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Pelo menos 12 pessoas, a maioria crianças, morreram nesta quarta-feira (13) no desabamento de um edifício residencial de três andares, onde também funcionava uma escola de educação primária, na cidade de Lagos, uma das maiores da Nigéria. Um membro das equipes de resgate disse que ao menos dez crianças se encontravam sob os escombros e acreditava-se que estivessem vivas.

As equipes resgataram mais de 50 pessoas, entre elas pelo menos oito feridos, segundo o porta-voz da polícia, Baba Elkana. Ele não esclareceu quantos dos mortos ou resgatados eram crianças. Imagens das televisões locais mostravam o prédio de três andares desmoronado em Lagiaji, uma área densamente povoada da capital econômica da Nigéria.

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Centenas de curiosos se amontoavam no local, onde, no início da tarde, uma escavadeira retirou parte dos escombros para dar início às tarefas de busca. Esperava-se que os trabalhos de resgate se prolongassem por toda a noite. As crianças resgatadas com vida foram retiradas em macas e transferidas para hospitais próximos.

Um repórter da Reuters viu um menino de 10 anos sendo puxado para fora dos escombros coberto de poeira, mas sem ferimentos visíveis. Uma multidão comemorou quando outra criança também foi retirada dos destroços.

Um vídeo da Associated Press mostrou socorristas carregando crianças aturdidas e cobertas de pó, entre gritos e aplausos. No entanto, a multidão silenciava ao ver quando crianças inertes eram carregadas nos ombros pelos socorristas nigerianos.

Rotina. O desabamento de edifícios é comum nas zonas populares de Lagos, uma das maiores cidades do mundo, com mais de 23 milhões de habitantes. O incidente mais conhecido na Nigéria ocorreu em setembro de 2014, quando 116 pessoas, incluindo 84 sul-africanos, morreram em Lagos após o colapso de um prédio de seis andares no qual um proeminente tele-evangelista, Joshua TB, estava pregando. A investigação encontrou falhas estruturais do edifício, cuja construção era ilegal.

Em 2016, um edifício de cinco andares em construção desabou no bairro Lekki, também em Lagos, e matou mais de 60 pessoas. (Com agências internacionais).

Um incêndio atinge um prédio comercial na região do Brás, no centro de São Paulo, na tarde desta quarta-feira, 13. Segundo o Corpo de Bombeiros, não há informação de vítimas até o momento.

O edifício atingido pelo fogo se localiza no número 123 da Rua Oriente. A corporação enviou 21 viaturas e 60 homens para o local. A fumaça provocada pelas chamas podia ser observada na Marginal do Tietê.

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A região do Brás é uma das principais áreas de comércio popular da capital paulista.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil para investigar as condições estruturais do Edifício Holiday, localizado em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A medida ocorre após o Corpo de Bombeiros enviar documentação apontando uma série de irregularidades nas instalações do imóvel. A postura dos órgãos públicos também será investigada em razão dos riscos aos quais os moradores estão submetidos.

Não é de hoje que as condições de habitação do edifício, erguido em 1957, são questionadas. Entretanto, a situação tem se agravado. A Prefeitura do Recife, Corpo de Bombeiros e Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) têm discutido em reuniões possíveis saídas para a situação. Uma interdição do prédio não é descartada pela gestão municipal. Na última segunda-feira (18), a Celpe esteve no prédio para fazer o corte de energia, mas foi impedida pelos moradores. A companhia acabou prestando queixa na polícia.

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Já tramitou pelo MPPE um inquérito civil para investigar a situação do Holiday. Em 2014, o inquérito acabou sendo arquivado após a Prefeitura do Recife propor aos proprietários ações de recuperação do imóvel.

Desta vez, o MPPE pede à Prefeitura do Recife que, no prazo de dez dias, seja encaminhado um cadastro socioeconômico dos moradores do Edifício Holiday. Também no prazo de dez dias, a Defesa Civil do Recife, Vigilância Sanitária Municipal, Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) e a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano deverão realizar vistoria para informar o grau de risco das instalações, as irregularidades identificadas e as providências adotadas.

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Um incêndio destruiu completamente o prédio onde funcionava o depósito de material do jornal O LIBERAL, localizado no boulevard Castilho França, região central de Belém. O casarão é um anexo do prédio histórico do jornal, tombado, onde funcionou também a Folha do Norte, um dos principais veículos de imprensa do Pará até os anos de 1970.

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O fogo começou por volta de uma 1 hora desta sexta-feira (8). As chamas se propagaram muito rapidamente, por causa da grande quantidade de papel e material de fácil combustão. Doze viaturas do Corpo de Bombeiros Militar foram deslocadas para o local e debelaram as chamas por volta das 3 horas. A perícia também esteve no prédio para apurar as possíveis causas do incêndio.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informou, por meio de nota, a partir de comunicado do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMP), que não há registro de vítimas. Segundo o capitão Diego Rodrigues, dos Bombeiros, houve perda total do prédio de três pavimentos. "A gente não sabe o que causou o incêndio. Foi perda total, mas não há risco de desabamento. A perícia vai fazer um levantamento para apontar as causas e verificar se o local está regularizado junto ao Corpo de Bombeiros", afirmou.

Da Redação do LeiaJá Pará.

 

 

 

 

Uma menina de 8 anos teve ferimentos graves ao cair do quarto andar de um prédio na madrugada desta quinta-feira 7, em Sorocaba, interior de São Paulo. A menina foi internada com fraturas nas pernas e possível traumatismo craniano no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). A madrasta disse à polícia que a criança estava sozinha e cortou a tela de proteção da varanda com uma tesoura, caindo da janela. A Polícia Civil fez registro de queda acidental, mas aguarda o resultado da perícia.

O acidente aconteceu por volta das 4h10 em um conjunto de prédios do Parque Três Meninos, zona leste da cidade. A madrasta disse ter saído por dez minutos para levar o marido ao trabalho e, quando retornou, encontrou a menina caída do lado de fora do prédio. A criança estava ferida e pedia socorro. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e uma equipe do Corpo de Bombeiros fizeram o resgate e levaram a criança ao hospital.

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Aos policiais, conforme registro do boletim de ocorrência, a madrasta disse que a menina teria usado uma tesoura para cortar a rede de proteção. Ela contou que a enteada teria ficado dois meses com a mãe em São Paulo e, após o retorno, mostrou um comportamento mais introspectivo. Uma perícia preliminar constatou o corte na rede de proteção da varanda. A tesoura, encontrada no sofá, foi levada para perícia. O pai da menina acompanhava o atendimento à filha no hospital. Nem ele, nem a madrasta falaram com a imprensa.

A Polícia Civil informou que vai aguardar o laudo da perícia para esclarecer o que aconteceu. Para isso, serão requisitadas imagens de câmeras do condomínio. Conforme a polícia, também será investigado suposto abandono de incapaz pelo fato de a queda ter acontecido quando a criança estava sozinha, resultando em lesões graves.

A mulher detida como suspeita do incêndio que deixou 10 mortos em um prédio do 16º distrito de Paris teria agido por vingança, depois de uma nova briga com um vizinho. Segundo o promotor Rémy Heitz, a mulher, com cerca de 40 anos, apresenta "antecedentes psiquiátricos".

"Esta mulher foi interceptada na rua imediatamente após o incêndio, ela está sob custódia", disse o funcionário, que acrescentou que há uma investigação aberta para "fogo voluntário com (resultado de) mortes e ferimentos".

Uma policial disse, por sua vez, que a mulher havia sido "presa enquanto estava intoxicada e tentava queimar um veículo".

De acordo com informações coletadas pela polícia, a suspeita tinha um conflito permanente com um vizinho e iniciara uma nova briga durante a noite, a ponto de outras pessoas chamarem a polícia para intervir.

Um jovem casal que morava no terceiro andar da propriedade danificada disse à AFP que ouviu uma discussão à noite, e o incêndio começou cerca de três horas depois.

No início, um homem gritou: "'Tem gente que precisa levantar cedo para trabalhar!' Ele falou algo sobre música, mas não ouvimos nada", contou o rapaz que se identificou como Clément.

Um pouco mais tarde, acrescentou, foi possível ouvir gritos altos de uma mulher no prédio. "Ela gritava muito, não parecia ter boas intenções", comentou.

A namorada de Clément, Nathalie, disse que "aparentemente, ela colocou folhas de papel sob a porta do vizinho e as incendiou, mas nós não vimos nada".

Pelo menos 10 pessoas morreram no incêndio, de uma violência incrível, segundo os bombeiros, que precisaram de seis horas de trabalho intenso para controlar as chamas.

O número de mortos no desabamento parcial de um prédio em Magnitogorsk, na Rússia, aumentou para 38, de acordo com dados divulgados hoje (3). Entre os mortos, há seis crianças, informou o Ministério russo de Situações de Emergência. Seis sobreviventes foram encontrados nos escombros.

Na terça-feira (1º), o corpo de bombeiros encontrou um bebê com vida nos escombros. As autoridades de saúde disseram que seu estado é grave, mas estável.

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O desabamento aconteceu depois de uma explosão provocada por vazamento de gás. 35 apartamentos foram atingidos no prédio de nove andares. Cerca de 1.100 pessoas viviam no local.

 

Subiu para 21 o número de mortos no desabamento parcial de um prédio residencial de 10 andares na cidade de Magnitogorsk, na Rússia, nesta segunda-feira (31).

Cerca de 20 indivíduos ainda estão desaparecidos, de acordo com o Ministério de Emergências do país, citado pela agência Tass. O incidente foi provocado por uma explosão, provavelmente em função de um vazamento de gás.

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Um menino de 11 meses foi resgatado após passar 36 horas nos escombros e levado para um hospital, mas está internado em estado grave, com fraturas no corpo e ferimentos na cabeça.

Da Ansa

Um bebê de 11 meses foi resgatado vivo em meio aos escombros após 35 horas da explosão em um conjunto residencial, ocorrida nessa segunda-feira (31), na cidade industrial de Magnitogorsk, localizada na Rússia. De acordo com as autoridades, a causa do acidente foi um vazamento de gás em um dos apartamentos. A mãe do garoto também sobreviveu.

Nesse período do ano, a temperatura em Magnitogorsk é de aproximadamente -17°C. Após o resgate, o bebê foi diagnosticado com uma séria queimadura ocasionada pelo frio e uma lesão na cabeça. Segundo a agência TASS, o fato dele estar deitado na cama e embrulhado em camadas de tecido salvou sua vida.

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O desabamento de parte do prédio de dez andares, construído no período soviético, resultou na morte de pelo menos sete pessoas e danificou 48 apartamentos. Segundo as equipes de resgate, 36 residentes ainda estão desaparecidos.

O resgate

Ao ouvir um choro, um dos agentes de resgate pôde encontrar o bebê, vestido com meias rosas e cobertor. Por conta dos destroços instáveis que apresentavam risco aos socorristas, uma “operação em larga escala foi imediatamente organizada”, informou a agência Interfax.

 “Centenas de pessoas estavam esperando pela aparição da criança machucada debaixo dos destroços como se fosse um milagre. E o milagre aconteceu”, disseram os oficiais. “A equipe de resgate ficou com lágrimas nos olhos”, reiterou.

A explosão de gás em um conjunto habitacional resultou na morte de quatro pessoas, e deixou cerca de 70 desaparecidas, na cidade industrial de Magnitogorsk, localizada na Rússia, nesta segunda-feira (31). Em decorrência do acidente, centenas de pessoas foram desabrigadas na véspera do Ano Novo em temperaturas que atingiram -23°C.

O edifício construído em 1973 abrigava cerca de 1.100 pessoas, e de acordo com a residente Anna Koroleva, o estrondo fez com que as janelas dos prédios vizinhos também explodissem.  As autoridades alertaram que outras partes do prédio ainda correm risco de desabamento.

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O acidente ocorreu por volta das 06h (01h em Brasília), e fez com que grande parte da edificação desabasse. De acordo com as autoridades, além das quatro mortes, outras quatro pessoas, incluindo duas crianças, foram encaminhadas ao hospital, enquanto 16 vítimas, incluindo sete crianças, foram evacuadas para uma escola próxima. A televisão estatal informou que cerca de 50 pessoas podem estar entre os escombros. A infraestrutura antiga dos prédios russos, a falta de manutenção e o descumprimento de medidas de segurança, tornam esse tipo de acidente comum no país.

O governador Boris Dubrovsky, revelou que alguns habitantes têm planos de comprar apartamentos para os desabrigados. Os voluntários, por sua vez, ofereceram dinheiro, roupas e itens essenciais para as vítimas, parte deles até afirmaram que pretendem disponibilizar um lar temporário.

Um incêndio de origem indeterminada deixou seis mortos na madrugada desta segunda-feira (26), incluindo várias crianças, em um prédio na localidade de Soleure, no noroeste da Suíça - anunciou a Polícia em um comunicado.

"Por motivos desconhecidos, um incêndio foi declarado em um edifício de Soleure durante a noite", afirmou a Polícia do cantão, acrescentando que os serviços de emergência "chegaram tarde demais" para salvar "seis pessoas, entre elas crianças".

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"Um morador do prédio constatou, às 2h10 (23h10 em Brasília), fumaça na escada" e avisou os serviços de emergência, acrescentou o comunicado.

No pequeno edifício de três andares havia "mais de 20 pessoas" que "em sua maioria foram retiradas pelos bombeiros", disse a Polícia, acrescentando que o prédio ao lado também foi evacuado por precaução.

Algumas das pessoas atendidas tiveram de ser hospitalizadas, disse a imprensa suíça.

"Segundo os primeiros elementos, o fogo foi declarado nos andares inferiores e provocou uma importante fumaça", informou a Polícia, que agora busca determinar suas causas.

O prédio que pegou fogo fica no centro de Soleure. Sua fachada resistiu às chamas, mas o interior dos apartamentos foi bastante afetado.

Os ossos encontrados em um edifício anexo da Nunciatura Apostólica (espécie de embaixada do Vaticano) em Roma são datados de antes de 1964, de acordo com a primeira análise realizada por especialistas a pedido do Ministério Público.

A descoberta descarta a hipótese de os restos mortais pertencerem a Emanuela Orlandi, jovem vaticana desaparecida em 1983, aos 15 anos de idade. De acordo com a Procuradoria de Roma, os ossos não são de Orlandi nem de Mirella Gregori, adolescente italiana que sumiu no mesmo ano, também aos 15.

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Além disso, exames que isolaram uma amostra de DNA inutilizável identificaram o cromossomo Y, o que comprova que os restos mortais são de um homem. As análises foram feitas em fragmentos da calota craniana e do rádio, osso do antebraço.

As ossadas foram descobertas no fim de outubro, durante obras de reforma em um anexo da Nunciatura, levantando suspeitas de ligação com os casos de Orlandi e Gregori, dois dos episódios mais misteriosos da história criminal de Roma.

O irmão de Orlandi, Pietro, no entanto, disse que prefere esperar o resultado de exames de DNA. "Pelo que eu sei, esses são os primeiros resultados de exames com o método do carbono 14 [técnica de datação]. Quero esperar o resultado do exame genético com o DNA, que pode dar certeza", afirmou.

Gregori sumiu após dizer para sua mãe que tinha um encontro com um colega de escola, enquanto Orlandi, filha de um funcionário do Vaticano, desapareceu enquanto voltava para casa. Até hoje não foi encontrada nenhuma prova de que os dois casos estejam interligados.

Essa não é a primeira vez que a polícia italiana apura a relação entre ossadas e os desaparecimentos de Orlandi e Gregori. Em 2012, investigadores encontraram cerca de 400 caixas com ossos na igreja de Santo Apolinário, em Roma, onde estava sepultado o mafioso Renatino De Pedis, suspeito de envolvimento no sumiço de Orlandi. Os exames, contudo, não encontraram ligação com as jovens. 

Da Ansa

Um veículo importado bateu de ré na parede de um edifício e ficou pendurado no 14º andar. O fato aconteceu no Rio de Janeiro, na última quarta-feira (21).

Com a batida, partes da parede caíram na Rua Teófilo Otoni, no centro da capital. A região teve de ser interditada para que o carro fosse retirado e a rua, limpa.

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Nenhuma pessoa ficou ferida. Carros que estavam estacionados na rua foram atingidos pelos destroços.

A tempestade que atingiu a região da costa de Tacoronte, em Tenerife, na Espanha, causou estragos este final de semana. Os moradores de mais de 60 casas e apartamentos tiveram que deixar seus imóveis.

Em vídeos compartilhados nas redes sociais é possível observar quando ondas gigantes atingem um prédio em Mesa del Mar. Segundo a imprensa local, a força das ondas arrancou as varandas até o segundo andar de um dos edifícios.

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Apesar dos estragos, não houve feridos. Conforme a agência estatal de meteorologia espanhola, no final de semana houve um alerta amarelo em relação às ondas nas ilhas Canárias. A previsão era permanecer assim até a manhã desta segunda-feira (19).

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O bairro de Muribeca, localizado em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, era uma comunidade pulsante. Vibrava cultura, harmonia e encontros pelos becos dos 70 prédios do Conjunto Habitacional Muribeca, que nos anos 80 deu origem e sentido a todo o bairro. Hoje, o coração da comunidade parece estar fraco, batendo apenas com a ajuda de alguns moradores que resistem e tentam ressignificar o local que agora se encontra em meio ao êxodo provocado pela condenação dos mais de 2.000 apartamentos, e a retirada dos seus moradores.

O Conjunto Muribeca faz parte das milhares de habitações construídas nos anos 80, financiadas pelo Banco Nacional de Habitação (BNH), integrando parte de um projeto do Governo Federal, na época, para facilitar o acesso às moradias populares pelas pessoas mais carentes. Um projeto que foi replicado em várias cidades do Brasil.

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A já extinta Companhia de Habitação Popular do Estado de Pernambuco (COHAB-PE) era a responsável pela construção e entrega local das moradias. No Estado, segundo confirmado pela Pernambuco Participações (Perpart), hoje responsável pelas demandas da COHAB, foram construídos 750 prédios "tipo caixão" para as pessoas carentes que acessaram essa iniciativa Federal; todos na Região Metropolitana. A construção ficou assim dividida: 28 no Recife, 260 em Paulista e 462 desses prédios erguidos no município de Jaboatão dos Guararapes.

Do total de "prédios caixão" - uma construção em alvenaria que se tornaram muito comuns no Brasil a partir de 1970 - entregues em Jaboatão, 70 representavam o Residencial Muribeca, que foi entregue aos seus compradores em 1982.

No entanto, exatos quatro anos após a entrega dos imóveis, alguns moradores se viram numa situação complicada: terem que sair de suas moradias recém adquiridas por conta de problemas estruturais, os chamados "vícios de construção" que acabaram condenando alguns apartamentos; o que mais tarde se repetiu por vários blocos do residencial.

A desocupação aconteceu de forma "parcelada", tendo a primeira desocupação obrigatória acontecido 1986. Neste ano, o bloco 10 da quadra 3, conhecido como “balança, mas não cai”, foi interditado e em seguida demolido.

Em 2005, 19 anos depois da primeira interdição, mais uma desocupação em massa aconteceu. A partir daí, cada vez mais moradores tiveram que sair de suas residências, deixando para trás toda uma vida construída dentro e fora das paredes de seus apartamentos. Foi o ano em que 100% dos blocos foram desocupados e o bairro que crescia começou a regredir e se resumir em abandono - se transformando numa “cidade fantasma”.

Comerciante, filha de uma das primeiras moradoras do Conjunto Muribeca, Eulina Felix, 60 anos, hoje residindo no Ibura, Zona Sul do Recife, lamenta a situação em que vive o seu bairro de infância. “A gente tem até medo de ficar por aqui. Nos feriados, por exemplo, a gente não abre o comércio porque não confiamos mais na segurança”, salienta.

Dona de uma loja de costura em Muribeca, Eulina sente na pele a diminuição de pessoas ao seu redor e, consequentemente, do trabalho. “As pessoas foram embora. Vamos trabalhar pra quem? A gente vive aqui pedindo a Deus uma solução para esse bairro. Ficamos triste porque somos pessoas iguais a todo mundo, e porque nossa cidade está assim? Estamos abandonados”, reclama.

Exercendo o papel como uma das líderes comunitárias da região, Rosa Maria da Silva, mesmo não tendo morado no Conjunto Muribeca, lamenta pela situação. “É algo muito difícil porque tem gente que chegou em Muribeca com filho pequeno, constituíram família e uma história aqui dentro, quando de repente se viram nesse beco sem saída”.

O sentimento de resistência e esperança de que conseguirão sair vitoriosos dessa batalha judicial é demonstrado por cada morador. Mas o que parece imperar em muitos desses é o sentimento do medo de morrer antes de ter um teto para chamar de seu novamente.

“Eu saí do Rio de Janeiro e escolhi esse lugar para viver até a morte.  De repente, já na velhice, me encontro com uma mão na frente e outra atrás, saindo do que era meu, para morar no que é dos outros” relata Maria José dos Santos, 60 anos. A dona de casa recorda a forma de abordagem da Defesa Civil, na época. “Fomos tratados como bichos e invasores. Muita gente aqui dentro passou mal, morreu e quem ainda vive está com a saúde ruim por conta de tudo o que aconteceu”.

Maria José foi uma das pessoas que resistiram inicialmente a ordem de despejo e, segundo afirma, só saiu após muita insistência de seu marido e do filho que não queriam mais passar pelas humilhações. Lembra que, na época, se juntou com outros moradores e foram até a justiça para conversar sobre a situação.

“A juíza nos recebeu e disse que ninguém iria mais sair e que o problema seria resolvido", o que não aconteceu. Depois de um tempo foi a vez de um engenheiro ir até o apartamento da Maria José, pedindo novamente para que a moradora e seus familiares saíssem do imóvel para que pudesse ser feito uma nova perícia. "Depois disso eu recebi a ordem de despejo e tive que deixar o apartamento contra a minha vontade”, afirma.

Maria, Rosa e Eulina são pessoas que estão com a idade avançada, assim como dona Ruth Almeida, que diz já ter perdido a esperança de voltar para a “nova Muribeca” e luta para que pelo menos consiga receber a indenização da moradia que tem direito. “Eu não tenho mais idade para esperar que eles façam as novas moradias. Estou com 75 anos e quero antes de morrer conseguir comprar minha casa e descansar em paz, não aguento mais essa situação”.

Há 13 anos que os moradores lesados esperam pela reconstrução do Habitacional Muribeca e/ou pagamento do seguro para que possam adquirir um novo lar. Toda essa dificuldade deixou a marca da incerteza de um futuro seguro para os velhos e novos, pais e filhos de Muribeca. Assim como teme Dona Ruth, dezenas de pessoas morreram sem reaver suas moradias.

Não é por falta de divulgação da realidade dos que, um dia, tiveram Muribeca plenamente como o seu lar, que o problema foi por completo solucionado. Filmes e poesias já foram feitos no (e para o) bairro, ultrapassando até as fronteiras do Brasil. No entanto, parece que tanta visibilidade da situação calamitosa que vive os antigos e resistentes moradores do bairro não tem feito com que todos os órgãos envolvidos consigam entrar num consenso e resolver a problemática.

O imbróglio judicial do Habitacional Muribeca corre hoje na 5ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco. São ao todo cinco processos e nenhuma perspectiva de quando tudo será solucionado.  

Em 2012, a Presidenta Dilma Rousseff, em visita à Pernambuco para a promoção do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2), havia afirmado, juntamente com o Governador Eduardo Campos, que a resolução do problema de Muribeca deveria ser prioritário para a Caixa, que naquele momento não deveria discutir o “mérito” do problema e, sim, tentar auxiliar as pessoas que moravam nos apartamentos condenados. Mas nada foi feito.

Com a desabitação dos prédios, os moradores conseguiram perante a justiça a garantia do pagamento do auxílio moradia no valor de R$ 920, pagos pela Caixa Econômica Federal (CEF), que assumiu o conjunto com o fim do Banco Nacional de Habitação. Em resposta ao LeiaJá, a Caixa afirma que “já se posicionou no referido processo e está aguardando a decisão judicial".

Especulação Imobiliária

Luiz Cláudio, integrante do movimento Somos Todos Muribeca, acredita que o que está acontecendo com o bairro seja parte de uma especulação imobiliária. “Nós aqui estamos a cinco minutos da BR que dá acesso a Suape (Cabo de Santo Agostinho), acesso a praia, ao shopping. A gente está sofrendo o poder dessa especulação que tenta fazer um êxodo na comunidade e o poder público não faz o que deveria fazer”.

Lula, como é conhecido dentro da comunidade, informa que em boa parte do processo os moradores foram julgados, sentenciados e condenados sem participar das ações. “O Somos Todos Muribeca tentou colocar um advogado popular para acompanhar todo o processo como conselheiro do caso, mas a justiça não permitiu”, conta Lula.

Ele afirma que até pouco tempo a comunidade só sabia dos fatos quando tudo já estava determinado, e sem a participação popular. “Uma coisa importante que devemos pontuar aqui é que para além das moradias não existe projeto algum para os comerciantes da área. Toda a comunidade precisa de um comércio e aqui não se está fazendo nada para isso. Nós já entramos em contato com a prefeitura, mostramos algumas áreas que poderia ser construída uma alameda de comércio para atender a comunidade e eles dizem que não podem (fazer)”, diz.

Quem continua em Muribeca, resiste pela esperança de encontrar essa comunidade mais uma vez sendo habitada e desfrutada por aqueles que um dia derramaram o suor do rosto para conseguir realizar o sonho da casa própria.

A arquiteta e urbanista Márcia Nunes foi uma das convidadas do III Congresso Nacional de Ciências Exatas e Tecnologia, realizado pela UNAMA – Universidade da Amazônia, de 25 a 27 de outubro. Doutora em História, a arquiteta falou sobre projeto com as casas senhoriais da capital, desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia.

O conceito de casa senhorial remete a estudos das moradas de nobres e burgueses, dependendo do momento histórico. “O projeto das casas senhoriais nasce com o objetivo de despertar nos alunos e na sociedade geral o pertencimento da cidade. Se você tiver esse pertencimento e conhecer todos esses bens patrimoniais, a gente pode resgatar. As pessoas vão olhar a cidade de uma forma diferente, realmente cuidar da nossa cidade. Nós temos casa do século XVIII até as duas primeiras décadas do século XX, que são um total de 18 casas, mais quatro casas que ficam localizadas Icoaraci e Mosqueiro, e vamos estar fazendo estes estudos dentro das casas senhoriais”, disse Márcia.

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A palestra foi marcada pela divulgação do livro "Paris n'América", com lançamento previsto para 2019. “O meu livro é importante no resgate do conhecimento. Eu citei na palestra que a primeira lembrança que eu tenho daquele palacete é de quando eu era criança e acompanhava minha mãe nas compras. Eu com 10 anos na época, aquela escada me chamava atenção e eu nunca imaginava que um dia eu faria arquitetura. Quando essa pesquisa me veio à mão, não tinha outro edifício que viesse na minha mente que não fosse o Paris n'América. Então eu me debrucei realmente sobre ele, eu tenho tudo sobre essa edificação, eu tenho ele todo fotografado e todo redesenhado. O livro será lançado no ano que vem, no nosso 6º Colóquio Internacional das Casas Senhoriais”, finalizou Márcia.

Por Cleo Tavares.

 

Cerca de 1 mil dentes foram encontrados em um prédio antigo em Valdosta, na Geórgia, após trabalhadores da construção civil derrubarem uma parede do local que estava sendo reformado. O edifício já foi ocupado por dois dentistas

Segundo informado pela "Fox News", o primeiro que habitou o local foi o dentista Clarence Whittington em 1900. Depois dele o prédio foi ocupado pelo Dr. Lester Youmans, que ficou no local até 1930. Essa não é a primeira vez que dentes são encontrados em edifícios mais antigos do Estado.

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Não se tem a certeza se guardar os dentes humanos arrancados era uma prática comum dos dentistas da época, mas outros itens, como lâminas de barbear, foram encontrados em casas da década de 80, segundo relatado pelo "The Chicago Tribune".

Uma pessoa colocava um objeto em uma fenda de metal fina na parede de um banheiro ou em um armário de remédios, onde aterrissaria em uma parede oca. Da mesma forma, os dentistas da época podem ter feito isso para descartar dentes arrancados.

Um incêndio causou o desabamento de um prédio comercial no Pari, região central de São Paulo, na noite da sexta-feira, 28. Antes do colapso da estrutura de quatro andares, uma pessoa havia sido resgatada com ferimentos decorrentes das chamas. Cerca de 30 viaturas dos bombeiros foram acionadas para o local e, até o início da madrugada deste sábado, 29, os agentes permaneceram no local realizando atividades de rescaldo.

De acordo com a assessoria de comunicação da corporação, uma pessoa foi atendida com ferimentos decorrentes do incêndio e encaminhada para atendimento no Hospital das Clínicas.

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O prédio atingido fica localizado na Rua Carnot, na altura do número 500.

A corporação não havia informado até o horário de publicação desta matéria quais seriam as causas para o início das chamas nem o grau de comprometimento da estrutura dos prédios vizinhos.

Imagens da TV Globo mostram o momento em que os andares superiores da estrutura desabam.

Não havia ninguém no interior do prédio no momento do colapso da estrutura. Autoridades da

Prefeitura e do Corpo de Bombeiros estão avaliando os danos causados ao imóveis próximos.

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), vinculado à Secretaria de Estado da Defesa Civil (Sedec), confirmou hoje (5), após análise, que o Museu Nacional não tem o Certificado de Aprovação da corporação. Isso significa que o equipamento “está irregular no que diz respeito à legislação vigente de segurança contra incêndio e pânico”, diz a nota divulgada pela corporação.

O Certificado de Aprovação comprova se as medidas de segurança exigidas pela legislação, entre as quais extintores, iluminação e sinalização de segurança, caixas de incêndio e portas corta-fogo, estão em conformidade com as condições arquitetônicas do imóvel, que englobam área construída e número de pavimentos, por exemplo. “Essas especificações devem constar no projeto de segurança contra incêndio e pânico, que deve ser apresentado aos bombeiros pelos responsáveis legais de qualquer edificação, salienta a nota.

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De acordo com o CBMERJ, “estar em conformidade com as medidas de segurança contra incêndio e pânico é uma obrigação de todos. É de responsabilidade dos administradores dos imóveis o cumprimento da legislação vigente. É imprescindível a cultura de prevenção na sociedade”. Além disso, ressaltou que a documentação emitida pela corporação faz parte do processo de legalização de qualquer estabelecimento e fica restrita às questões relacionadas à segurança contra incêndio e pânico. O Corpo de Bombeiros não emite documento de funcionamento, ou alvará.

Papelada

Falando à Agência Brasil, a vice-diretora do Museu Nacional, Cristiana Serejo, manifestou dúvidas em relação à existência ou não do certificado exigido pelos bombeiros, o que teria de ser verificado com a diretoria administrativa do órgão. Lembrou, por outro lado, que a documentação da direção do museu foi praticamente perdida durante o incêndio. “Não tem mais papel nenhum, porque quase tudo foi queimado”.

Cristiana assegurou, contudo, que o Museu Nacional recebia inspeções regulares do Corpo de Bombeiros para verificação do estado e da validade dos extintores. “Eu presenciei essas inspeções regulares. Já a questão da papelada que os bombeiros estão falando, eu me sinto insegura de dizer”. Descartou, porém, qualquer desleixo por parte do Museu Nacional. “A gente não estava negligente em deixar isso esquecido”.

A vice-diretora recordou que o museu tinha, inclusive, um projeto na mão voltado à prevenção de incêndios, para viabilização com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Acordo nesse sentido foi firmado em junho passado com o banco. “Pelo meu entendimento como diretora, nós estávamos em dia”. Esclareceu que, como órgão público, o Museu Nacional não precisava de alvará para funcionar.

BNDES

O contrato firmado com o BNDES somava R$ 21,7 milhões, com recursos da Lei Rouanet, que seriam utilizados para viabilizar a terceira fase do plano de investimento de revitalização do Museu Nacional. As duas fases anteriores não contaram com recursos do banco. A primeira liberação do contrato firmado entre o BNDES, a Associação de Amigos do Museu Nacional e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estava prevista para outubro deste ano, no valor de R$ 3 milhões. O acordo tinha prazo total de execução de quatro anos.

O BNDES informou que o apoio financeiro a essa terceira fase da revitalização do museu previa a elaboração de projeto executivo de combate a incêndio e também sua efetiva implantação, por exigência do BNDES.

Após o incêndio no domingo (2) que destruiu o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio de Janeiro, a Defesa Civil descarta o risco de desabamento do prédio. Apesar de as paredes externas serem sólidas e não apresentarem danos, elementos da fachada como gradis, revestimentos e adornos, entretanto, podem ceder. Internamente, há risco de queda de lajes, vigas e divisórias. Por isso, a Defesa Civil mantém a interdição do prédio histórico.

Segundo o laudo emitido na tarde de ontem (3) pela Defesa Civil Municipal, “o quadro verificado caracteriza risco de desabamento internos, com paredes divisórias, sem amarração devido ao desabamento do telhado, dos pisos e elementos metálicos de reforço deformado pela ação do fogo, além do risco de queda de remanescentes das lajes intermediárias”.

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Na área externa, o boletim relata que “verificou-se a incidência de altas temperaturas sobre elementos remanescentes da fachada, que apresenta algumas trincas e queda de revestimentos externo pontuais”.

De acordo com o coordenador técnico da Defesa Civil municipal, Luis André Moreira, o risco externo diz respeito à possível queda de elementos da fachada, afetados pelo calor ou pela água.

“Tem aquela parte dos gradis das varandas e sacadas, alguma pode cair na área de projeção, janelas com o madeiramento que pegou fogo. As estátuas que estão no teto, no beiral da fachada, tem que ser visto se alguma está com problema e pode cair. Por isso, a gente manteve o isolamento de toda a área de projeção da marquise”, alerta.

Moreira relata que a atuação da Defesa Civil já foi encerrada, permanecendo a interdição até o início dos trabalhos de engenharia. “Serviços de retirada dos escombros, de demolição das paredes internas e lajes que oferecem risco, isso tudo é feito por uma empresa de engenharia particular a ser contratada pela direção do museu. A Defesa Civil não executa nenhum tipo de obras no local”.

De acordo com ele, que esteve no local pela manhã, os bombeiros seguem trabalhando e a Polícia Federal já iniciou a perícia. “Agora o que tem que fazer é a previsão de obras internas, para restabelecer as condições de segurança e retirar aqueles escombros que estão no interior, para que os funcionários façam um peneiramento desses escombros para ver se tem alguma peça, algum objeto do museu que possa ser recuperado”.

A única parte que não foi interditada é o anexo do museu. “Existe uma construção que é distante do museu, tem uma coleção de insetos, uma parte refrigerada, é uma construção independente da estrutura toda que está interditada.”

O Corpo de Bombeiros informou que não há mais focos de incêndio no prédio e que continua fazendo trabalho de rescaldo. Procurada pela reportagem, a Polícia Federal não respondeu sobre o trabalho de perícia e segurança no local. A assessoria do museu também não informou sobre a contratação de uma empresa de engenharia.

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