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Cansado dos constantes furtos que a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Piedade, localizada no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, vem sofrendo, o padre Francisco Caetano resolveu deixar uma faixa na entrada do local informando aos ladrões que "seus companheiros" já tinham passado por lá.

"Senhores ladrões, seus companheiros já levaram todos os aparelhos de ar-condicionado desta capela. Não venham mais perder tempo aqui", diz a faixa. 

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Segundo declaração do padre à imprensa local, cerca de 10 aparelhos de ar-condicionado já foram levados pelos criminosos, causando um prejuízo que chega a R$ 100 mil. Os equipamentos começaram a ser furtados no início da pandemia. 

O religioso aponta que, além dos aparelhos, fiação de cobre e de metal também foram levados pelos assaltantes, que acessaram a igreja pelo telhado. 

Investigação

A Polícia Civil de Pernambuco informou que o caso está sob investigação, já tendo sido instaurado um inquérito policial e as diligências estão em andamento para apurar os fatos. "É necessário reforçar a importância do registro do Boletim de Ocorrência por parte das vítimas, para que a PCPE possa tomar as medidas cabíveis", destaca a polícia para a importância de quem tenha sido vítima de algum roubo na localidade - além da igreja.

Com informações de Jameson Ramos.

Um homem de 28 anos foi autuado em flagrante após tentativa de furto em uma agência da Caixa Econômica Federal em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O crime aconteceu no último sábado (16), por volta das 18h, quando o local estava fechado. A ordem de prisão foi feita por policiais militares do 19º BPM, que realizavam ronda de rotina nas proximidades e foram acionados após o arrombamento da unidade bancária.  

De acordo com a Polícia Federal, o suspeito possui antecedentes criminais, com três registros no sistema, dois deles sendo por furtos aos bancos Bradesco e Itaú. Durante a autuação, os militares encontraram fumaça no interior da agência, devido à ação dos dispositivos de segurança. No local, também havia objetos e documentos violados. 

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Após ouvirem barulhos no telhado da agência, os agentes da PF encontraram o suspeito tentando fugir, preso no telhado “da cintura para cima”, segundo o registro da ocorrência. O preso foi retirado do telhado pelos policiais. 

O homem foi encaminhado para a sede da Polícia Federal e autuado em flagrante pelo crime de furto qualificado com rompimento de obstáculo. Caso condenado, ele poderá pegar penas que variam de dois a oito anos de reclusão, além de multa.  

Durante o interrogatório, o suspeito usou do seu direito constitucional de só falar em juízo. O preso já passou por audiência de custódia, onde foi confirmada a sua prisão preventiva, sendo encaminhado para o Cotel, onde ficará à disposição da Justiça Federal. 

De passagem pelo Agreste de Pernambuco, o padre Márcio Cândido dos Santos teve cerca de R$ 24 mil e a picape da igreja roubados em Caruaru. O suspeito distribuiu parte da quantia e camisas da igreja nas ruas da cidade. Ele foi preso após denúncia anônima e apresentou uma versão diferente do que foi dito pelo religioso.

O criminoso, identificado como Evandro Gabriel Santana, de 24 anos, disse que foi abordado pelo padre com uma proposta de carona para o Centro, mas se irritou por não ter sido deixado no local combinado.

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"Fiquei com raiva e roubei mesmo, o dinheiro e a Toro, porque ele não me deixou onde eu queria. Ele ia para o Centro e eu também, mas ele passou direto. Fiquei com raiva e tomei mesmo. Peguei e distribuí uns R$ 20 mil. [Eu dizia] ‘olha o dinheiro, quem quer dinheiro? Vamos, galera, chega aí’. Só depois que me autuaram é que eu descobri que ele era padre", contou o Evandro, preso na última terça-feira (5).

Líder da paróquia de São José, na cidade de Canapi, em Alagoas, padre Márcio publicou um depoimento nas redes sociais em que revela uma versão diferente do roubo. 

O religioso explicou que precisou de atendimento médico após passar mal na volta de um retiro no município de Camocim de São Félix, quando foi abordado por um homem armado próximo ao hospital. Evandro negou que estava armado.

“Quando eu estava estacionando o carro, esse indivíduo me pediu que eu levasse ele no centro. É nítido que este estava totalmente drogado, e com uma arma na cintura, não sei se de fogo ou branca. Eu corri para dentro do hospital e ele ficou lá. Depois, roubou o carro da paróquia, (onde) estava o dinheiro”, apontou o religioso.

Padre Márcio ainda esclareceu que a quantia foi ofertada por fiéis e pagaria as camisetas de uma peregrinação promovida pela igreja, além de outros gastos como a compra de uma mesa e caixas de som.

A congregação emitiu uma nota de repúdio nas redes sociais e se mostrou indignada com os "argumentos ausentes de verdade e dignidade" feitos por Evandro contra a honra do padre.

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O roqueiro canadense Randy Bachman recuperou, nesta sexta-feira (1) no Japão, sua guitarra que foi roubada há 46 anos. O autor, com sua banda The Guess Who, da música “American Woman” (1970), viajou para Tóquio, para um encontro emocionante com sua amada Gretsch, que havia sido roubada em um hotel em Toronto, em 1976.  

“Fiquei arrasado”, contou o músico de 78 anos à agência de notícias francesa AFP. “Com essa guitarra escrevi várias músicas que foram vendidas por milhões. Era mágica pra mim”. Para o astro comprar a 6120 Chet Atkins laranja aos 19 anos, ele havia cortado grama e lavado carros para conseguir a quantia. O artista passou horas admirando em uma vitrine em Winnipeg (centro do Canadá) no início dos anos 1960, na companhia do seu amigo, o músico Neil Young. 

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O instrumento, que ficava acorrentado por precaução nos banheiros dos hotéis onde se hospedava durante as turnês de sua banda, foi roubado dele apesar de tê-lo confiado brevemente a um técnico de sua equipe. Foi graças a um fã que Bachman encontrou sua Gretsch. Seu compatriota William Long revisou centenas de imagens na internet até identificar o instrumento em 2020, graças à localização particular de um nó na madeira.  

O fã detetive rastreou a guitarra do site de uma loja de música em Tóquio até um músico japonês chamado Takeshi, visto tocando-a em um vídeo postado no YouTube em 2019. Randy Bachman teve que esperar até que a situação sanitária ligada à Covid-19 no Japão melhorasse para, enfim, dar uma guitarra idêntica a Takeshi e assim, recuperar sua paixão na juventude. 

Neste sábado (25), Luciana Gimenez foi aos stories do Instagram para fazer um desabafo. A apresentadora da RedeTV! contou, na rede social, que foi vítima de roubo durante passeio em Londres. Gimenez disse aos seguidores que seu dinheiro foi retirado da bolsa.

"Pasmem. Saí do Brasil para ser assaltada em Londres. Acabei de ser assaltada. Estava com um dinheiro. O Lucas [filho mais velho] está dizendo que foi um furto, só tiraram o dinheiro da minha bolsa. Eu estava para trocar", afirmou.

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Luciana Gimenez também declarou que chegou a pegar uma pessoa envolvida no caso: "Eu corri atrás da menina, consegui pegar uma delas. Menina debochada, olhando para a minha cara, debochando da polícia. Um absurdo. Coitados dos policiais de ter que lidar com esse tipo de gente. Eu saí gritando no meio da rua. Eu peguei uma delas, a outra conseguiu escapar. Ela estava com o meu dinheiro e um celular".

Revoltada com a situação, a estrela do programa Superpop reconheceu que se distraiu. "Realmente, eu dei mole, porque fui pagar o negócio no caixa e o dinheiro estava na parte de trás da bolsa. Corri atrás da menina gritando muito. Corri. Mas acho que é uma técnica delas, uma fica mais devagar para você pegar, é a que não tem nada, e a outra consegue escapar". 

A ex-BBB Natália Deodato desabafou em suas redes sociais sobre uma acusação de roubo que sofreu em um hotel em Cancún, no México. A jovem contou em seus Stories, que encontrou uma bolsa em um canto e decidiu pegá-la para entregar na recepção, mas quando chegou até lá, foi acusada por um outro hóspede de ter furtado o objeto.

- Uma situação super constrangedora que vivenciei hoje. Eu estava no saguão e tinha uma bolsa jogada no canto, não tinha ninguém. Eu peguei com a pontinha da mão e fui levar para o moço da recepção. Quando cheguei lá tinha um moço e ele começou a gritar falando em outra língua. Eu avisei que tinha achado no chão.

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Continuando seu relato, a ex-BBB conta que a situação ficou ainda mais desconfortável

- Ele me disse que era o dono. Ele começou a gritar comigo e o pior de tudo. Porque eu era preta. Foi terrível ele falando... Que eu tinha pegado, como se eu precisasse pegar as coisas de alguém. O cara do hotel ficou muito constrangido. Eu falei para abrir e ver se sumiu alguma coisa. Ele viu que não tinha sumido nada e continuou me acusando. Comecei a tremer.

O caso despertou outras memórias em Natália, que acabou se abrindo sobre outros momentos em que sofreu discriminação em sua estadia no hotel

- É f**a. Muito f**a. Ainda bem que estou aqui com pessoas maravilhosas. Tenha sempre pessoas boas ao seu redor. Não se deixem abater pelas situações. Não deixem as pessoas te diminuírem. Na hora, fiquei em choque, comecei a tremer. Fiquei muito triste! Mas graças a Deus estou um pouco melhor. É uma situação muito pesada. Quando a gente fala sobre isso, parece que é mimimi. São realidades que precisam nos posicionar. Precisamos falar sobre o preconceito até que ele não exista mais!

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (2) a Operação Rapina, contra suposta quadrilha especializada no roubo de cargas nas estradas do interior paulista. Os investigadores identificaram ao menos nove roubos realizados pelo grupo entre julho de 2020 e março de 2022 em Campinas.

Agentes cumpriram oito mandados de prisão temporária e sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Campinas, Monte Mor e Sumaré. As ordens foram expedidas pelo juízo de Campo Limpo Paulista, também no interior do Estado. A investigação foi realizada em conjunto com o Ministério Público (MP) de São Paulo e durou cerca de um ano e meio.

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A ofensiva apura supostos crimes de organização criminosa e roubo com emprego de arma de fogo, cujas penas, somadas, podem chegar a 24 anos de reclusão, segundo informações da Polícia Federal.

Um homem foi morto a tiros na frente da esposa ao reagir a um assalto nessa quarta-feira (27), no bairro de Maranguape II, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). O casal foi abordado enquanto fazia atividade física.

Windson Kleber da Silva, de 36 anos, fazia exercícios com a mulher na Rua 25, por volta das 4h30, quando o criminoso encostou com a moto e anunciou o assalto. Ele teria pedido o celular e o relógio da vítima. 

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 Câmeras de segurança registraram o momento em que Windson cai na via após ser baleado. De acordo com a Polícia Civil, ele levou um tiro no peito ao tentar reagir.

O assaltante ainda não foi capturado e o caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) como latrocínio, quando o criminoso rouba e depois mata a vítima.

A Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV) de Salvador, cumpriu o mandado de prisão de um homem que foi preso três vezes, suspeito de envolvimento com roubos e receptações de carros, nesta segunda (11). Dessa forma, a prisão preventiva foi solicitada à Justiça após o criminoso ser autuado em flagrante três vezes no período de 21 dias.

Os flagrantes iniciaram no dia 18 de março, quando ele estava com um siena no bairro de Pituaçu, depois no dia 25 de março, quando foi preso dirigindo um Citroen C3, no bairro de Itapuã e no dia 6 de abril, quando dirigia um HB20, no bairro de Sussuarana. Porém todas as vezes a justiça o liberou em audiência de custódia.

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O Secretário da Segurança Pública Ricardo Mandarino, contou que não entende o motivo de uma pessoa que foi pega três vezes em flagrante, é colocada em liberdade. "Por mais que eu respeite o Judiciário, - eu vim de lá -  por mais que eu entenda que a legislação é frouxa em matéria penal, como conceber que uma pessoa que foi presa em flagrante três vezes, em 21 dias, com carros roubados, é colocada sistematicamente em liberdade, na audiência de custódia? É um verdadeiro tapa na cara da sociedade, naturalmente imaginando que essa conta caia sempre nas costas da Polícia, e sempre cai".

Além disso, o indivíduo  é suspeito de integrar uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, homicídios, roubos a bancos, entre outros crimes. O  titular da DRFRV, delegado Maurício Moradillo, acrescentou " Ele já foi preso por tráfico e roubo, ficando recluso por mais de 11 anos em penitenciárias da Bahia e São Paulo”.

Desde que o Pix, ferramenta de pagamento instantâneo do Banco Central, se popularizou no País, os roubos e furtos de celular passaram a ser seguidos de uma "corrida contra o tempo" para que a vítima bloqueie os aplicativos de banco o quanto antes. Se não conseguir, o aparelho pode ser destravado por quadrilhas especializadas que invadem contas bancárias, ampliando o prejuízo de quem ficou sem celular.

As quadrilhas têm lucrado tanto com transferências por Pix que o crime atraiu a atenção do Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo a Polícia Civil de São Paulo. De acordo com Anderson Honorato, delegado assistente da 2ª Delegacia do Patrimônio, o Pix se tornou o "negócio da moda". Por isso, é cada vez mais necessário saber o que fazer em caso de roubo ou furto de celular e como evitar ser alvo desse tipo de crime.

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Como notificar

Quando o celular é roubado, o recomendado é que a vítima acione o banco imediatamente para pedir o bloqueio do aplicativo e das transferências. Isso pode ser feito por telefones listados na internet ou por outros canais em sites das instituições financeiras. A depender do caso, o banco pode até reter a transferência antes que o dinheiro vá para contas de laranjas.

Outro passo complementar é trocar as senhas de todos os aplicativos que possam ter informações sensíveis, como e-mail, e notificar a operadora de telefonia. Quando o pedido é validado pela operadora, é feito o bloqueio da linha, evitando o acesso a informações do chip para que os criminosos não entrem em contato com pessoas pelo celular para aplicar mais golpes. Recentemente, cresceu, por exemplo, a ação de golpistas que se passam pelas vítimas para pedir empréstimos pelo WhatsApp.

Para fazer o bloqueio completo do celular, a operadora pode pedir dados pessoais, número do boletim de ocorrência e o IMEI, sigla para International Mobile Equipment Identity, que é um registro de identificação próprio de cada aparelho. Ele possibilita que o bloqueio seja feito mais rápido. Caso não tenha o IMEI do clelular, o usuário pode obtê-lo discando o comando *#06# no telefone. O número é informado logo em seguida.

Desde abril de 2021, é possível controlar o limite no sistema de Pix, reduzindo ou aumentando o valor disponível para transações. Como medida de segurança, o BC fez uma série de mudanças no Pix em agosto do ano passado. O limite do sistema de pagamentos passou a ser de R$ 1 mil para operações entre 20h e 6h.

Celular na rua

Como mostrou o Estadão, a Bela Vista, bairro da região central de São Paulo, tornou-se um epicentro de golpes envolvendo Pix, de acordo com o delegado Anderson Honorato. "Na (Avenida) Paulista, tem o pessoal falando no celular, aí passa o cara de bicicleta e rouba, tem cara que se especializa em quebrar vidro de carro", explica.

O delegado dá algumas dicas para esse tipo de caso. Primeiro, é importante não deixar o aparelho exposto. Também é recomendável não falar ao celular em local desabrigado na rua, sobretudo quando estiver só. Caso seja necessário usar o celular, busque entrar em um comércio. No caso de quem está de carro ou em ônibus, é recomendado não deixar o celular desguarnecido ou os vidros abaixados em um local movimentado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo sendo considerado coração econômico, cultural e histórico, o Centro do Recife parece não contar com a segurança necessária para comerciantes, transeuntes e consumidores que movimentam a área da capital pernambucana.

São vários os relatos de furtos e roubos nos bairros que integram a área central do Recife. Maria do Carmo, 67 anos, moradora da cidade de Olinda, na Região Metropolitana, vai ao centro do Recife todas as quintas-feiras para participar da missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. E é na fé que Maria se apega toda vez que precisa sair de sua casa para as celebrações. “A gente vem com medo de usar um celular para se comunicar por receio que algum criminoso apareça e ‘dê o bote’. Eu mesma não posso nem correr atrás porque já não consigo. Aqui a gente tem que estar atento a tudo”, afirma.

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Estar atenta a tudo também é uma “tática” usada por Isla de Alencar, 42 anos. Moradora da cidade de Ouricuri, Sertão de Pernambuco, a mulher conta que sempre precisa vir na área central da capital para resolver questões pessoais por conta das limitações na cidade natal. 

“Eu nunca fui roubada porque tenho muita sorte e sou ‘ligada’, mas meu filho já presenciou um senhor sendo assaltado aqui na avenida [Dantas Barreto]. Nós não nos sentimos seguros porque não vemos policiamento, o que nos deixa receosos”, diz a dona de casa.

A sensação de insegurança fez com que comerciantes como Sérgio Roberto do Nascimento, 27 anos, perdesse parte de seus clientes. A família de Roberto é proprietária de um box de video game, no bairro de São José. Segundo aponta, nos últimos cinco anos o “abandono” do centro da capital pernambucana fez as pessoas buscarem mais os shoppings do que o comércio de rua.

“Você anda na rua hoje e é muito difícil ver um policiamento. A falta de segurança quebra muito. Hoje em dia, muitos clientes que a gente tinha deixaram de vir ao Centro do Recife por conta da insegurança”, analisa.

O jovem assegura que já presenciou vários roubos nas proximidades do seu local de trabalho e até assaltos a ônibus que transitam pela localidade. “É uma situação muito complicada. À noite fica muito esquisito”, ressalta.

Viatura fazendo ronda pela Avenida Guararapes. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Segundo dados da Secretaria de Defesa Social (SDS) o centro do Recife, que pertence à Área Integrada de Segurança - AIS 1, formada pelos bairros da Boa Vista, Cabanga, Coelhos, Ilha do Leite, Ilha Joana Bezerra, Paissandu, Recife Antigo, Santo Antônio, Santo Amaro, São José e Soledade, computou 306 ocorrências de Crimes Violentos Patrimoniais (CVP), no mês de fevereiro deste ano.

Ou seja, só em fevereiro foram quase 11 ocorrências por dia nos bairros que integram apenas a área central do Recife. A SDS garante que houve uma redução de 19% nos Crimes Violentos Patrimoniais quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 379 ocorrências.

A secretaria afirma que a segurança nesses bairros ganhou reforço de policiamento no final de fevereiro com o lançamento da Operação Impacto da Polícia Militar.

O reforço desse policiamento circula em locais estratégicos, nos horários considerados de maior necessidade de uma presença mais ostensiva nas ruas, com base nas estatísticas criminais da SDS. Ao todo, 416 policiais realizam policiamento ostensivo motorizado, com 36 viaturas lançadas no Recife e Região Metropolitana.

"As forças de segurança pedem a colaboração de moradores e trabalhadores da área no sentido de prestarem queixa à Polícia Civil, por meio da Delegacia, pela internet ou presencialmente", solicita a pasta.

Quem tiver informações de praticantes de furtos, roubos e outros tipos de violência podem fazer denúncias à Ouvidoria da SDS, com anonimato garantido, pelo telefone 0800.081.5001. O serviço funciona como um disque-denúncia.

Mais de 4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram roubados em 2021. São pedaços de redes de serviços diversos, como telefonia fixa e celular, TV a cabo e de tráfego de dados na internet.

O total subtraído em 2021, 4,12 milhões, teve queda de 11% em relação a 2020, quando foram roubados e furtados 4,6 milhões de metros de ligações.

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Foi o terceiro ano consecutivo em que o roubo desses cabos superou os 4 milhões. O estado de São Paulo registrou o maior número, com mais de 1 milhão de metros.

Segundo levantamento da Conexis, associação representativa das empresas do setor de telecomunicações e de conectividade, os roubos e furtos dessa infraestrutura prejudicaram mais de 6 milhões de pessoas, com interrupções parciais de serviços.

“Um cabo desse pode afetar uma rua, um bairro, um município, dependendo do que é furtado, se é de fibra ótica ou um backhaul [tipo de infraestrutura de redes pela qual trafega grande quantidade de dados]. Tudo isso afeta, sempre com prejuízo”, diz o presidente executivo da Conexis, Marcos Ferrari.

Combate

A Conexis defende que o combate ao problema passe por uma fiscalização maior das forças de segurança e investigação. Segundo Ferrari, a entidade vem se reunindo com secretarias de Segurança de estados, para fortalecer as ações, e com o Ministério da Justiça para buscar uma atuação coordenada.

“Nos principais estados nos quais atuamos de maneira a cobrar as autoridades, São Paulo e Rio de Janeiro, houve queda de roubos. Porém, o crime tem se espalhado para outros estados como Bahia, Paraná, Santa Catarina e Ceará. Por isso, a importância de uma ação coordenada”, disse o executivo.

A Conexis quer a ampliação das penas para pessoas que cometem esse tipo de crime. Tramitam no Congresso dois projetos de Lei nesse sentido, 5.845 e 5.846, de 2016. Outra medida recomendada pela associação é punir empresas que compram cabos roubados.

Nesta terça-feira (22), a empresa de tecnologia Microsoft confirmou que teve uma de suas contas comprometida por hackers. Os criminosos tiveram acesso à parte de código-fonte de produtos da empresa. Afirma também que os dados acessados não devem causar prejuízos para seus usuários ou operações. 

“Nenhum código ou dado de consumidor estava envolvido nas atividades. Nossa investigação encontrou uma única conta comprometida, permitindo acesso limitado”, explicou a Microsoft em postagem no seu blog de segurança. 

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A marca explicou que suspendeu o acesso dos criminosos para diminuir os impactos. O time de ameaças da Microsoft já acompanhava as atividades do grupo de hackers, que chamou de DEV-0537. O mesmo grupo que teria acessado dados da Samsung, recentemente. 

Para a empresa, o objetivo dos criminosos foi conseguir acesso aos dados de organizações por meio do roubo de senhas e assim, usar essa informação privilegiada para chantagear empresas. “As táticas e objetivos indicam que este é um ator cibercriminoso motivado por roubo e destruição”, afirmou a companhia. 

No caso dos produtos acessados como o buscador Bing e a assistente de inteligência artificial Cortana, informam o site The Verge. A companhia não acredita que a ação criminosa poderá gerar problemas, já que “não confia no sigilo de código-fonte” como um fator de segurança. 

Por Camily Maciel

Um homem que havia acabado de assaltar um passageiro dentro do ônibus que fazia a linha PE-15/Afogados foi preso nessa terça-feira (15). Ele foi capturado pela Polícia Militar com o aparelho celular da vítima, um facão e uma serra.

Policiais do 12º Batalhão da PM realizavam a Operação Transporte Seguro na Rua Cosme Viana quando receberam a denúncia dos passageiros após o assalto.

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O suspeito foi localizado com o produto do roubo e as armas usadas para o crime. Ele foi conduzido à Central de Plantões, onde ficou à disposição da Justiça.

 

O Superior Tribunal Militar decidiu manter a condenação de um ex-cabo do Exército à pena de 3 anos de reclusão pelo peculato-furto de mais de 37,3 quilos de carne do um quartel do 5º Batalhão de Engenharia de Construção, localizado em Porto Velho (RO).

A decisão foi proferida no âmbito de recurso apresentado contra sentença proferida pelo Conselho Permanente de Justiça da Auditoria da 12ª CJM, em abril de 2021. A decisão estabeleceu que a pena fosse cumprida em regime inicialmente aberto e garantiu ao cabo o direito de apelar em liberdade.

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Segundo os autos, o crime ocorreu em outubro de 2014, quando o então militar trabalhava como auxiliar no depósito de gêneros secos e frigorificados do aprovisionamento do quartel. A denúncia narrou que as carnes - avaliadas em R$ 788,14 à época - foram colocadas em duas caixas e transportadas numa viatura do Exército até o veículo do cabo.

A ação, no entanto, acabou flagrada por dois tenentes, que seguiram o militar até uma borracharia. No local, os oficiais abordaram o cabo para saber onde estavam as duas caixas. Foi então que o denunciado confessou que havia pegado a carne para depois vendê-la. As informações foram divulgadas pelo STM.

À Corte Militar, a Defensoria Pública pediu a absolvição do ex-cabo com base no princípio da insignificância, sustentando que o fato 'não trouxe prejuízos para o meio castrense'. Caso o pedido principal não fosse aceito, os defensores pediram a absolvição do militar sob a alegação de 'excludente de ilicitude ou culpabilidade'. Segundo a defesa, o réu tinha uma dívida ativa de R$ 280.000,00 por causa de um acidente de trânsito que ocorreu em 2014 e se encontrava 'em momento de grande desespero e agiu motivado pela necessidade e consternação'.

Ao analisar o caso, o ministro Carlos Vuyk de Aquino, relator, entendeu que foi identificada a subtração das carnes e considerou que o ex-cabo se valeu função de auxiliar no depósito de gêneros secos e frigorificados como 'meio facilitador do crime'.

"Com relação à culpabilidade, (…) é inegável a reprovabilidade da conduta do militar que, valendo-se da função de auxiliar do Depósito de Gêneros Secos e Frigorificados do quartel e detentor das chaves da referida câmara frigorífica, furtou gêneros alimentícios pertencentes ao Exército. In casu, trata-se de agente imputável, com potencial consciência da ilicitude do fato, dele sendo exigida conduta diversa", afirmou o relator.

Na avaliação do ministro, o acusado 'atentou contra os princípios militares da hierarquia e da disciplina', considerando que 'se valeu da confiança nele depositada por seus superiores para subtrair os gêneros alimentícios'. Sob tal argumento, Aquino entendeu que não é possível a aplicação do princípio da insignificância no caso.

Já sobre o argumento da defesa de endividamento do cabo, o ministro entendeu que a situação não foi comprovada. Para o ministro, ainda assim, a alegação não seria capaz de "exculpar a conduta delituosa, mormente porque, a toda evidência, o acusado não demonstrou ter esgotado todos os meios possíveis para auferir os recursos necessários e, além disso, não buscou o necessário auxílio ou a orientação de seus superiores, sendo-lhe exigível conduta diversa".

A socialite e empresária Beth Szafir passou recentemente por uns maus bocados. Segundo informações do jornalista Felipeh Campos, durante o programa A Tarde é Sua, na RedeTV!, a mãe do ator Luciano Szafir teve seu apartamento invadido por bandidos. Os assaltantes entraram na casa dela e roubaram joias avaliadas em 700 mil dólares.

Beth também ficou no prejuízo por terem levado algumas notas de euro e dólares. Uma boa parte do dinheiro que ela tinha guardado foi conquistado por meio de seu trabalho no reality show Os Szafirs, projeto exibido no canal pago E!. Até o momento, os envolvidos na invasão de sua residência não foram capturados pela polícia, embora tenham imagens registradas sobre a ação. Beth Szafir mora em um bairro nobre de São Paulo.

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Um idoso de 62 anos foi morto ao reagir a um assalto em sua farmácia, no Pacheco, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). O comerciante foi baleado no peito na noite dessa segunda-feira (14).

A vítima trabalhava no momento em que o suspeito cometeu o latrocínio e fugiu. A Polícia Civil não deu detalhes sobre o produto do roubado.

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O comerciante ficou gravemente ferido e chegou a ser socorrido ao Hospital Otávio de Freitas, no bairro de Tejipió, Zona Oeste do Recife, mas não resistiu aos ferimentos.

A Polícia informou que já iniciou as investigações para identificar o suspeito.

Antes havia assaltos a bancos, agora as criptomoedas são roubadas online. A prova disso é a apreensão recorde de bitcoins anunciada nesta quinta-feira (10), pelos Estados Unidos, por um valor de US$ 3,6 bilhões, o que mostra a fragilidade desses ativos totalmente virtuais.

Como foi possível desviar e controlar uma quantidade de dinheiro semelhante, quando há a garantia de que a tecnologia que protege esta nova forma de dinheiro, a "blockchain", é infalsificável?

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Veja algumas pistas abaixo:

- Hackear os câmbios -

No caso americano, o alvo era a plataforma de câmbio de criptomoedas Bitfinex. Em geral, estes sites abrigam importantes reservas de moedas digitais, o que os torna especialmente interessantes para os criminosos.

"Pode ser que pessoas mal intencionadas consigam entrar em seus servidores para roubar o dinheiro", explicou Manuel Valente, diretor de análise e pesquisa da Coinhouse, uma dessas plataformas.

Alexandre Stachtchenko, do serviço de assessoria KPMG, disse que certas plataformas armazenam, em seus servidores, chaves de acesso às carteiras digitais de seus clientes, o que os torna "vulneráveis".

"Se conseguem entrar no servidor, podem roubar as senhas", disse. "Quando conseguem as senhas, transferem os bitcoins de uma conta para outra e pum! As pessoas não têm mais acesso a esses bitcoins", completou.

- Hackear a "blockchain" -

Existe uma possibilidade ainda mais insólita - por ser muito complicada e cara - de roubar criptomoedas: hackear a própria "blockchain".

Essa "cadeia de blocos", um imenso registro público impossível de falsificar, contém os detalhes de todas as transações.

Cada bloco está ligado ao anterior e é, teoricamente, impossível modificar uma linha de código sem alterar todas as cadeias. Certos usuários (os "mineradores") têm como missão verificar as transações.

"Se você assume o controle de mais da metade da rede de 'mineração' em uma 'blockchain' particular, poderá apagar as transações", explica Valente.

Com isso, pode reclamar que certos pagamentos nunca existiram e cobrá-los pela segunda vez.

A plataforma Gate.io perdeu US$ 200 mil em um ataque deste tipo em 2019.

- A "moda cripto" -

A criptomoeda é, geralmente, usada como isca, ou como forma de pagamento preferencial em um ataque cibernético.

É o caso dos ataques por "ransomware". Frequentemente, os hackers exigem um resgate em criptomoeda em troca da restauração do registro hackeado, disse Erica Stanford, autora do livro "Crypto Wars: Faked Deaths, Missing Billions and Industry Disruption" ("Criptoguerras: mortes falsas, bilhões desaparecidos e disrupção da indústria", em tradução livre).

Ela também mencionou os sistemas de pirâmide, onde os investidores recebem promessas de retorno sobre investimentos em massa. Este retorno acontece somente quando novas vítimas confiam-lhes seu dinheiro.

Esses golpes, que também envolvem outros domínios além das criptomoedas, geraram US$ 7 bilhões em 2019, segundo o escritório de análise Chainalysis.

"O principal golpe não é tanto substituir a criptomoeda, e sim fazer as pessoas acreditarem que ficarão ricas rapidamente", afirma Erica Stanford.

- Mais receio, menos mercado -

Apesar de tudo isso, as criptomoedas são cada vez menos usadas pelos criminosos. Segundo a Chainalysis, as transações em criptomoedas com fins ilegais alcançaram US$ 10 bilhões em 2020, abaixo dos US$ 21,4 bilhões de um ano antes.

Alexandre Stachtchenko explicou que as plataformas reforçaram sua segurança, chegando a construir espécies de "bunkers" para protegerem seus cofres digitais.

"Apenas os bitcoins roubados são movimentados. Todo mundo descobre", comentou Valente. "Portanto, quase nenhuma empresa aceita negociar com bitcoins que foram roubados", acrescentou.

Os US$ 3,6 bilhões em bitcoins recuperados pelos investigadores americanos na terça-feira ficaram em uma carteira digital por quase sete anos até serem descobertos.

Um dos suspeitos de agredir uma idosa durante um assalto no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, foi localizado e apreendido pela Polícia Militar (PM) na noite dessa terça-feira (1º). A mulher de 65 anos estava acompanhada do neto, de sete, quando foi arrastada e teve a bolsa roubada no último dia 24. 

Por volta das 11h30, câmaras de vigilância na Rua Gomes Coutinho flagraram o momento em que dois homens em uma bicicleta abordaram a vítima. Ela voltava para casa após buscar a criança na escola. Um dos criminosos desce do bagageiro, joga a mulher no chão e a arrasta na pista para pegar a bolsa.

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O Serviço de Inteligência descobriu que um dos envolvidos no assalto estava na Rua do Rio, no bairro da Bomba do Hemetério, na mesma região da cidade.

Ele foi detido pelo 11º Batalhão e não ofereceu resistência, informou a PM. Questionado sobre o outro suspeito envolvido no roubo, o homem não se manifestou. Após a captura, ele foi levado para a Delegacia de Casa Amarela, onde ficou sob a responsabilidade da Polícia Civil para a tomada das providências legais.

A Polícia Civil de Pernambuco, por meio do Grupo de Operações Especiais (GOE), sob a Coordenação dos Delegados de Polícia Ivaldo Pereira e Álvaro Grako, com apoio do Núcleo de Inteligência do Departamento de Repressão ao Crime Organizado e à Corrupção (DRACCO) e da Polícia Civil da Bahia (PCBA), prendeu três integrantes de uma quadrilha que praticava extorsão e roubos de carros de luxo. Os flagrantes resultaram na detenção de um homem natural do Recife, Pernambuco, outro natural de Guarujá, São Paulo, e um terceiro, oriundo de Salvador, Bahia.

O grupo praticou três roubos mediante restrição de liberdade de estacionamentos de shoppings e supermercados no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana. As vítimas, que eram escolhidas de acordo com os veículos que utilizavam, eram ameaçadas com um maçarico e uma arma de fogo para que revelassem as senhas de aplicativos bancários e cartões de crédito.

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O grupo roubava o carro e o dinheiro, por meio de transações via pix para contas de Pessoas Físicas e Jurídicas no estado da Bahia. As vítimas eram mantidas no interior do veículo durante todo o dia, enquanto os criminosos efetuavam as transferências e faziam compras em lojas com o dinheiro roubado.

“Foram três vítimas já identificadas. Duas delas já fizeram o reconhecimento dos três elementos, mas acreditamos que há outras vítimas aqui no Recife. Por isso, pedimos que essas pessoas se dirijam ao Grupo de Operações Especiais para que possam reconhecer ou não esse grupo criminoso e tenham seus bens devolvidos”, explica Álvaro Grako.

Os policiais apreenderam três carros de luxo, todos importados, que já foram devolvidos aos donos. “Em dinheiro, estimamos que, de cada vítima, foi subtraído o valor de R$ 100 mil. Até agora o valor recuperado foi R$ 1 mil, porque eles realmente não ficavam com o dinheiro”, acrescenta Grako. Os três criminosos foram presos e aguardam audiência de custódia.

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