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Uma filhote de tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) foi resgatado na praia do Pontal de Maria Farinha, em Paulista, Região Metropolitana do Recife, na segunda-feira (27), por uma equipe da Secretaria Executiva de Meio Ambiente de Paulista (Sema). 

O animal foi encontrado pela fotógrafa Jeanne Look, de Santa Catarina, enquanto caminhava pela praia com o marido. “Quando avistamos o filhote, inicialmente ele não se mexia, parecia morto, até que percebi que piscou o olho. Como é um animal que está em vias de extinção, decidimos ajudar para salvar. Tentamos colocar na água para ver se nadava para o mar, porém não conseguiu. Então, pesquisei e encontrei nas redes sociais uma analista ambiental da Sema, que veio e fez o resgate. Fico muito feliz por termos ajudado a preservação da espécie marinha, é gratificante”, afirmou a fotógrafa.

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No local onde o filhote de tartaruga marinha estava, a analista ambiental da Sema Bruna Maldonado realizou os procedimentos necessários para que ele fosse colocado no mar. "Assim que fomos contactados sobre o filhote, nos dirigimos ao local e percebemos que a tartaruguinha estava bem. Fizemos a soltura no Pontal de Maria Farinha, onde ela nasceu", explica a analista Bruna Maldonado. De acordo com a analista, o filhote nasceu de um ninho não monitorado, que deve ter eclodido no domingo (26), logo no amanhecer do dia ou no sábado a noite.

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O que fazer ao encontrar uma desova 

Ao presenciar a desova de tartarugas, a população deve, entrar em contato com a Secretaria Executiva de Meio Ambiente do município, por meio do número/WhatsApp: (81) 99836-9947, ou através dos canais oficiais da Prefeitura do Paulista, pelo site: www.paulista.pe.gov.br, no endereço de Instagram: @prefeiturapaulistape, ou pelos endereços auxiliares: @sema_paulista, @sedurtma. 

O público também pode ligar para o fone 153, da Guarda Municipal. Além de entrar em contato pelos canais informados pela Sema, também deve-se manter distância de, no mínimo, 30 metros, e não tocar. 

Se o avistamento for à noite, não use lanterna ou flash de câmera com luz branca nos olhos do animal. Já tratando-se do nascimento dos filhotes, o procedimento é o de manter distância, não tocar no animal e entrar em contato com a Sema.   

Crime

É importante informar que nas placas de sinalização dos ninhos está descrita a Lei 9.605, no Art. 29. A Legislação esclarece que vandalismos e violações aos ninhos, ou captura de filhotes, ou comercialização dos mesmos são um crime ambiental, com multas que vão de R$ 500 a R$ 5 mil, e pena de seis meses a um ano de prisão.

Da assessoria 

Um homem foi resgatado a cerca de sete quilômetros da costa pernambucana, após ficar à deriva em uma prancha na praia de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O salvamento foi feito pela equipe do Grupamento Tático Aéreo da SDS (GTA), do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, acionado para dar apoio durante o resgate. 

Segundo relatos dos oficiais, o rapaz era acostumado a treinar “remo em pé”, conhecido como stand-up paddle (do inglês) em alto mar, mas acabou sendo levado pelos ventos para uma localidade além da arrebentação. O resgate foi registrado em vídeo. Nas imagens, é possível ver o homem remando, de pé, em cima da prancha. Em seguida, ele aparece ao lado de bombeiros em uma embarcação, e logo depois, chegando à orla.  

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Nas redes sociais, circulam boatos sobre o atleta ter pensado em dispensar a ajuda, por estar habituado a remar até aquele nível do mar. No entanto, o procedimento dos militares ainda se fez necessário, priorizando a segurança do homem, que corria risco de afogamento e ataques de tubarões. 

Foram populares que notaram a distância do rapaz e que acionaram os bombeiros. O resgatado estava tão longe que não era mais possível vê-lo da costa, nem com uso de equipamento, então o grupo aéreo precisou atuar. 

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"Ele foi pego de surpresa, porque a maré estava secando e começou a levar. Quando ele foi localizado, disse que já tinha desistido, porque toda vez que tentava se aproximar da costa, se afastava mais. Recebemos o chamado às 7h30, e cinco minutos depois o helicóptero já estava no ar", afirmou o coronel da PM Câmara Júnior, chefe do GTA. 

No helicóptero estavam o comandante, o copiloto e dois tripulantes operacionais, prontos para entrar no mar, caso necessário. "Pelas regras da [Agência Nacional de Aviação Civil] Anac, uma aeronave comum, como a nossa, não pode estar a uma distância tão grande da costa, porque, se houver uma pane, o piloto tem que poder tentar pousar na praia. Nesse caso, eles se arriscaram, porque não dava para tentar isso a sete quilômetros da costa. Mas graças a Deus o rapaz foi localizado com vida e todos estão a salvo", completou o capitão. 

Um motociclista que ficou ferido e inconsciente após um acidente foi resgatado de helicóptero pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O caso foi registrado na tarde de sábado (18), na BR 101, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife.

Por volta das 16h, as equipes da PRF e do SAMU foram acionadas para atender um acidente do tipo queda de moto. Em 7 minutos a equipe chegou de helicóptero ao local indicado e resgatou o condutor, que apresentava perda de consciência e lesões nas pernas.

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O homem, de 38 anos, foi transportado até o campo do Derby, na área central do Recife. De lá, seguiu de ambulância até o Hospital da Restauração, para receber o devido atendimento médico. Não há informações sobre o estado de saúde dele.

*Da assesspria de imprensa

Três sobreviventes, incluindo um adolescente de 14 anos, foram retirados dos escombros em Antakya, sul da Turquia, mais de 10 dias após um terremoto que devastou a região, informaram nesta sexta-feira (17) as autoridades locais e a imprensa turca.

Mustafa, 33 anos, e Mehmet, 26, foram resgatados 261 horas depois do terremoto, informou no Twitter o ministro da Saúde, Fahrettin Koca.

O canal CNN Türk identificou os sobreviventes como Mustafa Avci e Mehmet Ali Sakiroglu.

Um pouco antes, um adolescente de 14 anos que passou 260 horas sob os escombros foi retirado das ruínas do edifício em que morava no centro da cidade de Antakya "após muitos esforços", informou o ministro.

Koca indicou que o adolescente, Osman, foi submetido a uma "cirurgia" em um hospital da província, mas não explicou a gravidade do quadro do resgatado. As autoridades divulgaram uma foto em que ele aparece consciente.

"Nosso irmão Mustafa lembrou o número de telefone de um parente e fez uma ligação", disse o ministro, que divulgou um vídeo do momento.

Nas imagens o jovem pergunta: "Você está bem, mãe?". Em seguida sorri quando a pessoa, chorando, responde: "Todos estão bem".

O balanço oficial mais recente do terremoto de 7,8 graus de magnitude que atingiu Turquia e Síria em 6 de fevereiro supera 41.000 mortes.

Um tripulante indiano foi repatriado após uma operação em um navio no Porto de Suape, no Grande Recife. Ele atuava como terceiro oficial da embarcação e estava há dois dias com a prorrogação do contrato de trabalho vencida, de acordo com o Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT). 

Após deixar a embarcação Janine K., de bandeira Malta, o indiano foi levado para um hotel perto do Aeroporto do Recife, na Zona Sul da capital. No dia seguinte, ele recebeu autorização da Polícia Federal e embarcou em um voo de volta ao seu país. 

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A inspeção ocorreu o dia 3 de fevereiro e tinha como objetivo verificar as condições de trabalho do navio e os contratos de todos que estavam a bordo. Apenas o contrato do estrangeiro repatriado estava vencido e as condições de trabalho não foram consideradas irregulares pelo MPT. O órgão não interpretou o caso como trabalho análogo à escravidão.

"A empresa armadora reconheceu a irregularidade e o tripulante, que estava embarcado há oito meses, foi repatriado, tendo ficado bastante satisfeito com a rápida resolução do caso”, comentou o Procurador do Trabalho que participou da operação, Gustavo Chagas.  

Também participaram da fiscalização a Marinha do Brasil, a Superintendência Regional do Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Uma menina de seis anos de idade foi resgatada com vida nesta segunda-feira (13), uma semana depois do terremoto devastador que matou mais de 35 mil pessoas na Turquia e na Síria.

Miray passou 178 horas nos escombros de um prédio em Adiyaman, uma das cidades mais atingidas pelo abalo sísmico de 7.8 na escala Richter, mas foi encontrada viva por socorristas, segundo a TV estatal TRT.

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Já em Antioquia, uma idosa de 70 anos, Nuray Gurbuz, também foi salva após ficar 178 horas presa nos destroços de um edifício. Geralmente, utiliza-se o prazo de 72 horas dentro do qual é mais provável encontrar sobreviventes de desmoronamentos.

A própria Organização das Nações Unidas (ONU) admitiu nesta segunda-feira que a busca por sobreviventes está chegando ao fim e que o foco deve passar para o auxílio aos feridos e desabrigados.

Da Ansa

Após o terremoto que vitimou milhares de turcos e sírios, na última segunda-feira (6), 16 bebês órfãos que foram salvos e retirados com vida dos escombros, após a catástrofe, foram transportados em segurança para Ancara, capital turca, no avião presidencial da Turquia. 

A aeronave, geralmente usada pelo presidente Recep Tayyip Erdogan, foi reservada para ajudar em atividades relacionadas às urgências do terremoto, incluindo transporte de vítimas, de equipes médicas e de insumos para as regiões abaladas pelo tremor de magnitude 7,8. Os 16 bebês que estavam a bordo do voo foram encontrados sozinhos nas zonas de terremoto. 

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O transporte dos bebês foi divulgado nas redes sociais da ministra da Família e dos Serviços Sociais da Turquia, Derya Yanık. "Pegamos 16 bebês lindos, de 0 a 1 ano, desacompanhados e desamparados, e os transportamos de Kahramanmaraş para Ancara. A saúde geral de nossas crianças é muito boa. Após os primeiros cuidados, serão atendidos em nossas instituições", escreveu. 

A primeira-dama da Turquia, Emine Erdoğan, também usou o Twitter para falar sobre os bebês resgatados. "A boa saúde de 16 vítimas do terremoto, que foram transportadas de Kahramanmaraş para Ancara pelo avião presidencial por instrução de nosso presidente, renovou um pouco nossas esperanças. Eles estão nas mãos seguras do nosso estado", disse. 

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Um cachorrinho foi resgatado ainda com vida em meio aos escombros deixados pelo terremoto dessa segunda-feira (6), na Turquia. Só com a cabeça de fora, o animal recebeu água de socorristas ainda preso nas ruínas de um prédio que desabou na cidade de Iskenderun.

Depois de hidratado, o cãozinho entre os escombros e ferragens foi retirado em um trabalho que durou três minutos. Após a remoção, ele recebeu os primeiros socorros no local. Mais de 16 mil mortes foram já confirmadas na Turquia e na Síria em decorrência do terremoto.

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Uma recém-nascida com apenas um mês e outras três crianças foram resgatadas de avião do território Yanomami, no extremo Norte de Roraima, nessa sexta-feira (27). A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) investigam indícios de genocídio e omissão de socorro aos povos da região na gestão passada.

A recém-nascida contraiu malária, pneumonia e gripe. Ela precisou de oxigênio para o translado até a capital Boa Vista, onde deu entrada no Hospital da Criança Santo Antônio, o único hospital infantil de Roraima. 

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A unidade acomodava 59 indígenas nessa sexta (27), sendo 45 crianças Yanomami. Oito estavam internadas na UTI, duas intubadas com quadro de desnutrição grave, diarreia aguda, pneumonia e malária. Parte dos sintomas pode estar relacionada à contaminação por mercúrio decorrente do garimpo ilegal no território.

A única empresa de aviação que participa da operação de resgate indicou a média de 16 voos diários ao local, de acordo com o G1.

O atual governo federal estima que ao menos 99 crianças morreram na região só em 2022. Além do estado de emergência, um hospital de campanha foi montado na capital para suportar os atendimentos.

No ano passado, 2.575 trabalhadores foram resgatados de condições análogas às de escravo, um terço a mais que em 2021. Do total de resgates em 2022, 35 eram crianças e adolescentes. Os dados são da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Ao todo, foram realizadas 462 fiscalizações que resultaram em mais de R$ 8 milhões em verbas salariais e rescisórias. Como algumas ações ainda estão em andamento, esse valor pode ser corrigido.

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O Grupo Especial de Fiscalização Móvel realizou um terço das ações e encontrou práticas de trabalho análogo ao de escravo em 17 estados. Entre os 20 estados fiscalizados, apenas Alagoas, Amazonas e Amapá não registraram casos de escravidão contemporânea.

Minas Gerais foi o estado com mais ações, tendo mais de mil trabalhadores resgatados. A maior delas ocorreu no município Varjão de Minas, onde 273 trabalhadores foram encontrados em condições degradantes na atividade de corte de cana-de-açúcar.

Dados do seguro-desemprego mostram que nove em cada dez vítimas eram homens, quase um terço tinha entre 30 e 39 anos, e mais da metade eram nordestinos. Cerca de 80% do total de resgatados eram negros ou pardos.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, 148 vítimas eram migrantes de outros países, sendo dois terços do Paraguai. Ao todo, o número de estrangeiros resgatados dobrou em relação a 2021.

Entre as principais atividades econômicas fiscalizadas usando mão de obra análoga à de escravo, estão: cultivo de cana-de-açúcar; produção de carvão vegetal; cultivo de alho, café, maçã e soja; extração de pedras e madeira; criação de bovinos; construção civil; em restaurantes e confecção de roupas.

As denúncias de trabalho análogo ao de escravo podem ser enviadas pela internet, ao site do Sistema Ipê.

Agentes da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) participaram de diversos resgates de animais silvestres nessa segunda-feira (16). As ações foram realizadas em diferentes bairros do Recife e Região Metropolitana (RMR).

Moradores acionaram a Companhia, que capturou os bichos e os encaminhou para o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETRAS-Tangará), no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife, onde ficarão sob os cuidados da equipe técnica, até que estejam aptos a serem reintroduzidos ao habitat natural.

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Foram dois jacarés, sendo um encontrado na empresa Therfane, na BR-101, no Cabo de Santo Agostinho, e o outro na Avenida Presidente Kennedy, em Olinda. Um bicho preguiça, na Rua Itaquitinga, em Cruz de Rebouças, Igarassu; uma capivara, na Rua Joselândia, em Afogados, no Recife; e uma serpente jiboia, na Rua Nestor Barbosa Lima, em Ouro Preto, Olinda.

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Com informações da assessoria

No dia 7 de janeiro, Luciana Gimenez passou por um grande susto quando sofreu um grave acidente esquiando em Aspen, nos Estados Unidos. A apresentadora acabou fraturando quatro lugares da perna e precisou ir às pressas para o hospital, onde passou por cirurgia e ficou internada até o fim da última semana.

Agora, um pouco mais calma, ela fez um desabafo nas redes sociais, além de mostrar um vídeo do momento de seu resgate. Nos dizeres, ela conta que só pensou nos filhos depois de todo o ocorrido.

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"A primeira coisa que veio na minha cabeça no momento do meu acidente foram meus filhos. Mesmo com a maior dor que já senti, eu só pensava em colocá-los no meu campo de visão e também não gritar, pois não queria que eles se assustassem. Me veio um instinto de proteção que eu nunca tinha sentido. Estava ferida e só queria ter certeza que eles estavam bem. Pode parecer muito louco, mas a minha vontade ali era levantar e achá-los. Acho que a mistura de toda aquela dor e esse instinto de proteção me tiraram um pouco da consciência real. Logo Lucas chegou, ao mesmo tempo que eu dizia para ele pedir ajuda, pois não queria que ele tivesse que se responsabilizar por nada ali, eu queria mantê-lo ali, ao meu lado, seguro, pois não era o papel dele cuidar de mim, mas sim eu cuidar dele", contou.

"Hoje, mais consciente, vejo o quanto a criança que ainda acho que tenho em casa, virou um homem. Lucas manteve a calma e tentou me acalmar enquanto tentava pedir ajuda pelo celular. Nossa união sempre foi muito grande, brinco que Lucas é o filho que é meu, porque somos parecidos, complementares. Lorenzo é a nossa emoção, o coração. Enquanto eu tentava segurar minha perna e via que ela não se sustentava, só ouvia o som de sua voz dizendo: Calma mamãe, vai ficar tudo bem. Esse momento recordo já terem outras pessoas, mas o incrível é que mesmo tendo mais gente falando, a voz do Lucas era a que se destaca, era como se sua voz fosse meu guia, meu conforto", emendou.

No fim do relato, Luciana diz que conseguiu se acalmar pela força dos filhos. "Mãe é sempre mãe, não importa a situação. O que me deu forças, com certeza, foi ter os meus meninos ali, saber que tinha que ficar boa por eles. Eu nunca, nunca, em tempo algum, vou esquecer a frase que ouvi do Lorenzo quando começaram a me preparar para descer a montanha: Vai dar tudo certo com você, mamãe! Vamos estar com você. Naquele momento eu tive certeza que daria tudo certo, foi ali que consegui me acalmar mais, foi ali que tive mais certeza, da única certeza que tenho: sempre vamos estar juntos, aconteça o que acontecer", disse.

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O navio humanitário "Ocean Viking" resgatou, neste sábado (7), 37 migrantes que naufragaram perto da costa da Líbia, no Mediterrâneo, segundo a ONG SOS Méditerranée, proprietária da embarcação.

Na manhã deste sábado, o "Ocean Viking" resgatou "37 pessoas" a bordo de "um pequeno barco inflável superlotado em águas internacionais perto da Líbia", comunicou a ONG em sua declaração.

A SOS Méditerranée disse à AFP que o navio humanitário segue em direção a Ancona, no nordeste da Itália, após as autoridades italianas permitirem o desembarque neste porto.

"O porto está localizado a 1.575 quilômetros da área de operação, ou seja, quatro dias de navegação", lamentou a ONG.

"As previsões meteorológicas vão piorar a partir de domingo à noite" e isso pode expor os migrantes a "ventos fortes e mar agitado", explicou.

Das 37 pessoas resgatadas, duas são mulheres e 12 menores de idade sem a companhia de parentes.

Depois de resgatar 113 migrantes no final de dezembro, o "Ocean Viking" precisou desembarcar no porto de Ravenna, distante de sua área de operação, após mais uma polêmica decisão do governo de extrema-direita da Itália.

Soldados e engenheiros seguem, nesta terça-feira (3), as tarefas de resgate de um garoto de 10 anos caído há quatro dias em um buraco de 35 metros de profundidade em um canteiro de obras de uma ponte no sul do Vietnã.

As equipes de resgate vão tentar abrir um bueiro de concreto armado, com 35 metros de profundidade, para, então, tentar retirar Thai Ly Hao Nam. O menino parou de interagir com os socorristas e não se sabe se ele continua vivo.

"O menino está preso há quatro dias, e é provável que tenha sofrido vários ferimentos", disse o vice-presidente do comitê popular da província de Dong Thap (sul), Doan Tan Buu.

Aparentemente, Thai Ly Hao Nam catava sucata, quando caiu em um poço de concreto de apenas 25 centímetros de largura em um canteiro de obras para uma nova ponte na província de Dong Thap, disse Buu à AFP por telefone.

"Tentamos resgatar o menino com os meios que tínhamos", afirmou.

"Depois tivemos que pedir ajuda em nível nacional e dos especialistas", acrescentou.

Segundo a imprensa local, os socorristas tentaram perfurar e amolecer o solo ao redor para conseguir extrair o concreto e retirar o menino.

Na segunda-feira, o primeiro-ministro Pham Minh Chinh convocou as equipes federais de resgate para se juntarem às autoridades locais para salvarem o menino.

Animal cada vez mais raro e ameaçado, uma raposa foi resgatada numa área residencial, na segunda-feira (2), por policiais militares da Companhia de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma). O efetivo foi acionado por um morador, que identificou o bicho na área de sua casa, na Rua Mascarenhas de Moraes, em Sucupira, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Também na segunda, uma equipe da Companhia atendeu a um chamado na Travessa Etory Labanca, em Tiúma, São Lourenço da Mata, também na RMR. Alertados por um popular, os policiais foram até o local e resgataram um jacaré.

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Em ambos os casos, os bichos foram encaminhados para o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres, o CETRAS-Tangará, onde estão recebendo a atenção de profisisonis da área para, posteriormente, quando avaliados em condições de soltura, serem devolvidos à natureza.

Da assessoria

“Acho que não mudaremos o planeta com isso, mas é nossa parte”, disse Juan Pablo Pío à AFP em sua casa de campo em Pan de Azúcar, 115 km a leste de Montevidéu, onde, entre outros animais, quatro cavalos pastam tranquilamente, sem saber que sua sorte mudou.

A ONG Santuarios Primitivo comprou e retirou os animais de um caminhão que seguia para um dos três frigoríficos autorizados no Uruguai para abate de equinos. Essa atividade aumentou mais de 60% em 2021, para exportar para países que consomem carne de cavalo. Bélgica, França e o Japão estão entre os principais destinos.

“Mudamos a vida do animal, mas o animal também muda a nossa vida”, acrescenta Pío, um dos primeiros a adotar os cavalos resgatados pela organização fundada por Pablo Amorín e Martín Erro.

Os amigos têm vários laços com o mundo equestre. Em 2019, criaram essa ONG, com a qual salvaram a vida de 250 cavalos, realocando-os em cerca de 70 fazendas e ranchos privados em todo país.

- Salvar vidas -

A primeira intenção da Primitivo era comprar os cavalos diretamente dos frigoríficos.

"Mas eles não abriram as portas para nós, então fomos para a etapa anterior", diz Amorín, em referência aos intermediários que percorrem o país recolhendo animais descartados para engordá-los e vendê-los para os matadouros, que pagam por quilo.

A ONG consegue cobrir o preço pago pelos frigoríficos para “tirar os animais do caminhão”, graças a recursos doados por organizações budistas que defendem a prática de “salvar vidas”.

Com os cavalos a salvo, o segundo passo é transferi-los para “santuários”, onde são adotados por pessoas dispostas a cuidar destes animais.

O perfil dos voluntários é variado, mas Erro afirma que há muita gente "da cidade", donos de pequenas terras improdutivas, que buscam "conexão com a natureza".

A manutenção dos equinos é de responsabilidade do adotante, mas a Primitivo exige que eles não os comercializem, nem obtenham renda com base em sua exploração.

- Indústria em expansão -

Em um país onde comer cavalos pode ser considerado um sacrilégio, o fato de o destino final da maioria dos equinos ser o matadouro não é um segredo absoluto.

Sem criação comercial para esse fim, a produção de carne de cavalo no Uruguai é uma atividade residual dos diferentes usos dos animais, como trabalho no campo, ou competições esportivas. Quando, por motivos diversos, deixam de ser úteis para estas atividades, proprietários costumam vendê-los para frigoríficos, ou intermediários, que os levam para matadouros.

O abate de cavalos no Uruguai, que de 2012 a 2020 ficou em sua maioria abaixo de 40.000 cabeças por ano, saltou em 2021 para 58.152 animais abatidos, um aumento de 61%, segundo dados do Instituto Nacional de Carnes (INAC).

Da mesma forma, as vendas de carne de cavalo no exterior saltaram de US$ 18,35 milhões em 2020 (queda de -19,3% em relação ao ano anterior), para US$ 28,85 milhões em 2021 (+57%), e US$ 30,56 milhões (+5,9%), em 3 de dezembro, 2022.

De acordo com o instituto público-privado Uruguai XXI, o principal destino das exportações em 2022 foi a Bélgica, seguida de França, Japão, Rússia e Alemanha, conforme dados registrados até novembro.

A Polícia Militar (PM) paulista resgatou no domingo (25) sete pessoas que se perderem em uma trilha em Santana do Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo. Devido às características do relevo do local, o resgate precisou ser feito com o helicóptero Águia.

De acordo com as autoridades policiais, o grupo fazia uma trilha para acessar a Cachoeira do Suru, na Serra do Voturuna, quando foi surpreendido por forte chuva e se perdeu na vegetação.

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O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas as equipes não conseguiram se aproximar por causa das condições de relevo. O helicóptero Águia, então, foi acionado e o grupo, resgatado. Segundo a PM, todos do grupo passam bem. Apenas duas pessoas apresentavam escoriações leves no momento do resgate.

A Marinha da Tailândia anunciou nesta segunda-feira (19) uma operação de resgate de 31 pessoas que desapareceram após o naufrágio de um navio perto da costa sudeste do país.

"Estamos procurando 31 dos 106 tripulantes do HTMS Sukhothai", anunciou o almirante Pogkrong Montradpalin, porta-voz da Marinha Real Tailandesa.

Os tripulantes "perderam o controle" do navio e este afundou pouco depois da meia-noite devido às fortes marés no Golfo da Tailândia, que danificaram o sistema elétrico da embarcação, afirmou o almirante.

O primeiro-ministro, Prayut Chan-o-Cha, anunciou uma investigação sobre a causa do incidente.

"Estou acompanhando de perto as notícias, cinco pessoas estão gravemente feridas", declarou em um comunicado.

Imagens divulgadas pela Marinha mostram o navio inclinado, parcialmente submerso.

Setenta e cinco pessoas foram resgatadas e 11 levadas para um hospital em Bang Saphan.

A operação de resgate inclui dois helicópteros militares, duas fragatas e um navio anfíbio, de acordo com um comunicado da Marinha.

A Força Aérea Real também ajudou na operação.

O Sukhothai HTMS, de fabricação americana, entrou em operação em 1987, de acordo com o centro de estudos US Naval Institute.

Várias regiões do sul da Tailândia foram afetadas nos últimos dias por tempestades e chuvas intensas.

Em 2018, uma embarcação que transportava turistas chineses virou nas proximidades da ilha de Phuket, na costa oeste da Tailândia. Mais de 40 pessoas morreram, em uma das maiores tragédias marítimas da história recente do país.

Três pessoas morreram e 43 foram resgatadas em uma operação nesta quarta-feira (14) no Canal da Mancha, entre França e Reino Unido, após o naufrágio de uma "pequena embarcação" que transportava migrantes sem documentos.

A Guarda Costeira britânica havia anunciado algumas horas antes uma "operação de busca e resgate após um incidente com uma pequena embarcação nas costas de Kent", sudeste da Inglaterra.

França e Reino Unido registram há vários dias uma onda de frio intenso, com temperaturas que chegaram a 10 graus negativos em algumas regiões, o que provocava o temor de um balanço elevado de vítimas em um naufrágio nas águas gélidas que separam os dois países.

Navios e equipes de emergência de várias cidades da região foram mobilizados, assim como dois helicópteros britânicos e um francês. As autoridades do norte da França também informaram que uma patrulha da Marinha foi enviada como reforço.

O serviço de emergência da região informou que recebeu um alerta da Guarda Costeira às 3h40 (0h40 de Brasília).

Quase seis horas depois, a operação conseguiu resgatar 43 pessoas e encontrou três corpos, informou a imprensa britânica, com base em fontes governamentais, sem revelar a idade e a origem dos migrantes.

- 27 mortos em novembro de 2021 -

O termo "pequena embarcação" é utilizado no Reino Unido como referência aos botes com migrantes que tentam cruzar de maneira clandestina o Canal da Mancha da França em direção à costa da Inglaterra.

Desde o início do ano, quase 45.000 migrantes tentaram fazer a travessia perigosa, contra 30.000 no ano passado.

Um naufrágio matou 27 migrantes que atravessavam o Canal da Mancha no ano passado.

Na madrugada de 24 de novembro de 2021, 27 migrantes com idades entre 7 e 46 anos - 16 curdos do Iraque, um curdo do Irã, quatro afegãos, três etíopes, um somali, um egípcio e um vietnamita - morreram no naufrágio de um bote inflável na costa francesa quando tentavam chegar à Inglaterra.

Apenas dois passageiros, um curdo iraquiano e um sudanês, foram resgatados com vida.

O jornal francês Le Monde afirmou que os migrantes fizeram 15 ligações para as autoridades francesas para pedir ajuda, mas sem sucesso.

Ao menos 205 migrantes morreram ou desapareceram ao atravessar o Canal da Mancha desde 2014, de acordo com o Projeto Migrantes Desaparecidos da ONU.

- Tensão entre Londres e Paris -

As travessias de migrantes sem documentos pelo Canal da Mancha, da França em direção ao Reino Unido, são motivo de tensão entre os governos de Paris e Londres.

E um tema particularmente delicado para os conservadores britânicos, que prometeram reforçar o controle de suas fronteiras após o Brexit - que entrou em vigor no início de 2021 -, mas não conseguiram e observam o aumento do número de migrantes sem documentos.

Para tentar reduzir a tendência, os dois países assinaram em novembro um acordo que inclui um pacote de 72,2 milhões de euros que os britânicos pagarão à França em 2022-2023, com o objetivo de aumentar de 800 a 900 o número de policiais nas praias francesas a partir das quais zarpam os migrantes.

O naufrágio desta quarta-feira aconteceu um dia depois de o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, anunciar um novo acordo com a Albânia para frear o fluxo de imigrantes que atravessam o Canal da Mancha a partir da Europa continental.

Um terço de todos os que chegaram às águas britânicas este ano - quase 13.000 - eram albaneses, segundo o governo do Reino Unido.

Sunak afirmou que, com o acordo, os albaneses que chegarem em botes pelo Canal da Mancha, uma das rotas marítimas mais utilizadas por grandes cargueiros, serão imediatamente devolvidos ao seu país.

Geólogos ouvidos pelo Estadão avaliam que a área da BR-376, em Guaratuba, no Paraná, onde ocorreu o deslizamento de terra na segunda-feira, 28, que matou pelo menos duas pessoas, era considerada de risco e favorável à ocorrência de eventos deste tipo. Eles divergem da Arteris Litoral Sul, concessionária responsável pelo trecho, que afirmou que o local "é monitorado periodicamente" e "não apresentava risco".

Os geólogos indicaram ainda que a área apresenta mais riscos com a continuidade da chuva na região, o que interfere no trabalho das equipes de resgate. Eles explicaram que também há blocos de rocha em meio à lama. As informações levantadas pelo Cenacid, da UFPR, foram repassadas para auxiliar na segurança do trabalho de busca e remoção.

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Os trabalhos de busca de vítimas, com ajuda de cães, e remoção da lama na BR-376 estão no quarto dia nesta sexta-feira, 2. O governo do Paraná reduziu a estimativa de vítimas para pelo menos 14 pessoas. Inicialmente, a previsão era de 30. Além de duas mortes, seis pessoas foram resgatadas no local. Seis veículos pesados e três leves também foram removidos.

Para Abdel Hach, geólogo e integrante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), o trânsito deveria ter sido fechado totalmente após um primeiro deslizamento, por volta das 15h30 da segunda, cerca de quatro horas antes da tragédia. "É uma área conhecida pelos geólogos, área de risco. Tinha que fechar para evitar o pior, era a solução no momento. Danos econômicos se recupera, danos fatais são irreversíveis. Não foi um fato isolado, existem cicatrizes de problemas anteriores", disse.

De acordo com o geólogo, estudos técnicos feitos por ele em 2017 na região onde aconteceu os deslizamentos já indicavam pontos de vulnerabilidade, sendo alguns de alto risco. Ele explicou que na segunda aconteceu no local um movimento de massa chamado corrida de lama, que poderia ter sido previsto com base em monitoramento e análises.

"Acontece com altíssima velocidade. A tensão da água misturada com a tensão da argila levanta o que tiver pela frente", indicou. "Queda de blocos, rastejo e corrida de lama são deflagrados com água, mas a água não é a culpada. Ela deflagra (eventos como esse) quando há um cenário para isso acontecer", explicou.

E não faltou chuva na região. Apenas na segunda, o volume de chuva acumulado no ponto de medição mais próximo do local do deslizamento foi de 247 mm, que está acima da média mensal, conforme o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Segundo o órgão, há alerta de risco para a região desde o domingo, 27.

O geólogo Renato Eugênio de Lima, diretor do Centro de Apoio Científico em Desastres (Cenacid), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), visitou o local do deslizamento na terça-feira, 29, e na quarta-feira, 30. "Ali foram três deslizamentos principais: o que atinge a rodovia, um que está logo acima dele e um que está do outro lado do vale. Formam um sistema complexo de deslizamentos", explicou. "Esse tipo de processo não oferece chance para as pessoas, são segundos", afirmou.

Ele se mostrou cauteloso ao ser questionado sobre a decisão de fechar ou não o tráfego na rodovia nas condições que estavam na segunda-feira, mas afirmou que a região apresentava riscos e merecia cuidados especiais. "Depende da magnitude dos movimentos e dos padrões que eles (concessionária) têm para a operação da via. Não conheço o sistema deles e também não sei quais informações tinham no momento para a decisão. Mas devem existir padrões que quando alcançados vão progressivamente estabelecendo medidas", disse.

Na terça, a Defesa Civil informou que a concessionária sabia do risco de deslizamentos na BR-376 com o acumulado de chuva. Para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), caberia à Arteris Litoral Sul a decisão sobre a interdição total do trecho, que estava com bloqueio parcial. Em nota, a concessionária afirmou que a prioridade é o atendimento às vítimas e liberação da pista.

"A Arteris ressalta que possui um programa permanente de monitoramento de encostas e que o trecho em que aconteceu o deslizamento é acompanhado periodicamente, sendo parte de suas obrigações contratuais. Neste momento, qualquer afirmação sobre as causas do deslizamento seria prematura, pois não contaria com o embasamento técnico necessário", informou.

A reportagem entrou em contato com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável por fiscalizar a prestação de serviços das concessionárias, e aguarda retorno.

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