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Depois da comoção gerada em Marrocos e no mundo inteiro pela morte trágica do pequeno Rayan, que morreu preso em um poço, o menino foi enterrado nesta segunda-feira (7) perto de sua cidade.

A cerimônia ocorreu durante a oração muçulmana do meio-dia em um cemitério a alguns quilômetros de Ighran, cidade onde ocorreu o acidente, observaram jornalistas da AFP no local.

Um imã pronunciou uma breve oração para a família e os convidados, antes do enterro.

Na noite de sábado, depois de cinco dias, o corpo do menino foi retirado e levado ao hospital militar de Rabat, provavelmente para realizar uma necrópsia.

"O silêncio é terrível na cidade esta manhã. Todo o mundo rezava para que saísse com vida, todo o mundo chorou", contou à AFP no domingo um morador que é próximo à família.

No domingo, o portal da televisão pública SNRT informou que "a queda do menino lembrou o mundo de seus valores de humanidade".

O papa Francisco enviou uma mensagem destacando que o povo de Marrocos se uniu para salvar Rayan.

"Eles tentaram, infelizmente, não sobreviveu, mas que exemplo deram", disse o papa na oração do Angelus celebrada no Vaticano.

O destino dele se transformou em tema de interesse nacional e foi o rei quem anunciou sua morte no sábado depois do resgate. O rei Mohamed VI chamou os pais para oferecer a eles suas condolências.

Uma das reações mais emotivas veio do técnico da equipe de futebol da Argélia, Djamel Belmadi, que expressou suas condolências à família, em um momento de tensão entre Argel e Rabat.

"Nossa dor e nosso luto são grandes, mas nunca serão comparáveis ao que os pais e seus conhecidos sofrem", afirmou.

Poços clandestinos?

No domingo começaram os trabalhos de preencher o poço e o túnel de emergência cavado para tentar salvar o menino.

"É uma catástrofe, esperamos que sua alma descanse em paz. Desejamos aos seus pais e toda sua família paciência e consolo", disse um habitante de Rabat.

Foram muitas as homenagens aos socorristas, já que toda a operação foi transmitida ao vivo e acompanhada com atenção pelos internautas.

Após o anúncio de sua morte, as homenagens de todo o mundo se multiplicaram nas redes sociais.

"Pequeno anjinho, lutou até o fim, é um herói", disse um internauta no Twitter. Outro usuário destacou na rede social a "união" provocada pelo drama do menino.

Rayan caiu acidentalmente na terça-feira passada em um poço seco de 32 metros de profundidade. O buraco estreito e de difícil acesso foi construído perto da casa onde o menino morava, em Ighran.

Até sexta-feira, os socorristas tentaram entregar água e oxigênio ao menino, sem ter certeza se conseguiriam.

Desde que o drama foi anunciado, milhares de pessoas se reuniram e acamparam em solidariedade nesta cidade, localizada em uma área montanhosa do Rif, a cerca de 700 metros de altitude.

Vários veículos de imprensa denunciaram a proliferação de poços clandestinos para irrigar os cultivos, incluindo as plantações de cannabis.

A espera chegou a um fim trágico. Socorristas do Marrocos conseguiram resgatar o menino Rayan, 5, que havia caído no fundo de um poço há cinco dias, mas a criança estava morta.

"Após o acidente trágico que custou a vida do menino Rayan Oram, Sua Majestade, o rei Mohamed VI, telefonou para os pais da criança", informou o gabinete real do Marrocos.

Rayan foi removido do poço, de 32 metros de profundidade, através de um túnel escavado pelos socorristas. Ele foi transferido para uma ambulância, juntamente com seus pais, sem que se soubesse de imediato se o menino estava vivo.

O desenlace da operação era aguardado com ansiedade tanto no reino magrebino quanto no restante do mundo, com mensagens de solidariedade e encorajamento nas redes sociais.

Os socorristas entraram no túnel juntamente com uma equipe médica, sem saber por quanto tempo permaneceriam no poço estreito. Nessa última etapa, as operações foram realizadas manualmente e "com muita cautela, para evitar vibrações" que pudessem causar um desmoronamento, explicaram autoridades da cidade de Ighran, não muito longe da cidade de Bab Berred, na província marroquina de Chefchaouen.

Nas imagens obtidas por uma câmera de inspeção, Rayan aparecia "deitado de costas" em um canto do poço, sem que fosse possível dizer se ele estava vivo, explicou hoje cedo à AFP um dos responsáveis pela operação de resgate, Abdelhadi Tamrani.

As equipes de resgate enviaram oxigênio e água através de tubos e garrafas que desciam para Rayan, sem a certeza de que o menino reagiria.

De madrugada, uma enorme rocha dificultou o trabalho. Após três horas de esforço, a equipe conseguiu superá-la com a ajuda de pequenos equipamentos elétricos para evitar rachaduras ou colapso e atravessaram por um estreito túnel.

Milhares de pessoas foram até o local mostrar solidariedade e acampar ali, apesar do frio gelado desta zona montanhosa do Rif, a cerca de 700 metros de altitude. A polícia enviou reforços, para evitar que a multidão interrompesse os esforços de resgate.

A tragédia começou com o desaparecimento do menino na terça-feira às 14h00, hora local (10h Bras): "Toda a família se mobilizou para procurá-lo até percebermos que ele havia caído no poço", disse a mãe do menino, com os olhos cheios de água, à imprensa.

Solidariedade

O acidente de Rayan gerou comoção e solidariedade nas redes sociais em todo o mundo. "Resista pequeno Rayan, por favor, resista", implorou um internauta no Twitter.

"Nossos corações estão com a família e oramos a Deus para que ele se reúna com seus parentes o mais rápido possível", disse o porta-voz do governo Mustapha Baitas.

A ansiedade para saber se o menino Rayan poderia ser resgatado aumentou neste sábado, quando uma equipe de socorristas entrou em um túnel escavado dentro do poço onde a criança, 5, caiu há cinco dias, no norte do Marrocos.

Os socorristas entraram no túnel juntamente com uma equipe de médicos, sem saber por quanto tempo permanecerão no poço estreito, de 32 metros de profundidade.

Nessa última etapa, as operações são realizadas manualmente e "com muita cautela, para evitar vibrações que possam causar um colapso", explicaram autoridades da cidade de Ighran, não muito longe da cidade de Bab Berred, na província marroquina de Chefchaouen.

Nas imagens obtidas por uma câmera de inspeção, Rayan "aparece deitado de costas" em um canto do poço, mas é "impossível dizer se ele está vivo", um dos responsáveis pela operação de resgate, Abdelhadi Tamrani, disse à AFP. No entanto, ele assinalou que tem "grandes esperanças" de resgatar a criança, em uma operação que chama a atenção do mundo.

As equipes de resgate enviaram oxigênio e água através de tubos e garrafas que desciam para Rayan, sem certeza de que o menino pudesse usá-la.

Ao amanhecer, uma enorme rocha impediu o trabalho. Após três horas de esforço, eles conseguiram superá-la com a ajuda de pequenos equipamentos elétricos para evitar rachaduras ou colapso e atravessaram por um estreito túnel.

Milhares de pessoas vieram mostrar a sua solidariedade e acampar ali apesar do frio gelado desta zona montanhosa do Rif, a cerca de 700 metros de altitude.

"Viemos apoiar os socorristas. Rayan é uma criança da nossa região, oramos a Deus para que ele seja salvo", disse um voluntário. "Não vamos sair até que esteja fora do poço", completou.

A polícia enviou reforços para evitar que a multidão interrompesse os esforços de resgate.

'Rezamos'

"Continuo esperançoso de que meu filho sairá vivo daquele poço", disse o pai de Rayan à televisão pública 2M na noite de sexta-feira. "Agradeço a todas as pessoas mobilizadas e aqueles que nos apoiam no Marrocos e em outros lugares."

A tragédia começou com o desaparecimento do menino na terça-feira às 14h00, hora local (10h Bras): "Toda a família se mobilizou para procurá-lo até percebermos que ele havia caído no poço", disse a mãe do menino, com os olhos cheios de água, à imprensa.

O acidente de Rayan gerou comoção e solidariedade nas redes sociais em todo o mundo. "Resista pequeno Rayan, por favor, resista", implorou um internauta no Twitter.

"Nossos corações estão com a família e oramos a Deus para que ele se reúna com seus parentes o mais rápido possível", disse o porta-voz do governo Mustapha Baitas.

Mais uma tragédia no mundo do cinema. Durante as gravações do novo filme da franquia Indiana Jones, estrelado por Harrison Ford, um membro da equipe foi encontrado morto no hotel, em Marrocos. Se tratava do profissional Nic Cupac, que era responsável por preparar as cenas de ação que envolvia perseguição.

De acordo com as informações do jornal The Sun, tudo indica que a morte tenha sido de causas naturais. Nic tinha o trabalho muito conhecido em Hollywood, tendo trabalhado em grandes produções, como: Jurassic Park, Guardiões da Galáxia e Venom.

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O quinto filme de Indiana Jones estava programado para estrear em 2022, mas Harrisson se machucou no set e precisou ficar parado por três meses. As gravações já haviam sido afetadas pela pandemia de Covid-19, por isso o lançamento ficou marcado para 2023.

A polícia do Marrocos apreendeu nesta segunda-feira (18) 1,35 tonelada de cocaína procedente do Brasil, uma das maiores apreensões da droga feitas pelo país nos últimos anos, informou a Direção Geral de Segurança Nacional (DGSN).

“Os serviços de Segurança Nacional no porto de Tânger Med impediram hoje uma grande operação de tráfico internacional e apreenderam 1,35 tonelada de cocaína", destacou a DGSN.

A polícia detectou a selagem suspeita de um contêiner a bordo do navio, com bandeira de um Estado europeu não identificado, que saiu do Brasil com destino aos portos de Antuérpia (Bélgica) e Portbury (Inglaterra). Após uma inspeção da brigada canina, a droga foi descoberta, escondida em 40 malas, informou a DGSN.

“Essa operação de segurança faz parte dos esforços contínuos para lutar contra as operações internacionais de tráfico de cocaína e para neutralizar os perigos e ameaças das redes do crime organizado transnacional”, assinala o comunicado.

Uma investigação foi aberta "para identificar as pessoas ligadas à rede criminosa envolvida na tentativa de tráfico de cocaína, bem como suas ramificações regionais e internacionais", informou a DGSN.

A Argélia anunciou o fechamento de seu espaço aéreo ao vizinho Marrocos, acusando-o de "provocações e práticas hostis", sem dar mais informações.

A medida pode agravar a tensão entre ambos os países, que mantêm péssimas relações.

Conforme comunicado, a presidência argelina decretou na quarta-feira (22) o fechamento "imediato" do espaço aéreo argelino "a todas as aeronaves civis e militares marroquinas e às aeronaves com matrícula marroquina".

Este anúncio surge depois que a Argélia decidiu, em 24 de agosto, romper suas relações com o Marrocos.

A decisão foi tomada durante uma reunião do Alto Conselho de Segurança, presidido pelo chefe de Estado, Abdelmadjid Tebboune, que também é ministro da Defesa.

Em 17 de março deste anos, a Argélia havia fechado suas fronteiras aéreas pela pandemia da covid-19. Foram reabertas em 1º de junho, parcialmente, para sete países. O Marrocos não estava nesta lista.

A decisão de Argel afetará, sobretudo, os aviões marroquinos que sobrevoam o território argelino para realizar suas rotas.

O Marrocos lamentou, por sua vez, a decisão da Argélia de romper relações, classificando-a de "completamente injustificada".

Tradicionalmente difíceis, estas relações bilaterais se deterioraram, sobretudo, devido à espinhosa questão do Saara Ocidental. Este vasto território desértico é quase 80% controlado pelo Marrocos.

Nesta ex-colônia espanhola, considerada "território não autônomo" pela ONU na ausência de uma solução definitiva, Marrocos e os separatistas da Frente Polisário se enfrentam há décadas. Estes últimos contam com o apoio da Argélia.

Além disso, a normalização das relações diplomáticas entre Marrocos e Israel - em troca do reconhecimento, por parte dos Estados Unidos, da "soberania" marroquina no Saara Ocidental - alimentou ainda mais as tensões com a Argélia.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, chegou ao Marrocos nesta quarta-feira (11), em sua primeira visita oficial ao país, sete meses depois da normalização das relações entre Rabat e o Estado hebreu - informou seu gabinete no Twitter.

"Aterrissamos em Marrocos. Orgulhoso de representar Israel nesta visita histórica", tuitou Lapid, logo que o avião pousou.

Lapid se reúne hoje com o chanceler marroquino, Nasser Burita, e, na quinta-feira (12), inaugura uma representação diplomática israelense em Rabat. Nestes dois dias de viagem ao país, Lapid também deve visitar a sinagoga Beth-El, em Casablanca.

Antes do encontro ministerial, a delegação israelense deve ir ao mausoléu real, onde estão enterrados os reis Hassan II e Mohamed V.

Conforme o Ministério das Relações Exteriores do país anfitrião, esta visita será a ocasião para assinar três novos acordos de cooperação.

Depois de Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Sudão, o Marrocos foi o quarto país árabe a anunciar, em 2020, a normalização de suas relações com Israel, após mediação do governo americano. Em troca, ganhou o reconhecimento, por parte dos Estados Unidos, de sua "soberania" sobre a ex-colônia espanhola do Saara Ocidental.

A comunidade judaica do Marrocos é a maior do Norte da África (cerca de 3.000 pessoas). Os quase 700.000 israelenses de ascendência marroquina mantiveram laços muito fortes com seu país de origem.

Esta primeira visita oficial acontece pouco mais de duas semanas após o lançamento de voos comerciais diretos entre Israel e Marrocos.

Em junho, Lapid esteve nos Emirados Árabes Unidos, onde inaugurou uma embaixada israelense em Abu Dhabi.

- Cooperação -

Antes da pandemia da covid-19, entre 50.000 e 70.000 turistas israelenses, a maioria deles de origem marroquina, visitavam o reino anualmente. Para chegar, porém, precisavam transitar por terceiros países.

Em dezembro de 2020 aconteceu o primeiro voo direto, levando funcionários israelenses de Tel Aviv para Rabat. Na data, foram assinados acordos bilaterais, em particular sobre cooperação econômica.

Em julho passado, em Rabat, Marrocos e Israel também assinaram outro acordo, desta vez em matéria de ciberdefesa. O pacto engloba "cooperação operacional, pesquisa, desenvolvimento e troca de informações", informou a Direção Nacional de Cibersegurança israelense em seu perfil no Facebook.

Recentemente, o reino foi acusado de usar o software espião "Pegasus", desenvolvido pela empresa israelense NSO. Rabat negou, de forma categórica, "acusações falsas e infundadas" e iniciou ações judiciais.

Os palestinos denunciaram, por sua vez, os acordos de normalização entre Israel e os países árabes, chamando-os de "traição". Até então, a solução do conflito palestino-israelense sempre foi considerada uma condição prévia para qualquer normalização das relações.

Depois de anunciar a retomada das relações bilaterais, o rei Mohamed VI assegurou ao presidente palestino, Mahmud Abbas, a continuidade do "compromisso permanente e sustentado do Marrocos com a justa causa palestina".

De fato, no Marrocos, a causa palestina continua a mobilizar a sociedade civil, e alguns partidos islâmicos e de extrema esquerda se opõem à normalização das relações entre seu país e o Estado judeu. Para muitos, "esta visita é uma ofensa ao povo marroquino e uma traição aos palestinos".

A Guarda Civil Espanhola publicou uma foto que mostra um soldado espanhol do Grupo Especial de Atividades Submarinas salvando um bebê marroquino. O resgate aconteceu durante a operação da Espanha para enviar de volta ao Marrocos milhares de pessoas que tentaram migrar para o país, a nado pela praia de Tarajal.

O militar responsável pelo resgate, Juan Francisco, afirmou que o bebê estava congelado e não mexia. "Foi um pouco traumático. Estávamos muito atentos às pessoas mais vulneráveis que não iam poder ficar na água e havia muitos pais e mães com os filhos amarrados", disse em entrevista ao site La Cope. 

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Cerca de oito mil pessoas que saíram do Marrocos recentemente tentaram acessar a cidade espanhola de Ceuta por meio das águas. A entrada dos imigrantes fez com que o governo da Espanha enviasse forças militares à fronteira. Quatro mil marroquinos já foram devolvidos ao seu território.

Rabat decidiu "suspender todos os contatos" com a embaixada alemã no Marrocos, devido a "profundos mal-entendidos" com Berlim sobre a questão do Saara Ocidental, entre outros assuntos, informaram fontes diplomáticas marroquinas nesta segunda-feira (1º).

A imprensa local publicou nesta segunda-feira uma carta do chefe da diplomacia marroquina, Nasser Bourita, ao chefe do governo, Saad-Eddine El Othmani, explicando a decisão.

"Solicita-se a todos os departamentos ministeriais (...) que suspendam todos os contatos, interações ou ações (...) tanto com a embaixada alemã em Marrocos como com as fundações políticas e agências de cooperação alemãs relacionadas", diz a mensagem oficial.

“O Ministério das Relações Exteriores também adotou a decisão de suspender todo contato ou gestão com a embaixada”, continua carta, que evoca “profundos mal-entendidos” com a Alemanha a respeito de “questões” fundamentais para o Marrocos.

“O Marrocos deseja preservar sua relação com a Alemanha, mas é uma forma de alerta que expressa desconforto sobre vários assuntos”, afirmou à AFP um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores.

"Não haverá contato até que sejam dadas respostas a diferentes questões colocadas", completou.

Entre os pontos críticos está a posição da Alemanha sobre o Saara Ocidental, que critica a decisão dos Estados Unidos de reconhecer a soberania marroquina no território disputado, mas também o afastamento de Rabat nas negociações sobre o futuro da Líbia em uma conferência organizada em Berlim em janeiro de 2020.

No início de dezembro, o chefe da diplomacia marroquina comemorou em um comunicado "a excelência da cooperação entre os dois países", após um encontro telefônico com o ministro alemão da Cooperação Econômica e de Desenvolvimento, Gerd Müller.

Berlim acaba de liberar 1,39 bilhão de euros em ajuda financeira, dos quais 202,6 milhões em doações e o restante em créditos vantajosos, para apoiar as reformas do sistema financeiro marroquino e ajuda de emergência para lutar contra a covid-19.

A Fórmula 1 está de olho em novo/velho continente para suas corridas do Mundial. Nesta quinta-feira, a diretora global de promoção de corridas da categoria, Chloe Targett-Adams, que lida com os organizadores de eventos, disse que foi colocada como prioridade a adição de uma corrida na África, agora no topo da lista de desejos para novos eventos.

O inglês Lewis Hamilton, heptacampeão mundial, enfatizou que a África é para onde ele gostaria que o esporte fosse em breve. O ex-chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, tentou por muitos anos encontrar uma maneira de retornar à África do Sul, que esteve pela última vez no Mundial na abertura do campeonato de 1993, no autódromo de Kyalami. E esse é o desejo sob a gestão da Liberty Media.

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Embora a África do Sul continue sendo o local mais provável, também tem havido interesse de outros países, principalmente do Marrocos, que sediou uma corrida em 1958. "Eu concordo totalmente com Lewis, a África é um continente em que não corremos e isso é simplesmente errado", disse Targett-Adams em um seminário online. "É um lugar que a gente quer muito, é a prioridade. Há alguns anos, conversamos com opções possíveis. E esperamos que, no final das contas, sejamos capazes de fazer uma corrida lá logo ou a médio prazo".

Outra possibilidade que vem ganhando força nos últimos dias é a de se realizar uma segunda corrida nos Estados Unidos. Dono do autódromo de Indianápolis, Roger Penske revelou a intenção de estar preparado para receber uma prova de Fórmula 1, e o CEO da categoria, o italiano Stefano Domenicali, confirmou essa intenção.

"Ao lado da África, os Estados Unidos continuam sendo uma prioridade estratégica clara. Temos uma grande corrida em Austin (Texas) agora, onde estamos ansiosos para trabalhar com nosso promotor por mais alguns anos. Mas estamos olhando para uma segunda oportunidade de corrida, um local de destino, e procurando construir essa proposta de corrida dos Estados Unidos. Igualmente na Ásia, não escondemos o fato de que essa também é uma prioridade-chave", ratificou Targett-Adams.

A diretora insistiu que a Fórmula 1 não desistiu do GP do Vietnã. A corrida inaugural de Hanói foi adiada no ano passado após a pandemia do novo coronavírus e foi deixada de fora do calendário de 2021 após um escândalo político local.

"O Vietnã é um local de corrida incrivelmente emocionante para a Fórmula 1. Divisão demográfica extremamente jovem no país, setor comercial vibrante, estamos muito, muito animados para correr lá. E 2020 era para ter a primeira corrida, com um circuito incrível construído nos arredores de Hanói. E então, de forma totalmente compreensível, ninguém quer lançar uma primeira corrida no meio de uma pandemia. Estamos trabalhando em alguns problemas localizados com algumas mudanças no governo em andamento também, então decidimos e concordamos com nosso promotor, Vingroup, que 2021 simplesmente não era o momento certo para isso", comentou Targett-Adams.

O primeiro voo comercial direto entre Israel e Marrocos decolou nesta terça-feira (22) de Tel Aviv e a bordo estavam o genro do presidente americano Donald Trump, Jared Kushner, e um conselheiro do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

O voo é o resultado da recente decisão de normalizar as relações entre Israel e Marrocos, país que se tornou o quarto Estado do mundo árabe a assinar um acordo do tipo com Israel, depois dos Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Sudão.

"Estive aqui há alguns meses para o primeiro voo aos Emirados Árabes Unidos após este avanço histórico a favor da paz. Desde então, os voos comerciais fazem o trajeto diversas vezes ao dia entre os dois países (...) minha esperança é que este voo hoje em Marrocos crie a mesma dinâmica", declarou Kushner no aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv.

"Nos últimos 75 anos, os judeus e os muçulmanos estiveram separados, algo que não é natural porque viveram juntos durante séculos nesta região (...) e o que observamos agora é um retorno a esta norma", completou Kushner, idealizador do plano da administração Trump para o Oriente Médio, duramente criticado pelos palestinos.

Antes da pandemia do novo coronavírus, Marrocos recebia a cada ano entre 50.000 e 70.000 turistas judeus, em sua maioria procedentes de Israel.

"50.000 israelenses acabam de viajar a Dubai e o que acontece ali é uma revolução porque os cidadãos dos Emirados os receberam com entusiasmo (...) e o mesmo vai acontecer em Rabat e Casablanca", afirmou na segunda-feira Netanyahu, cujo conselheiro especial para a Segurança, Meir Ben Shabbat, também está no voo com destino a Rabat, da companhia israelense El Al.

Marrocos saboreava nesta sexta-feira (11) seu sucesso diplomático no Saara Ocidental, depois que Donald Trump decidiu reconhecer sua "soberania" na ex-colônia espanhola em troca de que Rabat normalize suas relações com Israel.

No anúncio realizado por Trump no Twitter na quinta-feira (10), o presidente americano descreveu como um "avanço histórico" as "relações diplomáticas plenas" entre Marrocos e Israel e afirmou que reconhece a soberania do reino no disputado território desértico.

O reconhecimento da "marroquinidade do Saara" é um "avanço diplomático histórico", enquanto a normalização das relações com Israel "se enquadra em uma continuidade" relacionada à "especificidade do Marrocos, pelos vínculos entre o rei e a comunidade judaica", destacou na quinta-feira o ministro marroquino das Relações Exteriores, Naser Burita, em uma entrevista à AFP.

No entanto, o anúncio celebrado em Israel como um "acordo histórico" provocou reações divergentes.

O movimento islâmico Hamas, no poder na Faixa de Gaza, denunciou um "pecado político que não serve à causa palestina", enquanto a ONU apontou que sua posição "não muda" em relação ao Saara Ocidental, afirmando que "sempre é possível encontrar [uma solução] fundada nas resoluções do Conselho de Segurança".

A ex-colônia espanhola é reivindicada tanto pelos marroquinos como pelos independentistas da Frente Polisário, apoiados pela Argélia, país vizinho e grande rival regional de Rabat. As negociações lideradas pela ONU estão paralisadas desde a primavera de 2019.

A Argélia ainda não reagiu oficialmente, mas a Frente Polisário condenou com veemência "o fato de o presidente americano Donald Trump atribuir ao Marrocos algo que não lhe pertence".

Nesta sexta-feira, o movimento alertou que "os combates continuarão até a retirada total das tropas marroquinas de ocupação", segundo Mohamed Salem Uld Salek, ministro das Relações Exteriores da República Árabe Saharaui Democrática (RASD), proclamada em 1976 pelo Frente Polisário.

A decisão americana é "inválida e sem efeito", reiterou Uld Salek, destacando que a comunidade internacional "não reconhece e não reconhecerá nenhuma soberania marroquina no Saara Ocidental".

- "Grande potência" -

De acordo com o chefe da diplomacia marroquina, após "vários anos de trabalho e de comunicação ativa", os esforços diplomáticos do Marrocos no Saara foram "coroados com o reconhecimento dos Estados Unidos, a grande potência do Conselho de Segurança, um ator influente no cenário internacional".

O governo dos Estados Unidos abrirá um consulado em Dakhla, grande porto do Saara Ocidental, e Marrocos "reabrirá" um "escritório diplomático" que funcionou de 1994 a 2002, período em que o então rei Hasan II apoiava o processo de paz incentivado pelos acordos israelense-palestinos de Oslo de 1993, explicou um responsável diplomático marroquino.

A imprensa israelense informa há meses sobre o acordo que estava sendo desenvolvido, mas em Marrocos não houve nenhuma reação oficial, com exceção do primeiro-ministro Saad-Eddin El Othmani que em agosto condenou "qualquer normalização com a entidade sionista"

Na quinta-feira, no entanto, o chefe do Governo marroquino se recusou a fazer qualquer comentário.

Por causa da pandemia do novo coronavírus, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que estava em missão oficial no Marrocos, decidiu antecipar o retorno ao Brasil. A viagem provocou mal-estar entre ministros e servidores do Supremo e do Conselho Nacional de Justiça.

As Cortes, a exemplo de outro órgãos públicos, têm estabelecido medidas internas para evitar a aglomeração de pessoas em suas dependências, como a suspensão de eventos e de público em parte de suas sessões. No Superior Tribunal de Justiça (STJ), a tendência é de que as sessões presenciais sejam trocadas por virtuais.

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À frente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Toffoli editou atos normativos com o objetivo de ajudar a conter a pandemia. Ministros do STF discutem reservadamente se é o caso de cancelar as sessões presenciais, mas nada foi decidido ainda.

"A epidemia do coronavírus exige das nossas instituições uma conscientização mais profunda em torno do valor constitucional da solidariedade. As mobilizações populares devem cobrar intervenções mais efetivas para evitar uma crise ainda mais grave na saúde pública", afirmou o ministro Gilmar Mendes, em sua conta do Twitter.

A Marinha real do Marrocos interceptou na sexta-feira (10) à noite 117 imigrantes que tentavam atravessar o Mediterrâneo com destino a Espanha a bordo de três embarcações, informaram fontes militares.

Os imigrantes resgatados foram levados aos portos de Ksar-sghir e Nador (norte do Marrocos). As autoridades marroquinas impediram em 2018 quase 89.000 "tentativas de imigração irregular", 29.000 no mar, de acordo com números oficiais.

Desde o início do ano, mais de 7.800 imigrantes chegaram a Espanha, segunda porta de entrada da imigração irregular na Europa, atrás da Grécia, segundo a Organização Internacional para as Migrações.

A União Europeia liberou no ano passado 140 milhões de euros para ajudar Marrocos a enfrentar a imigração irregular, desmantelar as redes de traficantes e proteger os imigrantes mais vulneráveis.

A Associação Marroquina dos Direitos Humanos (AMDH) afirma que a imigração irregular gera um "mercado próspero de tráfico": de 2.000 a 5.000 euros por travessia de uma pessoa para a Europa por via marítima.

As gravações da nova trama da Record TV, a macrossérie "Jezabel", com estreia marcada para a próxima terça-feira (23), teve o Marrocos como seu principal cenário. Na trama, a personagem-título, vivida por Lidi Lisboa, é uma princesa fenícia e idólatra que se casa com o sétimo rei de Israel, rei Acabe (André Bankoff). Ela se aproveita da fraqueza e submissão do marido para comandar o reino com violência e manipular todos ao seu redor, se auto-intitulando uma sacerdotisa e porta-voz divina. Jezabel também recorre aos sacrifícios e adoração a outros deuses para mostrar seu poder.

Para representar esse universo místico, grande parte das cenas externas foram gravadas na paisagem marroquina com equipamentos de última geração. "Na verdade, 98% das externas foram gravadas no Marrocos e, quase todas as internas foram gravadas nos estúdios de Paulínia [interior de São Paulo], porém, tivemos muitas cenas de estúdio também no Marrocos. Isso é um fato inédito em um projeto de 80 episódios com tantas cenas feitas na África", conta o diretor Alexandre Avancini, responsável pelo sucesso de "Os Dez Mandamentos" (Record TV).

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O ator Luciano Quirino, que interpreta o rei fenício Etbaal, pai de Jezabel, conta que este foi seu primeiro trabalho gravado fora do Brasil. "Marrocos é um universo muito parecido com o que estamos vivendo na trama da macrossérie. A experiência de gravar neste lugar foi muito importante para construir meu personagem", afirma.

Quem teve a oportunidade de gravar pela segunda vez no Marrocos é o ator Alexandre Slavieiro, que viverá o israelita Baltazar em "Jezabel". "Já tive a sorte de viajar para outros países em outros trabalhos, mas Marrocos é a segunda vez. Antes eu participei das gravações da novela 'Jesus'", conta.

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Além das gravações em paísagens de tirar o fôlego, os atores e produtores tiveram a oportunidade de conhecer uma cultura totalmente diferente da brasileira. "Já fiz um filme em Buenos Aires, mas a experiência no Marrocos foi completamente diferente e transformadora pra mim. Poder ter contato com a cultura, espiritualidade, comida, o povo, enfim, isso mexeu muito com a gente, cria uma atmosfera, é como se tudo isso ficasse dentro de nós, acabamos carregando tudo isso", ressalta Leonardo Miggiorin, que interpreta Isaac, um jovem israelita, que tem medo de ser vítima das maldades de Jezabel.

A vivência em Marrocos influenciou muito nos cenários montados em Paulínia. Ao todo foram usados 56 cenários e 31 estúdios para as gravações. "Achei muito importante nós começarmos as externas por Marrocos, conseguimos trazer bastante coisa desse ambiente, onde foram feitas imagens lindas. Como vivemos praticamente um mês no Marrocos, conseguimos trazer toda essa experiência e ambiente para dentro dos estúdios", conta Juan Alba, que dá vida ao Obadias, o administrador do palácio do rei Acabe.

Embora tenham ficado um mês fora do país e, depois, voltar para gravações em Paulínia, parte do elenco ainda deve retornar ao país do norte da África para concluir as gravações da trama. Sthefany Brito, que vive a jovem israelita Raquel na trama, aproveitou a oportunidade para conhecer melhor a cultura marroquina. "Já fiz gravações na Guatemala para outra novela, mas essa é a primeira vez que fico tanto tempo longe de casa. Achei muito enriquecedor. Com certeza se não fosse trabalhando eu não teria essa experiência. Eu não sei se teria conhecido Marrocos se não fosse trabalhando. É uma cultura muito diferente da nossa", comenta.

O papa Francisco inicia, neste sábado (30), uma breve visita ao Marrocos, país de maioria muçulmana, para falar do diálogo com o Islã, assim como de migração, dois temas-chave de seu pontificado.

O avião papal decolou às 10h45 (06h40 de Brasília) de Roma e deve aterrissar às 14h00 (10h00 de Brasília) em Rabat, a capital do Marrocos.

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O líder espiritual de 1,3 bilhão de católicos foi convidado pelo rei marroquino, Mohamed VI, "comandante dos crentes", para esta visita centrada no "desenvolvimento do diálogo interreligioso", segundo as autoridades marroquinas.

"Cristãos e muçulmanos, irmãos no mundo que precisam de paz", disse o pontífice em uma mensagem por vídeo divulgada na véspera de sua 28ª viagem internacional.

O sumo pontífice quer manter laços de amizade com o mundo muçulmano e, ao mesmo tempo, está empenhado em visitar as menores comunidades católicas do mundo, que costumam ser esquecidas pela cúpula da Igreja.

Cerca de 30.000 católicos vivem no Marrocos. A maioria é composta de estrangeiros procedentes da África subsaariana, estudantes, ou migrantes a caminho da Europa.

Para receber o pontífice em Rabat, edifícios foram pintados, as ruas foram pavimentadas e os jardins arrumados.

O rei Mohamed VI vai recebê-lo aos pés do avião com tâmaras e leite de amêndoa, como marcas de tradição. Depois, os dois farão uma procissão para uma grande esplanada em Rabat, que deve reunir cerca de 25 mil pessoas para ouvir os discursos de ambos os líderes, que serão transmitidos em telas gigantes.

No domingo, muitos deles assistirão a uma missa em um complexo esportivo, algo que não se via desde a visita de João Paulo II em 1985, já que 99% da população é muçulmana sunita.

Como aconteceu durante sua viagem em janeiro aos Emirados Árabes Unidos, o papa se reunirá com os principais líderes religiosos muçulmanos, e visitará o mausoléu de Mohamed V - gestos a favor da tolerância religiosa.

Nesse mesmo dia, ele se reúne com migrantes na sede da Caritas de Rabat, onde pronunciará um importante discurso.

Com essa viagem, segundo o Vaticano, o papa deseja dar esperança às minorias cristãs e aos muçulmanos convertidos, que pedem para desfrutar plenamente da liberdade de religião consagrada na Constituição marroquina.

- Liberdade de culto incompleta -

"Sonhamos com um Marrocos livre que assuma sua diversidade religiosa", pediu, em uma nota, a Coordenadoria dos Cristãos Marroquinos.

A organização espera que a visita seja "uma oportunidade histórica" para que o Marrocos se comprometa a fundo com a questão.

Segundo a Constituição marroquina, "o Islã é a religião do Estado, o qual garante a todos o livre exercício dos cultos".

Diferentemente dos Emirados Árabes, o código penal marroquino não prevê pena de morte para os apóstatas do Islã e a regra em geral "é a discrição", explicou um religioso de Rabat.

O tema é delicado.

O ministro para os Direitos Humanos, o islamista Mustapha Ramid, garantiu recentemente que a liberdade de consciência representa "uma ameaça" para a "coesão" do Marrocos, o que abriu o debate.

A conversão voluntária não é um crime, mas fazer proselitismo ("abalar a fé de um muçulmano e querer convertê-lo a outra religião") pode custar até três anos de prisão.

"O que se condena é o proselitismo agressivo", explicou o embaixador do Marrocos em Paris, Chakib Benmoussa.

Para ele, "a visita do papa Francisco representa algo muito importante, porque se quer lutar contra o fanatismo (...) a intolerância, mas também (...) representa um momento para o diálogo positivo entre as religiões, os povos e as civilizações".

Um dia depois de ser anunciado pelo Chabab Mohammedia, clube da terceira divisão do Marrocos, como novo técnico a partir da próxima temporada, que começará em julho, o ex-meia Rivaldo desmentiu a informação. Em suas redes sociais, o pentacampeão mundial com a seleção brasileira na Copa de 2002, negou a notícia e disse que ainda nem é treinador.

"Gostaria de agradecer ao presidente do Sporting Club Chabab Mohammedia pela Camisa e também pelo convite, mas ainda não sou treinador, quem sabe no futuro", escreveu Rivaldo, em seu Instagram, com a foto ao lado do presidente do Chabab Mohammedia, na qual mostra uma camisa do time, fundado em 1948, com seu nome nas costas.

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Rivaldo esteve nos últimos dias no Marrocos para um evento com craques do passado na cidade de Tânger - o ex-lateral-direito Cafu foi um deles - e se encontrou com o mandatário do Chabab Mohammedia.

Hoje com 46 anos, Rivaldo parou de jogar profissionalmente em 2015, após grave lesão no joelho direito. Na ocasião, ele atuava pelo Mogi Mirim, onde também era presidente, na Série B do Campeonato Brasileiro - conseguiu até jogar ao lado de seu filho Rivaldinho.

Recentemente, o ex-meia voltou a jogar pelo Barcelona, clube pelo qual teve projeção mundial como profissional. O desafio foi defender o time de lendas da equipe catalã. Natural do Recife, Rivaldo começou no Santa Cruz, de onde seguiu para Mogi Mirim, Corinthians e Palmeiras. Do time alviverde, se transferiu ao La Coruña, da Espanha, e na sequência se tornou um dos ídolos do Barcelona, onde atuou por seis temporadas.

O ex-meia Rivaldo, pentacampeão mundial com a seleção brasileira na Copa de 2002, assumiu nesta quinta-feira mais um desafio na sua vida. O ex-jogador foi anunciado como técnico Chabab Mohammedia, clube da terceira divisão do Marrocos, que foi fundado em 1948. De acordo com os marroquinos, seu trabalho só começará na próxima temporada, a partir do mês de julho.

No Marrocos para um evento com craques do passado na cidade de Tânger - o ex-lateral-direito Cafu é um deles -, Rivaldo já posou ao lado do presidente do Chabab Mohammedia e mostrou uma camisa do time com seu nome nas costas. O clube não deu detalhes sobre o salário do brasileiro.

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Hoje com 46 anos, Rivaldo parou de jogar profissionalmente em 2015, após grave lesão no joelho direito. Na ocasião, ele atuava pelo Mogi Mirim, onde também era presidente, na Série B do Campeonato Brasileiro - conseguiu até jogar ao lado de seu filho Rivaldinho.

Recentemente, o ex-meia voltou a jogar pelo Barcelona, clube pelo qual teve projeção mundial como profissional. O desafio foi defender o time de lendas da equipe catalã. Natural do Recife, Rivaldo começou no Santa Cruz, de onde seguiu para Mogi Mirim, Corinthians e Palmeiras. Do time alviverde, se transferiu ao La Coruña, da Espanha, e na sequência se tornou um dos ídolos do Barcelona, onde atuou por seis temporadas.

Desde o início das investigações, 13 pessoas foram presas por suspeita de participar do duplo assassinato e decapitação de duas turistas escandinavas, na semana passada, na região isolada do Alto Atlas, ao Sul de MarrocosDos apreendidos, quatro são suspeitos diretos de matar a norueguesa Maren Ueland, de 28 anos, e a dinamarquesa Louisa Jespersen, 24. 

Os outros nove foram capturados em diferentes cidades no país, por suspeita de conexão com os assassinos. Em meio as apreensões, teriam sido encontrados materiais usados para a confecção de explosivos, além de armas de fogo e facas.

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Em 2013, um dos detidos foi condenado há cumprir dois anos de pena em regime fechado, por tentativa de associação a grupos radicais estrangeiros. Além dele, o quarteto principal das investigações aparece em um vídeo declarando aliança ao Estado Islâmico. Entretanto, em entrevista ao canal de televisão estatal 2M, o porta-voz do serviço de Inteligência marroquina Boubker Sabik, declarou que “não houve coordenação com o Estado Islâmico. Eles são lobos solitários e, por isso, não precisam de permissão dos líderes para agirem”.

Os corpos das turistas foram encontrados na aldeia de Imlil, próximo ao Monte Toubkal, cerca de 70 quilômetros de Marraquexe. As autoridades locais ainda verificam a autenticidade do vídeo compartilhado em aplicativos de troca de mensagens, que registra o momento do assassinato das jovens.

Em solidariedade as vítimas, marroquinos realizaram uma vigília nos arredores das embaixadas da Noruega e Dinamarca, no último sábado (22). Centenas de pessoas se reuniram com flores e cartazes pedindo "Perdão". “De todo o coração, estou muito tocado pelas suas mensagens de compaixão” disse o embaixador da Dinamarca Nikolaj Harris. Já o embaixador norueguês Merethe Nergaard, reiterou a aliança com Marrocos na luta contra o extremismo: “temos confiança na capacidade das autoridades marroquinas de completarem esta investigação.”

De acordo com Boubker Sabik, após os conflitos na Síria e Iraque, o país africano está atento a um possível retorno de combatentes do Estado Islâmico. Até o momento, 242 dos 1.669 marroquinos que se aliaram ao grupo terrorista foram presos. Alguns foram capturados com passaportes falsos ou tentando chegar à Europa disfarçados de refugiados.

Em comparação com outros países do Norte da África, o Marrocos contabiliza poucos ataques extremistas. A última ação terrorista que tomou grandes proporções ocorreu em 2011, quando 17 pessoas morreram na explosão de um restaurante em Marraquexe.

Centenas de pessoas prestaram homenagem neste sábado (22), em várias cidades marroquinas, às duas jovens turistas escandinavas, assassinadas no sul montanhoso do país.

Na capital, Rabat, centenas de pessoas se concentraram em frente às embaixadas de Dinamarca e Noruega, em homenagem a Louisa Vesterager Jespersen, estudante dinamarquesa de 24 anos, e sua amiga norueguesa, Maren Ueland, de 28, assassinadas em uma ação aparentemente conduzida por extremistas islâmicos na região isolada do Alto Atlas (sul).

"O terrorismo não tem nem religião, nem nacionalidade", "RIP [descansem em paz] Maren e Louisa", "Sorry [Lamento]" diziam alguns cartazes dos manifestantes, segundo um jornalista da AFP.

Foi observado um minuto de silêncio na presença de representantes diplomáticos dos dois países.

Em Imlil (sul), onde foram encontrados os corpos das duas turistas, uma delas decapitada, centenas de pessoas também se concentraram.

"Condenamos este crime odioso e apresentamos nossos sinceros pêsames às famílias", lia-se em um cartaz, de acordo com imagens da imprensa local.

Dezenas de pessoas se reuniram na praça de Yamaa el Fna, o local mais turístico de Marrakech, para depositar flores e acender velas em meio a fotos das vítimas.

No total, foram presas treze pessoas vinculadas com o duplo homicídio. Os quatro suspeitos diretos, que aparecem em um vídeo jurando lealdade ao grupo Estado Islâmico, foram detidos em Marrakech.

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