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Um ataque aéreo matou um importante traficante de drogas e sua família no sul da Síria nesta segunda-feira (8) — disse o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), atribuindo-o à Jordânia, que ainda não o confirmou.

"Marai al-Ramthan, sua esposa e seus seis filhos foram mortos em um ataque aéreo jordaniano" na província de Sweida, perto da fronteira entre Jordânia e Síria, disse o Observatório, com sede no Reino Unido.

"Ramthan é considerado o traficante de drogas mais conhecido, particularmente de captagon, na região, e o contrabandista número um para a Jordânia", acrescentou o OSDH, que conta com uma extensa rede de fontes informantes na Síria.

O captagon, uma droga derivada de anfetaminas que é difundida no Oriente Médio há anos, tem como destino principal os países do Golfo, tornando a Jordânia uma rota de trânsito para seu comércio.

"Quando tomarmos qualquer medida para proteger nossa segurança nacional (...), vamos anunciá-la no momento certo", disse o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi.

Uma investigação da AFP publicada em novembro revelou que o captagon transformou a Síria em um "narcoEstado", gerando uma indústria ilegal de US$ 10 bilhões (R$ 49,6 bilhões, na cotação atual).

Um ativista de Sweida, que deseja permanecer anônimo, disse à AFP que espera ver um impacto nas operações de contrabando após o ataque. A ofensiva levou à fuga de vários contrabandistas da área.

"Ninguém poderia contrabandear nada pela fronteira sem que Ramthan soubesse", disse ele.

Em 1º de maio, vários ministros das Relações Exteriores árabes se reuniram em Amã. A Síria então concordou em aumentar a cooperação com os países afetados pelo narcotráfico em sua fronteira e em trabalhar com Jordânia e Iraque para identificar produtores e traficantes.

Nos primeiros dois meses de 2022, as forças jordanianas impediram a entrada de 16 milhões de comprimidos captagon da Síria.

A covid-19 chegou com força ao pessoal médico e de enfermagem e a funcionários que lutam contra a doença nos principais hospitais de São Paulo. Levantamento dos Hospitais Sírio Libanês, com 104 afastados, e Israelita Albert Einstein, com 348, já somam 452 profissionais da área da saúde afetados. Além disso, um levantamento do Sindicato dos Servidores de São Paulo, com dados do Diário Oficial da Cidade, aponta que de 1.º a 28 de março houve 1.080 afastamentos na rede pública por suspeita de contaminação.

Em nota, divulgada nesta segunda-feira (30) o Einstein informou que "348 dos 15 mil colaboradores (2%) foram diagnosticados com a doença, e 13 estão internados". De acordo com o hospital, "desses, 169 (1%) são da assistência (profissionais com formação em saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) e 47 deles já retornaram ao trabalho."

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Para a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo, Solange Caetano, a situação dos servidores e funcionários da saúde é muito grave também pela escassez de materiais de trabalho. "Falta macacão, gorros, máscaras, álcool em gel." Ela alertou que os trabalhadores dos hospitais e unidades de saúde estão reclamando da falta de equipamentos de proteção individual (EPI), o que prejudica as condições de trabalho em diversos hospitais, ambulatórios, Upas e Amas.

"Vamos pedir ao governo do Estado que compre mais desses equipamentos de proteção", afirmou ela. "O governo precisa intervir para a produção de máscaras e vestuário de proteção", afirmou.

De acordo com a enfermeira Ana Lúcia Firmino, que trabalha em uma unidade de atendimento especializado em Santana, o material para a enfermagem deve durar somente até o fim desta semana. "Hoje, segunda-feira, temos insumos. Mas o material deve durar somente até o fim desta semana", alertou. A enfermeira contou que a dificuldade ocorre tanto no setor público quanto nos hospitais privados. Já enfermeiros que trabalham no Hospital do Mandaqui relatam que pelo menos dois colegas estão hospitalizados, uma delas ha UTI, com covid-19.

No Sírio, a informação nesta segunda-feira era de que houve 104 afastamentos de funcionários contaminados pela doença. O hospital esclareceu que esse total envolve desde médicos a pessoal da enfermagem, limpeza e auxiliares administrativos. Desde 25 de fevereiro, data do registro do primeiro caso da covid-19, "348 dos 15 mil colaboradores (2%) foram diagnosticados com a doença, sendo que 13 estão internados". O levantamento do hospital aponta que "desses, 169 (1% do total de funcionários) são da assistência (profissionais com formação em saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem), e 47 deles já retornaram ao trabalho."

Mortes

Nesta segunda-feira, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) anunciou pesar pela morte do técnico de enfermagem José Antonio da Boa Morte, vítima da covid-19. "José Antonio era técnico de enfermagem nos serviços de ambulância e foi afastado do serviço assim que manifestou os sintomas." É a segunda comunicação de morte pela covid-19 feita pela entidade. A primeira foi no dia 29, falando da perda de Viviane Rocha Luiz, de 61 anos, assessora técnica do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

No inicio da noite de ontem, Lourdes Estevão, ex-conselheira municipal de saúde e integrante do Sindicato dos Servidores do Município de São Paulo, disse que a morte de Jose Antônio é mais um alerta para o que está ocorrendo entre os trabalhadores da saúde em São Paulo. Ela contou que um levantamento da entidade no Diário Oficial da capital mostra que já ocorreram pelo menos 1.080 afastamentos de servidores municipais na área da saúde por suspeita da covid-19. "Os trabalhadores estão apavorados. A cada dia aumenta o número de infectados, de manhã é um quadro, à tarde, outro", afirmou.

Com uma média salarial em torno de R$ 2,5 mil, pessoal de enfermarias e hospitais enfrenta ainda a escassez nos equipamentos, como aventais e máscaras", afirmou. Segundo ela, "já há uma explosão de casos suspeitos".

A dirigente disse ainda que os suspeitos de infecção também não estão sendo testados para o novo coronavírus. "Não há testes para eles. Estão angustiados", afirmou. "Tem de proteger essa gente porque eles poderão vir a ficar doentes e terão de ocupar leitos da covid-19, que poderiam estar prontos para o restante da população", argumentou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Big Brother Brasil 18 está no ar há apenas uma semana, porém, alguns participantes já têm seus palpites sobre quem será o provável vencedor da edição. O sírio Kaysar tem sido o principal nome citado pelos outros brothers quando o assunto é o prêmio de R$ 1,5 milhão. “Ele vai ganhar. Nós estamos brigando pelos R$ 150 mil”, afirmou Mahmoud, se referindo ao segundo lugar do programa.

Wagner, que conversava com o líder, concordou com a aposta. “O Kaysar já está com uma mão na taça”, disse o curitibano. “Ele tem uma pureza. Ele é carismático, não tem maldade”, pontuou. Viegas, também presente na discussão, apontou que o sírio é um forte candidato na disputa.

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Na última sexta-feira (26), quando os participantes ainda decidiam seus votos e tentavam arquitetar o paredão, Mara chegou a comentar o mesmo que seus colegas de confinamento. “Eu não quero dar R$ 1,5 milhão pro sírio, eu quero pra mim. Mas ele é um candidato forte”, afirmou.

A sister ainda tentou colocá-lo logo no paredão, antes que sua popularidade aumentasse. “Ele jamais vai pela casa, porque as pessoas gostam dele. Ele vai crescer, crescer, e ficar até a final. Então, eu acho melhor cortar o mal pela raiz. Sinto muito”, disse a professora. No entanto, o plano terminou não dando certo e foi ela quem terminou na berlinda.

Kaysar é sírio, natural de Aleppo, e veio para o Brasil, mas especificamente para o Paraná, fugindo da Guerra da Síria. Em Curitiba, ele trabalha como garçom e também ganha dinheiro se vestindo de personagens infantis em festas de crianças. Em sua apresentação, garantiu que seu sonho é reencontrar os pais e a irmã, que ficaram na sua terra natal e que, caso ganhe o BBB, usará o prêmio para reencontrar sua família. 

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou, nesta sexta-feira (25), que mais de 34 soldados das forças governamentais da Síria e de milícias aliadas foram mortos pelas últimas 24 horas pelas mãos do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na província de Al Raqqa, no nordeste da Síria. 

De acordo com as informações, um deles foi decapitado pelos jihadistas, enquanto 12 combatentes do EI morreram em enfrentamentos rivais, nos quais também foram registrados feridos em ambos os lados, mas o número ainda é desconhecido.

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O grupo terrorista publicou fotografias das vítimas, nas quais é possível ver vários soldados mortos em uma área desértica. Os radicais também mostraram a suposta decapitação de um dos soldados do governo sírio, além de imagens do ataque com veículos blindados que lançaram contra as forças sírias.

Segundo o OSDH, este é o maior contra-ataque contra as tropas sírias em Al Raqqa, onde estavam avançando e tinham conquistado várias localidades no sudeste da província, em tentativa de se aproximar no limite com a vizinha Deir ez Zor, que é controlada pela Organização para a Libertação do Levante, o antigo braço sírio da Al Qaeda.

Nesse ataque, o EI recuperou terreno na região entre as localidades de Ganim al Ali e Al Sabja, situadas perto do rio Eufrantes.

Um sírio que mora no Rio foi hostilizado enquanto trabalhava vendendo esfihas e outros salgados árabes na rua, em uma esquina do bairro de Copacabana, na zona sul do Rio, na última sexta-feira, 28. Muito exaltado, um brasileiro armado com dois pedaços de pau reclamou aos gritos: "Saia do meu país! Eu sou brasileiro e estou vendo meu País ser invadido por esses homens-bomba que mataram, esquartejaram crianças, adolescentes. São miseráveis".

Outros homens apoiaram o brasileiro. Pessoas que passavam pelo local filmaram o episódio, que repercutiu nas redes sociais.

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Aparentemente, o brasileiro reclamou do sírio por conta da concorrência na venda de alimentos na esquina das Rua Santa Clara com a Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Um grupo chegou a jogar no chão os pertences do imigrante. "Essa terra aqui é nossa. Não vai tomar nosso lugar não", afirmou ainda o brasileiro mais exaltado, que em nenhum momento se identificou.

Um tribunal da Áustria condenou à prisão perpétua um solicitante sírio de asilo por crimes de guerra cometidos em seu país de origem, onde ficou comprovado que ele matou pelo menos 20 soldados do governo feridos e desarmados na região de Homs, informou nesta quinta-feira (11) a rádio pública ORF.

De acordo com a decisão emitida ontem, o Tribunal Regional de Innsbruck explica a sentença na transcrição de um interrogatório de agentes antiterroristas austríacos, para quem o homem de 27 anos confessou os crimes. O acusado se retratou na primeira audiência realizada em fevereiro, e disse que houve um erro na tradução e que jamais matou alguém. Mas o júri o condenou em primeira instância por cinco votos a três, e aceitou o testemunho inicial como solicitado pela promotoria, que considerou as provas como esmagadoras.

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"Ele relatou que matou a tiros soldados feridos. Inclusive, voltei a perguntar e ele confirmou", afirmou o tradutor do acusado. O réu vivia na Síria em um campo de refugiados palestinos e fazia parte de milícias islamitas vinculadas ao Exército Livre da Síria, diz a agência de notícias austríaca APA.

Além disso, ele assegurou ao tribunal que o governo sírio matou seu irmão por ter participado dos primeiros protestos contra o presidente Bashar al-Assad, em 2011. "O regime matou meu irmão. Tinha uma arma para me defender e a minha família", afirmou o sírio.

Cansado de ser insultado e perseguido por causa de uma selfie com Angela Merkel, um refugiado sírio de 19 anos colocou o Facebook na Justiça alemã, para obrigar a plataforma a censurar as fotomontagens que o mostram como um "terrorista".

O julgamento do caso começa nesta segunda-feira, em Wurtzburgo, centro da Alemanha, onde a rede social já é pressionada pelo governo para que atue contra conteúdos racistas e é investigada em outro processo de "incitação ao ódio". A foto de Anas Modamani com a chanceler, tirada em setembro de 2015 em um centro de refugiados em Berlim, deu a volta ao mundo.

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Essas montagens, promovidas por grupos hostis ao Islã e aos refugiados, visam acusar Merkel de colocar a Alemanha em perigo com sua política migratória. O jovem começou a ser associado aos ataques de Bruxelas, em março de 2016, ao ataque com um caminhão em Berlim, em dezembro passado, ou à tentativa de assassinato de um sem-teto em Berlim, na noite de Natal.

O Facebook assegura que "suprimiu rapidamente o acesso ao conteúdo denunciado e que não vê necessidade de uma ação na justiça", segundo um porta-voz.

Um homem sírio que recebeu asilo na Alemanha e é suspeito de preparar um atentado a bomba foi preso hoje após dois dias de buscas, informou a polícia local.

Jaber Albakr, de 22 anos, foi preso na cidade de Leipzig. Segundo o porta-voz da polícia alemã, Tom Bernhardt, os policiais foram informados de que colegas sírios de Albakr o estavam escondendo em um apartamento.

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Leipzig fica a cerca de 80 quilômetros da cidade de Chemnitz, de onde ele teria fugido após terem supostamente descoberto explosivos em sua casa. Investigadores disseram ter descoberto quantidade suficiente de explosivos para causar dano significativo.

Bernhardt diz que a polícia não está fornecendo mais detalhes "porque não queremos causar qualquer perigo às pessoas que nos deram informações.

A mídia alemã disse que Albakr pode ter relações com o Estado Islâmico, mas a polícia não comentou esta possibilidade. Durante as buscas, a polícia aumentou a segurança em locais como estações de trens e aeroportos. Fonte: Associated Press

Um sírio de 27 anos tentou entrar em um festival de música ao ar livre no sul da Alemanha e, em seguida, detonou explosivos que trazia junto ao corpo, ferindo 12 pessoas, no que parece ter sido o primeiro caso de ataque suicida no país em vários anos.

A explosão aconteceu na noite de domingo (24) em Ansbach, uma pequena cidade do Estado da Baviera, onde ocorria o festival que havia atraído cerca de 2 mil pessoas.

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Pouco após as 22h (horário local), o homem tentou entrar no festival, mas não conseguiu, segundo relato do ministro do Interior da Baviera, Joachim Herrmann. Investigadores acreditam que foi neste momento que o homem detonou a bomba, matando a si mesmo e causando ferimentos em 12 pessoas, três delas com gravidade. Segundo autoridades alemãs, no entanto, nenhum dos feridos corre risco de morte.

Herrmann afirmou que a polícia apura a possibilidade de a explosão ter sido motivada por extremismo islâmico.

De acordo com Herrmann, o sírio havia chegado à Alemanha há dois anos e pedido asilo. Embora o pedido tenha sido rejeitado no ano passado, ele não foi deportado por causa da guerra civil na Síria. O sírio já era conhecido da polícia, uma vez que havia sido tratado em um hospital em duas ocasiões após tentar cometer suicídio.

O caso em Ansbach foi o quarto ato de violência de grande repercussão registrado na Alemanha ao longo de uma semana e o terceiro envolvendo um imigrante em busca de asilo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Papa Francisco assinou neste sábado um decreto que autoriza a beatificação do monsenhor Melki, bispo da Igreja Católica síria assassinado por sua confissão em 1915, na Turquia, anunciou o Vaticano.

O Pontífice autorizou que a Congregação para a Causa dos Santos reconheça o "martírio do servo de Deus Flavien Michel Melki", primeira etapa para uma beatificação rápida, afirmou o Vaticano.

O bispo, nascido no ano de 1858, em Kaalat Mara (na atual Turquia), e membro da Fraternidade de Santo Efrém, morreu "por ódio à confissão, em Cizre (Turquia), em 29 de agosto de 1915", assinalou.

Segundo o portal de informações religiosas ACI, após ele ter sido nomeado cura pela Igreja Católica síria, a paróquia de Melki foi saqueada e incendiada nos massacres de 1895. Após isso, ele foi nomeado bispo de Mardin e Gazarta (atual Cizre).

Quando começaram os massacres de autoridades otomanas contra as minorias armênias, assírias e gregas, o bispo se negou a fugir. Foi detido em 28 de agosto, com o bispo caldeu Jacques Abraham, e ambos foram obrigados a se converter ao islamismo, o que se negaram a fazer.

O monsenhor Abraham foi assassinado com um tiro, e o monsenhor Melki foi agredido até perder os sentidos, antes de ser decapitado, segundo a mesma fonte.

A Turquia nega que o Império Otomano tenha organizado um massacre sistemático de sua população armênia, e rejeita o termo genocídio, usado na Armênia, por historiadores, e por 20 países.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez exames no Hospital Sírio-Libanês neste sábado (23). Foi realizada, conforme boletim médico divulgado à imprensa, apenas uma avaliação clínica de rotina.

Lula passou por exames físicos, ressonância nuclear magnética, PET-CT (diagnóstico por imagem) e nasofibrolaringoscopia (exame endoscópico que permite a visualização da cavidade nasal, faringe e laringe). Todos apresentaram resultados normais, de acordo com boletim assinado pelos médicos Antonio Carlos Onofre de Lira, superintendente técnico hospitalar, e Paulo Cesar Ayroza Galvão, diretor clínico.

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As equipes médicas que acompanharam o ex-presidente foram coordenadas por Roberto Kalil Filho e Artur Katz. Lula passa por exames de rotina desde que teve câncer de laringe, em 2011. A última vez em que ele esteve no hospital para realizar esse controle foi em novembro do ano passado. Em média, Lula passa por exames de rotina a cada seis meses.

Uma ONG com sede em Nova York acusou as tropas do regime sírio de crimes contra a humanidade por terem assassinado 610 médicos e trabalhadores da saúde desde o início do conflito, em 2011, segundo um relatório apresentado na ONU nesta quarta-feira.

As forças de Bashar al-Assad atacam sistematicamente os hospitais, as clínicas e as equipes médicas há quatro anos, segundo o documento da ONG Physicians for Human Rights.

A organização indicou que 139 dos 610 trabalhadores médicos assassinados foram torturados ou executados.

No total, o documento informou sobre 233 ataques contra 183 hospitais e clínicas, alguns deles com barris explosivos.

"O governo sírio recorreu a todo tipo de técnicas: prisões nas salas de urgência, bombardeio de hospitais, tortura e inclusive assassinato de médicos que tentam atender os feridos ou doentes", denunciou Erin Gallagher, diretor de investigação da ONG.

Segundo o organismo, o governo de Damasco é responsável por 88% dos ataques contra hospitais sírios nos últimos quatro anos e por 97% das mortes de equipes médicas.

Estes ataques são considerados uma violação ao direito humano internacional, mas "quando são generalizados e sistemáticos, como ocorre na Síria, constituem um crime contra a humanidade", indica o documento.

Os números apresentados pela ONG no documento intitulado "Os médicos na mira: quatro anos de ataques contra as equipes médicas na Síria", usa fontes em terra.

"Os líderes do mundo não devem permitir que estes ataques se banalizem no conflito", acrescentou a diretora-geral da ONG, Donna McKay.

O ano de 2013 foi o mais letal para os trabalhadores da saúde, com 171 assassinatos.

O site do Financial Times (FT) foi atacado nesta sexta-feira (27) por um grupo de hackers que se apresenta como "Exército Eletrônico Sírio", favorável ao regime de Damasco. "Vários blogs do FT e contas de redes sociais foram atingidos por hackers. Estamos nos esforçando para resolver o problema o mais rápido possível", indicou em um comunicado o jornal econômico.

No início desta tarde, a mensagem "O Exército Eletrônico Sírio esteve aqui" aparecia na tela quando alguém acessava um dos blogs do site do jornal. Às 12h40 GMT (09h40 de Brasília), uma mensagem aparentemente postada por um hacker em uma das contas do jornal no Twitter, FT Technology News, acusava a Frente Al-Nusra, uma organização islamita ligada à Al-Qaeda na Síria, de ter "executado cidadãos inocentes".

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Esta mensagem reenviava o internauta para um vídeo no YouTube onde é possível ver homens amarrados sendo executados com tiros na cabeça por homens encapuzados, gritando "Allahu Akbar" ("Deus é grande"), em uma região não identificada. Esta conta foi fechada pouco tempo depois.

Hackers que afirmam ser membros do "Exército Eletrônico Sírio" atacaram no início de maio o site satírico americano "The Onion" e, no final de abril, a conta no Twitter da agência de notícias Associated Press espalhando a mensagem: "Duas explosões na Casa Branca, Obama ferido". Em 26 de fevereiro, hackearam a conta no Twitter do serviço de foto da AFP, difundindo fotos e menções ao conflito sírio. Em março, foi a vez de três contas da BBC no Twitter, incluindo a de meteorologia.

O grupo também reivindicou os ataques contra os sites da Sky News Arabia e da Al-Jazeera, e outros sites de vários governos da região. O SEA indica em seu site que defende "o povo árabe sírio" contra as "campanhas dos meios de comunicação árabes e ocidentais."

A TV estatal da Síria afirma que o cunhado do presidente Bashar Assad está entre os mortos em um atentado suicida contra a sede da Segurança Nacional do país, nesta quarta-feira, em Damasco. Também foi morto na explosão o ministro da Defesa, Dawoud Rajha. A polícia isolou a área e jornalistas foram proibidos de aproximar-se do local.

O general Assef Shawkat era o vice-ministro da Defesa da Síria. Ele estava entre as figuras mais temidas do círculo próximo a Assad. Ele é casado com a irmão mais velha do presidente, Bushra. A bomba atingiu o prédio da Segurança Nacional durante uma reunião dos ministros de gabinete e autoridades de segurança, afirma a TV estatal.

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O ministro da Defesa, Dawoud Rajha, de 65 anos, ex-general do Exército, era o mais graduado oficial cristão do governo sírio. Assad o indicou para o posto no ano passado. A emissora disse que alguns oficiais ficaram seriamente feridos, e mais tarde reportou a morte do ministro.

A capital é palco de quatro dias seguidos de confrontos entre forças do governo e rebeldes, que tentam derrubar o regime através da força. Os combates são um desafio sem precedentes ao domínio do governo. Baseado em Damasco, o ativista Omar al-Dimashki afirmou que a Guarda Republicana cerca a área próxima ao hospital Al-Shami, para onde os feridos foram levados

Em meio ao aumento da violência na Síria, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deve votar ainda nesta quarta-feira uma nova resolução que visa pressionar o regime sírio a cooperar com um plano de paz.

A Rússia, no entanto, permanece em desacordo com os Estados Unidos e seus aliados europeus. Moscou é veementemente contra qualquer menção ao Capítulo 7 da Carta da ONU, que poderia eventualmente permitir o uso de força para encerrar o conflito.

Além da repressão do governo, rebeldes estão lançando ataques cada vez mais mortais contra alvos do regime, e vários ataques suicidas ocorridos neste ano sugerem que a Al-Qaeda ou outros grupos extremistas juntaram-se à luta. Ativistas estimam que mais de 17 mil pessoas foram mortas desde que a revolta começou, em março de 2011. As informações são da Associated Press.

O presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB-AP), permanece internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde deu entrada no final da tarde de ontem (14). Segundo comunicado divulgado há pouco pelo hospital, seu estado de saúde é estável. "Após passar por um cateterismo e uma angioplastia com a colocação de stent, permanecerá na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Cardiológica até amanhã", diz o texto. A equipe médica que assiste o senador é coordenada pelo prof. Dr. Roberto Kalil Filho.

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