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Tido como um dos principais apoiadores da candidatura de Jair Bolsonaro (PL) em 2018, o empresário Paulo Marinho (PSDB), que é suplente do senador Flávio Bolsonaro (PL), declarou voto no ex-presidente Lula (PT) nesta segunda-feira (10)."Quem conhece o Bolsonaro como eu conheço, vota no Lula", disse.

O empresário aponta que, por ter apoiado Bolsonaro em 2018, tendo até transformado a sua casa em uma espécie de QG para o então deputado, está até hoje pagando penitência. "A minha mulher costuma dizer que eu precisaria subir a escada da Penha 50 vezes para pagar essa penitência. Como eu não tenho essa disposição toda, achei que agora não é o momento de ficar de voto nulo, nem em branco. Você precisa ter lado", falou Marinho à Folha de São Paulo.

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O suplente de Flávio no Senado Federal acrescentou que o seu desejo é tão grande para tirar o atual presidente do poder que votou em Lula no primeiro turno. Paulo Marinho esteve presente no ato em favor do líder petista em um hotel de São Paulo e assegurou que está "100% à disposição" da equipe do ex-presidente, com quem se encontrou reservadamente após o ato no hotel. 

Nesta quarta-feira (27), Jair Bolsonaro (sem partido) participou ao vivo do programa Pânico, na rádio Jovem Pan. Durante a atração, ele se irritou com o humorista André Marinho, filho de Paulo Marinho, seu ex-aliado. Bolsonaro discutiu com André ao ser perguntado sobre a polêmica da 'rachadinha'.

Questionado se 'Rachador teria que ir para cadeia', o presidente da República disparou: "Marinho, você sabe que sou presidente da República e respondo sobre meus atos. Então não vou aceitar provocação tua. Você recolha-se ao seu jornalismo. Não vou aceitar, senão encerro a entrevista agora. Não vou aceitar. O teu pai é o maior interessado na cadeira do Flávio Bolsonaro. Não vou discutir contigo ou acabo a entrevista agora aqui".

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Sem titubear, André debochou de Bolsonaro. "Não tem [mais conversa]? Então é isso... É tigrão com humorista e tchutchuca com STF né presidente, impressionante. Tchutchuca com STF". Paulo Marinho, pai de André, foi um dos empresários que investiram na campanha presidencial de Bolsonaro em 2018 e é suplente do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).

No ano passado, ele quebrou o silêncio e afirmou que Flávio tinha lhe revelado que havia recebido informações privilegiadas da Polícia Federal sobre Fabrício Queiroz. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, Flávio recebeu aviso de que Queiroz, seu ex-assessor no período em que era deputado estadual do Rio de Janeiro, era alvo de uma investigação. Fabrício Queiroz foi apontado como o responsável por comandar o esquema de 'rachadinha' na Assembleia Legislativa do Rio.

Um vídeo em que o ex-presidente Michel Temer (MDB) é flagrado rindo de uma imitação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), feita pelo humorista André Marinho, ao lado de cerca de outros 20 políticos e empresários viralizou nas redes sociais. A reunião teria ocorrido na quinta-feira (9), após a ida de Temer à Brasília (DF).

Na ocasião, personalidades como Gilberto Kassab (PSB-SP) gargalham com a sátira sobre a nota articulada por Temer e publicada em nome de Bolsonaro naquele mesmo dia. O documento teve o intuito de amenizar a crise entre os poderes após os ataques feitos pelo chefe do Executivo ao Supremo Tribunal Federal (STF) no Sete de Setembro.

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“No tocante ao presidente [Temer], eu tenho que agradecer você demais, porque tu salvou o careca [o ministro do STF Alexandre de Moraes] de levar minha hemorróida”, zombou André Marinho, imitando Bolsonaro em vídeo publicado no Twitter pelo jornalista Ricardo Noblat. André é filho do político e empresário Paulo Marinho, além de apresentar o programa Pânico, da Jovem Pan.

Paulo Marinho, inclusive, foi um dos principais financiadores da campanha presidencial do atual presidente em 2018. Apesar disso, ele rompeu com Bolsonaro em maio do ano passado, quando revelou que o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) teria, supostamente, recebido informações privilegiadas da Polícia Federal (PF) sobre Fabrício Queiroz no caso da chamada “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio (RJ).

Com Temer aos risos, André Marinho, que estava ao lado do pai, segue ironizando a nota:

“E essa cartinha que eu recebi tua, achei ela meio infantil, meio maricas. Tô achando que foi o Michelzinho [filho de 12 anos de Michel Temer] que mandou pra mim. Cadê a parte que combinei contigo de queimar o STF, cadê a parte que combinei que botasse peruca no [Luiz] Fux, cadê a parte que combinei de botar o pau de arara na Praça dos Três Poderes e dar de chibata no lombo de Alexandre de Moraes?”, disse.

Segundo o humorista, após o episódio de articulação da carta, Michel Temer teria se tornado uma espécie de convidado de honra no Planalto.”E quando tu quiser, tu pode me ligar aí, que eu te recebo com os meus cupinchas aí, que vão estar prontos para botar o tapete vermelho para você aí, tá OK?”, finalizou André, ainda imitando Jair Bolsonaro.

Confira, abaixo, o vídeo da imitação:

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Após dois anos à frente do PSDB fluminense, o empresário Paulo Marinho comunicou nesta semana ao diretório nacional que não vai mais ocupar a função. Ele está de mudança para São Paulo, onde pretende colaborar com os rumos eleitorais do governador João Doria. Em 2018, Marinho foi um dos principais coordenadores da campanha de Jair Bolsonaro, mas rompeu com o presidente logo no início do governo.

Em carta direcionada ao presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, o empresário citou a opção da família de se mudar para a capital paulista e se colocou à disposição do partido. Ele é um apoiador declarado da candidatura de Doria à Presidência. Ainda não há, no entanto, uma previsão de ocupar cargos no Executivo paulista, por exemplo.

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Quem assume o diretório do Rio é o deputado federal Otávio Leite, que defende a realização de prévias entre Doria, o ex-senador Arthur Virgílio e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. "Nosso principal desafio é ajudar na construção de uma candidatura de centro para o Brasil, que hoje vive uma polarização radicalizada e infrutífera", diz Otávio Leite. "Do ponto de vista interno, o primeiro passo será a realização de prévias para a Presidência da República."

No Rio, onde o PSDB tem pouca força, Otávio Leite prega união entre as diferentes esferas do Poder "em prol do equilíbrio fluminense". Ele elogia o trabalho "maduro" do governador Cláudio Castro (PL).

"O Rio não pode se dar ao luxo de rupturas ou arritmias que paralisam a busca por seu soerguimento econômico. O governador Cláudio Castro vem exercendo o trabalho com maturidade", diz o deputado, que defende o Regime de Recuperação Fiscal, o equilíbrio nas finanças e uma maior independência em relação à União a longo prazo.

O Ministério Público Federal no Rio apresentou nesta terça-feira, 22, uma representação à Procuradoria-Geral da República em que aponta indícios de crime de desobediência por parte do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). O parlamentar não compareceu nesta segunda-feira, 21, à acareação com o empresário Paulo Marinho, que o acusa de ter recebido informações vazadas sobre a operação Furna da Onça.

No documento, o procurador Eduardo Benones, que comanda a investigação aberta com base nas afirmações de Marinho à Folha de S. Paulo, pede que o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifeste sobre a possível prática do crime de desobediência. A defesa de Flávio alegou que, por ser senador, ele tem direito a escolher a data e o local da acareação - e sugeriu que ela seja feita no dia 5 de outubro, em Brasília.

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Benones, contudo, afirma à PGR que, por ser testemunha e não investigado nesse caso, Flávio devia ter comparecido ao encontro, para o qual foi convocado com antecedência, "sendo certo que ninguém pode se eximir da obrigação legal a todos imposta de colaborar com as investigações criminais e processos judiciais na condição de testemunha."

O procurador também criticou o que considera um desrespeito institucional por parte do senador, que "convidou" o MPF a comparecer a seu gabinete em Brasília. "Desrespeito institucional, sim, tendo em vista que se trata de um ato oficial, realizado e presidido pelo Ministério Público Federal enquanto autoridade constituída e, no bojo de procedimento investigatório criminal, regularmente instaurado e conduzido", escreve.

Apesar de Flávio não ter sido alvo da Furna da Onça, que atingiu deputados envolvidos em esquemas do ex-governador Sérgio Cabral (MDB), foi no âmbito dela que surgiu o relatório de inteligência financeira que identificou movimentações atípicas na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor do então deputado estadual. A partir de então, o Ministério Público do Rio abriu a investigação contra ele - que está prestes a se converter em denúncia.

O Ministério Público Federal (MPF) negou pedido do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para alterar a data da acareação entre ele e o empresário Paulo Marinho, agendada para o dia 21. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (7) pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

A acareação fará parte da investigação sobre o suposto vazamento de informações a respeito da Operação Furna da Onça, deflagrada em 2018 para investigar esquemas de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Foi durante essa investigação que um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) indicou movimentação financeira suspeita de Fabrício Queiroz, que era assessor parlamentar do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. A partir daí começou a investigação sobre o suposto esquema de "rachadinha" (devolução de parte do salário, por assessores) no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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A acareação é necessária porque Marinho diz que Flávio Bolsonaro tomou conhecimento antecipado sobre a investigação policial, segundo o então aliado teria lhe contado ainda em 2018. O senador e hoje adversário nega ter tido qualquer informação privilegiada.

Segundo o Jornal Nacional, a defesa de Flávio Bolsonaro informou que ele não vai comparecer à acareação na data marcada, porque, como parlamentar, tem direito a marcar dia, local e hora para seus depoimentos.

Até a publicação desta matéria, a reportagem não havia conseguido confirmar as informações divulgadas pela TV Globo.

A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) disse que cabe a ele escolher a data da acareação que será feita com o empresário Paulo Marinho (PSDB). Os advogados afirmaram ainda que Flávio não foi notificado, mas que a data de 21 de setembro, reservada pelo Ministério Público Federal (MPF) , não está disponível na agenda do parlamentar.

Marinho afirmou que Flávio obteve informações antecipadas sobre a Operação Furna da Onça, deflagrada no fim de 2018. O senador nega.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) informou que não poderá comparecer a acareação com o empresário Paulo Marinho (PSDB) marcada para o dia 21 de setembro. A informação é do jornal O Globo. A data foi sugerida pelo Ministério Público Federal (MPF) nessa quarta-feira (19), com mais de um mês de antecedência, mas a defesa de Flávio avisou que ele não tem disponibilidade na agenda.  

O confronto pessoal de versões faz parte da investigação sobre o vazamento da operação Furna da Onça, de novembro de 2018. A defesa do senador disse que ele vai ver a disponibilidade da agenda para sugerir uma nova data. Como não há uma intimação, Flávio não é obrigado a comparecer.

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Marinho disse em entrevista à Folha de São Paulo, em maio, que Flávio foi informado sobre a ação da Polícia Federal e teria avisado ao ex-assessor Fabrício Queiroz, investigado por suspeita de fazer parte de um esquema de rachadinhas no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quando ele era deputado estadual do Rio de Janeiro. 

Flávio nega qualquer tipo de vazamento. Tanto o senador quanto Marinho, que inclusive é suplente e ex-aliado de Flávio, já prestaram depoimento ao MPF.  E o empresário tucano chegou a usar as redes sociais para provocar o senador e propor uma acareação. "Vamos ver quem mente", escreveu na ocasião. 

O Ministério Público Federal (MPF) agendou para o dia 21 de setembro uma acareação entre o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o empresário Paulo Marinho. Ela deve ser conduzida pelo procurador da República Eduardo Benones. A acareação (reunião para confrontar versões) faz parte da investigação sobre o suposto vazamento da Operação Furna da Onça, realizada no final de 2018. Marinho, que era aliado e é suplente de Flávio Bolsonaro, afirma que um delegado da Polícia Federal antecipou ao então deputado estadual do Rio de Janeiro que a operação seria realizada. Flávio Bolsonaro nega.

Durante essa operação foi detectada movimentação suspeita de dinheiro por Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, e começou a investigação sobre a suposta "rachadinha" - devolução do dinheiro de salários no gabinete de Flávio. Queiroz cumpre prisão domiciliar por conta dessa investigação.

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Em nota divulgada na noite dessa terça-feira (18), a defesa de Flávio Bolsonaro informou que até então não havia sido intimada sobre o agendamento da acareação. A defesa também ressaltou que os parlamentares federais, como o senador, têm a prerrogativa legal de ajustar dia e hora da realização de depoimentos, conforme sua conveniência.

O empresário Paulo Marinho, suplente do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), disse no Twitter que está à disposição para uma acareação entre ele e o ex-aliado. A possibilidade de acareação entre os dois está sendo avaliada pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) na investigação sobre vazamento de operação contra o ex-assessor Fabrício Queiroz ao filho do presidente.

"Estou à disposição do MPF para a acareação com o senador - é só marcar data, hora e local que lá estarei. Reafirmo tudo que relatei nos meus três depoimentos. Já o senador assumiu que esteve na minha casa na reunião do dia 13/12/18, mas não soube de nada. Francamente, senador!", escreveu o empresário.

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Em uma segunda mensagem, Marinho sugeriu que as autoridades utilizem a ferramenta de georreferenciamento para identificar se os celulares dos assessores de Flávio estiveram nas imediações da PF entre o primeiro e o segundo turno das eleições. 

Segundo Marinho, foi próximo à PF que os assessores receberam a informação sobre a Operação Furna da Onça. "Vamos ver quem mente", disse Marinho.

Em depoimento ao MPF na segunda-feira (20), Flávio Bolsonaro negou ter recebido informações privilegiadas. Ele foi ouvido como testemunha em seu gabinete em Brasília.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e o empresário Paulo Marinho trocaram ofensas nas redes sociais após o Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro pedir à Justiça a quebra de sigilos de assessores do parlamentar. No Instagram, Flávio chamou o ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "tiazinha do pulôver", enquanto o empresário sugeriu que o senador não pague de "gostosão" com os investigadores.

Paulo Marinho é suplente de Flávio. Ele denunciou que os assessores receberam informações privilegiadas da Polícia Federal durante o período eleitoral de 2018 sobre a Operação Furna da Onça, que mirava o ex-assessor Fabrício Queiroz.

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Em publicação no Instagram, o filho do presidente disse que o pedido do MPF é baseado em uma fofoca do empresário. A foto usada na postagem traz a mensagem "O cara pediu a quebra de sigilo do meu ADVOGADO? Não sei que tesão é esse em mim..."

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O suplente rebateu em sua conta no Twitter. "Não me permito debater com quem tem tanto a explicar para a Justiça, mas como você me convidou para ser seu suplente e conselheiro, fica aqui uma dica: melhor não pagar de 'gostosão' com os investigadores do MPF porque eu e você sabemos o que você fez no verão de 2018", escreveu.

Marinho acrescentou que o senador sabe o que a quebra de sigilo revelerá sobre a localização dos assessores durante o segundo turno das eleições. "Vai mostrar com clareza e veracidade do que você me relatou quando veio chorando à minha casa pedir ajuda".

"Quanto aos pullovers: quem aprecia muito o meu bom gosto é o seu pai, a quem eu presenteei com 3 e nunca mais os tirou. Em relação à referência homofóbica, espero que não crie mais problemas familiares para o senador", seguiu o empresário em uma terceira mensagem no Twitter.

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Segundo a denúncia de Marinho, o filho de Jair Bolsonaro pediu indicação de advogados para defendê-lo no caso Queiroz. Flávio teria relatado que obteve informações privilegiadas da PF sobre a operação.

O empresário Paulo Marinho chegou à superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro por volta das 13h45 desta quarta-feira, 20, para prestar depoimento. Há a expectativa de que ele apresente provas sobre as acusações que fez contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ao chegar ao local, o ex-aliado da família presidencial foi perguntado sobre o que carregava na mochila. "Um suco de laranja", brincou.

Em entrevista à Folha de S. Paulo publicada no último domingo, Marinho afirmou que um delegado teria se encontrado na porta da superintendência da PF - a mesma em que foi depor nesta quarta - com interlocutores do então deputado estadual e hoje senador para informar que a operação seria atrasada, a fim de não prejudicar a família Bolsonaro em meio ao período eleitoral de 2018.

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A operação foi às ruas no dia 8 de novembro e cumpriu 19 mandados de prisão temporária, três de prisão preventiva e 47 de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) e tendo como foco deputados da Assembleia Legislativa do Rio.

Flávio não era alvo, mas relatórios de inteligência financeira produzidos pelo antigo Coaf já apontavam desde janeiro daquele ano movimentações suspeitas nas contas de Fabrício Queiroz, seu suposto operador financeiro no esquema de "rachadinha".

Os relatórios tinham como escopo deputados e assessores da Alerj, e o caso específico de Flávio foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo no início de dezembro, quando o procedimento investigativo já havia sido aberto pelo Ministério Público do Rio.

Segundo Marinho, os advogados Miguel Braga Grillo e Victor Granado Alves, que têm longo histórico de relação com a família Bolsonaro em gabinetes e processos judiciais, compareceram à sede da PF junto com outra interlocutora, Val Meliga, para ouvir o que o delegado tinha a dizer.

As denúncias de Marinho fizeram com que a PF reabrisse um inquérito sobre supostos vazamentos da Furna da Onça. O Ministério Público Federal também anunciou que vai investigar o caso.

Após a denúncia do empresário Paulo Marinho, que revelou que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) recebeu informações privilegiadas das autoridades durante as investigações do suposto esquema de rachadinha em seu antigo gabinete como deputado, Sergio Moro mostrou-se favorável ao esclarecimento das acusações. Ao ver a postagem, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) tomou as dores do irmão e disse que o ex-ministro era uma "pessoa estranha" e o comparou a um porco.

Em relação às demissões do ex-assessor Fabrício Queiroz e da sua filha, Nathalia Queiroz, que teriam sido articuladas pelo senador ao ser informado por um delegado sobre a operação Furna da Onça, Moro comentou: "Espero que os fatos revelados, com coragem, pelo Sr. Paulo Marinho sejam totalmente esclarecidos".

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A denúncia reforça o motivo da saída do ex-ministro, que se demitiu ao apontar que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) queria o controle da Polícia Federal para livrar seus familiares de investigações.

"Estou para conhecer uma pessoa mais ' estranha' que este senhor! Note que força narrativas com a 'imprensa' 24h ao dia, visto que jamais mostrou provas desde que pediu demissão. Enquanto ministro era mais mudo que um cão velho, hoje, chafurda mais que um porco faminto!", retrucou o filho 03 de Bolsonaro.

Durante as eleições, dois cômodos da casa do empresário Paulo Marinho - suplente de Flávio no Senado - foram utilizados como locais estratégicos da campanha do atual presidente. Sobre a denúncia, Marinho respondeu que "com certeza” os fatos seriam esclarecidos.

André Marinho, filho do ex-aliado da família Bolsonaro, já havia revelado que fez diversas "dublagens" do presidente durante a campanha. Ele afirma que imitou o presidente em áudios para manter uma comunicação com grupos de WhatsApp de eleitores. André destacou que uma das imitações de maior repercussão foi a mensagem enviada em apoio aos garimpeiros de Serra Pelada.

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O empresário Paulo Marinho foi escolhido pelo PSDB fluminense como o candidato do partido à prefeitura do Rio Janeiro no lugar do advogado Gustavo Bebianno, que morreu na semana passada após sofrer um ataque cardíaco. Ex-bolsonarista, Marinho assumiu o diretório estadual tucano após se aproximar do governador de São Paulo João Doria, de quem é hoje muito próximo.

No último dia, o nome de Bebianno como pré-candidato no Rio de Janeiro foi anunciado em uma entrevista coletiva realizada na sede do PSDB paulista, o que foi uma demonstração da ascendência de Doria sobre o partido. O anúncio desagradou parte da legenda, especialmente o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, que preferia o nome da ex-secretária Mariana Ribas na disputa. O dirigente não gostou de ter sido preterido no debate interno.

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Mariana havia sido anunciada como pré-candidata, mas depois alegou motivos pessoais para desistir. Na coletiva na capital, Doria anunciou que ela vai ocupar um cargo na área de cultura do Estado.

Paulo Marinho é suplente do senador Flávio Bolsonaro e foi um dos mais ativos colaboradores da campanha presidencial de Jair Bolsonaro em 2018. O empresário rompeu com o presidente em 2019 após a demissão de Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência.

Pouco antes de falecer, na madrugada deste sábado (14) em seu sítio em Teresópolis, na região serrana do Rio, o ex-secretário-geral da Presidência Gustavo Bebianno trabalhava num livro sobre os bastidores da campanha presidencial de 2018. Bebianno foi coordenador da campanha que elegeu o presidente Jair Bolsonaro, mas deixou o governo ainda em fevereiro de 2019, após desavenças com o núcleo duro do Planalto, incluindo os filhos do presidente.

A revelação de que Bebianno trabalhava no livro foi feita na tarde deste sábado pelo empresário e presidente estadual do PSDB do Rio, Paulo Marinho, que está em Teresópolis para o velório e enterro do ex-secretário-geral. Marinho, cuja mansão no Jardim Botânico, zona sul da capital fluminense, serviu de quartel-general para a campanha eleitoral de Bolsonaro, era amigo de Bebianno e acabou indicado como suplente do senador Flávio Bolsonaro na campanha de 2018.

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Marinho articulava o lançamento do nome de Bebianno como pré-candidato a prefeito do Rio nas eleições deste ano, com apoio do governador de São Paulo, João Dória. O lançamento da candidatura estava marcado para o próximo dia 4.

Segundo Marinho, Bebianno teve uma reunião com representantes da editora Top Books, na sede de outra editora, a Ediouro, no Centro do Rio, na manhã de sexta-feira, 13. Em seguida, Marinho e Bebianno almoçaram, ao lado do ex-deputado estadual do Rio Carlos Osório (PSDB), num restaurante no Leblon, zona sul do Rio. Marinho contou que seu último contato com Bebianno foi por volta de 18h de sexta, quando o pré-candidato a prefeito do Rio disse que viajaria a Teresópolis, a pouco mais de uma hora de carro da capital fluminense, para descansar durante o fim de semana.

"Tenho uma tese: o Gustavo morreu de tristeza", afirmou Marinho, numa referência à saída de Bebianno do governo Bolsonaro. O presidente estadual do PSDB lembrou que Bebianno tinha saúde de "atleta", praticava jiu-jítsu, mas vinha se alimentando mal.

Somada à tristeza, Marinho citou o "estresse" da campanha eleitoral, do período de transição de governo e dos primeiros meses de governo. Além disso, como não era uma pessoa da "política", Bebianno era "puro", disse, "sem ambições", o que causava mais estresse ao se relacionar no mundo da política, palco habitual de traições e disputas.

Além do livro sobre os bastidores da campanha eleitoral de 2018, que já teria até título ("Uma eleição improvável", disse Marinho), há uma semana, no sábado, 7, Bebianno havia gravado imagens para um documentário sobre as eleições vencidas por Bolsonaro. Com direção do cineasta Bruno Barreto, o documentário ainda está na fase de coleta de depoimentos. Segundo o presidente estadual do PSDB, a gravação do sábado passado tinha como foco sua casa no Jardim Botânico - o depoimento de Bebianno foi gravado na sala de TV onde Bolsonaro gostava de cochilar, contou André Marinho, filho de Paulo Marinho. Bebianno ainda teria muitas imagens de bastidores da campanha eleitoral, que poderiam ser cedidas ao documentário.

Embora tenha dito que Bebianno se sentia ameaçado, tinha porte de armas e andava frequentemente com uma pistola Glock, Marinho descartou suspeitas sobre as causas da morte, um enfarte fulminante, como o presidente estadual do PSDB já havia afirmado ao jornal O Estado de S. Paulo na manhã deste sábado, 14.

Conforme Marinho, o enfarte foi confirmado na autópsia. No relato do empresário, Bebianno acordou por volta das 3h com dores em um dos braços e no peito. Foi socorrido pelo filho, que estava com ele no sítio. A esposa e a filha ficaram no Rio. O filho levou Bebianno ao banheiro, onde o ex-secretário-geral caiu e bateu com o rosto no chão.

Segundo Marinho, Bebianno ficou 30 minutos desacordado no banheiro, até que foi levado ao Hospital Central de Teresópolis pelo filho, com a ajuda do caseiro do sítio. No hospital, as manobras médicas não foram suficientes para evitar a morte. Um amigo da família, que acompanhava familiares no Instituto Médico Legal (IML) em Teresópolis, confirmou o relato de Marinho.

O enterro em Teresópolis seria um desejo de Bebianno, que considerava o sítio na cidade serrana um de seus locais preferidos. O sepultamento está marcado para as 17h deste sábado, no Cemitério Municipal Carlinda Berlim.

A comissão parlamentar mista de inquérito que investiga notícias falsas e assédio nas redes sociais (CPMI das Fake News) vai ouvir na terça-feira (10), a partir das 14h30, o empresário Paulo Marinho, primeiro-suplente do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Ele foi um dos principais articuladores eleitorais do presidente Jair Bolsonaro, pai de Flávio, e sua casa no Rio de Janeiro (RJ) funcionou como centro de atividades da campanha.

Marinho foi convocado a depôr pela deputada Natália Bonavides (PT-RN). Ela quer esclarecimentos do empresário sobre uma entrevista, concedida no mês de julho, na qual ele afirmou que operações de disparos de mensagens de WhatsApp durante a campanha eleitoral funcionaram na sua casa. Após a posse como suplente, Paulo Marinho se afastou do governo e trocou o PSL pelo PSDB.

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Em outra audiência, na quarta-feira (11), a partir das 13h, a CPI mista vai ouvir professores universitários dos ramos do direito e da comunicação, para embasar os parlamentares nas análises e investigações. Os convidados do dia serão Diogo Moreira, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); Rafael Evangelista, do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade de Campinas (Labjor-Unicamp); e Leonel Aguiar, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

*Da Agência Senado

 

Filho do empresário Paulo Marinho, que cedeu a casa para concentrar as gravações da produtora que atuou na campanha à Presidência de Jair Bolsonaro (PSL), André Marinho revelou que gravou centenas de áudios difundidos no WhastApp imitando a voz do presidente eleito e conseguiu, em um deles, conquistar cerca de 150 votos de garimpeiros que moram em  Serra Pelada, um reduto petista.

Em vídeo divulgado no canal do Movimento Brasil Livre (MBL), André conta detalhes do que fez, a pedido de amigos e da produtora da própria campanha, aos deputados eleitos Kim Kataguiri e Arthur Mamãe Falei, ambos do DEM.

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“Mandei papo de milhares de áudios, mas o mais emblemático de todos eles foi para garimpeiros da Serra Pelada, reduto petista. Ai eu mandei: ‘Olá doutor Rubinho, aqui é Jair Bolsonaro, vamos fazer de tudo’... Com a voz um pouco mais dupla face, depois do atentado. ‘Estamos aqui para agradecendo pelas orações, consideração e todo carinho. E dizer que conto com você para o que der e vier, vocês sabem o que terão em mim, um defensor implacável. Valeu o Brasil é nosso’”, detalhou André.

“Meu irmão, recebi uns 150 áudios depois de garimpeiros dizendo que tinham achado seu presidente que representa a gente, chorando copiosamente. Então devo ter virado uns 50 mil votos”, acrescentou o filho do empresário.  

A voz de André se assemelha a do presidente eleito. O filho de Paulo Marinho disse ainda, no vídeo, que mostrou alguns áudios ao filho de Bolsonaro e senador eleito pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL), e não sabia se estava ou não cometendo crime eleitoral com a atitude, mas que resolveu “arriscar”.

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