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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou em evento na noite desta quinta-feira, 24, que a decisão do governo de privatizar a Eletrobras é histórica, com significado só comparável à desestatização do Sistema Telebras nos anos 1990. A venda da empresa de energia elétrica é o foco principal do governo neste momento, disse o ministro, que evitou falar sobre outras companhias que poderiam entrar na lista de privatizações.

Meirelles afirmou que a receita obtida com o programa de privatização "certamente" vai ajudar o governo a financiar o programa "substancial de investimento" que possui. "Temos que olhar o Orçamento como um todo, receitas e despesas", disse, ao falar sobre o uso do dinheiro com as privatizações e concessões anunciadas ontem no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). "Conceitualmente é uma forma de garantir a plena execução dos investimentos em 2017 e 2018."

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"É preciso tratar um assunto por vez e com sucesso", disse ele, ressaltando que tem posição favorável à venda de estatais ao setor privado. O foco, de acordo com Meirelles, é a venda da Eletrobras e também da Lotex e da Casa da Moeda.

O titular da Fazenda admitiu que o governo enfrentará resistência ao plano de venda da Eletrobras, seja por posição ideológica, seja por interesses de alguns em manter a companhia como uma estatal. O ministro disse que já vê uma "mobilização legítima" de pessoas que são contra a venda de estatais e, especificamente, da Eletrobras.

Meirelles ainda foi perguntado sobre a reforma tributária, e ressaltou que este é um "momento importante" para se discutir mudanças no setor. O que existe de concreto no momento, ressaltou, é uma proposta de reforma do PIS/Cofins feita pela Receita Federal.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse não esperar que haja mudanças na nota de rating do Brasil por causa da mudança de metas. "Temos explicado para as agências de rating os motivos da mudança e uma das agências mais importantes deve divulgar ainda nesta terça-feira, 15, uma nova avaliação. Mas nossa expectativa é que não haja mudança no rating", respondeu.

Logo depois, a agência S&P afirmou o rating do Brasil em BB e manteve em observação para possível rebaixamento. Em comunicado, a agência manteve tanto a nota como a perspectiva negativa anteriores à mudança e metas. A S&P informou ainda que a economia brasileira parece ter se estabilizado apesar das questões políticas, mas que a perspectiva negativa reflete justamente os desafios políticos do país.

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Meirelles repetiu que a alteração das metas fiscais para 2017 e 2018 não é resultado de aumento das despesas, como já foi muitas vezes, mas sim de uma queda na arrecadação decorrente de uma inflação menor. "Há um ano, nem o mercado nem o BC previam uma inflação abaixo da meta em 2017", afirmou. "E devido às restrições de ordem legal, não se podem cortar despesas obrigatórias", completou o ministro.

Questionado sobre como o Congresso receberá a proposta de mudança de meta, o ministro disse que as lideranças estão convencidas da necessidade de alteração. "Num primeiro momento, todos são contra mudança de metas, eu também. Mas todos somos responsáveis e realistas e consideramos que revisão decorre da mudança na inflação", alegou.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, confirmou ainda que, com a ampliação da meta de 2017 em R$ 20 bilhões, será possível realizar um descontingenciamento de R$ 8 bilhões no Orçamento deste ano.

O rápido processo de desaceleração da inflação é um dos principais fatores que levaram à revisão das metas fiscais de 2017 e 2018, disse nesta terça-feira, 15, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Segundo cálculos do governo, o ritmo menor de aumento de preços vai provocar sozinho uma frustração de R$ 19 bilhões na arrecadação deste ano. Em 2018, o efeito é ainda mais intenso, com perda de R$ 23 bilhões entre receitas de tributos e da Previdência Social.

"A desaceleração da inflação é boa notícia para o País e para atividade no futuro, mas tem efeito importante agora, que é exatamente uma mudança na expectativa de arrecadação", disse Meirelles. Quando a inflação fica menor, os preços da economia como um todo avançam menos, afetando o ritmo de arrecadação de tributos.

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O ministro destacou que no momento da fixação da meta fiscal de 2017, em julho do ano passado, o Boletim Focus apontava projeções de 5,4% para a inflação neste ano. Em 10 de julho deste ano, essa estimativa já era bem menor, de 3,28%. Agora, essa previsão é de 3,5%. "Pode haver recuperação dessa expectativa para inflação até o fim do ano", afirmou Meirelles.

Dos R$ 19 bilhões de frustração de receitas que o governo deve ter neste ano por causa da inflação menor, o governo já observou nos números da arrecadação um impacto de R$ 7,2 bilhões até junho de 2017, com os resultados já apurados.

O mesmo problema foi observado em 2018. No momento da fixação da meta, em abril deste ano, a previsão de mercado era de inflação em 4,5% no ano que vem. Hoje, os economistas já projetam alta de 4,2%.

Além da inflação menor, o aumento da provisão para perdas de crédito do sistema financeiro também afeta a arrecadação de tributos. "Isso ocorre à medida que há endividamento maior das empresas, resultado da recessão muito forte durante dois anos. Então, temos esse aumento de projeção de perdas, temos maior problema das empresas com efeito maior nos bancos e na capacidade das empresas que pagar impostos", explicou Meirelles.

Na análise apenas dos impostos pagos pelo sistema financeiro, a queda foi substancial, destacou o ministro. De julho do ano passado até agora, o recuo nessas receitas foi de 46%.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse na noite desta segunda-feira (7) que o mês de setembro, quando o governo divulga o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do orçamento federal, pode ser um "bom momento" para avaliar a situação da meta fiscal, que hoje prevê déficit primário de R$ 139 bilhões este ano.

"No relatório bimestral de setembro certamente será um bom momento para avaliarmos a situação", disse ele, ressaltando que os mercados estão entendendo que o governo está tentando fazer o possível para cumprir a atual meta. "O que for possível será feito." Apesar disso, Meirelles reforçou que não há um prazo definido para anunciar uma revisão da meta.

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"Estamos estudando este assunto. Houve queda grande da arrecadação este ano. Não há aumento de despesas, há controle rigoroso", disse o ministro a jornalistas, após participar de evento da revista Exame em São Paulo. Meirelles citou alguns fatores que levaram à queda da arrecadação, como a atividade econômica fraca desde 2015 e o fato de o setor agrícola, que tem uma base tributária menor, ter sido um dos que mais avançou este ano.

Outra questão que contribui para a menor arrecadação do governo é o Refis, programa que prevê perdão de dívidas tributárias corporativas, ressaltou o ministro. Muitas empresas, ressaltou, acharam que poderiam postergar o pagamento de impostos na expectativa de aderir a um novo programa ainda mais generoso. "As empresas devem aderir sim ao Refis (atual) durante o mês de agosto."

Meirelles disse que a expectativa é que a arrecadação cresça no segundo semestre, por conta da recuperação da atividade. Assim, será possível, disse ele, avaliar se é necessário ou não mudar a meta fiscal.

O líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), afirmou que o partido vai pedir à Procuradoria-Geral da República para que abra uma investigação contra o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, por ter prestado consultorias a empresas do grupo J&F.

Segundo ele, não basta que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, investigue o presidente Michel Temer após a delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Na visão do petista, o ministro da Fazenda também deveria ser alvo de inquérito.

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"Nós consideramos fundamental que se investigue o ministro da Fazenda, porque o ministro da Fazenda é tido como aquele que dá estabilidade à gestão econômica do País", disse.

Na semana passada, o site BuzzFeed publicou uma reportagem afirmando que Meirelles recebeu R$ 217 milhões em pagamentos no exterior por serviços prestados como consultor de empresas antes de assumir o ministério, dos quais pelo menos R$ 50 milhões após entrar para o governo.

"É evidente que, pelo volume de dinheiro, o senhor Henrique Meirelles tinha amplo conhecimento das atividades, das decisões, da gestão do grupo J&F e da JBS propriamente dita", afirmou Zarattini.

Em nota, o ministro disse que os pagamentos foram feitos no exterior por conveniência dos seus clientes e que os rendimentos que recebeu de sua empresa de consultoria em 2016 se referem a serviços prestados ao longo de quatro anos para vários clientes, em projetos de duração variável que foram concluídos em 2015.

Além da nova frente na PGR, o PT também vai apresentar um requerimento para tentar convocá-lo a dar explicações na Câmara.

Desde que a delação dos irmãos Batista envolvendo Temer vieram à tona, em 17 de maio, Meirelles tem sido apontado com um dos eixos de sustentação do governo e tem conseguido manter a agenda econômica de maneira mesmo diante da crise.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, protagonizou o que se pode chamar de um verdadeiro papelão, nesta sexta-feira (21), durante a 50ª Reunião do Conselho do Mercado Comum e Cúpula do Mercosul e Estados Associados. O auxiliar ministerial cochilou por diversas vezes durante o discurso do presidente Michel Temer (PMDB), na Argentina. 

O episódio aconteceu quando Temer discursava sobre trocar “fórmulas de trabalho” com todos os países do Mercosul. “Trata-se, portanto, meu amigos, de verdadeira mudança de paradigmas quando avançamos no livre-comércio”, dizia na ocasião, sem se dar conta da soneca do ministro. 

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Após a Cúpula, o Brasil deve tentar concluir acordos de cooperação entre Mercosul e União Europeia, o Canadá e alguns países da Ásia como a Índia, Coréia do Sul e Japão. 

Confira o vídeo:

 

Sucessor do presidente Michel Temer em caso de afastamento, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entrou em campo ontem para tentar acelerar o fechamento do acordo de recuperação fiscal do Estado do Rio de Janeiro com a equipe econômica. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, encontrou com Maia para discutir os termos do acordo de socorro ao Estado, que permite a suspensão da dívida do Rio com a União por três anos.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, Meirelles foi à tarde até a residência oficial do presidente da Câmara, na Península dos Ministros, onde se encontrou também com parlamentares próximos a Maia. O acordo de socorro fiscal ao Estado vai abrir caminho ao pagamento dos salários dos servidores do Estado, base parlamentar do presidente da Câmara.

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Ao longo de toda a discussão do projeto que criou o programa de socorro aos Estados mais endividados, Maia teve atritos com o ministro e sua equipe. As críticas também envolveram a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, considerada muito "dura" nas negociações.

O ministro acertou com Maia um encontro hoje com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão. Apesar da pressão, o Ministério da Fazenda avalia que o acordo só deverá ser assinado num prazo de 15 dias.

Um integrante da equipe econômica informou que o governo fluminense ainda está devendo uma série de dados à equipe do Tesouro Nacional. A falta desses dados está emperrando o acordo. Um dos pontos é relativo à modelagem de privatização da Cedae, a companhia de abastecimento de água estatal.

Pezão vai tentar sensibilizar o ministro da Fazenda a assinar logo o acordo apresentando um quadro dramático do Estado.

Na próxima sexta-feira vencem os salários de junho dos servidores, mas o governo fluminense ainda não teve recursos para quitar sequer a folha de abril. As pendências salariais de maio são ainda maiores.

Sem dinheiro

O quadro é considerado crítico pelo governo fluminense - tanto que Pezão estava determinado a ir a Brasília mesmo antes de ter a certeza de uma audiência com Meirelles. A falta de recursos já tem comprometido serviços básicos, admitem interlocutores do governador, e o tempo de atraso salarial só tem aumentado. Antes, o Rio conseguia saldar seus débitos com os servidores em até um mês a partir do vencimento da folha. Esse tempo subiu para quase dois meses.

Procurada, a Fazenda não quis comentar o andamento do acordo. Informou em nota que segue trabalhando no desenho do Plano de Recuperação Fiscal do Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Responsável por representar o Brasil na cúpula do G-20 (grupo das 20 maiores economias do globo) com a saída antecipada do presidente Michel Temer do evento, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, participou do último momento da reunião, mas evitou dar importância à atribuição que recebeu. "Foi uma experiência interessante", minimizou.

Ele relatou, então, que as discussões ocorreram em torno da evolução digital que tem impactado a economia do mundo inteiro, como nos problemas trazidos pela automação do mercado de trabalho. Outra questão, de acordo com o ministro, foi o empoderamento das mulheres e a geração de oportunidades iguais para não haver discriminação de gênero.

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"Fizemos um pronunciamento nessa direção e mostramos a modernização da economia brasileira que está em andamento: tudo o que estamos fazendo nas diversas áreas, seja macroeconômica e fiscal, seja na área microeconômica, todas as modificações. Foi uma sessão bastante interessante."

O ministro também disse a jornalistas que o Brasil tem todas as condições de entrar para a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ele se encontrou neste sábado, 8, com o secretário-geral da entidade, Angel Gurría. "Ele está muito entusiasmado com a ideia de o Brasil entrar na OCDE. Vão discutir (o tema) na próxima semana, é o início do processo."

Ele disse também que o Brasil é um País de economia de grande porte e que já tem todas as condições para entrar na OCDE, pois está efetuando as mudanças fundamentais na economia brasileira. "A vantagem é que todas as mudanças que estamos fazendo na economia brasileira estão em linha com os princípios da OCDE", avaliou.

Brexit

Ainda sobre mercado internacional, Meirelles disse que o Brasil "certamente tem interesse" em uma aproximação comercial com o Reino Unido após o Brexit, quando a saída do país da União Europeia será finalizada. "No momento, não pode haver sequer início de conversas formais porque o Brexit não foi concluído, terão que concluir primeiro. Mas existem indicações informais."

Meirelles falou com a imprensa em Hamburgo, cidade que sediou o G-20 (Grupo das 20 maiores economias do globo), após o encerramento do evento.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o governo não deixará cumprir os seus objetivos, como a meta fiscal, por resistência teórica ao aumento de tributos. Em entrevista sobre as novas metas de inflação, o ministro foi mais uma vez questionado sobre a possibilidade de alta da Cide sobre combustíveis para elevar a arrecadação, mas respondeu que não ainda tinha decisão.

"Um princípio que tenho é anunciar imediatamente uma decisão tomada. No momento, não temos decisão. Temos, sim, discussão já manifestada que, se precisar aumentar imposto, nós vamos aumentar. Mas não foi tomada nenhuma decisão", reiterou o ministro.

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Segundo ele, em algum momento, se configurar a necessidade de aumentar impostos será feito. "Não deixaremos de cumprir os objetivos por resistência teórica ao aumento de impostos", afirmou.

O ministro disse que a meta fiscal será cumprida e a discussão é como ela será cumprida. "Estamos falando sobre como atingir metas fiscais, e, não, se cumpriremos", afirmou.

Questionado se a decisão das novas metas de inflação levaram em consideração a possibilidade de alta da Cide Combustíveis, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfjan, afirmou que a definição de metas não tem a ver com questões do dia a dia de política econômica. "Metas são para três anos à frente", disse.

Para o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, a decisão de aumentar período de definição das metas de inflação tem exatamente o objetivo de desvincular decisões de política monetária de longo prazo das ações de curto prazo de política econômica.

Em coletiva de imprensa para anunciar as metas de inflação para 2019 e 2020 - de 4,25% e 4,00%, respectivamente -, a equipe econômica sinalizou que a aprovação ou não de reformas não será determinante para a inflação dos anos à frente, mas reiterou que o País terá que lidar com taxas de juros maiores para garantir essas metas, caso as reformas não passem no Congresso Nacional.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicou que o sinal de alerta do Banco Central em relação à aprovação reformas em suas últimas comunicações - como a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) - se deu em função da definição da taxa de juros, e, não, em relação às expectativas de inflação.

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"Essas reformas estruturais são fundamentais para definição de longo prazo das taxas de juros estruturais e o crescimento potencial. Estamos falando aqui do custo de financiamento da economia", disse Meirelles. "O BC tem instrumentos, que ele calibra exatamente para assegurar a inflação na meta. O BC nunca disse que não conseguiria entregar a meta sem a reforma, o BC vai entregar a meta, sim. A sinalização foi sobre a dosagem dos instrumentos", esclareceu o ministro.

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, concordou e disse que, quanto mais rápido se aprovarem essas reformas, menor será a taxa de juros estrutural da economia. "Agora, as metas de inflação serão cumpridas independente da taxa de juros estrutural da economia", acrescentou.

Reformas

O ministro da Fazenda afirmou ainda que as reformas econômicas são fundamentais para o País e que o equilíbrio no horizonte maior é algo que vai influenciar a definição dos juros estruturais de longo prazo. "É fundamental, é importante a Reforma da Previdência", disse Meirelles.

No entanto, o ministro comentou que as reformas não devem ser colocadas no mesmo grupo de questões relacionadas à meta de inflação. "É importante mencionar que o fato de se precisar de juros reais maiores ou menores para financiar a dívida pública, não influencia necessariamente a trajetória de inflação, nem cria necessariamente inflação mais elevada no futuro", disse Meirelles. Ele lembrou ainda que uma inflação mais elevada não assegura um crescimento maior.

Em outro ponto da coletiva, Meirelles afirmou que o momento é de fixação da nova meta para 2019 e 2020. "O que é relevante para a política monetária e economia são as condições macroeconômicas. A inflação corrente é bastante favorável, está caindo", disse.

"A política econômica tem que se basear em condições objetivas, que é o que estamos fazendo", acrescentou. Meirelles evitou falar, neste momento da coletiva, sobre a possível alta da Cide que incide sobre combustíveis.

Em novo depoimento ao juiz Sérgio Moro na condição de testemunha, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a afirmar que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva não interferia em seu trabalho à frente do Banco Central entre 2003 e 2010. Em resposta a perguntas feitas pela defesa de Lula, Meirelles negou que o petista tenha feito qualquer interferência sobre a aplicação pela autoridade monetária de normas de prevenção à lavagem de dinheiro.

Em depoimento que durou apenas cerca de cinco minutos, Meirelles disse a Moro que não tinha nada a retificar ou acrescentar a um primeiro depoimento, prestado no começo de março. Questionado pela defesa de Lula, ele reafirmou que tinha independência para comandar o BC nos governos do petista.

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"Quando conversamos pela primeira vez e ele me convidou para ser presidente do Banco Central, eu coloquei essa independência como uma das condições. Durante o curso da administração, isso foi respeitado na medida em que todas as decisões que foram tomadas pelo BC naquela oportunidade prevaleceram e na medida em que ele me manteve no cargo", repetiu Meirelles.

Combate à lavagem de dinheiro

Perguntado então se essa independência permitiu ao BC aprimorar o combate à lavagem de dinheiro, o ministro respondeu que a autoridade monetária definiu em 2005 e 2006 a aplicação dessa lei pelo sistema financeiro.

"Foram feitas normas estabelecendo que deveriam ser comunicadas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) movimentações atípicas e movimentações em moeda corrente acima de determinados valores, além da comprovação da origem dos recursos. Portanto, sim, foram editadas normas durante esse período, como é a prerrogativa do Banco Central", citou o ministro.

Segundo ele, Lula não interferiu na aplicação dessas normas. "Eu não me lembro sequer de ter conversado sobre isso com ele, francamente. Não posso afirmar que tenha conversado a respeito, mas certamente não houve interferência", enfatizou o atual ministro da Fazenda.

Padrões internacionais

Meirelles confirmou ainda que a regulamentação do BC sobre o combate à lavagem de dinheiro seguiu os padrões internacionais. O ministro disse também que a autoridade monetária sempre foi considerada rigorosa na aplicação dessa lei.

Ele havia deposto em março como testemunha na investigação sobre o tríplex do Guarujá (SP). Nesta quarta-feira, 21, o depoimento ocorreu no âmbito da ação sobre a sede do Instituto Lula, em São Paulo.

Apesar das comemorações do presidente Michel Temer e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que a alta do PIB após oito trimestres seguidos no vermelho crava o fim da recessão que o País atravessa, economistas ponderam que o resultado deve ser analisado com cautela e que ainda é cedo para comemorar. Segundo o economista Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central e membro do Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), da FGV, que estabeleceu oficialmente o início da atual crise econômica no segundo trimestre de 2014, é "extremamente prematuro" analisar o resultado como evidência para o fim desse ciclo, tanto sob o ponto de vista técnico quanto em uma análise mais ampla do cenário econômico. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Em termos técnicos, é possível afirmar que o PIB positivo deste trimestre, que interrompe um longo ciclo de contração, crava o fim da recessão?

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Para dizer que acabou a recessão, o Codace tem de se reunir e verificar se existem ou não dois trimestres consecutivos de crescimento, que é o critério adotado. Se crescer também o PIB do segundo trimestre, aí você decreta o fim da recessão no último trimestre de queda - que, no caso, seria o quarto trimestre de 2016. Agora, se no segundo trimestre de 2017 o PIB voltar a cair, o Codace não tem condições de decretar o fim do processo recessivo. Mas, para além do PIB, é preciso avaliar todos os indicadores econômicos. Uma coisa é certa: é muito cedo ainda para decretar o fim da recessão.

Por quê?

No resultado do primeiro trimestre, nós tivemos um crescimento do PIB da agricultura que é o maior da história. Sem ele, o PIB não teria subido 1%, mas sim 0,2%. Isso não irá se repetir no segundo trimestre, de forma que essa força desaparece. O crescimento do PIB da indústria não é uma recuperação, é apenas um carry over (espécie de herança estatística) do dado de dezembro. A boa notícia da indústria é que ela parou de cair, está estável, mas ainda não mostrou tendência de crescimento. Outra notícia muito negativa é a queda da Formação Bruta de Capital Fixo, que mostra que a economia não está investindo. E, sem investimento, não há crescimento.

Há alguma boa notícia?

Uma notícia que pode ser considerada positiva é a redução do ritmo de queda do consumo. Neste trimestre, tivemos um PIB positivo e o consumo ainda contraiu. Porém, trimestre após trimestre o consumo das famílias vem caindo menos do que no período anterior.

Quais as perspectivas para o resultado do segundo trimestre?

No PIB, você olha para trás - o que aconteceu no trimestre passado. Para saber se acabou a recessão ou não, porém, você tem de olhar para os indicadores do segundo trimestre que já existem, como produção industrial, vendas reais do comércio e os indicadores mensais que o IBGE publica e são utilizados como base para o cálculo do PIB. E todos mostram ainda uma economia ainda muito fraca. Há, portanto, um risco grande de que haja queda do PIB no segundo trimestre. Então, o ponto central dessa história é que afirmar que acabou a recessão é no mínimo uma coisa extremamente prematura.

Qual deve ser o impacto da crise política que vive o governo no resultado do PIB de 2017?

Olha, é muito simples: se a crise política for resolvida, o impacto é menor; se não for resolvida, o impacto é maior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta segunda-feira, 29, que espera que o presidente Michel Temer permaneça no cargo até as eleições presidenciais de 2018, mas assegurou que a agenda econômica do peemedebista continuará mesmo que ele seja forçado a sair.

"Isso já é uma agenda para o País... O fato de que o País está crescendo de novo mostra isso", afirmou. Ele disse que espera que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha crescido 0,7% no primeiro trimestre e que a economia vai avançar cerca de 3% em termos anuais até 2018.

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A economia do País recuou em 2015 e em 2016, afundando o País na pior recessão que se tem registro. O PIB brasileiro será divulgado na quinta-feira, e Meirelles estima que venha em linha com a expectativa do mercado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no quarto trimestre deste ano será de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado, a despeito da crise política que tomou conta do País após as delações da JBS. "A média de crescimento do PIB em 2017 é de 0,5% porque caiu muito em 2016, mas o PIB marginal é bem maior", disse ele, durante evento da Associação Brasileira das Indústrias da Construção Pesada e de Base (Abdib) sobre infraestrutura, na manhã desta terça-feira (23) na capital paulista.

De acordo com Meirelles, se comparado o último trimestre deste ano ante idêntico intervalo de 2016, o crescimento anualizado do PIB brasileiro será de 3,2%. Sem mencionar o possível impacto da atual crise política envolvendo o governo de Michel Temer no desempenho da economia, ele afirmou que quando o País passa por um período de queda, no ano seguinte sofre um carregamento negativo.

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Ele comentou ainda sobre agenda de reformas em andamento no País. Sobre as questões microeconômicas, a despeito da crise política, o ministro da Fazenda disse que há várias medidas em andamento que visam reduzir os spreads, diferença de quanto o banco paga para captar e quanto cobra para emprestar, como a implementação do cadastro positivo, duplicata eletrônica, regulamentação da letra imobiliária garantia (LIG), nova lei de recuperação judicial para empresas, dentre outras.

Meirelles ressaltou ainda que o governo trabalha com alguns mecanismos para que o mercado de capitais ajude a reduzir o 'spread' e aumente o financiamento privado na economia brasileira. "Há ainda medidas para a desburocratização", disse ele citando que o governo quer melhorar posição no ranking de facilidade de negócios do Banco Mundial. Uma das medidas, por exemplo, é facilitar a abertura e fechamento de empresas. Outra é facilitar as operações para o comércio exterior.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira (3) que as investigações conduzidas pela Operação Lava Jato fortalecem as instituições brasileiras e, consequentemente, aumentam a confiança na economia do país.

"Minha opinião é que, apesar de gerar uma preocupação no curto prazo, as investigações aumentam o grau de confiança nas instituições e que a Justiça irá prevalecer. Aumenta a confiança que as contas públicas serão bem gerenciadas", afirmou, durante o 9º Fórum Liberdade de Imprensa & Democracia, na sede do Conselho Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

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Para o ministro, uma imprensa livre e uma Justiça independente aumentam o grau de confiança no país. Questionado pelo público do evento sobre o grau de interferência do governo Temer sobre a liberdade de imprensa, Meirelles disse não ter conhecimento sobre esse tipo de ocorrência.

Transparência

Meirelles disse também que uma das posturas que a atual equipe econômica tem adotado desde que o governo Michel Temer começou é a transparência na apresentação de dados da economia para favorecer a retomada da confiança por consumidores e empresários.

"Existe uma correlação muito clara entre o nível da confiança e o crescimento da economia e do emprego. E a confiança foi muito erodida pelas incertezas sobre os dados econômicos, sobre a real situação das contas públicas. Foi se perdendo a segurança sobre a trajetória da dívida pública. Isso levou ao aumento do risco Brasil e da inflação", relatou.

Meirelles disse que a combinação entre recessão profunda, com desemprego e inflação elevados, não é uma situação comum. De acordo com ele, isso ocorreu devido a uma postura defensiva do setor produtivo frente às incertezas sobre a sustentabilidade das contas públicas brasileiras. "A falta de transparência e de acesso a informação gera um comportamento defensivo", resumiu.

Segundo ele, a partir do momento em que a nova equipe econômica assumiu o governo, começou a passar aos jornalistas informações mais transparentes, como a projeção de um déficit de R$ 170,5 bilhões no ano passado. "Quando a informação correta foi divulgada, alguns temeram que o confiança iria cair, mas ela subiu, justamente pela transparência", afirmou.

Meirelles destacou que a imprensa cumpriu o seu papel ao questionar o tamanho do déficit e considerou importante esse debate. O ministro destacou ainda a importância de se assegurar a liberdade de imprensa para a recuperação da atividade no Brasil. "Existe uma correlação relevante entre nível de renda e bem-estar social de um país com o seu nível de liberdade de imprensa. Isso tem uma relação de causa e efeito com o maior crescimento da economia de um país", afirmou.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles disse nesta terça-feira, 18, que não chegou a avaliar as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) em relação ao crescimento da economia brasileira. Mas disse que os números estão melhorando. "Não chegamos ainda a fazer uma avaliação dos números do FMI, mas as nossas projeções preveem o último trimestre de 2017 sobre o último trimestre de 2016 em cerca de 2,7% e nós vamos entrar o ano de 2018 crescendo a um ritmo superior a 3%", disse.

Meirelles estava em São Paulo onde participou de seminário do Banco Itaú e ainda na terça embarca para Washington (EUA) para participar de reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e com investidores estrangeiros do setor privado.

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Perguntado sobre o que dirá no exterior caso seja indagado sobre os últimos acontecimentos políticos no Brasil, com nomes de importantes políticos presentes na lista do relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, Meirelles disse que sua mensagem será a de que a despeito dos pedidos de inquéritos contra autoridades políticas, o Brasil está funcionando.

"Minha mensagem é simples. É a de que o País continua a trabalhar. Independente de inquéritos contra congressistas, autoridades e outras pessoas, as pessoas continuam em seus cargos e trabalhando", disse o ministro da Fazenda. Ele acrescentou que não há interrupção ou prejuízo ao ritmo de trabalho.

"Temos um exemplo de hoje em que quase 300 parlamentares estiveram presentes no Palácio da Alvorada para discutir a reforma da Previdência, a apresentação do relatório no cronograma", disse, acrescentando que tem mostrado no exterior que as instituições no Brasil funcionam.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira, 18, estar confiante na recuperação da economia brasileira e reforçou as previsões da pasta que indicam crescimento de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre do ano, se comparado a igual período de 2016.

Em termos anualizados - ou seja, que anualizam a variação trimestral do PIB no quarto trimestre -, a economia vai crescer a um ritmo de 3,2% nos últimos três meses de 2017, disse o ministro em discurso proferido em seminário do Itaú Unibanco na capital paulista.

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A projeção do Ministério da Fazenda para o primeiro trimestre deste ano é de crescimento de 0,5% em relação ao quarto trimestre de 2016.

Segundo o ministro, o processo de desalavancagem (redução da dívida) já está bem avançado nas empresas e nas famílias, o que dá condição ao País de retomar o crescimento a partir de agora.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, insistiu durante o anúncio do corte de R$ 42,1 bilhões no orçamento que as medidas de reoneração da folha de pagamentos não se tratam de um aumento de tributos, mas sim da eliminação de uma opção que as empresas têm para recolher menos imposto.

Dos 54 setores beneficiados, 50 perderão o regime diferenciado. "Além disso, a medida preserva setores importantes para a geração de emprego. Todos compreendem a necessidade de recuperação da economia e para isso precisamos recuperar a arrecadação", argumentou.

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Questionado se o setor produtivo não faria oposição à medida, Meirelles respondeu que as lideranças empresariais foram consultadas sobre a reoneração pela equipe econômica antes do anúncio. "O setor produtivo não está em oposição ou raivoso e publicando anúncios contra essa medida. Recebi a visita dos autores dos anúncios e não há preocupação com reoneração da folha. Essa medida é compreendida. A preocupação (do empresariado) era com um aumento generalizado de tributos, como PIS/Cofins e Cide, que não aconteceu", afirmou.

O ministro contou que o governo também dialogou com parlamentares antes de anunciar a reoneração da folha e disse não esperar oposição à medida no Congresso. "Isso está bastante dialogado, tomamos o cuidado de anunciar as medidas hoje e não na semana passada para dialogarmos com parlamentares e setores industriais", relatou. "Existem medidas no Congresso que serão alvo de disputas mais intensas que essa. A reoneração está bem absorvida", garantiu.

Meirelles detalhou ainda que, como só entra em vigor em julho, a reoneração da folha impactará a arrecadação de agosto a dezembro, com impacto estimado de R$ 4,8 bilhões. "Portanto, o efeito líquido será mais que o dobro em 2018, mais próximo de R$ 11 bilhões no próximo ano", projetou.

Para o ministro, a medida é importante porque ajuda a garantir recursos para o cumprimento da meta de déficit fiscal de R$ 139 bilhões neste ano. "Cumprir a meta é relevante, essa é a grande mudança. Hoje estamos fazendo todo o necessário para cumprirmos a meta de 2017 e não mudarmos a meta como foi feito tantas vezes", concluiu.

Apesar de ter mostrado um recuo em relação ao documento anterior, principalmente na questão do protecionismo comercial, o comunicado dos 20 países mais ricos do mundo (G-20) mostrou um progresso em relação ao ponto de partida do encontro de ministros e presidentes de bancos centrais em Baden-Baden, na Alemanha.

"O comunicado foi um avanço importante, já que declara que o comércio internacional favorece o crescimento e ele mostra progresso em relação a onde começamos a reunião", disse Meirelles. "Alguns previam um impasse, o que não aconteceu", continuou em relação a expectativas de que, por falta de consenso, o tema comércio pudesse ser sumariamente excluído do texto, o que não ocorreu.

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Essa avaliação sobre o progresso do texto final durante os dois dias de reuniões foi feita há pouco pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em entrevista a jornalistas.

O documento divulgado na tarde de hoje revela que as autoridades financeiras globais não conseguiram chegar a um acordo sobre uma linguagem que condenasse as políticas comerciais protecionistas, sinal de uma ruptura entre o novo governo dos EUA e outros parceiros globais. A declaração diz que os governos estavam "trabalhando para fortalecer a contribuição do comércio para nossas economias", mas não mencionou a promessa anterior de rejeitar práticas protecionistas.

O ministro observou que, como tomou posse recentemente, o novo governo dos Estados Unidos pode alegar que ainda não possui uma posição elaborada. Para ele, esta é uma "evolução normal", na medida em que todos os países não pensam o tempo todo a mesma coisa. Ele voltou a dizer que relatou a situação brasileira do passado, quando a economia era mais fechada, e mostrou que as consequências para a economia doméstica não foram positivas com essa postura. "O Brasil já defendeu o protecionismo e hoje é favorável à abertura comercial", comparou.

Segundo o ministro, a posição do Brasil nessa questão hoje é objetiva, já que se trata de uma experiência, e não apenas de uma teoria. Questionado sobre se houve um embate maior entre as duas maiores potências econômicas do globo (EUA e China), ele salientou que o país asiático tem evoluído mais em direção à abertura de mercado e defesa de abertura comercial, o que pode ser considerado um avanço importante, enquanto os EUA têm enfatizado uma posição para normas comerciais justas, na visão deles.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deve se reunir na semana que vem com a bancada de deputados do PSDB e do DEM para apresentar a proposta de reforma da Previdência. O encontro será similar ao que foi realizado em 14 de março com os parlamentares do PSB e ao feito uma semana antes com deputados de outros partidos: PMDB, PSD, PRB e PP, que compõem a base de apoio ao governo na Casa.

Nessas reuniões, Meirelles costuma mostrar dados sobre a evolução das despesas previdenciárias nas últimas décadas para ressaltar a necessidade de se aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, sem que alterações diminuam o projeto inicial. Para o governo, o ritmo das despesas é "avassalador" e "está na hora de enfrentar isso". O argumento para quem é contra as mudanças é o de que é melhor alterar algumas regras, mas ter a garantir de se receberá o benefício.

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Ainda que sofra rejeição popular, a proposta de reforma da Previdência está bem equilibrada, na opinião do ministro. "É claro que o governo terá de enfrentar algumas decisões importantes, como ocorre com qualquer reforma", afirmou.

"Quando se faz uma reforma, todos têm de colaborar", afirmou durante entrevista coletiva após o primeiro dia de reunião financeira do G-20 (grupo dos 20 países mais ricos do mundo) em Baden-Baden, na Alemanha. O ministro lembrou que a situação de alguns Estados brasileiros é crítica - como o Rio , que está atrasando salários - e que o colapso foi visto também em alguns países europeus, como a Grécia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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