Tópicos | públicos

A partir desta segunda-feira (6), quem ainda não recebeu a segunda dose da vacina contra a Covid-19 não vai entrar em estabelecimentos públicos de Pernambuco. O comprovante de imunização passa ser cobrado na entrada dos órgãos e entidades administrativas.

Publicado no Diário Oficial do Estado na última terça (30), o decreto 51.864/21 é a proposta do Governo para estimular cerca de 581 mil pernambucanos com doses atrasadas.

##RECOMENDA##

O comprovante de vacinação pode ser expedido pelo aplicativo Conecte SUS, mas também são aceitos outros meios de comprovação como o cartão de vacinação ou a caderneta de vacinas emitidos pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) ou pelas secretarias municipais.

"Se o indivíduo não estiver vacinado, não poderá ingressar no prédio. Ele deve buscar seu município para iniciar ou finalizar seu esquema vacinal", informa a pasta.

Vale lembrar que o uso da máscara de proteção também é necessário.

Na coletiva de imprensa da quinta (2), o secretário de Planejamento, Alexandre Rebêlo, destacou que é importante acelerar a imunização antes da chegada de 2022, quando inicia o período sazonal de outras doenças contagiosas.

"A vacinação salva vidas, a vacinação reduz a gravidade da doença, a vacinação reduz a quantidade de pessoas que precisam de internação em hospital. É fundamental que a agente tenha a maior quantidade de pessoas vacinadas em Pernambuco o mais cedo possível”, comunicou.

Nesta segunda (3), o Governo de Pernambuco anunciou o protocolo para retomada das atividades presenciais em órgãos públicos que estavam suspensas em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O plano de retomada se dará de maneira gradual e progressiva, sendo dividido em três fases. Ele terá início após a decisão do Comitê Estadual Socioeconômico de Enfrentamento ao Coronavírus, e será concluído com a revogação do Decreto Estadual nº 48.809, de 14 de março de 2020, que regulamenta medidas temporárias para o enfrentamento da emergência de saúde pública.

Dentre os principais pontos do protocolo estão: a manutenção dos servidores que se encaixem no grupo de risco da covid-19 em trabalho remoto; o fornecimento de máscaras para servidores ou empregados públicos e disponibilização de álcool 70% no ambiente de trabalho; o afastamento e a testagem de funcionários que apresentarem sintomas da doença, bem como daqueles com que tiverem tido contato; a flexibilização do horário de início e término do expediente, para evitar aglomerações, com destaque para os trabalhadores que utilizarem o transporte público, evitando o horário de pico; o distanciamento de 1,5m entre as estações de trabalho; a higienização dos ambientes de trabalho no mínimo 4 (quatro) vezes ao dia; limite máximo de 10 participantes, quando indispensável a realização de reuniões presenciais, sendo preferíveis as reuniões à distância; distanciamento em elevadores e limitação de passageiros em veículos oficiais.

##RECOMENDA##

De acordo com o governo estadual, as medidas foram debatidas no mês de julho, entre a Secretaria de Administração (SAD), Secretarias de Saúde (SES) e de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEDUH) e o Fórum de Servidores do Estado. A implementação das medidas e “a divulgação do calendário para retomada das atividades presenciais nos órgãos e entidades da administração direta e indireta dependerá da evolução dos indicadores diariamente avaliados pela Secretaria Estadual de Saúde”, frisa a nota oficial.

“É muito importante adotar protocolos sanitários para a retomada das atividades presenciais, a partir de uma ampla discussão democrática entre os atores envolvidos. Isso traz uma maior segurança e proteção aos usuários dos serviços, servidores públicos e demais colaboradores que atuam nos órgãos e entidades do governo”, afirma a secretária de Administração, Marília Lins.

Parques, restaurantes e casas de eventos fechadas. Devido à pandemia do novo coronavírus, a Associação Brasileira de Motéis (ABMotéis) espera que as poucas opções de lazer disponíveis para os casais elevem a demanda do setor nesta sexta-feira (12), Dia dos Namorados. A instituição já admitiu grande queda no faturamento dos motéis nos últimos três meses e revela que as redes suspenderam campanhas publicitárias tradicionais da data. Mas se mostra confiante no aumento orgânico da clientela.

A Love Week, principal ação do setor moteleiro para o Dia dos Namorados, equivalendo ao que representa o período natalino para outros nichos comerciais, por exemplo, não será realizada este ano, em decorrência das medidas preventivas à Covid-19 recomendadas pelas autoridades de saúde. A ABMotéis aposta agora no aumento do tempo de estadia e dos usuários do serviço. “Por ser um ambiente privativo e ‘sem contato’, o setor vem percebendo que os hóspedes estão procurando os motéis para diárias e pernoites. Além da garagem privativa, uma vez que, as pessoas têm viajado mais de carro”, ressaltou a associação, por meio de nota.

##RECOMENDA##

Usufruindo de mais tempo nos motéis, os clientes também passaram, nos últimos meses, a consumir maior quantidade de bebidas e alimentos. “Fator este que corrobora com a ideia das pessoas substituindo locais públicos - e que apresentam maior risco de contaminação - pelos motéis e seus ambientes privativos para jantar”, ressalta a ABMotéis.

Prejuízo e demissões

Nem a ABMotéis e nem gerentes de famosos motéis do Recife toparam dar entrevista à nossa reportagem sobre um possível prejuízo no Dia dos Namorados. No entanto, em maio passado, um dos diretores da associação, Carlos Eduardo Melo (Pixoto), proprietário dos conhecidos Eros e Nexos, admitiu que durante a pandemia, houve queda de 80% na procura pelos motéis.

“Eu tinha 250 funcionários, tive que demitir 150 e não sei como será até o final deste mês de maio. A queda começou no início da quarentena. Em abril ficou pior e eu acredito que não se recupere nem tão cedo”, disse ele em entrevista ao Jornal do Commercio.

Mesmo diante do cenário de incerteza, alguns estabelecimentos garantem que restam poucas vagas nas suítes para o Dia dos Namorados. O Lemon, por exemplo, fez postagem dizendo que havia reservado 70% do horários para esta sexta (12), enquanto que o Eros Hotel estima em 50% essa ocupação já previamente agendada. 

Higiene

Para superar a desconfiança dos consumidores durante a pandemia da Covid-19, o setor garante estar reforçando as medidas de higiene no período. “Visando atender seus clientes de maneira segura e responsável em tempos de Covid-19, a ABMotéis firmou uma parceria com a Bureau Veritas, empresa reconhecida internacionalmente na certificação profissional de higiene e limpeza de grandes empresas de diversos setores, inclusive, do setor hoteleiro”, diz o posicionamento oficial da associação.

De acordo com a instituição, todas as redes associadas têm acesso a um manual com orientações sobre a Covid-19. “Também vale ressaltar que a maioria dos motéis utiliza aparelhos de ozônio durante a higienização de cada unidade, prática muito comum no setor nos últimos anos”, conclui a ABMotéis.

As agências bancárias amanheceram com grandes filas em suas portas na manhã desta sexta-feira (20). Após o anúncio do Ministério da Economia de um programa de ajuda a autônomos e a liberação do PIS, filas gigantes se formaram em diversas agências da Região Metropolitana do Recife e Mata Norte.

A aglomeração nas agência da Ilha do Leite, Espinheiro, Encruzilhada, Boa Vista, Vitória de Santo Antão e Carpina gerou um aumento na demanda bancária e o aumento do risco de contaminação do novo coronavírus.

##RECOMENDA##

O Sindicato dos bancários emitiu o seguinte posicionamento:

“Reforçamos que o contingenciamento é para que seja garantido o atendimento às pessoas que não têm o cartão para saque em unidades de autoatendimento, os aposentados que não tenham outra alternativa para sacar os benefícios da Previdência, que não possuem conta corrente, trabalhadores que tenham que sacar o FGTS, ou desempregados que tenham que sacar o seguro-desemprego, entre outros. Os canais alternativos de atendimento estão à disposição dos clientes, tais como: Internet Banking e APPS Bancários, Central de Atendimento por telefone e terminais de autoatendimento”.

[@#galeria#@]

Faltando pouco mais de 5 meses para a eleição 2018, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e o Partido Comunista Brasileiro (PCB) dão um passo à frente realizando o seminário "Construção dos Princípios Programáticos" com a finalidade de iniciar a construção do plano de governo para Pernambuco. O evento acontece, neste sábado (5) e domingo (6), no Movimento dos Trabalhadores Cristãos, localizado no bairro de Santo Amaro. 

Também está previsto no encontro o debate sobre a conjuntura política de Pernambuco, os desafios para quem luta por direitos, bem como orçamento e gastos públicos. 

##RECOMENDA##

A chapa do PSOL/PCB no estado é encabeçada pela historiadora e advogada Dani Portela, pré-candidata ao Governo do Estado. As outras pré-candidatas são Gerlane Simões, como vice-governadora; Albanise Pires e Eugênia Lima, para o Senado.

 

 

 

 

 

A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, às 15 horas desta segunda-feira (15), o balanço da Operação Sem Barreiras. A ação foi deflagrada pela Polícia Civil do Piauí e desarticulou uma quadrilha de atuação interestadual, cuja especialidade era fraudar concursos públicos. Mandatos de prisões preventivas e buscas e apreensões foram cumpridos em Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Petrolina. 

Em entrevista coletiva cedida esta tarde na sede operacional da Polícia Civil de Pernambuco, o delegado Bruno Vital, diretor integrado do Interior II, relatou que a quadrilha vinha sendo investigada há mais de dois anos e movimentou R$ 18 milhões de reais. “Eles atuavam a partir de meios tecnológicos e até suborno, para conseguir as provas e passar para os candidatos. Foram apreendidos equipamentos eletrônicos, que serão posteriormente periciados, para que as informações sejam extraídas e condensadas aos autos”, comentou. 

##RECOMENDA##

A quadrilha foi definida pelo delegado como “altamente especializada” e já teve alguns de seus integrantes presos. “Outras pessoas estão sendo investigadas. Segundo os informes, um homem preso hoje, no Distrito Federal, é pernambucano e exerce a função de policial civil”, completa.

Fazer as necessidades fisiológicas fora de casa não é uma tarefa fácil para muitas pessoas. Quando se trata do "número dois", a dificuldade aumenta. Na hora do aperto, as opções são geralmente escassas e as pessoas dependem da boa vontade dos donos de estabelecimentos privados, tendo muitas vezes que pagar uma taxa para utilizar o toalete. Para evitar que a busca por um banheiro de qualidade seja uma missão impossível, uma estudante recifense decidiu criar a página ‘Onde Cagar em Recife’, uma espécie de guia de alguns dos mais movimentados pontos da cidade para realizar as necessidades humanas.

A dona da página tem 26 anos e preferiu não se identificar. Para realizar a avaliação do espaço e fazer a postagem no Instagram, ela elenca os banheiros em quatro categorias de análise. Higiene, em que trata da questão estrutural do ambiente e ‘privacidade’, da movimentação e localidade do banheiro. Um outro tópico é o ‘ponto adicional’, em que avalia se o local é público ou privado, além da conclusão, na qual é feito um apanhado geral do estabelecimento.

##RECOMENDA##

“Para melhor lhe ajudar na decisão de qual local recorrer naqueles momentos difíceis, iremos avaliar os banheiros, como na avaliação de uma hospedagem. Eles serão classificados de uma a cinco privadinhas, em cada um dos critérios”, diz um trecho da explicação do Instagram.

A criadora da página diz ser uma viciada em banheiros. “Eu sempre fui de passar aperto na rua, então já visitei vários. Por conta disso, acabei me viciando em banheiro e em todo lugar que eu vou, tenho que visitar, mesmo que não seja pra usar. Assim eu já sei a quais eu posso recorrer quando precisar”, conta. Ela explica que a ideia de criar um guia online de dicas para os recifenses surgiu porque sempre fazia esse tipo de análise e as pessoas gostavam.

‘Todas as vezes que eu visitava um banheiro, contava em roda de amigos, falava as características, indicava e todos gostavam. Então, pensei em fazer a página, já que é um assunto que dá pra levar pra o lado do humor e que todo mundo precisa um dia. Se não precisou, vai precisar. Contei aos mais próximos e eles foram me ajudando a pensar em como deixar a página mais interessante”, explica.

A iniciativa fez tanto sucesso que, em menos de uma semana no ar, já conta com mais de mil seguidores. “O que me deixou mais surpresa foi a interação dos seguidores. Eu realmente não esperava que as pessoas fossem gostar tanto. Estou recebendo bastante directs, comentários e muita gente enviando fotos, sugestão de lugares e avaliações”, comenta a estudante. Para ajudar nas postagens, a internauta pede que os recifenses enviem sugestões e fotografias com avaliações de outros banheiros espalhados nos estabelecimentos privados ou públicos da capital pernambucana.

[@#video#@]

Quem pensa que essa iniciativa só existe no Recife se engana. Em 2014, o gaúcho Fane Webber, 26 anos, criou o blog "Cocônnoisseur". A página também foi pensada para avaliar  esse tipo de cômodo em estabelecimentos comerciais e locais públicos. Com a ajuda de amigos, ele elenca os melhores banheiros de Porto Alegre e dá dicas de higiene e privacidade.

Também existem pelo menos quatro aplicativos criados para esse tipo de serviço. O ‘iToilet’ é para iPhones e identifica sua localização para mostrar as opções de banheiros mais próximas. O app filtra a busca por estabelecimentos abertos que forem avaliados com mais de quatro estrelas. Quem utiliza o serviço também pode colaborar e escrever as avaliações. A má notícia é que ele só funciona no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Uma outra opção é o ‘Toilet Finder’, que funciona em iPhone e Android e oferece em sua base de dados mais de  70 mil endereços cadastrados em vários países, como França, Inglaterra e Brasil. O app também aplica a localização do usuário para facilitar a busca de banheiros mais próximos. A plataforma também é colaborativa e todos podem opinar e postar.

O governo da Bahia anunciou nesta segunda-feira (26), através da Secretaria de Administração (Saeb) que vai leiloar sete imóveis públicos. As propriedades foram avaliadas em R$ 6,9 milhões de reais, conforme editais publicados no Diário Oficial do Estado (DOE). De acordo com a Saeb, os imóveis públicos serão leiloados, pois não estavam sendo utilizados pelo Estado. A informação é que os recursos adquiridos com os leilões serão totalmente revertidos para o Fundo Financeiro da Previdência Social dos Servidores Estaduais (Funprev). 

O primeiro leilão, do edital Leilão 03/2017, acontece no dia 18 de julho, ás 10h. Nesse, serão leiloados cinco imóveis, sendo dois terrenos, situados nos municípios de Jequié e Jacobina, e os outros três localizados no loteamento Miragem, em Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas.  O lote do terreno em Jequié possui 90 mil metros quadrados, fica localizado próximo a BR-116 e foi avaliado em R$ 2,1 milhões.

##RECOMENDA##

O segundo, do edital Leilão 04/2017, acontece dia 25 de julho, também ás 10h. Duas propriedades serão leiloadas, sendo elas uma casa em ruínas, no município de Central, e uma área de 384 mil metros quadrados, em Ibotirama, que foi avaliado em R$ 1,8 milhão. Ambos leilões serão realizados no prédio da Saeb, na 2ª Avenida do Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Quem tiver interesse, pode marcar uma visita aos imóveis pelos e-mails aguialeiloes@yahoo.com.br, para o primeiro leilão, ou romerosilva@leiloescostaesilva.com.br para o segundo. O lance inicial será a partir do valor da avaliação dos imóveis feitas pela Caixa Econômica Federal.

O Pernambucano 2017 começou diante de uma grande incerteza sobre o futuro da competição. Logo nas primeiras rodadas do torneio, o que pôde ser visto nos estádios do Estado foi uma grande quantidade de espaços vazios nas arquibancadas. A pior média desde que o Estadual adotou o atual formato de hexagonais, com apenas 2.890 torcedores presentes por jogo. O cenário abriu o debate sobre os prejuízos gerados pelo estadual para as equipes que o disputam e se ele segue sendo uma competição viável no atual modelo.

Enquanto alguns pedem pelo fim da competição, outros acreditam que o formato precisa ser reavaliado em busca de algo que seja mais atrativo para clubes e torcida. Entre os dirigentes dos considerados grandes do torneio, um consenso é de que é preciso rediscutir os caminhos do Pernambucano como competição e como atrativo para todos os envolvidos. No momento, o atual modelo e as atuais taxas de ocupação no estádio acabam causando mais prejuízos do que lucros aos clubes.

##RECOMENDA##

Na visão do vice-presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, os clubes hoje têm praticamente pagado para entrar em campo, devido à quase inexistente renda dos jogos, as taxas que acabam sendo pagas a FPF, e as cotas de televisão com valores abaixo de demais estaduais. “O Pernambucano gera prejuízo demais, porque os públicos têm diminuído bastante e os custos do jogo têm se elevado pelas exigências cada vez maiores e pelas taxas da Federação Pernambucana, que são as mais caras do Brasil. Acredito que dessa forma acaba se tornando um produto inviável e se for ver o televisionamento do pernambucano também é muito baixo. A gente recebe aqui um quarto do que recebe um pequeno do Rio de Janeiro, isso o clube grande, imagine os pequenos. Praticamente temos que pagar para jogar porque não é lucrativo”, comentou, em entrevista ao LeiaJa.com.

O diretor de futebol do Náutico, Marcílio Sales, também ressalta o prejuízo que é causado aos clubes pela baixa média de torcedores, porém mesmo com a queda sendo cada vez mais gradativa a cada edição do estadual, o dirigente vê a acentuação dela nesta temporada ligada a crise econômica do país. “É prejuízo total para o futebol, não só financeiro, mas de insucesso do evento. Mas tenho, particularmente, a opinião que leva em consideração o período da economia brasileira somado ao fato de estarmos numa época festiva na região que é o carnaval, então o futebol acaba ficando em segundo plano” afirmou à reportagem.

Ambos concordam que o modelo de estadual precisa ser revisto, não só como fórmula de disputa, mas com relação a situações que cercam a competição. “O público pernambucano gosta de futebol, mas tem um conjunto de fatores que acaba levando a essa queda como violência, preço de ingresso, crise econômica e horário de jogos. Acho que precisa ser feito um estudo com todos os clubes, a federação e a imprensa, ampliar o debate realizando um fórum adequado, e a gente apontar soluções para minimizar essa diminuição de público e trazê-lo de volta aos estádios”, ressalta Constantino. “É uma situação que precisa ser estudada, ver essa questão de datas, de insucessos, e o que se pode fazer para deixar a competição atrativa. Está na hora da federação provocar um fórum com os clubes, não só os grandes, mas os intermediários e pequenos e realmente escutar os problemas de cada um. O que motiva qualquer campeonato é ele ser forte, bem disputado, e trazer perspectivas de bons confrontos”, complementa Marcílio.

Recentes declarações do presidente da FPF, Evandro Carvalho, jogam a culpa do insucesso do estadual na Copa do Nordeste, por conta da redução de datas que o Pernambucano sofreu em consequência do aumento da duração do regional. A explicação, contudo, não é aceita pelo vice-presidente do Santa Cruz, que aponta que há fatores muito maiores para que o Estadual esteja registrando baixas médias. “Não concordo com essa opinião do Evandro, porque se o campeonato for atrativo, se tiver horário bom, vai ter público. Como disse, é um conjunto de fatores que tem que ser levado em consideração. Achar que o pernambucano está perdendo espaço por conta do nordestão é balela”, critica.

Tendo no extinto programa Todos Com a Nota um dos maiores responsáveis pelas antigas boas médias registradas no estadual, uma saída sempre questionada é a utilização de ingressos promocionais por parte dos clubes. A ação, porém, não pode ser realizada em todas as partidas devido aos custos que o clube teria que arcar junto a FPF por jogo. Marcílio acredita que esse é um dos pontos que precisa ser revisto pela entidade. “O regulamento do campeonato prevê algumas coisas quanto a ingressos promocionais e acho que isso tem que ser reavaliado. Hoje, essa reavaliação da competição a nível local, envolvendo os clubes e seus sócios, por exemplo, é necessária para buscar saber onde esta a razão desses insucessos”, aponta.

A reportagem não conseguiu entrar em contato com a direção do Sport para comentar a situação do Pernambucano. Em sua estreia em casa diante do Central, o clube registrou apenas 3.821 presentes na Ilha do Retiro. Porém, antes mesmo do início da competição, o clube se posicionou colocando o estadual em segundo plano, e assim mostrando-se desinteressado na disputa do torneio.

Visão da FPF

Procurado, o presidente da Federação Pernambucana, Evandro Carvalho, reiterou sua posição de que a Copa do Nordeste influencia nos públicos dos estaduais e explicou sua posição, destacando também que o torneio regional sofre com redução de público. “Nós vemos uma redução de público também na Copa do Nordeste, ela começou com uma media de nove mil e hoje ela está com cinco mil, mas o problema é que a Copa do Nordeste passou de 16 clubes para 20, e de um mês e meio para quatro meses, virou um campeonato, então estamos fazendo dois campeonatos simultâneos com os mesmos clubes envolvidos jogando quarta e domingo. Isso atrapalha a rentabilidade das duas. A CBF também detectou isso e por isso teremos uma reunião na próxima semana com a CBF e a televisão para resolver”, declarou.

Uma das sugestões propostas por ele é de que a partir do próximo ano, o Nordestão passe a ser realizado em outro período. “Em 2018 vamos ter a Copa do Mundo e sugeri a CBF que fizesse a Copa do Nordeste no mês de julho, porque vamos estar parados. Série A e B não terão jogos e a gente pode fazer os jogos nessa época. Vai empolgar a Copa do Nordeste e vai empolgar o Estadual, o problema é que não pode ficar como está”, complementa Evandro.

Quanto ao formato do Pernambucano, o presidente da Federação afirma que a alteração dele hoje é improvável. “Não existe a possibilidade de termos outro formato. Só temos esse porque não temos data, temos 12 clubes e não há como fazer um campeonato com todos porque não. A gente consegue fazer com seis clubes, porque temos a fase anterior, somos o campeonato com menor numero de clubes, todos os outros estados têm entre 10 e 16 clubes. Então, não há como mudar. A não ser que a CBF pegue a Copa do Nordeste, coloque no segundo semestre e aí fazemos o campeonato como era antigamente, com dois turnos ida e volta, mas não há como atualmente”, ressaltou negando a possibilidade proposta pelos dirigentes da realização de um debate em busca de novos caminhos para o Pernambucano.

O dirigente ainda rebate as declarações de Constantino Júnior de que os times pernambucanos tem praticamente pagado para jogar o estadual. Evandro afirma com veemência que a competição não tem dado prejuízos e não vê os times locais com cotas baixas de televisionamento. “Isso ocorre em todos os estados do Norte e Nordeste, mas o único campeonato que não dá prejuízo é o pernambucano. Nos outros é sim verdade, os clubes pagam para jogar, pois nenhum tem rentabilidade, só o pernambucano e isso por conta da televisão. Nós temos um contrato vigente com ela que é o sexto maior do Brasil, superior ao da Bahia, da Paraíba, de Goiás, nós só somos inferiores a são Paulo, Rio, Minas, Rio Grande do Sul e Paraná”, concluiu.

Visão do Interior

Não é só na capital que os públicos têm caído. No interior do estado o cenário é o mesmo e nem a presença dos grandes clubes tem auxiliado no aumento de torcedores nos estádios. Com uma média de mil torcedores na primeira fase, o Central teve diante do Náutico um crescimento tímido de público, em relação as partidas anteriores. O borderô do Antônio Inácio registrou apenas 2.060 torcedores na primeira partida do campeonato em que a Patativa recebeu um dos times considerados grandes. Os números frustraram o presidente do clube Lícius Cavalcanti. “Nós tínhamos uma expectativa de mais público contra o Náutico por ser um jogo contra um time grande. Então esperávamos por uma renda melhor”, contou ao LeiaJa.com.

Se para os grandes há o prejuízo por conta dessas baixas médias, Lícius coloca que para os pequenos do Estado essa dificuldade financeira é aumentada e sem a receita dos jogos os clubes do interior se esforçam para manter os compromissos em dia. “O Central tem uma grande torcida, mas para ir a campo ela é abaixo de mil pessoas, então assim não temos um auxílio para folha de pagamento e para as despesas. É uma coisa muito difícil”, lamenta. “Se cai a renda, se a torcida não vai a campo, eu não sou uma pessoa de posses, então não temos como ter um Central forte”, completou.

Além dos motivos já destacados pelos demais dirigentes, como violência, ausência de datas entre outros, o presidente da patativa acredita que o televisionamento dos principais jogos da competição acaba evitando com que torcedores saiam de casa para assistir a partida do estádio. Além de trazer uma visão mais pessimista da situação. “Outra coisa que geralmente diminui o público é que os melhores jogos geralmente são televisionados e a TV atrai a pessoa a ficar em casa, no seu conforto. Somando com essa onda de violência, as pessoas deixam de ir a campo. A tendência é que isso se agrave mais ainda. Pelo que estou vendo a perspectiva não é boa, e tenho certeza que se os times do interior de Pernambuco vivem uma situação financeira ruim hoje, ela vai piorar mais para frente”, finalizou.

Sabe aqueles jogos em que os gritos dos torcedores ecoam pelo estádio de tão vazio? O Campeonato Pernambucano 2015 repleto de partidas assim. Dentro os piores públicos estão os sediados na Arena Pernambuco, principalmente com o Náutico como mandante. Veja abaixo quais foram os confrontos com menor presença de torcida.

5º - Náutico 2x2 Central - 7ª rodada - (Arena Pernambuco - domingo - 18h30 - TV fechada) - Público: 4.383 / Renda: R$ 100.520

##RECOMENDA##

O jogo marcou a volta do técnico Lisca ao comando do Náutico, após a demissão de Moacir Junior. Mesmo em um domingo e sem ter transmissão em TV aberta, a partida entre Náutico (então vice-lanterna) e Central não encheu os olhos dos alvirrubros. Apenas 4.383 torcedores foram acompanhar o empate entre Timbu e Patativa do Agreste na Arena Pernambuco.

4º - Náutico 1x2 Santa Cruz - 5ª rodada - (Arena Pernambuco - quarta-feira - 22h - TV) - Público: 3.978 / Renda: R$ 110.605

Quem pensa que clássico é sinônimo de casa cheia está enganado. No primeiro Clássico das Emoções de 2015, a Arena Pernambuco reuniu apenas 3.978 pagantes para acompanhar o jogo. Dentre as reclamações dos torcedores para o jogo esteve a falta de metrô ao fim do confronto em São Lourenço da Mata e a abstinência da torcida alvirrubra pela má fase na competição. O Timbu estava na terceira colocação, mas ainda sob críticas pelas atuações fracas. A derrota no jogo culminou na demissão do treinador Moacir Junior.

3º - Sport 0x0 Central - disputa de 3º lugar - (Ilha do Retiro - sábado - 16h - TV Fechada) - Público: 3.469 / Renda: R$ 48.645

Não houve ingrediente certo para alimentar a vontade dos rubro-negros em irem à Ilha do Retiro para assistir a disputa pelo terceiro lugar contra o Central. Mesmo após a goleada por 5 a 0 no confronto de ida, datas e horário convenientes para partidas de futebol, e sem transmissão em TV aberta, apenas 3.469 torcedores marcaram presença no empate por 0 a 0 contra a Patativa do Agreste. 

2º - Náutico 4x0 Serra Talhada - 3ª rodada - (Arena Pernambuco - quarta-feira - 21h20 - TV) - Público: 2.581 / Renda: R$ 49.740

Após dois empates em casa diante do Salgueiro (um deles pela Copa do Nordeste) e a derrota por 1 a 0 para o Sport, a torcida alvirrubra novamente deixou de marcar presença na Arena Pernambuco. Com transmissão de TV aberta e em horário ingrato, poucos alvirrubros viram a primeira vitória do Timbu em jogos oficiais em 2015. Apenas 2.581 comemoraram com o time a goleada por 4 a 0 na terceira rodada.

1º - Serra Talhada 2x1 Central - 10ª rodada - (Nildo Pereira - domingo - 16h) - Público: 739/ Renda: R$ 5.550

Nem mesmo a TV fechada se interessou em transimitir o jogo entre Serra Talhada e Central pela última rodada do Hexagonal do Título. Os centralinos já haviam garantido a classificação à semifinal, enquanto o Lampião já estava fora do mata-mata e poderia, no, máximo ficar com a 5ª colocação do torneio. Não deu outra e o Estádio Nildo Pereiro teve apenas 739 'testemunhas' da vitória do time da casa sobre o caruaruense.

 A Associação Brasileira de Odontologia (ABO/PE) está com inscrições abertas para o II curso de Especialização em Auditoria em Serviços de Saúde, da Sociedade dos Cirurgiões Dentistas de Pernambuco e oferece um mini tablet para os alunos, como auxílio ao aprendizado. Além disso, a pós conta com uma novidade: A possibilidade de estágio tanto na rede pública de saúde quanto na privada.

O início da especialização está previsto para o dia 23 de agosto, sob a coordenação do professor PhD em Odontopediatria, Geraldo Bosco, e da cirurgiã-dentista e professora, Patrícia Santillo, mestres em saúde coletiva. Com 30 vagas disponíveis o curso tem duração de 25 meses, sendo a carga horária de 40 h/aula. As aulas serão ministradas mensalmente às sextas, durante a tarde e noite, e aos sábados pela manhã. A mensalidade é de R$ 380 e as inscrições podem ser realizadas na sede da ABO/PE, em Apipucos, zona norte do Recife, mesmo local onde ocorrerão as aulas. Outras informações através do telefone (81) 3269-5576 ou 3441-0678.

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando