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Sachin é hindu, Seema era muçulmana. Um indiano e uma paquistanesa cujo amor cruzou clandestinamente as fronteiras de seus países para superar as rivalidades nacionais e o medo de represálias religiosas.

O casal se conheceu jogando PUBG, um jogo eletrônico, durante a pandemia de Covid-19, em 2020, quando Seema foi atraída pelas habilidades de Sachin.

"Ficamos amigos, nossa amizade se transformou em amor e nossas conversas ficaram cada vez mais longas, da manhã à noite, até que finalmente decidimos nos encontrar", conta a mulher casada e mãe de quatro filhos.

Em maio, a paquistanesa de 27 anos deixou seu marido e entrou clandestinamente na Índia com seus filhos através do Nepal, razão pela qual o casal foi preso e solto no mês passado.

Desde então, Seema se casou com Sachin e adotou seu sobrenome.

"Eu me converti ao hinduísmo", disse, sentada com ao lado do marido no vilarejo de Rabupura, a 55 quilômetros de Nova Délhi. "Prefiro morrer a voltar ou deixar Sachin", confessou.

No entanto, a vida do casal não tem sido fácil. A polícia indiana afirmou que é impossível que a mulher permaneça no país por um longo prazo.

"Peço ao governo que me dê a cidadania indiana", pede ela, que agora conta com a visibilidade de seu caso na Índia. Pessoas de aldeias próximas os visitam desde que sua prisão foi noticiada na mídia.

"Sachin está muito feliz, até a família dela os aceitou, então o governo tem que garantir que eles não a obriguem a sair", disse Rakesh Chand, um homem de 37 anos que dirigiu por uma hora para parabenizar o casal.

- "Viver e morrer juntos" -

O amor entre ambos, no entanto, contrasta com a amarga relação histórica entre os dois países. Índia e Paquistão, duas potências nucleares, travaram três guerras desde a separação após a independência do Império Britânico em 1947. Além disso, suas relações diplomáticas, culturais, comerciais e esportivas são muito limitadas.

A apostasia, a abdicação de uma crença ou religião, pode ser punida com a pena de morte em algumas interpretações do Islã.

O casal participou de um programa de TV indiano esta semana no qual Seema proclamou seu "amor eterno" por Sachin e jurou que só voltaria ao Paquistão "como uma mulher morta".

Ainda que tenham recebido ameaças na Internet, ela insiste que o casal quer "viver e morrer junto".

A certeza de que iria deixar seu marido "violento" veio após o primeiro encontro com Sachin, em março do ano passado, no Nepal. Com a ajuda de vídeos do YouTube, o casal passou meses planejando como a mulher faria para entrar na Índia através do Nepal, o que conseguiu em maio deste ano.

A família do balconista, no entanto, só soube da existência da paquistanesa quando ambos alugaram um apartamento.

"Houve alguma resistência, embora meu pai e todos nos aceitassem. Ficaram felizes por nós", explica Sachin.

- "Ela se foi" -

O marido de Seema, Ghulam Haider, deixou seu trabalho como auxiliar de obra e condutor de riquixá para ganhar mais dinheiro para sua família na Arábia Saudita.

"Peço seriamente às autoridades indianas e paquistanesas que me devolvam minha mulher e meus filhos", disse ele à AFP.

Haider conta que ele e Seema são de diferentes tribos Baloch, mas também têm uma poderosa história de amor. Suas famílias os proibiram de casar, mas eles fugiram para concretizar o matrimônio.

Mais tarde, um conselho de anciãos resolveu a questão com uma multa de um milhão de rúpias (cerca de US$ 3.640 ou R$ 17.737) para Haider.

No antigo vilarejo onde o casal morava, poucos querem falar sobre a história abertamente.

"Esqueça ela. Ela se foi e é adulta", diz Zafarullah Bugti, primo de Haider.

No entanto, Seema não se arrepende, descrevendo Sachin como "o amor de sua vida". "Meus filhos vão receber todo amor, carinho e atenção aqui", finalizou.

Um tripulante indiano foi repatriado após uma operação em um navio no Porto de Suape, no Grande Recife. Ele atuava como terceiro oficial da embarcação e estava há dois dias com a prorrogação do contrato de trabalho vencida, de acordo com o Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT). 

Após deixar a embarcação Janine K., de bandeira Malta, o indiano foi levado para um hotel perto do Aeroporto do Recife, na Zona Sul da capital. No dia seguinte, ele recebeu autorização da Polícia Federal e embarcou em um voo de volta ao seu país. 

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A inspeção ocorreu o dia 3 de fevereiro e tinha como objetivo verificar as condições de trabalho do navio e os contratos de todos que estavam a bordo. Apenas o contrato do estrangeiro repatriado estava vencido e as condições de trabalho não foram consideradas irregulares pelo MPT. O órgão não interpretou o caso como trabalho análogo à escravidão.

"A empresa armadora reconheceu a irregularidade e o tripulante, que estava embarcado há oito meses, foi repatriado, tendo ficado bastante satisfeito com a rápida resolução do caso”, comentou o Procurador do Trabalho que participou da operação, Gustavo Chagas.  

Também participaram da fiscalização a Marinha do Brasil, a Superintendência Regional do Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O bilionário indiano Gautan Adani tornou-se, nesta segunda-feira (29), a terceira pessoa mais rica do mundo. O asiático construiu um dos maiores conglomerados de energia do mundo. 

Esta é a primeira vez que um asiático fica entre os três primeiros no índice de bilionários da Bloomberg, nem o compatriota Mukesh Ambani e nem o chinês Jack Ma chegaram tão longe. 

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Com uma fortuna de US$ 137,4 bilhões, Adani ultrapassou o francês Bernard Arnault e agora está atrás apenas do sul-africano Elon Musk e do americano Jeff Bezos no ranking. 

Adani passou os últimos anos expandindo o seu conglomerado se aventurando em tudo, desde data centers a cimento, mídia e alumínio. O seu grupo agora possui a maior operadora de portos e aeroportos do setor privado da índia, distribuidora de gás e mineradora de carvão. 

Ainda que a sua mina Carmichael, na Austrália, tenha sido criticada por ambientalistas, ele prometeu, em novembro, investir US$ 70 bilhões em energia verde para se tornar o maior produtor mundial de energia renovável. 

Dívidas

As preocupações sobre o acúmulo também estão crescendo por conta do próprio aumento exponencial. A onda de negócios foi predominantemente financiada com dívidas e seu império está “profundamente superalavancado”, segundo a CreditSights em um relatório nesta semana. Na pior das hipóteses, isso poderia levar a um calote, alertou a unidade do Grupo Fitch. 

Analistas já levantaram preocupações sobre a fraca estrutura de acionistas e a falta de cobertura de analistas do mercado financeiro sobre as empresas do Grupo Adani. As ações dispararam, algumas delas mais de 1000% desde 2020, enquanto o asiático se concentrava em áreas que o primeiro-ministro Narendra Modi considera cruciais para cumprir as metas de longo prazo na Índia. 

O conglomerado ganhou investimentos de empresas como Warbus, Pincus e TotalEnergies, ajudando o Adani a entrar nos escalões. O aumento do preço do carvão nos últimos meses acelerou ainda mais a sua ascensão. 

Ao todo, a fortuna de Adani cresceu US$60,9 bilhões somente em 2022, cinco vezes mais do que qualquer outra pessoa no mundo. Ele ultrapassou Ambani como o asiático mais rico em fevereiro, tornou-se um centibilionário em abril e ultrapassou Bill Gates, da Microsoft, como a quarta pessoa mais rica do mundo no último mês. 

Ele também conseguiu superar alguns dos bilionários americanos mais ricos do mundo. Em julho, Gates disse que estava transferindo US$ 20 bilhões para a Fundação Bill e Melinda Gates, enquanto Warren Buffett já doou mais de US$ 35 bilhões para a instituição de caridade. 

O corpo de um soldado indiano que desapareceu há 38 anos em uma geleira na fronteira disputada com o Paquistão foi encontrado, informou o exército da Índia nesta quarta-feira (17).

Uma unidade do exército divulgou imagens do caixão de Chander Shekhar, com uma bandeira indiana, dois dias após a Índia celebrar o aniversário de 75 anos de sua independência.

O exército informou que Shekhar participou na operação Meghdoot en 1984, quando Índia e Paquistão travaram uma rápida batalha pelo controle da geleira de Siachen, considerada o campo de batalha mais alto do mundo.

A 5.486 metros acima do nível do mar, com temperaturas que podem alcançar 50 graus abaixo de zero, Siachen é um dos cenários militares mais difíceis do mundo.

Localizado na região do Himalaia de Ladakh, o local é reivindicado por Índia e Paquistão, duas potências nucleares.

A imprensa local informou que Shekhar integrava um grupo de 20 militares que ficou preso em uma tempestade de gelo durante uma patrulha.

Quinze corpos foram recuperados na época, mas os outros cinco não foram encontrados.

Um funeral com honras militares será organizado no estado de Uttarakhand, onde mora a família de Shekhar.

Sua filha, que tinha quatro anos quando Shekhar desapareceu, declarou à imprensa: "Ele se foi há muito tempo... Papai voltou, mas eu gostaria que ele estivesse vivo".

Décadas após a primeira batalha por Siachen, Índia e Paquistão mantêm uma presença militar nesta região remota.

O navio MV Shandong da ZHI, que está ancorado no Maranhão, foi posto em quarentena neste sábado, 15, após um indiano de 54 anos, tripulante da embarcação, ser diagnosticado com covid-19. O homem deu entrada em hospital da rede privada de São Luís, segundo nota divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde.

No comunicado, a pasta estadual afirma ter sido alertada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após o paciente apresentar sintomas de coronavírus e dar entrada na rede hospitalar. "A Anvisa informou, ainda, que o navio encontra-se em quarentena (área de fundeio) para isolamento dos demais tripulantes", diz.

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A cepa de coronavírus relacionada ao caso ainda não foi confirmada. Médicos e cientistas, no entanto, têm demonstrado preocupação com a possível chegada da variante B.1617, originada na Índia e ainda sem registro no Brasil, que teria capacidade de transmissão maior do que a cepa original do vírus.

Nesta semana, o governo Jair Bolsonaro decidiu proibir voos internacionais com origem ou passagem pela Índia, país que enfrenta uma crise decorrente de uma alta recorde de casos e mortes por covid-19. A proibição se soma a restrições da mesma natureza relativa a voos do Reino Unido, Irlanda do Norte e África do Sul.

Segundo o governo do Maranhão, o diagnóstico do tripulante foi atestado por exame PCR. A amostra coletada também deve ser enviada depois para o Instituto Evandro Chagas, responsável por realizar o sequenciamento do genoma e confirmar se, de fato, se trata da nova variante.

Ainda de acordo com a nota, o secretaria foi notificada pela agência nacional para "seguir as exigências de protocolo sanitário" e "realizar coleta de exame de PCR em toda a tripulação", único tipo de teste capaz de detectar os doentes ativos - ou seja, aqueles que estão em situação de transmitir o vírus. O procedimento já estaria em curso, segundo o governo do Maranhão.

"Em relação ao paciente internado, o relatório médico registra que o homem de 54 anos, de nacionalidade indiana, começou a ter sinais e sintomas no dia 4 de maio, apresentando febre", afirma o comunicado. "Procedimentos médicos foram realizados previamente à sua remoção para o hospital, no dia 13 de maio, mas os sintomas persistiram. A remoção do paciente foi realizada por meio de helicóptero por determinação médica."

A conta do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, no Twitter foi invadida - informou a rede social nesta quinta-feira (3), acrescentando que "investiga ativamente" o caso.

Pelo relato do chefe do governo, vários tuítes foram enviados pedindo doações de caridade em criptomoedas. As mensagens depois foram apagadas.

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"Estamos cientes desses eventos e tomamos medidas para garantir a segurança da conta hackeada. Estamos investigando ativamente esses eventos", afirmou um porta-voz do Twitter. A rede social disse não ter conhecimento de que outras contas tenham sido invadidas.

Em julho passado, as contas do Twitter de dezenas de personalidades, como Bill Gates, Elon Musk e Barack Obama, foram alvo de uma grande invasão, por meio da qual tuítes falsos foram enviados de 45 contas de personalidades e empresas.

Nas mensagens, os usuários da Internet foram convidados a doar US$ 1.000 em bitcoins para ganhar o dobro desse valor de volta.

Ainda assim, o Twitter afirmou não ter encontrado qualquer relação entre o ocorrido na conta de Modi e a pirataria múltipla em meados de julho passado.

Um jovem indiano, de 24 anos, decepou um pedaço da própria língua e ofereceu à deusa Kali em troca do fim da pandemia do novo coronavírus. No último domingo (19), o escultor Vivek Sharma foi encontrado no chão de um templo.

Há dois meses Vivek trabalhava na ampliação do templo Bhavani Mata, em Suigam, junto ao irmão e outros seis ajudantes. Os companheiros afirmaram que ele estava angustiado por não poder voltar para casa duarante a quarentena, conforme reportagem do Times of India.

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No domingo (19), o escultor disse que iria ao mercado. No entanto, visitou o templo Nadeshwari, em Gujarat, e arrancou uma parte da língua em oferenda para "impedir o avanço do coronavírus".

Ele foi encontrado por um sacerdote, que acionou a polícia e o levou inconsciente para um hospital em Tharad. Um médico costurou a parte decepada, porém ainda não é certa a eficácia do procedimento.

Fotos de "pegadas" do Yeti publicadas pelo exército indiano provocaram nesta terça-feira risadas e ceticismo nas redes sociais.

"Pela primeira vez, uma expedição de alta montanha localizou as misteriosas pegadas da mítica besta 'Yeti'", tuitaram, aparentemente da forma mais séria do mundo, as forças armadas do gigante do sul da Ásia, publicando três fotos de pegadas na neve.

"O esquivo Homem das Neves só havia sido visto antes no parque nacional de Makalu-Barun", afirma o tuíte indiano, em referência às famosas pegadas encontradas pelo explorador britânico Eric Shipton em 1951 em uma geleira do Everest.

Segundo antigas lendas nepalesas e tibetanas, o "Yeti" - o abominável homem das neves - é uma criatura simiesca, gigante e feroz à espreita nos declives do Himalaia.

Sua existência nunca foi provada cientificamente. Segundo pesquisadores, se trataria de um urso pardo do Himalaia.

Em todo caso, o tuíte do exército indiano não convenceu os céticos.

Muitos nas redes sociais pediram ao exército que seja "responsável e prudente", e lembraram que a existência do "Yeti" nunca foi demonstrada.

"Seriamente decepcionado de ver o exército propagar este tipo de mitos como se fossem verdadeiros. Esperava mais de vocês", comentou um usuário do Twitter.

"Parabéns, estamos orgulhosos de vocês. Saúde à expedição do exército indiano de alta montanha", escreveu Tarun Vijay, responsável do Bharatiya Janata Party (BJP, Partido do povo indiano) no poder.

Segundo o exército, as pegadas medem 81 por 38 centímetros e foram descobertas por uma equipe de militares em 9 de abril perto do campo base de Makalu, uma zona isolada na fronteira entre o Nepal e a China.

Um jovem intercambista indiano de 16 anos foi agredido durante a Oktoberfest, em Blumenau, Santa Catarina. De acordo com a Polícia Civil, o adolescente  foi confundido com suspeito de furto de celular. A agressão aconteceu na noite de sábado (20) e foi divulgada nesta sexta-feira (26).

Na segunda (22), um boletim de ocorrência foi registrado. Segundo a Polícia Civil, o caso foi encaminhado para a Corregedoria da Polícia Civil e para a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami). De acordo com o conselheiro e integrante do Rotary Club de Blumenau, Roque Heerdt, que acompanha o intercâmbio do indiano, o jovem terá que passar por uma cirurgia de mais de R$ 10 mil por causa de uma fratura causada na mão. A organização da Oktoberfest disse que prefere "ter todas as informações antes de fazer qualquer declaração".

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De acordo com o portal G1, o delegado Cassiano Tiburski, responsável pela delegacia do Parque Vila Germânica, disse que o adolescente foi apontado como suspeito de furtos de celulares por algumas vítimas. "Duas vítimas e uma testemunha indicaram o indiano como alguém parecido com um suspeitos de furto. Quando foram abordá-lo, ele resistiu e os seguranças da festa tentaram imobilizá-lo. Foi dada uma gravata, um mata-leão, e ele foi revistado. Encontraram com ele um celular que parecia ser de uma mulher, tinha uma foto de mulher, e levaram a delegacia", explicou.

Na delegacia, pessoas que aguardavam para fazer o boletim de ocorrência quiseram linchar o adolescente. "Vendo a situação e o rapaz tentando se desvencilhar, resistindo, eu ajudei o segurança e fiz um torção no braço dele. Ele resistiu a ser algemado dentro da delegacia e foi aplicado outro golpe de mata-leão. Eu acredito que ele bateu o rosto no chão, por isso hematoma. Ele não falava português", completou Tiburski.

O delegado disse, ainda, que um policial que fala inglês intermediou a comunicação com o adolescente. Ele se identificou, informou a idade e desbloqueou o celular com um código, indicando ser proprietário do aparelho. A polícia aguardou  vítimas de furto para fazer o reconhecimento, mas as testemunhas não apareceram. "Com a informação que era adolescente, ele foi liberado. Depois a família que se identificou como responsável por ele no Brasil veio até a delegacia. Disseram que ele não é violento, reagiu a abordagem porque achou que seria assaltado. Eles quiseram registrar boletim de ocorrência, mas eu disse que teriam que ir no final da fila de registros e eles foram embora", afirmou.

O jovem foi levado pela família responsável por ele para um pronto-atendimento, com a mão inchada. Na segunda-feira, fez raio-X e foram identificada fraturas. "São vários ossinhos que ele vai ter que passar por cirurgia, o seguro do intercâmbio não cobre, por particular ia dar uns R$ 11 mil, então estamos vendo o que vamos fazer", disse o conselheiro da vítima, Roque Heerdt.

Indicado a seis Oscar - o filme inspirado em uma história real -, conta a trajetória de um indiano adotado na Austrália tentando reencontrar a família biológica. A produção "Lion — Uma jornada para casa” está em exibição no UCI Kinoplex do Shopping Plaza e no Cinemark do Shopping RioMar Recife.

Um conto de fadas contemporâneo

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O diretor australiano Garth Davis - estreando em longas-metragens - registra a improvável e trágica aventura de um menino de cinco anos das favelas indianas. Após adormecer em um vagão de trem aparentemente fora de uso perto de sua cidade, ele acorda, em um dia ensolarado de 1986, do outro lado da Índia, na caótica Calcutá. Sem comunicação com a família, ele é levado a um orfanato, e mais tarde adotado por um casal de australianos, vividos pelos atores Nicole Kidman e David Wenham.

Com a ajuda da revolução digital, duas décadas depois, o espectador acompanha a busca de Saroo por sua família biológica, que acredita reencontrar após o tempo. Com a passagem de bastão do menino Sunny Pawar, 8 anos, para Dev Patel, 26, a segunda metade da narrativa é mais sentimentalista. A música ocidental unem a história ao drama, e “Lion” disputa seis estatuetas na festa da Academia de Artes de Hollywood, incluindo melhor filme, ator coadjuvante (Patel), atriz coadjuvante (Kidman), roteiro, cinematografia e trilha sonora original.

Vencedora do Oscar de melhor atriz em 2003 por “As horas”, Nicole Kidman, disse em entrevistas as revistas e jornais que espera a divulgação da história de Saroo alcance além das emoções. "Minha irmã, que tem seis filhos, viu comigo e começou a choradeira aos 16 minutos de projeção, e só parou no fim!", disse, com informações do jornal O GLOBO.

O filme trata o árduo processo de adoção internacional, e como esse tema deve ser levado para a discussão. De acordo com o diretor, "a adoção precisa ser cada vez mais acessível em nossa realidade globalizada", disse Garth Davis com informações do jornal. Kidman que interpreta a personagem "Sue" passou seis anos estudando as leis na Índia e na Austrália para viver sua maternidade, um aspecto talvez menos cinematográfico, mas igualmente emocionante em uma história de amor incondicional que ultrapassou todas as barreiras. Inclusive quando Saroo decidiu reencontrar sua mãe biológica. 

Confira o trailer do filme que já está disponível nos cinemas no Recife:

Serviço

UCI Kinoplex 

Shopping Plaza 

Casa Forte Recife

Rua Doutor João Santos Filho, 255

Cinemark 

Shopping RioMar Recife 

Avenida República do Líbano, 251 - Pina

Uma editora indiana estava sendo duramente criticada nesta quarta-feira por ter publicado um livro escolar aconselhando os alunos a asfixiar gatos como experimento científico.

O livro, utilizado por centenas de escolas privadas na Índia, propõe colocar dois filhotes de gato em caixas separadas, uma com furos e outra totalmente fechada, com o objetivo de estudar a importância do oxigênio para os mamíferos.

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"Coloque um gatinho em cada caixa. Feche as caixas. Depois de um tempo abra as caixas. O que você vê? O gato na caixa sem oxigenação está morto", explica o texto, como pode ser lido (em inglês) na imagem:

Os defensores dos direitos dos animais indicaram que várias escolas retiraram o livro de circulação. Também conseguiram que a editora prometesse que suprimiria o polêmico experimento na próxima edição.

"Talvez pareça estúpido, mas propondo este experimento colocavam em risco a vida de crianças e animais", declarou à AFP Vidhi Matta, porta-voz da federação de organizações indianas protetoras dos animais.

Matta afirmou que não sabia da existência de alunos que tivessem realizado o experimento.

Os livros escolares indianos costumam ser alvos de críticas por conter erros graves em seu conteúdo.

O lutador indiano Narsingh Yadav, que testou positivo para esteroides anabolizantes antes dos Jogos mas havia sido exonerado pela agência antidoping do seu país, foi excluído da Rio-2016 e suspenso por quatro anos nesta quinta-feira pelo Tribunal de Arbitragem Esportiva (TAS).

Yadav, que testou positivo duas vezes este ano, devia começar sua jornada no Rio na sexta-feira na categoria até 74 kg, mas o TAS deu razão à agência Mundial Antidoping (AMA), que tinha recorrido da decisão da Agência Indiana.

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Na quinta-feira, o TAS anunciou as exclusões do ciclista de estrada brasileiro Kleber Da Silva Ramos, de 30 anos, que testou positivo para EPO, e da nadadora chinesa Chen Xinyi, de 18, quarta colocada nos 100m borboleta, que ingeriu um diurético, usado como agente mascarante.

Um alpinista indiano morreu durante a descida do monte Everest, e dois colegas da vítima estavam desaparecidos, anunciou nesta segunda-feira (23) a agência que organizou a expedição. O indiano é a quinta vítima fatal de 2016 durante expedições no Himalaia.

Ele havia alcançado no sábado (21) o topo da maior montanha do planeta, de 8.849 metros, mas perdeu a consciência durante a descida do escalão Hillary, uma passagem vertical de gelo, e faleceu no domingo. O alpinista integrava um grupo de quatro indianos que perderam o contato com a agência no sábado à tarde, informou Loben Sherpa, da empresa Trekking Camp Nepal.

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Os funcionários da agência conseguiram manter contato com ele e outro integrante da expedição, Sunita Hazra, no domingo para ajudá-los a chegar ao Campo 3. Mas o paradeiro dos outros dois alpinistas ainda é desconhecido. "Morreu quando os guias o transportavam", disse Loben Sherpa à AFP. "Enviamos um helicóptero para transportar Sunita. Não temos nenhuma notícia dos outros dois".

Mais de 350 alpinistas, 140 deles estrangeiros, conseguiram alcançar este ano o topo da maior montanha do planeta, após dois anos marcados por catástrofes mortais. Mas nos últimos dias, quatro alpinistas morreram no Himalaia.

Um holandês e uma australiana faleceram durante a descida na semana passada. Um guia nepalês morreu na quinta-feira passada depois de escorregar e cair de 2.200 metros no monte Lhotse, a quarta maior montanha do mundo.

Outro alpinista indiano faleceu depois de ficar doente durante a descida do monte Dhaulagiri.

A Marinha instaurou inquérito administrativo para apurar a morte de um indiano de 48 anos a bordo do navio de cruzeiros MSC Magnifica, no domingo (31) no Porto de Santos (SP). O homem era tripulante da embarcação e, segundo a MSC (Mediterranean Shipping Company) do Brasil, sofreu uma parada cardíaca.

A assessoria de comunicação social da Marinha informou à reportagem na terça-feira, dia 2, que a Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) fora notificada sobre o falecimento do tripulante, e ressaltou, na ocasião, não ter envolvimento em casos como este. Mas uma nota enviada pelo mesmo departamento nesta quinta-feira, 4, corrige a informação.

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Segundo a nota, a Marinha foi informada sobre a morte do tripulante às 19h20 do domingo, encaminhou peritos ao local no mesmo dia e determinou a instauração do inquérito para apuração do fato, com base na Lei nº 2180/1954. "O navio foi notificado por meio da agência marítima para que os esclarecimentos sejam prestados. Pelas informações iniciais, o tripulante Shetty Prasad Vittal apresentou mal súbito e, embora prontamente atendido, não resistiu ao socorro, vindo a falecer", destaca a nota.

De acordo com a MSC, as autoridades foram comunicadas e todos os trâmites legais estão sendo providenciados. A empresa não informou a função do tripulante na embarcação, bem como não forneceu detalhes sobre possíveis exames feitos no corpo e sobre previsões para o envio deste à família.

"O tripulante foi imediatamente atendido no centro médico do navio. Mesmo com todos os esforços e procedimentos médicos de emergência realizados pela equipe médica do navio e também por uma equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), acionada pela empresa, o tripulante veio a falecer", diz a companhia.

O MSC Magnifica atracou em Santos no Domingo proveniente de Montevidéu, no Uruguai, com 2.987 hóspedes a bordo. No mesmo dia, após ser liberado pelas autoridades responsáveis, seguiu viagem, novamente para Montevidéu.

O navio foi construído em 2010, tem capacidade para aproximadamente 4 mil pessoas e mantém 1.259 tripulantes. A embarcação pode chegar à velocidade máxima de 22,90 nós (42 km/h).

O ex-presidente Lula (PT) foi convidado, pelo indiano Kailash Satyarthi, para integrar um conselho formado por ganhadores do Prêmio Nobel da Paz e líderes mundiais. O grupo pretende colocar em pauta questões como trabalho infantil, tráfico de pessoas e o trabalho escravo. O ativista afirmou a Lula que está em busca de pessoas que sejam uma “voz moral” no mundo. Os dois se reuniram, em São Paulo, nessa quarta-feira (27). 

Satyarthi, que é vencedor do Nobel da Paz de 2014, está no Brasil para proferir palestras em alguns estados do país, inclusive Pernambuco. Durante o encontro com Lula, o ativista chamou o ex-presidente de “economista dos pobres” e enalteceu as articulações dele ligadas à redução da pobreza. 

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Lula aceitou participar do conselho mundial e pontuou a necessidade de não permitir que o país retroceda no combate ao trabalho infantil. “As mulheres e crianças subiram um degrau em termos de direitos humanos, mas ainda pode subir outros mais. Não podemos retroceder”, frisou. 

Um policial indiano que havia perdido sua família em uma estação de trem lotada há 24 anos a encontrou recentemente graças a uma tatuagem em seu braço. Aos seis anos, em 1989, Ganesh Raghunath Dhangade perdeu seus pais, que embarcaram em um trem sem ele. Em Mumbai foi cuidado por um pescador, antes de ser colocado em dois orfanatos.

Mais tarde, passou quatro meses em coma e precisou lutar para recuperar sua memória e detalhes sobre sua família, devido a um acidente automobilístico. Depois passou anos consultando os arquivos policiais sobre as pessoas desaparecidas, até se tornar, ele mesmo, um policial em 2011.

"Eu não havia perdido a esperança de encontrar a minha família", declarou Dhangade nesta quinta-feira (17) à AFP. Há poucos dias se dirigiu à região de "Mama Bhanja", perto de Mumbai, acompanhado por seus colegas, em busca de Manda, o nome de sua mãe que tinha tatuado no braço.

Ao chegar à cabana de uma idosa seguindo as informações que havia recolhido, "ela confirmou que havia perdido seu filho há anos. Ao ser interrogada sobre um eventual sinal característico, ela respondeu que o filho tinha uma tatuagem no braço. Eu mostrei a tatuagem e ela a reconheceu imediatamente", acrescentou.

Dhangade quer passar agora todo o tempo que puder com sua mãe, seus dois irmãos e sua irmã.

Um gerente de um cibercafé foi condenado nesta quinta-feira à pena capital pela justiça indiana por seu papel em um atentado que atingiu um restaurante lotado em Pune, em 2010, que deixou 17 mortos, entre eles cinco estrangeiros.

Na segunda-feira, a justiça havia considerado Mirza Himayat Baig culpado de complô criminoso e de assassinatos pelo atentado a bomba ocorrido no dia 13 de fevereiro contra o café-restaurante German Bakery nesta cidade do oeste da Índia.

"O tribunal o condenou à pena de morte porque foi considerado culpado de ato terrorista", declarou à AFP o procurador geral, Raja Thakare.

Seu advogado, A. Rahman, indicou que apelará ante a alta corte de Pune, argumentando que seu cliente não estava em Pune no dia da explosão da bomba, colocada em uma bolsa.

O atentado nesta pequena cidade situada a cerca de 150 km de Mumbai foi o primeiro ataque em solo indiano desde os atentados que ensanguentaram a capital financeira da Índia em novembro de 2008, com um registro de 166 mortos.

Segundo o procurador-geral, Baig estava em contato com o pequeno grupo islamita local dos Mujahedines indianos, suspeito de ligação com o Lashkar-e-Taïba (LeT), organização com sede no Paquistão, acusada de ter executado os atentados de Mumbai.

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