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O argumento de que a política brasileira precisa de renovação tem norteado algumas reformulações partidárias, como aconteceu com o Partido Trabalhista Nacional (PTN) que agora é o Podemos (Pode). A mudança, de acordo com a presidente nacional e deputada federal Renata Abreu (SP), foi fruto de um estudo de cerca de dois anos que constatou a necessidade de “devolver a população o que é dela: o poder”.

“Você tem uma crise de representação e as novas tecnologias permitem uma participação cada vez mais ativa da população. O Podemos acredita que a democracia do futuro é representativa e com a prática direta dela, no mundo inteiro partidos com esta bandeira e o Podemos nasce com o objetivo de devolver a população o que é dela: o poder”, frisou Renata Abreu ao LeiaJá. 

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Segundo Renata, isso vai ser a base da participação da legenda nas eleições em 2018 quando disputará o comando da Presidência da República. “O Podemos quer apresentar alternativas para o Brasil. Temos uma candidatura própria, a do senador Álvaro Dias, que vem justamente com o nosso anseio de experiência administrativa e um passado político limpo, não acreditamos que é negando a política que vai mudar o Brasil, nem com outsiders ou aventureiro”, cravou a presidente nacional. 

“Precisamos de pessoas com experiência para conduzir uma nação tão complexa e que una este país. Essa polarização tem gerado tanto desgaste, fica uma guerra e o país não cresce. A polarização e os radicais podem ser prejudiciais para o Brasil”, acrescentou.

Para a deputada, “2018 tem que ser o ano da mudança”. “Não existe mudança sem a participação ativa dos eleitores, tomando cuidado, claro, com o radicalismo, a incoerência de muitos e os outsiders. Sabemos da dificuldade que será, mas estaremos na disputa”, declarou.  

Já sobre a construção de alianças que endossem a candidatura de Álvaro Dias, a dirigente adiantou que não pretendem fazer grandes acordos partidários. “Muitos dos problemas que temos hoje no país são frutos das grandes alianças”, disse, pontuando que já travou conversas com PRB, Rede Sustentabilidade, PSB, PRP, PHS e PTC. 

Além da corrida pelo Palácio do Planalto, o Podemos pretende ainda conquistar uma bancada na Câmara Federal com, no mínimo, 30 deputados. Atualmente eles têm 18 parlamentares na Casa e três senadores.  

“Sonhamos em resgatar a esperança dos brasileiros a partir do momento em que ele é chamado a participar do momento democrático. O Podemos é o único partido que a população pode propor um projeto e com 20 mil apoios os nossos parlamentares são obrigados a apresenta-lo no Congresso. Meu voto, por exemplo, na denúncia contra o presidente Michel Temer foi fruto de uma consulta feita pelo Facebook”, afirmou. 

Planos para Pernambuco

O aumento da bancada nas Casas Legislativas também faz parte dos planos do partido para Pernambuco, que tem um deputado federal - Ricardo Teobaldo, também presidente da legenda no estado, e o deputado estadual Joel da Harpa. De acordo com Renata Abreu, um dos principais objetivos para o estado é conseguir lançar um candidato a senador. 

De acordo com Ricardo Teobaldo, o Podemos marchará no campo de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) em 2018 e como alternativa para a postulação ao Senado eles estão apresentando o nome do advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos

Ele tem o aval da presidente e do senador Álvaro Dias. A participação na majoritária também visa garantir um palanque pernambucano para Dias. O pré-candidato, inclusive, deve desembarcar no Recife para um evento articulado pelo partido no próximo dia 4. Na ocasião, ele pretende apresentar as principais diretrizes da sua candidatura. 

A vaga do Podemos na chapa, entretanto, vai depender de outras definições, entre elas, se a oposição terá múltiplas candidaturas ao governo estadual ou não. A tendência é de que hajam três palanques distintos, um deles capitaneado pelo senador Armando Monteiro (PTB). Caso isso aconteça, o partido tem mais possibilidades de emplacar a candidatura de Antônio.

“Estamos discutindo com o grupo e oposição. Somos oposição em Pernambuco. Tem algumas candidaturas, mas vamos para o entendimento, a conversa. Entre elas defendemos para essa união o nome do senador Armando. Com uma, duas ou mais candidaturas defendemos a liderança de Armando”, salientou Ricardo Teobaldo.

Com a proximidade de 2018, as articulações dos partidos visando as eleições têm se intensificado. Nesta semana, a cúpula nacional do PSB se reuniu com os presidentes do PT e Rede Sustentabilidade, além do pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, senador Álvaro Dias. A sigla pessebista está sendo cobiçada por diversos partidos já que não tem ainda um projeto de candidatura própria para a disputa presidencial. 

De acordo com o PSB, as discussões foram norteadas em uma “análise circunstanciada do panorama nacional, e das perspectivas políticas, porque, nesse momento, o que interessa é pensar o Brasil, e nos modos, de colocar as pautas populares, na ordem do dia, em termos políticos”.

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Entre os petistas, a presidente nacional do partido, senadora Gleisi Hoffmann, e os deputados Carlos Zarattini (SP), Paulo Teixeira (SP) e José Guimarães (CE) participaram de um encontro com uma comitiva composta pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira; os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara, e do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg; pelo vice-governador de São Paulo, Márcio França; prefeito do Recife, Geraldo Julio; Renato Casagrande, presidente da Fundação João Mangabeira (FJM); senadores Lídice da Mata (BA) e João Capiberibe (AP); e o deputado federal Júlio Delgado (MG).

Nos bastidores, uma eventual aliança do PSB com o PT para 2018 é a mais esperada. Desde 2013, quando o ex-governador Eduardo Campos deixou o quadro de aliados da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para disputar o pleito, eles não se alinham no mesmo palanque. Depois do encontro, Gleisi Hoffmann publicou no Twitter que o principal aliado dos petistas é o povo, mas não descartou se alinhar a partidos centro-esquerda, onde o PSB se enquadra, principalmente agora que vem adotando posturas contrárias ao governo do presidente Michel Temer (PMDB). “A aliança do PT é com o povo brasileiro. Para disputar eleição caminharemos com setores progressistas da sociedade e partidos de centro-esquerda”, declarou. 

O senador Álvaro Dias e a ex-senadora Marina Silva, porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade, também firmaram articulações com a direção do PSB na última quarta-feira (1º).

Nesta semana, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou uma indicação do deputado Cleiton Collins (PP), que vai pedir ao Ministério da Educação (MEC) para a retirada de qualquer referência ao termo “ideologia de gênero” da Base Nacional Curricular Comum. O deputado Joel da Harpa (Podemos) foi um dos que concordou com o pastor Collins. 

Em entrevista ao LeiaJá, nesta quinta-feira (26), Joel falou que é “completamente contra” a qualquer termo que trate sobre ideologia de gênero. “A minha opinião é que isso é uma aberração porque agride tanto a questão religiosa quanto a questão também científica porque essa ideia de que a criança é gerada assexuada, que a criança precisa se descobrir, isso é uma deturpação”, criticou. 

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O parlamentar quis deixar claro que respeita os homossexuais. “A questão do homossexualismo é um estado de comportamento da pessoa, cada um sabe o seu, mas a gente não pode induzir isso, principalmente, quando se trata de crianças, muito pelo contrário”. 

Questionado se as crianças são influenciáveis sobre o tema, Joel da Harpa garantiu que sim. “Influencia demais. Parte da mídia tem o compromisso com essas ideias e contribuído, na verdade, com a proliferação da sexualidade da criança e adolescente. Isso tem prejudicado a nação. Não se respeita a criança”.  

“Há pouco, em uma exposição, tinha um homem ao lado de várias crianças. Para mim, esse cara deveria ser preso na mesma hora. A gente não pode aceitar esse tipo de comportamento das pessoas. É um crime”, relembrou. 

 

 

O presidente da Câmara dos Vereadores de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Denis Alves (Podemos) foi indiciado por falsidade ideológica e uso de documentos falsos. A Polícia Civil de Pernambuco apresentou detalhes sobre o inquérito durante uma coletiva de imprensa no fim da manhã desta sexta-feira (6). 

Alves estava afastado do comando da Casa até o último dia 28, após denúncias feitas pelo suplente de vereador Maurício Carneiro da Silva (PHS), mais conhecido como Thoga. A mesma denúncia foi apresentada pelos vereadores Fábio Miranda e Valdemar dos Santos para a Polícia Civil. De acordo com a queixa, o presidente da Câmara, que também é empresário do setor de medicamentos e materiais hospitalares, seria o titular e sócio de duas empresas do segmento, todas localizadas no mesmo endereço e elas estariam sendo contratadas para prestar serviços ao próprio legislativo municipal. 

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Ainda segundo a denúncia, Denis Alves seria titular de documentos falsos (CPFs e RGs), com o mesmo nome ou nomes parecidos, que constam na Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) nos registros das empresas que ele seria sócio. De acordo com a polícia, uma nova denúncia, com uma terceira empresa, também foi apresentada pelo líder da oposição na Casa, vereador Antônio Barros (PSB). Em recente conversa com o LeiaJá, Barros disse que foram contabilizados os registros de três CPFs falsos do presidente.

De acordo com o delegado Ricardo Silveira, titular da delegacia de São Lourenço da Mata, as investigações iniciaram em agosto e a polícia localizou, a partir de informações da Jucepe, documentos que endossaram os indícios e fizeram com que o inquérito fosse instaurado. Além de Denis Alves, o seu assessor Antônio Castro Pereira também é investigado pelos mesmos crimes.

“Tanto ele como o seu assessor Antônio de Castro Pereira estariam constituindo sociedades, fazendo uso nome documentos falsos. Eles faziam contrato com empresas particulares e possivelmente o Poder público, o que poderia beneficiá-los de alguma maneira”, salientou o delegado.

 

As empresas em questão são: Medison Denis Material Hospitalar Eireli ME, Medical Vision - Material Médicos LTDA-ME e Rdmed Materiais Hospitalares e Odontológicos LTDA. 

A polícia informou que pedirá a prisão preventiva do assessor que, segundo informações, encontra-se viajando, mas pode ter fugido. Já quanto Denis, o delegado disse que "não entende ser necessário". Também estão sendo investigados outras suspeitas contra o presidente da Câmara, inclusive de contratos fraudulentos para o legislativo municipal.

Denis Alves retomou as atividades parlamentares na mesma semana em que o prefeito da cidade, Bruno Pereira (PTB), foi afastado do cargo por suspeita de desvio de verbas e fraudes nos processos licitatórios. O petebista nega as acusações e diz ser vítima de um golpe de um vereador

O advogado Antônio Campos afirmou ter recebido o aval da direção nacional do Podemos para articular e lançar uma candidatura solo ao Senado em 2018, garantindo um palanque em Pernambuco para o senador Álvaro Dias, pré-candidato à presidência pela legenda. No próximo pleito, o Estado tem duas vagas disponíveis na Casa Alta.

Segundo Campos, a sua atuação será no campo de oposição à Frente Popular de Pernambuco e em constante diálogo com o chamado G4, composto pelos senadores Armando Monteiro (PTB), Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e os ministros da Educação, Mendonça Filho (DEM), e das Cidades, Bruno Araújo (PSDB).  

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“Inicialmente, como quadro é complexo em Pernambuco, irei fazer uma articulação para campanha solo a senador e vamos dialogando com o G4. Em março decidiremos quem apoiaremos para governador. Há um diálogo mais próximo com Armando Monteiro”, detalhou. Armando é considerado candidato natural ao governo, já quem em 2014 ele esteve na disputa e foi derrotado pelo governador Paulo Câmara (PSB), mas ainda há dúvidas sobre a postulação do petebista. O PTB e o Podemos, antigo PTN, são aliados no Estado.  

Antônio Campos também informou que está sendo criada uma comissão de pré-campanha para Álvaro Dias no Nordeste e em outubro o senador deve vir a Pernambuco. “Faço parte da comissão de Álvaro Dias no Nordeste e irei fazer a agenda dele em Pernambuco. Em meados de outubro estará vindo ao estado. Ele deve ir ao São Francisco, além de fazer visitas estratégias no Recife”, disse.

 

O deputado estadual Joel da Harpa (Podemos) fez um longo desabafo, no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), após sua exclusão do quadro da Polícia Militar de Pernambuco. O parlamentar disse que a Secretaria de Defesa Social (SDS) deveria estar mais preocupada em combater a criminalidade que está tomando conta do estado. "O que a gente está vivendo no estado, no contexto da segurança pública, é uma verdadeira guerra civil e é algo que está descontrolado. O governo está de uma forma que não tem mais como conter esta violência, está perdido no contexto da segurança pública. Já trocou de secretário três vezes, já trocou de comandante geral duas vezes e não consegue dar uma resposta à sociedade pernambucana no contexto da violência que a gente está vivendo", disse em discurso nessa quarta (16). 

"E aí, agora, resolveram atacar a minha pessoa. Fui excluído da Polícia Militar em uma decisão totalmente arbitrária. Uma verdadeira injustiça que fizeram com a minha pessoa, mas isso não vai mudar em nada o meu comportamento e a minha dedicação em defender os profissionais da segurança pública. Uma pessoa que está sendo injustiçada pelo Código Militar", declarou.

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Joel, em sua explanação, contou que entre os argumentos para sua exclusão foi porque teria praticado "um ato que afeta a honra pessoal da corporação" pela venda de um terreno. "Segundo o secretário que me excluiu eu acabei com a imagem da corporação porque vendi uma posse. Que eu simplesmente feri a ética e a imagem da corporação militar. Sabe quem feriu a honra do povo de Pernambuco? Foi o secretário que disse que atende ligação de presos. Esse secretário, sim, feriu a nossa honra porque em lugar dele garantir para a população de Pernambuco que os detentos estão presos e não que não tenham comunicação com alguém de fora, ele disse que atendia ligação altas horas da noite ferindo a população de Pernambuco e ele continua secretário do governo", disparou se referindo a uma declaração do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico (PSDB).

"Quem feriu a honra do povo de Pernambuco foi o secretário Márcio Stefanni, que disse que se sente mais seguro em Pernambuco do que em Paris, esse sim está ferindo a nossa honra, está tirando onda como diz o linguajar. Agora eu, eu tenho 18 anos de serviço prestado a corporação. Sai da Polícia Militar porque entrei nessa Casa porque a lei não dá direito de permanecer porque se desse eu estaria aqui nas minhas horas de folga. Estaria dentro de uma guarnição, estaria em cima de uma moto da Rocam como passei seis anos arriscando a minha vida e defendendo a sociedade pernambucana. Eu quero dizer para o secretário e para esse governo que honra eu tenho demais e reconhecer a importância que a Instituição da PM tem para o estado, eu reconheço demais". 

 

O parlamentar disse que irá recorrer. "Mas o governo resolveu agora atirar para o lado de cá. O governo resolve agora tentar desmoralizar um deputado estadual eleito pelo voto do povo e reconhecidamente o representante legal das corporações militares desta Casa. Uma voz que defende e continuará defendendo os companheiros, mas iremos recorrer. Nós confiamos na Justiça e esperamos que justiça seja feita, mas isso não vai jamais calar nem parar a nossa voz", finalizou.

 

A quebra de braço entre o Legislativo e o Executivo em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), tem ficado cada vez mais clara. Na sessão plenária da Câmara dos Vereadores dessa quarta-feira (16), parlamentares da base governista pediram a cassação do presidente da Casa, Denis Alves (Podemos), por quebra de decoro e estelionato. Em contrapartida, o próprio Denis acusou o prefeito Bruno Pereira (PTB) e os aliados de desvio de verbas.

Os ânimos começaram a se exaltar assim que o primeiro secretário da Câmara, Cícero Pinheiro (PTB), inicou a leitura do pedido de cassação do presidente impetrado pelo suplente de vereador Maurício Carneiro da Silva (PHS), mais conhecido como Thoga. De acordo com a denúncia, Denis, que também é empresário do setor de medicamentos e materiais hospitalares, seria o titular e sócio de três empresas do segmento, todas localizadas no mesmo endereço. Ainda segundo o documento, o presidente da Câmara seria titular de documentos falsos (CPFs e RGs), com o mesmo nome ou nomes parecidos, que constam na Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) nos registros das empresas que ele seria sócio. 

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O pedido é subscrito por 12 vereadores e as empresas em questão são: Medison Denis Material Hospitalar Eireli ME, Medical Vision - Material Médicos LTDA-ME e Rdmed Materiais Hospitalares e Odontológicos LTDA. 

Em reação, Denis disse que os mesmos 12 parlamentares são acusados de trabalhar para a prefeitura e classificou a queixa contra ele de “infundada”.  “Podem tentar denegrir minha imagem, inventar histórias, mas vamos ver qual máscara cairá”, rebateu. 

“Eu não posso concordar com o que está acontecendo hoje em São Lourenço da Mata. Assim como o povo, eu também fui enganado por Bruno. E ele está usando os demais vereadores para impedir o meu trabalho, que é fiscalizar o Executivo. Sou pago para isso, e irei continuar com o meu trabalho, principalmente com tantos indícios de desvio de verbas públicas. Tem vereador recebendo aluguel da prefeitura de sua casa que está fechada há meses, ou parlamentares que fazem o que o prefeito quer, por ter cargos de amigos e parentes na prefeitura. A velha política do ‘toma lá, dá cá’”, acrescentou Denis Alves.

Segundo o presidente, as contas públicas estão sendo mascaradas e “como a prefeitura amanheceu com o carro do Ministério Público batendo em sua porta para recolher documentos”, os vereadores resolveram pedir a cassação dele. “Mais de R$ 24 milhões sumiram dos cofres públicos da Prefeitura de São Lourenço da Mata, em menos de três meses. Estão literalmente maquiando a receita para esconder os desvios de verbas públicas”, acusou. Os vereadores Leonardo Barbosa (SD) e Roco (PP) saíram em defesa de Denis Alves.

Veja a troca de farpas na sessão:

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O deputado estadual Joel da Harpa (Podemos) repudiou, nesta quarta-feira (16), a decisão da Secretaria de Defesa Social (SDS) de excluí-lo dos quadros da Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE). Em conversa com o LeiaJá, o parlamentar disse que a decisão é “arbitrária” e acusou o Governo de “tentar deter os profissionais que criticam a falta de segurança” no estado.

“É mais uma decisão arbitrária do Governo na tentativa de fazer calar as lideranças que representam os profissionais. O Governo perdeu o foco. Não consegue atacar a criminalidade e diminuir a violência, aí, ao contrário disso, tenta deter os profissionais que criticam a segurança”, frisou. 

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“Perseguir tem sido natural com esse Governo. Comigo só não, mas com todos que fazem oposição. O Estado perdeu o domínio”, acrescentou. Joel da Harpa compõe a bancada de oposição à gestão de Paulo Câmara (PSB) que nesta quarta, inclusive, criticou o aumento do número de homicídios em Pernambuco.

A pena "de exclusão a bem da disciplina" é resultado de um processo administrativo contra o parlamentar sobre a venda de um imóvel, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), em 2009. De acordo com a portaria, Joel tentou repassar a propriedade para outro soldado da PM "como se fosse sua". Foi cobrado R$ 5 mil pelo imóvel. Na determinação, a SDS diz que Joel "maculou a honra pessoal, o pudonor policial militar e o decoro da classe" com a atitude. 

Sobre o fato, Joel disse que o terreno era uma posse que o pai dele recebeu há mais de 40 anos. “Há um anos, apareceu um cidadão dizendo que é dono do terreno, mas ele não tem uma escritura. Ele foi para a justiça e procurou a Corregedoria. O processo diz que eu feri o decoro da classe, mas em que? Isso é um problema meu pessoal, literalmente de Justiça. Quem é que nesse país não compra ou vende uma posse? É uma transação natural. Não roubei nem enganei o policial, fiz todo o procedimento de compra e venda no cartório”, explicou.

O deputado estadual informou também que vai recorrer da decisão na Justiça. A exclusão foi publicada por meio de portaria da SDS no Diário Oficial desta quarta.

O advogado Antônio Campos anunciou que irá se filiar, no próximo sábado (1º), ao Podemos, nova roupagem do PTN, e no domingo (2) já participa da primeira Convenção Nacional da nova legenda, que acontecerá em São Paulo. Na ocasião ele será eleito membro do diretório nacional. A filiação de Campos no novo partido acontece após ele deixar o PSB, com críticas diretas a falta de apoio da sigla à sua candidatura pelo comando da prefeitura de Olinda, em outubro de 2016. 

As articulações do advogado com o Podemos iniciaram há cerca de um mês. A confirmação do ingresso foi divulgada durante a festa de aniversário dele, no último sábado (24), em Gravatá, na presença da ministra do Tribunal de Contas da União e mãe de Antônio e do ex-governador Eduardo Campos, Ana Arraes (PSB); além de nomes de oposição direta ao governador Paulo Câmara e o PSB, como o senador Armando Monteiro (PTB), o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), o deputado federal Ricardo Teobaldo (PTN) e o deputado estadual e líder da oposição na Alepe, Silvio Costa Filho (PRB).  

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Ao lado do grupo, Antônio reforçou o discurso de oposição ao atual governo e disse que pretende disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados em 2018. Cargo que o sobrinho e atual chefe de gabinete do governador, João Campos (PSB), também deve concorrer. 

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Sem partido desde que anunciou o desembarque do PSB após ser derrotado na disputa pela prefeitura de Olinda, o advogado Antônio Campos estuda ingressar no Partido Podemos, a nova roupagem do PTN. Neste fim de semana, ele anunciou que recebeu o convite para fazer parte da legenda durante uma reunião com a presidente do Podemos, a deputada federal Renata Abreu, durante uma reunião em São Paulo. 

Antes de encontrar com Renata Abreu, o irmão do ex-governador Eduardo Campos já havia conversado com o deputado federal pernambucano Ricardo Teobaldo, que é presidente do Podemos no estado. Antônio Campos foi convidado por Renata a compor o Diretório Nacional e colaborar com o novo programa da legenda.

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“Estou analisando com carinho o convite e em breve irei tomar uma decisão. O projeto político do Podemos é inovador, resgata sentimentos de esperança e sonhos, num país que passa por uma grave crise e passa por uma verdadeira depressão coletiva. Juntos podemos mudar e ajudar o Brasil”, afirmou o ex-pessebista.

Segundo ele, o senador Álvaro Dias que é pré-candidato a presidente da República pelo Podemos também apoiou o convite de filiação. A transição do PTN para o Podemos será oficializada durante um evento no próximo dia 1º de julho, em Brasília. Na ocasião, haverá uma solenidade com várias filiações, entre elas a de Álvaro Dias. 

O líder do partido de esquerda espanhol Podemos, Pablo Iglesias, informou ao primeiro-ministro do país, Mariano Rajoy, que não oferecerá apoio a um novo governo formado pelo partido do premiê, o Partido Popular, que obteve a maioria dos votos nas eleições gerais realizadas em 20 de dezembro. Apesar da vitória, o PP não conseguiu a maioria do Parlamento.

Após uma reunião com Rajoy, Iglesias disse que o Podemos não fará parte de uma coalizão liderada pelo PP e que não apoiará Rajoy indiretamente se abstendo de votar para a liderança parlamentar. Rajoy também se reuniu com Albert Rivera, do partido Ciudadanos, para tentar apoio para um governo de coalizão.

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Como o principal partido da oposição, o Partido Socialista, descartou apoio ao governo, Rajoy está ficando sem opções. A Espanha nunca teve uma "grande coalizão", com o poder compartilhado entre o Partido Popular e o Socialista.

O rei Felipe VI conversará em janeiro com os líderes de cada partido que obteve assentos no Parlamento e nomeará um para o governo. No entanto, o partido indicado precisará receber um voto de confiança da liderança do Parlamento. Caso o impasse não termine depois de dois meses, o rei convocará novas eleições. Fonte: Associated Press.

Confrontos eclodiram durante uma pequena manifestação contra o partido de esquerda Podemos em Madri, seis dias após as eleições locais impulsionarem a base de poder do grupo em várias regiões da Espanha.

Cerca de 200 manifestantes se reuniram no centro da Plaza de Colón carregando bandeiras espanholas e gritando palavras de ordem contra o Podemos, após os resultados eleitorais darem ao grupo votos suficientes para negociar o equilíbrio de poder no governo local.

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Um jornalista teve sua câmera quebrada e vários outros foram agredidos antes da intervenção da polícia para dispersar a manifestação. Fonte: Associated Press.

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