Tópicos | popular

Desconfortável com os preços dos veículos no Brasil, nessa quinta-feira (4), o presidente Lula (PT) prometeu avaliar alternativas para baratear esses valores e oferecer melhores condições de pagamento para aquecer o mercado. Ele também voltou a criticar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pela atual taxa de juros. 

A fala foi feita na primeira reunião do recém-formado Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS), o "Conselhão". O órgão foi recriado pelo presidente para auxiliar na elaboração de políticas públicas. 

##RECOMENDA##

"Qual pobre que pode comprar carro popular por R$ 90 mil? Um carro de R$ 90 mil não é popular. É para classe média", afirmou Lula em seu discurso.

LeiaJá tambémLula: 'Trabalhadores de app precisam de proteção social'

Mais uma vez, o presidente fez críticas diretas ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, pela taxa de juros de 13,75%. "É engraçado, é muito engraçado o que se pensa neste país. Todo mundo aqui pode falar de tudo, só não pode falar de juros. Todo mundo tem que ter cuidado. Ninguém fala de juros, como se um homem sozinho pudesse saber mais do que a cabeça de 215 milhões de pessoas", apontou. 

O BC defende que a taxa é necessária para controlar a inflação. Por outro lado, os juros altos acabam dificultando a tirada de empréstimo e, consequentemente, amarram a economia e o oferecimento de empregos.

[@#galeria#@]

A rede de cursinhos populares “Para Romper Silêncios” nasceu da ideia de democratizar a educação, principalmente para os jovens residentes de bairros periféricos de Belém, como Terra Firme, Cabanagem, Barreiro e Icoaraci, e que não possuem acesso ao preparo educacional de qualidade para entrar em uma universidade. É nesse sentido que o projeto procura por professores voluntários para o corpo docente do cursinho.

##RECOMENDA##

A Rede, idealizada no projeto de campanha da vereadora Beatriz Caminha (PT), foi pensada para amenizar as desigualdades nos ambientes periféricos, e fornecer a educação para estudantes de baixa renda que desejem ingressar na universidade – espaço que, hoje, ainda é considerado elitizado.

A coordenadora do projeto, Carla Lima, destaca a importância do cursinho gratuito em um ambiente de violência e desamparo: “Sabemos que muitos jovens de periferia estão inseridos em ambientes de violência; assim, nosso principal foco é mostrar o quanto a educação pode ser transformadora e mudar realidades”.

A base educacional utilizada é a de Paulo Freire, priorizando o senso crítico e a ideia de conhecimento em todos os espaços e pessoas, além de buscar um aluno participativo e que exponha sua realidade em sala de aula.

“Saber que contribuo de alguma forma para a capacitação desses estudantes é o incentivo para me dedicar cada dia mais a esse projeto voluntário. Desde o início eu abracei a ideia de um cursinho popular de qualidade, gratuito e acessível para os alunos da periferia da nossa cidade, e ver o cursinho tomando forma e formando essa rede de apoio para os alunos é muito satisfatório”, conta a professora e coordenadora da disciplina Biologia Anna Luiza Santos.

A importância do projeto na vida dos jovens é inegável, mas o impacto acontece em toda a equipe, seja no âmbito profissional, seja no aspecto pessoal, segundo a professora. “Esse projeto me permitiu enxergar a educação de uma maneira mais humanizada. Ao pensar na necessidade dos alunos e nas suas rotinas que muitas vezes não possibilitam que se dediquem de forma integral aos estudos, aprendi a me adaptar e me reinventar de acordo com a necessidade dos estudantes. Fazer parte desse projeto tão especial me engrandece como profissional da educação, mas acima de tudo como ser humano”, relata Anna Luiza.

A estudante Joelma Oliveira conta que entrar no cursinho a fez ter esperança em alcançar seus objetivos. “O cursinho me deu esperança de poder entrar na faculdade, visto que é gratuito e os professores são excelentes. Eu poderei ter a expectativa de entrar no ensino superior”, conta a vestibulanda.

Joelma esclarece também que as ferramentas utilizadas pelo projeto ajudam no processo de estudo: “A rede me proporciona suporte para fazer a prova do Enem de forma segura por meio de videoaulas, material impresso, aulas on-line, aulas gravadas no YouTube e suporte no Google sala de aula”.

A rede de cursinhos populares procura por professores que lecionem as disciplinas de Física, Matemática, Sociologia e Letras (Língua Portuguesa, Redação e Literatura). Podem se voluntariar universitários das licenciaturas ou professores já graduados. Para se participar, basta entrar em contato pelo telefone (91) 8227-0901 ou pelo e-mail rdcp.pararompersilencios@gmail.com

Para alunos interessados em participar do cursinho, as inscrições devem ser feitas pelo link disponível no Instagram do curso (www.instagram.com/redecursinhospopulares) ou pelo telefone (91) 8417-4682.

Por Roberta Cartágenes.

 

 Morreu neste sábado (15), aos 72 anos, o fundador e diretor do Balé Popular do Recife, André Luiz Madureira. O coreógrafo estava internado há cerca de duas semanas com quadro de infecção pulmonar. A causa da morte divulgada pela família foi insuficiência respiratória.

Nascido em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, André ganhou, em 2017, o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco. O velório do artista será realizado no cemitério Parque das Flores, na Zona Oeste do Recife, em horário ainda não definido.

##RECOMENDA##

O fundador e diretor do Balé Popular do Recife, André Luiz Madureira. (Jan Ribeiro/CulturaPE)

"Recife anoiteceu mais triste com a notícia que nosso saudoso multiartista André Luiz Madureira Ferreira, nos deixa no dia 15/05/2021. Vamos lembrar sempre do nosso grandioso fundador e criados do Balé Popular do Recife e da metodologia Brasíca de Dança", lamentou o Balé Popular do Recife, em uma publicação compartilhada em suas redes sociais.

Para frear os impactos decorrentes da pandemia na comunidade do Bode, localizada no Pina, Zona Sul do Recife, uma iniciativa popular uniu-se aos comerciantes em defesa da economia local e mantive o tradicional mercado de sururu ativo. Para garantir alimento aos moradores, e clientes aos pescadores e comerciantes em geral, a Livroteca Brincante do Pina distribuiu um vale gratuito.  

Por meio de arrecadação online e editais, a Livroteca Brincante do Pina angariou recursos e comprou mercadorias de produtores locais, sejam costureiras, pescadores ou feirantes. Com o produto pago, os voluntários repassaram o poder de compra aos moradores por meio de vales, de R$ 20 para alimentos e R$ 50 para gás, o que estimulou o comércio da região. “As famílias tinham seu alimento e retiravam com o próprio produtor. Todo mundo saiu ganhando”, pontua o voluntário Bruno Medeiros.

##RECOMENDA##

“A gente foi vendo também que esse sistema do vale era muito mais organizado pra gente e bom para o produtor, que tinha parte da produção comprada e era um dinheiro que ficava com ele”, complementou o voluntário, que estima que mais de 100 famílias sobrevivem da pesca de marisco e sururu no Pina.

Para proteger a tradição dos pescadores, a iniciativa adquiriu os moluscos por um preço acima do mercado. Mesmo com o preço do quilo de sururu em torno de R$ 13, a Livroteca Brincante preferiu pagar R$ 15 para tranquilizar os profissionais.

Preocupados com a saúde dos moradores, os voluntários iniciaram a campanha emergencial popular no início da pandemia e distribuíram 600 cestas básicas, além de mais de 1000 kits de limpeza. Uma bicicleta de som também percorre a comunidade emitindo informações sobre como se prevenir da Covid-19. 

A Livroteca Brincante pretende entregar mais vales nas próximas semanas e usa as redes sociais como contato para arrecadar alimentos não perecíveis, materiais de higiene pessoal e limpeza, e equipamentos de proteção individual. Aos que pretendem apoiar o projeto com dinheiro, a organização disponibiliza doações através do site www.livrotecabrincantedopina.siteo.one e da conta:

José Ricardo Gomes Ferraz

CPF.: 763.608.814-20

Caixa Economica Federal

Agência: 2193

Conta POUPANÇA: 9339-2

Operação: 013

De acordo com o Índice de Popularidade Digital (IPD) o presidente Jair Bolsonaro é o 3° governante mais popular do mundo nas redes sociais, atrás apenas do primeiro ministro indiano Narendra Modi e do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A pesquisa foi feita a pedido do Estado e realizada pela consultoria Quaest. Seguindo o exemplo do presidente americano, Bolsonaro utiliza as redes sociais, em destaque o Twitter, para comunicar atos de governo, atacar adversários e criticar a imprensa.

##RECOMENDA##

Para o cálculo do índice a empresa utilizou amostra coletada das métricas de uso nas redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram) de 18 líderes mundiais, com um índice mensal para cada, no período de janeiro de 2019 a janeiro de 2020, além de um percentual médio no período.

A escala do IPD varia de 0 a 100 indicando a popularidade mínima e máxima, respectivamente. No índice médio do período analisado, o levantamento mostra Narendra Modi em primeiro lugar com 63,25; Donald Trump com 62,27 em segundo lugar e Jair Bolsonaro com 52,75 no terceiro lugar.

Confira o ranking completo

Ranking de políticos mais populares nas redes (IPD de 0 a 100) entre janeiro de 2019 e janeiro de 2020:

Narendra Modi - 63.25

Donald Trump - 62.27

Jair Bolsonaro - 52.75

Recep Tayyip Erdogan - 44.65

Cristina Kirchner - 32.48

Luis Lacalle Pou - 27.2

Alberto Fernández - 19.67

Matteo Salvini - 19.35

Evo Morales - 18.75

Emmanuel Macron - 18.37

Nicolás Maduro - 18.2

Iván Duque - 18.14

Benjamin Netanyahu - 17.85

Justin Trudeau - 17.52

Sebastián Piñera - 17.26

Rody Duterte - 16.58

Boris Johnson - 15.81

Orbán Viktor - 15.61

A vida não era fácil no município de Goiana, Mata Norte de Pernambuco, quando José Manoel dos Santos nasceu, no ano de 1950. E continuou difícil enquanto o garoto crescia em meio ao trabalho pesado do corte da cana na Usina Maravilha. Para aliviar as agruras da existência, ele ia 'espiar' os cocos, maracatus e cirandas que aconteciam na região. Mal sabia ele que ali estava se formando um mestre Griô, hoje um dos mais importantes da cultura popular pernambucana e o único a levar adiante a tradição do coco de senzala, variação do ritmo oriunda dos negros escravizados. 

Foi vendo, ouvindo e observando, "de mutuca", como conta, que o mestre aprendeu sobre cultura popular. Naquele tempo, admirar era tudo quanto lhe cabia: "Porque os velhos, eles são fechados para os jovens. No lugar que tinha dois velhos conversando um jovem não chegava no meio não, só se ele chamasse. Eu ficava de mutuca, tudo eu me admirava, agora, não me envolvia não, porque o menino pra se envolver em qualquer coisa, só se um velho levasse", relembra. 

##RECOMENDA##

E foi através de alguém mais velho que Zé Negão subiu ao palco para cantar pela primeira vez. Sua Tia Armira o levou para uma festa em Ponta de Pedra e lá ele fez sua estreia, cantando seis cocos. Da plateia, veio uma reclamação misturada com conselho de um emissor um tanto duvidoso. Um homem que, segundo o mestre, estava visivelmente embriagado, desaprovou o repertório escolhido pelo coquista, feito com "coisas dos outros" e deixou o recado: "Se aprume, meu fio, você tem veneno". 

Zé Negão, então, se 'aprumou'. Mas até chegar ao patamar de mestre passou por muitos bocados. A princípio, para desenvolver sua própria arte: "Comecei a fazer meus coquinhos, mas mesmo assim era aquela dificuldade. Se você não tem um instrumento, um ponto de referência, aí tudo que vai fazer é dificuldade". Ele deixou sua cidade natal e veio para a capital, Recife, trabalhar na indústria. Ele passou 13 anos se dedicando ao trabalho na fábrica de tecido Cotonifício Capibaribe S.A. enquanto o fazer artístico ficou adormecido. Ele criou sua família, perdeu a visão por conta dos produtos químicos usados no então ofício (o mestre tem hoje apenas 10% do olho esquerdo), e quando deixou a fábrica retomou sua real vocação: “Voltei senão eu ia ficar louco”. 

Foi em meados da década de 1980 que Zé Negão deixou a indústria têxtil em direção  à mudança de vida. Primeiro no endereço: o mestre e sua família mudaram-se para Camaragibe em busca de novos ares que pudessem melhorar a saúde de um dos filhos. Lá ele começou a desenvolver diversos trabalhos em prol da comunidade. Ao lado de sua esposa, Mestra Fátima, construiu um posto de saúde, uma escola e, com o projeto Zé Negão, passou a ministrar aulas de  percussão, dança, corte e costura, entre outras atividades. 

LeiaJá Também

--> Mestre Zé Negão celebra vida e feitos em grande sambada

A dedicação à comunidade ganhou outro tom em 2006, quando passou a integrar o Laboratório de Intervenção Artística (Laia), como coordenador e articulador comunitário. Em 2014, fundou em sua própria casa, localizada no bairro de João Paulo II, periferia de Camaragibe, o Espaço Museal Canto das Memórias Mestre Zé Negão, um lugar dedicado à difusão e preservação de seus saberes e que guarda todo o seu acervo, com instrumentos, livros e fotografias. 

O trabalho do mestre é mantido com o dinheiro que consegue arrecadar com cachês, projetos e prêmios como os estaduais Ariano Suassuna e Ayrton de Almeida, e o nacional Culturas Populares, recebidos em 2018. No entanto, é o instinto de resistência que o mantém firme no enfrentamento às dificuldades para continuar na ativa: "Hoje existe uma situação financeira para o artista no Brasil. Quem trabalha com cultura no Brasil toma ‘nó de cana de boca de jumento’ pra poder sobreviver".

No entanto, além da vivacidade e disposição, admiráveis para um senhor de 69 anos, o mestre encontra nos seus pupilos a esperança para o futuro. Ele é acompanhado pelos músicos da Laia, dois deles, Marcone e Patrícia, olham bem de perto pelo o mestre, desde o cuidado em lembrá-lo de tomar água à parte de produção, até o pedido de 'bença' ao encontrá-lo. Ele retribui dividindo o que tem de mais valioso, sua experiência na cultura e na vida: "O meu desejo é que eles tenham muitos anos de vida. Eu posso ir até amanhã, eles vão dar seguimento, já que eu não consegui fazer do meu sangue".

[@#video#@]

Sambada da Laia

Também é criação do Mestre Zé Negão a Sambada da Laia, evento que reúne admiradores do coco em Camaragibe há 13 anos. "Essa sambada foi uma loucura que a gente fez", brinca o mestre ao relembrar da primeira edição da festa que aconteceu para marcar a despedida de solteiro de um conhecido.

Deu tão certo que a sambada passou a acontecer uma vez por mês reunindo mestres e mestras do coco e um público cada vez maior. Atualmente, são realizadas seis festas por ano em um novo modelo que procura celebrar os grandes coquistas pernambucanos em seus meses de aniversários.

Em agosto, é a vez de celebrar o próprio Mestre Zé Negão. Filho do "mês do vento", que no próximo sábado (10) comemora seus 69 anos ao lado dos amigos, da esposa, a Mestra Fátima, e de outros mestres como Galo Preto, Juarez, Ulisses e os grupos Chinelo no Chão e Coco Kpoerê, entre outros convidados.

O programa Globalizando desta semana fala sobre valorização da cultura popular. A convidada é Fernanda Bengio, graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e em Gestão de Órgãos Públicos pela UNAMA - Universidade da Amazônia. Fernanda também é doutora e mestra em Psicologia pela UFPA.

Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando.

##RECOMENDA##

[@#podcast#@]

 

 

 

As integrantes da Juntas (PSOL), que conquistou o primeiro mandato coletivo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), irão se apresentar em grande estilo no dia da posse, que acontece nesta sexta-feira (1°). As deputadas eleitas convidaram os militantes e eleitores a participarem de um “arrastão popular” em ritmo de comemoração ao início do mandato. 

Carol Vergolino, que é produtora audiovisual; Robeyoncé Lima, advogada trans; Joelma Carla, estudante; Jô Cavalcanti, ambulante; e Kátia Cunha, professora, que compõe a Juntas, irão caminhar do Shopping Boa Vista, na Avenida homônima, no Centro do Recife, até a Alepe. A concentração será a partir das 13h. Na Casa José Mariano, onde acontecerá a cerimônia oficial de posse, elas vão disponibilizar um telão para que o grupo acompanhe o momento e após oficializadas como integrantes da Alepe, às 16h, haverá uma programação cultural.

##RECOMENDA##

Por meio das redes sociais, Robeyoncé disse que sexta-feira será um dia para fazer história. “A primeira mandata feminista, coletiva, antirracista e popular agora é realidade e chega na Alepe de cabeça erguida, honrada pela diversidade que carrega e pronta para usar as competências e saberes que vêm das lutas para atuar nas diversas frentes legislativas rumo à justiça social.Vamos comemorar e trabalhar juntas e juntos”, afirmou. 

Em outubro de 2018, elas foram eleitas com quase 40 mil votos. A criação de um centro de acolhimento para animais de grande porte no Estado, a ampliação do sistema que ofereça cuidados para a saúde da mulher e a implantação de um centro de acolhimento para as mulheres vítimas de violência fazem parte da promessa de campanha da Juntas. 

O Recife vai se transformar na capital das artes cênicas a partir do próximo domingo (18), quando inicia-se a programação do 20º Festival Recife do Teatro Nacional. Até o dia 25 de novembro, os palcos da cidade vão receber 12 espetáculos, entre nacionais e locais, que prometem emoção e  entretenimento ao público.

A maratona de apresentações começa no Teatro de Santa Isabel, no domingo (18), com a peça Preto, da paranaense Companhia Brasileira de Teatro. Preto conta com a atriz Renata Sorrah no elenco, além de Cássia Damasceno, Felipe Soares, Grace Passô e Nadja Naira.

##RECOMENDA##

Além disso, integram o festival outras cinco produções nacionais inéditas na cidade: Woyzeck – Zé Ninguém, do Teatro Terceira Margem e Artistas Independentes e Teatro La Independencia, do Oco Teatro Laboratório, ambos da Bahia; O Que Só Passarinho Entende, da Cia Cobaia Cênica, de Santa Catarina; LTDA., do Coletivo Ponto Zero, do Rio de Janeiro; e A Gaiola, da também carioca Camaleão Produções Culturais e LTDA.

Entre os temas tratados pelas montagens, há um cerne social e político que se desdobra em diversos assuntos, que vão de fake news à intolerância, passando pelo preconceito, corrupção e angústias proletárias.

Serviço

20º Festival Recife do Teatro Nacional

Domingo (18) até 25 de novembro

Teatros de Santa Isabel, Hermilo Borba Filho, Apolo, Luiz Mendonça e Barreto Júnior

R$ 10 e R$ 5

A Netflix informou que testará uma versão mais barata de seu servio de streaming de filmes e televisão. No entanto, isso só deve acontecer em alguns mercados, na tentativa de impulsionar as vendas.

Em entrevista ao site “Bloomberg”, o presidente executivo da empresa, Reed Hastings, não se comprometeu a baixar os preços em nenhum lugar, mas quer experimentar. Reed não disse quando e onde o teste será realizado.

##RECOMENDA##

Essa possível oferta de preço mais baixo seria uma saída para a empresa de streaming, que manteve ou elevou os preços nos principais mercados do mundo ao adicionar novos conteúdos e investir em produções locais para atrair novos assinantes.

Ainda de acordo com o “Bloomberg”, a Netflix oferece assinaturas em três níveis de preços e não planeja reduzir o nível mais barato. Em vez disso, os executivos estão formulando uma versão alternativa do serviço, ou uma quarta camada, que terá recursos diferentes e custará menos.

O bairro de Muribeca, localizado em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, era uma comunidade pulsante. Vibrava cultura, harmonia e encontros pelos becos dos 70 prédios do Conjunto Habitacional Muribeca, que nos anos 80 deu origem e sentido a todo o bairro. Hoje, o coração da comunidade parece estar fraco, batendo apenas com a ajuda de alguns moradores que resistem e tentam ressignificar o local que agora se encontra em meio ao êxodo provocado pela condenação dos mais de 2.000 apartamentos, e a retirada dos seus moradores.

O Conjunto Muribeca faz parte das milhares de habitações construídas nos anos 80, financiadas pelo Banco Nacional de Habitação (BNH), integrando parte de um projeto do Governo Federal, na época, para facilitar o acesso às moradias populares pelas pessoas mais carentes. Um projeto que foi replicado em várias cidades do Brasil.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A já extinta Companhia de Habitação Popular do Estado de Pernambuco (COHAB-PE) era a responsável pela construção e entrega local das moradias. No Estado, segundo confirmado pela Pernambuco Participações (Perpart), hoje responsável pelas demandas da COHAB, foram construídos 750 prédios "tipo caixão" para as pessoas carentes que acessaram essa iniciativa Federal; todos na Região Metropolitana. A construção ficou assim dividida: 28 no Recife, 260 em Paulista e 462 desses prédios erguidos no município de Jaboatão dos Guararapes.

Do total de "prédios caixão" - uma construção em alvenaria que se tornaram muito comuns no Brasil a partir de 1970 - entregues em Jaboatão, 70 representavam o Residencial Muribeca, que foi entregue aos seus compradores em 1982.

No entanto, exatos quatro anos após a entrega dos imóveis, alguns moradores se viram numa situação complicada: terem que sair de suas moradias recém adquiridas por conta de problemas estruturais, os chamados "vícios de construção" que acabaram condenando alguns apartamentos; o que mais tarde se repetiu por vários blocos do residencial.

A desocupação aconteceu de forma "parcelada", tendo a primeira desocupação obrigatória acontecido 1986. Neste ano, o bloco 10 da quadra 3, conhecido como “balança, mas não cai”, foi interditado e em seguida demolido.

Em 2005, 19 anos depois da primeira interdição, mais uma desocupação em massa aconteceu. A partir daí, cada vez mais moradores tiveram que sair de suas residências, deixando para trás toda uma vida construída dentro e fora das paredes de seus apartamentos. Foi o ano em que 100% dos blocos foram desocupados e o bairro que crescia começou a regredir e se resumir em abandono - se transformando numa “cidade fantasma”.

Comerciante, filha de uma das primeiras moradoras do Conjunto Muribeca, Eulina Felix, 60 anos, hoje residindo no Ibura, Zona Sul do Recife, lamenta a situação em que vive o seu bairro de infância. “A gente tem até medo de ficar por aqui. Nos feriados, por exemplo, a gente não abre o comércio porque não confiamos mais na segurança”, salienta.

Dona de uma loja de costura em Muribeca, Eulina sente na pele a diminuição de pessoas ao seu redor e, consequentemente, do trabalho. “As pessoas foram embora. Vamos trabalhar pra quem? A gente vive aqui pedindo a Deus uma solução para esse bairro. Ficamos triste porque somos pessoas iguais a todo mundo, e porque nossa cidade está assim? Estamos abandonados”, reclama.

Exercendo o papel como uma das líderes comunitárias da região, Rosa Maria da Silva, mesmo não tendo morado no Conjunto Muribeca, lamenta pela situação. “É algo muito difícil porque tem gente que chegou em Muribeca com filho pequeno, constituíram família e uma história aqui dentro, quando de repente se viram nesse beco sem saída”.

O sentimento de resistência e esperança de que conseguirão sair vitoriosos dessa batalha judicial é demonstrado por cada morador. Mas o que parece imperar em muitos desses é o sentimento do medo de morrer antes de ter um teto para chamar de seu novamente.

“Eu saí do Rio de Janeiro e escolhi esse lugar para viver até a morte.  De repente, já na velhice, me encontro com uma mão na frente e outra atrás, saindo do que era meu, para morar no que é dos outros” relata Maria José dos Santos, 60 anos. A dona de casa recorda a forma de abordagem da Defesa Civil, na época. “Fomos tratados como bichos e invasores. Muita gente aqui dentro passou mal, morreu e quem ainda vive está com a saúde ruim por conta de tudo o que aconteceu”.

Maria José foi uma das pessoas que resistiram inicialmente a ordem de despejo e, segundo afirma, só saiu após muita insistência de seu marido e do filho que não queriam mais passar pelas humilhações. Lembra que, na época, se juntou com outros moradores e foram até a justiça para conversar sobre a situação.

“A juíza nos recebeu e disse que ninguém iria mais sair e que o problema seria resolvido", o que não aconteceu. Depois de um tempo foi a vez de um engenheiro ir até o apartamento da Maria José, pedindo novamente para que a moradora e seus familiares saíssem do imóvel para que pudesse ser feito uma nova perícia. "Depois disso eu recebi a ordem de despejo e tive que deixar o apartamento contra a minha vontade”, afirma.

Maria, Rosa e Eulina são pessoas que estão com a idade avançada, assim como dona Ruth Almeida, que diz já ter perdido a esperança de voltar para a “nova Muribeca” e luta para que pelo menos consiga receber a indenização da moradia que tem direito. “Eu não tenho mais idade para esperar que eles façam as novas moradias. Estou com 75 anos e quero antes de morrer conseguir comprar minha casa e descansar em paz, não aguento mais essa situação”.

Há 13 anos que os moradores lesados esperam pela reconstrução do Habitacional Muribeca e/ou pagamento do seguro para que possam adquirir um novo lar. Toda essa dificuldade deixou a marca da incerteza de um futuro seguro para os velhos e novos, pais e filhos de Muribeca. Assim como teme Dona Ruth, dezenas de pessoas morreram sem reaver suas moradias.

Não é por falta de divulgação da realidade dos que, um dia, tiveram Muribeca plenamente como o seu lar, que o problema foi por completo solucionado. Filmes e poesias já foram feitos no (e para o) bairro, ultrapassando até as fronteiras do Brasil. No entanto, parece que tanta visibilidade da situação calamitosa que vive os antigos e resistentes moradores do bairro não tem feito com que todos os órgãos envolvidos consigam entrar num consenso e resolver a problemática.

O imbróglio judicial do Habitacional Muribeca corre hoje na 5ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco. São ao todo cinco processos e nenhuma perspectiva de quando tudo será solucionado.  

Em 2012, a Presidenta Dilma Rousseff, em visita à Pernambuco para a promoção do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2), havia afirmado, juntamente com o Governador Eduardo Campos, que a resolução do problema de Muribeca deveria ser prioritário para a Caixa, que naquele momento não deveria discutir o “mérito” do problema e, sim, tentar auxiliar as pessoas que moravam nos apartamentos condenados. Mas nada foi feito.

Com a desabitação dos prédios, os moradores conseguiram perante a justiça a garantia do pagamento do auxílio moradia no valor de R$ 920, pagos pela Caixa Econômica Federal (CEF), que assumiu o conjunto com o fim do Banco Nacional de Habitação. Em resposta ao LeiaJá, a Caixa afirma que “já se posicionou no referido processo e está aguardando a decisão judicial".

Especulação Imobiliária

Luiz Cláudio, integrante do movimento Somos Todos Muribeca, acredita que o que está acontecendo com o bairro seja parte de uma especulação imobiliária. “Nós aqui estamos a cinco minutos da BR que dá acesso a Suape (Cabo de Santo Agostinho), acesso a praia, ao shopping. A gente está sofrendo o poder dessa especulação que tenta fazer um êxodo na comunidade e o poder público não faz o que deveria fazer”.

Lula, como é conhecido dentro da comunidade, informa que em boa parte do processo os moradores foram julgados, sentenciados e condenados sem participar das ações. “O Somos Todos Muribeca tentou colocar um advogado popular para acompanhar todo o processo como conselheiro do caso, mas a justiça não permitiu”, conta Lula.

Ele afirma que até pouco tempo a comunidade só sabia dos fatos quando tudo já estava determinado, e sem a participação popular. “Uma coisa importante que devemos pontuar aqui é que para além das moradias não existe projeto algum para os comerciantes da área. Toda a comunidade precisa de um comércio e aqui não se está fazendo nada para isso. Nós já entramos em contato com a prefeitura, mostramos algumas áreas que poderia ser construída uma alameda de comércio para atender a comunidade e eles dizem que não podem (fazer)”, diz.

Quem continua em Muribeca, resiste pela esperança de encontrar essa comunidade mais uma vez sendo habitada e desfrutada por aqueles que um dia derramaram o suor do rosto para conseguir realizar o sonho da casa própria.

As comunidades de Brasília Teimosa e do Pina se uniram para a realização do Festival ReConhecer. O objetivo do evento é valorizar e incentivar os grupos que movimentam o cenário artístico local. As apresentações acontecem no dia 1º de setembro, na Praça de Sâo Pedro, com entrada gratuita. 

Ao todo, serão 15 grupos que levarão ao ReConhecer sua arte e seu trabalho. Dentre eles, estão o Balé Deveras, Maracatu Estrela do Mar, Maracatu Nação Erê, Orquestra de Frevo do Rubiho e a Cia de Danças Angélica Karollaine. As apresentações acontecem, simultaneamente, em dois palcos, Maré e Praia.

##RECOMENDA##

Programação:

Palco Maré

17:50 - Maracatu Estela do Mar

18:15 – Banda Flora

18:55  -GTAC

19:30 - Hunthers

20:00 - Deveras

20:35 - Panthers

21:00 - Michelle Monteiro e Angelita

 

Palco Praia

17:35 - Maracatu Nação Erê

18:05 - Richard Thompson

18:30 - Dani Buckman

19:40 -Orquestra de Frevo do Rubinho

20:20 – O2 MC

20:50 - Denilson Vieira

Serviço

Festival ReConhecer

1º de setembro  | 17h

Praça de São Pedro, Brasília Teimosa

Gratuito

[@#relacionadas#@]

 

Puxada pelo Brasil, maior país católico do mundo, a conta do papa Francisco no Instagram superou a marca de 5 milhões de seguidores.

Desde 19 de março de 2016, foram postadas 469 publicações no perfil @Franciscus, todas feitas pelo serviço fotográfico do jornal vaticano "L'Osservatore Romano". A conta foi aberta durante o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, com a seguinte mensagem: "Início de um novo caminho para percorrer com vocês a estrada da misericórdia e da ternura de Deus".

##RECOMENDA##

Segundo a Santa Sé, 65% dos seguidores de Francisco no Instagram são mulheres, e 35%, homens. Os países onde a conta é mais seguida são, nesta ordem, Brasil, Estados Unidos, Colômbia, Itália e México, mas o Vaticano não forneceu números.

Da Ansa

A justiça alagoana negou um pedido de antilulistas que ingressaram com uma ação popular para impedir a entrega do título Doutor Honoris Causa para Luiz Inácio Lula da Silva, proposta por membros da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal). O argumento utilizado foi o de que a caravana do ex-presidente Lula tem cunho político visando a eleição de 2018, bem como é lesivo ao patrimônio público. Foram réus no processo, além de Lula, o reitor da Uneal, Jairo José Campos da Costa.

O juiz da 4ª Vara Cível de Arapiraca, Giovanni Alfredo de Oliveira Jatubá, justificou que cabe à Justiça Eleitoral avaliar os aspectos eleitorais antes e depois do pleito. "Qualquer decisão sobre tal questionamento sem a devida verificação do processo administrativo se apresenta frágil, precipitada, açodada. Assim sendo, considerando que não restou configurado a probabilidade do direito ou o perigo do dano", destacou na decisão. Dessa forma, a homenagem permanece e deverá acontecer, nesta quarta-feira (23), durante visita a Alagoas. 

##RECOMENDA##

No final do mês passado, o próprio reitor da universidade disse que foi ameaçado de morte, caso a instituição insistisse em entregar o título para Lula. "Uma ligação no telefone fixo da instituição, ameaçatória, destinada a mim, afirmando que eu seria um homem morto no primeiro dia após a concessão do título de Doutor Honoris Causa ao ex-presidente Lula", contou Jairo na ocasião por meio do seu Facebook. 

Jairo lamentou o episódio que a atitude é consequência de posturas fraudadas no ódio e contra a integridade humana. A Universidade também se pronunciou sobre o fato por meio de nota. "Vivemos tempos em que grupos conservadores alimentam o ódio político contra pessoas e instituições e não podemos aceitar que os tempos de trevas que foram varridos pela luta popular retornem para impor silêncio e medo", destacou. 

Nessa segunda (21), Lula recebeu o título de Doutor Honoris da Universidade Federal de Sergipe (UFS), na cidade de Lagarto. Esse foi o 31° título que o ex-presidente recebeu. Um grupo de direita paraibana também vai tentar impedir a entrega do Título de Cidadão Pessoense ao ex-presidente, no próximo sábado (26), quando ele segue com sua caravana em João Pessoa.

Militantes, políticos e centrais sindicais contra o governo Temer reunidos, no Recife, na noite desta quarta-feira (14), foram unânimes ao ressaltarem a maior prioridade do Plano Popular de Emergência, que está sendo lançado na sede do SindsPrev: a antecipação das eleições presidências para 2017.

Participaram do evento lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT) como o senador Humberto Costa e o presidente estadual da sigla, Bruno Ribeiro, além da deputada federal Luciana Santos (PCdoB) e outros nomes como João Pedro Stédile, da direção nacional do MST. Eles destacaram que o plano é uma "alternativa para enfrentar a crise gestada por uma agenda antipopular, antinacional e autoritária dos golpistas", conforme diz a cartilha entregue aos participantes. 

##RECOMENDA##

Na abertura do evento, o presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), Carlos Veras, declarou que o plano é importante porque vai reforçar a unidade da classe trabalhadora. "O que será necessário para a construção de um país mais justo", frisou.

Entre outros pontos, consta no plano a "aprovação urgente" da reforma política com adoção do voto em lista partidária e a revisão da atual lei do impeachment. O projeto ainda pretende "revogar as medidas de caráter antipopular, antinacional e antidemocrática aprovadas durante o governo usurpador".

“Este plano é, portanto, uma proposta aberta para a discussão com a sociedade brasileira e integra o esforço coletivo da Frente Brasil Popular visando a unificação das forças democráticas, populares e progressistas, na luta pela derrogação do atual governo e contrução de uma nova coalizao popular que endeje a retomada democrática e ascenção das grandes massas como sujeito da história”, explica o manual de apresentação do plano. 

Organizações que compõem a Frente Brasil Popular lançarão, nesta quarta-feira (14), o Plano Popular de Emergência, no Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social em Pernambuco (SINDSPREV), localizado na Ilha do Leite. O evento, que está previsto para iniciar às 18h, irá contar com a presença do senador Humberto Costa (PT); a presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos; e de João Pedro Stédile, que faz parte da direção nacional do MST. 

De acordo com o presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), Carlos Veras, o projeto será lançado em um momento crucial e deve apontar saídas para a crise que vive o país. “O plano é muito importante porque dá subsídio para o conjunto dos trabalhadores de fazer um grande debate e uma intervenção qualificada para mostrar que nós temos saída para este país. O plano emergencial tem várias linhas de ações para a economia e políticas sociais. Só com a participação popular é que a gente vai conseguir resolver os problemas de crise política e econômica que vivemos hoje”, explicou. 

##RECOMENDA##

Veras disse que não há saída da crise sem passar pelas Diretas Já. “Sem passar por uma constituinte exclusiva e soberana. Sem passar pela revogação imediata dos atos criminosos do golpista Michel Temer. A saída pelas Diretas Já passa por fazer com que os trabalhadores que mais precisam, que geram a riqueza do Brasil, sejam priorizados e ouvidos no processo”, declarou. 

O presidente da CUT-PE adiantou que está marcado para julho, ainda sem data definida, a realização de “um grande seminário” com a finalidade de detalhar o plano popular. Ele ainda contou que o projeto está sendo lançado em todos os estados brasileiros a partir de uma construção nacional. 

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) destinará R$ 33,5 bilhões para a concessão de financiamentos a pessoas físicas e jurídicas que beneficiem famílias com renda mensal bruta de até R$ 3,6 mil.

De acordo com o orçamento operacional do fundo, publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (29), outros R$ 5 bilhões serão destinados ao Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (Pró-cotista).

##RECOMENDA##

Desse total, 60% serão destinados ao financiamento de imóveis novos e, no mínimo, R$ 3,5 bilhões para imóveis com valor inferior a R$ 500 mil.

No total, o orçamento do FGTS destina R$ 63,5 bilhões para a habitação em 2017.

Nestes sábado (28) e domingo (29) ainda é possível conferir os últimos espetáculos do 17º Festival Recife do Teatro Nacional. O público terá opções diversas nos teatros da cidade com ingressos que custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Além das peças pernambucanos, há também encenações da Bahia e de Minas Gerais.

Neste sábado (28), às 18h e às 21h30, no Teatro Hermilo Borba Filho, o público poderá conferir Sistema 25, de José Manoel Sobrinho. A história conta os bastidores de uma rebelião em um presídio. A lotação para as apresentações é de 25 pessoas. Às 19h, no Teatro Apolo, outra opção é Solo Almodóvar, de Simone Brault (BA). A peça conta as histórias, amores e dramas de Dolores Maria, uma travesti aficionada pela Espanha.

##RECOMENDA##

Outra atração para o sábado é o espetáculo infantil Presente de Vô, do grupo Ponto de Partida, às 20h30, no Teatro de Santa Isabel . No domingo (29), as apresentações começam às 16h30 para as crianças. Nesse horário, no Teatro Hermilo Borba Filho, será apresentado As Travessuras de Mané Gostoso, da Cia. Meias Palavras.

Para encerrar a programação do Festival, o público pode conferir a segunda apresentação da peça Presente de Vô, no Teatro de Santa Isabel, às 18h30. Os ingressos para os espetáculos são vendidos no dia das apresentações nas bilheterias dos teatros, a partir das 16h, com exceção do Teatro de Santa Isabel, que abre às 9h.

Serviço:

17º Festival Recife do Teatro Nacional 

Até domingo (29)

Teatro de Santa Isabel, Teatro Apolo, Teatro Hermilo Borba Filho, Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), Espaço Cênicas (Av. Marques de Olinda) e no Museu da Cidade do Recife no Forte das Cinco Pontas.

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

(81) 3355 3137 (Gerência de Artes Cênicas)

Programação:

Sábado (28), às 18h e 21h30

Teatro Hermilo Borba Filho, bairro do Recife

– Sistema 25, com produção de José Manoel (PE);

Sábado (28), às 19h

Teatro Apolo, bairro do Recife

– Solo Almodóvar, com Simone Brault (BA).

Sábado (28), às 20h30

Teatro de Santa Isabel, praça da República, bairro de Santo Ant^nio

– Presente de Vô, com o Grupo Ponta de Partida (MG).

Domingo (29), às 16h30

Teatro Hermilo Borba Filho, bairro do Recife

- As Travessuras de Mané Gostoso, Cia Meias Palavras (PE);

Domingo (29), às 18h30

Teatro de Santa Isabel, pça. da República, bairro de Santo Antônio

– Presente de Vô, com o Grupo Ponta de Partida (MG)

Um encontro inusitado vai promover o Duelo da Rabeca com o Violino, "Uma peleja de amor à música!", no dia 1º de dezembro. A mistura de sons promove um espetáculo de música armorial que leva ao palco o erudito e o popular. Os mestres Maciel Salú e Israel de França comandam a apresentação. O projeto é uma homenagem à Ariano Suassuna e dedicado ao jornalista e amigo in memoriam Carlos Augusto Percol.

O espetáculo já passou pelas cidades de Salvador, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Belém e só agora chega à capital pernambucana. "Passamos o recado. Entre o erudito e o popular não existe distância, apenas infinitas e ricas possibilidades. Estamos todos muito felizes", contou Maria Paula Costa Rêgo, que além de participar como bailarina, assina a direção artística do espetáculo. O figurino é de Andréa Monteiro e iluminação de Jathyles Miranda. 

##RECOMENDA##

Entre as músicas clássicas executadas está 'A Primavera das Quatro Estações', de Vivaldi, que ganha uma nova roupagem com a introdução do som da Rabeca. A troca entre os dois instrumentos acontece também em composições populares que serão tocadas com a inclusão do Violino. A participação dos multi-instrumentistas Rodrigo Samico, Rogê Victor e Emerson Santana fortalece o espetáculo e o resultado é uma apresentação armorial sensível, de alta qualidade e repleta de pernambucanidade.

Além do espetáculo, o projeto contempla uma contrapartida social: uma aula conduzida pelo Mestre Maciel Salú e pelo Maestro Israel de França em instituições que estimulam a arte para crianças, jovens e adultos. Para a idealizadora do projeto, a produtora cultural Margot Rodrigues, esse é um momento único para mostrar como dois instrumentos podem mudar uma vida para melhor e para sempre.

Em cada cidade os músicos fazem aula espetáculo para alunos de entidades e instituições de projetos sociais de música, escolas públicas e também aberta ao público. Durante a atividade os mestres contam suas trajetórias de vida. Maciel Salú pertencente ao clã da Família Salustiano, desde bebê acompanhava o pai Mestre Salustiano nos shows e muitas vezes sua mamadeira era aquecida na bateria do carro. Já o maestro Israel França, um dia, quando criança e corria com o seu violino pelas ruas do Recife, a polícia o prendeu acusado de roubo. Na delegacia, para provar que o instrumento era seu, tocou Jesus Alegria dos Homens composição de Johann Sebastian Bach.

Serviço

O Duelo da Rabeca com o Violino –Uma peleja de amor à música!

Recife

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio, Recife)

1° dezembro - Espetáculo | 20h

Acesso gratuito

A terceira edição do evento RioMar com o Mercado foi realizada na noite desta terça-feira (13), no teatro do centro de compras localizado no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. Os especialistas Renato Meirelles e Carlos Ferreirinha falaram sobre questões ligadas à economia, focando, principalmente, no público consumidor dos mercados popular e de luxo. O encontro recebeu um bom número de participantes.

Empreendedores de vários segmentos assistiram às palestras que tinham como tema “As duas faces do mercado: do popular ao luxo”. Presidente do Instituto Data Popular e co-autor do livro “Um País Chamado Favela”, Renato Meirelles destacou como a classe C dominou o mercado consumidor e orientou que as empresas mantenham uma boa relação com esses clientes, indo, inclusive, para onde eles estão. “O consumidor da classe C vai muito pelo aspiracional – para eles, ter muito é sempre mais”, falou Meirrelles, conforme informações da assessoria de imprensa.

##RECOMENDA##

Já o mercado de luxo foi o objeto de estudo da palestra de Carlos Ferreirinha, fundador da MCI Consultoria. De acordo com ele, o consumo de produtos luxuosos no exterior por parte dos brasileiros caiu quase 50%, o que fez com que esse público passasse a consumir mais no Brasil. Segundo o palestrante, o desejo é o principal fator que move esse segmento econômico. “Ninguém compra uma bolsa Louis Vuitton, um óculos da Prada, um carro da Mercedez Benz ou passa um final de semana num resort cinco estrelas porque precisa – usufruem disto porque se deseja. O ser humano gosta de viver pequenos excessos”, explicou Ferreirinha, conforme a assessoria.

Como era de se esperar, a crise também foi assunto comentado entre os palestrantes. Os dois concordaram que, apesar dos resultados negativos, é possível encontrar melhoras e novas oportunidades podem ser geradas.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando