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Uma israelense de 85 anos libertada pelo grupo islâmico Hamas disse nesta terça-feira (24) que foi agredida durante seu sequestro, mas que recebeu um bom tratamento durante seu cativeiro de mais de duas semanas na Faixa de Gaza.

"Os caras me bateram no caminho. Não quebraram minhas costelas, mas me machucaram e eu tive dificuldade para respirar", disse Yocheved Lifshitz a repórteres no hospital de Tel Aviv, um dia após sua libertação.

"Eles nos trataram bem" no cativeiro, disse Lifshitz, contando que um médico visitava os reféns a cada dois ou três dias e lhes dava medicamentos.

Lifshitz vivia no Kibutz Nir Oz, uma das comunidades israelenses perto da Faixa de Gaza onde combatentes do Hamas atacaram em 7 de outubro. Seu marido, também octogenário, está entre os mais de 200 reféns ainda mantidos em cativeiro em Gaza.

"Eles foram gentis conosco e cuidaram das nossas necessidades", respondeu ela, ao ser questionada sobre por que apertou a mão de um combatente ao ser libertada.

Yocheved descreveu seus captores como pessoas "muito amigáveis" e "muito corteses" que haviam se organizado antecipadamente para capturar os reféns.

"Eles pareciam estar prontos para isso. Prepararam por muito tempo. Tinham tudo de que homens e mulheres precisam, até xampu", disse aos repórteres.

"Comíamos a mesma coisa que eles, pão sírio com cream cheese, queijo derretido, pepino. Essa era a comida para o dia todo", completou.

Yocheved Lifshitz foi libertada junto com Nurit Cooper, de 79 anos, também residente em Nir Oz, três dias após a libertação de duas americanas.

Um palestino morreu nesta quarta-feira durante uma operação do exército israelense em Jenin, norte da Cisjordânia, informaram fontes palestinas.

Mohammad Marei, de 25 anos, morreu ao ser atingido por um tiro no peito, anunciou o ministério palestino da Saúde.

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A agência palestina Wafa também informou que soldados israelenses o mataram durante uma operação em Jenin, norte da Cisjordânia ocupada.

O exército israelense informou que os soldados prenderam dois palestinos "procurados por atividades terroristas" em Jenin.

"Durante as operações, vários suspeitos jogaram artefatos explosivos contra os soldados, que responderam com tiros", afirmou o exército em um comunicado.

Um palestino foi atingido pelos tiros, acrescenta o comunicado sem revelar mais detalhes.

O exército israelense intensificou nas últimas semanas as operações em Jenin, cujo campo de refugiados é um reduto das facções armadas palestinas, de onde procedem alguns dos autores dos recentes atentados em Israel.

Desde o fim de março, as forças israelenses realizam operações quase diárias na Cisjordânia, após uma série de ataques de palestinos e árabes israelenses em Israel e na Cisjordânia que mataram 19 pessoas, a maioria civis.

Nas operações do exército israelense, pelo menos 48 palestinos e três agressores árabes israelenses foram mortos - alguns deles membros de grupos armados -, mas também civis, incluindo uma famosa jornalista palestina que cobria uma operação em Jenin.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, chegou ao Marrocos nesta quarta-feira (11), em sua primeira visita oficial ao país, sete meses depois da normalização das relações entre Rabat e o Estado hebreu - informou seu gabinete no Twitter.

"Aterrissamos em Marrocos. Orgulhoso de representar Israel nesta visita histórica", tuitou Lapid, logo que o avião pousou.

Lapid se reúne hoje com o chanceler marroquino, Nasser Burita, e, na quinta-feira (12), inaugura uma representação diplomática israelense em Rabat. Nestes dois dias de viagem ao país, Lapid também deve visitar a sinagoga Beth-El, em Casablanca.

Antes do encontro ministerial, a delegação israelense deve ir ao mausoléu real, onde estão enterrados os reis Hassan II e Mohamed V.

Conforme o Ministério das Relações Exteriores do país anfitrião, esta visita será a ocasião para assinar três novos acordos de cooperação.

Depois de Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Sudão, o Marrocos foi o quarto país árabe a anunciar, em 2020, a normalização de suas relações com Israel, após mediação do governo americano. Em troca, ganhou o reconhecimento, por parte dos Estados Unidos, de sua "soberania" sobre a ex-colônia espanhola do Saara Ocidental.

A comunidade judaica do Marrocos é a maior do Norte da África (cerca de 3.000 pessoas). Os quase 700.000 israelenses de ascendência marroquina mantiveram laços muito fortes com seu país de origem.

Esta primeira visita oficial acontece pouco mais de duas semanas após o lançamento de voos comerciais diretos entre Israel e Marrocos.

Em junho, Lapid esteve nos Emirados Árabes Unidos, onde inaugurou uma embaixada israelense em Abu Dhabi.

- Cooperação -

Antes da pandemia da covid-19, entre 50.000 e 70.000 turistas israelenses, a maioria deles de origem marroquina, visitavam o reino anualmente. Para chegar, porém, precisavam transitar por terceiros países.

Em dezembro de 2020 aconteceu o primeiro voo direto, levando funcionários israelenses de Tel Aviv para Rabat. Na data, foram assinados acordos bilaterais, em particular sobre cooperação econômica.

Em julho passado, em Rabat, Marrocos e Israel também assinaram outro acordo, desta vez em matéria de ciberdefesa. O pacto engloba "cooperação operacional, pesquisa, desenvolvimento e troca de informações", informou a Direção Nacional de Cibersegurança israelense em seu perfil no Facebook.

Recentemente, o reino foi acusado de usar o software espião "Pegasus", desenvolvido pela empresa israelense NSO. Rabat negou, de forma categórica, "acusações falsas e infundadas" e iniciou ações judiciais.

Os palestinos denunciaram, por sua vez, os acordos de normalização entre Israel e os países árabes, chamando-os de "traição". Até então, a solução do conflito palestino-israelense sempre foi considerada uma condição prévia para qualquer normalização das relações.

Depois de anunciar a retomada das relações bilaterais, o rei Mohamed VI assegurou ao presidente palestino, Mahmud Abbas, a continuidade do "compromisso permanente e sustentado do Marrocos com a justa causa palestina".

De fato, no Marrocos, a causa palestina continua a mobilizar a sociedade civil, e alguns partidos islâmicos e de extrema esquerda se opõem à normalização das relações entre seu país e o Estado judeu. Para muitos, "esta visita é uma ofensa ao povo marroquino e uma traição aos palestinos".

Nesta segunda-feira (26), a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma petição que mostra que a Operação Lava Jato tentou criar um sistema de espionagem clandestina.  A perícia se baseia em mensagens trocadas por membros da força tarefa, obtidas pela Operação Spoofing. O colunista Jamil Chade, do portal UOL, obteve com exclusividade documentos que revelam os detalhes da negociação feita pelos procuradores para a compra do programa espião israelense Pegasus.

O software virou assunto em todo o mundo no último dia 18, quando foi veiculada a informação de sua utilização por governos para espionar jornalistas, ativistas e inimigos políticos dos chefes de estado. Um consórcio composto por 17 jornais de dez países apontou que pelo menos 180 jornalistas chegaram a ser monitorados pelo Pegasus.

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No Brasil, depois que a imprensa denunciou o lobby promovido por Carlos Bolsonaro em prol da ferramenta, a fornecedora abandonou uma licitação do Ministério da Justiça e Segurança Pública. De acordo com a petição entregue ao STF, “a Operação Lava Jato teve contato com diversas armas de espionagem cibernética, incluindo o aludido dispositivo Pegasus". O documento é assinado pelos advogados Valeska Teixeira Martins e Cristiano Martins.

Uma conversa registrada no chat do grupo de procuradores, do dia 31 de janeiro de 2018, menciona uma reunião entre integrantes da Lava Jato do Rio de Janeiro e de Curitiba com representantes de uma empresa israelense que vendia uma "solução tecnológica" que "invade celulares em tempo real (permite ver a localização etc)". Segundo a defesa do ex-presidente Lula, essa tecnologia seria posteriormente identificada como sendo o Pegasus.

Nesta data, o procurador Júlio Carlos Motta Noronha escreveu: "Pessoal, a FT-RJ (Força Tarefa do Rio de Janeiro) se reuniu hj com uma outra empresa de Israel, com solução tecnológica super avançada para investigações. A solução 'invade' celulares em tempo real (permite ver a localização,etc.). Eles disseram q ficaram impressionados com a solução, coisa de outro mundo. Há problemas, como o custo, e óbices jurídicos a todas as funcionalidades (ex.: abrir o microfone para ouvir em tempo real)”.

Noronha menciona ainda o agendamento de uma reunião com um representante da empresa. “De toda forma, o representante da empresa estará aqui em CWB [Curitiba, capital do Paraná], e marcamos 17h para vir aqui. Quem puder participar da reunião, será ótimo! (Inclusive serve para ver o q podem/devem estar fazendo com os nossos celulares)”, completa.

Nos minutos seguintes, os demais membros da força tarefa comunicam interesse em participar da reunião. Apenas um deles, mencionado como “Paulo”, mostra desconforto com os métodos da tecnologia. “Confesso que tenho dificuldades filosóficas com essa funcionalidade (abrir microfone em tempo real, filmar o cara na intimidade de sua casa fazendo sei lá o quê, em nome da investigação). Resquícios de meus estudos de direitos humanos v. combate ao terrorismo em Londres", escreveu.

E-mails confirmam negociação

Meses depois, alguns e-mails obtidos pelo UOL confirmam as negociações entre o procurador Júlio Noronha, que integrou a força-tarefa de Curitiba por cinco anos, e representantes no Brasil da empresa NSO Group, dona do software Pegasus, para tentar adquirir a ferramenta. Em um dos diálogos, no fim de março de 2018, a NSO informa ao procurador Júlio Noronha, no e-mail intitulado "PEGASUS", que algumas "funcionalidades" do sistema seriam incluídas na "versão 3.0" da ferramenta após observações feitas por integrantes do Ministério Público. "Desta forma ele sugeriu que marquemos um demo desta nova versão para maio para que possamos avaliar todas as funcionalidades sugeridas", coloca o texto.

Noronha responde a empresa em mensagem enviada no dia 2 de abril daquele ano, dizendo que tentará marcar o encontro. Ele reforça que o cumprimento das exigências dos procuradores precisaria ser detalhado para que o sistema fosse utilizado pelo MPF.

Quinze dias depois, representantes da NSO são chamados pelo analista do Ministério Público da União (MPU) Marcelo Beltrão para irem a Brasília para "uma apresentação e demonstração do Pegasus na PGR". "Por oportuno, observo que o contato de vocês nos foi enviado por intermédio do dr. Eduardo El Rage", diz o técnico. Eduardo Rage foi coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

Um ataque com mísseis executado a partir de Israel contra alvos militares perto de Damasco matou sete combatentes, sírios e iranianos, informou nesta sexta-feira a ONG Observatório Sírio dos Direito Humanos (OSDH), na mais recente de uma série de operações israelenses contra a presença militar do Irã na Síria.

A ONG afirmou que os "ataques aéreos" na região do aeroporto de Damasco mataram pelo menos três soldados sírios e quatro membros da Guarda Revolucionária do Irã (o exército ideológico do país).

Uma fonte do exército sírio, citada pela agência estatal SANA, afirmou que o ataque aconteceu às 23h45 locais de quinta-feira (18h45 de Brasília).

"Nossas defesas aéreas interceptaram objetos hostis sobre o céu de Damasco", afirmou a SANA. Israel não fez comentários sobre os ataques.

Desde o início do conflito sírio em 2011, Israel executou centenas de ataques contra posições militares do governo de Bashar Al Assad, mas também contra seus aliados, Irã e o Hezbollah libanês, inimigos declarados do Estado hebreu.

De acordo com o OSDH, que tem uma ampla rede de fontes na Síria, os bombardeios apontaram contra um "veículo" que estava na rodovia que vai do aeroporto ao subúrbio de Sayeda Zeinab, ao sul de Damasco, e contra um "carregamento de armas" pouco depois de sua chegada em um avião.

A imprensa estatal síria não informou sobre vítimas. A fonte militar citada pela SANA mencionou disparos de "mísseis procedentes do Golã sírio ocupado" por Israel.

Em várias oportunidades, as autoridades israelenses mencionaram em público sua campanha na Síria, insistindo que Israel não permitiria que este país em guerra se transformasse em um posto avançado de Teerã.

Em 6 de fevereiro, 23 soldados sírios e combatentes estrangeiros morreram em ataques israelenses na Síria contra alvos militares na região de Damasco e no sul do país.

Em novembro do ano passado, o exército israelense reivindicou ataques aéreos contra bases militares das forças governamentais e das forças Qods, da Guarda Revolucionária, que mataram 23 combatentes, incluindo 16 estrangeiros.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou que a força Qods, responsável pelas operações no exterior da República Islâmica do Irã, estava entre os alvos.

Iniciada em março de 2011 com a repressão de manifestações contra o governo, a guerra da Síria se transformou em um conflito complexo e provocou mais de 380.000 mortes.

Além disso, milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas.

A principal frente de guerra atualmente é o noroeste do país, onde as forças governamentais apoiadas pela Rússia tentam recuperar regiões controladas por jihadistas e rebeldes.

Uma pistola calibre 9mm, de fabricação israelense, e 10 munições, foram apreendidas com um adolescente, de 15 anos, no bairro Gusmão, em Eunápolis, no Sul da Bahia. A denúncia anônima recebida pela polícia apontava que o garoto estava armado em frente a uma escola e aguardava a saída de um aluno.

Ao perceber a aproximação dos policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), ele fugiu para casa. A pistola foi encontrada atrás da residência e o adolescente foi encaminhado ao Ministério Público (MP) para adoção de medidas socioeducativas, nessa segunda-feira (20).

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Com informações da assessoria

A ministra israelense da Cultura, Miri Regev, considerou neste domingo (19) um "erro" os dançarinos de Madonna exibirem bandeiras palestinas nas costas durante sua apresentação na final do concurso Eurovision.

"Foi um erro, não se pode misturar política com um evento cultural, com todo o respeito que devo a Madonna", disse Regev ao conselho semanal de ministros.

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A ministra, que não compareceu à final do Eurovision no sábado (18) à noite em Tel Aviv, criticou o órgão de radiodifusão israelense Kan que, segundo ela, falhou em sua missão ao permitir que as bandeiras palestinas aparecessem na transmissão.

A estrela pop resistiu aos pedidos de boicote lançados por ativistas pró-palestinos, que denunciaram um ato cultural cujo objetivo, segundo eles, era esconder a realidade do conflito entre israelenses e palestinos.

"Nunca devemos subestimar o poder da música para unir as pessoas", disse Madonna antes de sua apresentação aos apresentadores que perguntaram a ela sobre a mensagem que gostaria de transmitir.

Não se sabe se Madonna sabia que alguns de seus dançarinos iriam subir ao palco com bandeiras israelenses e palestinas.

Além disso, durante o anúncio dos resultados, os membros do grupo islandês Hatari, conhecido por sua oposição à ocupação israelense dos territórios palestinos, exibiram bandeiras palestinas, provocando vaias da plateia.

O holandês Duncan Laurence foi o vencedor do 64º Festival Eurovision com a balada "Arcade", dando ao seu país uma primeira vitória em 44 anos.

Um israelense foi morto e outros dois ficaram feridos, neste domingo (17), em um ataque com faca e arma de fogo aparentemente cometido por um palestino na Cisjordânia ocupada, informaram o Exército e o serviço de emergência israelenses.

"Um israelense foi morto por um terrorista que parece ser um palestino", disse o porta-voz do Exército, o coronel Jonathan Conricus, sobre o ataque que aconteceu perto do entroncamento da colônia de Ariel, ao sudeste de Nablus.

O atacante apunhalou um soldado perto do cruzamento de Ariel e pegou sua arma, antes de disparar contra três veículos, informou o porta-voz. "O terceiro veículo parou e o terrorista o pegou" para ir ao cruzamento vizinho de Gitai Avishar, onde abriu fogo e feriu outro soldado, acrescentou.

Ele então continuou dirigindo para o vilarejo palestino de Bruqin. "Uma caçada está em andamento", disse o porta-voz.

O serviço de emergência afirmou que socorreu dois israelenses de 46 anos e 20 anos que haviam sido gravemente feridos por tiros. O porta-voz do Exército não forneceu detalhes sobre a identidade do israelense morto.

A atriz Gal Gadot, que interpreta a "Mulher Maravilha" nos cinemas, saiu em defesa de outra atriz israelense, reprimida pelo primeiro-ministro e atacada nas redes sociais por criticar as posições do partido no poder sobre a minoria árabe.

"Ame o próximo como a si mesmo", escreveu a atriz israelense Gal Gadot em sua conta no Instagram no domingo à noite, em apoio à compatriota, atriz e modelo Rotem Sela.

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"Não é uma questão de direita ou esquerda, judeu ou árabe, laico ou religioso", acrescentou.

"É uma questão de diálogo, de diálogo para paz e segurança e de tolerância um com o outro", concluiu, repostando a mensagem publicada por Rotem Sela.

Rotem Sela publicou um comentário furioso no sábado depois de ouvir a ministra da Cultura, Miri Regev, na televisão.

A ministra acabara de convidar os eleitores a não votar nos adversários do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nas eleições legislativas de 9 de abril.

Ela brandiu a ameaça de uma aliança entre os concorrentes de Netanyahu e os partidos árabes para governar depois das eleições.

Tal suposição é altamente improvável, mas é um argumento comum usado por Netanyahu, Regev e seu partido, Likud (à direita).

"Quando alguém neste governo finalmente dirá às pessoas que Israel é um Estado de todos os seus cidadãos e que todas as pessoas foram criadas iguais", questionou Rotem Sela no Instagram.

"Mesmo os árabes - inacreditável, mas verdadeiro - são seres humanos, e os drusos, e também os homossexuais, bem como as lésbicas, e - que chocante - os esquerdistas", acrescentou.

Os árabes israelenses são em sua maioria descendentes de palestinos que permaneceram em suas terras após a criação do Estado de Israel em 1948. Eles representam 17,5% da população israelense.

O primeiro-ministro respondeu no domingo no Instagram com uma mensagem começando com "Cara Rotem".

"Israel não é o Estado de todos os seus cidadãos", escreveu Netanyahu, porque "de acordo com a lei fundamental sobre a nação adotada no ano passado, Israel é o Estado-nação do povo judeu - e unicamente do Povo judeu", disse ele.

Este texto tem sido amplamente criticado em Israel e no exterior, aumentando o medo entre os israelenses não-judeus de se tornarem cidadãos de segunda classe.

Gadot, que serviu por dois anos nas Forças de Defesa de Israel como instrutora de combate, ficou conhecida em todo mundo por sua participação na franquia "Velozes de Furiosos" e por ganhar o papel de Diana Prince, a Mulher Maravilha no Universo Cinematográfico da Marvel.

O ministério polonês das Relações Exteriores anunciou nesta sexta-feira que convocou a embaixadora de Israel em Varsóvia, após a publicação pela imprensa israelense de declarações atribuídas a Benjamin Netanyahu sobre o papel dos poloneses no Holocausto.

Os comentários de Netanyahu, negados pela embaixada de Israel, causaram desconforto na Polônia e quase fizeram descarrilar a cúpula do Grupo de Visegrado (Polônia, Eslováquia, República Checa, Hungria) programada para a próxima semana em Jerusalém.

"Eu assisti à coletiva de imprensa do primeiro-ministro. Ele disse que a nação polonesa havia colaborado com os nazistas, mas ninguém foi processado por ter mencionado esses poloneses que colaboraram" com os ocupantes alemães, disse Anna Azari, embaixadora israelense na Polônia na quinta-feira à noite.

Segundo veículos de imprensa israelenses - incluindo os jornais Jerusalem Post, Haaretz e The Times of Israel - que participaram da coletiva de imprensa de quinta-feira com Netanyahu, à margem de uma conferência sobre o Oriente Médio em Varsóvia, ele teria falado da "colaboração" dos poloneses com os nazistas no Holocausto.

A transcrição oficial das declarações de Netanyahu não foi publicada.

O primeiro-ministro israelense teria respondido assim a uma pergunta sobre uma polêmica lei polonesa, que causou indignação em Israel e nos Estados Unidos no ano passado.

Este projeto de lei previa sentenças de prisão para aqueles que atribuírem "a responsabilidade ou corresponsabilidade da nação ou Estado polonês pelos crimes cometidos pelo Terceiro Reich".

Mais tarde, uma emenda aboliu as sanções penais previstas no texto inicial.

Em uma onda de reações imediatas aos artigos da imprensa israelense, a Polônia propôs transferir a reunião do Grupo de Visegrado, marcada para 18 e 19 de fevereiro, para outro local.

O presidente polonês Andrzej Duda se ofereceu para organizar a reunião em Varsóvia, mas um porta-voz afirmou que a cúpula seria mantida em Jerusalém.

O célebre escritor israelense Amos Oz, um apaixonado defensor da paz e cuja autobiografia romanceada "Uma história de amor e trevas" se converteu em um sucesso mundial, morreu nesta sexta-feira aos 79 anos, anunciou sua filha.

Fania Oz-Salzberger indicou no Twitter que seu pai morreu em consequência de um câncer, e expressou sua gratidão a seus admiradores.

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública extraditou para Israel, nesta terça-feira, 16, o cidadão germano-israelense Yehosua Elizur ou Johannes Angelist Wimmer. De acordo com o governo brasileiro, ele foi localizado pelas autoridades em São Paulo.

Elizur estava foragido de Israel após condenação em 2005, pela Corte Distrital de Tel Aviv, pelo homicídio de um cidadão palestino. Este crime é passível de punição de até 20 anos de reclusão, segundo a lei israelense.

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O pedido de extradição foi deferido pelo Supremo Tribunal Federal e a entrega do extraditando ao governo de Israel autorizada pelo Ministério da Justiça.

Os procedimentos foram realizados pela Autoridade Central Brasileira, exercida pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) da Secretaria Nacional de Justiça, com auxílio da Polícia Federal/Interpol e do Ministério das Relações Exteriores.

Ele já estava preso para fins de extradição desde junho de 2015.

O escritor israelense David Grossman foi agraciado nesta quarta-feira (14), em Londres, com o Man Booker Prize International, por "A Horse Walks into a Bar", um doloroso retrato da sociedade israelense.

O Man Booker Prize International, que todo o ano premia uma obra estrangeira traduzida para o inglês e publicada no Reino Unido, é uma das mais prestigiosas distinções literárias do mundo.

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Esta é a primeira vez que um autor israelense é escolhido.

O romance foi traduzido para o inglês pela britânica Jessica Cohen, cuja "extraordinária" tradução foi "elogiada pelos jurados", declarou o presidente do júri, Nick Barley.

"Obrigado a todos. Amarei este prêmio e esta noite", agradeceu Grossman, após receber o prêmio em uma cerimônia realizada em Londres.

"E obrigado, acima de tudo, a minha maravilhosa, dedicada tradutora, Jessica Cohen", acrescentou o escritor, de 63 anos.

Composto por cinco membros, o júri se encantou pela obra do israelense, que competia com trabalhos como "Judas", do também israelense Amós Oz (no Brasil, publicado pela Companhia das Letras), e "Distância de resgate" (publicado em português no ano passado pela Editora Record), da argentina Samanta Schweblin.

Desde o ano passado, o prêmio é entregue ao autor e ao tradutor da obra. Jessica Cohen e David Grossman vão dividir um cheque de 50.000 libras (56.800 euros).

Os livros de Grossman foram traduzidos para 30 idiomas, e o autor já recebeu vários prêmios internacionais.

A Polícia Federal apreendeu nesta sexta-feira, 23, uma carga de 560 quilos de cocaína armazenada em um apartamento nos Jardins, em São Paulo. Um homem foi preso no local. Em seguida, os federais prenderam um israelense em um apart-hotel também nos Jardins.

Há cerca de quatro meses, a PF investigava o caso, em cooperação internacional com Tel Aviv, após a localização de uma carga naquele país que havia sido embarcada em São Paulo. Com cerca de 500 quilos de "material semelhante a droga", a carga estava escondida em rolamentos de maquinário. Suspeita-se que o envio de São Paulo para Israel "tenha sido um teste para verificar a possibilidade de despacho da droga dessa maneira".

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De posse das informações, a PF instaurou inquérito para localizar os traficantes e "verificar se haveria uma continuidade na atividade relacionada àquela remessa". Após a localização do suposto local de armazenamento, um apartamento residencial nos Jardins, a PF representou à Justiça Federal pela expedição de mandado de busca e apreensão, executado na manhã desta sexta, 23.

Segundo informou a PF em nota, a diligência nos Jardins encontrou "caixas de papelão contendo tabletes de substância que, após teste preliminar realizado no local, foram identificadas como sendo cocaína". Foi dada voz de prisão ao homem responsável pelo apartamento, um brasileiro de 34 anos. Na sequência, foi localizado e detido um segundo homem num apart-hotel no mesmo bairro, que também estava envolvido com o primeiro e com o material apreendido.

Os presos e a droga, que ainda não foi pesada, foram encaminhados à Polícia Federal em São Paulo para continuidade nos procedimentos. Eles serão indiciados e responderão pelo crime de tráfico internacional de drogas.

Os 44 anos do assassinato de 11 atletas da Delegação Israelense na Olimpíada de Munique foram relembrados na noite de hoje (14) em solenidade no Palácio da Cidade, na zona sul do Rio de Janeiro.

A ministra de Cultura e Esporte de Israel, Miri Regev, lamentou que ainda haja discriminação a atletas israelenses nos Jogos Olímpicos e pediu ao Comitê Olímpico Internacional que a acabe com esse tipo de postura nos Jogos. "Misturar esporte com política desrespeita as regras do Comitê Olímpico e o espírito dos Jogos", disse. "Espero que nosso amigo Thomas Bach ponha um fim a esse novo antissemitismo contra Israel e seus atletas".

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Nesta semana o judoca egípcio Islam El Shehaby recusou-se a cumprimentar o adversário israelense Or Sasson e foi vaiado pela torcida.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, homenageou os mortos em Munique e declarou apenas os Jogos Olímpicos são uma reafirmação da vida e que “o terror não venceria."

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, participou da solenidade e disse que essa foi a primeira vez que foi feita uma solenidade desta natureza em uma Olimpíada. "A homenagem dessas pessoas que foram assassinadas é um dever nosso. Elas foram assassinadas pelo fanatismo, pelo terrorismo e essa homenagem significa chegar ao ponto mais essencial das Olimpíadas que é a integração de todos os povos pacificamente".

À imprensa, Serra garantiu que o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, não vai presidir o Mercosul, "essa certeza todos podem ter", disse o ministro que ressaltou que o bloco está analisando o rebaixamento da Venezuela. "A Venezuela não cumpriu pré-requisitos da integração do Mercosul".

A nova cadela do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, Kaiya, mordeu dois convidados de uma recepção do partido Likud, informou a imprensa israelense.

Kaiya mordeu o marido da vice-ministra das Relações Exteriores, Tizpi Hotovely, bem como a deputada Sharren Haskel durante a festa judaica do Hanukkah na quarta-feira, organizada para os membros do Likud na residência do primeiro-ministro.

Netanyahu publicou em agosto uma foto sua acariciando Kaiya no Twitter com o título "Adote um cachorro! Você não se arrependerá!", pouco depois de ter adotado sua nova mascote de um abrigo para animais.

A cantora israelense Noa, conhecida ativista de esquerda, muito comprometida em favor da paz com os palestinos, foi ameaçada e insultada no aeroporto de Tel Aviv, denunciou neste domingo a artista em sua conta no Facebook.

Achinoam Nini, uma cantora israelense de origem iemenita conhecida como Noa, voltou há alguns dias a Israel, após uma turnê pela Itália, e disse que ao chegar ao aeroporto um grupo de pessoas gritou em sua direção "Israelofóbica".

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Segundo Noa, a agressão foi um ato espontâneo, depois que um grupo de pessoas a reconheceu no aeroporto.

"Vamos nos ocupar de você, assim como de Gefen", disseram os agressores, segundo o testemunho da cantora publicado no Facebook.

Na sexta-feira, Yonatan Gefen foi agredido por um desconhecido, que gritou "traidor", depois que o escritor afirmou nas redes sociais que a vitória de Benjamin Netanyanu nas eleições de semana passada era uma catástrofe.

"Bem-vindos ao pesadelo no qual despertamos", afirmou Noa.

Netanyahu, cujo partido terminou em primeiro lugar nas eleições de semana passada, declarou durante a campanha que se permanecesse no cargo de primeiro-ministro seria descartada a possibilidade de criar um Estado palestino. No entanto, após as eleições matizou sua postura.

Um avião não tripulado (drone) militar israelense caiu no norte da Faixa de Gaza neste domingo (3), abatido por palestinos, segundo fontes no terreno. Uma fonte ligada aos serviços de segurança do Hamas, no poder em Gaza, informou que o movimento islâmico "havia capturado um drone israelense que sobrevoava a área leste de Jabalia esta manhã, no norte da Faixa de Gaza".

A fonte não deu detalhes sobre como o aparelho foi capturado. O braço armado do Hamas, as Brigadas al-Qassam, afirmou em sua conta no Twitter "ter abatido um mini-drone israelense".

O Exército israelense negou esta versão, assegurando que um "pequeno veículo aéreos teleguiado (UAV) tático, de modelo 'Skylark', caiu hoje na Faixa de Gaza devido a uma falha técnica". Israel tem recorrido ao uso de drones para espionar a Faixa de Gaza, a fim de coletar informações e, por vezes, realizar ataques.

O ministro da Habitação israelense, Uri Ariel, afirmou nesta quinta-feira (24) que quer duplicar o número de casas para os colonos no centro da cidade palestina de Hebron, na Cisjordânia. Ariel, membro do partido nacionalista Lar Judaico, se declarou favorável ao lançamento de um "programa concreto para construir 100 casas em Hebron".

"Há terrenos e estamos preparando o projeto. Esperamos começar a construir no próximo ano", acrescentou Ariel, cujas declarações foram divulgadas pela rádio militar.

Cerca de 190.000 palestinos vivem em Hebron, a principal cidade da Cisjordânia, em um clima de tensão permanente com os quase 700 colonos judeus instalados em um enclave no coração da cidade sob a proteção de milhares de soldados israelenses. Esta colônia conta com 80 casas.

Ariel fez estas declarações depois de um encontro em Roma entre o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o secretário americano de Estado, John Kerry, que falaram, entre outras coisas, das negociações entre israelenses e palestinos.

Um dos ganhadores do Nobel de Química deste ano, Arieh Warshel, disse nesta quarta-feira (9) que "não fala" com um dos dois co-premiados, Martin Karplus, mas admitiu acreditar que o prêmio os reunirá.

Em declarações à AFP após uma coletiva de imprensa em Los Angeles, o israelense naturalizado americano Warshel, de 72 anos, disse ter conversado brevemente com seu "amigo" Michael Levitt, cidadão anglo-americano, mas não com Karplus. "Com o outro realmente não falo. Vamos ver", reconheceu Warshel, acrescentando ter trabalhado tanto com Levitt quanto com Karplus, que tem dupla nacionalidade austríaca e americana.

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O cientista recusou-se a dar detalhes, mas acrescentou: "agora vamos falar e talvez faça com que me pague um jantar".Warshel disse aos jornalistas ter acordado às 02h00 locais (06h00 de Brasília) quando recebeu o telefonema do Comitê Nobel para anunciar que tinha ganhado o prêmio e depois recebeu telefonemas do presidente israelense, Shimon Peres, e do premier, Benjamin Netanyahu.

Netanyahu pediu um breve resumo de seu trabalho, mas disse ao cientista que poderia não compreendê-lo, contou Warshel."Assim, dei a ele uma aula de um minuto. Ele entendeu e me disse que a partir de agora vai obrigar seus ministros a dizerem o que querem em um minuto", disse Warshel, e a sala explodiu em gargalhadas.

Um jornalista perguntou a Warshel o que pensava fazer com o "grande" prêmio em dinheiro atribuído com o Nobel."Em primeiro lugar, não é nada grande", disse Warshel em meio a risos. "Em segundo lugar, não sei se paga impostos", acrescentou. Quando disseram que era tributável, brincou: "pode perguntar à minha esposa".

O Nobel de Química de 2013 foi concedido esta quarta-feira (9) a Martin Karplus, Michael Levitt e Arieh Warshel pela elaboração de simulações por computador usadas para entender e prever os processos químicos.

Os três ganhadores receberão o prêmio em uma cerimônia que será realizada em 10 de dezembro em Estocolmo e serão distribuídos os 8 milhões de coroas do prêmio (1,25 milhão de dólares), inferior aos 10 milhões de coroas pagos desde 2001 devido à crise.

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