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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "positiva do ponto de vista político e eleitoral", por ser mais uma opção à escolha da população. O ministro ressaltou, porém, que a questão judicial é "outra coisa".

Lula foi condenado em primeira instância no âmbito da Operação Lava Jato e terá recurso julgado nesta quarta-feira (24), no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Pela Lei da Ficha Limpa, condenados em segunda instância ficam inelegíveis.

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"Acredito que, quanto mais candidatos disputarem a eleição, melhor, inclusive o presidente Lula. Do ponto de vista político e eleitoral, é positiva a participação de Lula, é mais uma opção para a população. Agora, outra coisa é a questão judicial", disse o ministro, em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, gravada na quinta-feira (18), e exibida no início da madrugada desta segunda-feira, 22.

Meirelles foi presidente do Banco Central nos dois mandatos de Lula, entre 2003 e 2010, e agora pode virar adversário do petista nas eleições - caso ambos confirmem suas candidaturas. O ministro da Fazenda ressaltou que, quando trabalhou no governo do petista, tinham visões diferentes sobre a economia, mas uma relação pessoal "cordial". Meirelles também destacou que Lula sempre lhe deu autonomia para atuar como presidente do BC. "Fui independente", assegurou.

O ministro confirmou que houve conversas, na campanha de 2010, para fazer dele o vice de Dilma Rousseff na chapa presidencial, mas ressaltou que a ideia (aventada por Lula) não foi para a frente. "Não houve aceitação minha, nem dela", disse.

O ministro confirmou ainda ter recebido convite para assumir o Ministério da Fazenda no fim de 2015, no governo Dilma, após a saída de Joaquim Levy. "Aí sim houve convite formal, e achei que não era o momento, que de fato a situação para fazer tudo aquilo que achava necessário não era mais viável". Meirelles afirmou ainda não saber se Lula é capaz de voltar à Presidência com um novo projeto de País. "Isso cabe a ele dizer, ele que tem que deixar claro isso", disse.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pediu nesta quinta-feira, 18, que a reforma da Previdência seja aprovada o mais rápido possível e disse que adiar a proposta de emenda constitucional (PEC) para 2019 seria ruim para a economia por prolongar a incerteza.

Apesar disso, Meirelles ponderou que a velocidade de tramitação da matéria é prerrogativa do Congresso. Ele evitou comentar se a reforma poderá ser adiada para depois das eleições se não houver votos suficientes na volta do recesso parlamentar, quando o governo pretende mandar a PEC ao plenário da Câmara.

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"O que dizemos é que a reforma é fundamental, é importante e deve ser votada tão logo seja possível. O quando possível é decisão do comando do Congresso", disse o ministro a jornalistas após gravar entrevista dada ao programa Canal Livre, da Bandeirantes.

Meirelles frisou que deixar para o ano que vem uma reforma, que inevitavelmente terá que ser feita, prolonga a incerteza, o que não é bom para a economia. Da mesma forma, disse que é melhor tirar logo o tema do debate.

O ministro disse acreditar que a reforma será votada, mas a questão é "quando" isso vai acontecer. "Quanto mais cedo, melhor", declarou.

Caixa

Ele comentou ainda que a possibilidade de o presidente Michel Temer (MDB) perder apoio de partidos que indicaram os quatro vice-presidentes da Caixa afastados de suas funções por suspeita de corrupção é uma "questão que não se coloca". "Estamos seguindo a lei de governança das estatais aprovada pelo Congresso. Acredito que essa questão não se coloca. Estamos seguindo estritamente a lei", disse o titular da Fazenda.

Candidatura à Presidência

Meirelles reiterou também que só decide no fim de março ou no começo de abril se lança candidatura à Presidência da República. "Por enquanto, não penso nisso", garantiu o ministro, reafirmando seu foco em recolocar o País nos trilhos do crescimento econômico sustentável.

A "continuada divulgação" de bons indicadores da economia mostrará à população que o rebaixamento da nota de crédito soberano do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) não afeta o crescimento econômico, afirmou neste sábado o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O ministro estima que serão criadas cerca de 2,5 milhões de vagas de emprego formal ao longo de 2018, conforme os registro do Caged.

Meirelles lembrou que os dados do Caged, sobre criação ou destruição de vagas formais de emprego, serão divulgados no próximo dia 26. O ministro citou também o IBC-Br, indicador do Banco Central (BC) que mede a atividade econômica e será divulgado na segunda-feira, dia 15.

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"Os dados em si, cada um, não necessariamente têm grande significado para toda a população, mas o importante são coisas que sinalizem o crescimento, com a divulgação da mídia, da TV. Saiu um índice que significa que o crescimento continua forte? Aí interessa à população", afirmou Meirelles, no Rio, onde teve reunião com pesquisadores da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Questionado sobre as projeções para os dados do Caged, Meirelles disse que espera aumento. "Este ano, esperamos a criação de mais de 2 milhões de empregos. Cerca de 2,5 milhões este ano", disse o ministro.

O Palácio do Planalto teme que a disputa entre os pré-candidatos à Presidência Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Henrique Meirelles (PSD) e a crescente tensão eleitoral possam atrapalhar a aprovação da reforma da Previdência, marcada para o dia 19 de fevereiro. O elogio feito pelo emedebista ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada na quinta-feira, teve como principal objetivo, segundo fontes do Planalto, brecar um início de atrito entre o presidente da Câmara dos Deputados e o ministro da Fazenda.

Maia e Meirelles se colocam como possíveis candidatos do governo na eleição presidencial deste ano e, ao lado de Alckmin, buscam se apresentar como o nome de centro na corrida pelo Planalto. O jornal mostrou que Maia trabalha para minar Meirelles em meio a seus movimentos pela eleição, já tem equipe e articula alianças.

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Temer ficou preocupado com a possibilidade de o embate entre Maia e Meirelles prejudicar a votação da reforma da Previdência, meta principal do Planalto para este ano. Na sexta, a agência de classificação de riscos Standard & Poor's informou que rebaixou a nota de crédito do Brasil em razão de "constantes" atrasos justamente na aprovação das novas regras nas aposentadorias e citou uma mudança, já descartada, na "regra de ouro", que impede a União de se endividar acima do volume de investimento.

Na semana passada, Meirelles e Maia se desentenderam publicamente sobre a regra de ouro. O ministro disse ser contra a forma como o tema foi apresentado e o deputado reagiu ordenando que a flexibilização fosse retirada da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que vinha sendo elaborada.

De acordo com colaboradores do presidente, Temer chamou Maia para uma conversa no Planalto logo depois do atrito para dizer que a prioridade absoluta é a reforma da Previdência.

O presidente, na entrevista, tentou ainda esfriar as pretensões de Maia e Meirelles dizendo preferir ver o ministro na condução da economia e que a prioridade do deputado deve ser a reeleição para a presidência da Câmara - se reeleito deputado federal, Maia poderá concorrer a mais um mandato à frente da Casa.

Afago

Temer distribuiu elogios a Alckmin, cuja pré-candidatura ainda sofre o impacto da entrevista de Fernando Henrique Cardoso, também ao jornal O Estado de S. Paulo, na qual o ex-presidente disse que o governador ainda precisa provar que tem capacidade de aglutinar o centro e "transmitir uma mensagem" que viabilize suas pretensões eleitorais.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Temer foi na direção oposta à de FHC, disse que a posição omissa de Alckmin diante da aceitação das denúncias feitas pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot "ficou para trás" e que o governador preenche os requisitos de transmitir "segurança e serenidade" ao eleitorado brasileiro. Temer espera abrir a porta para o governador embarcar.

A avaliação do Planalto agora é de que Alckmin trabalha para minar a concretização da grande aliança de centro que, na pretensão de Temer, uniria todos os partidos da base, conseguiria a maior parcela de tempo na TV e resultaria em mais recursos do fundo eleitoral para enfrentar os líderes nas pesquisas Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Dividendos

Na estratégia palaciana, a aprovação da reforma da Previdência seria o passo final para concretizar essa grande aliança. Fontes do Planalto têm dito que os recursos provenientes da reforma seriam investidos ainda neste ano em obras e realizações que podem trazer dividendos eleitorais para todos os partidos aliados.

Assessores de Temer argumentam também que a mudança nas regras da aposentadoria traria mais estabilidade econômica, o que também pode se traduzir em votos, e teria um caráter simbólico de coesão que pode ser levado para a eleição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse na sexta-feira (12) que o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela S&P não deve ser transformado em uma "grande questão política". Para Meirelles, apontado como presidenciável, a decisão é técnica. "Não devemos transformar esse evento de uma mudança técnica em uma grande questão política para o Brasil. É uma questão pontual, não é um grande evento político no País."

A decisão da agência contrapôs ainda mais Meirelles e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Houve "jogo de empurra" entre Executivo e Legislativo para apontar "culpados". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Efraim Filho (PB), disse nesta sexta-feira, 12, que o rebaixamento da nota de crédito brasileira pela S&P afeta negativamente os planos eleitorais do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que cogita ser candidato à Presidência pelo PSD.

Efraim Filho disse que o resultado só facilita a vida da oposição em 2018. "O rebaixamento afeta principalmente a campanha do Meirelles pela repercussão que isso causa e pelo delay na retomada da economia, ou pelo menos num ritmo menos acelerado. A campanha do Meirelles está extremamente vinculada ao desempenho da economia. Os desdobramentos do rebaixamento da nota geram isso", afirmou o democrata. "O fato da economia do Brasil desacelerar só facilita a vida de quem é oposição, num primeiro momento", complementou.

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Colega de partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Efraim buscou rejeitar a responsabilização de Maia pelo fato de a base aliada não ter conseguido viabilizar a votação da reforma da Previdência, fator destacado pela S&P para justificar a mudança na avaliação do País.

"Isso mostra que o Maia estava certo nas suas convicções. Acho que toda a sociedade brasileira reconhece que o discurso do Maia sempre foi franco, aberto e transparente, defendendo a necessidade das reformas. Então não pode ser depositado nos ombros dele o fato de a reforma da Previdência não ter sido votada. Ele é apenas um deputado de 513 no total", defendeu.

O líder do DEM minimizou ainda as chances do resultado serem positivos para a candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que é pré-candidato à Presidência pelo PSDB. "Acho que Alckmin também é um candidato vinculado a um desempenho da economia", argumentou.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ressaltou a estabilidade no mercado financeiro mesmo após o rebaixamento da nota de crédito brasileira pela S&P. Em entrevista coletiva, Meirelles disse que indicadores como dólar e juros de curto prazo e a bolsa tiveram pequenas quedas ou se mantiveram estáveis.

"Isso significa que o que a agência disse já estava nos preços e os agentes econômicos já tinham levado tudo isso em conta nos últimos meses. Não há nenhuma surpresa no assunto", afirmou o ministro.

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Meirelles convocou coletiva para comentar o rebaixamento da nota de crédito soberano do Brasil pela agência de classificação de risco S&P Global Ratings, anunciado na quinta, que passou de BB para BB-.

A nota está três degraus abaixo do patamar considerado grau de investimento.

O presidente Michel Temer diz acreditar que o eleitor brasileiro vai votar na "segurança e na serenidade" em outubro, o que não apenas ajuda a desenhar o perfil dos candidatos à Presidência com chances de vitória como leva a uma conclusão: "As pessoas estão cansadas de tudo isso (a confluência de crises) e vão querer a continuidade, a manutenção do nosso programa de governo, que está recuperando a economia e a tranquilidade. Ninguém quer aventura".

Em conversa no Palácio do Jaburu, residência oficial, Temer elogiou o governador Geraldo Alckmin (PSDB), admitiu preferir que o ministro Henrique Meirelles (PSD) continue na Fazenda a disputar a eleição e opinou que o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) tende a disputar a reeleição à Presidência da Câmara, mas "só tem a ganhar" ao se movimentar pela sucessão presidencial.

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Segundo Temer, Alckmin preenche os requisitos de "segurança e serenidade". Quanto à falta de apoio do governador nos piores momentos do presidente, nas duas denúncias do ex-procurador-geral Rodrigo Janot, Temer relevou: "Não sei exatamente porque, mas nunca fui rancoroso. Ele (Alckmin) deve ter tido os motivos dele, e isso passou". Ambas as denúncias - uma sob acusação de corrupção passiva e outra por obstrução da Justiça e organização criminosa - foram barradas pela Câmara no ano passado.

Ao se dizer "amigo do Geraldo há muitos anos", ele relatou que tem falado sempre com Alckmin e que ambos tinham até combinado voltar juntos do Fórum de Davos, na Suíça, no dia 25, mas o governador lembrou que é o dia do aniversário de São Paulo e ele não poderia se ausentar da festa.

Para Temer, é o oposto: é conveniente estar fora do País no dia 24, data em que está marcado o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Ele, porém, decidiu ir a Davos, entre os dias 22 e 25, porque deve integrar o seleto grupo de chefes de Estado e de governo com direito a discurso no Congress Hall, o auditório principal do fórum, com cerca de 1,5 mil lugares. Além do brasileiro, que vai falar da evolução e dos indicadores positivos da economia desde a crise de 2015 e 2106, devem discursar ali também o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e os líderes da Índia e, possivelmente, da Argentina.

"Será uma excelente chance para mostrar aos grandes investidores do mundo tudo o que estamos fazendo no Brasil", disse ele na conversa com o jornal O Estado de S. Paulo, em que falou também sobre a pré-candidatura de Maia, que, aliás, vai assumir a Presidência enquanto ele estiver na Suíça.

"O Rodrigo está se movimentando muito, mas ainda acho que a prioridade dele é se reeleger para a Presidência da Câmara, que é um cargo excepcional. De qualquer forma, ele não tem nada a perder, só a ganhar. E é aquela história, 'se colar, colou'", disse o presidente, enfatizando que não tem candidato.

Reforma

Para Temer, "a sucessão presidencial só começa a partir de março" e a prioridade é aprovar a reforma da Previdência na Câmara em 19 de fevereiro. Ao ser questionado se já tem os 308 votos necessários, a resposta é de pronto: "Ainda não, mas vamos ter".

Segundo ele, há sinais de que deputados antes refratários à proposta começam a se dizer mais flexíveis, por três motivos: a proposta final está enxuta, a população começa a entender a sua necessidade e os candidatos querem se livrar desse debate na campanha. Ele, porém, reclamou da Justiça, que suspende as propagandas do governo pró-reforma, mas não as das corporações contrárias a ela.

Outro argumento para deixar a eleição para março: "O ambiente ainda está muito confuso. Por exemplo: o MDB (seu partido) vai ter candidato? Um candidato próprio ou alguém que migre de outra sigla?" Esse poderia ser o caso de Meirelles, hoje filiado ao PSD. Temer elogiou "a inteligência e a capacidade política" do ministro, mas admitiu: "Ele seria um grande presidente, mas, para mim, é claro que é muito melhor que fique na Fazenda".

Outros dois ministros-chave do governo também não confirmaram se saem ou ficam: Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores) e Raul Jungmann (Defesa), que têm boas chances de ficar. Com um sorriso, Temer desmente as versões de que terá dificuldade para substituir os pelo menos 13 ministros que vão se desincompatibilizar para concorrer em outubro: "Você nem imagina! Todo mundo quer ser ministro!". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), atua para minar a candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), ao Palácio do Planalto. Aposta de seu partido para disputar a Presidência da República, o parlamentar fluminense, antes alinhado com o chefe da economia do governo Michel Temer, agora busca distinguir o seu perfil e o de Meirelles.

A movimentação ocorre em meio à crescente "agenda eleitoral" do titular da Fazenda - na sexta-feira, Meirelles participou de evento evangélico em Brasília, por exemplo. Aliados de Maia e integrantes do próprio governo passaram a intensificar ataques ao ministro. "Em vez de falar em eleições, ele deveria estar centrado na estratégia para aprovar a reforma da Previdência", disse o deputado Pauderney Avelino (AM), secretário-geral do DEM.

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O ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco, afirmou em entrevista ao Estadão/Broadcast que Meirelles, para ser candidato ao Planalto, "tem de trabalhar" e disse que a porta está "aberta" para o PSDB.

Maia, Meirelles e o governador tucano Geraldo Alckmin tentam se apresentar como a candidatura de centro e sonham com o apoio dos partidos da base governista. Temer, para aglutinar essas forças em torno de um nome, tem exigido a defesa de seu legado econômico.

Apesar de Maia buscar a desestabilização da candidatura de Meirelles, seus aliados dizem que o presidente da Câmara vê hoje Alckmin como principal concorrente ao Planalto. A avaliação é de que o ministro da Fazenda não conseguirá concorrer, entre outros motivos porque não terá apoio nem mesmo de seu próprio partido.

Enquanto a decisão sobre a candidatura de Meirelles fica para abril, como o próprio ministro já afirmou, a estratégia dos aliados de Maia é desgastar o titular da Fazenda. Como ambos defendem a reforma da Previdência, o presidente da Câmara se colocará como "defensor radical" da agenda reformista. Ao mesmo tempo, deixará o "desgaste" com parlamentares para Meirelles.

Aliados de Maia são diretos nesse trabalho: "Meirelles tem de cumprir a tarefa dele no Ministério da Fazenda. Não pode confundir. Na hora que mistura política partidária e política econômica, uma delas sai prejudicada", afirmou Danilo Forte (DEM-CE). "Como ele quer ter uma política fiscal eficiente e fazer parte do balcão de negócios da política? Em lugar nenhum do mundo isso combinou", disse.

Um exemplo desses atritos lançados para Meirelles é o veto de Temer ao projeto que criou um programa de parcelamento de dívidas tributárias, conhecido como Refis, para micro e pequenas empresas. Maia fez questão de não emitir opinião sobre o assunto e deixou claro aos parlamentares que o presidente derrubou a medida por orientação da equipe econômica.

Na semana passada, Maia e Meirelles entraram em choque em meio à articulação para mudar a chamada "regra de ouro", que impede a emissão de dívida para o pagamento de despesas correntes, como conta de luz e salário de servidores.

'Juntos'

Meirelles minimizou as informações de que Maia tente inviabilizar sua potencial candidatura. "Ele foi muito importante para a aprovação da PEC do Teto de Gastos e da reforma trabalhista. Estamos trabalhando juntos no objetivo principal que é aprovar a reforma da Previdência e depois manter a agenda de reformas", disse Meirelles. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira, 8, que as três âncoras fiscais do País são importantes: a meta fiscal, o teto de gastos e a regra de ouro. A regra de ouro estabelece limites para o crescimento da dívida e limita isso ao volume de investimentos", pontuou. "O teto é específico em relação a despesas. E a meta é um objetivo anual."

Durante coletiva de imprensa, Meirelles foi questionado se o Congresso teria condições de aprovar este ano uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para alterar a regra de ouro. "É a mesma questão da Previdência. É prerrogativa do Congresso. Se o Congresso decidir não aprovar qualquer PEC, prevalece a decisão", afirmou.

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A dificuldade atual do governo está ligada ao cumprimento da regra de ouro em 2019. Meirelles afirmou que competirá ao presidente eleito decidir em 2019 aspectos relacionados sobre a regra, mas "nosso pressuposto é de que ela será cumprida". "O orçamento certamente estará prevendo o cumprimento da regra de ouro", disse.

Em outro ponto da entrevista coletiva, Meirelles afirmou que o adiamento ou não do aumento dos funcionários públicos, previsto para este ano, é uma decisão a ser tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Vamos aguardar. Se houver mudança da liminar ou cassação da liminar... Vamos ver o que decide o STF", disse.

Meirelles e o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, participaram de entrevista coletiva a respeito da regra de ouro. Nos últimos dias, o debate sobre a flexibilização da regra de ouro se intensificou, em meio às dificuldades do governo para fechar as contas. Uma das propostas que vinham sendo discutidas no governo é a de mudar as regras para 2019.

O ministro Henrique Meirelles usou nesta quinta-feira, 4, sua conta no Twitter para reafirmar que segue focado nas atividades da Fazenda e que uma eventual candidatura nas eleições deste ano só será definida em abril, prazo final para que titulares de cargos públicos deixem suas funções para poder entrar na disputa eleitoral. "Tenho dito reiteradas vezes que só decidirei sobre candidatura em abril", escreveu. "Meu foco está 100% voltado ao meu trabalho de organizar as contas públicas, fazer a economia crescer e gerar mais empregos", completou.

O nome de Meirelles como presidenciável tem ganhado força no meio político e no seu partido, o PSD. O presidente licenciado da sigla e ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo desta quinta-feira que o partido trabalha para que o ministro seja candidato a presidente. "Não tem plano B ou plano C, só plano A, que é o Meirelles", declarou Kassab.

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou em sua conta no Twitter que o saldo de empregos em 2017 segue positivo, "apesar de pequena variação negativa em novembro".

"A melhora em comparação a 2015 e 2016 é substancial e o avanço é cada vez mais rápido", disse o ministro.

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No primeiro mês de vigência da reforma trabalhista, o País registrou fechamento de 12.292 vagas em novembro. No acumulado de 2017 até novembro, há uma abertura de 299.635 postos de trabalho com carteira assinada.

A expectativa do Ministério do Trabalho é encerrar o ano com estabilidade na geração de empregos. Para 2018, é aguardada a criação de 1,78 milhão de novos postos formais, número que pode crescer com as novas modalidades de contrato aprovadas na reforma, segundo a pasta.

O presidente Michel Temer descreveu ontem, em café da manhã com jornalistas no Palácio da Alvorada, o cenário que prevê na disputa presidencial de 2018.

Sem citar nomes, disse que candidatos "mais extremados" enfrentarão dificuldades. "Haverá candidatos mais extremados e um candidato de centro. O que as pessoas querem é uma política de resultados. E, quando se fala em política de resultados, o que as pessoas querem é alguém moderado, alguém que saiba compor as várias correntes políticas do País, alguém que não seja guiado por um certo mal-estar", disse.

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"Acho que os que se extremarem, tenho impressão de que terão dificuldade."

Apesar da baixa popularidade, Temer disse acreditar que seu governo será um cabo eleitoral "substancioso" na eleição. Ele afirmou ainda que só apoiará o candidato que defender o legado das reformas.

Temer admitiu que as denúncias de corrupção prejudicaram "muito" o governo e sua popularidade, mas disse que a situação vai mudar até a eleição.

"Seja o (ministro da Fazenda, Henrique) Meirelles, seja quem for, nós, em março, abril, maio, junho, julho, agosto, que é época eleitoral, o governo estará sendo reconhecido pelo desmascaramento daqueles que se mascararam para urdir o que urdiram (...) Vamos ser eleitores substanciosos."

Temer quer um candidato único dos partidos que integram a base aliada para defender o legado de seu governo, principalmente na área econômica. Hoje, disputam o posto o ministro da Fazenda e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Ladeado por Meirelles, o presidente disse que aquele que for contra as reformas "não terá o apoio total do eleitorado". "Evidentemente, não poderá ter o apoio do governo. Se ele está se opondo ao que o governo fez, como é que governo vai apoiá-lo?" As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apontado como possível candidato à Presidência da República em 2018, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, dirá na propaganda partidária do PSD que populistas e oportunistas fazem mal ao País. No vídeo, que será veiculado nesta quinta-feira, 21, em cadeia nacional de rádio e TV e do qual o ministro será o protagonista, Meirelles vai afirmar também que o brasileiro não quer mais saber de aventuras.

"Estamos no rumo certo e não podemos dar nenhum passo atrás. Temos de ficar atentos: o populismo e os oportunistas fazem mal ao País. O Brasil exige competência, responsabilidade e ética", dirá o ministro no vídeo, sem citar nomes. "O governo anterior quebrou o País, essa é a grande verdade. O brasileiro não quer mais saber de aventuras", afirmará em outro texto do vídeo, que foi apresentado pelo PSD a jornalistas nesta quarta-feira, 20.

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Elaborado por Felipe Soutello, marqueteiro que costuma fazer trabalhos para o PSD, a propaganda terá 10 minutos de duração. Desse total, o ministro da Fazenda falará por cerca de 8 minutos. Além dele, falam rapidamente no vídeo Alda Marco Antonio, ex-vice-prefeita de São Paulo e coordenadora nacional do PSD Mulher, e pessoas comuns, que darão declarações sobre a percepção sobre a economia brasileira.

Na propaganda, Meirelles faz defesa do governo do presidente Michel Temer, embora não tenha mencionado o nome do presidente. Ele ressaltou melhoras nos indicadores econômicos do País, como controle da inflação, juros menores, comida "mais barata" e diminuição do desemprego. "O rumo está correto e não podemos desviar o trilho. Ainda não deu para todo mundo perceber, mas a direção é de crescimento do Brasil", dirá o ministro.

O ministro também faz uma defesa das reformas. Segundo ele, o governo tem "tido coragem para fazer reformas fundamentais para retomada do crescimento e do emprego". "As reformas só dependem de um grande e poderoso reencontro dos milhões de brasileiros, que são maioria e não estão nos extremos ideológicos. Um reencontro para buscar um amanhã diferente", afirmará Meirelles.

A propaganda também apresentará um pequeno resumo do currículo do ministro. O vídeo ressalta que Meirelles estudou em escola pública, formou-se em engenharia e se especializou em economia. A peça tenta passar uma imagem de que o ministro é trabalhador. "Sou um homem que acredita no diálogo. Durmo pouco e trabalho muito. Gosto de trabalhar", dirá o ministro, que aparece no vídeo vestido apenas de camisa social, sem terno.

Meirelles dirá ainda que o foco de seu trabalho é "combater privilégios", aumentar emprego e distribuir renda. "Dizer que as coisas estão ótimas é faltar com o respeito com aqueles que ainda estão sem emprego. (...) Sempre dá para melhorar mais", disse. "Sem arrumar a economia, não se arruma a saúde nem a educação, muito menos a segurança. Por isso, é importante o governo gastar melhor, para investir em mais polícia e mais equipamentos", afirmará em outro trecho.

Interesse

Meirelles tem admitido interesse em disputar a Presidência da República em 2018, mas diz que só decidirá sobre a candidatura no final de março, prazo final exigido pela legislação eleitoral para que ministros que disputarão as eleições de outubro se desincompatibilizem do cargo. O ministro, porém, já vez se mobilizando para viabilizar a candidatura.

Como mostrou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, ele repaginou suas redes sociais, contratou equipe de filmagem para registrar suas atividades, além de dar mais entrevistas. Em uma atitude inusitada, Meirelles convocou coletiva de imprensa para esta quinta-feira na sede nacional do PSD em Brasília. Segundo o partido, o ministro falará sobre temas variados, principalmente sobre política. A entrevista ocorrerá na hora do almoço para "não haver conflito de interesse".

Na tentativa de fugir do rótulo de candidato do mercado, Meirelles começou a fazer inflexão no discurso. Ele prepara uma plataforma eleitoral para tentar traduzir a melhoria dos indicadores econômicos em benefício à população mais pobre. Em café da manhã com jornalistas ontem, o ministro acenou com reajuste dos benefícios do Bolsa Família e a correção da tabela do Imposto de Renda de Pessoas Físicas (IRPF) em 2018, ano eleitoral.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, recebe nesta segunda-feira, 18, às 11h o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn. A reunião também consta na agenda do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.

Às 14h30, Meirelles e Oliveira participam de reunião virtual do Conselho Deliberativo do Fundo Soberano. O ministro do Planejamento ainda vai a uma reunião com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, às 15h, e recebe o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), às 17h30.

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira, 13, em entrevista à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, apostar na vitória de um candidato, nas eleições presidenciais do ano que vem, que priorize uma agenda de mudanças modernizantes na economia brasileira, mudanças que gerem emprego, reduzam a inflação e juros, melhorem a qualidade de vida da população, foquem nas reformas necessárias que o País precisa e fujam das bandeiras populistas. Indagado se seria este candidato, já que vem pregando pelo País, como condutor da economia brasileira, um discurso baseado nessas premissas, Meirelles voltou a dizer que tomará uma decisão a esse respeito apenas entre final de março e começo de abril do próximo ano.

"Agora é foco total na economia, gosto de olhá-la com números e estamos na direção certa", destacou Meirelles na entrevista. Ao falar de suas ações para a criação empregos, manutenção da inflação e juros em níveis mais baixos e consolidação do crescimento, ele disse que a atual agenda econômica é liberal e vem contribuindo para reduzir o tamanho do Estado. "Com o estabelecimento do teto dos gastos públicos, o tamanho governo federal - que já foi superior a 20% - chegará a 15% do PIB." E disse que isso contribui para muitos avanços, inclusive a redução de impostos. "O brasileiro não aguenta pagar mais imposto; mas agora estamos no caminho certo, da modernização da economia."

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Indagado sobre a possibilidade de disputar o Palácio do Planalto, tendo como concorrente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem foi presidente do Banco Central, Meirelles disse que mantém uma relação cordial e de amizade com o petista, que o convidou pra ser a autoridade monetária de seu governo.

Apesar de manter uma relação de amizade com Lula, Meirelles pontuou que os dois têm pontos de vista diferentes. "Não concordo com a atual retórica de Lula", disse, reiterando que sob sua batuta, o País está voltando ao rumo certo, depois de enfrentar uma das maiores crises de sua história.

O ministro da Fazenda foi indagado também como seria uma eventual disputa entre "criatura e criador", no caso Lula, que o alçou à vida pública como presidente do BC de sua gestão. Meirelles refutou tal comparação e deixou claro que ao ser convidado para integrar a equipe do então governo petista, como presidente do Banco Central, já tinha uma carreira bem consolidada, inclusive em nível internacional. "E quando Lula me chamou, me deu total autonomia para resolver os problemas do País, o que foi bom para ele e para o governo dele, pois sempre respeitou minhas decisões no BC, mesmo não concordando às vezes." E alfinetou: "Agora o Brasil está indo tão bem ou melhor (do que na gestão de Lula)."

Sobre o debate que estará em pauta no pleito presidencial do ano que vem, Meirelles disse que "é simples": "Ou vamos manter a presente política que está dando certo, de crescimento e geração de emprego ou vamos voltar atrás em políticas recessivas e gerar desemprego." E citou que o governo Temer está sob fogo direto da oposição, "o que é normal, faz parte da democracia".

Meirelles aproveitou a entrevista para alfinetar outro potencial concorrente, o deputado Jair Bolsonaro, dizendo que até o momento ele não esclareceu qual será o seu projeto econômico. "Não está clara linha econômica de Bolsonaro, espero que ele coloque isso com clareza."

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse acreditar que, como presidente da República, teria condições de colocar o Brasil nos trilhos. Ele foi questionado sobre o tema em entrevista à Rádio Tupi (RJ), e respondeu afirmativamente. "Acredito que sim. Já na posição de ministro da Fazenda, conseguimos tirar o Brasil da maior recessão da história. O Brasil já voltou a crescer, portanto acredito que teremos condição de ampliar esse trabalho", afirmou.

Meirelles, no entanto, repetiu que irá tomar a decisão sobre ser ou não candidato apenas em março ou abril do ano que vem. "Estou totalmente concentrado na retomada da economia. Vou procurar fazer um trabalho o mais abrangente possível", garantiu.

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Previdência

Embora o próprio governo comece a admitir a votação da reforma da Previdência apenas em 2018, Meirelles afirmou que as discussões sobre a reforma começarão nesta quinta-feira e disse esperar que a votação na Câmara dos Deputados ocorra no início da próxima semana.

Perguntado se a reforma passará no Congresso Nacional, Meirelles disse acreditar que sim. Ele destacou que existem muitos países onde não foi feita reforma a tempo e lembrou o caso da Grécia, que cortou 14 vezes os benefícios pagos a aposentados "Isso é um absurdo e não vai acontecer no Brasil porque vamos passar na hora certa. A reforma da Previdência é necessária por justiça social", completou.

O ministro ressaltou que a economia está dando sinais de melhoras, mas que, quando começa a crescer e gerar emprego, o "bem estar" demora um pouco a ser percebido. "Ainda resta um número de desempregados, que vai diminuindo a cada mês. A economia está crescendo, deve crescer na média 1% neste ano e próximo de 3% em 2018", declarou.

Na entrevista à rádio fluminense, o ministro também foi questionado sobre a ajuda dada pela União ao Estado do Rio de Janeiro e disse que o Ministério da Fazenda está mobilizado para viabilizar a concessão de empréstimo com garantia da União para o Estado nesta semana. "Isso vai ajudar a pagar contas e os salários atrasados.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmou nesta quinta-feira, 7, que a decisão sobre sua candidatura à Presidência da República no ano que vem só será tomada no fim do primeiro trimestre.

"A data de decisão sobre candidatura para quem ocupa cargo público é o final de março. O que vou fazer é me dedicar 100% ao trabalho como ministro da Fazenda e no fim de março, aí sim, vou avaliar essa situação e tomar uma decisão sobre um possível passo seguinte", disse Meirelles, filiado ao PSD.

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Sobre a missão atual, de recuperar a economia brasileira, o ministro frisou que o Brasil voltará a crescer a "taxas fortes" no ano que vem. Durante palestra a empresários em Manaus, ele adiantou que o Ministério está revisando a projeção de crescimento de 2,5% do PIB nos próximos 12 meses e comentou que a ideia é que a economia acelere ainda mais em 2019 e 2020.

O ministro realçou em sua fala a necessidade da continuidade do que chamou de "ciclo de reformas" para que essa previsão otimista seja concretizada. Depois das mudanças nas regras previdenciárias, em negociação no momento, ele disse que o encaminhamento da reforma tributária será o próximo passo. Ponderou, porém, que a proposta de simplificação do sistema tributário não está pronta. "Tão logo esteja pronta, vamos apresentar à Câmara".

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse na noite desta terça-feira (5) que a economia brasileira deve crescer 3% no ano que vem, como resultado de um trabalho iniciado pela gestão Temer.

Em discurso durante cerimônia de premiação da revista IstoÉ a brasileiros que se destacaram em 2017, na qual Meirelles foi homenageado como a personalidade do ano na economia, o titular da Fazenda ressaltou que a confiança voltou a crescer e o que emprego retomou a expansão, após a taxa de desempregados superar a marca de 13%. Meirelles lembrou que o País está deixando uma recessão que provocou um encolhimento do PIB de cerca de 8%. "Todos os indicadores mostram esse progresso. A economia cresce em todos os setores."

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Meirelles comentou ainda que, em maio do ano passado, quando o presidente Michel Temer assumiu o governo, a economia acumulava uma queda de 5,2% em 12 meses. "Teremos o melhor Natal em muitos anos graças à retomada da economia e da confiança", disse o ministro, que atribuiu o prêmio ao reconhecimento do que chamou da transformação da economia brasileira.

Meirelles, após mencionar a "modernização" da legislação trabalhista, frisou que ainda resta muito a se fazer para se "consolidar as conquistas alcançadas", classificando como "fundamental" a realização das reformas. "Estamos enfrentando esses desafios com o apoio da sociedade", declarou.

O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira, 5, não ter considerado um ataque ao PSDB as declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sobre o partido e sobre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que as críticas recentes feitas pelo ministro têm o aval do presidente.

"Ele fez uma declaração de acordo com as concepções dele. Mas nada agressivo com relação ao PSDB. Foi uma análise sociológica", disse Temer.

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Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada na segunda-feira, 4, Meirelles disse que o governo terá um candidato à Presidência em 2018. Afirmou, porém, que esse postulante não será Alckmin, criticando a indecisão do PSDB quanto à reforma da Previdência e a falta de comprometimento em defender o "legado" do atual do governo.

Conforme revelou o Estado no fim do mês passado, Temer começou a desenhar uma estratégia para a eleição. A ideia é reunir os principais partidos da coalizão governista em uma chapa de centro-direita para a corrida ao Palácio do Planalto. Filiado ao PSD, Meirelles quer ser esse concorrente e já tenta repaginar sua imagem, para torná-la mais popular.

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