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A divisão igualitária dos recursos dos royalties do pré-sal foi defendida pelo chefe da Casa Civil de Pernambuco, Tadeu Alencar. Em comum com a posição do governador Eduardo Campos (PSB), Alencar que também é vice-presidente do PSB e cotado no cenário político como candidato ao governo do Estado, criticou a existência de dificuldades para liberação de recursos por parte do governo federal.

O socialista reafirmou a posição do governo de Pernambuco no pacto federativo, principalmente, no que se refere ao repasse do governo federal. “O que nós não podemos ver são municípios de pires na mão, indo à Brasília com dificuldades imensas, sem conseguir recursos provenientes do governo. Pernambuco continuará firme na defesa dos municípios pernambucanos”, declarou.

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Alencar frisou especificamente a divisão do pré-sal para todos os Estados. “Creio que os recursos deveriam ser investidos em educação e saúde”, pontuou.

Com informações de Álvaro Duarte

Na próxima segunda (9), às 15h, a presidente Dilma Rouseff irá sancionar a lei que prevê a destinação de 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. Também de acordo com o projeto de lei, 50% do Fundo Social — espécie de poupança formada com recursos que a União recebe na produção do pré-sal — será aplicado na educação e saúde.

A proposta inicial, encaminhada pelo Executivo Federal para o Congresso, estabelecia 100% dos royalties e 50% dos rendimentos do Fundo Social reservados para a educação. Na Câmara dos Deputados, o projeto sofreu alterações e passou a beneficiar a área de saúde, que receberá 25% do montante. Além disso, metade de todos os recursos do Fundo Social será repassada, não apenas os rendimentos.

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Os royalties que serão destinados para educação e saúde se referem apenas aos novos contratos da União com comercialidade declarada a partir de 3 de dezembro de 2012. Royalties de campo em atividade há mais tempo continuarão a ser aplicados pelos governos estaduais.

Na prática, já no ano que vem, o orçamento para a educação será acrescido de R$ 2 bilhões. 

Os royalties do petróleo do pré-sal renderão à educação R$ 134,9 bilhões até 2022. Os recursos, porém, serão insuficientes para o País investir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na área - valor necessário para cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Para chegar ao montante, o governo precisa aplicar os lucros dos royalties, manter o crescimento atual do gasto no setor e injetar mais R$ 165 bilhões.

À espera de sanção da presidente Dilma Rousseff, o projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados na semana passada, que também contempla a saúde, elevaria os recursos para a educação pública a 7,21% do PIB em 2022. Sem a verba, o porcentual ficaria em 6,73%, caso o ritmo de investimentos dos últimos dez anos se mantivesse.

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As estimativas de produção e lucros dos royalties do pré-sal foram traçadas pela consultoria legislativa de Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos da Câmara. Pelo texto aprovado, 75% do montante fica com educação e o restante, com saúde - R$ 44,9 bilhões.

A aprovação foi considerada uma vitória dos movimentos sociais de educação e uma derrota para o governo. A base governista teve de ceder e aceitou destinar 50% do capital do fundo social do pré-sal para as duas áreas, e não apenas os seus rendimentos, como defendia.

O texto, no entanto, representa um aumento de 66% na estimativa de recursos em relação ao que fora aprovado no Senado Federal em junho. Por outro lado, o valor é R$ 80 bilhões menor do que o previsto na primeira versão do projeto de lei aprovada pela Câmara antes de ter seguido para os senadores.

Na estimativa, os recursos do petróleo aumentam a cada ano. Levando em conta apenas o destinado à educação, as transferências devem alcançar R$28,36 bilhões em 2022. Esse valor será somado ao que já é destinado à área, projetado pela reportagem em R$ 397 bilhões. Em 2011, último dado divulgado, os investimentos diretos em educação pública foram de R$ 219 bilhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), elogiou na noite desta quarta-feira a atuação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, como negociador do governo na reta final da votação do projeto que destina os recursos dos royalties do petróleo para Educação e Saúde. Para o peemedebista, a "boa política" é construída com diálogo, sem imposição e com "concessão de parte a parte".

"Mercadante se comportou muito bem como negociador do governo", afirmou. Segundo Alves, o ministro da Educação foi decisivo na construção do consenso e conseguiu negociar os pontos do projeto "até então inegociáveis".

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Alves participou na manhã desta quarta da reunião de líderes da base com Mercadante e a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e disse que, a partir de agora, também pretende colaborar na articulação política entre Planalto e Câmara, principalmente nas conversas com a oposição. "Quando for preciso, quando for para ajudar, sobretudo na costura com a oposição, eu quero ajudar", enfatizou.

Ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Alves disse que a votação desta noite foi um "ato de maturidade" da Casa. O peemedebista revelou que não gostaria que a semana se encerrasse só com a votação do Orçamento Impositivo e, por isso, foi até a reunião da manhã de hoje garantir que o acordo saísse e o projeto dos royalties para Saúde e Educação também fosse votado, o que agradaria o governo.

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, vê possibilidade de que o projeto que destina os royalties do petróleo para a Educação e para a Saúde possa ser votado ainda esta semana. "Existe essa possibilidade", disse nesta segunda-feira a jornalistas.

O tema royalties deve ser presença forte na terça-feira, 13, em diversas reuniões de bancada, afirmou Ideli. Segundo ela, as bancadas de PT, PCdoB, PR, PSC e PRB na Câmara solicitaram, cada uma, reuniões com ministros do governo para debater a matéria.

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A ministra afirmou que, na reunião, os líderes demonstraram a preocupação que a discussão dos royalties não "desestruture" o marco regulatório do pré-sal. "Para que tenhamos todo o cuidado de não desestruturar o marco regulatório do pré-sal, algo bastante discutido. Que a gente não utilize os royalties para rediscutir todo o marco regulatório", enfatizou a ministra.

Brasília - As prioridades de votações da Câmara na próxima semana são a proposta de emenda à Constituição (PEC), que institui o Orçamento Impositivo para as emendas parlamentares e a conclusão da apreciação dos destaques ao projeto de lei que destina os recursos dos royalties do petróleo para a educação e saúde. Outras propostas também prioritárias, como as que tratam dos crimes hediondos e da minirreforma política, podem ser votadas no decorrer desta semana.

A votação dos destaques ao projeto dos royalties depende da retirada pelo governo das urgências constitucional de três propostas que estão trancando a pauta de votações da Câmara: a proposta do novo Código de Mineração, a anistia de débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para as santas casas de Misericórdia e a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. O governo já sinalizou favorável à retirada da urgência para o Código de Mineração.

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Se as urgências forem retiradas, a Câmara poderá retomar as votações nas sessões ordinárias e aí iniciará o processo de votação pelos destaques ao projeto dos royalties para a educação e saúde. Concluída a votação, o projeto será encaminhado à sanção presidencial, uma vez que já foi aprovado pelo Senado. Em seguida, os deputados devem iniciar a votação do projeto de lei que torna crimes hediondos a corrupção e outros crimes envolvendo recursos públicos.

Está marcada para terça-feira (13), à noite, a votação da PEC que institui o Orçamento Impositivo para as emendas parlamentares individuais. A proposta foi aprovada na última terça-feira (6) na comissão especial que analisou o mérito da matéria.

O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), está conversando pessoalmente com os parlamentares e se empenhando para conseguir que a PEC seja aprovada pela unanimidade dos deputados. Alves poderá inclusive tentar votar os dois turnos da PEC nesta semana, para isso será necessário o apoio dos partidos para quebrar o interstício entre uma e outra votação.

Ainda na terça-feira, às 14h30, os deputados devem participar de sessão solene para a devolução simbólica dos mandatos dos deputados cassados em 1948. No primeiro semestre, foi aprovada resolução que declara nula a resolução da Mesa da Câmara, de 10 de janeiro de 1948, que extingui os mandatos dos deputados do antigo Partido Comunista do Brasil (PCB).

Outro assunto que vai movimentar a Câmara a partir de amanhã (12), é a decisão em relação ao mandato do deputado Natan Donadon (RO), que está preso desde o final de junho. O relator do processo envolvendo Donandon, na Comissão de Constituição e Justiça, deputado Sergio Zveiter (PSD-RJ), prometeu entregar seu parecer à CCJ na segunda-feira e, com isso, a votação do parecer na comissão poderá ser já na terça-feira.

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), disse nesta quarta-feira, 7, que o Palácio do Planalto quer evitar vetos ao projeto de lei dos royalties, para não causar insegurança jurídica às vésperas do leilão do Campo de Libra, marcado para 21 de outubro. A ideia é de que as questões pendentes já sejam resolvidas pelo próprio Congresso Nacional, livrando a presidente Dilma Rousseff de fazer vetos.

De acordo com Cunha, um ponto polêmico do projeto é o que trata do porcentual do óleo excedente da União. A legislação em vigor determina que cabe ao Ministério de Minas e Energia decidir sobre os critérios para a definição do excedente em óleo da União. O deputado André Figueiredo (PDT-CE), relator da matéria na Câmara, propõe que o excedente de óleo da União seja de, no mínimo, 60%.

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"O problema maior diz respeito ao problema do excedente do óleo da União, que são aqueles 60%. Eu entrei com destaque para votar essa supressão e a Mesa não está acolhendo", afirmou Cunha a jornalistas, após reunião no Palácio do Planalto com o vice-presidente Michel Temer e as ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

"Qual o problema desse destaque ter de ser acolhido, ter de ser votado? É que simplesmente se ele não for votado já estará no texto final, independentemente de nossa vontade, e, consequentemente, a presidente será obrigada a vetá-lo. E, se ela (Dilma) vetá-lo, a apreciação desse veto vai coincidir com o leilão de Libra e isso pode causar uma insegurança no leilão. Consequentemente esse é o grande problema que nós temos", explicou Cunha

Segundo o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, o problema foi debatido na reunião desta quarta-feira, 7, e será novamente discutido na semana que vem em reunião com a presidente Dilma Rousseff e lideranças da base aliada.

"Como a presidente chamou para reunião na segunda, 12, e na terça-feira, 13, nós fizemos apenas uma prévia do que é aquilo que pode ser debatido na reunião da presidente", afirmou.

Durante cerimônia de sanção do Estatuto da Juventude, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff disse que os royalties do petróleo são originários de uma riqueza finita e defendeu a vinculação deles a investimentos na área de Educação.

"O grande caminho para sair da desigualdade é a educação. Educação tem um poder de permanecer para sempre dentro de uma nação", disse Dilma. "Por isso que o governo considerou fundamental (que os royalties) fossem destinados à educação."

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Na avaliação de Dilma, "a educação tem um papel de permanecer para sempre dentro de uma nação". "Um dos cinco pactos que apresentei é o pacto pelos royalties (para educação)", observou.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para que a Corte aprecie logo a ação que contesta a distribuição dos royalties do petróleo. Na moção encaminhada ao tribunal na sexta-feira, 19, a entidade lembra que, por causa de uma liminar concedida pela ministra Cármen Lúcia, os municípios deixaram de receber em junho os valores referentes à produção dos royalties do mês de abril.

A entidade argumenta que, caso a lei dos royalties não tivesse sido contestada, municípios e Estados receberiam, de forma igualitária, cerca de R$ 440 milhões. Com a liminar da ministra Cármen Lúcia, os entes federados ganharam somente R$ 90 milhões. A CNM diz que, além do montante, ainda há os valores pagos por participações especiais, entregues a cada três meses pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Em março, a ministra do Supremo suspendeu a nova divisão dos royalties do petróleo aprovada pelo Congresso Nacional. Pouco antes, senadores e deputados haviam derrubado o veto da presidente Dilma Rousseff que impedia que a divisão dos royalties incluísse também contratos de campos já em fase de exploração. A moção da CNM teve o apoio, segundo a entidade, de 4.086 agentes públicos municipais, entre prefeitos, vices, secretários e vereadores que estiveram presentes na 16ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, no último dia do evento, 11.

Sem acordo na reunião do colégio de líderes, a Câmara dos Deputados deixou para concluir em agosto a votação do projeto que destina os recursos dos royalties do petróleo para Educação e Saúde. O único consenso entre os parlamentares é o início do recesso informal, conhecido como "recesso branco", a partir da quinta-feira, 18.

Mesmo sem acordo para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), matéria necessária para o início oficial do recesso parlamentar, os líderes dos partidos assinaram um requerimento dispensando a realização de sessões no período entre 18 e 31 de julho.

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Nesta terça-feira, 16, a única matéria a ser deliberada será a votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal. Na quarta, 17, as sessões serão dedicadas à votação de decretos legislativos.

O impasse sobre a destinação dos recursos do Fundo Social do petróleo adiou a conclusão da votação do projeto de lei que trata dos royalties do petróleo para a educação e para a saúde para o segundo semestre. "Não tem clima para votar. O governo não quer que vote os royalties", acusou o líder da minoria, Nilson Leitão (PSDB/MT). Ao final da reunião de lideranças da base, nesta manhã, os deputados já indicavam que não havia como votar o texto nesta tarde, conforme chegou a defender o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

"Estamos prontos para votar. Mas há um sentimento geral da base que quer discutir melhor, até para se aprofundar melhor sobre o tema", disse o líder do PDT na Casa, André Figueiredo (CE), que também é relator da matéria. O pedetista encabeça os deputados que querem que 50% do total do capital do Fundo Social vá para a educação e para a saúde. O governo, por sua vez, atua para que sejam destinados para as áreas sociais apenas os rendimentos desse fundo.

O deputado federal pelo PDT, Paulo Rubem declarou que o adiamento para votação de propostas que estabelece o destino dos recursos dos royalties do petróleo foi uma manobra vergonhosa. O pedetista afirmou que a aliança do PMDB e do PT na combinação dos votos foi uma atitude conservadora do Governo, que pretende aprovar a matéria em prol dos seus próprios interesses. O Partido dos Trabalhadores defende o texto aprovado pelo Senado que foi derrubado por parte de partido de oposição e alguns aliados.

“Isso é uma vergonha. É um investimento para 10% do PIB para a educação. Mas há pressões do governo contra a base aliada. Falou até em cargos e partidos”, acusou o parlamentar.

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De acordo com o pedetista, alguns deputados discursaram a favor de empresas privadas interessadas nos recursos do petróleo. “O líder do PMDB (Eduardo Cunha – RJ) ficou contestando na Câmara. Parecendo inclusive o porta-voz de empresas privadas. Ficou evidente a aliança dos interesses privados”, disparou.  “Até o líder do PT (José Guimarães – CE) foi a público ameaçar que tem cargos no Governo”, completou o deputado.

Segundo o parlamentar, algumas lideranças devem se reunir na próxima terça-feira (16) - data da possível votação da matéria – para analisar a estratégia do Governo. ”Se fica claro que jogara pesado (o Governo), nós vamos fazer com que a votação não seja agora em julho e sim em setembro e fazer uma manobra para convocar os segmentos da sociedade” relatou.

A questão dos royalties não está encerrada no Congresso Nacional e o governo federal ainda espera sair vitorioso da discussão. A afirmação é da ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, nesta quinta-feira, 11.

Conforme o jornal O Estado de S.Paulo desta quinta-feira, 11, o Palácio do Planalto sofreu um revés na Câmara em uma votação preliminar do projeto que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde - o governo acabou impedindo a análise do mérito da proposta para evitar uma derrota.

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PT e PMDB comandaram uma manobra para evitar que fosse apreciado o relatório do líder do PDT na Casa, André Figueiredo (CE), que destinava 50% do Fundo Social do petróleo para educação e saúde. O governo conseguiu no Senado restringir o aporte ao retorno de aplicações do fundo.

"Ainda não está encerrada (essa discussão), vamos ter de aguardar o encerramento da votação, há uma grande preocupação por conta de que a questão do Fundo Soberano, do Fundo Social, que ela possa ser desestruturada e é uma questão estratégica, não para o governo da presidente Dilma, é uma questão estratégica para o País", disse Ideli a jornalistas, após participar de audiência no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff e prefeitos, na tarde desta quinta.

Na avaliação da ministra, os recursos do petróleo para a educação e a saúde "são fundamentais". "A presidenta, na negociação, abriu mão da totalidade dos royalties da participação especial da União para poder colocar de imediato já na destinação para saúde e educação. Agora todos nós temos de ter essa preocupação com a questão do Fundo Soberano, que é uma âncora de estabilidade, inclusive com perspectiva de dar garantias para as gerações futuras", afirmou Ideli.

Questionada se o governo ainda acredita sair vitorioso, a ministra respondeu que o Planalto ia continuar "fazendo o debate", mas não deu garantias de quando ocorrerá a votação. "Não posso ter certeza de que ainda haverá na semana que vem tentativa de votar, ou se ficará para agosto, vamos ter ainda de avaliar(...) Vamos continuar debatendo e esperamos ser vitoriosos na votação."

Previsto na pauta de votações na Câmara Federal dos Deputados para a noite dessa terça-feira (9), o Projeto de Lei (PL) 5.500/2013 não foi votado. A nova previsão é de que a proposta seja votada na tarde desta quarta-feira (10) pelos deputados federais. A iniciativa destina os recursos dos royalties do petróleo do pré-sal para a educação e ainda encontra-se em tramitação no Congresso Nacional. 

O deputado federal, Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), defende a aprovação  da proposta na Câmara dos Deputados por prever mais recursos para educação. O PL, aprovado por unanimidade pela Câmara Federal, no auge das manifestações e protestos que tomaram as ruas do país, seguiu para votação no Senado. Porém, os senadores modificaram o PL aprovado pela Câmara e fizeram várias alterações, diminuindo o valor dos recursos.

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Projeto de Lei - O texto aprovado pelo Plenário da Câmara dos Deputados destina significativos recursos para as áreas de educação e saúde. Admitindo-se que a área de educação receba 75% dos recursos totais de R$ 261,44 bilhões, ela seria contemplada com R$ 196,08 bilhões até o ano de 2022. Para a área de saúde seriam destinados R$ 65,36 bilhões. Caso fosse mantida essa proporção para o texto original do PL 5.500/2013, os recursos destinados à educação e à saúde seriam, respectivamente, de R$ 19,41 bilhões e R$ 6,47 bilhões. 

Paulo Rubem reafirma a defesa por mais recursos para educação e saúde, e, durante toda esta semana, vem mobilizando outros deputados para aprovar o PL da Câmara dos Deputados e para que rejeitem a proposta do Senado. Assim, poderão ser mantidos os recursos de R$ 261,44 bilhões para as áreas de educação e saúde, em vez dos R$ 96,50 bilhões, conforme emenda substitutiva do Senado Federal.

Emenda -  Paulo Rubem Santiago apresentou a emenda número 06 ao projeto governamental. Tal proposta foi incorporada ao PL Substitutivo aprovado pela Câmara dos Deputados, no dia 26 de junho. Partindo da compreensão de que o setor necessita de uma fonte de recursos estável e significativa para o cumprimento do disposto na Constituição Federal, a proposta do deputado federal determina que 50% dos recursos destinados ao Fundo Social, e não apenas aqueles relativos ao retorno sobre o capital, serão revertidos para a área de educação. “Enquanto que a aprovação do projeto enviado pela Presidenta Dilma implicaria em investimentos de R$ 25,80 bilhões para a educação em dez anos, o Relatório Substitutivo, que incluiu minha emenda, de número 06, implicará em R$ 335,84 bilhões em dez anos”, explicou o parlamentar.

*Com informações da assessoria

A Câmara dos Deputados deve votar nesta semana a proposta sobre os recursos da exploração do petróleo para a educação e saúde. O Senado adianta apenas que, no ano que vem, serão destinados aos dois setores R$ 4 bilhões vindos dos royalties pagos pela exploração do petróleo nos três campos em atividade no país, de acordo com o projeto de lei aprovado pela Casa. Já técnicos da Câmara dos Deputados calcularam que a proposta aprovada pelos senadores resultaria na redução de R$ 170,9 bilhões no repasse para as áreas, dos quase R$ 280 bilhões previstos pelo projeto aprovado nesta Casa do Legislativo.

Segundo relatório da Consultoria de Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos da Câmara dos Deputados, de autoria do consultor Paulo César Ribeiro Lima, de 2013 a 2022, pelo substitutivo do Senado, as receitas adicionais para saúde e educação com a exploração de petróleo chegariam a R$ 108,1 bilhões, enquanto, com a proposta da Câmara, somariam de R$ 261,4 bilhões a R$ 279 bilhões, "sem conservadorismo", como especifica a nota técnica da Casa. Com as alterações, os recursos da educação serão reduzidos de R$ 209,3 bilhões para R$ 97,4 bilhões, e os recursos da saúde cairão de R$ 69,7 bilhões para R$ 10,7 bilhões – tomadas as previsões não conservadoras.

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O projeto aprovado na Câmara prevê que 50% do capital do fundo devem ir para educação e saúde. Já no projeto aprovado no Senado, serão destinados metade dos rendimentos do fundo para educação, como constava no projeto original enviado pela presidenta Dilma Rousseff, ao Congresso Nacional. 

Com informações da Agência Brasil.

O projeto de lei sobre a destinação dos royalties do petróleo para a educação aprovado pelo Senado na noite de terça-feira (2), derrubou pela metade o montante que havia sido votado pelos deputados. Com isso, o repasse cai 53,43% - de R$ 209,31 bilhões para R$ 97,48 bilhões. O cálculo é da Consultoria Legislativa de Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos da Câmara, com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

É um retrocesso ao clamor popular, avaliam especialistas ouvidos pela reportagem. O projeto da Câmara, votado na semana passada em meio ao furor das manifestações que pediam 10% do PIB brasileiro para a educação, não chegava a alcançar esse porcentual, mas previa um acréscimo de 1,1% do PIB para o setor até 2022, alcançando 7% - hoje são 5,8%.

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"A redução feita pelo Senado derrubou o porcentual de 1,1% para apenas 0,4% do PIB. Foi o anticlímax. Existia um ganho que não era o ideal, mas melhorava bem. Agora voltamos quase ao zero", diz o professor Luiz Araújo, especialista em financiamento e políticas públicas. O relator do projeto é o líder do governo na Casa, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), e as alterações, segundo os bastidores no Congresso, são resultado de um acordo entre governo e líderes partidários.

Alterações

Entre as mudanças propostas pelo Senado, duas delas explicam bem a redução do investimento. A primeira é em relação aos contratos já assinados. Assim como a Câmara, o texto aprovado pelo Senado mantém que royalties obtidos com a produção atual de petróleo, em contratos assinados desde 3 de dezembro de 2012, já sejam destinados ao setor. A diferença é que, pelo substitutivo, a regra valerá somente para os royalties que cabem à União: Estados e municípios ficam isentos da obrigatoriedade.

A outra alteração que interfere no montante de verbas é a questão do Fundo Social. O projeto do Senado destina 50% dos rendimentos dos recursos recebidos pelo Fundo Social, em vez do total. Isso significa que o excedente em óleo referente aos contratos de partilha de produção não será destinado às áreas de educação e saúde, a não ser pelos rendimentos.

"A nossa luta não é para gerar pressão sobre a base econômica brasileira. O que pedimos para a educação não vai quebrar o País. Mudar tudo isso é chamar o povo de idiota. O País não pode abrir mão dessa conquista", afirma o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.

Um estudo do professor Nelson Cardoso Amaral, especialista em financiamento da Universidade Federal de Goiás (UFG), mostra que, para chegar ao valor que os Estados Unidos investem por ano em cada estudante, o Brasil teria de empenhar 10% do PIB de hoje até 2040.

Um documento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresenta outras possibilidades para atender à necessidade de aumentar os recursos, como a ampliação de impostos e a vinculação de parte das contribuições para o setor até ações consideradas chave, como melhorar a gestão e o controle social dos gastos públicos.

Empenho

Em nota, a assessoria do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), relator do projeto, disse que o valor estimado com base no projeto aprovado na Câmara era equivocado por basear-se em premissas não fundamentadas e que as alterações introduzidas no Senado buscaram aprimorar o texto, "minimizando o risco de judicialização e evitando o uso indevido do Fundo Social".

De acordo com a nota, utilizar no País as receitas do Fundo Social contraria todos os princípios para os quais ele foi criado, especialmente a estabilidade econômica e a capacidade de competição. Ao fim, o texto divulgado salienta que a iniciativa de vincular os 100% dos royalties do petróleo para a educação foi uma iniciativa do governo. "Portanto, o governo e o Parlamento brasileiro têm o maior interesse em aumentar as verbas, mas de maneira responsável e segura juridicamente".

Por conta das alterações realizadas, a matéria volta a ser discutida na Câmara. A Casa deve votar, na próxima semana, se aceita as modificações no texto ou se mantém o que havia sido aprovado anteriormente. Após essa decisão, o projeto segue para a presidente, que decidirá pelo sanção ou veto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo quer destinar 100% dos royalties do petróleo para a educação, derrubando a emenda que a Câmara dos Deputados acrescentou ao projeto semana passada que divide a verba e designa 25% para a saúde. A ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, estiveram no Senado nesta segunda-feira para pressionar pela alteração no texto.

Para Ideli, o texto aprovado pelos deputados "tem uma série de questões extremamente delicadas". Ela criticou as mudanças feitas pelo relator, o deputado André Figueiredo (PDT-CE), que ampliou a designação da verba do fundo social e delimitou que não apenas os recursos de novos contratos sejam repassados, mas todas as novas declarações de comercialidade de áreas já licitadas.

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"Propusemos destinar os rendimentos do fundo como o projeto original", disse a ministra após a reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e senadores da base. Na proposta enviada ao Congresso no ano passado, o governo propôs que apenas 50% dos rendimentos do Fundo Social fossem remetidos à educação. O texto da Câmara prevê a destinação de metade de todo o fundo.

Outra questão que preocupa o governo é a declaração de comercialidade. Há poços que levam entre 7 e 10 anos, da assinatura do contrato, para começar a gerar recursos. Existem, inclusive, campos licitados com contrato, ainda sem declaração, que ainda serão explorados. Pela proposta do governo, os recursos deles não iriam para a educação, mas pela de André Figueiredo, sim.

Para Ideli, destinar recursos a partir das declarações e não dos novos contratos, como era a intenção do governo, judicializaria a questão. "Falamos muito firme que o Senado avalie se vale a pena entrar num campo que o Judiciário pode ser acionado e, do nosso ponto de vista, será acionado."

Uma proposta alternativa apresentada nesta segunda prevê que a parte da União dos royalties do pré-sal seja destinada integralmente para educação. "Temos poços do pré-sal já sendo explorados, pelo menos três, cujos recursos dos royalties da parte da União iriam totalmente para educação", afirmou.

Da forma como está, a proposta destina dez vezes mais recursos dos royalties para a educação do que previa o projeto original. No entanto, para atender ao governo, o relator criou um gatilho que vincula a aplicação de 50% dos recursos do Fundo Social ao cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) - 7% do Produto Interno Bruto para a educação em 5 anos, e 10%, em 10 anos.

A matéria está na pauta de votações do Senado hoje. Como deve receber emendas que vão alterar o texto, a proposta retornará para a Câmara.

O Projeto de Lei 5.500/2013, que destina os recursos dos royalties do petróleo para a educação, foi o destaque na votação que entrou pela madrugada desta quarta-feira (26), no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília. O PL enviado como urgência constitucional, pelo Governo Federal, teve a redação alterada por alguns parlamentares, entre eles o deputado federal Paulo Rubem (PDT) que apresentou a emenda número 06 ao projeto, modificando o inciso II do Art. 1º do PL 5500/2013.

Esse, no projeto original, dispõe que 50% dos recursos resultantes do retorno sobre o capital do Fundo Social seriam destinados para a educação. Na avaliação do pedetista, com essa medida pequenas receitas seriam revertidas ao setor, pois o retorno sobre o capital tende a ser muito pequeno. Boa parte do capital do Fundo Social, por exemplo, deveria ser aplicada, segundo a proposta original do Governo, em títulos do tesouro dos Estados Unidos, que têm apresentado baixíssimos rendimentos.

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“Enquanto que a aprovação do projeto enviado pela Presidenta Dilma implicaria em investimentos de R$ 25,80 bilhões para a educação em dez anos, o Relatório Substitutivo, que incluiu minha emenda, de número 06, implicará em R$ 335,84 bilhões em dez anos. Estão já ai considerados os royalties das várias modalidades e outras fontes. Trocamos um ativo estratégico (o fundo dos royalties) por outro, que é a educação básica de qualidade, fundamental ao desenvolvimento do país.  A emenda propôs, assim, que os recursos do Fundo, e não apenas seus rendimentos, sejam destinados para o setor. ”, comemorou o parlamentar.

Aprovar a destinação de 75% das receitas obtidas com os royalties do petróleo para a educação básica é um momento histórico e importante para o Brasil, avalia o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi. Para ele, trata-se de uma oportunidade para o País resgatar uma dívida histórica. "A prioridade dada à educação ao longo de décadas vem melhorando, mas a velocidade das mudanças ainda é baixa. É necessário mudar urgentemente a formação dos jovens brasileiros para se ter um país mais produtivo", afirma, em nota que foi distribuída nesta quarta-feira pela Assessoria de Comunicação da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

"O Sistema Indústria espera aprovação do texto pelo Senado", destaca a nota divulgada nesta quarta-feira, em referência ao projeto de lei aprovado no plenário da Câmara dos Deputados na madrugada desta quarta. Na nota, Lucchesi ressalta que os recursos são importantes, mas precisam estar acompanhados de uma gestão mais eficiente do sistema educacional. "Só assim poderemos revolucionar o País, preparar a juventude para o presente e para o futuro, melhorar a produtividade do trabalho e aumentar a competitividade do País para assegurar um desenvolvimento econômico sustentado", avalia.

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Lucchesi reforça que educação é a base do Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022, documento elaborado pela CNI que apresenta os dez fatores-chave que podem aumentar a produtividade e a competitividade. Ele menciona que a indústria precisa de equipes educadas e bem formadas que saibam utilizar os equipamentos, criar soluções para os problemas do dia a dia, adaptar processos e produtos e desenvolver inovações. A meta do setor é de que, até 2022, o Brasil passe da 54ª posição do ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA/OCDE) para a 43ª. O ranking considera 65 países.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta madrugada um projeto vinculando recursos da exploração do petróleo às áreas de educação e saúde e ampliando o montante a ser destinado a essas áreas com recursos de parte dos contratos em vigor. O governo foi derrotado porque desejava carimbar o dinheiro apenas para a educação e só destinava recursos de contratos futuros e de rendimentos do Fundo Social, criado no marco regulatório do pré-sal. O líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que não há compromisso em sancionar o projeto da forma como foi aprovado. A proposta será ainda analisada pelo Senado.

Sob efeito da pressão das recentes manifestações populares, os parlamentares tentam dar uma resposta aos protestos que tomam conta das ruas. A prioridade para essa proposta foi pedida pelo governo, mas a negociação ampliou de forma significativa os recursos alvo da vinculação e incluiu a saúde entre as áreas prioritárias. O relator do projeto, André Figueiredo (PDT-CE), estima que a proposta original do governo destinaria R$ 25,8 bi para a educação em 10 anos, enquanto o texto aprovado pode destinar R$ 280 bilhões para educação e saúde no mesmo período. O governo considera que da forma como o texto foi aprovado poderá haver questionamento judicial por interferir em contratos já firmados.

O projeto de lei que destina os recursos dos royalties do petróleo à educação pública foi aprovado na madrugada desta quarta-feira (26), pelo Plenário, em Brasília. Com prioridade para a educação básica e a saúde, o texto prevê recursos dos contratos que já existem, desde que os poços tenham entrado em operação comercial após 3 de dezembro do ano passado. Agora, a proposta vai para votação no Senado.

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, para a educação, serão destinados 75% dos recursos. Já a saúde receberá 25%. O relator do projeto, o deputado André Figueiredo (PDT-CE), destaca que os montantes valorizarão a categoria de professores. “Com o substitutivo, poderemos valorizar mais os professores com recursos a curto e médio prazo, sem precisarmos esperar dez anos para usar o dinheiro do pré-sal”, frisa Figueiredo, conforme informações da Agência.

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O relator calcula que o total de recursos à disposição dessas áreas aumentaria de R$ 25,8 bilhões para R$ 335,8 bilhões ao longo de dez anos (2013 a 2022). Ele justifica que isso seria possível graças aos contratos mais antigos que iniciarão produção comercial nos próximos anos.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

O líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), enviou a líderes partidários o relatório sobre o projeto do governo que destina recursos dos royalties do petróleo para educação, aumentando em 13 vezes o montante a ser investido na área em relação ao proposto pelo Executivo. Segundo planilha divulgada em anexo, o projeto do governo significaria um incremento de R$ 25,8 bilhões em 10 anos para a área. Com as mudanças propostas, esse valor chegaria R$ 335,8 bilhões.

As alterações que levam a essa diferença bilionária mexem no destino de contratos já licitados e nos recursos que serão alocados no Fundo Social criado para gerir as riquezas do pré-sal.

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Pelo texto do governo, a destinação de 100% dos recursos para a educação aconteceria apenas em áreas cujos contratos sejam celebrados a partir de 3 de dezembro de 2012. O relator alterou esse trecho determinando que sejam destinados integralmente para a área os recursos com base em áreas na qual seja declarada a comercialidade a partir desta data. Segundo estudo da assessoria técnica do PDT, mais da metade da estimativa de produção das áreas nas quais já houve assinatura do contrato não houve conclusão de estudo e, consequentemente, a declaração de comercialidade.

A outra mudança com forte impacto financeiro é sobre a utilização de recursos do Fundo Social, uma espécie de poupança que o governo deseja realizar com recursos do petróleo. A proposta do governo é de investir na educação metade dos recursos resultantes do rendimento do Fundo. Assim, os recursos seriam aplicados e somente o lucro poderia ser destinado. O relator, porém, alterou a proposta determinando que metade dos recursos do fundo sejam destinados diretamente para a educação.

O relatório avança ainda para outras áreas. Figueiredo propõe que a União possa contratar a Petrobras diretamente para fazer pesquisa e lavra de petróleo, além de delimitar em 60% o mínimo de petróleo que terá de ser repassado a União nos campos que serão licitados pelo modelo de partilha de produção, criado para a exploração do pré-sal. Figueiredo também deixa expresso que os recursos da educação não poderão ser destinados para despesas de custeio ou remuneração de professores.

As propostas do relator não estão de acordo com o governo, que deseja encaminhar a votação pelo texto original da presidente Dilma Rousseff. Há ainda parlamentares que desejam reservar um porcentual das receitas para a saúde. A proposta que tem mais adepto é a que deixa 75% dos recursos para a educação e 25% para a saúde.

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