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O vice-presidente Hamilton Mourão disse, nesta sexta-feira (30), que o objetivo principal do governo é a reforma tributária. Os contribuintes, segundo Mourão, pagam o equivalente a 33% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) em impostos, em um sistema caótico, que enfrenta cerca de R$ 450 bilhões de evasão e sonegação. “O objetivo, agora, o ataque principal do governo do presidente [Jair] Bolsonaro, é a reforma tributária. Temos que regulamentar e desburocratizar”, defendeu em palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

Mourão se manifestou favorável ao imposto com valor agregado, mesmo reconhecendo que há dificuldade para se resolver uma legislação que agrade a todos os estados da federação. “A ideia geral é o imposto de valor agregado. Há a questão dos estados, a legislação é complicada”, disse, lembrando que há 5.700 legislações diferentes na União, estados e municípios.

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O vice-presidente defendeu a desvinculação do Orçamento da União, diante da dificuldade do governo federal em seguir a lei orçamentária com receitas vinculadas, que representam aumentos de gastos, como o pagamento de pessoal reajustado em acordos realizados no passado, e as despesas previdenciárias, que aumentam em ritmo maior que a receita. Mourão lembrou ainda que existem as obrigações com a saúde e a educação.

“Vai comprimir os gastos discricionários, que é onde está o custeio da máquina pública e, principalmente, o investimento que o estado pode colocar na economia. Estamos hoje no sexto ano no vermelho, com um déficit previsto de R$ 139 bilhões, com um orçamento que tinha sido calculado para um crescimento de 2,5%, e não estamos crescendo isso, ou seja, estamos arrecadando menos”, disse, acrescentando que o governo está em dificuldade para fechar o ano.

Ajuste fiscal

Mourão disse que é preciso botar o Brasil nos trilhos, “e para isso tem duas colunas básicas: o ajuste fiscal com o equilíbrio entre receita e despesa e a produtividade. Essa é a nossa luta para equilibrar as contas públicas. O horizonte é de três ou quatro anos para zerar o deficit”. O governo, ainda segundo Mourão, conta também para o ajuste fiscal com a privatização de empresas e a concessão de serviços.

“O Brasil está cheio de ofertas. Temos rodovias, portos, hidrovias, ferrovias para destravar esse nosso gargalo logístico”.

Ainda para resolver a questão fiscal, o vice-presidente voltou a pregar a modernização do Estado, com redução no número de servidores. “Não vamos tomar decisão radical de demitir as pessoas, mas estamos vendo que nos próximos quatro ou cinco anos em torno de 40% do funcionalismo público vai se aposentar e não vai ser substituído. Não vamos fazer novos concursos. Vamos remanejar o que puder ser remanejado. Tem área com bastante gente. Tem áreas ociosas. Isso vai necessitar a ajuda do Congresso por causa do problema de planos de carreira e etc e tal, mas é a solução que temos que buscar. É uma solução menos traumática para quem está no serviço publico”, disse.

Cabotagem

Mourão defendeu mais investimentos na navegação de cabotagem, que, para ele, é muito reduzida diante da sua potencialidade. “Quase 7,5 mil quilômetros de costa e uma navegação de cabotagem desse tamaninho. Uma das tarefas primordiais do nosso governo é colocar a navegação de cabotagem novamente em funcionamento. Não é possível que a gente transporte uma carga do Rio Grande do Sul para o Rio Grande do Norte no lombo de um caminhão”, disse, acrescentando que esse é um dos aspectos das dificuldades de infraestrutura logística do país.

Queimadas

Para o vice-presidente, a questão das queimadas na Amazônia tomou as proporções atuais porque não houve informação adequada. “A primeira coisa que tem que ficar clara para todos é que temos que difundir e informar melhor. Existe uma diferença entre o que é a Amazônia Legal e o que é o Bioma Amazônico”, disse.

Mourão ressaltou o comportamento climático da região. “Como existe anualmente o sete de setembro, sempre nesse período do ano existem as queimadas entre agosto e outubro, por causa da questão cultural dos produtores do local como forma de limpar o campo”. Para resolver a situação, disse que é preciso levar assistência técnica e novas tecnologias a esses produtores.

De acordo com Mourão, apenas 7% do território brasileiro são utilizados para a agropecuária, e um terço da extensão territorial é de área protegida, e 2,6 milhões de quilômetros quadrados englobam áreas de proteção ambiental e de indígenas.

Mourão disse que o país tem uma legislação avançada de preservação. “Temos essa legislação avançada e temos capacidade, com o que temos de áreas hoje disponíveis, de produzir mais. Esses dados têm que ser colocados para o mundo de forma coerente e não aceitar ingerências outras em cima da gente. O presidente francês enfrenta problemas internos. O acordo Mercosul e União Europeia atinge um dos lobbies maiores que existem na França, que são os agricultores”.

 

 

O Congresso realizou sessão solene, nesta sexta-feira (23), em homenagem ao Dia do Maçom Brasileiro, comemorado em 20 de agosto. Para o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, presente na sessão, a maçonaria atuou na construção de uma moderna sociedade política, que assegura a liberdade, privilegia o diálogo e se conduz pelo direito.

“No Dia do Maçom, a maior homenagem que podemos fazer é resgatar a memória de sua luta pela liberdade, conhecimento e fraternidade. A contribuição do maçom à vida pública, política e social vem de longa data e distintas geografias”,  disse Mourão.

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Após a execução do Hino Nacional, a sessão teve início com a apresentação de um vídeo alusivo ao Dia do Maçom Brasileiro. Autor do requerimento para a realização da homenagem, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) disse que a busca pela perfeição é um dos princípios essenciais da Maçonaria.

“Em todas as quadras cruciais da história do país, os maçons souberam perceber a oportunidade, e nas guinadas decisivas da formação nacional não faltou coragem aos maçons brasileiros. É certo que os maçons brasileiros estarão na linha de frente nos trabalhos de construção do Brasil que todos queremos, mais desenvolvido, mais igual e mais justo”, afirmou o senador.

Por sua vez, o deputado General Girão (PSL-RN), que também assinou o requerimento da sessão, destacou que a Maçonaria considera os homens iguais em direito para que seja respeitada a dignidade de cada um. Ele falou ainda que os sectarismos político e religioso são incompatíveis com a universalidade do espírito maçônico, que combate a tirania, a ignorância e a superstição.

O senador Major Olímpio (PSL-SP) ressaltou que a Maçonaria teve parte fundamental nos grandes momentos e nas grandes decisões da história do país e que, “por algumas circunstâncias ou destino, acabou, em determinado momento, se distanciando das grandes decisões da participação na vida política”. Agora, afirmou, “o Brasil precisa demais da mobilização dos maçons”.

Para o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), a Maçonaria atuou na construção de uma sociedade justa e igualitária para todos. Ele ressaltou que a Maçonaria não é uma religião, mas uma instituição filosófica, filantrópica, educativa e progressista, que cultiva a humanidade e os princípios da liberdade, democracia, igualdade e fraternidade com aperfeiçoamento intelectual.

Grão-mestre geral do Grande Oriente do Brasil, Múcio Bonifácio Guimarães disse que sem a construção do presente bem feito, não teremos o futuro e a responsabilidade que nos pesa pela participação em movimentos históricos no pais.

Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil de 2016 a 2019, Cassiano Teixeira de Moraes destacou que a Maçonaria sempre foi um “celeiro de ideias e uma oficina de bons exemplos”, e que seus feitos continuam no presente, com os olhos voltados ao futuro.

Presidente da Confederação Maçônica do Brasil, Ademir Lúcio Amorim apontou a união das três potências maçônicas do Brasil, e disse que seus integrantes estão imbuídos de fazer o melhor para a humanidade. “Se a pessoa está melhor, o Brasil está melhor”, afirmou.

Grão-Mestre do Grande Oriente do Distrito Federal, Reginaldo Gusmão disse que a Maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento do homem que tem por fim combater a ignorância em todas as suas modalidades.

Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Distrito Federal, Armando Assumpção disse que a Maçonaria trabalha incansavelmente para tornar feliz a humanidade, com a promoção da liberdade, igualdade e fraternidade. Ele defendeu ainda o equilíbrio igualitário na sociedade para que todos tenham um país justo e solidário com saúde.

*Da Agência Senado

 

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se manifestou na noite dessa quinta-feira (22) sobre os incêndios florestais na Amazônia e disse que a região está segura. Em uma postagem no Twitter, ele atribuiu as queimadas ao período de seca. 

"A #Amazonia brasileira está segura! Lá morei e sei que incêndios são episódicos em período de seca", escreveu. Na postagem, Mourão criticou o que chamou de uma tentativa de transformar o problema em uma crise internacional. "Transformá-los em crise, esquecendo as tragédias que o fogo causou nos EUA e Europa, é má-fé de quem não sabe que os pulmões do mundo são os oceanos, não a Amazônia", acrescentou. 

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Mais cedo, também pelo Twitter, o presidente da França, Emmanuel Macron, se posicionou sobre as queimadas na Amazônia, classificando o problema como uma "crise internacional" e pedindo que os líderes do G7 tratem urgentemente do tema. Em resposta, o presidente Jair Bolsonaro rebateu o líder francês, também pela rede social dizendo que Macron busca "instrumentalizar uma questão interna" dos países amazônicos "para ganhos políticos pessoais".    

O próximo encontro do G7, que reúne os presidentes de EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão, ocorrerá neste fim de semana, em Biarritz. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, também afirmou nesta quinta-feira que está "profundamente preocupado" com os incêndios na Floresta Amazônica.

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Sem a presença do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), de quem recebeu críticas e acusações pelas redes sociais, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, recebeu nesta segunda-feira (17) a Medalha Pedro Ernesto, principal homenagem conferida pela Câmara Municipal do Rio a quem é de fora da cidade e se destaca de alguma forma na sociedade local. Carlos chegou a apoiar a iniciativa de conceder a medalha a Mourão, em fevereiro, mas nesta segunda fez questão de deixar o prédio logo após a chegada do general.

Cercado de seguranças e sem dar entrevistas, Carlos saiu rapidamente da Câmara em direção ao carro que já o esperava do lado de fora. Mourão chegou à Casa também cercado de um forte esquema de segurança, e não permitiu a presença de repórteres na cerimônia e nem conversou com a imprensa no fim do evento.

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Em um discurso de menos de dez minutos, o vice-presidente recordou a época em que morou no Rio de Janeiro "e saía com o dinheiro na sunga para jogar um futebol na praia".

Nascido no Rio Grande do Sul, Mourão chegou ao Rio de Janeiro em 1958 e anos depois foi estudar no Colégio Militar, "para realizar um dos meus maiores sonhos, que era me tornar paraquedista". A homenagem aconteceu um dia após Mourão receber o título de Cidadão Emérito de Porto Alegre.

Sem citar temas atuais do governo, o general se limitou a mandar uma mensagem de otimismo para a cidade, que enfrenta grave crise financeira e altos índices de violência. "O Rio é a nossa capital cultural, e eu tenho certeza de que, com a melhora da situação do nosso país, o Rio irá ocupar o lugar que merece", afirmou ele.

Atritos

Desde que ajudou a aprovar a homenagem, em sessão realizada em 15 de fevereiro, muita coisa mudou na relação com Mourão. O filho "02" do presidente da República entrou em guerra pelo Twitter com o vice, a quem acusou, entre outras coisas, de tentar assumir um lugar de protagonismo no governo e, assim, colocar em xeque a autoridade do presidente.

Após insinuações de que Mourão queria o lugar de Bolsonaro - na época, se recuperando em São Paulo de uma facada durante a campanha, em Juiz de Fora -, o confronto entre os dois se intensificou quando Mourão reagiu a críticas feitas pelo escritor Olavo de Carvalho, considerado "guru" da família Bolsonaro, aos militares. Carlos chegou a disparar 17 mensagens em rede social com críticas ao general em um único dia.

Outro ataque contra Mourão teve como pretexto a decisão do vice de aceitar participar de uma palestra nos Estados Unidos, organizado pelo instituto Wilson Center. À época, o texto do convite criticava o que a entidade via como paralisia do governo Bolsonaro, ao mesmo tempo que elogiava o desempenho de Mourão. "Se não visse não acreditaria que aceitou (o convite) com tais termos", disse Carlos em uma publicação no Twitter no dia 23 de abril.

A crise social e econômica na Venezuela foi outro ponto de atrito entre os dois, depois que o vice-presidente fez comentários para que o País não se envolvesse a ponto de estimular uma guerra civil no vizinho.

Outra divergência ficou explícita, publicamente, quando o ex-deputado Jean Wyllys anunciou sua saída do Brasil, alegando ter recebido ameaças contra sua vida. Mourão afirmou que o País poderia protegê-lo. "Nosso governo não tem política para perseguir minorias, esse não é o jeito que nós nos comportamos", afirmou o vice à época. Em reação, Carlos considerou a declaração uma demonstração de alinhamento do vice-presidente ao ex-parlamentar filiado ao PSOL. Wyllys mora agora na Europa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sob a regência da Orquestra Criança Cidadã, o hino nacional foi proferido na Casa José Mariano dando início à cerimônia oficial de entrega do título de Cidadão Recifense ao vice-presidente da República Hamilton Mourão (PRTB).

Com a presença de nomes como o presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix, os deputados Marco Aurélio Meu Amigo e Eriberto Medeiros e os vereadores Ricardo Antunes, Fred Ferreira e Eduardo Marques, a solenidade começou com cerca de 20 minutos de atraso.

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O prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, não compareceram ao evento, mas enviaram representantes. Dezenas de militares compareceram à Câmara do Recife para prestigiar o general Mourão.

“É com muita alegria que todos os vereadores do Recife recebem hoje o general Mourão. Hoje a homenagem se deve à sua significativa contribuição a diversas atividades realizadas para o desenvolvimento da nossa nação”, iniciou o presidente da Casa, vereador Eduardo Marques.

“Em nome de todos os vereadores da câmara municipal do Recife, parabenizo o homenageado, agora como Cidadão Recifense, por todos os seus feitos”, continuou o parlamentar.

Eduardo Marques ainda leu um comunicado do prefeito Geraldo Julio. De acordo com ele, não compareceu ao evento nesta quinta porque foi receber um prêmio de prefeito empreendedor em Brasília. “Quero apresentar meus cumprimentos ao general Hamilton Mourão e agradecer a gentileza de me receber em seu gabinete, nesta quinta-feira (6), para lhe dar meus cumprimentos”, diz o comunicado do prefeito.

 

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), está de passagem no Recife nesta quarta-feira (5) e vai receber no final da tarde o título de Cidadão Recifense.

O projeto é do atual deputado estadual Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), na época em que era vereador. A votação teve 28 escolhas favoráveis, duas contrárias - dos vereadores Ivan Moraes (PSOL) e Rinaldo Júnior (PRB) - e nove faltas.

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Mais cedo, Mourão participou de um encontro com cerca de 200 empresários durante um almoço do Lide/PE, no Mar Hotel, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

A vinda do vice-presidente estava prevista para acontecer no dia 8 de março, mas foi cancelada sob o argumento de compromissos oficiais que necessitavam da presença dele.

Para justificar a homenagem, o deputado Marco Aurélio justificou à época em que Mourão serviu e morou na capital pernambucana, no período de 27 de setembro de 1982 a 2 de janeiro de 1985.

 

A deputada estadual por São Paulo, Janaína Paschoal (PSL), tem feito alertas e críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seus aliados. Nesta quarta-feira (22), ela usou as redes sociais para para se referir a quem chamou de ‘bolsonarista’ e observar a necessidade deles agirem com inteligência e deixarem de fazer ameaças contra ela, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), ao cantor Lobão e ao vice-presidente da República, o general Hamilton Mourão.

Para exemplificar seu apelo, Janaina citou que leu sobre uma reunião de pessoas de vários partidos em que se começou o discurso de que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria política e um líder de um partido de oposição ao petista disse que se retiraria do local, mas antes que o clima ficasse acirrado um deputado estadual do PT, que ela não denomina, arrefeceu a conversa e convocou os colegas a conversarem apenas sobre temas que eles - oposição e governo - tinham convergentes.

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“Esse deputado é um dos nomes históricos do Partido dos Trabalhadores. Pergunto: Ele é inteligente, ou ele é burro? Acredito que a resposta seja óbvia. Ele é inteligente e perspicaz. Ele percebeu que se não tomasse as rédeas da situação, a reunião se perderia. Ele captou o que unia (une) todas aquelas pessoas e conseguiu restituir a parceria”, explicou Janaina.

“Imagino que já tenha uma horda bradando: ‘traidora, está elogiando petista!’, ‘comunista’. Não, eu não estou elogiando petista, eu estou tentando mostrar o que é ser inteligente. Eu estou tentando mostrar por qual razão eles ficaram tantos anos no poder e, ao que tudo indica, vão voltar”, acrescentou.

A deputada paulista seguiu dizendo que muitos articulistas em favor do presidente Jair Bolsonaro estão hoje sendo perseguidos por “exigirem a mudança prometida” pelo presidente, mas enquanto eles estavam “colocando nossas carreiras (e vidas) em risco, a maior parte dos bolsonaristas estava fazendo sinal de arminha, arrumando confusão e tirando ‘selfie’”.

“Não estou falando isso para humilhar ninguém, pois não é do meu feitio. Estou falando isso por ser justa. Estou recebendo vídeos de pessoas absolutamente desconhecidas detonando o Kim. Estou recebendo mensagens insanas dando ordens para pegar os outros na rua. Palhaçada! Não tem outro nome para isso”, argumentou.

“Enquanto o deputado estadual do PT, inteligentemente, está reunindo a turma do lado de lá, para retomar o poder; eu estou falando para as paredes. Entendem? Ninguém vai conseguir aprovar reforma chamando todo mundo de ladrão, de traidor, de comunista, de vendido e coisa pior. Ninguém vai conseguir aliados, colocando um alvo na testa de quem trabalhou duro para que esse pessoal chegasse ao poder”, emendou Janaina Paschoal.

A parlamentar ainda chamou de “injustiça” e “ignorância” o fato de muitos estarem taxando ela, Kim Kataguiri, Lobão e Mourão de “comunistas”. “Quando os bolsonaristas estavam no bem bom, eu desafiava o petismo na USP e General Mourão enfrentava a subserviência das instituições aos crimes do petismo. Se os bolsonaristas lessem, se estudassem, se se preocupassem em entender como os outros (inclusive os oposicionistas) pensam, eu não precisaria estar escrevendo o óbvio”, cravou, pontuando que insiste no discurso porque acredita que há como recuperar o tempo perdido.

Por fim, Janaina também disse que eles vão reconstruir o país, mas será mais fácil se os bolsonaristas estiverem com eles. “Parem de atacar os verdadeiros responsáveis pela mudança de paradigmas! Nós elegemos um presidente, pelas regras do Estado Democrático de Direito e queremos que esse presidente governe (com sucesso) pelas mesmas regras. Trabalhamos e estamos trabalhando muito por isso. Temos o direito de exigir o que nos foi prometido”, finalizou.

Em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, falou sobre temas como relações internacionais, reforma da Previdência e desenvolvimento da economia. O vice-presidente destacou que o Brasil pode fortalecer o comércio internacional a partir da disputa entre China e Estados Unidos. Mourão embarca nesta semana para o país asiático, onde participa da quinta edição da reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), no dia 23 de maio, em Pequim. Ele também será recebido pelo presidente chinês Xi Jinping.

“O Brasil tem que saber aproveitar o melhor nesse momento. Tem que se posicionar. Temos ligação com os Estados Unidos da origem da nossa independência [em 1822]. Os Estados Unidos foram os primeiros a nos reconhecer, sempre foram o campeão da democracia e defensor da liberdade. E o nosso governo, o governo do presidente Bolsonaro, tem um foco e uma colocação muito clara em relação a essas políticas que a democracia americana representa. Por outro lado, temos que ter o pragmatismo suficiente para entender a importância da China para o desenvolvimento econômico do Brasil.”

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Durante a entrevista, o vice-presidente lembrou que a China passa por dificuldade no âmbito da segurança alimentar por causa da peste suína africana, vírus que tem dizimado o rebanho de porcos no território chinês. Como consequência, destacou o vice-presidente, o gigante asiático precisa importar proteína animal para alimentar uma população de 1,4 bilhão de pessoas. “O Brasil tem capacidade extraordinária de produção de alimentos. Então essa estratégia é que nós temos que traçar em ter essa aproximação com o mercado chinês.”

Cosban

Instituída em 2004, a Cosban é o principal mecanismo de coordenação da relação bilateral entre Brasil e China e é comandada pelos vice-presidentes dos dois países. Segundo Mourão, a ideia é resgatar e reorganizar a Cosban para fortalecer a cooperação econômica. O vice-presidente informou que a reunião também vai servir como preparativo para a viagem do presidente Jair Bolsonaro à China no segundo semestre, provavelmente em outubro.

“Vamos procurar dar uma mensagem política ao governo chinês e, ao mesmo tempo, nosso posicionamento em relação à iniciativa Belt and Road (Cinturão e Rota), uma nova plataforma que o governo chinês, ao longo dos últimos cinco anos, vem buscando colocar no comércio mundial”, afirmou.

A iniciativa “Um Cinturão, uma Rota” (One Belt, One Road), também chamada de A Nova Rota da Seda, foi lançada em 2013 pelo presidente chinês Xi Jinping e visa promover acordos de cooperação para desenvolver projetos de infraestrutura, comércio e cooperação econômica na comunidade internacional.

Segundo Mourão, o Brasil, além de querer diversificar a exportação de produtos de maior valor agregado, pretende atrair investimentos de qualidade em projetos de infraestrutura para portos, ferrovias, rodovias e em energia renovável, como eólica e fotovoltaica.

No encontro com Xi Jinping, Mourão vai entregar uma carta do presidente Jair Bolsonaro ao presidente chinês. “No segundo semestre, o presidente estará na China e acreditamos que, no primeiro semestre do ano que vem, o presidente chinês venha ao Brasil.”

A China é, desde 2009, o principal parceiro comercial e uma das principais fontes de investimento externo no Brasil. As exportações do Brasil para o gigante asiático em 2018 superaram US$ 64 bilhões e as importações, US$ 34 bilhões. Com esse resultado, a corrente de comércio bilateral chegou a US$ 98,9 bilhões.

Os principais produtos brasileiros exportados são soja triturada, óleos brutos de petróleo, minérios de ferro e seus concentrados, celulose e carne bovina. No ano passado, os destaques na importação foram plataformas de perfuração ou de exploração, dragas, produtos manufaturados, como circuitos impressos e outras partes de aparelhos de telefonia.

Reforma da Previdência

Na entrevista, Mourão também comentou sobre a proposta da reforma da Previdência que está sendo analisada em uma comissão especial na Câmara dos Deputados. Segundo ele, o modelo de sistema previdenciário estabelecido na Constituição de 1988 se esgotou. “Ele se esgotou porque estamos vivendo mais e nosso orçamento não comporta essa quantidade de recursos que estamos despendendo hoje.”

E acrescentou: “Da forma como está colocado o sistema previdenciário hoje é uma pirâmide financeira. Quem chega primeiro recebe e os últimos não vão receber.”

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) chamou, nesta segunda-feira (6), o vice Hamilton Mourão (PRTB) de "amigo dos momentos difíceis". Bolsonaro adjetivou o general enquanto o saudava antes de discursar durante a comemoração dos 130 anos do Colégio Militar do Rio de Janeiro.

"Cumprimento o vice-presidente Hamilton Mourão, meu contemporâneo na Aman [Academia Militar das Agulhas Negras] e ex-aluno do Colégio Militar. Amigo dos momentos difíceis. Juntos cumpriremos essa missão", disse o presidente, que também saudou outras autoridades que estavam na cerimônia.

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A referência de Bolsonaro a Mourão é simbólica, uma vez que o filho dele e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSL), disparou duras críticas contra o vice-presidente recentemente.

No fim de abril, Carlos chegou a dizer que Mourão se interessava por "inimigos do presidente", tinha um "interesse crocodilal" no governo Bolsonaro e pontuou que não estava atacando o vice, mas mostrando a verdade sobre ele.

O deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PSL), afirmou nessa sexta-feira (26) que "entende a revolta" de seu irmão Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro pelo PSC, ao criticar o vice-presidente Hamilton Mourão.

Eduardo sugeriu que Mourão deveria fazer uma autorreflexão. "As declarações de Mourão vão na contramão do que o presidente prega. O papel do vice é substituir o presidente e cumprir as missões que o presidente dá", pontuou o deputado durante entrevista à RedeTV.

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Anteriormente, Eduardo já havia endossado as críticas que seu irmão Carlos tem lançado sobre Mourão. O deputado federal, entretanto, disse ontem que esse assunto é página virada e que o momento é de focar na reforma da Previdência. "As críticas são válidas, mas já deu", alegou.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) embarca para o Piauí, nesta quinta-feira (25), e entre os compromissos está uma reunião com o governador Wellington Dias, que é do PT. A informação é do colunista Lauro Jardim. Segundo ele, antes de confirmar o encontro com o petista, Mourão perguntou se o presidente Jair Bolsonaro (PSL) se opunha à agenda, mas Bolsonaro disse que não.

Apesar da anuência, algumas recomendações teriam sido dadas para Hamilton Mourão: ele não poderá fazer fotos ao lado de Wellington Dias e falar sobre assuntos polêmicos com a imprensa local. Os dois já se reuniram em março, em Brasília, com direito a registros fotográficos e agradecimento do petista nas redes sociais pelo encontro.

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A viagem, contudo, não está prevista na agenda oficial do vice-presidente desta quinta-feira. A última atividade do dia é às 16h, em Brasília. O encontro de Mourão com um petista acontece em meio aos disparos e alfinetadas do filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), contra o vice.

Carlos já disse que Mourão estava alinhado a pessoas “que detestam” Bolsonaro e insinuou que o vice-presidente tem “interesse crocodilal” desde a época da transição.

O ex-deputado federal pelo PSOL, Jean Wyllys, afirmou nesta quarta-feira (24) que o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSL), está “surtado” e precisando de ajuda psiquiátrica. Em uma das alfinetadas contra o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) citou o “apoio” que Mourão disse que o Estado daria a Jean Wyllys se ele tivesse permanecido no Brasil.

“Nem meu nome é verdadeiro no post desse infeliz. Se nem meu nome ele consegue escrever corretamente, imaginem ser fiel aos fatos! Creio que é chegada a hora de psiquiatras intervirem em sua atuação, Carluxo. O senhor está surtado! Assim como seu guru, o astrólogo ruim”, disparou Jean Wyllys, em publicação no Twitter.

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Carlos Bolsonaro tem intensificado críticas contra Mourão no microblog desde a segunda-feira (21). A última investida foi justamente a que cita Jean. Na publicação, o filho do presidente diz que estranha o alinhamento do vice “com políticos que detestam o presidente” e diz que Jean não deixou o país por perseguição, mas por “esperta jogada política cultural”.

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Não é novidade que os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tentam influenciar diretamente as decisões do pai sobre a condução do país e suas articulações políticas. Dos três, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSL), é quem mais aparenta se sobressair. Ele já foi protagonista de crise e mal estar entre o presidente e seus aliados. Agora, o foco de Carlos é o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB).

Desde a última segunda (22), as críticas e alfinetadas de Carlos contra Mourão se intensificaram no Twitter - rede social que o vereador usa constantemente para emitir opiniões políticas. E, apesar de Bolsonaro ter declarado que daria um ponto final nos disparos do filho, nesta quarta (24), questionou uma declaração de Mourão sobre a saída do ex-deputado pelo PSOL, Jean Wyllys, do país.  

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“Caiu no colo de Mourão algo que jamais plantou. Estranhíssimo seu alinhamento com políticos que detestam o Presidente. Qualquer um sabe que Jean Willians [sic] não saiu do Brasil por perseguição, mas por uma esperta jogada política cultural”, observou Carlos Bolsonaro, acrescentando uma manchete onde Mourão aparece dizendo que Wyllys não deveria ser deixado o país e pontuando que o Estado o “protegeria”.

Trinta minutos depois de voltar a incitar o vice, Carlos tentou amenizar a crítica em uma publicação seguinte: “Lembro que não estou reclamando do vice só agora e tals... São apenas informações! Não ataco ninguém, são apenas fatos que já aconteceram e gostaria de continuar compartilhando com os amigos”.

Mesmo amenizando, a mensagem que o filho do presidente deixa não é de apenas compartilhar informações. Nos bastidores, comenta-se que os ataques teriam a anuência do próprio presidente. Uma vez que Mourão, muitas vezes, tem adotado um tom conciliador e amenizado declarações e posturas polêmicas adotadas por Bolsonaro.

Vai e vem, Carlos critica a postura de algum ministro ou parlamentar aliado do pai. O vereador, inclusive, foi protagonista da crise que culminou na demissão do ex-ministro Gustavo Bebianno (PSL). Ele chamou Bebianno de mentiroso, no caso das acusações sobre eventuais candidaturas laranjas do PSL. A postura chama a atenção dos políticos que já ressaltaram a negatividade da influência. Estudiosos da ciência política também já apontaram que a postura pode prejudicar o país.

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) utilizou seu perfil oficial no Twitter, nesta terça-feira (23), para fazer comentários sobre os últimos acontecimentos da política brasileira.

 Janaina, que também é uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), começou lembrando do dia de São Jorge, que é lembrado nesta terça. “Bom dia, Amados! Toda proteção de São Jorge a vocês!”, escreveu.

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A deputada ainda fez menção ao vice-presidente da república, Hamilton Mourão, e ao escritor Olavo de Carvalho. “Mourão é importante, Olavo é importante. O negócio aqui é tão pesado, que não podemos dispensar a ajuda de ninguém”, pontuou.

Ao fim de sua mensagem matinal, Paschoal sugeriu que as pessoas parassem de criar ‘confusões desnecessárias’.  “Bora parar de guerrear com quem não precisa!”, pediu a jurista.

A deputada estadual de São Paulo, Janaína Paschoal (PSL), ironizou, na manhã desta quinta-feira (18), o pedido de impeachment apresentado pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP) contra o vice-presidente Hamilton Mourão. Janaína, que foi uma das autoras do processo que culminou na destituição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) do cargo, disse que Feliciano deveria ajudar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) se concentrando na reforma da Previdência.

Em publicação no Twitter, a deputada disse que leu a solicitação assinada por Feliciano e minimizou: “imagino que, como eu, o deputado tenha ficado decepcionado com a manifestação do general, relativamente ao aborto. Mas nossa sociedade é plural”.

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Um dos argumentos colocados no pedido de impeachment é uma "curtida" (like) da conta de Mourão no Twitter em uma publicação da jornalista Rachel Sheherazade, do SBT, em que ela compara Bolsonaro a vinagre e o vice a vinho. Janaína Paschoal disse que as redes sociais levam as pessoas a atitudes pouco refletidas.

“Primeiro, cumpre considerar a natureza imediata da internet, que nos leva a manifestações pouco refletidas. Em segundo lugar, imperioso lembrar que todo político é um pouco vaidoso, sendo raros elogios partirem de jornalistas”, considerou Janaína. “Por certo, o Vice deu o "like" mais ao elogio que recebeu do que à suposta crítica”, completou.

Além disso, a deputada estadual foi irônica e frisou: “justiça seja feita, o vinagre não é de todo ruim”. “O deputado haveria de pensar nos pratos maravilhosos que podem ser feitos com um bom vinagre balsâmico. Não sou especialista, mas penso que vinagre balsâmico até combina com vinho branco”, disse.

Janaína ainda ponderou ser saudável as divergências de pensamentos entre Mourão e Bolsonaro e  garantiu que elas “permitem à dupla melhor representar a diversidade que é o Brasil”.

Por fim, a autora do pedido de impeachment de Dilma disse que Marco Feliciano deveria se concentrar na reforma da Previdência, como ação prática para ajudar Bolsonaro a governar o país.

“O deputado, pessoa sensível que é, pode ajudar muito o presidente e o país se ocupar todo o seu precioso tempo dedicando -se à imprescindível reforma da Previdência. Eu também sou uma pessoa muito crítica, mas digo com tranquilidade, Mourão é muito querido, mas Bolsonaro ainda é o Malvado Favorito. Deputado Feliciano, vamos à Reforma”, alfinetou.

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, afirmou nesta terça-feira (9) que cabe a ele falar "coisas que o presidente não quer falar" e atacar primeiro, quando é preciso atacar. O papel de vice foi abordado por Mourão em evento em Washington, organizado pelo Brazil Institute, do 'think tank' Wilson Center. "Não é fácil ser vice-presidente, você é o segundo no comando. Você pode olhar para mim, você foi um general por 12 anos e comandava todo mundo. Bom, agora eu não comando", disse Mourão, que tem sido criticado com frequência por ala do governo por ter uma agenda independente e por vezes de contraponto à do presidente, Jair Bolsonaro.

Nesta terça-feira, contudo, o vice-presidente sugeriu que é sua função como vice-presidente assumir esse papel. "A primeira coisa é essa, você tem que ter disciplina intelectual para entender as necessidades do presidente. Eu olho para mim mesmo como uma figura complementar ao presidente. Coisas que ele não quer falar, me diga, ok, eu vou lá e falo. Às vezes eu digo para a imprensa que eu me sinto como o escudo e espada do presidente. Eu posso defender quando ele precisa ser defendido e posso atacar antes que ele precise", afirmou o vice-presidente.

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Mourão foi apresentado por Paulo Sotero, diretor do Brazil Institute, como uma "voz moderada" em Brasília. Em Washington, a agenda do vice-presidente incluiu pensadores de outros espectros políticos que não apenas a direita conservadora americana - foco que Bolsonaro deu a encontros feitos na capital americana, em março. Coube a Mourão, por exemplo, se reunir com imigrantes brasileiros em Boston depois de Bolsonaro ter precisado pedir desculpas por dizer, em entrevista a uma emissora de televisão americana, que a maioria dos imigrantes tem "más intenções".

O vice-presidente também teve encontros com personalidades que por vezes são críticas a Bolsonaro, como Mangabeira Unger, o ex-ministro e ex-guru do presidenciável Ciro Gomes (PDT). "Me vejo como uma forma de levar nosso jeito de pensar para diferentes pessoas da nossa sociedade. Falamos com investidores, sindicatos, líderes locais e assim convencemos todo mundo em ter confiança na gente e acreditar no que queremos fazer para o Brasil", afirmou Mourão. Segundo ele, a Constituição brasileira é "muito vaga" sobre as funções do vice-presidente. "Só diz que o vice existe para substituir o presidente e para receber missões especiais. Sempre que o presidente quiser me dar missões especiais, eu estarei pronto", afirmou.

A presença no Brazil Institute foi o último evento público de Mourão em Washington. Na capital dos Estados Unidos, ele se reuniu com o vice-presidente americano, Mike Pence, com senadores americanos, e personalidades como ex-embaixadores dos Estados Unidos no Brasil, além de ter comparecido a rodas de conversa privadas com empresários.

Ele voltou a ser questionado sobre o papel político dos militares e repetiu que os militares que estão no governo já não atuam mais nas Forças Armadas. "Nossas Forças Armadas não estão no governo. Temos gente que veio das forças armadas no governo e acho normal, porque Bolsonaro veio desse grupo. Quero assegurar muito claramente as Forças Armadas continuarão como estão e como estiveram desde o fim do regime militar em 1985 e nós recebemos a tarefa da população brasileira de governar pelos próximos quatro anos", disse Mourão.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) foi nesta terça-feira (26) o centro de duas reuniões com representantes das maiores empresas e bancos do País. À tarde, ele discursou para uma plateia de cerca de 700 dirigentes empresariais ligados à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A procura foi tanta que o evento teve de mudar de local. Mais tarde, participou de jantar oferecido pelo próprio presidente da Fiesp, Paulo Skaf, em sua residência, no Morumbi. Mourão enfatizou a necessidade de "diálogo" e de "confiança" no governo, mas ouviu dos empresários cobranças por ações práticas e dúvidas sobre a aprovação de reformas e a retomada de investimentos.

A lista para o jantar incluiu quase 40 nomes entre empresários e executivos, como Flávio Rocha (Riachuelo), Josué Gomes (Coteminas), André Gerdau (Gerdau), David Fefer (Suzano) e João Ometto (São Martinho). Do setor financeiro, estava Luiz Carlos Trabuco (Bradesco). Também participaram o secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, e o ex-presidente do STF Nelson Jobim - que ficaram na mesa de Mourão.

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A participação de Mourão em eventos com empresários e políticos já rendeu críticas de colegas do próprio governo, que veem nesse tipo de movimento tentativa de assumir um papel de protagonista no governo.

Empresários ouvidos pela reportagem afirmaram que Mourão tentou contemporizar a crise entre o Congresso e o governo. Em resposta, os empresários afirmaram que a maior preocupação é quanto à aprovação da reforma da Previdência, considerada essencial para o equilíbrio das contas públicas. No início do ano, a reforma era dada como certa. Nesta terça-feira, os mais otimistas falavam em uma reforma tímida. Para esses mesmos empresários, a permanência de Paulo Guedes também era uma preocupação, dado o desgaste do ministro da Economia em fazer prevalecer a agenda econômica.

Ao chegar ao jantar - em que foi servido pernil de vitela, filé de abadejo, risoto de mascarpone, ravióli e sorvete e cocada de sobremesa - Flávio Rocha disse que o governo precisa trocar o "chip da campanha" pelo "de governar". "É preciso trocar o chip da campanha, de acirramento, do inimigo comum, para o chip de governar e em torno de um propósito comum, e esse propósito maior é a nova Previdência."

Na Fiesp

No primeiro compromisso do dia, Mourão pregou "diálogo" e pediu "confiança" nos líderes do governo. Depois de ressaltar que sua presença na reunião atendia orientação do presidente Jair Bolsonaro, disse que o bom senso tem de "sobreviver".

"Temos de dialogar com eles (parlamentares) e não fugir ao diálogo. Vai levar pedrada? Vai, faz parte da vida política e todos aqui sabem muito bem que minha experiência política é baixíssima. Mas o bom senso tem de sobreviver nessas horas."

O evento com o vice-presidente seria realizado inicialmente em um auditório no 15.° andar da sede da Fiesp, na Avenida Paulista, com capacidade para 300 pessoas. Como a demanda foi maior que o esperado, o encontro teve de ser transferido para o Teatro do Sesi, no subsolo do prédio, onde cabem 450 pessoas sentadas. Quem não conseguiu entrar, pode acompanhar o discurso por um telão do lado de fora do teatro.

Em uma rápida declaração à imprensa antes da reunião na Fiesp, Mourão disse que é preciso conduzir reformas que interessam ao País e declarou saber das "angústias e dúvidas" que estão sendo levantadas sobre a proposta do governo para a Previdência. Depois do evento, ele não deu mais entrevistas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente da República Hamilton Mourão (PRTB) vai virar cidadão recifense. O título será entregue na próxima sexta-feira (8), às 15h, durante uma cerimônia na Câmara dos Vereadores.

A homenagem para Mourão foi proposta em 2018, logo após a eleição presidencial, pelo então vereador Marco Aurélio (PRTB) e aprovada com apenas dois votos contrários. 

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Na sua justificativa aos parlamentares, Marco Aurélio, que agora é deputado estadual, lembrou que o general da reserva serviu no Recife por quase três anos na década de 80 e, além disso, os filhos dele, Renato e Antônio, nasceram na capital pernambucana.

"O general me disse que não esquece o Recife e que sempre vem aqui. Por isso, com a entrega do título, quem ganha é a nossa cidade”, afirmou o vereador. Marco Aurélio, inclusive, chegou a ir à Brasília para tratar da cerimônia de entrega do título pessoalmente com Mourão.

Ainda não há informações se o vice-presidente cumprirá outras agendas durante sua passagem pelo Recife. 

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, sugeriu hoje (1º) a abertura de diálogo com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no esforço de buscar uma saída pacífica para a crise venezuelana. Mourão lembrou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, conversaram por duas vezes – este ano e em 2018 -, demonstrando que o diálogo é o caminho para o entendimento.

“Alguém tem que conversar, né? O Trump não foi conversar com o Kim Jong-un?", disse o vice-presidente se referindo ao encontro de Trump e Kim Jong Un, ontem (28) e anteontem em Hanói, no Vietnã.

Para Mourão, a visita do autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, gera efeitos positivos no cenário venezuelano e também externo. “O Guaidó está sendo reconhecido como presidente real, vamos colocar assim, da Venezuela. Ele veio aqui para mostrar para os venezuelanos que é recebido pelo presidente brasileiro. Acho que é isso.”

Pela manhã, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que o Brasil está pronto para trabalhar pela legitimação internacional do governo de Juan Guaidó, e para mostrar a total ilegitimidade do regime do presidente Nicolás Maduro.

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De acordo com o chanceler, a articulação com outros países acontece no âmbito do Grupo de Lima, instalado para tratar da crise na Venezuela. Araújo deu a declaração após reunir-se com Hamilton Mourão no gabinete da Vice-Presidência.

Reforma da Previdência

Mourão reiterou a disposição de Bolsonaro para conversar com os parlamentares sobre a reforma da Previdência. Segundo ele, houve uma interpretação equivocada sobre a possibilidade de rever as propostas de idade mínima para mulheres, reduzindo de 62 para 60 anos.

“O presidente mostrou que tem coisas que o Congresso poderá mudar ou negociar. Não que ele concorde”, disse. “O governo não tem que concordar. A partir de agora está na mão do Congresso. O Congresso é o local para discutir o assunto porque ali estão os representantes de todos os segmentos da população.”

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, irá para Colômbia na próxima segunda-feira (25) representar o Brasil no Grupo de Lima (que reúne 14 países), em um encontro em Bogotá, comandado pelo presidente colombiano, Iván Duque, e no qual estará presente também o vice-presidente norte-americano, Mike Pence.

Mourão confirmou sua presença na reunião em mensagem postada na conta pessoal no Twitter. Segundo ele, foi designado pelo presidente Jair Bolsonaro para participar da reunião em Bogotá, capital da Colômbia. O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, confirmou que o ministro das Relações Exteriores, Eenesto Araújo, participará do encontro no dia 25. 

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“Por determinação do presidente @jairbolsonaro estarei na segunda-feira, 25, em Bogotá, na Colômbia, para representar o Brasil na reunião do Grupo de Lima. Discutiremos os desdobramentos da crise na Venezuela, que fechou sua fronteira hoje com nosso país.”

A reunião ocorre poucos dias depois de o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciar o fechamento da fronteira com o Brasil, previsto para ocorrer na noite de hoje (21).

Com a fronteira fechada, aumenta a dificuldade para o repasse de ajuda humanitária, organizada pelo Brasil, que instalou duas centrais de distribuição em Boa Vista e Pacaraima, em Roraima. No entanto, o governador de Roraima, Antonio Denarium, afirmou hoje à Agência Brasil, que busca alternativas para garantir que medicamentos e alimentos cheguem aos venezuelanos.

A crise humanitária e o agravamento da situação política e econômica na Venezuela levaram o Brasil e 11 dos 14 países que integram o Grupo de Lima a reconhecer como presidente interino, Juan Guaidó, considerado o governante legítimo.

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