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Recentemente, uma pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) apontou que em virtude do trabalho remoto, o número de cirurgias de coluna nunca foi tão alto. Segundo a instituição, a inatividade do corpo humano durante o home office pode estar associada a problemas na coluna cervical e lombar, já que no trabalho presencial existe a necessidade de movimentação e deslocamento.

Além disso, um estudo realizado pela Zenklub, plataforma de saúde emocional, também registrou aumento de problemas psicológicos, que também podem estar associados à adoção do trabalho remoto, e ao medo constante em contrair o vírus. Como consequência, a instituição aponta que foi registrado uma alta de 151% em sessões de terapia no primeiro semestre do ano, em comparação com o mesmo período em 2020.

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Vale lembrar que, em virtude dessa crescente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que durante a pandemia de Covid-19, no Brasil  cerca de 20 milhões de pessoas passaram a sofrer com ansiedade, e aproximadamente 12 milhões desenvolveram tendências depressivas. Assim, o Brasil se torna o país com maior índice de ansiosos do mundo, além de ser o quinto país com maior número de pessoas com depressão.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quarta-feira (3) por meio de comunicado á imprensa, que concedeu aprovação para uso emergencial à vacina contra Covid-19 Covaxin, desenvolvida pela Bharat Biotech. Este é o oitavo imunizante contra a doença a receber o aval do órgão multilateral, segundo afirma a nota da OMS.

De acordo com os testes realizados pelo Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (Sage, na sigla em inglês), a Covaxin teve eficácia de 78% e deve ser administrada em duas doses, com intervalo de quatro semanas entre elas. O imunizante é recomendado a pessoas com 18 anos ou mais - com exceção de grávidas - e a países de baixa e média renda por conta de condições mais simples de armazenamento.

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"A lista de uso emergencial expande a disponibilidade de vacinas, que são as ferramentas médicas mais eficazes de que dispomos para acabar com a pandemia", disse no comunicado Mariângela Simão, diretora-assistente da OMS para Acesso a Medicamentos e Produtos de Saúde. "Mas devemos manter a pressão para atender às necessidades de todas as populações, dando prioridade aos grupos de risco que ainda estão esperando pela primeira dose, antes de começarmos a declarar vitória" contra a Covid-19, completou.

O presidente Jair Bolsonaro se encontrou, neste domingo (31), com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante viagem para Roma, na Itália. O presidente está na capital italiana para participar da reunião da cúpula do G20, que acontece neste final de semana e reúne diversos líderes mundiais.

O vídeo da reunião com o diretor-geral da OMS foi compartilhado pelo presidente pelas redes sociais. Pelo Twitter, o Palácio do Planalto informou que a reunião aconteceu "à margem da cúpula de líderes do G20" e que o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, também participou da reunião. Não foram divulgados outros detalhes.

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"Agora há pouco, por ocasião do G20, eu tive um encontro com o senhor Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS. Veja o que ele fala sobre origem do vírus, a vacinação em crianças e adolescentes, passaporte sanitário e medidas restritivas como lockdown", diz Bolsonaro em vídeo compartilhado no Facebook. Durante a conversa, Bolsonaro falou que medidas restritivas desequilibraram a economia.

Em seu perfil no Twitter, Tedros Adhanom Ghebreyesus também comentou o encontro e afirmou que foi reiterado o compromisso de apoiar medidas relacionadas à covid-19. Durante a reunião, segundo ele, foi discutido o potencial do Brasil para a produção local de vacinas contra a doença, o que pode também atender às necessidades da América Latina e do mundo.

A participação do presidente Jair Bolsonaro tem sido marcada por poucos encontros com outros chefes de Estado. Isolado, o presidente não participou do passeio de líderes do G20 neste domingo. Foi divulgada uma foto dos representantes de outros países jogando moedas na Fontana de Trevi, tradicional ponto turístico na capital italiana.

Apoiadores

O presidente também compartilhou nas redes sociais vídeos em que cumprimenta apoiadores em Roma. Bolsonaro aparece acenando pela janela e, logo em seguida, vai ao encontro do grupo, que gritava palavras de apoio ao presidente. "Agradeço imensamente a todos pela consideração", escreveu o presidente na publicação.

Bolsonaro embarcou para a capital italiana na última quinta-feira (28). Na agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto, está prevista a participação do presidente em sessões sobre mudanças climáticas, meio ambiente e desenvolvimento sustentável neste domingo.

A previsão é que o presidente vá amanhã, 1º de novembro, para a cidade Anguillara Veneta receber um título de cidadão local. O projeto para homenagear o presidente é de autoria da prefeita Alessandra Buoso, da Liga - partido de extrema-direita.

A decisão desagradou a políticos italianos, religiosos católicos e brasileiro que vivem na Itália. Na sexta, ativistas jogaram esterco e fizeram pichação na sede da prefeitura. O protesto foi organizado pelos ambientalistas do "Rise Up 4 Climate Justice".

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O presidente Jair Bolsonaro e o ministro das Relações com Exteriores, Carlos França, participaram neste domingo (31) de uma reunião com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, à margem da Cúpula do G-20.

O Planalto publicou a informação no Twitter, mas não deu detalhes sobre o tema do encontro.

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Mais cedo, em entrevista à CNN Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que teve um encontro importante com os líderes do G-20 e que se comprometeram com o fortalecimento dos sistemas de saúde de maneira geral, não só na pandemia, mas para enfrentar outras doenças sanitárias.

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Nesta sexta-feira (29), comemora-se o Dia Mundial de Prevenção e Conscientização do Acidente Vascular Cerebral (AVC), e a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para os riscos da doença, que é a segunda principal causa de óbitos no Brasil.

Além disso, a OMS aponta que o AVC é uma das cinco principais doenças responsáveis pela incapacidade no mundo. Além disso, uma em cada quatro pessoas apresentará um AVC ao longo da vida e indivíduos acima de 50 anos do sexo masculino são os mais acometidos. 

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A cada  ano,  cerca de 13,7  milhões  de  pessoas  têm um  AVC  no mundo e 5,5  milhões  morrem. Mas, com  adoção de medidas  de  prevenção,  90% dos casos podem ser evitados. Segundo dados mundiais, existe alta taxa de recorrência de AVC em indivíduos que apresentaram um episódio anterior, mas isso pode ser mudado. 

Apesar de acometer principalmente  idosos, a doença pode acontecer  com  qualquer  pessoa,  em  qualquer  idade,  a  qualquer hora. O tempo  é  fundamental  no  reconhecimento  dos  sinais do AVC para  que  o  paciente  possa  ter  acesso  a  um  rápido  tratamento de  urgência  em  centro  especializado,  o  que  diminui  as  chances  de sequelas e o risco de morte.

Por isso, o combate ao AVC é essencial para o aumento da expectativa e da qualidade de vida da população.  O Isquêmico  ocorre pela obstrução do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral causando isquemia, morte, dos neurônios de áreas  cerebrais. Já no AVC  hemorrágico há  ruptura  de um vaso, com extravasamento de sangue para o interior do cérebro. 

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, é o único candidato na disputa a sua própria sucessão - informou uma fonte diplomática nesta sexta-feira (29).

Especialista em malária e ex-ministro da Saúde e das Relações Exteriores da Etiópia, Tedros, de 56 anos, foi o primeiro diretor-geral da OMS a ser eleito, em 2017. Seu mandato termina em agosto do ano que vem.

Diretora-assistente da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mariângela Simão disse nesta quinta-feira (28), durante entrevista coletiva, esperar que uma decisão final sobre a vacina Covaxin saia na próxima semana, em uma reunião marcada para a quarta-feira (3).

Ela afirmou que a OMS está em contatos diários com o laboratório indiano Bharat Biotech, a fim de obter os dados necessários para embasar essa decisão. Movimentações para a compra pelo Brasil da vacina Covaxin são alvos de suspeitas.

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Em julho, a empresa indiana disse que havia rescindido um contrato com a Precisa Medicamentos, mas que continuaria a trabalhar com a Anvisa para liberar seu imunizante no País.

A pandemia de Covid-19 está "longe de ter acabado", alertou nesta terça-feira (26) o comitê de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), que pediu aos países para reconhecerem todas as vacinas aprovadas pelo órgão.

Este comitê se reúne a cada três meses para fazer um balanço da situação. Após seu último encontro na semana passada, publicou hoje uma declaração na qual afirma que "embora tenhamos progredido graças a um uso maior das vacinas contra a covid-19 e seus tratamentos, a análise da situação atual e dos modelos de previsão indicam que a pandemia está longe de ter acabado".

O comitê também afirmou que decidiu por "unanimidade que a pandemia constitui um fato extraordinário que continua prejudicando a saúde das populações de todo o mundo, apresenta um risco de propagação internacional e de perturbação do tráfego internacional e precisa de uma resposta internacional coordenada".

Em suas recomendações aos governos, o comitê continua se opondo ao princípio do passaporte da vacina nas viagens internacionais, devido à distribuição desigual dos imunizantes no mundo.

Também pede aos Estados que "reconheçam as vacinas que receberam a autorização de uso emergencial" da OMS.

Até agora, a OMS aprovou duas vacinas de RNA mensageiro (Moderna e Pfizer/BioNTech), dois imunizantes chineses da Sinopharm e Sinovac, o da Johnson & Johnson e várias versões da Astrazeneca.

A pandemia de covid-19 terminará "quando todo mundo decidir acabar com ela", pois atualmente dispomos de "todas as ferramentas" necessárias para combater o vírus, assegurou neste domingo (24) o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"A pandemia acabará quando todo mundo decidir acabar com ela, está nas nossas mãos, dispomos de todas as ferramentas de que precisamos para isso", declarou o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Berlim, onde voltou a insistir em uma distribuição mais equilibrada em todo o mundo das vacinas anticovid.

Tedros Adhanom também lembrou que "com cerca de 50.000 mortos semanais" no mundo, "a pandemia está longe de ter acabado".

Ele deu estas declarações na cerimônia inaugural da "Cúpula Mundial sobre a Saúde", que reúne a cada ano profissionais de saúde e dirigentes políticos em Berlim.

A OMS estabeleceu como meta que 40% da população de cada país esteja vacinada contra a covid-19 antes do fim do ano e 70% em meados de 2022.

Tedros Adhanom lamentou em várias ocasiões a concentração de vacinas nos países ricos.

"O objetivo é alcançável, mas só se os países e as empresas que controlam o abastecimento traduzirem suas declarações em fatos", insistiu na capital alemã.

De acordo com um dos líderes e integrantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), Bruce Aylward, a pandemia de Covid-19 pode durar mais tempo do que o previsto, e assim, há a possibilidade de perdurar com intensidade em 2022.

Um dos fatores responsáveis por isso, seria o plano de vacinação em locais com políticas públicas pouco eficientes, como o continente africano, que possui menos de 5% da população vacinada.

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Para alcançar mais êxito no combate contra a pandemia, Aylward cita que uma das alternativas mais eficientes seria se os países ricos passassem a criar planos de doação de vacinas para locais de baixa renda.

Instituições de caridade como a Oxfam e a UNAids, citaram que países como Canadá e Reino Unido adquiriram vacinas por meio da Covax, programa global que visa distribuir vacinas de forma justa, sendo que ambos países já haviam recebido grandes quantias de farmacêuticas como Pfizer e AstraZeneca.

Apesar de não possuir a maior taxa de vacinação do mundo, aos poucos o Brasil avança com o plano de imunização que teve início em janeiro deste ano. Ao todo, o país possui 71% da população vacinada com uma dose, e 50% estão completamente imunizados.

 

 

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, acusou nesta terça-feira (19) a Organização Mundial da Saúde (OMS) de "descaso" na aprovação de vacinas contra a covid-19, como a russa Sputnik V, que será produzida no país latino-americano.

“Estão há muito tempo nisso (...), digo que é mais um descaso”, afirmou o presidente em sua habitual coletiva de imprensa matinal. “Quando se trata de saúde, é, com todo o respeito, uma ineficiência”, acrescentou.

López Obrador lembrou que está há uma semana urgindo à OMS que aprove vacinas como a Sputnik V e a chinesa CanSino, esta última já em produção no México junto com a do laboratório sueco-britânico AstraZeneca.

Sem sua aprovação, os mexicanos que receberam esses imunizantes não poderão entrar nos Estados Unidos, que permite a entrada em seu território apenas àqueles que receberam vacinas autorizadas pela OMS.

Os Estados Unidos vão abrir sua fronteira com o México, de mais de 3.000 km, no dia 8 de novembro, após mantê-la fechada para viagens não essenciais desde março de 2020 devido à pandemia.

“O gargalo está na OMS”, declarou López Obrador, que disse ainda que em breve enviará uma carta à organização, na qual solicitará "formalmente" a aceleração dos processos de aprovação.

A OMS validou apenas, até o momento, as vacinas Pfizer/BioNTech, Moderna, Sinovac e Sinopharm, além de algumas versões da desenvolvida pela AstraZeneca.

A entidade informou na semana passada que em breve retomará as análises da Sputnik V, que foram suspensas no início do ano por falta de "alguns trâmites jurídicos".

O México assinou na última quinta-feira um acordo com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) para produzir a vacina russa.

O país latino-americano, que iniciou a vacinação contra a covid-19 em dezembro do ano passado, imunizou até o momento 69,1 milhões de pessoas, incluindo 11,9 milhões com doses da Sputnik V.

Com 126 milhões de habitantes, o México é o quarto país mais atingido no mundo pelo coronavírus em números absolutos, com 284.477 mortes e 3,7 milhões de casos acumulados, segundo dados oficiais.

Didier Drogba foi nomeado na manhã desta segunda-feira (18), pela Organização Mundial de Saúde, embaixador da boa vontade para o esporte e a saúde. Em evento que ocorreu em Genebra, na Suíça, o ex-jogador marfinense ao lado do diretor da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus, assinou o acordo que liga a lenda do Chelsea à organização.

O papel de Drogba será promover orientação sobre os benefícios da atividade física e outros estilos de vida saudável, buscando aumentar a conscientização sobre o valor do esporte, principalmente entre os mais jovens.

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O ex-atacante, eleito duas vezes jogador africano do ano (2006 e 2009) e campeão da Liga dos Campeões em 2011, sempre foi envolvido em causas importantes para a sociedade, estando ligado a campanhas a favor da saúde, principalmente lutando contra a malária e o HIV. 

Nesse sábado (16), participou de um jogo beneficente pelo Olympique de Marselha, clube que defendeu na temporada 2003-2004. A partida buscou patrocinadores e contribuições na arrecadação de fundos para Fundação Didier Drogba e UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), que junto com parceiros construirá escolas na Costa do Marfim. O jogo foi entre lendas do Marselha contra embaixadores da UNICEF.

Nas redes sociais, Drogba agradeceu a todos e se disse emocionado em vestir novamente a camisa do Olympique de Marselha 17 anos depois de sua saída. 

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050 cerca de 25% da população do planeta vai ter algum grau de perda de audição. Em outras palavras, estima-se que pelo menos 700 milhões de pessoas passem a ter a necessidade de recursos médicos para reabilitação auditiva, o que fará com que essa parcela da população tenha dificuldades com a comunicação em geral, seja na vida pessoal ou profissional.

Segundo a entidade, dentre as principais causas para a projeção de surdez na população está o barulho excessivo, principalmente relacionado a profissionais que trabalham em ambientes com alto teor de ruído, que podem chegar a um quadro de perda de audição irreversível. Além disso, os fones de ouvido surgem como possíveis agravantes, já que a saída de som do objeto pode lesionar a célula da orelha interna.

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Vale lembrar que o relatório divulgado pela OMS afirma que aproximadamente 60% dos casos de pessoas com futuros problemas de surdez podem ser evitados, caso haja investimento na prevenção e tratamentos precoces ligados à saúde do ouvido. Destacam-se também planos de vacinação contra doenças que podem estar ligadas a algum quadro de surdez, como a rubéola e a meningite.

Há casos em que há a necessidade de utilizar o aparelho auricular, dispositivo vendido geralmente por preços pouco acessíveis no Brasil. Segundo especialistas da área da saúde, é interessante que o país passe a ter uma produção local de aparelhos com valores mais baixos, já que a demanda pode aumentar nos próximos anos.

 

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) selecionou o diretor do Centro De Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Dr. Carlos Medicis Morel, entre os 26 especialistas para integrar o grupo que irá investigar a origem de agentes patogênicos com potencial epidêmico ou pandêmico, incluindo o novo coronavírus.

De acordo com comunicado divulgado nesta quarta-feira (13) pela OMS, o Grupo de Aconselhamento Científico para as Origens de Novos Patógenos (Sago), para o qual Morel foi indicado, deverá auxiliar a entidade multilateral no desenvolvimento de um protocolo global "para definir e guiar os estudos sobre as origens" de organismos patogênicos.

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Antes de finalizar a formação do Sago, os 26 selecionados para o grupo passarão por um período de duas semanas de consultas públicas, ressaltou a OMS. "Práticas e procedimentos relevantes" da entidade também serão levadas em conta.

Um grupo de especialistas que assessora a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou, nessa segunda-feira (11), a aplicação de uma dose de reforço contra a Covid-19 em idosos completamente imunizados com a Coronavac e em pessoas com imunidade comprometida que tomaram qualquer vacina.

"Ao implementar esta recomendação, os países devem inicialmente ter como objetivo maximizar a cobertura de 2 doses nessas populações e, posteriormente, administrar a terceira dose, começando nos grupos de idade mais avançada", diz um comunicado do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas da OMS (Sage, na sigla em inglês).

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Segundo os profissionais, é preferível que pessoas com 60 anos ou mais que receberam duas doses da Coronavac tomem a terceira dose do próprio imunizante. No entanto, os especialistas ponderam que, ao se levar em conta a disponibilidade das vacinas, o uso na dose de reforço de um imunizante diferente do aplicado nas duas primeiras doses pode ser considerado.

O Sage também recomendou a aplicação da terceira dose de qualquer vacina em indivíduos com imunidade comprometida. Esse grupo populacional, segundo a OMS, tem uma resposta imune mais baixa aos imunizantes e, portanto, corre mais riscos ao contrair o coronavírus. Além da Coronavac, que é produzida no Brasil pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, a recomendação também vale para imunizantes fabricados pela Sinopharm.

Os Estados Unidos anunciaram na sexta-feira (8) que irão aceitar a entrada de visitantes internacionais que estejam vacinados contra Covid-19 com imunizantes autorizados pelos órgãos reguladores dos EUA ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS), informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). A lista inclui as seis vacinas aprovadas pela OMS, das quais quatro são aplicadas no Brasil, incluindo a CoronaVac, da farmacêutica chinesa Sinovac produzido no Brasil com o Instituto Butantan que teve o uso emergencial autorizado pela OMS em junho. Apesar de não fazerem uso da vacina, os EUA reconhecem a aprovação dos órgãos. 

As vacinas autorizadas pela OMS até o momento são as seguintes: 

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- Pfizer/BioNTech 

- Moderna (não aplicada no Brasil)

- Oxford/AstraZeneca — produzida no Brasil pela Fiocruz 

- Janssen (Johnson & Johnson) 

- SinoPharm (não aplicada no Brasil)

- CoronaVac — produzida no Brasil pelo Instituto Butantan 

A decisão estava prevista para o mês de novembro, segundo último anúncio do governo estadunidense. Em 20 de setembro, a Casa Branca anunciou o país irá suspender as restrições de viagens a viajantes de 33 países, incluindo Brasil, China, Índia e a maior parte da Europa, que estiverem totalmente vacinados contra Covid-19, sem especificar quais vacinas seriam aceitas. Nas restrições anteriores, qualquer cidadão não-americano que estivesse em contato com esses países nos últimos 14 dias, não seriam bem-vindos à maior democracia do mundo. 

A embaixada dos EUA em Brasília informou também nessa sexta-feira (8) que foi prorrogada a validade da taxa de visto MRV (de não imigrantes) até 23 de setembro de 2023. A medida facilita o relacionamento de estrangeiros com a imigração e agiliza o agendamento de entrevistas para aqueles que foram surpreendidos com a pandemia e tiveram seus planos interrompidos. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) deve retomar em breve o exame da Sputnik V, a vacina russa contra a Covid-19, explicou nesta quinta-feira (7) a médica brasileira Mariângela Simão, encarregada do acesso a medicamentos da OMS.

A OMS só validou por enquanto as vacinas da Pfizer/BioNTech, Moderna, Sinovac e Sinopharm, além de algumas versões do imunizante desenvolvido pela AstraZeneca.

A Sputnik V iniciou o processo de homologação pela OMS no começo do ano, mas este "foi suspenso, pois faltavam alguns trâmites jurídicos", explicou Simão em coletiva de imprensa, sem detalhar de quais trâmites se trata.

"Estou contente em dizer-lhes que as negociações com o governo russo sobre este problema estão prestes a ser resolvidos", anunciou.

"Ainda precisam nos dar algumas informações e também estão pendentes as perguntas sobre a finalização das inspeções dos diferentes centros de produção na Rússia, mas fico satisfeita em dizer-lhes que o processo esta prestes a começar", acrescentou.

Embora estudos confirmem uma eficácia elevada da Sputnik V, a União Europeia e a OMS ainda não aprovaram o uso do imunizante russo, aplicado em vários países da América Latina.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou, nesta quarta-feira (6), a vacina contra a malária para crianças, em regiões com alta transmissão da doença, como parte da África Subsaariana (situada ao Sul do deserto do Saara). Essa é a primeira vacina contra a doença, que mata entre 400 e 500 mil pessoas anualmente em todo o mundo. A RTS,S é uma vacina que age contra o parasita (Plasmodium falciparum), transmitido pelo mosquito mais mortal do mundo e frequente na África. Buscas pela vacina começaram há quase um século. 

"É um momento histórico. A tão esperada vacina contra a malária para as crianças é um grande avanço para a ciência, a saúde infantil e o combate à malária", declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado em um comunicado. "O uso desta vacina, além das ferramentas existentes para prevenir a malária, poderia salvar dezenas de milhares de vidas de menores todo ano", acrescentou. 

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O imunizante foi indicado após uma análise dos resultados de um programa piloto que ainda está em andamento em Gana, Quênia e Malaui. Ao todo, o estudo atingiu mais de 800 mil crianças desde 2019 e vai continuar em execução para avaliar o impacto da medida. Mais de duas milhões de doses de um total de 10 milhões previstas no programa de testes já foram aplicadas. 

De acordo com a OMS, 95% dos casos de Malária acontecem na África, e mais da metade desses números ocorrem em crianças com menos de cinco anos. A nova vacina é produzida pela GlaxoSmithKline e se mostrou eficaz contra os patógenos da malária mais prevalente no continente. A vacina, assim, se transforma na primeira a lidar com uma doença parasitária e é recomendada para a região africana e outras que tenham a incidência do mesmo patógeno. 

Nos testes clínicos, a vacina teve uma eficácia de cerca de 40% contra a malária durante os 12 primeiros meses e 30% de redução de malária severa. Mas a taxa cai para zero no quarto ano. Mesmo assim, os estudos indicam que, se for implementada, o imunizante pode salvar 23 mil crianças por ano e evitar 5,3 milhões de novos casos. A OMS também estima que terá um impacto econômico, já que o continente africano perde a cada ano US$ 12 bilhões por conta da doença. 

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, nesta terça-feira (28), a primeira estratégia mundial contra a meningite, com o objetivo de eliminar até 2030 as epidemias de meningite bacteriana que matam cerca de 250 mil pessoas a cada ano no mundo.

Para conseguir isso, a OMS elaborou, em colaboração com seus associados, um roteiro mundial, visando a eliminar as epidemias de meningite bacteriana - a forma mais letal da doença -, assim como diminuir em 70% o número de óbitos e, pela metade, o número de casos, até 2030.

Isso pode salvar mais de 200.000 vidas por ano e reduzir drasticamente o carga de deficiência acarretada pela doença.

A meningite é uma inflamação perigosa das membranas que circundam o cérebro e a medula espinhal, causada, principalmente, por uma infecção bacteriana, ou viral.

"Onde quer que aconteça, a meningite pode ser mortal e debilitante. Ela se desenvolve rapidamente, tem graves consequências para a saúde, a economia e a sociedade e causa surtos epidêmicos devastadores", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um comunicado.

"É hora de acabar com a meningite em todo mundo. Para isso, é urgente ampliar o acesso aos instrumentos existentes, em particular as vacinas; realizar novas pesquisas e inovações para prevenir, detectar e tratar as diferentes causas da doença; e melhorar os serviços de reabilitação", completou.

Este "mapa de rota" é resultado da primeira resolução sobre meningite adotada pelos países-membros da OMS em 2020. Nela, pedia-se ao diretor-geral da organização que colocasse a doença "no primeiro lugar das prioridades mundiais da saúde pública".

A meningite bacteriana mata uma em cada dez pessoas infectadas - crianças e jovens, em sua maioria. Além disso, uma em cada cinco sofre de uma deficiência de longo prazo, como perda da audição, ou da visão, e transtornos cognitivos.

Nos últimos dez anos, as epidemias de meningite afetaram todas as regiões do mundo, mas, principalmente, o chamado "cinturão da meningite". Esta área engloba 26 países da África subsaariana.

As epidemias de meningite são imprevisíveis e causam uma perturbação em massa nas comunidades e nos sistemas de saúde, enfatiza a OMS.

Várias vacinas protegem contra a meningite, entre elas as vacinas antimeningocócicas, a vacina contra a Haemophilus influenzae tipo b e a vacina pneumocócica.

Nem todas as comunidades têm acesso a estes imunizantes, e muitos países ainda não os incorporaram em seus programas nacionais de vacinação.

Também estão sendo feitas pesquisas para desenvolver vacinas contra outras causas da meningite, como os estreptococos do grupo B.

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