ONG Instituto Luísa Mell, que cuida de centenas de cães e gatos. "Não queremos aqui fazer juízo de valores sobre a decisão de alguém adotar um cão vira-latas ou um de raça. Porém, infelizmente, a fila que dobrava o quarteirão se dissipou rapidamente quando dissemos que não haveria cães de raça no evento. Haviam, porém, lindos vira-latas, com histórias tristes anteriores ao nosso resgate", escreveu, em uma postagem no Instagram.

Profissionais da 3ª Gerência Regional de Saúde (GRS) participaram nesta terça-feira (12) de uma reunião, na sede do órgão, em Campina Grande, para discutir estratégias para a Campanha de Vacinação contra Raiva Animal. De acordo com o chefe do Núcleo do Controle de Zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde, o veterinário Assis Azevedo, o percentual mínimo que cada município deve atingir é de 80% da população de cães e gatos.

A meta é imunizar 522.373 cães e 191.911 gatos na Paraíba. O dia D da campanha será 21 de outubro, mas alguns municípios vão começar as aplicações antes, para poder atender às áreas rurais e de difícil acesso.

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) deve receber as doses nesta quarta-feira (13) e iniciar o repasse para as Gerências Regionais de Saúde de todo o Estado. De acordo com orientações passadas aos profissionais dos municípios sobre a vacina, as aplicações devem ser feitas em animais a partir dos três meses de idade e, para os animais que vão receber a vacina pela primeira vez, uma segunda dose deverá ser aplicada de 30 a 45 dias depois.

Estavam presentes na reunião os coordenadores municipais de Vigilância Ambiental e de Imunização e médicos veterinários que foram orientados a conscientizar a população sobre a importância da vacinação antirrábica, considerando que a doença é de alta letalidade.

A cidade de Connecticut, nos Estados Unidos, aprovou uma lei que permite que advogados e estudantes de direito possam atuar nos tribunais como defensores de cachorros e gatos em casos de crueldade, agressão e negligência.

Esta é a primeira medida do tipo aprovada no país. Em muitos casos, os advogados também apelam para uma investigação, como examinar registros policiais e médicos e entrevistar autoridades de vigilância sanitária e veterinários para reforçar um caso.

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"A lei é realmente inovadora", disse David Rosengard, um advogado do Fundo de Defesa Jurídica dos Animais, organização que apoiou a legislação. "Para ter justiça, há necessidade de uma terceira voz naquela sala", acrescentou.

Segundo os defensores, muitos crimes contra animais não são processados ou resultam em punições que são muito brandas como programas de reabilitação que podem acabar com o cancelamento das acusações.

Dos mais de 3,5 mil casos de agressão a animais denunciados entre 2005 e 2015, 47% não foram processados, outros 33% foram rejeitados e 18% acabaram em veredictos de culpado, de acordo com os dados criminais do Estado. 

A Campanha de Vacinação Contra Raiva para cães e gatos em Guarulhos termina no próximo dia 14 (quarta-feira). Até lá, serão instalados mais 72 postos de vacinação em toda a cidade, com funcionamento das 9h às 16h.

Depois do dia 14, a população encontrará a vacina de forma gratuita somente no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da prefeitura, que funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, na rua Santa Cruz do Descalvado, nº 420, no Jardim Triunfo (região de Bonsucesso).

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Devem ser vacinados contra a raiva todos os cachorros e gatos acima de três meses de idade, inclusive fêmeas em período de gestação e amamentação. A raiva não tem cura e leva à morte.

A vacina é totalmente gratuita e não tem contra-indicação. Todo material utilizado é estéril, descartável e de uso único. Contudo, em caso de reação alérgica ou surgimento de qualquer sintoma, a pessoa deve entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses pelo telefone 2436-3666.

Para conferir os postos de vacinação dos próximos dias, acesse o link: http://www.guarulhos.sp.gov.br/sites/default/files/Postos_Campanha_contra_Raiva_animal.pdf .

Amantes dos animais podem comemorar. Nesta terça-feira (8) é celebrado o Dia Internacional do Gato, instituída em 2002 pela International Fund for Animal Welfare (IFAW) com o objetivo de debater e conscientizar donos de pets sobre como cuidar corretamente dos felinos.

Nas redes sociais, os gatos estão entre os assuntos mais comentados de hoje. E os bichinhos são tão populares que têm até outro dia para comemorar. A data 17 de fevereiro também é considerada o Dia Mundial dos Gatos e foi estabelecida por uma instituição italiana para promover uma campanha contra os maus tratos.

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Os gatinhos ainda são protagonistas ao longo do ano do Dia de Abraçar Seu Gato (em 4 de junho), o Dia Nacional do Gato (em 29 de outubro, nos Estados Unidos) e o Dia Nacional do Gato Preto (em 17 de novembro, também nos EUA). 

Quem estiver pensando em adotar um gato ou um cachorro vai encontrar uma boa oportunidade neste sábado (1º). Um evento promovido pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do programa “Adote Um Vira-Lata”, no Parque de Exposições do Cordeiro, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, reúne cerca de 40 cães e 40 gatos que esperam por um lar. 

De acordo com a UFPE, todos os animais estão saudáveis, microchipados e castrados. Para adotar, é preciso levar um comprovante de residência e um documento com foto, original e cópia. Há desde filhotes até os mais velhos e também de diversos portes. 

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Quem passar por lá também será alertado sobre a importância de cuidar bem dos animais e dos perigos de deixá-los soltos na rua. A ação solidária, que acontece até às 16h, ainda vai contar com um bazar beneficente com a venda de produtos pet e camisas. 

Acontece neste sábado (10) a Campanha de Vacinação Antirrábica Animal 2017 no Recife. Na capital pernambucana, 450 pontos de vacinação contra a raiva em cães e gatos estarão distribuídos, atendendo a população das 8h às 17h.

Segundo informações da Prefeitura do Recife, na cidade há 209.104 animais, dos quais aproximadamente 160 mil são apenas cães. A meta do projeto é vacinar pelo menos 80% dos animais nos pontos, que estarão abertos aos pequenos animais em postos de saúde, igrejas, praças e parques da cidade. A lista dos postos da campanha está disponível no site da prefeitura. 

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Devem participar da campanha cerca de 1.500 profissionais buscando combater o vírus da raiva, que é letal para os animais infectados. No Recife, não há registro de raiva canina ou felina desde 2004. Em humanos, que também são atingidos pelo vírus, o último caso foi registrado em 1998. 

LeiaJá também: 

--> Vacinação antirrábica acontece no agreste de Pernambuco

 

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Com foco prioritário nos animais da população de baixa renda, o Hospital Veterinário do Recife (HVR) foi inaugurado na manhã desta quinta-feira (8), por meio de uma solenidade que contou com a presença do prefeito Geraldo Julio. A unidade, localizada no bairro do Cordeiro, Zona Oeste da capital pernambucana, prevê 2.200 procedimentos mensais, entre atendimentos clínicos diários e exames radiográficos. Prevista nas promessas de gestão de Geraldo Julio, a obra teve um investimento total de R$ 1,5 milhão, bem como o espaço oferecerá todo o serviço de forma gratuita.

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De início, o público contará com atendimentos de segunda a sexta-feira, nos horários das 8h ao meio dia e das 14h às 18h. Os donos de animais deverão residir no Recife e marcar os atendimentos pelos telefones (81) 3355-9415 e (81) 3355-8179. Especificamente sobre os serviços, vacinações, urgências e exames são alguns dos procedimentos disponíveis aos animais, porém, é importante reforçar que as castrações também estarão disponíveis no HVR. Anteriormente, elas apenas eram realizadas no Centro de Vigilância Ambiental.

Moradora do bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, a dona de casa Vilma Maria da Silva acompanhou a inauguração da unidade hospitalar veterinária. Ele é dona de um casal de Yorkshire e sempre investe na saúde dos cachorros. De adordo com Vilma, o HVR trará um atendimento de qualidade, além de proporcionar economia financeira para os donos de cães e gatos.

 

"Foi muito importante essa inauguração. Quando meu cachorro macho, o Paçoca, ficou doente, gastei o que eu não tinha. Ele pegou a doença do carrapato e precisava de um tratamento urgente. Tive qua pagar R$ 900 para ele ficar internado em uma clínica. Para não perder o animal, tive que gastar dinheiro. Eu tenho cuidado, porque eles merecem a nossa atenção, mas tudo é muito gasto. Acho que gasto R$ 500 por mês. Agora, com este hospital, vou fazer todos os tratamentos deles aqui de graça", disse a dona de casa.

De acordo com o prefeito Geraldo Julio, o Hospital Veterinário do Recife é o primeiro espaço público do Nordeste a oferecer atendimento gratuito nesse segmento. O gestor municipal destacou que a obra só foi concluída porque houve esforço por parte da Prefeitura. "É uma inaguração fruto de muito trabalho. Mesmo em uma séria época de crise econômica, conseguimos este trabalho com muito esforço. A causa animal continua viva no Recife", declarou o gestor municipal.

O secretário da Secretaria Executiva de Direitos dos Animais do Recife, Robson Melo, enalteceu o hospital. Veterinário por formação, Melo detalhou os serviços que serão oferecidos, a partir da próximo segunda-feira (12), aos animais da capital pernambucana. O foco será o atendimento de cães e gatos.

"É um marco para a cidade do Recife a gente conseguir inaugurar este hospital. A classe veterinária poderá utilizar mais um equipamento dotado de laboratórios, exames diagnósticos, cirurgias e intervenções de média e baixa complexidade. É mais um aliado para a saúde e tratamentos dos animais do Recife", explicou o secretário. Qustionado pelo LeiaJá sobre atendimentos a cães e gatos abandonados, Robson Melo declarou que a unidade hospitalar não terá internamento por enquanto. Ele orienta que os donos ou tutores dos bichos devem comparecer à unidade hospitalar casos os animais precisem de tratamento. O secretário ainda adiantou que, posteiormente, o HVR funcionará 24 horas por dia, entretanto, ele preferiu não afirmar a partir de quando.

No total, o Hospital Veterinário do Recife conta com três consultórios, uma sala de cirurgia, espaço pós-operatório, laboratório e sala de diagnóstico por imagem. Atualmente, a cidade possui mais de 300 mil animais, entre cães e gatos. Confira, a seguir, como foi a inauguração do HVR:

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Serviço

Hospital Veterinário do Recife (HVR)

Avenida Professor Estevão Francisco da Costa, sem número, bairro do Cordeiro, no Recife. Por trás do Grupo de Operações Especiais (GOE)

Atendimento: Segunda a sexta-feira, das 8h às 12 e das 14h às 18h

Agendamento: 81) 3355-9415 e (81) 3355-8179 

Serão montados, neste sábado (27), mais de 7 mil postos de vacinação contra a raiva canina e felina nos municípios do interior de Pernambuco. Os pontos funcionam das 8h às 17h. No Recife, a campanha deve acontecer no dia 10 de junho.

A campanha tem como principal objetivo prevenir a raiva humana através do controle do vírus da raiva canina e felina. O dia D da Campanha Antirrábica Canina e Felina tem o mote “Quem cuida, vacina!” e pretende vacinar cerca de 100 mil animais só neste fim de semana. De acordo com a Secretaria de Saúde, apenas no Agreste do estado vivem cerca de 120 mil animais, sendo 80 mil cães e 37 mil gatos.

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O Parlamento de Taiwan proibiu nesta quarta-feira o consumo de carne de cachorro e de gato, cedendo à pressão dos defensores dos animais.

Os deputados aprovaram uma lei que proíbe o consumo, a compra e a posse de carne de cão ou de gato, sob pena de uma multa equivalente a mais de 8.000 dólares. A nova lei aumenta a dois anos de prisão e uma multa de até 65.000 dólares a pena máxima para qualquer pessoa que mate ou maltrate estes animais, e ao dobro para os reincidentes.

"Isto mostra que Taiwan é um país onde a sociedade se preocupa muito com o bem-estar dos animais", considerou Wang Yu-min, autor do projeto de lei. O consumo de carne de cachorro e de gato estava estendido havia décadas em Taiwan, assim como em outros países da Ásia, mas diminuiu muito nos últimos anos.

Uma série de casos que ilustraram a crueldade e os maus-tratos a cachorros e gatos sensibilizaram a população sobre a necessidade de uma legislação mais protetora dos animais.

No ano passado, o exército teve que pedir desculpas publicamente após a difusão de um vídeo em que três soldados torturavam e estrangulavam um cachorro de rua com uma corrente de metal. O caso provocou manifestações no país.

A Câmara dos Deputados aprovou, hoje (7), o Projeto de Lei (PL) 1376/03, que cria regras para o controle populacional de cães e gatos no território nacional. A medida estabelece normas para a esterilização levando em consideração as localidades que apontem para a existência de superpopulação desses animais. O projeto segue agora à sanção presidencial.

O PL 1376/03 que tramitava na Câmara desde 2003 determina que o controle de natalidade de cães e gatos será realizado “mediante a esterilização permanente, cirúrgica, ou não, desde que ofereça ao animal um grau de eficiência, segurança e bem-estar.” Pelo texto, a esterilização será feita exclusivamente por veterinário e ocorrerá após estudo sobre a quantidade de animais.

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O projeto também proíbe que os animais sejam eliminados pelos órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais congêneres e diz que a eliminação só poderá ocorrer quando os animais apresentarem doenças graves ou enfermidades infectocontagiosas incuráveis que coloquem em risco a saúde humana e de outros animais.

A eutanásia, contudo, só será autorizado após laudo técnico desses órgãos. Pela proposta, entidades de proteção animal deverão ter acesso irrestrito à documentação que comprove a legalidade da medida. O projeto aprovado pela Câmara prevê ainda que os recursos para implementação do programa serão provenientes da Seguridade Social da União, com contrapartida dos municípios de pelo menos 10% dos custos.

O descumprimento das regras da lei sujeitará o infrator às penalidades previstas na Lei de Crimes Ambientais. Se virar lei, o PL 1376/03 entrará em vigor 120 dias após sua publicação.

Uma editora indiana estava sendo duramente criticada nesta quarta-feira por ter publicado um livro escolar aconselhando os alunos a asfixiar gatos como experimento científico.

O livro, utilizado por centenas de escolas privadas na Índia, propõe colocar dois filhotes de gato em caixas separadas, uma com furos e outra totalmente fechada, com o objetivo de estudar a importância do oxigênio para os mamíferos.

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"Coloque um gatinho em cada caixa. Feche as caixas. Depois de um tempo abra as caixas. O que você vê? O gato na caixa sem oxigenação está morto", explica o texto, como pode ser lido (em inglês) na imagem:

Os defensores dos direitos dos animais indicaram que várias escolas retiraram o livro de circulação. Também conseguiram que a editora prometesse que suprimiria o polêmico experimento na próxima edição.

"Talvez pareça estúpido, mas propondo este experimento colocavam em risco a vida de crianças e animais", declarou à AFP Vidhi Matta, porta-voz da federação de organizações indianas protetoras dos animais.

Matta afirmou que não sabia da existência de alunos que tivessem realizado o experimento.

Os livros escolares indianos costumam ser alvos de críticas por conter erros graves em seu conteúdo.

David Teie é um violoncelista americano alérgico a gatos, mas criou para eles um disco e o testou em um bar para estes animais em Londres.

A receita para tocar o coração dos felinos e relaxá-los é converter em sons musicais seus ruídos familiares, seu ronronar ou o chilrear dos pássaros.

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"Tenho cerca de 26 instrumentos diferentes para reproduzir o ronronar. Este tipo de som cria uma sensação de bem-estar", explicou à AFP este professor de música da Universidade de Maryland e integrante da Orquestra Nacional Sinfônica dos Estados Unidos.

Teie fez uma demonstração no bar "Lady Dinah's Cat Emporium", um dos dois estabelecimentos para gatos de Londres, no bairro de Shoreditch, onde há passarelas, rodas e todo tipo de entretenimento para estes animais.

Para ir ao bar com seu gato, as pessoas precisam fazer uma reserva com três semanas de antecedência, no mínimo, para uma visita de uma hora e meia que custa seis libras, sem bebida ou comida inclusos.

"Utilizo dez instrumentos acústicos, mas é preciso modificar com computador quase todos os sons para que se convertam em sons para animais", explicou.

Posteriormente, tocou algumas notas agudas, antes de passar a outras graves que chamaram imediatamente a atenção dos gatos, como é o caso de Lizzie, que ficou intrigada, e de Donnie, que soltou imediatamente o brinquedo que carregava para se aproximar do músico.

"Disse a mim mesmo que, se escrevesse música que os gatos gostassem mas que seus donos considerassem irritante, não a colocariam, então incorporei um toque de música humana para que fosse audível e para que também acalmasse as pessoas", explicou.

"Não está muito distante da música de relaxamento", disse à AFP Lauren Pears, a proprietária do bar de gatos, que se mostrava cética, mas percebeu que os gatos "demonstraram interesse e reagiram melhor do que se pensava".

"Music for Cats" é o nome do disco, e Teie já prepara um para cavalos e outro para cães.

Na manhã dessa quinta (1), resgataram 20 gatos em situação de maus tratos, no bairro Assunção, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Os animais, a maioria com doenças de pele, estavam presos em caixas de papelão lacradas com fita crepe.

Os agentes receberam informações de que animais estariam sendo maltratados por um morador de um imóvel localizado no bairro Assunção. Iniciadas as investigações, os agentes conseguiram identificar o imóvel e seu proprietário.

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Os animais foram resgatados e encaminhados ao Centro de Controle de Zoonoses de São Bernardo do Campo para avaliação e atendimento médico veterinário. O proprietário do imóvel vai responder a processo criminal por maus tratos a animais.

A ação foi da Delegacia de Polícia de Investigações sobre Infrações contra o Meio Ambiente de São Bernardo do Campo (Demacro), 

Os olhos do mundo estão voltado para as provas olímpicas, mas por trás dos Jogos há pessoas comuns cuja atuação também é digna de medalha. A ONG Bicho Brother, de São Paulo, está no Rio de Janeiro para resgatar e proteger animais abandonados e em situação de risco, nas ruas da capital fluminense.

Contratada pelo Comitê Olímpico, a ONG é especializada em CED: captura, esterilização e devolução. Há também a participação da ONG britância World Animal Protection, que tem o mesmo objetivo da brasileira. Em duas semanas, a Bicho Brother resgatou mais de 100 gatos e cães perto do Maracanã.

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Segundo os representantes das organizações não governamentais, o Rio, como a maioria das metrópoles brasileiras, não tem uma política pública eficaz de controle e segurança para animais abandonados. Inclusive, este foi um dos motivos que levaram o Comitê Olímpico a contatar as ONGs.

Na tentativa de auxiliar os trabalhos, o Comitê disponibiliza um espaço para hospedagem dos bichos resgatados e, semanalmente, durante os Jogos Olímpicos, realizará feiras de adoções com o intuito de oferecer novos lares aos pets. 

No início da manhã desta segunda-feira (11), dez gatos foram encontrados mortos no entorno do Mercado Público da Encruzilhada, na Zona Norte do Recife. Vítimas de uma possível matança, os animais foram alvo de um envenenamento em massa. Segundo a ativista da causa animal, Milena Saraiva, que esteve no local para prestar as primeiras assistências aos animais, alguns gatos ainda estavam vivos e agonizando na calçada no fim da manhã desta segunda.

Revoltados com o descaso do Poder Público Municipal, defensores dos animais estão organizando um protesto em frente ao Mercado Público da Encruzilhada na tarde desta segunda, às 14h. Responsável por denunciar o caso nas redes sociais, a ativista Goretti Queiroz explicou que o assassinato dos gatos e de outros animais não é nenhuma novidade na capital pernambucana.

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"Essas ações acontecem porque não existe uma efetividade de Políticas Públicas de cuidado com os animais que vivem nos entornos dos Mercados Públicos, atraídos pelos restos de comida do local", alertou. Para ela, esse tipo de atitude de envenenar e matar os gatos é a reação errada da população a uma ineficiência municipal. "Pessoas acham que é mais fácil matar do que cuidar", pontuou.

Na teoria, a Lei Estadual 14.139 atribui ao Estado de Pernambuco "a adoção de medidas sanitárias e de proteção que objetivam o controle reprodutivo de cães e gatos". A Legislação institui ainda que "é vedada a eliminação da vida de cães e gatos pelos órgãos de controle de zoonoses, pelos canis situados no Estado de Pernambuco e por estabelecimentos congêneres, à exceção da eutanásia".

Apesar do resguardo na Lei, na prática os animais ainda sofrem com o descaso do poder público. "No protesto de hoje, nós vamos cobrar ações mais efetivas", disse Goretti. A ativista quer que as imagens das câmeras do circuito interno e externo do Mercado ajudem a polícia a identificar o autor da morte dos gatos. Para Milena, alguém que trabalha no Mercado deve ser o responsável pela morte dos bichos.

Triste com a morte dos gatinhos, Milena contou que chegou a prestar socorro a dois animais com um soro para cortar o efeito do veneno. "Nós queremos a punição desses criminosos que têm essas atitudes na calada da noite. São pessoas covardes e matam os animais da forma mais cruel", lamentou. A defensora contou que vai ao Ministério Público de Pernambuco (MPP) para cobrar as devidas providências.

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